Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Dispõe sobre o Código de Edificações do Distrito Regulamenta a Lei N.º 2.105 de 08 de outubro
Federal. de 1998 que dispõe sobre o Código de Edificações
do Distrito Federal
A Câmara Legislativa do Distrito Federal
DECRETA: O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no
uso das atribuições que lhe confere o artigo 100
incisos VII e XXVI da Lei Orgânica do Distrito
Federal, DECRETA:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I CAPÍTULO I
DO OBJETO DO CÓDIGO DA FINALIDADE
Art. 1º O Código de Edificações do Distrito Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei n.º 2.105
Federal disciplina toda e qualquer obra de de 08 de outubro de 1998, que dispõe sobre o Código
construção, modificação ou demolição de edificações de Edificações do Distrito Federal.
na área do Distrito Federal, bem como o Parágrafo único. A aplicação dos dispositivos
licenciamento das obras de engenharia e arquitetura. estabelecidos neste Código, no que diz respeito às
Art. 2º O Código de Edificações do Distrito edificações localizadas na área tombada, está
Federal objetiva estabelecer padrões de qualidade condicionada ao estabelecido no Decreto nº 10.829,
dos espaços edificados que satisfaçam as condições de 14 de outubro de 1987 e na Portaria nº 314, de 08
mínimas de segurança, conforto, higiene, saúde e de outubro de 1992, do Instituto Brasileiro do
acessibilidade aos usuários e demais cidadãos, por Patrimônio Cultural – IBPC, atual Instituto do
meio da determinação de procedimentos Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.
administrativos e parâmetros técnicos que serão (Inserido – Decreto nº 25.856/2005)
observados pela administração pública e pelos
demais interessados e envolvidos no projeto, na
execução de obras e na utilização das edificações.
(Alterado – Lei nº 3.919/2006)
Parágrafo único. Os padrões de qualidade de
que trata este artigo serão majorados em benefício
do consumidor e do usuário das edificações, sempre
que possível.
CAPÍTULO II CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO DA CONCEITUAÇÃO
Art. 3º Para os fins desta Lei, ficam estabelecidos Art. 2º Para efeito deste Decreto ficam
os seguintes conceitos: estabelecidos os seguintes conceitos:
I – abrigo de veículos – cobertura destinada a I – afastamentos mínimos obrigatórios – faixas
proteção de veículos, sem vedação lateral em pelo definidas na legislação de uso e ocupação do solo,
menos cinqüenta por cento de seu perímetro; situadas entre os limites do lote e a área passível de
II – acessibilidade – conjunto de alternativas de ocupação pela edificação;
acesso que possibilitem a utilização, com segurança II – alinhamento do lote ou projeção – limite entre
e autonomia, das edificações; dos espaços, o lote ou projeção e o logradouro público ou lotes
equipamentos e mobiliários urbanos; dos transportes; vizinhos;
e dos sistemas e meios de comunicação por pessoas III – área de acomodação de público – local em
portadoras de deficiência ou com mobilidade edificação de uso coletivo para permanência de
reduzida; (Alterado – Lei nº 3.919/2006) espectadores, com ou sem assentos;
III – advertência – comunicação de IV – área de acumulação – área ou faixa de
irregularidades verificadas em obra ou edificação, em transição destinada a ordenar eventual fila de entrada
que se estabelece prazo para a devida correção; de veículos situada entre a via pública e o local de
IV – aeração verticalmente cruzada – ventilação estacionamento ou garagem do lote;
decorrente de aberturas opostas, situadas nas bases IV-A – área de consumação – local em
superior e inferior de prisma; estabelecimento de uso comercial onde ficam
Atualizado até abril/2015 1
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
V – altura máxima da edificação – medida em dispostas mesas para consumo de alimentos e
metros entre o ponto definido como cota de soleira e bebidas por clientes, entendendo-se como este local
o ponto mais alto da edificação; toda e qualquer área destinada a clientes; (Inserido –
VI – ambiente – espaço arquitetônico relacionado Decreto nº 25.856/2005)
a uma ou mais funções; V – áreas comuns – áreas de co-propriedade dos
VII – anotação de responsabilidade técnica – condôminos de um imóvel;
ART – fichário registrado em Conselho Regional de VI – área “non aedificandi” – faixa de terra com
Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA, que restrições para construir, edificar ou ocupar,
contém a descrição sucinta das atividades vinculando-se seu uso a uma servidão;
profissionais de engenharia, arquitetura e agronomia VII – área total de construção – somatório das
referentes a obras, projetos ou serviços; áreas de construção de todos os pavimentos da
VIII – apartamento conjugado – unidade edificação, inclusive das áreas desconsideradas para
domiciliar, em habitação coletiva ou habitação o cálculo da taxa máxima de construção ou do
coletiva econômica, constituída de compartimento coeficiente de aproveitamento;
para higiene pessoal e de locais para estar, VIII – balanço – avanço ou prolongamento de um
descanso, preparação de alimentos e serviços de elemento da construção além da sua base de
lavagem, em ambiente único ou parcialmente sustentação, sem qualquer apoio vertical;
compartimentado; IX – banheiro – compartimento destinado à
IX – apreensão – apropriação, pelo poder higiene pessoal, provido de, no mínimo, vaso
público, de materiais e equipamentos provenientes de sanitário, chuveiro e lavatório;
obra ou serviço irregular ou que constitua prova X – beiral – prolongamento da cobertura em
material de irregularidade; balanço que sobressai dos limites externos da
X – aprovação de projeto – ato administrativo edificação, exclusivamente para proteção de
que atesta o atendimento ao estabelecido nesta Lei, fachadas;
na sua regulamentação e na legislação de uso e XI – boxe – cada um de uma série de espaços,
ocupação do solo, após exame completo do projeto separados entre si por divisões, em banheiros,
arquitetônico, para posterior licenciamento e mercados, garagens, feiras, dentre outros; (Alterado
obtenção de certificados de conclusão; – Decreto nº 25.856/2005)
XI – área de consumação – local em XII – caixa d’água – reservatório de água da
estabelecimento de uso comercial onde ficam edificação, denominada enterrada ou inferior, quando
dispostas mesas para consumo de alimentos e situada em nível inferior ao pavimento térreo e
bebidas por clientes; elevada ou superior, quando situada sobre a
XII – área pública – área destinada a sistemas de edificação;
circulação de veículos e pedestres, a espaços livres XIII – calçada – parte da via, normalmente
de uso público e a implantação de equipamentos segregada e em nível diferente, não destinada à
urbanos e comunitários; circulação de veículos, reservada ao trânsito de
XIII – autenticação – ato administrativo que pedestres e, quando possível, à implantação de
reconhece como verdadeiras e idênticas as cópias de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros
projeto arquitetônico anteriormente aprovado ou fins; (Alterado – Decreto nº 33.740/2012, republicado)
visado, mediante exame comparativo com a cópia XIV – castelo d’água – construção elevada,
arquivada; isolada da edificação, destinada a reservatório de
XIV – auto de infração – ato administrativo que água;
dá ciência ao infrator da disposição legal infringida e XV – cela para religiosos – compartimento para
da penalidade aplicada, no qual constam os dormir ou repousar, destinado aos membros de uma
elementos para tipificação dos fatos; instituição religiosa;
XV – barreiras arquitetônicas – elementos XVI – centro comercial – agrupamento de lojas
arquitetônicos que prejudicam ou impossibilitam o situadas num mesmo conjunto arquitetônico, voltadas
