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30/11/2018 Análise dos artigos da Lei nº 13.

726/2018 que acaba com a autenticação de documentos e o reconhecimento de firma

jusbrasil.com.br
30 de Novembro de 2018

Análise dos artigos da Lei nº 13.726/2018 que acaba com a


autenticação de documentos e o reconhecimento de firma

Lei quer combater a burocracia na gestão pública

A contribuição do Governo Federal contra a desburocratização, tão


solicitada há vários anos, enfim chegou às autenticações de
documentos necessários à obtenção de serviços ou requerimentos junto
às repartições e a outros entraves burocráticos. Ela veio através da Lei
nº 13.726 de 8 de setembro de 2018, quando passou a valer.

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30/11/2018 Análise dos artigos da Lei nº 13.726/2018 que acaba com a autenticação de documentos e o reconhecimento de firma
Ela elimina uma prática ultrapassada e arcaica, em tempos onde as
assinaturas já são validadas por meio eletrônico. Em tempos onde o e-
mail é prova da realização de um ato. A norma tem 10 artigos, sendo
que o 2º, o 4º e o 10º foram vetados.

Art. 1º Esta Lei racionaliza atos e procedimentos


administrativos dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios mediante a supressão ou a
simplificação de formalidades ou exigências desnecessárias
ou superpostas, cujo custo econômico ou social, tanto para
o erário como para o cidadão, seja superior ao eventual
risco de fraude, e institui o Selo de Desburocratização e
Simplificação.

O artigo em questão, apresenta a norma, explicitando que seu intento é


racionalizar, ou seja, facilitar, agilizar, tornar efetivo e ágil, atos e
procedimentos administrativos dos entes públicos brasileiros, por meio
da supressão e simplificação, reduzindo formalidades e exigências que
possam ser tidas como desnecessárias e superpostas, reduzindo o custo
econômico para o erário e para o cidadão. Além disso, institui o que
denomina Selo de Desburocratização e Simplificação, que é um prêmio,
uma qualificação, para o ente que adotar essas e outras medidas
visando a desburocratização.

O Brasil, para quem não se lembra, já contou até mesmo com o


Ministério da Desburocratização, apresentado como órgão incumbido
de reduzir a burocracia da máquina pública. A burocracia, muitas das
vezes, é implantada sob o argumento de que se pretende implantar um
controle e reduzir os riscos de fraude ou lesão a direitos e/ou
descumprimento de deveres.
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Mas ao contrário, a burocracia, que justifica a lentidão, muitas das


vezes é usada como jargão para "criar dificuldades e depois vender
facilidades". Assim, eliminá-la, é combater a corrupção, o atraso e a
demora injustificada para o não atendimento dos direitos dos cidadãos.
Imagine você o custo diário da realização de autenticações,
reconhecimentos de firma e outros tantos. Isso nunca eliminou as
fraudes, haja vista que existem casos de reconhecimento de firma de
pessoas que já estavam mortas na data em que o cartório afirmou ter
sido ela a autora da assinatura.

Talvez esta norma represente o início do fim da existência exatamente


dos cartórios. Esses entes, com a tecnologia e seu avanço, dentro em
breve deixarão de existir. Em reportagem do site UOL, que reproduz
trechos de matéria jornalística da BBC Brasil, o especialista em direito
digital Coriolano Camargo, protesta contra o trabalho que os cartórios
fazem, chegando a afirmar que "é um absurdo que a sociedade tenha
que sustentar este custo até hoje." Já o representante dos cartórios, na
referida matéria jornalística, afirma que 80% dos valores arrecadados
pelos cartórios, "é comprometida com repasses a órgãos públicos", diz
a ANOREG.

Art. 3º Na relação dos órgãos e entidades dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
com o cidadão, é dispensada a exigência de:

I - reconhecimento de firma, devendo o agente


administrativo, confrontando a assinatura com aquela
constante do documento de identidade do signatário, ou
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estando este presente e assinando o documento diante do
agente, lavrar sua autenticidade no próprio documento;

O artigo 3º lista os itens burocráticos que deverão ser eliminados na


relação entre o cidadão e empresas com os órgãos e entidades públicas
brasileiras, das três esferas, Federal, Estadual e Municipal.

O primeiro item é o reconhecimento de firma. Ele tem o objetivo de


afirmar, para o órgão público, que aquela assinatura pertence ao seu
signatário. É comum sua exigência na transferência de veículos, na
apresentação de propostas em licitações, em contratos (inclusive
contrato entre particulares) e outros tantos itens do dia a dia da
administração e sua relação conturbada com o contribuinte e cidadão.

