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Lajes

1) Definição: são elementos estruturais laminares sujeitos a cargas


predominamente normais a sua superfície média.

1.1) Classifição

Asp P
vãomenor

vãomaior

vãomaior
Se > 2  laje armada em 1 direção
vãomenor
vãomaior
Se ≤ 2  laje armada em duas direções ( em cruz )
vãomenor

1.2) Cargas NBR 6120

I) Sobrecarga ( carga útil de carga acidental ) = pessoas, móveis e objetos:


- em ferros não destinados à depósito = 0,5 KN/m2 = 50 Kgf/m2
- dormitórios, salas, copa, cozinha, banheiros = 1,5 KN/m2 = 150 Kgf/m2
- dispensa, área de serviço, lavanderia, escritório = 2,0 KN/m2 = 200 Kgf/m2
- local de reunião ou acesso público = 3,0 KN/m2 = 300 Kgf/m2
- local para bailes, ginástica, esporte = 5,0 KN/m2 = 500 Kgf/m2

II) Peso próprio: h   c h  espessura da laje ( 5 a 12 cm)

 c  peso específico do concreto = 2500 Kgf/m2 =


= 25 KN/m2 .
obs: g  q  P onde, g = carga permanente
q = carga acidental
P = carga total
III) Pavimentação e revestimento: cerâmica, taco, camada de fixação e revestimento
inferior da leje.
a) casos comuns: 0,5 KN/m2 = 50 Kgf/m2
b) mármore, granitoe etc = 1,0 KN/m2 = 100 Kgf/m2

IV) Paredes
 ( tijolo maciço ) = 18,0 KN/m2 = 1800 Kgf/m2
 ( tijolo furado ) = 13,0 KN/m2 = 1300 Kgf/m2

- Nas lajes armadas em uma dirção:


P ( carga/m ) = h  e  
P ( carga total) = h  e    l

lx / 2

P p
q Kgf / m 2
lx / 2

lx

- Nas lajes em cruz


p
q Kgf / m 2
área
0,15

0,10
2,80 a
0,15 lx
b

ly

V) Enchimento: e  

a) argamassa de cal, cimento e areia    1,9KN / m 3

b) argamassa de cimento e areia    2,1KN / m 3

Exercícios
1º ) Calcular a carga da laje sendo piso para habitação comum

0,60
0,15
3,5
0,15
1,00
L1  8cm L2  8cm

4,20 4,20
Solução:
Cargas
- peso próprio  0,08  2500  200Kgf / m 2

- pavimentação + revestimento  100Kgf / m 2

- sobrecarga  150Kgf / m 2

p  450Kgf / m 2
vãomaior 4,20
- parede:   1,20 ≤ 2 ( armada em cruz )
vãomenor 3,50
h  e    l 2,80  0,15  1300  (1,00  0,60)
p   60 Kgf / m 2
área 4,20  3,50

p  450  60  510Kgf / m 2

1.2.1) Distribuição das cargas nas lajes armadas em 1 direção


1m

Py

1.2.2) Distribuição das cargas nas lajes armadas em cruz


I) Caso das lajes isoladas
1m

Py

5 pxl x
fx 
Px  Kx. p 384 EJ

5 pxl x
fx 
384 EJ

Teoria das grelhas estabelece:

 p  px  py
4 4
5 pxlx 5 pyl y
 p   pxlx  p yl y
4 4

 fx  fy 384 EJ 384 EJ

px py px  p y p
   
l y  lx l y  lx 4
4 4 4 4 4
ly lx

 ly4   l 4 
px   4  p py   4 x 4   p
l l 4  l l 
 x y   x y 

4 ly
ou px  p com 
4  1 lx

4
ou px  K x  p com Kx 
4  1

p y  p  p x  p  K x . p  (1  K x ). p  K y . p
Outros casos de apoio:

ly 1o caso ly 2 o caso ly 3o caso

lx lx
lx

ly 4o caso ly 5o caso ly 6o caso

lx
lx lx

Considerando:

5 pl 4 2 pl 4 pl 4
f  f  f 
384 EJ 384 EJ 384 EJ

2º Caso
 54 
p x   4  p  K x . p
 5  2 
3º Caso
 4 
p x   4  p  K x . p
   1 
4º Caso
 54 
p x   4  p  K x . p
 5  1 
5º Caso
 24 
p x   4  p  K x . p
 2  1 
6º Caso
 4 
p x   4  p  K x . p
   1

II) Caso das Lajes Contínuas

2 o caso

3o caso 4o caso 2 o caso

Recai no caso das lajes isoladas, supondo cada viga ou apoio externo como apoio
simples ( Δ ) e cada viga ou apoio intermediário como engaste perfeito ( . )

1.3) Vão efetivo


lefetivo
L

a1 a2

t1 l0 t2

lefetivo  lo  a1  a2

t / 2 t / 2
com a1   1 e a2   2
0,3h 0,3h
Ex:

Laje ly

lx

Laje ly
0,3h 0,3h

lx
eixo a eixo

1.4) Momentos nas lajes em 1 direção


I) lajes isoladas

P P P P

pl 2 pl 2 pl 2
M  M  M 
8 14,22 24
II) lajes contínuas

1m

x1 x2

Faixa de 1m:

M1 M2 M3

Calcular como viga contínua

Exercício: Piso comum

L1  8cm L2  8cm L3  8cm

8,00

3,00 3,50 3,00

Solução:
Cargas: peso próprio: 0,08 2500=200 Kg/m2 
g
Pav + revestimento: 100 
Sobrecarga: 150 q
P= 450 Kg/m2 = 4,5 KN/m2
800 
1   2
300

800 
Momentos: 1   2 armada em 1 dieção
300 
800 
1   2
300 
Calculando como viga contínua:

450( Kg / m 2 ) 1m  450Kg / m

3,00 3,50 3,00


 423  423

Calculando como lajes isoladas:

L1 L2 L3

1m

 pl 2
8
 pl 2
12
pl 2
24
pl 2 450  32
M1    285Kgf / m  M 3
14,22 14,22

 pl 2  450  32
x1    506 Kgf / m  x3
8 8
pl 2 450  3,5 2
M2    230
24 24
 pl 2  450  3,5 2
x1    459 Kgf / m
12 12

Como x1  x2 ; o x usado será:

 Média dos 2 momentos


x
 80% do maior dos dois momentos

Como x1  x2 ; o x usado será:

  506  459
x   483
 2
0,8   506  405

Obs: o cálculo como lajes isoladas quando a diferença entre os vãos ultrapassar 25%,
os momentos positivos deverão ser corrigidos.

1.5) Momentos nas lajes armadas em cruz


1.5.1) Pela teoria das grelhas:
De modo geral:
2 2
pxlx p yl y
Mx  My 
mx my

 pyl y
2
 pxlx
2

Xx  Xy 
nx ny
I) Lajes isoladas

Py ly

Px

lx

m8

pl 2
8

m  14,22 n8

 pl 2
 pl 2
14,22
12
m  24 n  12

 pl 2
24

II) Lajes contínuas


Recai no caso das lajes isoladas considerando-se cada viga em apoio externo como
apoio simples e cada viga ou apoio intermediário como engaste.
Ex:

1.5.2) Pela teoria de Marcus


I) Caso das lajes isoladas
Marcus introduziu um coeficiente <1 na fórmula do momento fletor
positivo, da teoria das grelhas
2 2
pxlx pyl y
Mx   Vx My  Vy
mx my

Como p x  K x . p e p y  K y . p
2 2
p.K x .l x p.K y .l y
Mx   Vx My  Vy
mx my

Coeficiente de Marcus para qualquer caso de engastamento:


20 K x
Vx  1 
3mx.2
20 K x .2 ly
Vy  1  com 
3m y lx

plx 2 p.lx 2
Então: Mx  
mx mx
K x .V x
ply 2 p.ly 2  lx 2  plx 2 plx 2
My    2   
my my  lx   m y  my
K y .V y K y .V y  K .V . 
2
 y y 
Tabela de Marcus:

ly 1o caso ly 2 o caso ly 3o caso

lx lx
lx

ly 4o caso ly 5o caso ly 6o caso

lx
lx lx

lx  menor vão no caso de igualdade de engastamentos nas 2 direções (casos 1,3 e6


)ou o vão na direção do maior no de engastes ( casos 2,4e5).
Para o cálculo dos momentos negativos, usam-se as mesmas fórmulas da teoria das
grelhas.
 pxlx p.lx 2  plx 2
2

