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19 de julho de 2018
DINÂMICA
Movimento plano de um
corpo rígido
Trabalho e Energia
Trabalho e Energia
A força F atua sobre a partícula em A, que se desloca ao
longo da trajetória mostrada. O vetor posição r, medido a
partir da origem O de um sistema inercial, localiza a partícula
quando esta passa pelo ponto A. O deslocamento dr é o
deslocamento diferencial entre as posições A e A’. O
trabalho realizado pela força F durante o deslocamento dr é
definido pelo produto escalar:
dU F dr
dU F.ds.cos α
dU Ft . ds
Fn F . sen Não realiza trabalho.
Trabalho e Energia
Trabalho associado com uma força externa constante:
Consideremos uma força constante P aplicada a um corpo, fazendo-o mover-se da
posição 1 para a posição 2. Se expressarmos a força P e o deslocamento dr em
notação vetorial, o trabalho realizado pela força sobre o corpo será:
x2
U 12 P cos . dx P cos (x2 x1 ) PL cos
x1
O trabalho é o produto da
componente P cos e a
distância percorrida L.
Trabalho e Energia
Trabalho associado com a força de uma mola:
Consideremos uma mola linear comum de rigidez k.
A força necessária para deformá-la é proporcional à
deformação x . O trabalho realizado sobre o corpo
pela força da mola, enquanto este sofre um
deslocamento da posição x1 para a posição final x2,
será:
2 2
U 1 2 F dr ( kx i ). dxi
1 1
x2 1
U 1 2 kx dx k ( x22 x12 )
x1 2
Trabalho e Energia
Forças que não realizam trabalho:
Existem forças externas que não realizam trabalho
quando o corpo é deslocado. Essas forças atuam em
pontos fixos sobre o corpo ou têm uma direção
perpendicular ao seu deslocamento. Reações em
eixos de suporte em torno do qual um corpo gira, a
reação normal atuando sobre um corpo e se move ao
longo de uma superfície fixa, e o peso de um corpo
quando seu centro de gravidade move-se em um
plano horizontal, são exemplos de forças externas
que não realizam trabalho. Uma força de atrito Ff
atuando sobre um corpo circular, quando este rola
sem deslizar sobre uma superfície áspera também
não realiza trabalho, porque, durante qualquer
instante de tempo dt, Ff atua em um ponto sobre o
corpo que tem velocidade nula (CI), e assim, o
trabalho realizado pela força sobre o ponto é igual a
zero.
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Trabalho e Energia
Trabalho de um momento de binário:
O trabalho realizado por um momento M que age
sobre um corpo rígido que se desloca no plano de r
aplicação do momento. Durante o intervalo de tempo ds d
dt, o corpo gira de um ângulo dθ , e translada de um 2
deslocamento ds. O trabalho total realizado é:
r r
dU F d F d F r d M d
2 2
Se o momento age no sentido oposto ao da rotação do corpo, o trabalho
realizado será negativo. Durante uma rotação finita, o trabalho realizado
por um momento M, cujo plano é paralelo ao plano do movimento, será:
2
U12 M d
1
Se a intensidade é constante: U 1 2 M ( 2 1 )
Trabalho e Energia
Energia cinética:
um corpo de massa m, se deslocando ao
longo de uma trajetória curva sob a ação da
força F, que representa a resultante ΣF de
todas as força agindo sobre o corpo. A posição
de m é especificada por r e o seu
deslocamento ao longo de sua trajetória
durante o intervalo de tempo dt é dr. O
trabalho realizado será:
2 s2 v2
F dr Ft ds mv dv
1 s1 v1
v2 1 1 1
v1
mv dv
2
m( v22 v12 ) m v22 m v12
2 2
Trabalho e Energia
Princípio do Trabalho e Energia Cinética:
Energia é definida como a capacidade para realizar trabalho. A energia cinética T
é o trabalho total que deve ser realizado sobre um corpo para levá-lo de um
estado de repouso para uma velocidade v. É uma grandeza escalar com unidades
no SI : N.m ou Joules (J). A energia cinética é sempre positiva,
independentemente do sentido da velocidade.
1
T m v2 U 1 2 T2 T1 T T1 U 1 2 T2
2
O trabalho total realizado por todas as forças e momentos de binário agindo sobre
um corpo enquanto ele se desloca do ponto 1 para o ponto 2 é igual à
correspondente variação na energia cinética do corpo. O trabalho sempre
resulta em variação de energia cinética.
O método do Trabalho-Energia evita a necessidade de se calcular a aceleração e
conduz diretamente às variações de velocidade como função das forças que
realizam trabalho.
Trabalho e Energia
Energia Cinética - Translação:
Quando um corpo rígido de massa m é submetido à translação,
retilínea ou curvilínea, a energia cinética será:
1 1
T m v 2 T m vG2
2 2
Translação
Energia Cinética – Rotação em torno de um eixo fixo:
Quando um corpo rígido de massa m gira com velocidade
angular ω em torno de um eixo fixo que passa através do ponto
O, a energia cinética de uma partícula representativa será:
1 1
Ti mi vi mi ( ri )2
2
2 2
1 2 1
T mi ri I O mi ri 2
2
T I O 2
Rotação em torno de
2 2 um eixo fixo
Trabalho e Energia
Energia Cinética – Movimento Plano Geral:
Quando um corpo rígido de massa m é submetido a um movimento plano geral, ele
gira com velocidade angular ω e translada com velocidade vG, a energia cinética
de uma partícula representativa será:
1 1
T m v I 2
2
2 2
1
T I CI 2 Movimento Plano
2 Geral
Trabalho e Energia
Exemplo :
O disco de 30 kg é suportado por um eixo em seu centro O.