A lei aponta duas soluções: o agente administrativo confrontará a


assinatura com a que consta no documento de identidade de seu autor
ou o responsável por assinar o documento o faz na presença do agente
administrativo (servidor público do órgão que a exigiu). Por exemplo,
ao transferir um veículo, o vendedor pode se locomover ao DETRAN e
apor sua assinatura. Cada unidade Estadual deverá deliberar como se
dará em tais casos.

No caso do que denomina "firma" é na verdade a assinatura do


cidadão. Ele, inicialmente deveria procurar um cartório e solicitar a
abertura de uma firma. O que é isso? O cartório colhe suas assinaturas,
as variantes e formas que ele assina e arquiva em meio digital ou físico.
A cada vez que for necessário reconhecer uma firma, o documento
assinado tem que ser levado ao cartório e o tabelião, responsável pelo
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mesmo, dirá que aquela assinatura pertence ao seu signatário. São
duas despesas: uma para "abrir" a firma, registrando-a no cartório e a
outra é o pagamento a cada reconhecimento. Ou seja, o cartório recebe
para dizer que aquela assinatura é minha.

No Estado de São Paulo, o reconhecimento de firma pode variar de R$


6,00 (sem valor econômico no documento) a R$ 9,25 (com valor
econômico), para os casos de reconhecimento por semelhança, que é a
comparação entre o documento assinado e a assinatura que consta
arquivada e R$ 15,50, quando o reconhecimento é por autenticidade,
quando o signatário terá que assinar e estar presente no cartório (casos
de alguns DETRANS para transferências de veículos). Cada Estado tem
sua tabela de valores.

II - autenticação de cópia de documento, cabendo ao agente


administrativo, mediante a comparação entre o original e a
cópia, atestar a autenticidade;

O inciso II traz o fim das exigências de autenticação de cópia de


documentos, que consiste no ato do cartório de dizer, por meio de
carimbo aposto na cópia, que ele é igual a um original que foi
apresentado ao tabelião. A nova legislação tirou este poder de
autenticar um documento do cartório, atribuindo ao servidor público
que o receberá, o poder/direito de autenticar e dizer, à administração
que aquele documento é igual a um original.

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A tabela da ANOREG de São Paulo fixa o valor da autenticação em R$
3,50 por cópia a ser autenticada. Pode até parecer pouco. Mas imagine
numa licitação onde são exigidos dezenas de documentos, este custo é
aumentado e multiplicado, chegando até mesmo a constituir aumento
do preço das propostas.

Fora isso, existe um custo de deslocamento da empresa ou residência


do cidadão, até o cartório e do cartório até o local da repartição público
que o recepcionará. Além, obviamente da perda de tempo com filas e
atendimento precário em algumas regiões do país, onde não existem
sequer cartórios. O custo para o país é enorme.

III - juntada de documento pessoal do usuário, que poderá


ser substituído por cópia autenticada pelo próprio agente
administrativo;

IV - apresentação de certidão de nascimento, que poderá ser


substituída por cédula de identidade, título de eleitor,
identidade expedida por conselho regional de fiscalização
profissional, carteira de trabalho, certificado de prestação
ou de isenção do serviço militar, passaporte ou identidade
funcional expedida por órgão público;

O inciso III dispensa que sejam exigidos originais, podendo esses


serem substituídos por cópias que o próprio agente autenticou, em
comparação com o documento original.

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O inciso IV desobriga a apresentação de certidão de nascimento,
determinando aos órgãos públicos que aceitem sua substituição por
cópia da carteira de identidade do cidadão ou outros documentos que a
lei relaciona. Isso porque a certidão de nascimento é obtida somente no
cartório, não sendo documento de fácil transporte (por ser fisicamente
grande) e não ser usual no dia a dia.

Essa norma antecede a unificação dos documentos pessoais, que, em


futuro muito breve, serão reduzidos a um único. Questiona-se, por
quantos números somos identificados atualmente? Listemos: carteira
de identidade, CPF, carteira de trabalho, documentos de natureza
social (PIS, PASEP, FGTS, INSS), título de eleitor, registro em órgão de
classe (OAB, CREA, CRECI, CRM...), certificado militar, passaporte,
enfim, são muitos. Cada órgão nos identifica de uma forma. A
necessidade de unificação dos bancos de dados é imprescindível para
facilitar o trabalho da polícia, dos Detrans, dos órgãos de trabalho, ou
seja, tudo seria muito mais fácil e descomplicado.