livre trânsito de pessoas portadoras de deficiência ou para circulação de uso comum, que contenha
com mobilidade reduzida; (Altera expressão “pessoas também instalações de natureza cultural e de lazer e
com dificuldade de locomoção” para “pessoas serviços de utilidade pública, dentre outros; o mesmo
portadoras de deficiência ou com mobilidade que “shopping center”;
reduzida” – Lei nº 3.919/2006)
XVII – certidão de alinhamento e de cota de
XVI – brise – elemento construtivo, móvel ou fixo, soleira – documento fornecido pela Administração
instalado em fachadas para proteção solar; Regional que atesta a verificação de alinhamento ou
XVII – canteiro de obras – área destinada a de cota de soleira;
instalações temporárias e a serviços necessários à XVIII – circulação – elemento que estabelece a
execução e ao desenvolvimento de obras; interligação de compartimentos da edificação, assim
XVIII – certificados de conclusão – os classificada:
documentos oficiais abaixo relacionados que atestam a) circulação horizontal – estabelece interligação
a conclusão de obras: num mesmo pavimento, entrecortada ou não por
Atualizado até abril/2015 2
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
a) carta de habite-se – documento expedido outras circulações, como corredores e galerias;
nos casos de obra inicial e obra de modificação com b) circulação vertical – estabelece interligação
acréscimo ou decréscimo de área, executadas de entre dois ou mais pavimentos, como escadas,
acordo com os projetos aprovados ou visados, que rampas e elevadores;
pode ser parcial ou em separado; XIX – circulação de uso comum ou principal –
b) atestado de conclusão – documento circulação horizontal ou vertical utilizada pelo
expedido nos demais casos não abrangidos pela conjunto dos usuários da edificação;
carta de habite-se, mas cuja obra tenha sido objeto XX – circulação de uso restrito ou secundária –
de licenciamento; circulação horizontal ou vertical utilizada por grupo
XIX – coeficiente de aproveitamento – índice restrito de usuários da edificação ou que serve de
previsto na legislação de uso e ocupação do solo que acesso secundário;
determina a área máxima de construção de uma XX-A – cobertura – caracterizada como: (Inserido
edificação; – Decreto nº 25.856/2005)
XX – compensação de área – permuta entre a) cobrimento da edificação, geralmente
avanços e reentrâncias no perímetro externo de constituído por telhado com ou sem laje ou por laje
edificações, acima do pavimento térreo, mantida a impermeabilizada, podendo conter instalações de
equivalência de área do pavimento; caixa d’água e de casa de máquinas; (Inserido –
XXI – comunicado de exigência – comunicação Decreto nº 25.856/2005)
ao interessado, na qual estão relacionadas as falhas b) ocupação parcial sobre a laje de cobertura do
em relação à legislação vigente, detectadas por último pavimento da edificação, para lazer e
ocasião do exame da solicitação apresentada; recreação, quando permitida pela legislação de uso e
XXII – consulta prévia – análise técnica ocupação do solo, não se constituindo em unidade
preliminar do projeto arquitetônico solicitada imobiliária autônoma; (Inserido – Decreto nº
anteriormente à aprovação do projeto ou ao visto; 25.856/2005)
XXIII – cota de coroamento – indicação ou XX-B – compartimento – espaço arquitetônico
registro numérico, fornecido pela Administração onde são desempenhadas as funções previstas no
Regional, correspondente à altura máxima da programa da edificação e delimitado fisicamente por
edificação; elemento fixo de vedação, de piso a teto; (Inserido –
XXIV – demolição – derrubada parcial ou total de Decreto nº 25.856/2005)
construção; XX-C – concessionárias de serviços de infra-
XXV – edificação de caráter especial – edificação estrutura urbana – órgãos e empresas responsáveis
que incorpora facilidades para uso de tecnologias pela prestação de serviços de infra-estrutura, tais
avançadas referentes a informações, materiais, como, serviços de abastecimento de água e
energia, fluidos e técnicas construtivas; esgotamento sanitário, fornecimento de energia
XXVI – edificação temporária – construção elétrica, telecomunicações e gás canalizado, dentre
transitória não residencial licenciada por tempo outros; (Inserido – Decreto nº 25.856/2005)
determinado que utiliza materiais construtivos XXI – corrimão – peça ao longo de escadas e
adequados à finalidade proposta, os quais não rampas que serve de apoio para a mão de quem
caracterizam materiais definitivos e são de fácil sobe ou desce; (Alterado – Decreto nº 25.856/2005)
remoção como estandes de vendas, parques de XXII – cota de soleira – indicação ou registro
exposições, parques de diversões, circos e eventos; numérico que corresponde ao nível do acesso de
XXVII – elementos construtivos – componentes pessoas fornecido, exclusivamente, por técnico da
físicos que integram a edificação; Administração Regional; (Alterado – Decreto nº
XXVIII – embargo – ato administrativo de 25.856/2005)
interrupção na execução de obra em desacordo com XXII-A – depósito – caracterizado como:
a legislação vigente, que pode se dar de forma (Inserido – Decreto nº 25.856/2005)
parcial ou total; a) edificação destinada a armazenagem de bens
XXIX – galeria – espaço, provido ou não de e produtos; (Inserido – Decreto nº 25.856/2005)
guarda-corpo, destinado à circulação de pedestres, b) compartimento em uma edificação destinado
situado na parte externa de uma edificação, sob o exclusivamente a armazenar utensílios, louças,
pavimento superior; roupas, materiais e mercadorias, dentre outros, sem
XXX – guarda-corpo – estrutura de proteção banheiro privativo, não se constituindo em unidade
vertical, maciça ou não, que serve de anteparo contra imobiliária autônoma; (Inserido – Decreto nº
queda em escadas, varandas, balcões, rampas, 25.856/2005)
terraços, sacadas e galerias; XXIII – duto de aeração – tubo utilizado na
XXXI – habitação coletiva – duas ou mais edificação para aeração de compartimento;
unidades domiciliares na mesma edificação, com XXIII-A – edificação – construção situada no
acesso e instalações comuns a todas as unidades; nível do solo, abaixo ou acima deste, de estruturas
XXXII – habitação coletiva econômica – duas ou físicas que abriguem atividades humanas, e que
mais unidades domiciliares econômicas na mesma possibilitem a instalação e o funcionamento de
Atualizado até abril/2015 3
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
edificação, com acesso e instalações comuns a todas equipamentos; (Inserido – Decreto nº 25.856/2005)
as unidades; XXIII-B – equipamentos públicos comunitários –
XXXIII – habitação unifamiliar econômica – equipamentos públicos de educação, cultura, saúde,
unidade domiciliar econômica em edificação lazer e similares; (Inserido – Decreto n° 33.740/2012,
destinada a uma única habitação; republicado)
XXXIV – habitação unifamiliar – unidade XXIV – eirado – o mesmo que terraço; (Alterado
domiciliar em edificação destinada a uma única – Decreto nº 25.856/2005)
habitação; XXV – faixa ou área verde “non aedificandi” –
XXXV – habitações em lote compartilhado – mais faixa de terra arborizada que emoldura as
de uma habitação unifamiliar por unidade imobiliária, superquadras, com restrições quanto à sua
conforme definido na legislação de uso e ocupação ocupação;
do solo; XXVI – galeria comercial – agrupamento de lojas
XXXVI – índice técnico – índice referente às situadas num mesmo conjunto arquitetônico e
características técnicas dos materiais e elementos voltadas para circulação de uso comum, com um ou
construtivos, quanto à resistência ao fogo, isolamento mais acessos à via pública, constituindo uma espécie
térmico e acústico, condicionamento acústico, de Centro Comercial; (Alterado – Decreto nº