Determine o número de revoluções que ele deve realizar para
atingir uma velocidade angular de 20 rad/s, partindo do repouso.
Ele está submetido a uma força constante F = 10 N, que é
aplicada a um cabo enrolado em sue perímetro, e um momento
de binário constante M = 5 N.m. Despreze a massa do cabo no
cálculo.
T1 U 1 2 T2 T1 0
1 1 2
I O 22 300 ,2 20 120 J
1
T2
2
2 2 2
O peso do disco e as reações Ox e Oy não realizam trabalho.
Deslocamento do cabo: s r 0 ,2
T1 U 1 2 T2 T1 M F s T2
0 5 10 0 ,2 120
1
17 ,14 rad 17 ,14 2 ,73 rev
2
m mT
Fg G
R h 2
m g R2
O trabalho realizado contra esta força será: Vg
r
1 2
x 1 2 Ve kx
Ve kx dx kx 2
0 2 T 0
dU Mdθ
Se a força F e o momento
P F . v Mω
P Mω P Mω M atuam simultaneamente:
dt dt 1W=1J/s
A potência é uma grandeza escalar e a sua
unidade, no SI é: 1 hp = 550 ft.lb/seg
1 cv = 735 w = 0,735 kW
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Trabalho e Energia
Potência - Eficiência:
A razão entre a potência útil de saída produzida pela máquina e a potência
de entrada que lhe é fornecida, é denominada eficiência mecânica.
Psaída
m
Pentrada
Uma vez que as máquinas são constituídas por uma série de peças móveis,
forças de atrito sempre serão desenvolvidas dentro da máquina, será
necessária uma potência extra para superar estas forças.
Conseqüentemente, a potência de saída será menor que a potência de
entrada, ou seja, a eficiência de uma máquina é sempre menor que 1.
η ηm . ηe . ηt m = Eficiência mecânica
e = Eficiência elétrica
t = Eficiência térmica
Trabalho e Energia
Exemplo:
O motor M do guindaste eleva a caixa C de 375 N de maneira que a
aceleração do ponto P é de 1,2 m/s2. Determine a potência que tem
que ser fornecida ao motor no instante em que P tem velocidade de 0,6
m/s. Despreze a massa da polia e do cabo e considere = 0,85.
375
Fy m a y 2T 375 ay
9 ,81
aP
2 sC sP l 2aC aP 0 aC
2
aC 0 ,6 m / s 2 T 199 ,0 N
A roda de 80kg tem raio de giração em relação ao seu centro de massa O, kO = 400
mm. Determine a velocidade angular após haver completado 20 revoluções, partindo
do repouso.
A roldana dupla consiste de duas peças que estão fixadas uma à outra. Ela tem
massa de 25 kg e um raio de giração em relação ao seu centro kO = 0,24 m. Se ela
gira a uma velocidade angular de 20 rad/s, no sentido horário, determine a energia
cinética do sistema. Suponha que nenhum do cabos deslize sobre a polia.
Uma força P = 20 N é aplicada ao cabo, o qual faz a bobona de 175 girar em deslizar
sobre os dois roletes A e B. Determine a velocidade angular da bobina após ela haver
completado duas revoluções, partindo do repouso. Desprezar a massa do cabo .
Cada rolo pode ser considerado um cilindro de 18 kg, tendo o raio de 0,1 m. O raio de
giração da bobina em relação ao seu eixo central é de kG = 0,42 m.
Dois rebocadores exercem, cada um, uma força constante F, sobre o navio. Estas
forças estão sempre direcionadas perpendicularmente à linha central do navio. Se o
navio tem massa M e raio de giração em relação ao seu centro de massa G, kG,
determine a velocidade do navio após girar 90°. O navio está originalmente em
repouso.
Se o motor M exerce uma força constante P = 300 N sobre o cabo enrolado em torno
da borda externa da bobina, determine a velocidade do cilindro de 50 kg, após ele ter
se deslocado uma distância de 2 m . O sistema parte do repouso. A polia tem massa
de 25 kg e raio de giração em relação ao seu centro de massa A, kA = 125 mm.
R vc = 3,67 m/s
R vc = 5,93 m/s
R = 2,50 rad/s
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(Cinética do corpo rígido- Trabalho e Energia) Elevar um bloco até uma altura h. Para
isso, dispõe-se de uma roldana e de uma corda. Existem duas maneiras de se realizar a
tarefa, como mostrado nestas figuras:
Despreze a massa da corda e a da roldana e
considere que o bloco se move com velocidade
constante. Sejam FI o módulo da força necessária
para elevar o bloco e TI o trabalho realizado por
essa força na situação mostrada na Figura I. Na
situação mostrada na Figura II, essas grandezas
são, respectivamente, FII e TII . Com base nessas
informações, é CORRETO afirmar que
A) 2FI = FII e TI = TII .
B) FI = 2FII e TI = TII .
D) FI = 2FII e TI = 2TII .