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ISCPSI
2009
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Ministério da Administração Interna
Polícia de Segurança Pública
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 3
2. DESASTRES NATURAIS E GESTÃO DO RISCO 3
2.1. Gestão do Risco e Participação Comunitária 8
3. DOCUMENTOS DE TRABALHO/PROPOSTAS DE ACÇÃO 12
3.1. Utilidade das Cartas de Vulnerabilidade e Mapas de Risco a Nível
Comunitário 12
3.2. Construção dos Mapas de Risco e Participação Comunitária 13
4. CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E REFLEXÕES FINAIS 17
5. GLOSSÁRIO 20
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21
(foram efectuados todos os esforços no sentido de obter dos autores de alguns excertos e imagens
incluídas neste trabalho, a respectiva permissão para reprodução, mas se, por lapso, escapou
algum, teremos prazer em corrigir).
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“ Nos últimos anos, o mundo presenciou uma interminável sucessão de desastres – cheias,
tempestades, terramotos, desabamentos, erupções vulcânicas e incêndios florestais que custaram
muitos milhares de vidas, causaram prejuízos de bilhões de dólares e cobraram um preço
gigantesco aos países em desenvolvimento, onde os desastres consomem atenções e recursos
desesperadamente necessários para fugir da pobreza. “ – Kofi A. Annan – Julho 2002
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho, direccionado para a área da actuação da Protecção Civil, desenvolve-se
sobre a participação da comunidade na gestão do risco e a relação com a redução de desastres.
Tema pouco desenvolvido, parte do pressuposto que o envolvimento da comunidade na gestão
do risco com acções integradas entre grupos de vizinhança, órgãos governamentais e municipais
para agir durante as fases de pré-evento, durante e depois do evento, contribuirá de forma
significativa para o desenvolvimento da percepção do risco e o fortalecimento da protecção com
a consequente redução do desastre ou das suas consequências.
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Segundo Cerri & Amaral apud Rocha (2002), risco é “ a possibilidade da ocorrência de um
acidente”. De acordo com Rocha (2006), “ risco é a combinação da frequência e consequência
de eventos indesejáveis envolvendo perda”. Percebe-se, portanto que Rocha já traz na sua
definição a variável frequência, que significa o número de ocorrências por unidade de tempo,
o que faz com que a sua definição fique mais completa que a de Cerri & Amaral.
Referindo Cerri & Amaral apud Rocha (2002), existem inúmeras formas de classificar os
riscos, tendo uma delas por base, situações potenciais de perdas e danos ao homem,
considerando assim os Riscos Ambientais como a classe de maior contributo para os riscos.
As classes de risco existentes são: os riscos naturais, riscos tecnológicos e riscos sociais.
Os riscos naturais compreendem os riscos físicos (riscos atmosféricos, riscos geológicos e
riscos hidrológicos) e os riscos biológicos (riscos associados à fauna e os riscos associados à
flora). Em Portugal, segundo Garrido, os desastres naturais em 2003, custaram ao País, 1,2 mil
milhões de euros. As temperaturas extremas de Agosto desse ano, fizeram o maior número de
vítimas: 2007 pessoas sucumbiram aos efeitos do calor. Pior só nas cheias de Novembro de
1967 que vitimaram 462 pessoas. Ainda em 2003, os incêndios afectaram também outras 150
mil pessoas. Os riscos sociais compreendem os roubos a transeuntes, veículos e residências,
além de guerras e terrorismo em geral. Já os riscos tecnológicos estão relacionados a todo tipo
de tecnologia, em especial, derrame de produtos tóxicos, colisão de veículos e queda de
aviões; não podendo esquecer os riscos de atropelamentos, acidentes comuns na grande
maioria das cidades, eventos que ocorrem principalmente nas grandes avenidas e ferrovias
(Baião, Setembro 2009), designadas de corredores de risco.
Para este trabalho adopta-se o termo “ perigo ” para a tradução de hazard. Os termos perigo
(hazard) e risco (risk) são frequentemente utilizados como sinónimos. Mas, não o são. O perigo
é um fenómeno natural que ocorre em épocas e região conhecidas que podem causar sérios
danos nas áreas sob impacto.
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Assim, perigos naturais (natural hazards) são processos ou fenómenos naturais que ocorrem
na biosfera, podendo constituir um evento danoso e serem modificados pela actividade humana,
tais como a degradação do ambiente e a urbanização, enquanto o risco, é a probabilidade de
perda esperada para uma área habitada num determinado tempo, devido à presença iminente de
um perigo (UNDP, 2004).
Exemplificando tal relação, um fenómeno atmosférico extremo como um tornado, que
costuma ocorrer numa determinada região (susceptibilidade) e época conhecida, gera uma
situação de perigo. Se este se deslocar na direcção de uma determinada área povoada, com uma
possibilidade real de prejuízos num determinado período (vulnerabilidade), teremos então uma
situação de risco. Se o tornado atingir a área povoada, provocando danos materiais e vítimas,
será denominado como um desastre natural. Caso o mesmo ocorra não provocando danos,
será considerado como um evento natural (OGURA E MACEDO, 2002).