resistência física e impermeabilidade, entre outros 25.856/2005)
aspectos; XXVII – guarda – corpo – estrutura de proteção
XXXVII – instalação comercial – projeto de maciça ou não que serve de anteparo contra quedas
decoração do estabelecimento comercial no qual são de pessoas em escadas, rampas, varandas, terraços
indicados o mobiliário e os equipamentos, sem e eirados, dentre outros;
alteração do projeto arquitetônico; XXVIII – guarita – edificação destinada a abrigo
XXXVIII – interdição – determinação da guarda ou da vigilância;
administrativa de impedimento de acesso a obra ou a XXIX – hipermercado – local destinado à venda
edificação que apresente descumprimento de de produtos alimentícios e produtos variados
embargo ou situação de risco iminente, que pode se expostos em balcões, estantes ou prateleiras, com
dar de forma parcial ou total; área de venda igual ou superior a cinco mil metros
XXXIX – lâmina vertical – elevação vertical de quadrados;
edifício localizado sobre volume de construção XXX – Interessado – pessoa física ou jurídica
predominantemente horizontal; envolvida no processo ou em um expediente em
XL – legislação de uso e ocupação do solo – tramitação em órgãos da administração pública;
conjunto de normas urbanísticas contidas no Plano XXXI – interligação de vestíbulos – circulação
Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal horizontal de ligação entre os vestíbulos social e de
– PDOT – e Planos Diretores Locais – PDL, em serviço da edificação;
legislação específica e em normas regulamentadoras; XXXI-A – laudo – parecer técnico escrito e
XLI – licenciamento – expedição de documentos fundamentado, emitido por profissional habilitado,
oficiais abaixo relacionados que autorizam a relatando o resultado de exames e vistorias; (Inserido
execução de obras ou serviços: – Decreto nº 25.856/2005)
a) alvará de construção – documento expedido XXXII – lavabo – compartimento destinado à
que autoriza a execução de obras iniciais, obras de higiene pessoal e provido de, no máximo, um vaso
modificação com acréscimo ou decréscimo de área e sanitário e um lavatório, o mesmo que sanitário;
obras sem acréscimo de área com alteração XXXIII – local de hospedagem – edificação
estrutural, condicionado à existência de projeto usada para serviços de hospedagem que dispõe de
aprovado ou visado e sem exigências processuais; unidades habitacionais e de serviços comuns,
b) licença – documento expedido nos demais classificando-se em: (Alterado – Decreto nº
casos não objeto de alvará de construção; 25.856/2005)
XLII – lote – unidade imobiliária que constitui a) hotel – composto de unidades habitacionais
parcela autônoma de um parcelamento, definida por dos tipos quarto, apartamento e suíte,
limites geométricos e com pelo menos uma das simultaneamente ou não; (Inserido – Decreto nº
divisas voltadas para a área pública; 25.856/2005)
XLIII – marquise – cobertura, em balanço ou não, b) hotel residência – hotel ou assemelhado, cujas
na parte externa de uma edificação, destinada à unidades habitacionais possuam equipamentos de
proteção da fachada ou a abrigo de pedestres; cozinha adequados ao preparo de lanches e
XLIV – memorial de incorporação – conjunto de refeições leves, também denominado apart-hotel, flat-
documentos arquivados no competente cartório de service ou residence service. (Inserido – Decreto nº
registros de imóveis que possibilita negociar as 25.856/2005)
unidades autônomas em edificações, em construção XXXIV – local de reunião – espaço destinado a
ou a construir, que se destinam à constituição de agrupamento de pessoas em edificação de uso
condomínios; coletivo;
XLV – multa – pena pecuniária; XXXV – loja – unidade imobiliária destinada a
Atualizado até abril/2015 4
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
XLVI – normas técnicas brasileiras – normas fins comerciais e voltada para o logradouro público ou
estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas para circulação horizontal de uso comum, podendo
Técnicas – ABNT; dispor de mezanino ou sobreloja;
XLVII – obras de arquitetura – conjunto de XXXVI – memorial descritivo, explicativo
trabalhos de execução referentes a edificações, ou justificativo – documento que acompanha os
conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura desenhos de um projeto de urbanização, de
paisagística e de interiores; arquitetura, de parcelamento , de equipamentos ou
XLVIII – obras complementares – obras de instalação, onde são explicados e justificados
executadas como decorrência ou como parte das critérios, soluções, detalhes e funcionamento ou
edificações; operação;
XLIX – obras de engenharia – conjunto de XXXVII – mercado – local destinado à venda de
trabalhos de execução referentes a construção de produtos alimentícios e produtos variados expostos
estradas, pistas de rolamento, aeroportos, portos, em balcões, estantes ou prateleiras, com área de
canais, barragens, diques, pontes e grandes venda igual ou inferior a trezentos metros quadrados;
estruturas e a sistemas de transportes, de XXXVIII – mezanino – pavimento elevado
abastecimento de água e saneamento, de drenagem e integrado ao compartimento, que ocupa até
e de irrigação; cinqüenta por cento de sua área interna;
L – obra em execução – toda e qualquer obra XXXIX – motivo arquitetônico – elemento
que não tenha sua conclusão atestada pelo ornamental da edificação que se localiza
respectivo certificado; externamente ao plano da fachada, sem abertura
LI – parâmetros urbanísticos – índices referentes para o interior da edificação, o mesmo que moldura
ao uso e à ocupação do solo; ou saliência; (Alterado – Decreto nº 25.856/2005)
LII – pé-direito – medida vertical de um andar de XXXIX-A – parecer técnico – opinião
edifício do piso ao teto acabado ou do piso ao forro fundamentada ou esclarecimento técnico emitido por
de compartimento ou ambiente; profissional legalmente habilitado sobre assunto de
LIII – pequena cobertura – cobertura única de até sua especialidade; (Inserido – Decreto nº
vinte metros quadrados, em edificação térrea, sem 25.856/2005)
vedação lateral em pelo menos cinqüenta por cento XXXIX-B – passeio – parte da calçada ou da
do perímetro; pista de rolamento, neste último caso, separada por
LIV – pérgula – elemento decorativo com função pintura ou elemento físico separador, livre de
de abrigo, executado em jardins ou espaços livres, interferências, destinada à circulação de pedestres e,
constituído de plano horizontal definido por elementos excepcionalmente, de ciclistas; (Inserido – Decreto n°
que formam espaços vazados; 33.740/2012, republicado)
LV – pessoa com mobilidade reduzida – aquela XL – pavimento – espaço da edificação, fechado
que, não se enquadrando no conceito de pessoa ou vazado, compreendido entre os planos de dois
portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, pisos sucessivos, entre o solo e um piso ou entre o
temporário ou permanente, dificuldade de último piso e a cobertura; (Alterado – Decreto nº
movimentação, tendo reduzida, efetivamente, a 25.856/2005)
mobilidade, a flexibilidade, a coordenação motora e a XLI – pavimento térreo – pavimento situado ao
percepção; enquadrando-se nesta situação pessoas nível do solo ou aquele definido pela cota de soleira
idosas, crianças, gestantes, lactantes, pessoas da edificação; (Alterado – Decreto nº 25.856/2005)
obesas e pessoas com crianças de colo, entre outras; XLII – pavimentos superiores – pavimentos da
(Alterado – Lei nº 3.919/2006) edificação situados acima do pavimento térreo ou da
LVI – pessoa portadora de deficiência – pessoa sobreloja; (Alterado – Decreto nº 25.856/2005)
que possui deficiência física, auditiva, visual, mental XLIII – pilotis – pavimento térreo formado pelo