Xx   
nx  nx  nx
 
 Kx 
 
 pyl y
2
p.lx 2 plx 2
Xy   
ny  ny  ny
 
 Ky. 
2
 

Exercício:
Dados: q = 200 Kgf/m2 = 2 KN/m2
Parede = 50 Kgf/m2
12

h  10cm 5.00

12 4.00 12

12
Calcular os momentos pela teoria de Marcus

Cargas  peso próprio  0,10  2500  250Kg / m 2 



Pav + Reves = 100 g

Parede = 50 
Sobrecarga = 200 q
P = 600 Kgf/m2 = 6 KN/m2

Vão efetivo

lx  4,00  0,03  0,03  4,06 < 4,12


lx  5,00  0,03  0,03  5,06 < 5,12
ly 5,06
   1,24  1,25 <2  laje armada em cruz
lx 4,06

Tabela caso 1
mx  18,14
my  28,34

600  4,06
2
pl x
mx    545Kgfm
mx 18,14

600  4,06
2
pl x
my    348,61  349 Kgfm
my 28,34
Esquema
y
5,06
349

1 545 x
600 4,06

1.5.3) Cargas nas Vigas

1) Cargas transmitidas pelas lajes:


a) Processo dos quinhões:
I) Nas lajes em cruz

0,5 p y .l y

px  K x . p
Py
py  K y . p

P 0,5 p y .l y
Px

0,5 p x .l x 0,5 p x .l x
0,4 p y .l y 0,5 p y .l y

Py Py

0,6 p y .l y 0,5 p y .l y

Px Px

0,5 px .lx 0,5 px .lx


0,4 px .lx 0,6 p x .l x

II) Nas lajes em 1 direção

0,125 p.l x

0,125 p.l x

Px

0,4 px .lx 0,6 px .l x


0,5 p x .l x 0,5 p x .l x

b) Pelo processo da NBR 6118


2) Cargas de parede
b  h   ; onde b = largura da parede
h = altura da parede   peso específico do tijolo
OBS: para altura da parede, tira-se a altura das vigas

h viga

- Nas paredes de fachada

AV
h
l

OBS: Nas paredes internas não tirar vazios


- Momento de torção:

1 / 5 do vãomaior

( Na face
int erior ) ( Na face
superior )

Nos casos comuns ( vãos≤ 5,00m ) não se leva em conta o momento de torção!
II) Caso das lajes contínuas
Quando a sobrecarga é pequena em relação à carga total ( q < 1,5g )
como acontece nos edifícios comuns, o cálculo das lajes contínuas pode ser feito
como se tratasse de lajes isoladas, sem a necessidade de este dar a posição mais
desfavorável da sobrecarga.

q
g

M1 M2

q
g

M1 M2

Exercício
1) Calcular os momentos pela Teoria de Marcus

L1  9cm

2,67
4.00

L2  8cm L3  10cm L4  10cm


V5 12x50
9ǿ8c.19-

5,00
116cm

200Kgf / m
2,50 15cm

2,00 4,00 1,50


Solução
4,00
L1   1,50  2 ( armada em cruz )
2,67
5,00
L2   2,50  2 ( armada em 1 direção ) ( menor vão )
2,00
5,00
L3   1,25  2 ( armada em cruz )
4,00
L4  marquise ( sempre em 1 direção ) ( caga tem que ir pra viga )

Cargas
L1  peso próprio  0,09  2500  225Kg / m 2
Pav + Reves = 100
Sobrecarga = 150
P = 475 Kgf/m2
L3  peso próprio  0,10  2500  250Kg / m 2
Pav + Reves = 100
Sobrecarga = 150
P = 500 Kgf/m2
L4  igual L3 = 500 Kgf/m2

L2 

l x / 2  1,00

peso próprio  0,08  2500  200Kg / m 2


Pav + Reves = 100
Sobrecarga = 150
P = 450 Kgf/m2
parede   0,15  2,80 1800  756Kg / m
b h(dado)  alv
756 756
  756 Kgf / m 2
l x / 2 1,00
No trecho que sofre influência da parede = 450 + 756 = 1206 Kgf/m2
- Momentos pela Teoria de Marcus

lx 470  L

70-L
150-V
70-L
8210c.14 176cm
364 ly
475
705  L  392
450-L 1206-L 450-L

450-L 1206-L 450-L


225 759  L  791
150-V 150-V
494-L 494-L 494-L

9ǿ8c.19-116cm
9ǿ8c.1-863
450  633

9ǿ8c.19-116cm
9ǿ8c.19-116cm

9ǿ8c.19-116cm

lx

116cm
603

494-L
1206 500

950-L
9-
225 2 364
500 ly
506  L
15

450

 K x  0,927
m  19,01
ly 4,00  x
   1,50  tab (caso2)
lx 2,67 m y  56,28
n  8,63
 x

p.lx 2 475  2,67 2


Mx    178Kgfm
mx 19,01

plx 2 475  2,67 2


My    60 Kgfm
my 56,28

 p.lx 2  475  2,67 2


Xx    392
nx 8,63
Cargas para as vigas
p x  K x . p  0,927  475  440Kgf / m

p y  K y . p  (1  K x ) p  p  p x  475  440  35Kgf / m


0,4q.l  0,4  440  2,67  470kgf / m
x

9ǿ8c.1

116cm
440

9-
y
0,6q.l  0,6  440  2,67  705kgf / m

35

0,5q.l  70kgf / m 0,5q.l  0,5  35  4  70kgf / m

 L2 :
35

0,5q.l  0,5  450  2  450kgf / m

ql 2 450  2,00 2
M   225kg / m
8 8
1206

0,5q.l  0,5 1206  2  1206kgf / m

ql 2 1206  2,00 2
M   603kg / m
8 8

 L3 :

 K x  0,506
m  44,65
ly 4,00  x
   0,8  tab (caso2)
lx 5,00 m y  34,35
n  15,81
 x

p.lx 2 500  5 2
Mx    280
mx 44,65

plx 2 500  5 2
My    364
my 34,35
p.lx 2 500  5 2
Xx    791
nx 15,81
p x  K x . p  0,506  500  253Kgf / m

p y  K y . p  (1  K x )500  247 Kgf / m

Py  247

0,5q.l  0,5  247  4,00  494kgf / m

0,4q.l  0,4  253  5,00  506kgf / m

0,6q.l  0,6  253  5,00  759kgf / m

  392  791
média   592kgfm
Xengaste  o maior entre  2

80%maior  0,8  (791)  633kffm
 L4 :

200
500
1,50

Q  200  500  1,50  950kgf / m


Q
1,50
x  200 1,5  500 1,50   863kgfm / m
2

 Viga V5-12x50
peso prórpio = 0,12  0,5  2500  150Kgf / m
- Caso tenha parede me cima da V5: 0,15  h  1800  ...Kgf / m
9ǿ8c.1

116cm
9ǿ8c.
150-V

116c
1,00

70-L
220

19-
810c.14 176cm 2,00 2,00

m
9-
1094 1850 1094 2,67
220

450-L 1206-L 450-L

150-V 150-V 150-V

9ǿ8c.
1094 1850 1094

494-L 494-L 494-L

116c
19-
9ǿ8c.19-116cm

m
9ǿ8c.19-116cm

9ǿ8c.

116c
19-

m
9ǿ8c.
M1

116c
19-
M2
15

m
P
q

ql 2
l x  P.l
2
Q  q.l  P

Calcular os momentos pela Teoria de Marcus para o piso de uma habitação comum.

10

L1  8cm L2  8cm

3,30

10
L3  8cm L1  8cm

3,30

10
10 4.40 10 4.40 10
Cargas  peso próprio  0,8  2500  200Kg / m 2 
g
Pav + Reves = 100 
Sobrecarga = 150 q  1,5 ( vai precisar a pior situação )
P = 600 Kgf/m2 = 6 KN/m2
Vãos Teóricos  4,40  0,024  0,024  4,448  4,95m
3,30  0,024  0,024  3,448  3,35m
Esquema:

9ǿ8c.

116c
3,35

19-

m
3
450 4,95 y

m x  23,5
m  41,5
ly 4,45  y
   1,33  
lx 3,35 n x  10,6
n y  18,7

p.lx 2 450  3,35 2
Mx    215kgfm
mx 23,5

plx 2 450  3,35 2


My    122kgfm
my 41,5

 p.lx 2  450  3,35 2


Xx    476
nx 10,6

 p.lx 2  450  3,35 2


Xy    270
nx 18,7
x

9ǿ8c.
9ǿ8c.

116c
116c
3,35
215

19-
19-
-270
-270

m
m
3 122
450 4,95 y
 476
 476

- Posição desfavorável da sobrecarga ( q ≥ 1,5g )


 máximo momento fletor positivo

9ǿ8c.

