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Aislan Teles
Alexsandra Cristina
Elton Barroso
Gabriel Fernandes
Mônica Miranda
PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES
Salvador- Ba
2018
Aislan Teles
Alexsandra Cristina
Elton Barroso
Gabriel Fernandes
Mônica Miranda
PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES
Objetivos específicos:
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onde:
Vs: tensão no enrolamento secundário;
Vp: tensão no enrolamento primário;
Ns: número de espiras do secundário;
Np: número de espiras do primário.
O resultado da relação Vs/Vp é denominado relação de transformação, ou seja:
𝑽𝒔
= 𝑹𝒆𝒍𝒂çã𝒐 𝒅𝒆 𝑻𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂çã𝒐
𝑽𝒑
transformador elevador;
transformador abaixador;
transformador isolador.
𝑷𝒑 = 𝑷𝒔
𝑽𝒑 × 𝒊𝒑 = 𝑽𝒔 × 𝒊𝒔
Onde:
Vp: tensão no enrolamento primário;
ip: corrente no enrolamento primário;
Vs: tensão no enrolamento secundário;
is: corrente no enrolamento secundário.
Onde:
Pe: Potência de entrada;
Ps1: Potência no enrolamento secundário 1;
Ps2: Potência no enrolamento secundário 2;
Psn: Potência de enrolamentos secundários.
Classificação dos Transformadores
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Transformador trifásico: Um transformador trifásico é como três transformadores
monofásicos juntos, o princípio de funcionamento é exatamente o mesmo, ele pode ser
abaixador ou elevador de tensão, possui seis bobinas ao todo, três no enrolamento primário
e mais três no enrolamento secundário.
Enquanto a carga secundária for equilibrada e simétrica, o funcionamento do
transformador pode ser estudado observando-se apenas uma fase, qualquer que seja o
esquema das conexões das fases primárias e secundárias. No entanto essa simplificação
de estudo não é possível quando o transformador trifásico deve alimentar uma carga
fortemente desequilibrada, nesse caso, o funcionamento do transformador dependerá do
tipo de agrupamento das fases primárias e secundárias, que podem ser:
O uso desse tipo de transformador é concentrado nas redes de distribuição, ele está
presente na usina geradora de energia, como elevador de tensão, na subestação como
abaixador de tensão e também nos postes de distribuição novamente como abaixador de
tensão.
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Circulação por canos externos ao tanque: neste caso a estrutura do tanque
possui canos externos por onde o óleo fica circulando, pelo fato desses canos
estarem em contato com o ar atmosférico, o resfriamento do óleo ocorre de forma
mais eficiente. Também, pode existir neste caso um resfriamento forçado, através
de ar frio que é impelido por ventiladores.
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Resfriamento por serpentina: Neste caso, existe uma serpentina que circula
dentro do tanque, por essa serpentina passa água fria, a qual retira calor de dentro
do tanque. Existe outro caso, onde a serpentina fica fora do tanque, neste caso, o
óleo passa por dentro da serpentina e é resfriado fora do tanque.
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Perdas no transformador
Como no mundo não existe nenhuma máquina ideal, com os transformadores não é
diferente, mesmo sendo uma grande solução para os problemas de perda durante a
transmissão de energia, ele acaba gerando problemas de perdas durante o processo de
transformação. Atualmente um transformador tem uma eficiência que gira em torno de 80%
a 98%, dependendo do tipo de perdas que ele sofre, tais perdas podem ser:
Perdas no ferro (núcleo ferromagnético onde estão as bobinas): são produzidas pelas
correntes parasitas e pela histerese magnética.
Perdas por correntes parasitas (correntes de Foucault): em uma massa metálica
sujeita a variação de fluxo, gera-se uma forca eletromotriz, que produz dentro da
massa metálica correntes muito intensas chamadas correntes parasitas, essas
correntes produzem uma força magneto-motriz que se opõe ao fluxo. A fim de reduzir
esse tipo de perda é utilizado para construir o núcleo, pequenas lâminas de ferro
isoladas entre si.
Perdas por histerese magnética: qualquer núcleo magnético sujeito a magnetizar-se
percorre um ciclo de histerese todas as vezes que o campo magnetizante varia,
sendo a potência perdida, proporcional à superfície do ciclo.