ou múltipla, conforme definido em legislação conjunto de pilares que sustentam a edificação, com
específica; (Inserido – Lei nº 3.919/2006) espaços livres e áreas de uso comum;
LVII – poço técnico – espaço utilizado para XLIV – platibanda – prolongamento das paredes
passagem de tubulações e instalações em uma externas da edificação, situado acima da última laje e
edificação; (Renumerado – Lei nº 3.919/2006) utilizado como composição arquitetônica de anteparo
LVIII – prisma de aeração e iluminação – espaço visual de telhados;
vertical livre situado no interior ou no perímetro de XLV – polo gerador de tráfego – constituído por
uma edificação, utilizado para aerar e iluminar os edificação ou edificações cujo porte e oferta de bens
compartimentos ou ambientes para ele voltados; ou serviços geram interferências no tráfego do
(Renumerado – Lei nº 3.919/2006) entorno e grande demanda por vagas em
LIX – prisma de aeração – espaço vertical livre estacionamentos ou garagens; o mesmo que “polo
situado no interior ou no perímetro da edificação gerador de trânsito”; “polo atrativo de trânsito” ou
utilizado somente para aerar os compartimentos ou “polo atrativo de viagens”; (Alterado – Decreto nº
ambientes para ele voltados; (Renumerado – Lei nº 33.740/2012, republicado)
3.919/2006) XLV-A – projeto de fundações – planta contendo
Atualizado até abril/2015 5
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
LX – projeção – unidade imobiliária peculiar do conjunto de informações sobre o tipo de fundação a
Distrito Federal que constitui parcela autônoma de ser executada no lote ou projeção, devendo
parcelamento, definida por limites geométricos e apresentar todos os pontos de fundação devidamente
caracterizada por possuir, no mínimo, três de suas cotados, detalhe do tipo de fundação, determinação
divisas voltadas para área pública e taxa de das dimensões geométricas previstas, materiais a
ocupação de cem por cento de sua área; serem empregados e tensão admissível do solo na
(Renumerado – Lei nº 3.919/2006) cota de assentamento, quando for o caso; (Inserido –
LXI – projeto de instalações prediais – conjunto Decreto nº 25.856/2005)
de projetos de instalações elétricas, hidrossanitárias, XLVI – quiosque – pequena edificação não
telefônicas, de prevenção de incêndio e outras permanente situada em lugares públicos, galerias
necessárias à edificação; (Renumerado – Lei nº comerciais ou centros comerciais e destinada à
3.919/2006) comercialização de produtos, valores e serviços;
LXII – responsável pela fiscalização – fiscal de XLVII – sala comercial – unidade imobiliária
obras e inspetor de obras da carreira de fiscalização utilizada para fins comerciais, de prestação de
e inspeção, obedecidas as atribuições definidas em serviços, institucionais ou coletivos, de acordo com a
legislação específica; (Renumerado – Lei nº legislação de uso e ocupação do solo, com acesso
3.919/2006) para circulação ou vestíbulo de uso comum, sendo
LXIII – sacada – o mesmo que varanda; proibido o acesso direto pelo logradouro público;
(Renumerado – Lei nº 3.919/2006) (Alterado – Decreto nº 25.856/2005)
LXIV – taxa de construção máxima, mínima ou XLVIII – sanitário – o mesmo que lavabo;
obrigatória – percentual previsto na legislação de uso XLIX – semi-enterrado – pavimento da
e ocupação do solo que determina a área de edificação, aflorado do solo e situado abaixo do
construção de edificação; (Renumerado – Lei nº pavimento térreo, que apresenta menos de sessenta
3.919/2006) por cento de seu volume enterrado em relação ao
LXV – taxa de ocupação máxima, mínima ou perfil natural do terreno;
obrigatória – percentual previsto na legislação de uso L – sobreloja – pavimento situado imediatamente
e ocupação do solo que determina a superfície do acima do pavimento térreo de uma edificação,
lote ocupada pela projeção horizontal da edificação integrado à loja, que ocupa mais de 50% da área da
ao nível do solo; (Renumerado – Lei nº 3.919/2006) loja, com ou sem acesso independente, quando
LXVI – unidade domiciliar – conjunto de permitido na legislação de uso e ocupação do solo;
compartimentos ou ambientes interdependentes, de (Alterado – Decreto nº 25.856/2005)
uso privativo em habitação unifamiliar ou coletiva, LI – sótão – espaço útil sob a cobertura da
destinados a estar, repouso, preparo de alimentos, edificação e adaptado ao desvão do telhado, em
higiene pessoal e serviços de lavagem e limpeza; habitações unifamiliares ou habitações em lotes
(Renumerado – Lei nº 3.919/2006) compartilhados, com ou sem aeração e iluminação
LXVII – unidade domiciliar econômica – conjunto natural, destinado a uma única função, não se
de compartimentos ou ambientes interdependentes, constituindo em compartimento e sem caracterizar
de uso privativo em habitação, destinados a estar, um pavimento para fins do disposto na legislação de
repouso, preparo de alimentos, higiene pessoal e uso e ocupação do solo; (Alterado – Decreto nº
serviços de lavagem e limpeza, caracterizados pelo 25.856/2005)
baixo custo dos materiais e acabamentos aplicados, LII – subsolo – pavimento da edificação, situado
com área máxima de sessenta e oito metros abaixo do pavimento térreo, que apresenta sessenta
quadrados; (Renumerado – Lei nº 3.919/2006) por cento ou mais de seu volume enterrado em
LXVIII – unidade domiciliar econômica do tipo relação ao perfil natural do terreno;
célula – etapa inicial de unidade domiciliar LIII – supermercado – local destinado à venda de
econômica, inserida em programa governamental de produtos alimentícios e produtos variados expostos
interesse social, constituída, no mínimo, de dois em balcões, estantes ou prateleiras com área de
compartimentos; (Inserido – Lei nº 2.516/1999) venda superior a trezentos metros quadrados e
(Renumerado – Lei nº 3.919/2006) inferior a cinco mil metros quadrados;
LXIX – uso coletivo – utilização prevista para LIV – terraço – espaço descoberto situado sobre
grupo determinado de pessoas; (Renumerado – Lei o último pavimento da edificação ou no nível de um
nº 2.516, de 31 de dezembro de 1999) (Renumerado de seus pavimentos; (Alterado – Decreto nº
– Lei nº 3.919/2006) 25.856/2005)
LXX – uso público – utilização prevista para o LV – testada – limite entre o lote ou a projeção e
público em geral; (Renumerado – Lei nº 2.516, de 31 a área pública;
de dezembro de 1999) (Renumerado – Lei nº LVI – uso coletivo – corresponde às atividades
3.919/2006) com utilização prevista para grupo determinado de
LXXI – varanda – espaço sob cobertura situada pessoas, como as de natureza cultural, esportiva,
no perímetro de uma edificação, que se comunica recreativa, educacional, social, religiosa e de saúde,
com seu interior, provido ou não de guarda-corpo; o mesmo que uso institucional ou comunitário;
(Renumerado – Lei nº 2.516, de 31 de dezembro de
Atualizado até abril/2015 6
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
1999) (Renumerado – Lei nº 3.919/2006) LVII – uso comercial de bens e de serviços –
LXXII – visto de projeto – ato administrativo que corresponde às atividades que abrangem a
atesta que o exame do projeto arquitetônico se limita comercialização de produtos, valores e serviços;
à verificação dos parâmetros urbanísticos LVIII – uso industrial – corresponde às atividades
estabelecidos na legislação de uso e ocupação do de extração e transformação da matéria-prima em
solo quanto ao uso, taxa de ocupação, taxa de bens de produção e de consumo;
construção ou coeficiente de aproveitamento, LIX – uso residencial – corresponde à
afastamentos mínimos obrigatórios, número de atividade de habitação que pode ser coletiva ou
pavimentos e altura máxima, entre outros, para unifamiliar;
posterior licenciamento e obtenção do certificado de LX – uso rural – corresponde às atividades de