9ǿ8c.
116c

116c
230

230

19-

19-
g g

m
130 130
P M máximo g qM máximo 

g P

Sugestão de Marcus substituir por:

p´ g  q / 2 p´ g  q / 2 375kgf / m2

p´´ q / 2
p´´ q / 2 75kgf / m2
1.5.3) Outros métodos para calcular lajes
● Além do método das grelhas e o método de Marcus, existem:
- teoria das linhas de ruptura
- teoria das flexões das placas
- método das diferenças finitas
- método dos elementos finitos
- método baseado na teoria da elasticidade

1.6) Correção dos momentos positivos


No caso das lajes com vãos muito diferentes ou dotados de grandes balanços,
precisamos corrigir os momentos positivos

Ver tabelas 8 e 9 ( Aderson Moreira V1 ) e exercícos 2.6 e 2.7


1.7) Lajes com um bordo livre
Tabelas de J. Haln ( tan 10A a 10G ) – Aderson V1 ou tabelas de José Milton de
Araújo V2.
Exercício:
Dados, calcular os momesntos em L2.
-300kg/m

9ǿ8c.19-

L1 L2
116cm

600kgf / m2 600kgf / m2
4,00

3,00 4,00
Solução

2100kg/m

9ǿ8c.19-
116cm
lx  lx

ly ly

P  600  4,00  4,00  9600kgf


p  600  3,00  3,00  2100kgf / m

600  3,00 2
X   300  3  3600kgfm
18,7

300 600 600 ql  p 600

ql 2 / 2  p.l

1-) Momento devido a P = 9600kgf


tab 10A:
m x  13,7
ly 4,00 
   1,00  m y  41,7
lx 4,00 
mr  9,8
P 9600
Mr    900kgfm
mr 9,8

9600
Mx   701kgfm
13,7
9600
My   230kgfm
41,7
2-) Momento devido a p = 2100 kgf/m  P= 2100 x 4,00 =
tab 10A:
m x  10,9
ly 4,00 
   1,00  m y  27,2
lx 4,00 
mr  4,1
P 2100  4
Mr    2049kgfm
mr 4,1
2100  4
Mx   771kgfm
10,9
2100  4
My   309kgfm
 27,2
3-) Momento devido a x  3600kgfm  P  x
tab 10A:
m x  31,0
ly 4,00 
   1,00  m y  7,6
lx 4,00 
mr  2,9
P 3600
Mr    1241kgfm
mr 2,9

3600
Mx   116kgfm
 31,0
3600
My   474kgfm
 7,6
4-) Momentos totais
M 1  980  2049  1241  4270kgfm
M 2  701  771   116  1356kgfm
M 3  230   309   474  553kgfm

L2
1356

9ǿ8c.1

116cm
4270

 553
9-
Reações e momentos de torção nas lajes em 3 apoios

2 Ry

R R  2M xy

Ry  pl yV y Ry

ly
Rx  pl xVx
Rx
lx
2 Rx 2 Rx

V x
tab 10G:  
V y
p.l x .l y P
M xy   R  2M xy
m xy m xy

Exercício:
Dado p  500kgf / m 2 , calcular os momentos e as reações.

8,00

lx

ly 2,00

mr  16,2
m  31,5
ly 2,00  x
   0,25 tab 10A  
lx 8,00 m y  33,7
m xy  8,6

P  p.l x .l y  500  8,00  2,00  8000kgf
P 8000
Mr    494kgfm
mr 16,2

P 8000
Mx    254kgfm
mx 31,5
P 8000
My    237kgfm
m y 33,7

P 8000
M xy    930kgfm
m xy 8,6

1860 1860

930 930
237

254

494

ly 2,00 V x  0,13
   0,25 tab 10G  
lx 8,00 V y  0,84
Rx  p.l x .Vx  500  8,00  0,13  520kgf / m

R y  p.l y .V y  500  8,00  0,84  840kgf / m

R  2M xy  2  930  1860kgf

lx / 5

lx / 5 My

Mx

Mr V3l y
1.9) Considerações práticas
1- Lages em níveis diferentes

apoio simples

2- Bordas sem continuidade

A A
L1 L2 L1 L2
2
2 B
2 B 1

C C
Se AB ≥ 2/3de AC Se AB < 2/3 AC
3- Lajes pequenas vizinhas a lajes grandes

L2 engastada na vizinha

L2
 10cm

 10cm
apoio simples
4- Lajes em L ou T

A D
L1 L2 L3

B E

C
F

Então:

L3
L1 L2

5- Cálculo prático de lajes em 3 apoios

l2 l2

l1 2l1

2.0) Concreto
2.1- Viabilidade
- aderência perfeita entre o aço e o concreto
- coeficientes de dilatação térmica para temperatura inferiores a 50º C
concreto   c  1,0  10 5 o C

aço   r  1,2  10 5 o C
- proteção contra corrosão da armadura
2.2 – Designação
CA – Concreto Armado
CP – Concreto Protendido
2.3 – Resistência à compressão
fck – resistência característica do concreto à compressão ( N/mm2 = MPa )
· NBR – 6118: 2003 designa classes de concreto estrutural
C20 – fck = 20 MPa
C25 – fck = 25 MPa
.
.
.
C50 – fck = 50 MPa
OBS:
a) Para edificação de pequeno porte ( 4 pavimentos ) a NBR 6118-03
permite o uso de concreto com fck < 20 MPa
b) Para concreto protendido fck ≥ 25 MPa
c) Para concreto com fck > 50 MPa usam conceitos de CAD ( Concreto
de Alto Desempenho )
2.3.1 – Resistência de concreto a j dias ( fcj )
fc7 – para adquirir a resistência de projeto: 70 a 80% do fck
fc28 – resistência com 28 dias ( para retirada de escoramento )
2.3.2 – Corpo de prova
No Brasil: fc, cyl Nc

30cm

15cm
No Europa: fc, wb

15cm

15cm 15cm

OBS: O fc, wb ≠ fc, cyl, onde fc, wb é cerca de 20% a mais

frequência
deocorrência 95%

5%

fck fc, m fc, i

fck – resistência abaixo da qual apenas se verificam 5% dos resultados obtidos ( ou


seja, um valor com 95% de probabilidade de ocorrência ).
Fck = fc,m – 1645S; onde S = desvio padrão ( 2,5 a 7MPa )
2.4 – Resistência de Cálculo
fcd – resistência de cálculo do concreto à compressão
fck fck
fcd    c  coeficiente de segurança
c 1,4

 c  1,5 ( para peças sob condições desfavoráveis )


 c  1,3 ( para concreto pré-moldado )
 c  1,4 ( nos demais casos )
2.5) Módulo de elasticidade longitudinal

f ( N / mm2 )

tg  Ec ,0
 (‰)
Na falta de ensaios:
 c ,0  5600 fck ; fck (MPa)
2.6) Diagrama tensão  deformação

f c ( N / mm2 )
ruptura
f1c

c (‰)
2 3,5

 c - deformação axial ( mm/m = ‰ )


f 1c - tensão de compressão uniaxial ( N/mm2 )

f1c   . fck
  coeficiente Rush ( leva em conta a deformação lenta )
  0,85 :

L b N

b  constante ou aumentando2

  0,80 :

L b N

b  diminuindo
Se 0   c  2‰  0  f c  f1c

  c  
2

f c  f1c 1  1     no trecho parabólico


  0,002  

Se 2‰   c  3,5‰

f c  f1c  no trecho retangular constante

Simplificação do diagrama
Ex:

corteA  A c

M 0,8 x
h M
M

b t

2.7) Resistência à tração


f ctk  resistência à tração característica do concreto

f ct  resistência do concreto à tração direta

f ct ,sp  resistência do concreto à tração indireta

f ct , f  resistência do concreto à tração na flexão

Ensaios ( Estáticos )
T
- Direto: f ctk ( N / mm 2 )
Ac
- Indireto
a) a compressão diametral

15cm

30cm

b) a tração na flexão fc
P

M
M ft 
W

f ct 0,9 f ct ,sp ou f ct 0,7 f ct , f

Na ausência de ensaios ( NBR – 6118:2003 )


f ct ,m 0,3 f ctk
2/3

f ct ,inf 0,7 f ct ,m

f ct ,sup 1,3 f ct ,m

Onde: f ct ,m é a resistência média do concreto

f ct ,inf e f ct , su  p - são os valores mínimos e máximos para resistência à

tração direta.

