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A FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA A COMUNIDADE SURDA

Daniel Dertônio Rocha

Genivaldo Oliveira Santos Filho

Josielma Freire Lima

Rozilda Ramos dos Santos Oliveira

RESUMO

PALAVRAS-CHAVE

INTRODUÇÃO

O presente trabalho intitulado “A formação do professor para a comunidade surda”


foi tema escolhido para esta prática interdisciplinar. Sendo assim, este tema é amplo e
precisamos encontrar um ponto para realização desta pesquisa. Com o tema já escolhido e o
grupo já formado para realizar a pesquisa, alguns questionamentos surgiram no momento de
debate do grupo, a saber: a formação dos professores deve conter o que? Deve se investir na
formação inicial, já que as legislações vigentes previram isto? Deve investir na formação inicial,
uma vez que a construção desta formação é dinâmica e complexa?
Em suma, este trabalho é resultado de procedimentos de pesquisa bibliográfica
(GERHARDT e SILVEIRA, 2009) sobre à abordagem qualitativa (GERHARDT e SILVEIRA,
2009) sobre as temáticas da educação inclusiva, comunidade surda e formação de professores.
Nele, as discussões e análises desenvolvidas, neste texto, procuram fortalecer a necessidade de
se (re)pensar e articular o currículo dos cursos de formação de professores, principalmente o de
Pedagogia, focando a construção dos saberes e as práticas pedagógicas que garantindo o direito
à diversidade, o acesso ao conhecimento e a inclusão dos educandos.
A proposta de uma abordagem da educação inclusiva obteve grandes progressos e
se tornaram mais consideráveis após a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas
Especiais (1994) na Espanha, cujo momento em que foi elaborada a Declaração de Salamanca
que prevê os princípios, políticas e práticas na área da educação inclusiva.
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EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A COMUNIDADE SURDA

A educação inclusiva atualmente é um tema ainda bastante discutindo, deu-se início


a essas discussões a partir de 1990, influenciada pelos movimentos internacionais, e pela
pressão dos familiares, pesquisadores e professores que buscavam resoluções para a inclusão
de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular.
Alguns documentos firmaram essas discussões dentre eles destacam-se a Declaração
Universal dos Direitos Humanos; Declaração Mundial, Sobre Educação para Todos e “Plano
de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem”; Declaração de Salamanca;
Convenção da Guatemala e a Declaração de Montreal. Desde então projetos criados ou sendo
adaptados para inserirem estes alunos em um espaço que contemple suas necessidades, pois
durante anos sofreram com o preconceito e a discriminação.
É notório afirmar que a educação inclusiva surgiu com o propósito de incluir todos
ao acesso a inclusão educacional e social. Para tanto, faz-se necessário citar que, para Sassaki
(1997, p.3), a inclusão é o “processo pela qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus
sistemas sociais gerais”. Nessa perspectiva a escola deve se adaptar e criar os meios para assistir
aos alunos com uma proposta que atendam suas necessidades destes educandos e apoio aos
professores para estarem preparados.
A inclusão, conforme Mittler (2003, p. 17), “diz respeito a cada pessoa capaz de ter
oportunidades de escolha e autodeterminação”. Assim, no âmbito educacional, esta inclusão
significa ouvir e valorizar os alunos, independente de sua idade e dos rótulos recebidos ao
decorrer de sua história vivida.
Sob essa ótica, Mittler (2003, p. 34) reforça que
a inclusão implica uma reforma radical nas escolas em termos de currículo,
avaliação, pedagogia e formas de agrupamento dos alunos nas atividades de
sala de aula. Ela é baseada em um sistema de valores que faz com que todos
se sintam bem-vindos e celebra a diversidade que tem como base o gênero, a
nacionalidade, a raça, a linguagem de origem, background social, o nível de
aquisição educacional ou a deficiência

Em consonância, Rodrigues (2006, p. 306) destaca que


o certo é que não só os alunos são diferentes, mas também os professores – e
ser diferente é uma característica humana e comum, não um atributo
(negativo) de alguns. A Educação Inclusiva dirige-se assim aos “diferentes”,
isto é... a todos os alunos. E é ministrada por “diferentes”, isto é... por todos
os professores.
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No entanto, o que Rodrigues destacou pode ser considerado um equívoco, pois