conclusão. (Renumerado – Lei nº 2.516, de 31 de agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal,
dezembro de 1999) (Renumerado – Lei nº pesca, aqüicultura e serviços de turismo e lazer;
3.919/2006)
LX-A – unidade domiciliar econômica do tipo
célula – etapa inicial de unidade econômica,
CAPÍTULO III integrante de programa governamental de interesse
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES social, constituída, no mínimo, de dois
compartimentos. (Inserido – Decreto nº 25.856/2005)
Seção I LXI – unidade habitacional de hotelaria – unidade
Do Profissional composta de compartimento privativo destinado ao
repouso do hóspede, podendo também conter
Art. 4º São considerados legalmente habilitados compartimentos ou ambientes para higiene pessoal,
para projetar, construir, calcular, orientar e estar e equipamentos de cozinha adequados ao
responsabilizar-se tecnicamente por edificações os preparo de lanches e refeições leves; (Alterado –
profissionais que satisfaçam as exigências da Decreto nº 25.856/2005)
legislação atinente ao exercício das profissões de LXII – unidade imobiliária – bem imóvel
engenheiro e de arquiteto. matriculado no cartório de registro de imóveis;
Art. 5º Cabe aos autores de projetos de LXII-A – vaga presa – vaga com acesso por meio
arquitetura e de engenharia toda a responsabilidade de outra vaga e não pela circulação de veículos;
técnica e civil decorrente da elaboração dos (Inserido – Decreto n° 33.740/2012, republicado)
respectivos projetos. LXII-B – vaga solta – vaga com acesso direto
Art. 6º O responsável técnico pela obra responde pela circulação de veículos; (Inserido – Decreto n°
por sua fiel execução, de acordo com o projeto de 33.740/2012, republicado)
arquitetura aprovado ou visado. LXIII – verificação de alinhamento e de cota de
Art. 7º O responsável técnico da obra fica soleira – procedimento da Administração Regional
obrigado a manter no local cópia do alvará de que confere se a locação da obra e a cota de soleira
construção, do projeto de arquitetura aprovado e do estão de acordo com o projeto de arquitetura
Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção aprovado ou visado;
Civil, facilitando o acesso da fiscalização. (Alterado – LXIV – vestíbulo – espaço interno da edificação
Lei nº 4.704/2011) que serve de acesso ou de ligação entre as
Art. 8º São deveres do responsável técnico da circulações horizontal e vertical, o mesmo que átrio.
obra:
I – comunicar ao órgão de coordenação do
Sistema de Defesa Civil do Distrito Federal as
ocorrências que comprometam a segurança dos
operários e de terceiros, a estabilidade da edificação,
a correta execução de componentes construtivos e as
que apresentem situação de risco iminente ou
impliquem dano ao patrimônio público e particular;
II – comunicar à Administração Regional
qualquer paralisação da obra que ultrapasse trinta
dias;
III – adotar medidas de segurança para
resguardar a integridade das redes de infra-estrutura
urbana e das propriedades públicas e privadas;
IV – zelar, no âmbito de suas atribuições, pela
observância das disposições desta Lei, da legislação
de uso e ocupação do solo e da gestão integrada dos
resíduos da construção civil. (Alterado – Lei nº
4.704/2011)
Parágrafo único. A comunicação ao órgão de
Atualizado até abril/2015 7
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
coordenação do Sistema de Defesa Civil do Distrito
Federal não exime o responsável técnico da obra de
adotar providências para sanar as ocorrências
definidas neste artigo.
Art. 9º Fica facultada a substituição ou a
transferência da responsabilidade técnica da obra,
mediante a apresentação da anotação de
responsabilidade técnica – ART – do novo
profissional, registrada no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Distrito
Federal – CREA/DF.
Parágrafo único. As etapas da obra executadas,
consignadas em diário de obra ou em relatório
correspondente, permanecem sob a responsabilidade
do profissional anterior, cabendo ao substituto a
responsabilidade pelas demais etapas a executar.
Art. 10. São de responsabilidade dos
profissionais envolvidos com a obra as informações
técnicas fornecidas à Administração Regional.
Seção II
DO PROPRIETÁRIO
Seção III
DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL
CAPÍTULO IV
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Seção I
DOS PROCEDIMENTOS GERAIS
Seção I
DOS PROCEDIMENTOS GERAIS
Art. 22. As solicitações e os requerimentos
encaminhados à Administração Regional, atinentes a
matéria disciplinada por esta Lei, serão devidamente Art. 3º A Administração Regional terá até trinta
instruídos pelo interessado e analisados conforme a dias para atender às solicitações e requerimentos
natureza do pedido, observadas as determinações encaminhados, conforme dispõe a Lei nº 2.105/98,
desta Lei e da legislação de uso e ocupação do solo. respeitado o detalhamento estabelecido nesta
regulamentação. (Alterado – Decreto nº 33.734/2012,
Art. 23. Para cada projeção, lote ou fração em
republicado)
condomínio será constituído processo individual do
qual constem os pedidos referentes ao imóvel, §1º Nos casos de aprovação ou visto de projeto
acompanhados da documentação pertinente. de arquitetura de obra inicial ou de modificação, o
interessado apresentará o Requerimento Padrão com
Parágrafo único. Ficam dispensadas de constituir
a documentação exigida nos artigos 14, 17, 18 e 19
processo individual as unidades imobiliárias dos
deste Decreto, conforme o caso, diretamente à
conjuntos habitacionais com fins sociais e projeto
padronizado. administrativa da Administração
Regionalencarregada de conferir a documentação
Art. 24. As solicitações e os requerimentos apresentada, examinar e aprovar o projeto de
encaminhados à Administração Regional, atinentes a arquitetura. (Alterado – Decreto nº 33.734/2012,
matéria disciplinada por esta Lei, que apresentem republicado)
divergências com relação à legislação vigente, serão
objeto de comunicado de exigência ao interessado. §2º Se o interessado não apresentar a
documentação exigida conforme previsto no
§1º O comunicado de exigência será atendido no parágrafo anterior, será, de imediato, notificado para
prazo máximo de trinta dias, contado a partir da data apresentá-la, sob pena de sobrestamento do
do ciente do interessado, sob pena de arquivamento. Requerimento e de seu subsequente arquivamento,
§2º Do comunicado de exigência constarão os transcorrido trinta dias da notificação, sem que
dispositivos desta Lei não cumpridos em cada qualquer providência tenha sido adotada pelo
exigência formulada. interessado. (Alterado – Decreto nº 33.734/2012,
§3º O pedido será indeferido caso persista a republicado)
irregularidade após a emissão de três comunicados §3º O Protocolo da Administração Regional
com a mesma exigência. autuará o requerimento e a documentação recebida
§4º Na hipótese de ocorrer alteração na pela unidade administrativa encarregada de conferir a
legislação durante o prazo previsto no §1º, cabe ao documentação, examinar e aprovar o projeto de
proprietário o direito de optar pela legislação vigente arquitetura e encaminhará o Processo, para as
por ocasião da expedição do comunicado de devidas análises e providências. (Inserido – Decreto
exigência. nº 33.734/2012, republicado)
Art. 25. A Administração Regional terá o prazo Art. 4º As solicitações constantes do mesmo
máximo de trinta dias, respeitado o detalhamento formulário de requerimento obedecerão aos prazos
estabelecido em regulamentação, para atender as definidos neste Decreto.
solicitações e requerimentos previstos no art. 22. Parágrafo único. Os prazos a que se refere este
§1º A contagem do prazo será retomada a partir artigo serão contados de forma subseqüente.