3.0) Aço
3.1) Tipos de aço: tensão de escoamento ( N/mm2 )
Designação – CA – XX
Concreto armado
Exemplos:
CA25 – usado em obras antigas, ferro liso
CA50 – usado em obras vigas, pilares e fundações
CA60 – mais usado em lajes e estribos

3.2) Bitolas comerciais ( EB – 3 da ABNT )


a) CA50
(mm) ( pol ) piso(kg / m) área(cm 2 )
6.3 ¼´´ 0,25 0,315
8.0 5/16´´ 0,40 0,50
10.0 3/8´´ 0,63 0,80
12.5 ½´´ 1,0 1,25
16 5/8´´ 1,6 2,0
20 ¾´´ 2,5 3,15
25 1´´ 4,0 5,0
32 11/4´´ 6,3 8,0

a) CA60
(mm) piso(kg / m) área(cm 2 )
3.4 0,072 0,09
4.2 0,11 0,14
4.6 0,132 0,17
5.0 0,16 0,20
6.0 0,23 0,28
6.4 0,26 0,32
7.0 0,30 0,39
8.6 0,40 0,50

OBS:  s  7850kg / m 3

 min  5,00 ( NBR – 6118:03 )


3.3) Tensões no aço
f yk  tensões de escoamento característica

f yd  tensões de escoamento de cálculo

3.4) Modulo de elasticidade longitudinal


Es  210GPa  2.100.000kgf / cm 2  21.000kN / cm 2

3.5) Diagrama   
3.5.1 – Aços tipo A: CA-25 e CA-50

f yd
f yd
 yd  ; tg  E s
Es

 (‰)
 yd (‰) 10(‰)

3.5.1 – Aços tipo A: CA-25 e CA-50


f yd
0,7 f yd

  yd  0,002 
f yd
; tg  E s
Es
 s (‰)
 yd 10(‰)

OBS: Segundo a NBR 6118: 2003 para cálculos nos estados limites últimos e de
serviço pode-se usar o diagrama simplificado para os aços com ou sem patamar de
escoamento.

f yd


 (‰)
 yd (‰) 10(‰)
4.0) Estados Limites
Diz-se que uma estrutura atinge um estado limite quando ela deixa de cumprir suas
finalidades.
1-) Estado limite último ( ELU )
A estrutura esgota sua capacidade resistente devido a ruína de uma ou mais de seus
componentes, exemplo: ruptura de peças essenciais, transformação em mecanismo,
flambagem.
2-) Estado limite de utilização ou serviço ( ELS )
A estrutura apresenta um desempenho fora dos padrões especificados para sua
utilização normal, exemplo: flexões excessivas, fissuração inaceitável, vibrações
excessivas, recalques diferenciais elevados.

As (ELV )

flecha (ELS )

4.1 – Métodos de cálculo


I) Método das tensões admissíveis
 max   adm
II) Métodos dos estados limites
esforços.resistente s
Solicitação   f 
m
Onde:  f  coeficiente de ponderação das ações
Rk
 f   f 1   f 2   f 3 ( NBR – 6118: 2003 item 1,7 )
Rk /  m  Rd
 m  coeficiente de ponderação das resistências
g Sk /  f  Sd
 m   m1   m2   m3 ( NBR – 6118: 2003 item 12,4 )
Sk
4.2 - Ações e solicitações:

Ações: causa Ex: g , q,  , etc.


Solicitações: efeitos Ex: N ,V , m, T .

4.3) Notação
C – concreto, compressão, creep ( definição lenta )
s – stell ( aço ), shrinkage ( retração )
y – yelding ( escoamento )
t – tração
f – resitência de um material
K – característico
d – desing ( cálculo ), projeto
u – ultimo de rupture
F – força ( genérica )
t – tração
S – solicitação
R – resistência

4.4 – Solicitações de cálculo ( NBR – 6118: 2003 item 11.6.3)


Nas construções residenciais o cálculo fica simplificado, bastando:

Fd   g Fgk   q Fqk

que para combinações normais no ELU.

Fd  1,4Fgk  F qk

Ex: M d  1,4M k N d  1,4 N k

N d  1,4Vk Td  1,4Tk
p  g  q( p. p  pav  rev  parede)  sobrec arg a

As (M d  1,4M k )

M  pl 2 / 8  M k

5.0) Solicitações Normais

5.1) Definição
Toda peça que está submetida a um esforço que provoca tensões normais em seção
transversal.
Ex:
N
f N  N / Ac

ft  M / W
M

5.2) Classificação das solicitações conforme esforços solicitantes:


- Flexão para ( M )
- Flexão para ( M e V )
- Flexão composta ( M e N )

5.3) Flexões simples de seções retangulares de concreto armado com armadura


simples.

simples dupla

Podemos ter 2 tipos de problemas


1) Verificação da estabilidade
2) Dimensionamento
Su
  ( coeficiente de segurança )
Sk
  mínimo exigido por norma.
Dimensionamento
S u   .S k
Estádios no concreto armado

p(crescente apartir do zero)

b
L N
L N
L N
L N

Ia Ib II III

tensões ao longo da seção transversal


- Estádio I a : peça não fissurada, o concreto resiste a tração com diagrama retangular;

- Estádio I b : aparecimento iminente de fissuras, corresponde ao início da fissuração


no concreto tracionado;
- Estádio II : peça fissurada, despreza-se a colaboração do concreto à tração;
- Estádio III : iminência de ruptura por flexão, corresponde ao iníncio da
plastificação ( esgotamento ) do concreto á compressão.

Importâncias
- Estádio I a : verificação das deformações em lajes calculadas segundo a teoria da
elasticidade;
- Estádio I b : cálculo do momento fletor da fissuração;
- Estádio II : verificação das flechas em vigas e análise de vigas em serviço;
- Estádio III : dimensionamento no E.L.U.

5.5) Cálculo no estágio III ( ou cálculo no ELU )


Consiste em estabelecer como segurança de uma seção sujeita por exemplo a um
momento fletor M k , o seguinte:

M d   f .M k

onde: M k = momento característico

 f = coeficiente de segurança ( Norma )

M d = momento de cálculo
Hipóteses:
1-) Distribuição linear das deformações
S S´

S´ S

2-) Aderência perfeita entre aço e concreto


3-) Despreza-se a resistência à tração do concreto,  t  0
4-) Deformação possível ao longo da ação transversal

S 2‰ 3,5‰ d´ As ´(comprimido)
Reta´´a ´´

Reta´´b ´´

9ǿ8c.19-
1 2

116cm
d h
4a
3 4 d´´

5
10‰  yd S
As (tracionado )
(alongamento) (encurtamento)
(tração)() (compressão)()

Reta´´a´´: tração uniforme;


Domínio 1 : tração não uniforme;
Domínio 2 : flexão simples ou composta;
Domínio 3 : flexão simples ( seção sub-armada ) ou composta;
Domínio 4 : flexão simples ( seção super-armada ) ou composta;
Domínio 4a : : flexão composta;
Domínio 5 : compressão não uniforme;
Reta´´a´´: compressão uniforme.

5-) E s max  10 ‰ = 10mm/m = 1cm/m


6-) Tensões no concreto

Ac ´ 0,85 f cd
 cd 
3,5‰  cd  0,85 f cd 0,80 f cd
2‰ y  0,8x
y  0,8x
L N
L N

Ia  yd II III

7-) Tensões no concreto

As ´ As 2
S 3,5‰

 s 2d
f yd

 s1d
 yd  f yd / Es 
 yd S
As  As1

5.6) Descrição e tipos de ruptura


Nos domínios de ruptura por flexão simples ( M e V ): 2 , 3 , 4 tem-se:
Domínio 2 : seções fracamente armadas;
Limite 2 - 3 :dimensionamento mais econômico (materiais nos limites máximos);
Domínio 3 : seção sub-armadas ( dimensionamento recomendável pelo uso racional
dos materiais );
Limite 3 - 4 :seções normalmente armadas;
Domínio 4 : seção super-armadas ( risco de ruptura sem aviso ); deve ser evitado.

5.7) Síntese dos problemas pelos métodos de ruptura


a) Problema de verificação da estabilidade
Dimensões.da. peça 

f cd conhecidos
f yd 

md aplicado ≤ md resistente

 f .M k Md

 f .M k  M d  M d / M k   f ;   f
c) Problema de dimensionamento
f cd 
conhecidos
f yd 

Dimensões = desconhecidas
Então, M d   f . M k

OBS: Dimensiona-se para o limite 3 – 4, quando não for possível a escolha do


domínio 3 , devendo-se evitar o domínio 4 ( colocando armadura dupla ).

