Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
RESUMO
A presente pesquisa pretende investigar o processo formativo das escolas agrícolas
da região serrana do Estado do Rio de Janeiro com base no Projeto Político-
Pedagógico (PPP). A partir do momento que surgem novas demandas na formação
profissional agrícola diante de novos questionamentos em torno da produção de
alimentos de qualidade, preservação do meio ambiente, valorização do homem do
campo, suas tradições e conhecimentos, é necessária a avaliação do papel ocupado
por estas questões no PPP dos cursos técnicos em Agropecuária. A metodologia foi
baseada na análise documental dos PPP’s com o objetivo de qualificar o nível
agroecológico desse documento. Foi observado que nas referidas escolas a temática
agroecológica é abordada mesmo que indiretamente. E, como a ciência
agroecológica surgiu como um movimento de contestação a um modelo agrícola
predatório da natureza, é necessário que esse paradigma esteja bem fundamentado,
com argumentos capazes de contestar essa racionalidade instrumental dominante,
que desconsidera totalmente a complexidade da natureza.
ABSTRACT
The present research intends to investigate the formative process of the agricultural
schools of the mountain region of the State of Rio de Janeiro based on the Political-
Pedagogical Project (PPP). From the moment that new demands emerge in
agricultural professional training in the face of new questions surrounding the
production of quality food, preservation of the environment, valorization of the
rural man, his traditions and knowledge, it is necessary to evaluate the role of these
issues in the PPP of the technical courses in farming. The methodology was based
on the documentary analysis of the PPP's with the objective of qualifying the
agroecological degree of this document. It was observed that in the mentioned
schools the agroecological theme is approached even if indirectly. And since
agroecological science emerged as a movement to challenge a predatory agricultural
model of nature, it is necessary that this paradigm be well founded, with arguments
capable of challenging this dominant instrumental rationality, which totally ignores
the complexity of nature.
1 Pós-Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Educação Agrícola. Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, nessapjesus@hotmail.com.
2 Professor Doutor do Instituto de Agronomia, Departamento de Fitotecnia. Universidade Federal Rural do Rio
de Janeiro, abboud.acs@gmail.com.
76
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
Keywords: Agroecology. Agricultural Education. Paradigm Change.
INTRODUÇÃO
77
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
A partir desse contexto percebe-se a importância do diálogo da escola com as
famílias dos educandos, com a comunidade em seu entorno e sua participação no
Projeto Político-Pedagógico, a partir do qual se poderá construir uma formação
técnica agrícola de bases sustentáveis, que atenda às necessidades e de sua região.
Para melhor compreensão, nota-se que a formação profissional com enfoque
agroecológico tem como premissa uma produção agrícola ecologicamente correta,
socialmente justa, que possa dar origem à construção de um modelo de produção em
que o respeito à natureza e ao homem do campo sejam elementos articuladores das
relações sócio-ambientais.
Outra questão que deve ser considerada na formação de técnicos em
agropecuária é o processo de construção da Política Nacional de Assistência Técnica e
Extensão Rural – PNATER, em 2003, a partir da qual ficou evidente que para sua
implementação serão necessárias mudanças na formação dos profissionais que atuam
na extensão rural, dada a complexidade dos novos conceitos e metodologias que
passaram a ser exigidos como elementos constituintes da práxis extensionista. Tal
problemática se mostrou mais desafiadora quando, no ano seguinte, entidades
estatais de Assistência Técnica de Extensão Rural (ATER) passaram a incluir o tema
Agroecologia como conteúdo de concursos para seleção de Agentes de ATER. Naquele
momento, dentre os maiores desafios evidenciava-se a carência de formação nas
áreas de Agroecologia e Metodologias Participativas.
No documento “a (Re) significação do Ensino Agrícola” da Rede Federal de
Educação Profissional e Tecnológica”, o Ministério da Educação (MEC) apresenta
sínteses dos Seminários Regionais e do Seminário Nacional do Ensino Agrícola e abre
discussões que evidenciam as transformações ocorridas em todas as áreas das
atividades humanas e na sociedade, através de novas formas de pensar, agir e
produzir, impondo a necessidade de se repensar e reestruturam essa modalidade de
Educação Profissional e Tecnológica (BRASIL, 2009). Tal documento coloca a
Agroecologia como uma alternativa norteadora para o ensino agropecuário, capaz de
direcionar a estratégia do desenvolvimento sustentável. Em regiões onde predomina
principalmente a agricultura familiar e em áreas de assentamento este modelo
técnico-científico de produção pode atender às necessidades sociais da população,
norteando uma produção com um mínimo de impacto ambiental e com retorno sócio-
78
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
econômico-financeiro mais adequado com uma relativa autonomia (BRASIL, 2009).
Esse momento marca um novo caminho na filosofia de produção inserida nestas
instituições, pois o documento propõe uma nova concepção de ensino técnico
agropecuário, orientando para uma perspectiva que conduza o crescimento
econômico e privilegiando a Agricultura Familiar e os arranjos produtivos culturais e
locais como referências para a dinâmica produtiva a agroecologia (PINTO, 2014).
Diante disso, espera-se que o ensino técnico agrícola venha a acompanhar esse
movimento de transição de bases sustentáveis e que o enfoque agroecológico faça
parte do Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola.
O objetivo da pesquisa foi contribuir para o fortalecimento da formação do
técnico em agropecuária, com base na práxis agroecológica e no saber local a partir
dos tencionamentos das políticas públicas e dos saberes-fazeres escolares, instituídos
pelos PPP’s.
O presente trabalho aborda a análise do PPP de duas escolas estaduais
agrícolas, o Centro Interescolar Agropecuário A e o Colégio Estadual B3, localizados
em municípios da região serrana do Estado do Rio de Janeiro. A escolha da região
serrana é justificada por se tratar de uma região de maior concentração de
produtores rurais orgânicos, fato que decorre do maior número de produtores de
base familiar instalados, além de seu dinamismo econômico (UMBELINO, 2003).
3Elaboramos nomes fictícios para preservar a identidade das instituições educacionais pesquisadas.
79
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
produção de mudas, hortaliças e plantas ornamentais, além disso, piscicultura e
avicultura. (PPP-CIA A. 2014/2015, p. 4).
80
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
início de suas atividades ocorreu no mês de março de 1994, na época denominada
Fazenda Escola B.
Cerca de 95% dos alunos, atualmente matriculados no CEFFA CEA B. são
oriundos das comunidades rurais do distrito de Campo do Coelho e cursaram o
Ensino Fundamental no Colégio Municipal B. ou são filhos de agricultores que
estudaram em outras escolas das redondezas e das Comunidades de Mariana e
Campinas, da cidade de Sumidouro. Em sua maioria estes alunos são filhos de
produtores rurais e desenvolvem atividades agropecuárias junto aos seus pais. Os
demais alunos são oriundos de outras regiões de Nova Friburgo, havendo também
alguns oriundos do Município vizinho de Teresópolis.
De maneira geral, a região serrana possui espaço para a atuação profissional
de Técnicos em Agropecuária, com uma formação ampla, permitindo a implantação
dos mais variados projetos compatíveis com essa realidade rural. Há um campo de
trabalho ainda em expansão com o turismo rural e o agroturismo.
METODOLOGIA
81
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
nessas escolas. Para a análise documental levamos em consideração referências no
documento que fazem parte dos princípios da agroecologia.
Os princípios aqui referidos foram resultado de discussões e debates do I
Seminário Nacional de Educação em Agroecologia, realizado em 2013 em Recife, PE.
São eles: Princípio da Vida, Princípio da Diversidade, Princípio da Complexidade e
Princípio da transformação. Nessas discussões foi relatado que a Educação Formal em
Agroecologia é um direito e que deve ser ofertado no Ensino Profissional e Superior
de forma pública, gratuita e com qualidade, para a diversidade de sujeitos do campo e
da cidade. Ao mesmo tempo, a Educação em Agroecologia tem forte relação com a
Educação do Campo, com a Educação Popular, com a Educação Contextualizada, com
as Escolas Familiares Rurais e com a Formação em Economia Solidária e Ecológica.
DISCUSSÃO
82
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
bases sustentáveis com o meio ambiente e isso gera mudanças, transformações e
novos comportamentos. Diante disso, não podemos deixar de considerar a Educação
Ambiental quando nos referimos à Agroecologia, pois ambas surgem da necessidade
de mudanças e da adoção de novos estilos de vida que tragam melhor qualidade de
vida, conservação da biodiversidade e geração de trabalho, em um sistema econômico
mais justo (CRIVELLARO et al., 2008).
Como foi relatado, a participação da comunidade escolar na elaboração do PPP
e as diretrizes desse projeto partiram da realidade e das especificidades da região.
Esse fato vai de encontro às reflexões que aconteceram no I Seminário Nacional de
Educação em Agroecologia de 2013 em Recife- PE (AGUIAR et al., 2013), quando se
refere aos princípios da complexidade. A realidade é complexa e requer um
pensamento também complexo e desenvolver um pensamento complexo sugere fugir
da simplificação, da fragmentação, da compartimentação, da hiperespecialização, do
dualismo, da certeza e do reducionismo, colocando em prática a religação dos
saberes, numa perspectiva transdisciplinar.
Em relação aos princípios da transformação, as relações de ensino
aprendizagem devem ser horizontais entre educandos/as-educadores/as, rompendo
com a perspectiva bancária e alienadora de educação (AGUIAR et al., 2013). No
documento podemos relacionar esse princípio com suas bases teóricas e
metodológicas como mostra a seguir.
83
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
No seu planejamento o professor prevê momentos de diagnóstico e momentos
formativos e, junto com os alunos, monitoram os resultados, os procedimentos,
para reorientar sua prática, tomar consciência do que cada estudante ainda não
sabe e buscar caminhos para avançar. (PPP-CIA A., 2014/2016, p. 19).
84
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
A abordagem da Agroecologia no campo da Educação Profissional Agrícola
deve considerar a atenção e o desenvolvimento da agricultura familiar de base
sustentável e agroecológica. E tal é fundamental o diálogo com o aluno e o
conhecimento da realidade do educando. A Pedagogia da Alternância propõe esse
diálogo, pois na sua metodologia pedagógica a formação acontece em espaços
alternados entre o tempo escola, onde o educando dialoga com as práticas científicas
e teóricas, e tempo comunidade, em que o educando coloca em prática seu
aprendizado e busca contextualizar seus conhecimentos com a realidade. Nesse ir e
vir o educando vai dando sentido à teorização, enquanto o educador estabelece
diálogos com a realidade desse sujeito.
No PPP do CEFFA Rei Alberto I deixa claro que a alternância não é só um
processo formativo que visa na mudança de locais e atividades, esse processo faz
ligações entre estes momentos e estas atividades. Logo o que o aluno faz em casa
deve ter uma ligação com o aprendizado que ele constrói no espaço escolar.
85
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
Cada um deverá possuir o seu Caderno de Acompanhamento. Nesse
documento ele relata os acontecimentos marcantes da sessão escola, para
acompanhamento dos pais. Ao término da sessão família, o aluno deve narrar
todos os acontecimentos da semana inversa que resultaram em momentos de
aprendizagem. (PPP-CEFFA B., 2015/2016, p. 12).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
86
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
Nos PPP’s apresentados foram destacados aspectos comuns no que se refere
à elaboração desses documentos. Nas duas escolas percebemos tanto a participação
da comunidade escolar (educandos, educadores, funcionários, gestores e
representantes de pais), quanto a preocupação do PPP de se enquadrar na realidade
local onde a escola está inserida e nas especificidades da região. As duas escolas
também elaboram projetos que atendem à escola na construção do conhecimento do
jovem e à comunidade em seu entorno. Foi percebido também a valorização da
agricultura familiar, do convívio familiar, dos saberes locais e dos conhecimentos
dos jovens.
A CIA A. tem como princípio norteador a educação ambiental, tema que dialoga
com a ciência agroecológica, uma vez que seus principios vão de encontro às bases
para a construção do pensamento agroecológico. Já o CEFFA B., por ser um centro
familiar de formação por alternância, possui na sua essência os princípios
agroecológicos, abordando os saberes tradicionais das famílias e de sua região, a
complexidade , a valorização das identidades e a prática pedagógica comprometida
com a transformação social, visando formar profissionais que coloquem os seus
conhecimentos a serviço das classes populares e da conservação do meio ambiente.
Pretende estabelecer processos de aprendizagem coletivos que promovam a auto-
organização, a autogestão e o empoderamento dos sujeitos, visando o bem comum no
campo e nas cidades.
A Extensão Rural no Brasil foi consolidada com base na transferência de
tecnologias, desconsiderando os conhecimentos dos agricultores, as condições locais
e os recursos naturais. Para amenizar os impactos causados por esse modelo de
raízes difusionistas, foi criada a nova PNATER. Desde o início de seu desenvolvimento
contou-se com a participação de técnicos produtores e lideranças na sua construção,
mostrando uma metodologia participativa, sendo esta uma das suas principais
características. A principal mudança citada na PNATER é a necessidade se de
estabelecer uma nova ética sócio-ambiental e, para isso, são necessários de princípios
e bases epistemológicas da Agroecologia. Essa nova proposta de fazer extensão
apresenta, na prática, desafios, pois requer que o técnico extensionista assuma um
papel diferente dentro desse novo contexto, de valorização da interação com os
87
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
agricultores, das capacidades locais e da busca por um desenvolvimento local
sustentável.
Souza (2006) afirma que o “enraizamento” às velhas práticas extensionistas e
a resistência a técnicas de comunicação e informação apropriada são consequências
de uma ATER descontextualizada na pedagogia e no método e conhecimento
superficial da própria PNATER. A principal questão dessa defasagem é a formação do
extensionista, já que apesar das capacitações realizadas pela ATER, há ainda um
acúmulo de conhecimentos anteriores. Nesse sentido, ressaltamos que a formação em
algumas instituições ainda está atrelada a modelos cartesianos e tecnicistas nas
formas de abordar o conhecimento.
Foi identificado nos PPP’s das escolas pesquisadas que as propostas
pedagógicas de formação profissional dos jovens vão de encontro aos princípios da
Agroecologia, bem como das novas demandas da PNATER. Desta forma, os PPP’s
estão de acordo com a proposta do MEC (Brasil, 2009), que considera a Agroecologia
como uma alternativa norteadora para o Ensino Agropecuário rumo à Agricultura
Sustentável. A partir desse primeiro momento da pesquisa, aprofundamos os
conhecimentos no sentido de avançarmos na investigação mais detalhada no que se
refere a verificar, analisar e refletir acerca das práticas pedagógicas das referidas
escolas. Por fim, pode ser entendido que Agroecologia no ambiente escolar significa
trabalhar a partir da compreensão de uma agricultura abrangente, economicamente
viável, socialmente justa e ecologicamente sustentável, que ofereça aos jovens e suas
comunidades transformações nas maneiras de se relacionar com a natureza,
protegendo o ambiente, seus recursos naturais e a vida.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, M. V. A., MATTOS, J. L. S., LIMA, J. R. T., FIGUEIREDO, M. A. B., SILVA, J. N.,
PEREIRA, M. C. B., VASCONCELOS, G. O. S., CAPORAL, F. R. “Construindo princípios e
diretrizes”. In: I Seminário Nacional em Educação em Agroecologia, 15., 2013, Recife.
Anais. Recife: 2013. p. 3-15.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
(Re) significação do Ensino Agrícola de Rede Federal de Educação Profissional
de Tecnológica. Brasília, 2009
88
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas
CENTRO FAMILIAR DE FORMAÇÃO POR ALTERNÂNCIA. COLÉGIO ESTADUAL
AGRÍCOLA REI ALBERTO I. Projeto Político Pedagógico2015/2016. CEFFA CEA Rei
Alberto I: Nova Friburgo, 2016
CENTRO INTERESCOLAR DE AGROPECUÁRIA JOSÉ FRANCISCO LIPPI. Projeto
Político Pedagógico 2014/2016. CIA José Francisco Lipp: Teresópolis, 2016.
CRIVELLARO, C. V. L.; CASTELL, C. H. G. P.; SILVEIRA, I. M. L.; SILVA, K. G.; CARVALHO,
R. V.; GROSSKOPF, T. A. C. Agroecologia: um caminho amigável de conservação da
natureza e valorização da vida / Núcleo de Educação e Monitoramento
Ambiental – NEMA. Rio Grande: NEMA, 2008, p. 32
ESTOLANO, Lilian Couto Cordeiro. Educação Profissional Agrícola no Estado do
Rio de Janeiro: configurações, limites e perspectivas. 2010. Dissertação de
Mestrado, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2010.
GIMONET, Jean Cloude. Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância dos
CEFFAs. Petrópolis: Editora Vozes; Paris: AIMFR, 2007.
LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Trajetória e Fundamentos da Educação
Ambiental. 2. São Paulo: Cortez, 2006.
PINTO, Diogo de Souza. Identidades e Trajetórias de Educadores na Agroecologia.
Dissertação de mestrado, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica,
2014.
SOUZA, José Ribamar Furtado de. “A extensão rural no Brasil: uma avaliação
diagnóstica. O caso do Nordeste”. In: Congresso Latino-Americano de Sociologia
Rural, 2006, Equador. Anais. Quito, Equador: Alasru, p. 1 – 19.
UMBELINO, Luís Felipe. “A difusão da agricultura orgânica na região serrana do
Estado do Rio de Janeiro”. In: MARAFON, Gláucio José; RIBEIRO, Miguel Ângelo (orgs.)
Revisitando o território Fluminense. Rio de Janeiro: NEGEFE, 2003. p.149-168.
VEIGA, Ilma Passos da. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção
coletiva. Campinas: Papirus, 1998, p. 11-35.
89
Revista de Educação Técnica e Tecnológica em Ciências Agrícolas