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Prof. Velber
(30/09 - Parte 2)
TRADUÇÃO, INTRODUÇÃO À CITOGENÉTICA
Tradução
A tradução é iniciada pela decodificação das bases nitrogenadas organizadas
em trincas (grupamentos de 3 bases) do RNA mensageiro no sítio ativo do
Ribossomo.
Estabilidade:
O DNA é uma molécula muito mais estável que o RNA, é uma molécula mais
segura tanto em sua estrutura, quanto na prevenção de mutações, pois o RNA
deixa as bases nitrogenadas livres. Além da hidroxila livre no RNA que dá uma
maior reatividade a esta molécula.
Depois desse processo a proteína ainda não ta pronta, ainda precisa passar
um processamento pós-tradicionais: retirada de alguns aminoácidos ou
colocação de outros ou alteração na sua forma tridimensional
OBS: quem participa muito dessa alteração na forma tridimensional é o
complexo de golgi, ele empacota e faz alterações na proteínas e essas
alterações são baseadas nas sequencias de aminoácidos.
OBS: Maioria das proteínas são derivadas de modificações pós tradicionais e
todas são compostas pelos 20 aminoácidos.
RIBOSSOMO
RNA RIBOSSOMICO
Forma o ribossomo
OBS: Toda síntese proteica é feita por ribossomos livres. Até a síntese
do RER, os grânulos dele são ribossomos que após a fabricação da proteína,
encaminha elas para dentro do retículo.
Permite a análise de no máximo 11 cromossomos, 13, 14, 15, 16, 17, 18,
20, 21, 22 e pelos sexuais X e Y.
4) História familiar
5) Gestação em uma mulher em idade avançada.
I) Quando você tem um ou dois filhos e eles apresentam uma doença
em comum, como ter retardo mental ou má formação múltipla, por
exemplo. Se isso acontece na família de forma repetitiva você ganha
o direito de fazer um teste pré-implantacional por que de certa forma
você pode ter quase que certeza que existe uma doença hereditária
na sua família.
Mas esse é um serviço que, apesar de ter tantos pré-requisitos para ser feito
hoje em dia, futuramente será oferecido igual ao exame de sangue, passando a
fazer parte da nossa rotina da mesma forma que já ocorre em outros países.
No Brasil, se uma mulher perde o primeiro filho aos 8 meses de gestação,
depois perde o segundo, o que acontece é dizer que foi uma fatalidade, é
tratado como algo comum, natural. Isso é errado. Deve ser feita uma
investigação, um estudo para saber o motivo pelo qual isso está acontecendo.
No entanto, essa pesquisa não é feita e, muitas vezes, para justificar a causa
do óbito são colocados motivos bem genéricos, como, por exemplo: causas
naturais ou falência múltipla dos órgãos.
Não se estuda isso nas famílias, não se sabe por exemplo entre as pessoas
qual é a prevalência de doenças genéticas responsáveis por aborto
espontâneo.
+ IMAGEM (Ele não disponibilizou a foto da menina no slide que enviou
pra turma) – Menina aparentemente normal, a síndrome foi identificada
somente pela formação dos pés, os dedos separados.
No caso dessa menina, por exemplo, vocês diriam pelo fenótipo que ela tem
alguma alteração, algum problema?
Ela tem Síndrome de Down, portadora da trissomia do 21. Ela tem um
cromossomo a mais no 21 (por que as vezes alguns down não é um
cromossomo a mais do 21, é só uma translocação).
Ás vezes a criança está no quarto ano na escola e tem uma dificuldade
cognitiva, mas em nenhum momento os pais associam a uma doença genética.
Vão ao pediatra e o que ele faz? Mede a cabeça, ver a boca e o ouvido, porém
não há um caráter investigativo nessa classe médica, pois isso não é
implantado desde a faculdade. Falta o estímulo para investigar algo maior.
Exemplo: Crianças que provavelmente tem uma doença genética e sofrem
bullying por serem mais lentas, durante o colégio o problema é agravado; os
pais e os médicos não percebem a possibilidade de a causa ser genética, pois
não tem caráter investigativo.
Fazer a análise dos cromossomos não é pedido como rotina quando nasce
uma criança, em vez disso o que se é requisitado é o teste do pezinho. Apesar
de ser tão barato se fazer um teste de cariótipo e de esse tipo de teste
proporcionar a descoberta prévia de possíveis problemas genéticos que uma
criança pode ter, possibilitando, dessa forma, o tratamento de doenças desde o
início em vez de deixar o problema se agravar.
Vocês entendem que essa menina (da foto) poderia estar sem diagnóstico até
hoje?
Por que na nossa sociedade quando alguém estar com dificuldades cognitivas,
por exemplo, para aprender a ler, é dito que ela é “lenta mesmo”, tratada de
uma forma trivial. Em nenhum momento é avaliado que essa incapacidade
cognitiva está associada a um problema genético.
Para essa menina, só foi descoberto devido à separação maior entre os dedos
dos pés, esse afastamento é como se fosse um padrão para os portadores de
síndrome de Down.
