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Interpretação Bíblica

Linha do tempo da Interpretação

A interpretação da Escritura já aparece como tarefa em relação aos escritos do Antigo


Testamento desde muito cedo. Sabemos pelos Evangelhos da existência dos 'escribas', de sua
importância e influência. Eles eram os que detinham o conhecimento necessário para fazer a
interpretação oficial do Texto Sagrado.
Temos ciência das várias escolas e correntes da exegese bíblica no antigo judaísmo. As duas
principais no período do Novo Testamento são:

A Escola de Alexandria
A Escola de Alexandria, tem influência direta da filosofia grega, principalmente de dois filósofos
muito importantes. Heráclito e Platão. Filo de Alexandria, principal representante desta escola,
também foi influenciado pelos filósofos Gregos na questão de que a verdade se encontra
alegoricamente oculta além da letra e da realidade visível. Esta era uma escola profundamente
alegórica.

A Escola de Antioquia
Foi fundada por Luciano de Samosata ( 240-312 DC ), um teólogo cristão . Essa escola
possui abordagem literal e histórica dos contextos das sagradas escrituras. Buscavam
principalmente descobrir a intenção do autor, como meio para determinar o sentido de uma
passagem bíblica.

A Interpretação Medieval

Nos primeiros séculos medievais dava-se atenção predominante à gramaticalidade do texto.


Gradualmente, porém, com o aprofundamento da dualidade entre a letra e o espírito, segue-se
a pluralidade dos sentido – Literal, alegórico, tropológico, anagógico.

Sentido Histórico ou literal: Baseado sobre, ou concernente a eventos históricos, fatos reais
com significado literal.

Sentido Espiritual: Também chamado ‘Tipológico’ ou ‘Místico’. O escritor sagrado não teve
nenhuma influência ao introduzir o sentido ‘Espiritual’. Foi colocado ali por DEUS e o escritor
humano não estava consciente dela.

Sentido Alegórico: Também chamado sentido ‘Típico’. Coisas da antiga lei significando coisas
da nova lei. Tipos no Antigo Testamento os quais pressagiam a Igreja sobre a terra. A cruzada
do Mar Vermelho é um símbolo da vitória de Cristo, e um tipo de libertação do pecado da
humanidade pelo Batismo - 1Cor 10,1-2, Ex 13,21,14,19-22. O Cordeiro Pascal - Ex 12,21 e 46,
a Serpente de Bronze - Num 21,8 e Jo 3,14, e a Pedra Angular - Salmo 118,22, são Alegóricos.
Sentido Moral: também chamado sentido ‘Tropológico’. Sucessos na Escritura que nos
convida a agir justamente. Coisas que deveríamos fazer. Como atuar. Sab 16,28, 1Cor 10,11,
Heb 3-4,11

Sentido Anagógico: Interpretações Místicas, todas as visões do céu. Revelações de coisas


desconhecidas do mundo espiritual.Nosso destino. Gal 4,26, Reis 21,1 a 22,

A Interpretação Moderna

Método Histórico-gramatical

No meio conservador protestante (sobretudo o de tradição reformada) geralmente se adota


como método de interpretação bíblica o chamado “método histórico-gramatical”. Nas palavras
de Millard Erickson: “interpretação da Bíblia que enfatiza que uma passagem deve ser
explicada à luz de sua sintaxe, de seu contexto e de seu panorama histórico”.

Método Histórico-crítico

Com o desenvolvimento da crítica bíblica nos séculos XVIII e XIX, surgiu um novo método de
interpretação chamado “método histórico-crítico”. Ele vai além do método histórico-gramatical,
analisando o texto não apenas à luz da sintaxe, contexto e panorama histórico, mas também a
gênese e evolução histórica do texto, daí a designação “método diacrônico”. Dentre os diversos
instrumentos empregados na exegese histórico-crítica estão a crítica das fontes (identifica as
fontes que influenciaram a redação final), das formas (estuda gênese de pequenas unidades
narrativas) e da redação (teologia do redator final).

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