acreditar que a educação inclusiva é para discentes rotulados de “diferentes”, esqueceu que
todos nós somos “diferentes”.
Nessa temática de rótulos o que mais vale salientar é sobre o papel da educação, e
não procurar nomenclaturas para pessoas com alguma deficiência, nesse caso auditiva, o papel
da educação é de originar grandes transformações, de não excluir ninguém e sim incluir,
agregando novos conhecimentos na práxis pedagógica, reformulando o processo de ensino e
aprendizagem, formando cidadãos críticos e capazes de exercer uma profissão.
“Ser surdo é saber que pode falar com as mãos e aprender uma língua oral-auditiva
através dessa é conviver com pessoas que, em um universo de barulhos, deparam-se com
pessoas que estão percebendo o mundo, principalmente pela visão, e isso faz com que eles
sejam diferentes e não necessariamente deficientes”. (FELIPE, 2007, p. 110)
Sabemos que a educação inclusiva está em processo de nova estruturação, assim
como a educação de uma maneira em geral, diversos motivos vêm causando desmotivação nos
professores, por exemplo a infraestrutura da escola, salas, banheiros, refeitório (quando tem)
danificadas e outros ambientes, salários baixos, falta de recurso didático adequado, biblioteca
com livros desatualizados, violência, drogas, o que impede uma prática docente de qualidade.
Por outo lado tem os principais prejudicados, os estudantes, nesse aspecto
ressaltamos a comunidade surda, que não se sentem tão motivados devido o despreparo de
alguns docentes para lecionar, numa prática deturbada, no faz de conta que ensino e faz de conta
que aprendem. Durante o período que esteve enquanto acadêmicos faltou algo que não lhe
foram apresentados no curso superior de forma concisa, vivida, sentida, prática e sim apenas
teórica até mesmo no estágio curricular o qual nem sempre acontece de forma adequada por
inúmeros problemas dentre eles alguns citados aqui,
Essa formação na prática que acontece as avessas principalmente quando se trata
de inclusão, pouco se faz para mudar essa realidade, um ponto em destaque o ensino da Libras
nos cursos de ensino superior como disciplina presencial e não online como vem acontecendo
em algumas instituições, pois deixa de agregar conhecimentos práticos para uma língua
totalmente visual, a qual necessita de algumas particularidades visto que a escrita não lhe dará
subsídios suficientes para sua aprendizagem.
Sobretudo a esses percalços cabe agora a esse então formado, docente, ser um
agente transformador, lutando pelos seus direitos mais não esquecendo os seus deveres os quais
os tornam eternos pesquisadores em busca de proporcionar uma educação plena que alcance a
todos, sem exclusões.
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“Portanto as mudanças são fundamentais para inclusão, mas exige esforço de


todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de
construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e
capacidade. Para isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo,
favorecendo a construção ao longo da vida, e todo aluno, independente das
dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que
sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas
potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de postura além da
redefinição de papéis que possa assim favorecer o processo de inclusão”.
(LACERDA, 2006.caderno cedes, v.26.n69).

Nesse ambiente educacional na proposta de inclusão estão os estudantes com


surdez. Uma comunidade pequena, entretanto de ordem crescente, inserida em um ambiente
educacional onde se fala em outra língua e, que precisa de um profissional para que entenda o
que está sendo ensinado e se faça entender.
Tais características próprias comunicacionais os identificam integrantes de uma
comunidade que se comunicam em uma língua de sinais, que possuem uma identidade surda,
se aceitando como tal e que lutam por seus direitos em prol de uma sociedade justa e igualitária.
Para Felipe, (2007, p. 130)

Muitos surdos foram excluídos somente porque não falavam o que mostra que,
para os ouvintes, o problema maior não era a surdez propriamente dita, mas
sim a falta da fala. Daquela época até hoje, ainda muitos ouvintes confundem
a habilidade de falar com voz com a inteligência desta pessoa, embora a
palavra “fala” esteja etimologicamente ligada ao verbo/pensamento/ação e
não no simples fato de emitir sons articulados.

PROCEDIMENTO METODOLOGICO

O presente trabalho constitui-se de um tipo de pesquisa de quanto ao procedimento


bibliográfico em que “é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e
publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web
sites” (FONSECA 1 apud GERHARDT e SILVEIRA, 2009, p. 37). Sendo assim, foi
pesquisados em livros, artigos e legislação pertinente a educação inclusiva, comunidade surda
e formações de professores.
Nesta perspectiva metodológica, utilizou uma abordagem qualitativa que “não se
preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão
de um grupo social, de uma organização, etc.”. (GERHARDT e SILVEIRA, 2009, p. 31).

1
FONSECA, 2002, p. 32
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Após as leituras críticas e reflexivas das produções acadêmicas, tomamos como


referentes a educação inclusiva os autores, a saber: Mittler (2003), Reis (2006) e outros. Para
abordar a formação dos professores apoiamo-nos em: Freitas (2006).