Frequentemente, o risco é visto como o produto de alguma probabilidade de ocorrência e da
perda prevista. Para começar uma avaliação melhor do risco do perigo, os detalhes da
vulnerabilidade devem ser incluídos nessa apreciação (Tobin e Montz, 1997). Estatisticamente,
este relacionamento pode ser representado pela expressão:
Este relacionamento foi usado por Dissen de Furgão e McVerry (1994) para avaliar o risco
de terramoto na nova Zelândia. Definiram probabilidade como a probabilidade de um terramoto
ocorrer (baseado em resultados de um modelo sísmico) e vulnerabilidade como o potencial de
danos causados à sociedade (Tobin e Montz, 1997).
Enquanto esta fórmula representa uma tentativa útil para incluir factores adicionais que
afectam risco, não consegue incorporar diferenças geográficas em função do tamanho da
população e densidade (ou exposição) assim como a adaptação comum em reduzir as perdas de
vidas humanas.
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Assim, aparecem outras expressões (existem várias expressões que se podem adaptar melhor
ou pior à situação em causa) com o objectivo de um melhor resultado, por exemplo a fórmula
de Mitchell (1990), apresentada pelos mesmos autores Tobin e Montz (1997) que define perigos
como:
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Uma forma de mensurar os desastres foi proposta por Cardona (2005), através do Índice
Local de Desastre (LDI). Neste índice, são identificados os riscos sociais e ambientais,
resultantes dos eventos de maior recorrência de baixo nível. Este índice representa a propensão
de uma localidade para experimentar desastres de pequena escala e seus impactos acumulados
no desenvolvimento dessa comunidade. Cardona (2005) cita que é o somatório de três outros
índices, os quais são: índice de pessoas mortas (LDIM), índice de pessoas afectadas (LDIA) e o
índice de danos materiais (LDID). O LDI pode ser obtido, baseando-se nas informações dos
eventos de cada município.
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A 21 de Agosto do corrente ano, uma derrocada na praia de Maria Luísa provocou a morte a
cinco pessoas e ferimentos em mais três. Desde 2007 que a comunidade de concessionários da
praia alertavam os órgãos governamentais para o perigo de desabamento. O bloco rochoso de
onde caiu a pedra já tinha perdido parte da estrutura em Maio deste ano.
Há uma “ falta de cultura de segurança em Portugal, Se a derrocada estava eminente, os
órgãos governamentais tinham de interditar a praia. Uma vez mais evidencia que os portugueses
são bons nos pós-eventos, mas não se preocupam em prevenir os acidentes, segundo José
Manuel Mendes1.
Na madrugada do dia 17 de Janeiro de 1995, ocorreu um terrível sismo no município de
Kobe no Japão, causando aproximadamente a morte a 6000 pessoas (Yamori&Kobayashi,
2002). A investigação sobre os prejuízos socioeconómicos neste desastre mostrou que na
comunidade onde foi constatada a união entre moradores e na comunidade que tinha um grupo
voluntário de apoio, o número de mortes foi inferior ao das comunidades que não possuíam este
tipos de grupo pré-evento (prevenção).
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Coordenador do Observatório do Risco do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra
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Na construção dos mapas de risco como de uma análise SWOT (Forças, Fraquezas,
Oportunidades e Ameaças) se tratasse e segundo EIRD (Estratégia Internacional para a
Redução de Desastres, 2006), utilizam-se símbolos ou desenhos para identificar determinados
lugares que servem de pontos de referência, como por exemplo: hospitais, polícia, bombeiros,
igreja, edifício municipal, o rio que passa pela comunidade, a escolas, campo de futebol, etc.
E cores para sinalizar melhor as zonas de risco específico que têm determinados lugares, por
exemplo: a cor vermelha para zonas de altíssimo e/ou alto risco, a cor amarela para zonas de
médio risco e a cor verde para zonas de baixo risco. Com essas informações parte-se para a
elaboração colectiva dos mapas, sendo que essa pode ser feita de duas formas distintas, porém
complementares.
Acção A: Uma pessoa com habilidade para o desenho, para previamente fazer um croqui
geral da comunidade, servindo como rascunho para localizar os riscos detectados pelos
elementos do seu grupo. Após a exposição final de todos os rascunhos pelos grupos, os
especialistas preparam a versão final do mapa.
Acção B: Cada grupo desenha em cartolina ou papel, a sua zona trabalhada com a
identificação dos riscos mais significativos encontrados. Posteriormente e com os desenhos
preliminares de cada grupo, os organizadores prepararão o Mapa de Risco Integrado,
consolidando toda a informação. Finda a elaboração dos mapas, convoca-se uma reunião geral
para discussão e apresentação dos resultados finais. A informação final que cada grupo
proporcionou, é devidamente tratada e registada em suporte magnético, sendo distribuído um
mapa de riscos e ameaças da comunidade (por freguesia ou localidade). Qualquer uma das
duas medidas de acção (A e B) sugeridas não isenta a apresentação textual a distribuir no
distrito e a divulgação oral em seminário ou encontro por município.