Em tempos de identificação biométrica, não há motivo para se


identificar o cidadão em tantos bancos de dados e de forma tão
diferente.

V - apresentação de título de eleitor, exceto para votar ou


para registrar candidatura;

A norma do inciso V elimina a hipótese de exigência de apresentação


do original ou cópia do título de eleitor, para fins que não sejam o voto
ou o pedido de registro da candidatura. Também visa a centralização
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da exigência recaindo sobre os documentos mais usuais, qual sejam, a
identidade e o CPF.

VI - apresentação de autorização com firma reconhecida


para viagem de menor se os pais estiverem presentes no
embarque.

Essa talvez seja a mais descabida das exigências. Os pais, presentes no


ato do embarque da viagem, são obrigados a apresentar uma
autorização, com firma reconhecida em cartório, para que viagem de
ônibus. O legislador quis complicar a vida dos pais e gerar custos que,
muitas das vezes, podem ser dispensados. Esta é a norma do inciso VI.

§ 1º É vedada a exigência de prova relativa a fato que já


houver sido comprovado pela apresentação de outro
documento válido.

Esta é típica da burocracia. Exigir-se dupla comprovação, em fases de


uma negócio ou da busca por prestação de serviços por parte do
cidadão. O § 1º veda tal prática. Exemplo ocorrem em licitações, onde,
em algumas fases, são exigidas a apresentação do contrato social, que
constará e outra fase, por exemplo, no ato do credenciamento (fora do
envelope) e na fase de habilitação, no respectivo envelope.

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§ 2º Quando, por motivo não imputável ao solicitante, não
for possível obter diretamente do órgão ou entidade
responsável documento comprobatório de regularidade, os
fatos poderão ser comprovados mediante declaração escrita
e assinada pelo cidadão, que, em caso de declaração falsa,
ficará sujeito às sanções administrativas, civis e penais
aplicáveis.

Esta é uma norma para combater o atraso, por parte das instituições
públicas, por exemplo, na emissão de certidões negativas. Negócios
deixam de ser efetivados porque o ente público demora ou não emite
um determinado documento necessário à comprovação de regularidade
fiscal ou de que existe um cadastro do cidadão ou da empresa num
determinado órgão.

A nova legislação faculta ao cidadão ou à empresa, que efetive a


comprovação por meio de declaração, sendo que a própria lei já regula
que em caso de declaração falsa, o emissor da declaração, interessado,
estará sujeito a responder na esfera cível e criminal por emitir
declaração falsa.

§ 3º Os órgãos e entidades integrantes de Poder da União,


de Estado, do Distrito Federal ou de Município não poderão
exigir do cidadão a apresentação de certidão ou documento
expedido por outro órgão ou entidade do mesmo Poder,
ressalvadas as seguintes hipóteses:

I - certidão de antecedentes criminais;

II - informações sobre pessoa jurídica;


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III - outras expressamente previstas em lei.

Essa norma do § 3º é para evitar que a criatividade e desinteligência do


burocrata, crie regras por decretos, portarias ou outros atos afins,
visando dificultar e embarreirar a vida e a agilidade do serviço que ele
deveria prestar. A regra restringe a três únicas certidões que "podem"
ser exigidas: antecedentes criminais, documentos sobre a empresa e
outras que constem de lei, não vale decreto, portaria ou regulamento.
Deve constar em lei.

Art. 5º Os Poderes da União, dos Estados, do Distrito


Federal e dos Municípios poderão criar grupos setoriais de
trabalho com os seguintes objetivos:

I - identificar, nas respectivas áreas, dispositivos legais ou


regulamentares que prevejam exigências descabidas ou
exageradas ou procedimentos desnecessários ou
redundantes;

II - sugerir medidas legais ou regulamentares que visem a


eliminar o excesso de burocracia.

O artigo 5º estimula os órgãos públicos brasileiros, das três esferas,


municipal, estadual e federal, a trabalharem no intuito de eliminarem
burocracias, para que a administração cumpra o princípio da eficiência,
do artigo 37, caput, da Constituição Federal, ganhando agilidade e
rapidez no atendimento aos anseios dos cidadãos.

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Atribuiu a estes entes a identificação de dispositivos que prevejam
exigências descabidas, lembrando que estamos na era digital e que a
administração também precisa evoluir e acompanhar a agilidade do
país e do mundo e sugerir medidas legais ou por meio de regulamento
para evitar a burocracia em excesso.