DISCUTINDO A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

Ao iniciar esse capítulo faz-se necessário abordar o contexto o qual teve início a
formação de professores no Brasil, após relacionar com os aspectos referentes ao ensino
inclusivo e seus desafios e as possíveis soluções.
A primeira iniciativa na formação de professores se deu a partir da criação das
Escolas Normais, como primeira experiência no Rio de Janeiro em 1835, entretanto não
obtiveram sucesso devido à falta de interesse da população pelo magistério.
Várias reformas no ensino ocorreram durante anos. Em 2002 foi promulgada as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores, iniciaram então as primeiras
adaptações nos currículos de formação docente. Os professores do ensino fundamental que
possuía qualificação no ensino médio, tiveram que se adequar em um prazo de 10 anos mediante
a LDB (9.394/96)- Lei Diretrizes e Bases para possuir o ensino superior.
Também nesse mesmo ano na perspectiva da educação inclusiva, a Resolução
CNE/CP nº 1/2002 estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, cita que as instituições de ensino superior devem prever, em
sua organização curricular, formação docente voltada para atenção à diversidade e que
contemple conhecimentos sobre especificidades dos alunos com necessidades educacionais
especiais.
Quando se trata de formação de professores e nesse caso uma formação especifica,
pois abrange um ensino adaptado metodologicamente, várias abordagens teórica surgem,
descrições de como ensinar língua portuguesa para surdos, por exemplo, entretanto muitas das
vezes não se entrelaçam com a prática, essa formação deve apresentar práticas que contribuam
no processo de ensino e aprendizagem.
A formação deste profissional deve ser ofertada um conhecimento especializado
referente às necessidades apresentadas, é de grande importância que este docente esteja
capacitado, preferencialmente nas series iniciais, pois a partir desses primeiros anos a práxis
pedagógica deve agregar um ensino linguístico apropriado para estes alunos com surdez,
facilitando a comunicação, leitura e interpretação, assim uma educação que contemple as
especificidades melhorando os aspectos educacionais e sociais.
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Portanto quando se trata da inclusão, os aspectos ligados à formação do professor


devem ser especialmente considerados, uma vez que, este necessita estar preparado e seguro
para trabalhar com o aluno com necessidade educacional especial. Neste sentido, conforme
ressalta Almeida (2007, p. 336), “formar o professor é muito mais que informar e repassar
conceitos; é prepara-lo para um outro modo de educar, que altere sua relação com os conteúdos
disciplinares e com o educando”.
A Declaração de Salamanca (1994, p. 27) prevê “a preparação de todo o pessoal
que constitui a educação, como fator chave para a promoção e progresso das escolas inclusivas”.
A inclusão que vem sendo praticada nas escolas de rede pública, não atende a 100%
a proposta educacional dos alunos nela inseridos, porém tem sido evidenciado que, em relação
a educação de surdos, o acesso à cultura surda – e aqui destacamos a Libras, como ferramenta
fundamental – além de tantos outros elementos, são necessários para fortalecer a identidade
surda, assim como a educação bilíngue.
A Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS é a língua usada na comunidade surda
brasileira, um meio comunicacional primordial na aprendizagem, é uma ferramenta também de
elo do professor com estes estudantes, visa além de promover o acesso à educação, adequação
a sociedade permite revelar sentimentos, expressar, opiniões, trocar informações no intuito de
ampliar nossa visão de mundo, dentre outros benefícios.
“A LIBRAS é uma língua” de modalidade visual espacial que diferentemente
das línguas orais auditivas, utilizam-se da visão para sua apropriação e de
elementos corporais e faciais e organizados em movimentos no espaço para
constituir unidades de sentido as palavras ou, como se referem os surdos, os
sinais. Os sinais podem representar qualquer dado da realidade social, não se
reduzindo a um simples sistema de gestos naturais, ou mímicas como pensa a
maioria das pessoas. Aliás, esse é o principal mito em relação á língua de
sinais, pois por utilizar as mãos e o corpo na comunicação, costuma-se
compará-la á linguagem gestual, contextual e restrita a referentes concretos,
palpáveis, transparentes que tem seu significado facilmente apreendido por
que os observa”. (FERNANDES,2011, p.82).