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O contacto dos órgãos governamentais central e municipal com o texto final produzido pelas
comunidades envolvidas é de fundamental importância, uma vez que os executores da
prevenção percebem, tomam conhecimento, avaliam, envolvem e ficam com a identificação
real dos riscos iminentes. Segundo o Eird (2006), o Mapa de Risco Integrado é o resultado do
levantamento de todos os grupos participantes do processo de prevenção e fortalecimento da
protecção contra desastres naturais.
Nível Nível Nível
ÁREAS SWOT
Nacional Municipal Freguesia/Comunidade
Avaliação Risco
Desastre
Planeamento e
Monitorização da
Gestão do Risco
Prevenção e
Mitigação do Desastre
Integração da Gestão
do Risco no
Desenvolvimento do
Planeamento
Figura 3.1. – Matriz do Sistema da Gestão do Risco do Desastre e Análise das Variáveis
SWOT para os níveis de execução da prevenção
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ONG´s Comunidade/
ETAPA Organismos Públicos
Associações Cidadão
Pré-Evento Análise situacional e Participação no Envolviment
(Prontidão) reconhecimento dos planeamento e o nos Grupos
perigos e riscos com no mapeamento Auto-
suporte científico. das áreas de Protecção
Promulgação de risco e perigo. contra
legislação para Organização de Desastres
prevenção de grupos de auto- Naturais.
desastres naturais. prevenção e Sensibilizaçã
Criação de equipa fortalecimento oe
especialista e cargos contínuo. reconhecime
exclusivos e Fiscalização em nto das áreas
justificados para articulação com de perigo e
prevenção de os organismos riscos
desastres naturais. públicos da iminentes.
Articulação, implementação Participação
construção e das medidas de nas
integração do sistema prevenção de actividades
de previsão e alerta desastres voluntárias e
entre órgãos naturais e áreas na formação
executores da interditadas. em
prevenção. Manutenção das prevenção de
Sinalização das áreas informações e desastres
de perigo e risco e vigília no naturais.
justificável interdição. terreno.
Proactividade e Organização de
planeamento das seminários,
respostas de encontros de
emergência. esclarecimento
Divulgação dos para a formação
resultados dos e cultura da
exercícios simulacros. auto-protecção
Educação para a contra desastres
Prevenção dos naturais
Desastres Naturais e
Elaboração dos
Programas de
Formação em
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Prevenção.
Criação do sistema de
seguro de vida.
ONG's Comunidade/
ETAPA Organismos Públicos
Associações Cidadão
Definição do Divulgação não Abrigo
Centro de alarmista da domiciliário
Operações e acção ou
distribuição dos emergencial. comunitário
espaços e apoios. Levantamento .
Levantamento das necessidades Apoio
imediato dos das comunidades vizinhança/
prejuízos e vítimas carenciadas. comunitário
Evento
humanas. Intervenção no .
(Acção
Resposta de Estabelecimento da grupo auto- Participaçã
Emergência) rede de protecção contra o voluntária
comunicações. desastres nas
Fortalecimento dos naturais. actividades
sistemas de recolha, Movimentação no GADN.
processamento e do GADN na Recolha das
divulgação dos distribuição de informaçõe
dados. alimentos, s locais.
medicamentos e
roupas.
Pós-Evento Atribuição da Assistência pós- Participaçã
(Recuperação responsabilização e traumática e o na
ou reposição cargos para a gestão psicológica das restauração
da da reconstrução. vítimas. e
normalidade) Reconhecimento Participação e reconstruçã
situacional anterior intervenção em o das
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a sua redução direccionados para os agentes públicos e políticos que frequentemente decidem
sem conhecimento de causa.
A nível familiar conforme Granger e Hayne (2001), o conhecimento de que hazards podem
ocorrer na comunidade e a informação em como enfrentar em caso de impacto, as pessoas
podem desenvolver o próprio “ plano de desastres ”. Uma família com um auto-plano de
protecção contra desastres naturais deve incluir actividades tais como:
• Manter o terreno livre de material facilmente inflamável nas estações quentes (Primavera e
Verão);
• Guardar álbuns fotográficos de família e documentos em local seguro contra eventuais
situações de catástrofe e consequente ajuda nas buscas de algum familiar desaparecido;
• Guardar para situações de emergência gás, baterias, alimentos, e velas, gerador de corrente
eléctrica, assim como atestar o depósito do carro com combustível para situações como por
exemplo inundação ou aviso de ciclone.
• Aprender noções básicas de primeiros socorros e munir-se de um estojo adequado para pronto
auxílio.
• Manter o contacto com vizinhos, assegurando-se da consciência do estado de alerta,
especialmente idosos e pessoas sós a viver em locais isolados;
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E para não concluir, dado ao aumento insustentável da poluição dos recursos hídricos,
mudanças climáticas e aumento dos desastres naturais, apresentam-se para reflexão final
algumas questões que devem ser colocadas a toda a sociedade:
- Até quando vamos manter a forma actual de exploração dos recursos naturais?
- Qual o limite das concentrações urbanas?
- Existe desenvolvimento sustentável no sistema político-económico vigente?
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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• http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20&visual=9&tm=8&t=Imagens-do-acidente-
entre-um-comboio-e-um-carro.rtp&article=275389
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