da data do cumprimento das exigências objeto da Art. 5º Os processos arquivados ou em
comunicação. tramitação na Administração Regional podem ser
§2º Fica fixado o prazo máximo de atendimento consultados ou copiados pelo interessado.
de trinta dias a ser observado pela Administração Art. 6º As plantas do processo substituídas
Regional nas hipóteses de solicitações e
Atualizado até abril/2015 10
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
requerimentos não previstas em regulamentação. devido a incorreções e aquelas objeto de consulta
Art. 26. Pode o interessado solicitar prévia serão devolvidas ao interessado.
reconsideração, no prazo máximo de trinta dias Art. 7º Os documentos e plantas do processo
contado a partir da data da ciência do indeferimento que não forem alterados em seus dados poderão ser
da solicitação ou do requerimento atinente a matéria utilizados para novas solicitações e requerimentos.
disciplinada por esta Lei. Art. 8º Para o atendimento das solicitações
Parágrafo único. A resposta da Administração abaixo relacionadas serão observados, pela
Regional à solicitação de reconsideração do Administração Regional, os prazos a seguir:
interessado será encaminhada no prazo máximo de I – consulta prévia – oito dias;
trinta dias. II – visto de projeto – seis dias;
Art. 27. Expirado o prazo de trinta dias para III – aprovação de projeto – oito dias;
decisão ou pronunciamento da Administração
IV – demarcação do lote, quando executada pela
Regional quanto à aprovação ou ao visto de projeto,
Administração Regional – cinco dias;
pode o interessado requerer o alvará de construção,
caso este não tenha sido requerido por ocasião da V– Alvará de Construção, após a
solicitação de aprovação de projeto, não implicando demarcação do lote – dois dias;
aprovação tácita. VI – verificação dos parâmetros para a
§1º No caso previsto neste artigo, o interessado expedição da Carta de Habite-se pelo serviço de
aguardará novo prazo de trinta dias para decisão ou topografia – cinco dias; (Inserido – Decreto nº
pronunciamento da Administração Regional. 25.856/2005)
§2º O prazo total de sessenta dias será contado VII – vistoria do imóvel para expedição da Carta
a partir da formalização da solicitação para de Habite-se após a verificação dos parâmetros
aprovação ou para o visto de projeto. pertinentes pelo serviço de topografia – cinco dias;
(Renumerado – Decreto nº 25.856/2005)
Art. 28. Expirado o prazo total de sessenta dias
estabelecido no artigo anterior, sem que haja decisão VIII – Carta de Habite-se após vistoria do imóvel
ou pronunciamento da Administração Regional, o – dois dias. (Renumerado – Decreto nº 25.856/2005)
interessado disso dará ciência formal ao Secretário §1º Os prazos de que trata este artigo serão
da Pasta pertinente, ao qual caberá: aplicados quando não houver exigências.
I – determinar aos órgãos técnicos da §2º Quando houver exigências, a contagem do
Administração Regional a análise e aprovação ou o prazo será reiniciada a partir da data do seu
visto do projeto, a expedição do alvará de construção cumprimento.
ou a apresentação do comunicado de exigências, ou §3º Vencidos os prazos previstos sem que
o indeferimento; tenham sido atendidas as solicitações elencadas nos
II – providenciar a instauração de sindicância e incisos I, II e III deste artigo e sem a devida
inquérito, quando cabível, para apuração de justificativa, será apurada a responsabilidade do
responsabilidades do Administrador Regional e dos titular da unidade orgânica de exame, aprovação e
demais servidores envolvidos na omissão. elaboração de projetos, nos termos da legislação
§1º O prazo máximo para a adoção das específica. (Inserido – Decreto nº 25.856/2005)
providências relacionadas no inciso I é de sete dias Art. 9º A unidade administrativa encarregada de
contado a partir da comunicação formal, pelo examinar e aprovar o projeto de arquitetura analisará
interessado, ao Secretário da Pasta pertinente, sob o projeto apresentado e, caso considere necessário
pena de responsabilização dos agentes competentes, complementar ou retificar a documentação
conforme legislação específica. apresentada, determinará diligências a serem
§2º Caso seja apresentado comunicado de cumpridas pelo interessado, que será notificado para
exigências, o prazo de sete dias será reiniciado a que no prazo de 30 dias, a contar da data de sua
partir da data do cumprimento das exigências pelo comprovada notificação, possa atender e sanar as
interessado. diligências indicadas, sob pena de arquivamento do
requerimento. (Alterado – Decreto nº 33.734/2012,
Art. 29. A verificação de alinhamento e, quando
republicado)
for o caso, de cota de soleira será solicitada pelo
interessado à Administração Regional, após a §1º As exigências deverão indicar os
conclusão das fundações da obra. fundamentos legais e regulamentares nos quais as
diligências se baseiam. (Inserido – Decreto nº
Parágrafo único. Realizada a verificação, fica
33.734/2012, republicado)
facultado ao interessado requerer a certidão de
alinhamento e de cota de soleira. Art. 10. (REVOGADO)
Art. 30. Procedimentos administrativos especiais Art. 11. Para fins de aprovação ou visto do
e prazos diferenciados podem ser disciplinados pelo projeto de arquitetura e expedição do Alvará de
Chefe do Poder Executivo nos seguintes casos: Construção será apresentada, à Administração
Regional, a Anotação de Responsabilidade Técnica –
I – habitações de interesse social;
ART de autoria de projeto e de responsabilidade
II – projetos, serviços ou obras declarados de técnica da obra ou serviço registrada em Conselho
interesse público. Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –
Atualizado até abril/2015 11
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
Art. 31. O projeto de arquitetura aprovado ou CREA.
visado, o licenciamento e os certificados de §1º Para fins de autoria de projetos de
conclusão podem ser, a qualquer tempo, mediante arquitetura e de engenharia será aceita a ART
ato da autoridade concedente: registrada no CREA da região de execução da obra
I – revogados, atendendo a relevante interesse ou serviço ou no CREA da região de atuação do
público, com base na legislação vigente, ouvidos os profissional.
órgãos técnicos competentes; §2º Para fins de responsabilidade técnica da
II – cassados, em caso de desvirtuamento da obra ou serviço somente será aceita ART registrada
finalidade do documento concedido; no CREA da região de sua execução.
III – anulados, em caso de comprovação de
ilegalidade ou irregularidade na documentação
apresentada ou expedida.
Seção II
DA APROVAÇÃO DE PROJETO
Art. 51. As obras de que trata esta Lei, em área Seção III
urbana ou rural, pública ou privada, só podem ser
DO LICENCIAMENTO
iniciadas após a obtenção de licenciamento na
respectiva Administração Regional.
§1º Obras iniciais, obras de modificação com Art. 33. A solicitação para obtenção do
acréscimo ou decréscimo de área e obras de licenciamento da obra ou serviço ocorrerá mediante
modificação sem acréscimo de área, com alteração requerimento em modelo padrão conforme Anexo I
estrutural, são licenciadas mediante a expedição do deste Decreto, assinado pelo proprietário ou seu
alvará de construção. representante e a apresentação dos demais
documentos exigidos na Lei ora regulamentada e
§2º Obras de modificação sem acréscimo de
neste Decreto.