Os surdos naturais de um país onde o processo comunicativo que predomina em


sala de aula não pertence ao contexto linguístico dos mesmos esbarram-se num grande
empecilho para educação desses alunos. Se ao lidarmos com a educação do aluno surdo, não o
fazemos em sua língua, como esperar resultados homogêneos de alunos de escolas regulares de
ensino que não vivenciam tais situações? Somada a esse questionamento, a formação do
professor que atenda às necessidades de seus discentes deve ser reformulada? O currículo deve
seguir qual critério para que atenda a metodologia ideal de ensino direcionado aos anseios dos
alunos surdos?
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É evidente que na formação inicial do docente, práticas de construção do


conhecimento que auxiliem ao profissional da educação devem existir, fortalecendo-o como
agente mediador desse conhecimento ao enfrentar tais desafios no processo ensino
aprendizagem.
Saviani (2010) destaca:
a formação de professores deveria garantir uma sólida cultura que lhes permita
atingir uma aguda consciência da realidade em que vão atuar associadas a um
consistente preparo teórico-científico que os capacite à realização de uma
prática pedagógica coerente. [...] Condições adequadas de trabalho que lhes
permitam atualização constante, preparação consistente de suas atividades
curriculares e atendimento às necessidades pedagógicas dos alunos, revendo
e reelaborando os conteúdos e os métodos do ensino ministrado.
Esse profissional preciso de suporte acadêmico contínuo, não apenas de uma
formação estática, sem nenhum desenvolvimento posterior. O professor deve ser submetido a
conhecimento progressivo e sistematizado que valorize a inovação, que proponha vencer
obstáculos e barreiras, fazendo com que haja integração genuína na inclusão, onde os pilares
que a fundamentem sejam concepções dos direitos humanos e igualitários. Uma vez que esse
profissional tenha a consciência de que a inclusão também insere alunos surdos dentro das
escolas, pois educação é um direito de todos, e com garantia de acesso e permanência na escola.
Em teoria é fácil descrever esse aspecto facilitador ao professor, todavia o Brasil
possui um histórico educacional negativo onde o ensino era privilégio de alguns, e que neste
passado, poucos tinham acesso ao ensino escolar – destacam-se aqui os de posição financeira
privilegiada. Com o início da democracia no pais, a escola sofreu mudanças e foi forçada a
alterar suas concepções acerca da segregação e integração. Os próprios princípios de cidadania
impulsionam essa mudança no paradigma educacional brasileiro favorecendo e ampliando o
acesso à escola pelos mais diferentes segmentos da população.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Presume-se que é fato que a educação inclusiva na escola trazer em si um novo paradigma.
Sendo assim, torna-se imprescindível que a construção do processo de formação dos
professores seja direcionada na perspectiva da educação inclusiva.

Faz-se necessário considerar e valorizar a língua de sinais como artefato cultural na


educação do aluno surdo, e por meio dela promover seu desenvolvimento. Todavia a duras
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penas, opressões, discriminações e resistências, o sujeito surdo conquistou o direito a


comunicação em sua língua visual-espacial.
Não estamos distantes de uma realidade que contribua para formação do docente de
forma satisfatória. Temos a amparo na Lei, a Constituição Federal de 1988 (art.3º, inciso IV)
que ressalta que “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade
e quais quer outras formas de discriminação”. O acesso e permanência na escola deve ser
garantido por parte do Estado. Além disso a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
Lei nº 9.394/96 no artigo 59 demonstra que os sistemas de ensino devem oferecer currículo,
métodos, recursos, organização específicos para atender as necessidades dos educandos, sempre
considerando as características do aluno, seus anseios, condições de vida e de trabalho,
mediando cursos e avaliação.
O professor deve ser apoiado por intérpretes de Libras ou ainda o próprio ambiente
escolar deve prover acesso a novas tecnologias, equipamentos disponíveis, bem como uma
educação bilíngue, materiais didáticos adaptados e qualidade no ensino, conforme o Decreto nº
5.626 (2005, art.22):
as instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem
garantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio da
organização de: I- escolas e classe de educação bilíngue, abertas a alunos
surdos e ouvintes, com professores bilíngues, na educação infantil e nos ano
iniciais do ensino fundamental; II- escolas bilíngues ou escolas comuns
regulares de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes, para os anos finais do
ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com docentes das
diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade linguística dos
alunos surdos, bem como a presença de tradutores e intérpretes de Libras-
Língua Portuguesa.
Uma política educacional inclusiva que de fato seja efetivada o objetivo de alcançar
o aluno surdo, resulta sobre o papel do profissional da educação – professor – onde disporá de
mecanismos que o auxiliem no processo ensino-aprendizagem, promovendo socialização e
interação do conhecimento no ambiente escolar.
Em suma esperamos ter respondido alguns pontos que nortearam a pesquisa
referente à formação dos professores sob uma ótica de inclusão, direcionados a alunos com
surdez, ressaltando a importância de um ensino que desenvolva competências e habilidades
nestes estudantes, a partir de docentes capacitados reflexivos capazes de aprimorar seus
planejamentos, seu entendimento do contexto no qual está inserido, compreendendo o seu aluno
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e, principalmente ser capaz de ensiná-lo, estimulando-os a pensarem, se posicionarem frente as


questões sociais, políticas, econômicas, culturais, enfim que contribuam na formação de
cidadãos.

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