3,5‰
x lim  x 3- 4

NA
As (domínio)no lim ite 3  4
3 4
10‰  yd

evitar.domínio4

5.8) Fórmulas gerais no estádio III – seção retangular


- Determinação do momento limite ( M d lim  M d 34 )

Se M d  M d lim  sub-armada ou normalmente armada

Se M d  M d lim  super armada ( coloca-se armadura dupla )


b 3,5‰
xlim  x34 y  0,8x lim 0,4 x lim
Rcc lim   cd 0,8x lim.b
d
h L N zlim  (d  0,4 x lim )
M d lim
M resistente

Rsd  f yd . As
 yd f yd
As

3,5 3,5   yd  3,5 


  xlim   d
xlim  d  3,5   
   yd

 lim  xlim   lim  d


- Equações de equilíbrio
M d lim  M resistente

M d lim  Rcc lim .z lim

M d lim  0,8bx lim (d  0,4 xlim ). cd

- Definindo o momento limite reduzido (  lim )

M d lim M d lim
 lim   d  d lim 
b.d 2 . cd  lim .b. cd
Chega-se a:
 lim  0,8 lim (1  0,4 lim )

Aço CA-50 CA-60


 yd ‰ 2,174 ( 2,07 ) 2,609 ( 2,484 )

 lim 0,617 ( 0,628 ) 0,573 ( 0,585 )

 lim 0,372 ( 0,376 ) 0,353 ( 0,358 )

OBS: Os valores entre parêntese, são para Es  21.000kN / cm 2 ( NBR  6118) .

Os outros valores são para Es  20.000kN / cm 2 (CEB ) .


Critério:
- Dado M d , calcula-se 

Md
 
b.d 2 . cd

- Se    lim  peça sub-armada ou normalmente armada com armadura simples;


- Se    lim  peça super-armada, então coloca-se armadura dupla.

- Dimensionamento com armadura simples :

Mesmo desenho só tira o ´´lim´´.


Equação de equilíbrio ( ∑M = 0 ) dos momentos:
M d  Rcc .z ou M d  Rcc .z  0

M d  0,8bx (d  0,4 x ). cd  0

Definindo os parâmetros:
Md x
   , resulta:
b.d 2 . cd d


 ´( y )  1,25(1  1  2 )  posição.da.LN
 2  2,5  3,125 
 ´´(F )

- Equação de equilíbrio ( ∑Fx = 0 ) das forças:


Rsd = Rcc

 cd
f yd . As 0,8 .b.d
f yd

 cd
As  0,8b.d
f yd
Exercício: Dados, calcular a armadura.

f ck  20MPa  200kgf / cm 2
AçoCA  50
15kN / m
36 40
4
15

Solução:

15  4 2
M  ql 2 / 8   30kNm  M k
8
● M d   f M k  M d  1,4  30  42kNm  4200kNcm

Md 4200
●    0,18   lim  0,376(tab )  sub  armada
b.d . cd 15.36 2.1,2
2

f ck 200
●  cd  0,85  0,85   120kgf / cm 2  1,2kN / cm 2
c 1,4

●  ( y)  1,25(1  1  2 )  1,25(1  1  2  0,18 )  0,25

 cd 1,2
● As  0,8b.d  0,8  0,25  15  36   2,98cm 2
f yd 43,48

f yk 5000
● f yd    4348kgf / cm 2  43,48kN / cm 2
s 1,15

4  0,8cm 2  3,2cm 2  410

- Dimensionamento com armadura dupla


No caso da armadura simples, temos:
2 equação de equilíbrio  ∑Fx = 0 e ∑M = 0
2 incognitas  x LN e As
Na armadura dupla, temos:
2 equação de equilíbrio  ∑Fx = 0 e ∑M = 0
3 incognitas  x LN , As e As ´

Usualmente adota-se x  xlim , então:

b
As ´ 3,5‰  cd
Rs´d   s´d . As´
d´ xlim  x34  s´d
A´c ylim  0,8x lim Rcc lim   cd 0,8x lim.b
d
L N Md
 sd   yd
Rsd  f yd . As
d´´ d´
 yd f yd
As

 s ´d 3,5‰

xlim  d´ xlim

 xlim  d´ 
 s ´d  3,5‰ 
 xlim 

Definindo   e como xlim   lim .d , temos:
d
  lim   
 s ´d  3,5‰ 
  lim 

- Equação dos momentos

∑ M A  0  M d  Rcc lim (d  0,4 xlim )  Rs´d (d  d´)  0

M d  M d lim    lim .b.d . cd


A`s  ou A`s 
d  d´ ´sd 1    ´sd

- Equação das forças


∑ Fx  0  Rsd  Rcc lim  Rs´d
A´s . ´sd 0,8b.xlim . cd     lim  b.d . cd
As  ou As   0,8 lim  
f yd  1     f yd
Exercício: Calcular a armadura para:
f ck  20MPa
AçoCA  50
4
35kN / m  s´d
36 40
 sd   yd
4
15

f yk 5000
●CA-50  f yd    4348kgf / cm 2  43,48kN / cm 2
s 1,15

f ck 200
● f ck  20MPa   cd  0,85 f cd  0,85  0,85  120kgf / cm 2  1,2kN / cm 2
c 1,14

q.l 2 35  4 2
●Mk    70kNm
8 8
● M d   f M k  M d  1,4  70  98kNm  9800kNcm

Md 9800
●    0,42   lim  0,376(tab )  armada.dupla
b.d . cd 15.36 2.1,2
2

    0,628  0,11 
●  s ´d  3,5‰ lim   3,5   2,89‰
  lim   0,628 

 lim  0,628(tab )

● d´
  d  4 / 36  0,11

f yd 4348
 yd    0,00207  2,07 ‰
Es 2100.000 f yd

 sd  f yd 43,48kN / cm 2

 yd  2,07
● A`s 
0,42  0,376.15.36.1,2  0,74cm 2 (28)
1  0,1143,48
 0,42  0,376  15.36.1,2
● As   0,8  0,628    8,22(416)
 1  0,11  43,48

 Tabelas 3.10.1 e 3.10.2


Md  cd  cd
  As  w.b.d A´s  w´.b.d
b.d 2 . cd f yd f yd

Onde w e w´ são as taxas mecânicas da armadura ( tabelado ).

Utilizando as tabelas:
Md 4200
1-)     0,18  sub  armada
b.d . cd 15.36 2.1,2
2

w  0,20 e w´ 0
 cd 1,2
As  w.b.d  0,2.15.36  2,98cm 2
f yd 43,48

Md 9800
2-)     0,42  sup er  armada
b.d . cd 15.36 2.1,2
2

d´ 4
   0,11
d 36
w  0,55 e w´ 0,06
 cd 1,2
As  w.b.d  0,55.15.36  8,19cm 2 (416)
f yd 43,48

 cd 1,2
A´s  w´.b.d  0,06.15.36  0,89cm 2 (28)
f yd 43,48

5.9) Armadura mínima de tração ( NBR-6118/03:17.3.5 )


Deve ser determinada pelo dimensionamento da seção ao momento fletor mínimo
de:
M d min  0,8W0 . f ctk ,sup
Respeita a taxa mínima absoluta:
 min  0,15% , onde:
W0  módulo de resistência da seção bruta de concreto relativo à fibra mais
tracionada;
f ctk ,sup  1,3 f ct ,m

f ct ,m  0,33 f ck (MPa)
2

A norma considera M d min atendido se forem respeitados as taxa mínimas


seguintes:
Seção  min (%)
fck 20 25 30 35 40 45 50
Retangular 0,15 0,15 0,173 0,201 0,230 0,259 0,288
0,15 0,15 0,15 0,15 0,158 0,177 0,197

5.10) Vigas T
São empregadas em pontes, vigas pré-moldadas e em lajes maciças.
- Geometria
bf

d´ bf = largura da mesa
hf
hf = altura da mesa
Md d bw = largura da nervura
h As ´
d = altura útil
As

bw

OBS: A viga só funcionará como T se o momento fletor positivo ( comprimindo a


mesa ), caso contrário será uma seção retangular bw h .
- Determinação do momento limite entre armadura simples e armadura dupla
xlim   lim .d
3,5‰ f yd
 lim  ;  yd 
3,5‰   yd Es

Caso h f  0,8xlim  apenas a mesa estará comprimida e neste caso o

dimensionamento é igual ao de uma seção retângula b  b f e altura h .

bf
 cd
0,8 xlim
hf

bw

Caso h f  0,8xlim , então:

bf
 cd
Af hf 0,8 xlim
Aw lim 0,8xlim  hf  d Rcclim
Zf
Z w lim

bw

A f  bf .hf

Aw lim  bw(0,8xlim  hf )

Z f  d  hf / 2

Z w lim  d  0,4 xlim  hf / 2

Definindo os coeficientes:
B f  hf / d  hf  B f  d

Bw  hf / d  hf  B f  d
Bw  bw / bf  bw  Bw  bf
Assim:
A f  B f .bf .d

Aw lim  Bw(0,8 lim  B f ).bf .d

Z f  1 B f / 2.d

Z w lim  1  0,4 lim  B f / 2.d

Resultante de compressão limite: Rcc lim


Rcc lim  ( A f  Aw lim ). cd ; cd  0,85 f cd ou

Rcc lim  rcc lim .bf .d . cd com:

rcc lim  B f  Bw (0,8 lim  B f )  Tabela 4.2.1

Então,
M d lim  A f .Z f  Aw lim .Z w lim . cd ; ou

M d lim   lim .bf .d 2 . cd com:

 Bf   B 
 lim  B f 1    Bw (0,8 lim  B f )1  0,4 lim  f   Tabela 4.2.2
 2   2 

Seqüência de dimensionamento
a-) Dado o M d , calcula-se

Md
 
b.d 2 . cd

b-) Calcula-se  lim


c-) Se    lim adota-se armadura simples As

d-) Se    lim adota-se armadura simples As e As ´

- Dimensionamento com armadura simples


Caso 1:    f  hf  0,8x
Md f  A f .Z f . cd 
Af 
Md f   f .bf .d 2 . cd  Situação em que a mesa
 f  B f (1  B f / 2)  sozinha é capaz de
Zf
As absorver o M d

Temos: situação a seção retangular substituindo b por bf .


x
  1,25(1  1  2 )
d
Md
 
b.d 2 . cd

As f yd
W .  0,8  1  1  2 , então:
bf .d  cd

 cd
As  W .bf .d .
f yd

As
OBS:   .  taxa geométrica de armadura
Ac

As f yd
W .  taxa mecânica de armadura
bf .d  cd

Caso 2:    lim  hf  0,8x

bf
 cd
Af hf 0,8 xlim
Aw lim 0,8xlim  hf  d
Zf
Z w lim
Md
Rsd  As . f yd

bw
 Aw  Bw (0,8  B f ).bf .d

De forma análoga: 
Z w  (1  0,4  B f / 2)d

I-) Equilíbrio de momentos  x LN

M d  A f .Z f . cd  Aw .Z w . cd

M d  Md f  Bw (0,8  B f ).(1  0,4  B f / 2)bf .d 2 cd

Considerando ainda as expressões de  e  f , teremos:

0,32 2  0,8   *  0 , onde:


 f
*    f , logo a solução dessa equação será:
Bw

  1,25(1  1  2 * )

II) Equilíbrio de forças  As

As . f yd  ( A f  Aw ) cd

W  B f (1  Bw )  0,8 .Bw

As  w.bf .d . cd / f yd

- Dimensionamento com armadura dupla


bf As ´
 cd
Rs´d  As ´. s´d
Af d´
hf
0,8 xlim Rcc lim
Aw lim 0,8xlim  hf 
Zf
Z w lim Md Z lim
As Rsd  As . f yd
d´´ d´
bw
As fórmulas são análogas à seção retangular
   lim . f yd
w´
 1   . s´d
 d´
 
 d
  cd
 As ´ w´.b.d f
 yd

   lim 
W  rcc lim 
1   
 cd
As  w.b.d
f yd

Exemplo: Dado a seguinte viga T


As ´
bf  60
d´ 4
hf  10 f ck  20MPa

Aw lim aço CA  50
h  40 d

As

d´´ d´ 4

bw  12

f ck 20
● f ck  20MPa   cd  0,85 f cd  0,85  0,85   12MPa  1,2kN / cm 2
c 1,4

f yk 50
● aço CA  50  f yd    43,48kN / cm 2
s 1,15

hf 10 
Bf    0,28
d 36 
 rcc lim  0,32
● b 12 tabela 4.2.1 e 4.2.2  
Bw  w
  0,20  lim  0,27
bf 60 

1-) Calcular a armadura para M d   f .M k  150kNm

Md 15000
●    0,161   lim ( armadura simples)
b.d . cd 60.36 2.1,2
2

 Bf 
  0,281 
0,28 
●  f  B f 1    0,241
 2   2 

●   0,161   f  0,241  mesa sozinha é mesa comprimida capaz de resistir M d

● W  1  1  2  1  1  2  0,161  0,177

 cd 1,2
● As  w.b.d  0,177  60  36   10,55
f yd 43,48

0,15
● As min   min . Ac   (10  60  12  30)  1,44cm 2
100
● As  As min (OK )

dimensionamento com   f
seção retangular bf  h

2-) Calcular a armadura para M d  250kNm

Md 250  100
●    0,268   lim  0,27
b.d . cd 60.36 2.1,2
2

●  f  0,241

●    f e    lim (armadura simples)

  f

 f 0,208  0,241


● *   f   0,241  0,376
Bw 0,20
● W  B f (1  Bw )  Bw (1  1  2 * ) 

0,28(1  0,20)  0,20(1  1  2  0,376 )  0,324

 cd 1,2
● As  w.b.d  0,324  60  36   19,31cm 2
f yd 43,48

● As  As min  1,44cm 2

3-) Calcular a armadura para M d  300kNm

Md 300  100
●    0,322
b.d . cd 60.36 2.1,2
2

●    lim  0,27

d´ 4
●    0,11
d 36
   0,628  0,11
●  s´d  3,5 lim   3,5  2,89‰
  lim  0,628
f yd
f yk /  s 5000  1,15
 yd    0,00207  2,07‰
Es 2.100.000
 yd  2,07
f yk 5000
 yd   s´d  f yd    4348kgf / cm 2  43,48kN/cm 2
s 1,15

ou  s´d   yd   s´d  f yd

OBS: Se  yd   s´d   s´d  Es .  2.100.000   ou  s´d   yd

    lim  f yd
● W ´  
 1     s´ d
●  s´d  f yd  43,48kN / cm 2

    lim  f yd  0,322  0,27  43,48


● W ´      0,058
 1     s´d  1  0,11  43,48
 cd 1,2
● A´s  w´.b.d  0,058  60  36   3,46cm 2
f yd 43,48

● W  rcc lim 
   lim  0,322  0,27
 0,32   0,378
1    1  0,11
 cd 1,2
● As  w.b.d  0,378  60  36   22,53cm 2
f yd 43,48

5.11) Determinação da largura efetiva da mesa ( bf )

bf

b3 b1
b f  b3  ba  b1

bw
b4 b2
ba bw  ba

● ba = largura fictícia da nervura, obtida aumentando-se a largura real bw para cada


lado, o menor dos catetos da mísula.
0,10a
● b1 = ( para o lado apoiado )  
0,5b2

0,10a
● b3 = ( para o lado em balanço )  
b4
● a = distância entre os pontos de momento nulo
a  0,60l
a  0,75l

al

a  2l

Exercício: Determinar bf das vigas seguintes

h  5cm h  5cm h  5cm

L1 L2 L3 5,00m

bf bf bf

30

50 50
8 8 8

0,10a  0,10  500  50


● b1   b1  25
0,5b2  0,5  50  25

al
bf

V1 

bf  ba  b1  8  25  33

bf

V2  V 3 

bf  b1  ba  b1  25  8  25  58

1-) Revisão

V1 A corteA  A bf

h  5cm 7

V3 V4
100 400
V2 12 12
850kgfm
A

6,00

Calcular as dimensões da viga T para viga V2 e dimensionar.

850kgf / m

6,00

ql 2 850  6 2
● M max    3825kgfm  M k
8 8
● M d   f  M k  1,4  3825  5355

0,10a  0,10  600  60


● b1   b1  60
0,5b2  0,5  400  200

0,10a  0,10  600  60


● b3   b1  60
b4  100
● bf  b1  ba  b3  60  12  60  132

Md 5355  100
●   
b.d . cd 132.36 2.1,2
2

  f   f

  f   lim  As

  lim  As .e. A´s

6.0) Dimensionamento detalhado de lajes maciças.


6.1) Pré-dimensionamento da altura
lx
h ; l x = menor vão da laje em ``cm``
50
6.2) Espessura mínima ( NBR-6118/03 )
a-) 5cm para laje de cobertura ( forro )
b-) 7cm para laje de peso ou coberta em balanço
c-) 10cm para laje que suportam veículos até 30kN
d-) 10cm para laje que suportam veículos com o peso total acima de 30kN
6.3) Cobrimentos mínimos
Ver tabela 6.1 ( NBR-6118/03 )
Ver tabela 7.2 ( NBR-6118/03 )
6.4) Flechas máximas
Ver item 13.3 ( NBR-6118/03 )
As flechas nas lajes não devem ultrapassar os limites
W  l / 250 - para lajes não em balanço
W  l / 125 - para lajes em balanço
Onde:
W  (1   )W0

W  flecha final
W0  flecha inicial
As flechas devem ser calculadas para combinação quase permanente:
p  gx   .qxi , que nos edifícios residenciais tem-se:
4
p.l x
p  g  0,3q e W0  0,001wc
D
l x = o menor vão da leje

Ecs .h 3
D V  coeficiente de Poisson
12(1  V 2 )

 f 8
1/ 3

Ecs  0,85  21500 ck 


 10 
wc ( Tab A2.1 a A2.6 ) do J.M de Araújo vol.2
6.5) Dimensionamento
Usa-se geralmente dimensionamento com armaduras simples com as mesmas
fórmulas das vigas, considerando no caso b = 1m = 100cm.
CA-50 ( pilares, vigas, lajes:   6.3mm )
CA-60 ( lajes e estribos:   5mm )
Exercício: Dimensionar as armaduras na seguinte laje

x d  8  2,5  5,5

116cm9ǿ8c.1

116cm
Mx=300kg
5c13
d´´

9ǿ8c.19-

9-
1,00

fm
1
5c17 y

1,00

20
●  cd  0,85   1,2kN / cm 2
1,4

60
● f yd   1,52,17kN / cm 2
1,15
●  lim  0,358(CA  60)  tabela do caderno
direção  M x  300kgfm  3kNm  M k

Md 3  100  1,4
●    0,115
b.d . cd 100.5,5 2.1,2
2

●    lim ( armadura simples )

●   1,25(1  1  2 )  1,25(1  1  2  0,115  0,153

 cd 1,2
● As  0,8 .b.d  0,8  0,153  100  5,5   1,54cm 2 / m
f yd 52,17

flecha  A 100  0,20


● espaçamento =   12,98  13cm
As 1,54

direção  M y  100kgfm  1kNm  M k

Md 1  100  1,4
●    0,038
b.d . cd 100.5,5 2.1,2
2

●   1,25(1  1  2 )  1,25(1  1  2  0,038  0,048

 cd 1,2
● As  0,8 .b.d  0,8  0,048  100  5,5   0,49cm 2 / m
f yd 52,17
● As min  0,15% As ( não pode ) usar As min

flecha  A 100  0,20


● espaçamento =   16,6  17cm
As 1,2

6.6) Detalhamento
Forma:
V1  12  50 12
P1  12  30 P2  12  30
L1  h  7 L2  h  7

V4=12x40

V5=12x40

9ǿ8c.19-
V3=12x40

9ǿ8c.19-
388

116cm
V2  12  50
P3  12  30 P4  12  30
12
12 288 12 288 12

Armadura:
V1  12  50
95  L 243  L
-607 729-L
679-L

f ck  20MPa  200kgf / cm 2
L1  7cm L2  7cm
486-L

9ǿ8c

116c
5c28

5c18

CA  60

.19-
V4=12x40 - 424
V3=12x40

9ǿ8c.19-116cm
4,00   c  2cm 9ǿ8c.19-
116cm
V5=12x40

2 183 2 227 Qa  150


x x Qt  425
5c18 5c14

V2  12  50 95  L 243  L

3,00 4,00

Cargas  peso próprio  0,10  2500  250Kg / m 2


Pav + Reves = 100 
q
Sobrecarga = 150 
P = 425 Kgf/m2 = 6 KN/m2
Armadura positiva:

9ǿ8c.19

9ǿ8c.19
-116cm
N35c28

-116cm
N35c18
400  12
N1  N 2   27,71  28  1  29
14
  300  12
N3   10,28  10  1  11
295c18 28
N 25c14
N15c18 400  12
N4   21,55  22  1  23
18

Armadura negativa:

N 58c12 400  12
N5   32,33  32  1  33
12
3 3

a  0,75  l a  0,7  l a  0,75  l

0,75  300  225 0,75  400  300


N1  295c14  225 N 2  295c14  300

Ou N1  295c14  308 (300  12  2  2)


N 3  115c28  408 (400  12  2  2)

N 4  235c18  408
3 1 3 1
N 5  ( maior entre os menores)    400   50
8 3 8 3

50 50 50

N 5  338c12  156

50 50 50 50

Quadro
N d Quant Comprimento Unitário (m)
1 5 29 2,25
2 5 29 3,00
3 5 11 4,08
4 5 23 4,08
5 8 33 1,56

Resumo
categoria  Comprimento total Peso Peso+ perdas
CA-60 5
CA-50 8
total
Exemplo:
Forma:

V1  12  50 P2  12  30
P1  12  30
L1  7cm L2  7cm
V3=12x50

V4=12x50

V5=12x50

9ǿ8c.19-

9ǿ8c.19-
388

116cm

116cm
V2  12  50
P3  12  30
P4  12  30
12 288 12 288 12

eixo-eixo
média

80%maior
My 4,00

9ǿ8c.19-
116cm
y

2 Mx 2
3,00 x x

● aço CA-60, h  7 , c  2 , d´ 3 , d  4


● aço CA-50 ( armadura negativa )

Positiva: Negativa:
N25c28- 408

N36.3c15
9ǿ8c.19-
116cm

120
3 3

N15c16  225
40 40 40 40
Positiva: Negativa:
 388
 14  27,7  28  1  29  388
   25,5  26  1  27
 288  10,3  10  1  11  15
 28

295c14 3
 ( do maior entre os menores vãos)
115c 28 8
3 1
  300   37,5  40
8 3

2
x 7
a  0,75  l
2
0,75  300  225 276.3c15  126 x  722  3
388  12  12  2  2  408
Quadro
N d Quant Comprimento Unitário Comprimento Total(m)
(m)
1 5 29x2 2,25
2 5 11x2 4,08
3 6.3 27 1,26

Resumo
categoria  Comprimento total Peso Peso+ perdas
CA-60 5
CA-50 6.3
total
7.0) Dimensionamento de vigas de concreto armado ao esforço cortante
- Introdução: para o concreto armado, o dimensionamento ao esforço cortante é feito
de acordo com o modelo de treliça idealizado por Morsh.

Rcc
z
 
Rst

Se   450  treliça clássica de Morsh


Se   450  treliça generalizada de Morsh ( 30 a 45º )

Treliça generalizada de Morsh

S2
S1

Rcc

  z
Rst
ac
V

Onde: a c = distância entre diagonais tracionadas

ac  z (cot g  cot g )

Tensão média de compressão na biela (  cb )

V
 cb 
bw .z.(cot g  cot g ) sen 2

S1

h

bw
V
Tensão na armadura transversal tracionada (  sw )

V s
 cb 
z.(cot g  cot g ) sen Asw,

S2


s s s

V
- Dimensionamento segundo a NBR-6118: 2003
A norma admite modelos para cálculo da armadura de cisalhamento:
- Modelo de cálculo I (   450 )
- Modelo de cálculo II ( 30 0    450 )
A condição de segurança do elemento estrutural é satisfatória quando não
verificamos os estados limites últimos, atendidas simultaneamente as duas condições seguintes:
Vsd  Vrd 2 ( para verificação da diagonal )

Vsd  Vrd 3  Vc  Vsw ( para cálculo da armadura )
Vsd  força cortante solicitante de cálculo na seção

Vsd   f .V  1,4V

V  ql / 2

Vrd 2  força cortante resistente de cálculo, relativo a ruína das diagonais


comprimidas.
Vrd 3  força cortante resistente de cálculo, relativo a ruína por tração diagonal.

Vc  parcela do esforço cortante absorvida por mecanismos complementares ao da


treliça.
Vsw  parcela absorvida pela armadura transversal ( estribos ).
I) Modelo de cálculo I
Vrd 2  0,27V 2 . f cd .bw .d .(1  cot g )

f ck
V 2  1  ( f ck em MPa )
250
Fazendo   90 0 , então:
 f cd (kN / cm 2 )

Vrd 2  0,27V 2 . f cd .bw .d .(1  cot g ) bw , d .(cm )
V (kN )
 rd 2
ou
 f cd (kN / cm 2 )

Vrd 2  0,27V 2 . f cd .bw .d bw , d .(cm )
V (kN )
 rd 2
- Cálculo da armadura transversal

Vsw (kN )
Asw;d Vsw 
 ; onde d .(cm )
s 0,9.d . f ywd ( sen  cos  )  f (kN / cm 2 )
 ywd
s  espaçamento entre elementos da armadura transversal Asw , medido segundo o
eixo longitudinal.
Vsw  Vsd  Vc ; sendo Vc :
a-) Elementos tracionados quando a linha neutra se situa fora da seção transversal.
Vc  0
b-) Na flexão simples e flexo-tração com a linha neutra na seção.
Vc  Vc 0 (kN )
0,1126 3 
Vc  Vco 
2
f ck .bw .d d , bw .(cm)
c  f ( MPa )
 ck
c-) Na flexão-compressão
 M0 
Vc  Vco 1    2Vco

 M sd ,max 
M 0  valor do momento fletor que anula a tensão normal ou borda menos
comprimida.

L N
M
M0

M sd ,max  valor do momento fletor máximo solicitante no trecho considerado.

Para estribos a 90 0 :
Asw,90 Vsw

s 0,9.d . f ywd

E para o aço CA-50 ou CA-60


Asw,90 Vsw

s 39,2.d
II) Módulo de cálculo II
- Verificação da diagonal comprimida de concreto
Vsw  Vrd 2

● Vrd 2  0,54 v 2 . f cd .bw .d .sen 2 (cot g  cot g )

 f ck
 v 2  1  250 ; f ck ( MPa )
 2
 f cd (kN / cm )
b , d (cm )
 w
Vrd 2 (kN )

ou Vrd 2  0,054 v 2 . f cd .bw .d .sen 2 (cot g  cot g )

 f ck , f cd ( MPa )

bw , d (cm)
V (kN )
 rd 2
- Cálculo da armadura transversal ( estribos )
Asw,90 Vsw

s 0,9.d . f ywd (cot g  cot g ) sen
 Asw,
 (cm 2 / cm )
 s
2
 f ywd (kN / cm )
d (cm )

Vsw (kN )

f yk f yk
f ywd    435MPa  43,5kN / cm 2
s 1,15

Vsw  Vsd  Vc ; sendo Vc dado por:


a-) Elementos tracionados quando a linha neutra se situa fora da seção
Vc  0
b-) Na flexão simples e na flexão-tração com alinha neutra cortando a seção
Vc  Vc1
c-) Na flexo-compressão
 M0 
Vc  Vco 1    2Vc1

 M sd ,max 
Vrd 2  Vsd
Vc1  Vco
Vrd 2  Vc 0
0,0126 3
Vc 0  0,6 f ctd .bw .d 
2
f ck .bw .d
c

 f ck ( MPa )

bw , d (cm )
V (kN )
 c0
- Armadura mínima
Asw f ct ,m
w   0,2 ; onde  w  taxa de armadura
bw .s.sen f ywk

Asw f ct ,m
 0,2 bw .s.sen
s f ywk
 Asw,
 (cm 2 )
 s
f ct ,m  f ywk , f ct ,m (kN / cm 2 )
Asw,min  20 bw 
f ywk bw (cm )

 f ct ,m  0,33 f ck 2 ; f ck ( MPa )

- Disposições construtivas NBR-6118:2003
bw
● 5mm   t 
10
 0,67Vrd 2  s  0,6d  30cm
● Vsd 
 0,67Vrd 2  s  0,3d  20cm
Para estribos com mais de um ramo
 0,2Vrd 2  st  d  880cm
● Vsd 
 0,2Vrd 2  st  0,6d  35cm
- Força cortante correspondente a armadura mínima
No modelo I

Vsd ,min  0,0137bw .d .3 f ck


2

No modelo II

Vsd ,min  Vc1  0,0047bw .d .3 f ck cot g


2

 f ck ( MPa )

bw , d (cm )
V
 sd ,min (kN )

Exercício: Dados
Concreto C20 c
40kN / m
Aço CA-50 d
A B 50
f ck  20MPa  200kgf / cm 2
5.00m
d´ 4cm d  46cm VA VB
d´ c
 c   f  1,4 12

 s  1,15 ; c  2cm
Diagrama de Cortantes
ql 40  50
V A  VB    100kN  Vk
2 2

Vk  100 ()
() Vk  100

Vsd   f .VK  1,4  100  140kN

Solução:
a) Pelo método I:   450
- Esmagamento da biela:
Vsd  Vrd 2

Vrd 2  0,27V2 . f cd .bw .d

 f 
Vrd 2  0,271  ck . f cd .bw .d
 250 

 f  f  20   2,0 
Vrd 2  0,271  ck . ck .bw .d  0,271  .   12  46  195,9kN
 250    c   250   1,4 
140kN  195,9kN(OK )

- Calcular as armaduras
 f ct ,m
 20 bw (cm 2 / m)
 sw,min
A
 f ywk


 f ct ,m  0,3 f ck ; f ck ( MPa )
3 2

f  0,33 20 2  2,21MPa  0,221kN / cm 2


 ct ,m
 0,221
 Asw,min  20  12  1,06cm 2 / m
 50

Vsd ,min  0,0137bw .d .3 f ck  55,8kN


2
Diagrama de Cortantes

55,8
Vk  100 () Vsd  140
() Vk  100 140
Asw,min 55,8

Vsd   f .VK  1,4  100  140kN

Asw,90 Vsw
 para estribos a 90 0
s 39,2.d
Vsw  Vsd .Vc

0,7  0,33 f ck
2
f ctk ,unt 0,7 f ct ,m
f ctd    
c c c

0,7  0,33 202


  1,11MPa  0,111kN / cm 2
1,4
Vc  Vc 0  0,6 f ctd .bw .d  0,6  0,111 12  46  36,6kN

Vsw  Vsd  Vc  140  36,6  103,4kN

Então:
Asw,90 Vsw
  0,0573cm 2 / cm  5,73cm 2 / m  1,06cm 2 / m(OK )
s 39,2.d
Asw,90 Vsw

s 0,9.d . f ywd ( sen  cos  )

CA50.ou.CA 60

b) Pelo método de Cálculo II: 30 0    450


- Esmagamento da biela
Vsw  Vrd 2

 f 
Vrd 2  0,541  ck . f cd .bw .d .sen 2 (cot g  cot g )
 250 
 f  f 
Vrd 2  0,541  ck . ck .bw .d .sen 2 (cot g  cot g )
 250    c 

 20   2,0 
Vrd 2  0,541  .   12  46  sen 2 30(cot g 90  cot g 30)
 250    c 
Vrd 2  169,6kN
140kN  169,6kN(OK )

- Calcular as armaduras
0,221
Asw,min  20  12  1,06cm 2 / m
50

Vsd ,min  Vc1  0,0047bw .d .3 f ck . cot g


2

Vrd 2  Vsd 169,6  140


Vc1  Vco  36,6  8,2kN
Vrd 2  Vc 0 169  36,6

Vc 0  0,6 f ctd .bw .d  0,6  0,111 12  46  36,6kN

Vsd ,min  8,2  0,0047  12  46.3 20 2 . cot g 30 o  41,3kN

Asw,90 Vsw

s 0,9.d . f ywd (cot g  cot g ) sen

Vsw  Vsd  Vc  140  8,2  131,8kN

Vc  Vc1

Vrd 2  Vsd 169,6  140


Vc1  Vco  36,6  8,2kN
Vrd 2  Vc 0 169  36,6

Asw,90 131,8
  0,0423cm 2 / cm
s 0,9  46  (50 / 1,15)(cot g 90  cot g 30)

4,23cm 2 / m  1,06cm 2 / m

a) Detalhamento: ( Para que fornece menor área de aço )


55,8
Vsd  140

140
Asw,min 55,8

176 148 176

- Diâmetro do estribo
bw 120
5mm   t    12mm
10 10
 t  5mm(6.3;8;10)
- Espaçamento máximo entre os estribos
0,67Vrd 2  0,67  169,6  113,6kN

Vsd   f .VK  1,4  100  140kN  0,67Vrd 2

s  0,3d  20cm
0,3d  0,3  46  13,8cm

s máx  13,8cm
- Espaçamento transversal entre os ramos dos estribos
0,20Vrd 2  0,20  169,6  33,9kN

Vsd   f .VK  1,4  100  140kN  0,20Vrd 2

s  0,6d  35cm
0,6d  0,6  46  27,6cm

s máx  27,6cm
166 148 166
90 200 90

20 480 20

Vsd , min  41,3kN


Vsd  140

140

176 148 176

Calculando o espaçamento dos estribos para o trecho 166


100  2  0,20
s  9,5cm  s máx  13,8(OK )
4,23
100  2  0,20
s  37,7cm  s máx  13,8( N .OK )
1,06
166
 18,44  18
9
148
 10,96  11  1  12
13,5

185c9 185c9
125c13.5
166 148 166

90 200 90
86.3c11 165c13.5 86.3c11
Corte

12 8  27,6.O.K 
5
5
50 46 485  118
- Redução da força cortante
carg a distribuíd a

h  d  h  d´
d /2

Rd
Vsd

P c arg a concentrad a
a  2d

redução P
Rd
Vsd

Vsd  Rd (a / 2d )

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