área e sem alteração estrutural são licenciadas
automaticamente, por ocasião do visto ou da Art. 34. A solicitação para obtenção do Alvará de
aprovação do projeto de modificação, dispensada a Construção em zonas urbanas definidas na
expedição de novo alvará de construção. legislação de uso e ocupação do solo dar-se-á após a
aprovação ou visto do projeto de arquitetura e
§3º Edificações temporárias, demolições, obras e
mediante a apresentação dos seguintes documentos:
canteiros de obras que ocupem área pública são
I – comprovante de pagamento de taxas relativas
Atualizado até abril/2015 24
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
objeto de licença. aos serviços requeridos;
Art. 51-A. O licenciamento para início de obra só II – título de propriedade do imóvel registrado no
será emitido após a comprovação do cumprimento Cartório de Registro de Imóveis ou contrato com a
das condições de acessibilidade no projeto, conforme Administração Pública ou documento por ela
os padrões estabelecidos nesta Lei, em legislação formalmente reconhecido ou declaração emitida pela
específica e nas normas técnicas brasileiras. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e
(Inserido – Lei nº 3.919/2006) Meio Ambiente – SEDUMA de que se trata de
Art. 52. O alvará de construção tem validade de edificação destinada à habitação de interesse social
oito anos, contados a partir da data de sua (Alterado – Decreto nº 29.205/2008);
expedição, podendo ser renovado por igual período. III – um jogo de cópias dos projetos de
Parágrafo único. O alvará de construção tem instalações prediais e um jogo de cópias do projeto
validade imprescritível após a conclusão das de fundações e de cálculo estrutural, para
fundações necessárias à edificação licenciada. arquivamento; (Alterado – Decreto nº 25.856/2005)
Art. 53. O licenciamento a que se refere o art. 51, IV – um jogo de cópias do projeto de prevenção
§2º, prescreve em oito anos, contados a partir da de incêndio aprovado, quando previsto na legislação
aprovação ou do visto do projeto, e pode ser específica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
renovado por igual período. Federal – CBMDF;
Art. 54. A licença a que se refere o art. 51, §3º, V – comprovante de demarcação do lote ou
prescreve em um ano a contar da data de sua projeção;
expedição e pode ser renovada por igual período. VI – uma via da ART do responsável técnico pela
Art. 55. O alvará de construção em separado obra, registrada no CREA/DF;
será concedido no caso de projetos aprovados ou VII – uma via da ART de autoria de projetos
visados, compostos de duas ou mais edificações no constantes dos incisos III e IV e o §1º deste artigo.
mesmo lote, desde que distintas, de funcionamento (Alterado – Decreto nº 25.856/2005)
independente e estejam em condições de serem §1º Será exigido um jogo de cópias de projetos
utilizadas isoladamente. específicos de instalações e equipamentos não
relacionados neste artigo, devidamente aprovados,
conforme legislação específica dos órgãos afetos.
§2º Os projetos de instalações prediais, de
estrutura, de segurança contra incêndio e pânico e
outros complementares ao projeto arquitetônico
poderão ser apresentados no prazo máximo de
sessenta dias, contados a partir da data de expedição
do Alvará de Construção, ficando o proprietário, o
autor do projeto e o responsável técnico sujeitos ao
disposto no Título III da Lei ora regulamentada,
cabendo aplicação da multa prevista no §1º do art.
166 da mesma Lei. (Alterado – Decreto nº
25.856/2005)
§3º A apresentação de projeto de arquitetura de
modificação em prazo inferior ao estipulado no
parágrafo 2º deste artigo implicará no reinício da
contagem deste prazo.
§4º Cabe a unidade orgânica da Administração
Regional onde forem entregues os projetos de
instalações prediais, de segurança contra incêndio e
pânico e outros complementares, verificar a
compatibilização dos mesmos com o projeto de
arquitetura aprovado. (Inserido – Decreto nº
25.856/2005)
§5º A declaração a que se refere o inciso II deste
artigo será encaminhada à Administração Regional,
juntamente com o Plano de Ocupação do respectivo
parcelamento, em que fiquem identificados os lotes
nos quais serão edificadas as habitações de
interesse social, com a definição de parâmetros
urbanísticos a serem observados. (Inserido – Decreto
nº 29.205/2008)
§6º As Administrações Regionais priorizarão o
fornecimento de Alvarás de Construção que sejam
CAPÍTULO IV
Art. 65. Fica obrigatória a previsão de local para
a instalação de canteiro de obras, para a execução DA EXECUÇÃO DAS OBRAS
de obras ou demolições.
Art. 66. O canteiro de obras, suas instalações e Seção I
equipamentos, bem como os serviços preparatórios e DO CANTEIRO DE OBRAS
complementares, respeitarão o direito de vizinhança
e obedecerão ao disposto nesta Lei, nas normas Art. 58. O canteiro de obras será cercado com o
técnicas brasileiras, na legislação das objetivo de evitar danos a terceiros e a áreas
concessionárias de serviços públicos e na legislação adjacentes, bem como de controlar o seu impacto na
sobre segurança. vizinhança.
Parágrafo único. A distribuição das instalações e Parágrafo único. Será exigida a instalação de
equipamentos no canteiro de obras observará os canteiro para as obras dispensadas de apresentação
preceitos de higiene, salubridade e funcionalidade. de projeto e de licenciamento conforme dispõe a Lei
Art. 67. O canteiro de obras pode ser instalado: ora regulamentada quando a construção apresentar
I – dentro dos limites do lote ou ocupando lotes situação de risco a terceiros.
vizinhos, mediante expressa autorização dos Art. 59. Será admitida a inclusão de faixa de
proprietários, dispensada a apresentação de projeto e segurança no canteiro de obra, situada no entorno da
licenciamento prévio, observada a legislação construção, para complementar a segurança da
específica; mesma e de terceiros, nos seguintes casos:
II – em área pública, mediante a aprovação do I – quando a construção atingir o limite do lote, a
respectivo projeto no que diz respeito à interferência faixa de segurança terá, no máximo, três metros
nas vias, nos espaços e nos equipamentos públicos. medidos a partir da construção;
Parágrafo único. A ocupação em área pública II – quando o subsolo atingir o limite do lote, a
será autorizada pela Administração Regional, faixa de segurança terá, no máximo, cinco metros
observados o interesse público e a legislação medidos a partir do limite do lote;
específica. III – quando o subsolo ocupar área pública,
Art. 68. A autorização para canteiro de obras em mediante concessão de direito real de uso, a faixa de
área pública pode ser cancelada pela Administração segurança terá, no máximo, cinco metros medidos a
Regional, mediante a devida justificativa, caso deixe partir do limite do subsolo.
de atender ao interesse público. §1º A faixa de segurança de que trata este artigo
§1º A área pública será desobstruída e não restringirá as dimensões do canteiro de obras.
recuperada pelo proprietário, no prazo máximo de § 2º A faixa de segurança referida neste artigo e
trinta dias corridos, a contar da data da notificação a área objeto de concessão de uso ou de direito real
para desocupação. de uso oneroso em subsolo não serão computadas
§2º Expirado o prazo definido no parágrafo na área do canteiro de obras. (Inserido – Decreto nº
anterior sem que a notificação de desocupação de 25.856/2005)
área pública tenha sido cumprida, caberá à Art. 60. O cercamento do canteiro de obras será
Administração Regional providenciar a desobstrução executado em material resistente, com altura mínima
e recuperação da área, arcando o proprietário com o de um metro e oitenta centímetros e será mantido
ônus decorrente da medida. enquanto perdurarem as obras.
Atualizado até abril/2015 35
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
Art. 69. As instalações do canteiro de obras em §1º Fica dispensado o cercamento do canteiro de
lotes serão removidas ao término das construções. obras referido neste artigo para lotes situados em
Art. 70. As instalações provisórias em área local isolado e sem trânsito de pedestres, a critério da
pública para canteiro de obras serão desfeitas com a Administração Regional.
conclusão dos serviços ou com o cancelamento da §2º Será garantida a integridade, o acesso e a
autorização de ocupação de área pública. manutenção de redes aéreas, subterrâneas, caixas
Art. 71. Os andaimes, plataformas de segurança, de passagem e medidores das concessionárias de
equipamentos mecânicos e outros necessários à serviços públicos e NOVACAP, quando o cercamento
execução da obra serão instalados de forma a do canteiro de obras de que trata este artigo abranger
garantir a segurança dos operários e de terceiros. estes elementos.