+ IMAGEM (de outra criança portadora de Síndrome de Down, mas com
características fenotípicas não tão aparentes)
E essa outra criança, parece que ela tem Síndrome de Down? Já é criado um
tipo de estereótipo para portadores desse tipo de doença: cabelos lisos,
pescoço alado, olhos achatados, baixa implantação da orelha. É quase que um
pré-conceito, por que há um padrão, mas há casos que fogem dos padrões,
pois não se sabe o quanto aquele cromossomo a mais está sendo eficiente ou
não.
Pergunta: Professor, mas aí nesse caso dessa criança de Síndrome de Down
pela expressão fenotípica ser mais branda, a manifestação da doença também
é?
Resposta: Isso, é muito variável o fenótipo, o caráter genético é o mesmo, mas
a expressão disso (o fenótipo) é muito variável. Essas crianças que tem a
expressão fenotípica menos aparentes (como o caso da primeira menina que
fisicamente não aparentava ser portadora, a não ser pelo formato dos pés)
provavelmente são mais “desenroladas”, tem menos dificuldades cognitivas.
Nesses casos, eles geralmente apresentam dificuldades cognitivas em áreas
isoladas, em algo especifico.
Qual o sinal clínico de uma doença neurodegenerativa em uma criança?
Resp.: Quando ela perde uma habilidade que ela ganhou.
Ex.: aprendeu a andar, mas passa a engatinhar de novo.
Para que esse problema não acontecesse, seria necessário fazer um teste pré-
implantação.
Quantas pessoas hoje não sabem que são portadoras de doenças genéticas e
vão passar isso para seus filhos ?! Muitas.
Se a medicina quer se livrar dessas doenças, precisa-se identificar qual o
padrão de hereditariedade para fazer o aconselhamento genético e evitar a a
transmissão para as novas proles. Atualmente, entretanto, permite-se que
crianças com doenças genéticas cresçam e perpetuam esse gene, é por isso
que existe, cada vez mais na geração, um número maior de doenças.
A medicina busca, portanto, contrariando até mesmo a evolução, dar mais
qualidade de vida e longevidade.
Pergunta: Não tem como solucionar essas doenças com um diagnóstico
prévio?
Resposta: Só se for um doença genética que coloque em risco a mãe. Não é
muito pedida a coleta de células de um embrião, pois não há nada o que fazer
para reverter. Por exemplo, na s. de Down, ou o zigoto já foi formado assim ou
ela acontece nas primeiras divisões mitóticas, não há possibilidade de, por
exemplo, dar um hormônio para que reverta.. não há como!
Por isso não é muito comum o exame citogenético pré-natal. É muito mais
comum implantação e pós-natal. Eu defendo a citogenética pós natal, por meio
do exame cariótipo, juntamente com o teste do pézinho.
Existem pessoas que sofrem muito com abortos espontâneos e, às vezes, a
pessoa nem sabe que teve um aborto espontâneo, acha que foi uma
menstruação mais intensa, por exemplo. Mas 50% dos abortos acontecem por
causa de aberrações cromossômicas (euploidias) que não mudam só o número
de cromossomos individuais, muda os conjuntos.
Essa criança é triploide (3n) (incompatível com a vida)
Bandas adicionais
Quando foram realizadas as primeiras técnicas de citogenética eles
perceberam que somando todos os cromossomos já havia um mapeamento
conhecido. Quando começaram a fazer o bandemento, foram identificadas 400
bandas para a primeira técnica de citogenética. Com a evolução da
citogenética observou-se a existência de 850 bandas na realidade.
Então o que aconteceu, antes tínhamos a região 1 que possuia 3 bandas. Com
a percepção de que dentro dessas bandas haviam outras bandas a numeração
aumentou e passou a ser separada por um ponto.
Ex: 12.3 – Região 1/ Banda 2/ Sub-banda 3
Após isso houve a percepção de que essas sub-bandas também possuiam
sub-bandas, que é o máximo que podemos encontrar hoje (4 números).
Ex: 12.33 – Sub-banda 3 da sub- banda 3 da banda 2 da região 1
Temos tabelas com as abreviações dos termos utilizados para
descrever o cariótipo.
Tem uma que é muito importante vocês saberem chamada de ish, mas esta se
refere a uma técnica de citogenética mais avançada, a citogenética molecular.
Obs.: Não é preciso decorar a tabela, precisamos saber apenas o exemplo de
cariótipo, como funciona, e para ish.
Técnicas
Temos várias técnicas que podemos realizar, tanto pré-natal como pós-
natal. Não se faz muito pré-natal porque é muito invasivo.
Pré natal:
Na segunda imagem observa-se que ele coloca lado a lado esquema e vida real – uma das cromátides é o esquema e
a outra a imagem na vida real (muito parecido).
Mais exemplos: o que ele quer ver com isso? identificar delações. A segunda
imagem perdeu esse pontinho vermelho do primeiro.