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RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
INTRODUÇÃO
Muitos surdos foram excluídos somente porque não falavam o que mostra que,
para os ouvintes, o problema maior não era a surdez propriamente dita, mas
sim a falta da fala. Daquela época até hoje, ainda muitos ouvintes confundem
a habilidade de falar com voz com a inteligência desta pessoa, embora a
palavra “fala” esteja etimologicamente ligada ao verbo/pensamento/ação e
não no simples fato de emitir sons articulados.
PROCEDIMENTO METODOLOGICO
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FONSECA, 2002, p. 32
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Ao iniciar esse capítulo faz-se necessário abordar o contexto o qual teve início a
formação de professores no Brasil, após relacionar com os aspectos referentes ao ensino
inclusivo e seus desafios e as possíveis soluções.
A primeira iniciativa na formação de professores se deu a partir da criação das
Escolas Normais, como primeira experiência no Rio de Janeiro em 1835, entretanto não
obtiveram sucesso devido à falta de interesse da população pelo magistério.
Várias reformas no ensino ocorreram durante anos. Em 2002 foi promulgada as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores, iniciaram então as primeiras
adaptações nos currículos de formação docente. Os professores do ensino fundamental que
possuía qualificação no ensino médio, tiveram que se adequar em um prazo de 10 anos mediante
a LDB (9.394/96)- Lei Diretrizes e Bases para possuir o ensino superior.
Também nesse mesmo ano na perspectiva da educação inclusiva, a Resolução
CNE/CP nº 1/2002 estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, cita que as instituições de ensino superior devem prever, em
sua organização curricular, formação docente voltada para atenção à diversidade e que
contemple conhecimentos sobre especificidades dos alunos com necessidades educacionais
especiais.
Quando se trata de formação de professores e nesse caso uma formação especifica,
pois abrange um ensino adaptado metodologicamente, várias abordagens teórica surgem,
descrições de como ensinar língua portuguesa para surdos, por exemplo, entretanto muitas das
vezes não se entrelaçam com a prática, essa formação deve apresentar práticas que contribuam
no processo de ensino e aprendizagem.
A formação deste profissional deve ser ofertada um conhecimento especializado
referente às necessidades apresentadas, é de grande importância que este docente esteja
capacitado, preferencialmente nas series iniciais, pois a partir desses primeiros anos a práxis
pedagógica deve agregar um ensino linguístico apropriado para estes alunos com surdez,
facilitando a comunicação, leitura e interpretação, assim uma educação que contemple as
especificidades melhorando os aspectos educacionais e sociais.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Presume-se que é fato que a educação inclusiva na escola trazer em si um novo paradigma.
Sendo assim, torna-se imprescindível que a construção do processo de formação dos
professores seja direcionada na perspectiva da educação inclusiva.
REFERÊNCIAS
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Davi. (Org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo:
Summus, 2006, p. 299-318.
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STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: UFSC, 2008.
SAVINI, D. XX – formação de professores. In: Livro: Interlocuções Pedagógicas: Entrevista.
Entrevista ao Jornal das Ciências – USP de Ribeirão Preto em 2004. Editora Autores
Associados, 2010.
TANURI, Leonor M.. O ensino normal no estado de São Paulo: 1890-1930. São Paulo:
Faculdade de Educação da USP, 1979
TARDIF, M. A. Saberes docentes e formação profissional. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-1996-
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Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_02.pdf. Acesso em 23 de
Out. 2018