𝑷𝒔
𝑬𝒇 = ( ) × 𝟏𝟎𝟎
𝑷𝒆
Onde:
Ef: eficiência do transformador;
Ps: Potência de saída do transformador;
Pe: Potência de entrada do transformador;
Proteção de Transformadores
Proteção diferencial;
Proteção de sobrecorrente;
Proteção de gás;
Proteção térmica;
Válvula de alivio de pressão.
Estas funções de proteção dos relés são representadas por números, que são definidos
pela nomenclatura da ANSI (American National Standards Institute). Na tabela 1, estão
inseridos os números das principais funções de proteção utilizadas em transformadores.
Proteção contra sobrecorrente
A proteção de transformadores de força é composta pelas proteções intrínsecas, de
funções contra sobrecorrentes de fase e de neutro, temporizadas e instantâneas (51, 50,
51N e 50N) no lado da fonte, e de neutro (51N ou 51G) no lado da carga.
Como então podemos realizar a proteção contra incêndio em transformadores? Uma das
maneiras de se combater o incêndio nos transformadores é resfriando o equipamento com
água nebulizada, que pode ser através de sistema de spray ou por linhas manuais, através
de hidrantes. Para que o resfriamento possa ser realizado é necessário que a subestação
seja desenergizada ou, no mínimo, o equipamento que esteja pegando fogo antes do início
do combate manual, devido ao perigo de eletrocussão do brigadista. Segundo a IEEE-979,
a tabela 1 mostra o perigo de o brigadista ficar muito próximo do equipamento energizado
durante a extinção do incêndio.
No Brasil este sistema é normalizado pela NBR 8674 que trata da execução de sistemas
fixos automáticos contra incêndio com água nebulizada para transformadores e reatores de
potência. O sistema de spray controla o fogo e o impacto é minimizado, podendo realizar o
reparo do transformador após seu combate. Os transformadores que não possuem este
sistema de proteção não podem ser reparados, tendo perda total dos equipamentos. Por
outro lado, a natureza violenta de um incêndio pode tornar o sistema de spray inútil.
Segundo Bandeira, embora isto possa ocorrer, em alguns casos o sistema automático
consegue operar mesmo após a explosão, controlando do incêndio, limitando os danos e
minimizando o tempo de parada da subestação.
As normas NBR 13231 e 13859, que tratam especificamente de proteção contra incêndio
em subestações elétricas, não deixam claro quando se deve instalar sistema fixo de
nebulização. Segundo o Data Sheet 5-4 – Transformers, da FM Global, somente é
obrigatório a instalação deste sistema quando não for possível atender as distâncias
mínimas entre transformadores e reatores a edificações.
Como pode ser observado, não há exigência sobre a instalação de sistema automático de
nebulização, exceto para o estado de São Paulo. Deve-se levar em conta também os
requisitos da Seguradora para definir o custo x benefício de investir no sistema de proteção
contra incêndio.
A prevenção contra incêndio deve ser encarada como um processo ininterrupto e, por isso,
necessita ser mantida em permanente modernização, tanto de equipamentos como
métodos por todos que fazem parte do processo preventivo. Este artigo não tem a
pretensão de esgotar o tema, mas busca fomentar a discussão nas diversas partes
interessadas no assunto.
Conclusão
Visando os aspectos aqui observados podemos concluir que os transformadores são
maquinas que resultam do incrível fenômeno que revolucionou o mundo, a indução
eletromagnética. Com uma construção relativamente bem simples, são constituídos apenas
de fio condutores e ferromagnético. Entretanto, são de suma importância para a população,
pois para que possamos ter o conforto da energia elétrica em casa, até porque sem eles
seria impossível o transporte de energia elétrica por longas distancias. Também são
utilizados para o funcionamento de eletrônicos, estando presente entre os mais simples até
os mais sofisticados aparelhos existentes. E assim como toda maquina, eles possuem
perdas, e tais perdas são irreversíveis na atualidade. Este trabalho dá ênfase na
importância da aplicação de um sistema de proteção de transformadores em subestações
distribuidoras de energia, casas e etc. O sistema de proteção, quando de acordo com as
normas a ele aplicadas e ainda, às necessidades do equipamento, bem como de todo o
sistema elétrico, consegue resguardar o transformador de qualquer anormalidade, evitando
uma eventual avaria ou até mesmo a perda total do equipamento em caso de explosão.
Bibliografia