Infelizmente poucos órgãos vão aderir, mas a norma está aí, que
comecemos por nós, estimulando os órgãos com os quais lidamos, que
tratem de eliminar burocracias.

Art. 6º Ressalvados os casos que impliquem imposição de


deveres, ônus, sanções ou restrições ao exercício de direitos
e atividades, a comunicação entre o Poder Público e o
cidadão poderá ser feita por qualquer meio, inclusive
comunicação verbal, direta ou telefônica, e correio
eletrônico, devendo a circunstância ser registrada quando
necessário.

O artigo 6º estimula a comunicação entre o cidadão e as empresas com


os órgãos públicos. Desde que se estabeleça o contato, não importa o
canal e o meio que se usa. Porque os órgãos públicos não podem se
comunicar por meio de mensagens eletrônicas? Juízes já inovaram e
fizeram intimações via mecanismos eletrônicos. É hora de cada órgão
implantar mecanismos que facilitem tal contato.

Imagine que eu queira pagar o IPTU do meu imóvel. Faço contato com
a secretaria de Fazenda, solicito que enviem o boleto por meio de
mensagem eletrônica. Que mal há nisso? Muitas das vezes, o cidadão
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dispõe, naquele dia, do valor, que pode ser pago via aplicativo do
próprio celular. Exigir que o cidadão se desloque até a sede da
secretaria municipal ou de um posto desta, para obter o boleto, pode
significar até mesmo a desistência ou demora do pagamento.

Art. 7º É instituído o Selo de Desburocratização e


Simplificação, destinado a reconhecer e a estimular
projetos, programas e práticas que simplifiquem o
funcionamento da administração pública e melhorem o
atendimento aos usuários dos serviços públicos.

Parágrafo único. O Selo será concedido na forma de


regulamento por comissão formada por representantes da
Administração Pública e da sociedade civil, observados os
seguintes critérios:

I - a racionalização de processos e procedimentos


administrativos;

II - a eliminação de formalidades desnecessárias ou


desproporcionais para as finalidades almejadas;

III - os ganhos sociais oriundos da medida de


desburocratização;

IV - a redução do tempo de espera no atendimento dos


serviços públicos;

V - a adoção de soluções tecnológicas ou organizacionais


que possam ser replicadas em outras esferas da
administração pública.

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Art. 8º A participação do servidor no desenvolvimento e na
execução de projetos e programas que resultem na
desburocratização do serviço público será registrada em
seus assentamentos funcionais.

Art. 9º Os órgãos ou entidades estatais que receberem o Selo


de Desburocratização e Simplificação serão inscritos em
Cadastro Nacional de Desburocratização.

Parágrafo único. Serão premiados, anualmente, 2 (dois)


órgãos ou entidades, em cada unidade federativa,
selecionados com base nos critérios estabelecidos por esta
Lei.

Os artigos 7º, 8º e 9º cuidam da instituição do Selo de


Desburocratização e Simplificação, que tem o intuito de reconhecer,
com premiação e inscrição na ficha funcional do servidor, ações
voltadas para a desburocratização da máquina administrativa. A
desburocratização representa o desinchamento, a eficiência na gestão
pública.

O interesse em tornar a máquina enxuta e leve deve ser de todos os


cidadãos. O Brasil perde tempo e recursos com o atendimento de
burocracias sem nenhuma explicação de sua existência. Este selo visa
estimular projetos, programas e práticas adotadas na administração
que melhorem o atendimento aos usuários dos serviços, tornando-os
mais simples e ágeis. Ele visa implantar programas de racionalização
dos processos e procedimentos, eliminação de formalidades
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desnecessárias ou desproporcionais, ganhos sociais, redução do tempo,
que é a maior reclamação dos empresários e cidadãos quando
necessitam de serviços públicos e a adoção de soluções tecnológicas ou
organizacionais que possam ser replicadas em outras esferas. Sobre
este último item, importante frisar, que o Brasil detém tecnologia de
ponta, que já atuam nos processos da administração pública. Porém,
por falta exatamente de legislação facilitando o acesso e gerando a
eliminação de etapas, nem todos são utilizados e colocados em prática.

O artigo 9º ainda cria o Cadastro Nacional de Desburocratização, onde


estarão registrados os entes públicos que avançarem na
desburocratização e na eliminação de barreiras para a prestação de
serviços mais célere e eficiente.

Disponível em: http://soutotostes.jusbrasil.com.br/artigos/637437319/analise-dos-artigos-da-lei-


n-13726-2018-que-acaba-com-a-autenticacao-de-documentos-e-o-reconhecimento-de- rma

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