Art. 72. Os elementos do canteiro de obras não §3º A aprovação do cercamento do canteiro de
podem: obras em área pública de que trata este artigo fica
I – prejudicar as condições de iluminação condicionada a aprovação ou visto do projeto de
pública, de visibilidade de placas, avisos ou sinais de arquitetura da edificação. (Inserido – Decreto nº
trânsito e de outras instalações de interesse público; 25.856/2005)
II – impedir ou prejudicar a circulação de Art. 61. Paralisada a obra, ou caso não tenha
veículos, pedestres e pessoas portadoras de sido iniciada, por período superior a noventa dias, o
deficiência ou com mobilidade reduzida; (Alterado – proprietário recuará o cercamento do canteiro de
Lei nº 3.919/2006) obras para o alinhamento do lote e garantirá a
integridade da obra e a segurança de terceiros.
III – danificar a arborização.
Parágrafo único. O não cumprimento do disposto
Parágrafo único. O projeto de canteiro de obras
neste artigo implicará na adoção de providências por
apresentará solução temporária para atender ao
parte da administração pública, com ônus para o
disposto neste artigo.
proprietário.
Art. 73. A área pública e qualquer elemento nela
Art. 62. A estocagem de materiais e os entulhos
existente serão integralmente recuperados e
localizar-se-ão dentro dos limites do canteiro de
entregues ao uso comum em perfeitas condições,
obras.
após a remoção do canteiro de obras.
§1º A estocagem de materiais será ordenada de
Art. 74. O canteiro de obras pode permanecer
modo a impedir o seu desmoronamento, a sua
até a finalização das construções nos casos de carta
precipitação e riscos a trabalhadores e a terceiros.
de habite-se parcial e em separado.
§2º Os produtos químicos e os materiais tóxicos,
corrosivos e inflamáveis serão armazenados em
locais protegidos e reservados, de acordo com a
legislação específica.
§3º A Administração Regional acionará os
órgãos responsáveis quando detectar a existência de
risco decorrente da guarda inadequada de materiais
ou de negligência nos procedimentos.
Art. 63. Os despejos de entulhos da construção
civil em áreas públicas ficam condicionados à prévia
definição de local pela Administração Regional.
(Alterado – Decreto nº 25.856/2005)
Parágrafo único. Os despejos de que trata este
artigo deverão também atender à legislação
ambiental pertinente. (Inserido – Decreto nº
25.856/2005)
Art. 64. A circulação de pedestres será desviada
com a anuência do DETRAN/DF quando a
implantação do canteiro de obras acarretar redução
na largura do passeio para medida inferior a 90
centímetros. (Alterado – Decreto nº 36.225/2014)
Art. 65. A calçada terá proteção para pedestres
com altura livre de dois metros e cinqüenta
centímetros, quando os serviços da obra
desenvolverem-se à altura superior a três metros do
nível da calçada e acarretarem situações de risco a
terceiros ou conforme legislação específica.
Art. 66. O andaime da obra será suspenso ou
apoiado no solo e terá:
I – perfeitas condições de segurança no trabalho,
Atualizado até abril/2015 36
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
inclusive no que tange à previsão de dispositivos de
sustentação e ancoragem nas estruturas das
edificações, de acordo com legislação específica;
(Alterado – Decreto nº 25.856/2005)
II – faces laterais externas devidamente
protegidas a fim de evitar a queda de trabalhadores e
de materiais, bem como preservar a segurança de
terceiros ou de acordo com a legislação específica.
Art. 67. A plataforma de segurança será instalada
em todas as fachadas de obras que se
desenvolverem a mais de nove metros de altura ou
de acordo com a legislação específica.
§1º O espaçamento vertical máximo entre as
plataformas referidas neste artigo será de nove
metros.
§2º Admite-se a vedação fixa externa aos
andaimes, em substituição às plataformas de
segurança de que trata este artigo.
Art. 68. A obra de demolição situada a mais de
três metros de altura em relação ao nível do solo terá
tela ou superfície para contenção de detritos e pó.
Art. 69. Os equipamentos pesados como
guindastes, gruas e pontes rolantes serão utilizados
com rigorosa limitação do alcance de seus
dispositivos à área ocupada pelo canteiro de obras.
Art. 70. Será fixada no canteiro de obras placa
Seção II com identificação dos profissionais da obra e demais
DO MOVIMENTO DE TERRA informações, de acordo com a legislação do CREA,
em local visível desde o logradouro público.
Art. 75. A execução do movimento de terras
obedecerá às normas técnicas brasileiras, ao Seção II
disposto nesta Lei e ao direito de vizinhança. DO MOVIMENTO DE TERRA
Art. 76. Antes do início do movimento de terras
será verificada a existência de redes de
Art. 71. O movimento de terra será executado
equipamentos públicos urbanos ou quaisquer outros
elementos que possam ser comprometidos pelos com o devido controle tecnológico e com medidas de
trabalhos. proteção para evitar riscos e danos a edificações e a
terceiros.
Art. 77. Na execução do movimento de terras fica
§1º O movimento de terra será executado
obrigatório:
somente após a expedição do alvará de construção
I – impedir que as terras alcancem a área da edificação. (Inserido – Decreto nº 25.856/2005)
pública, em especial as calçadas, o leito das vias e os
§2º Não provocará o afloramento do subsolo da
equipamentos públicos urbanos;
edificação em relação ao perfil natural do terreno.
II – despejar os materiais escavados e não (Inserido – Decreto nº 25.856/2005)
reutilizados em locais previamente determinados pela
§3º O desnível resultante do movimento de terra
Administração Regional, quando em área pública;
receberá tratamento paisagístico com o uso de
III – adotar medidas técnicas de segurança vegetação e respeitará os dispositivos referentes à
necessárias à preservação da estabilidade e acessibilidade. (Inserido – Decreto nº 25.856/2005)
integridade das edificações, das propriedades
Art. 72. As valas e barrancos resultantes de
vizinhas e da área pública.
movimento de terra receberão escoramento de
acordo com a legislação específica.
Art. 73. Fica obrigatória a construção de muros
de contenção nas divisas do lote, quando o
movimento de terra acarretar diferença de nível
superior a um metro.
Art. 73-A. No caso de movimento de terra em
terreno lindeiro a cursos d’água ou linhas de
drenagem, em área de várzea alagadiça, de solo
mole ou sujeita a inundações, em área declarada de
proteção ambiental ou sujeita à erosão, deverá ser
Seção III
DAS GARAGENS E ESTACIONAMENTOS
Seção VII
DAS OBRAS COMPLEMENTARES
Subseção III
DAS HABITAÇÕES ECONÔMICAS
Seção II
DAS EDIFICAÇÕES DE USO COMERCIAL DE
BENS E DE SERVIÇOS
Seção III
DAS EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO
Atualizado até abril/2015 71
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
Seção IV
DAS EDIFICAÇÕES DE USO INDUSTRIAL
Seção V
DAS EDIFICAÇÕES DE USO RURAL
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Atualizado até abril/2015 80
Este texto não substitui o publicado no DODF
LEI DECRETO
CRISTOVAM BUARQUE
Governador do Distrito Federal
*********************
Decretos que alteraram o Decreto nº 19.915, de
17 de dezembro de 1998: