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Programa de Pós-Graduação em Matemática
Lista 2: Geometria Diferencial
Prof. Cı́cero Aquino
1. Mostre que o elipsóide E definido como o conjunto dos pontos (x, y, z) ∈ R3 que satisfazem a
equação
x2 y 2 z 2
+ 2 + 2 =1
a2 b c
é uma superfı́cie regular de R . Em seguida, prove que E é difeomorfo à esfera S2 . Conclua daı́
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que E é orientável.
2. Seja V um subconjunto de uma superfı́cie regular S ⊂ R3 . Mostre que V é uma superfı́cie
regular se, e somente se, V é um aberto em S.
3. Prove que o cone C = {(x, y, z) ∈ R3 ; x2 + y 2 = z 2 } não é uma superfı́cie regular de R3 .
4. Seja S uma superfı́cie regular em R3 . Considere em S a topologia induzida do R3 . Mostre que
se S é compacta, então S não admite um atlas com apenas uma parametrização. Construa
um atlas para a esfera unitária S2 = {(x, y, z) ∈ R3 ; x2 + y 2 + z 2 = 1} com apenas duas
parametrizações.
5. Mostre que se S ⊂ R3 é uma superfı́cie regular orientável, então todo aberto V de S é também
orientável.
6. Suponha que a seja um valor regular de uma aplicação diferenciável φ : S2 → S2 . Prove que
φ−1 (a) é um conjunto finito de pontos.
7. Um difeomorfismo φ : S1 → S2 entre as superfı́cies regulares S1 e S2 de R3 é dito uma aplicação
conforme se existir uma função diferenciável e positiva λ : S1 → R tal que
φ : S2 \ {N, S} → H
14. Mostre que se uma superfı́cie regular S ⊂ R3 possui um aberto difeomorfo a uma faixa de
Möbius, então S é uma superfı́cie não-orientável.
15. Prove que se uma superfı́cie regular S ⊂ R3 pode ser coberta por duas vizinhanças coordenadas
cuja interseção é conexa, então S é orientável. Use isto para provar que a esfera S2 é orientável.
onde β e δ são curvas diferenciáveis. Mostre que o plano, o cilindro e o helicóide são superfı́cies
regradas.
26. Calcule os coeficientes da primeira forma fundamental das seguintes superfı́cies, considerando
a validade das respectivas parametrizações nos domı́nios apropriados:
(a) esfera de raio r; X(u, v) = (rsenu cos v , rsenu senv , r cos u);
(b) toro de revolução; X(u, v) = ((R + r cos u) cos v , (R + r cos u)senv , rsenu), R > r;
(c) helicóide; X(u, v) = (u cos v , usenv , bv), b ̸= 0;
(d) cilindro circular; X(u, v) = (cos u , senu , v).
27. Seja S ⊂ R3 uma superfı́cie regular e conexa que é simétrica em relação a todos os planos que
passam pela origem. Mostre que S é uma esfera.
28. Demostre o Teorema de Pappus: Seja S ⊂ R3 uma superfı́cie regular de rotação em torno do
eixo oz obtida através da curva regular parametrizada pelo comprimento de arco β : I → R3
definida por b(s) = (f (s) , 0 , g(s)) onde f (s) > 0, para todo s ∈ I. Se ρ = ρ(s) denota a
distância de um ponto de β ao eixo oz e [a, b] ⊂ I, então a área da parte de S com s ∈ [a, b] é
dada por ∫ b
A(S) = 2π ρ(s)ds.
a
29. A superfı́cie regular em R3 obtida pela revolução da curva y = cosh x em torno do eixo dos x
é conhecida como catenóide. Encontre uma parametrização X para tal superfı́cie. Em seguida
calcule E, F e G na parametrização X.
x2 y 2 z 2
S = {(x, y, z) ∈ R ; 2 + 2 − 2 = −1}.
3
a b c
Em seguida encontre os coeficientes da primeira forma fundamental em relação a esta parame-
trização.
31. Sejam α : I → R3 uma curva regular com curvatura diferente de zero em todos os pontos e
r um número real positivo. A superfı́cie tubular Tr de raio r em torno de α é a superfı́cie
parametrizada
X(u, v) = α(s) + r(N (s) cos v + B(s)sen v),
onde N e B são os vetores normal e binormal de α, respectivamente. Mostre que quando X é
regular, então
N (u, v) = −(N (s) cos v + B(s)sen v)
define um campo de vetores normais a Tr .