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a) b)
c)
A Figura 2 mostra a seção transversal de uma laje nervurada.
Entre as nervuras pode-se colocar ou não material para tornar a
superfície inferior da laje plana. Caso se coloque este material
(isopor, tijolos ou blocos) ele será inerte, isto é, não participará
dos componentes resistentes da laje.
D. Tipo de análise
Para este modelo foi realizada análise estática elástico-linear,
conforme mostrado na Figura 15.
Fig. 12. Malha de Elementos Finitos no Femap – Vista Inferior da Laje MEF-
04 e MEF-05 (Fonte: próprio autor)
C. Carregamentos e Restrições
Em toda a superfície superior da laje foi aplicada uma carga
distribuída de 5 kN/m2, conforme mostrado na Figura 13. Neste
modelo não foi considerado o efeito da gravidade para
encontrar apenas o deslocamento da laje referente ao
carregamento distribuído, uma vez que na análise experimental
foi medido o deslocamento a partir da aplicação da carga de
serviço.
Q = 5kN/m2
Fig. 15. Análise no Femap - Laje MEF-04 e MEF-05 (Fonte: próprio autor)
E. Resultados Encontrados
Neste trabalho, foram escolhidos 3 pontos de cada laje
(MEF-04 e MEF-05) para encontrar os deslocamentos e
compará-los com os deslocamentos verticais apresentados na
Fig. 13. Carregamento no Femap - Laje MEF-04 e MEF-05 (Fonte: próprio dissertação do Donin [2] e em um desses pontos é encontrada a
autor)
tensão normal, na parte inferior da laje MEF-04, para calcular
o momento fletor. Os pontos escolhidos são A4, C1 e C2,
Para simular as condições de apoio no modelo de elementos
conforme mostrados na Figura 16. Os momentos são avaliados
finitos, foram aplicadas restrições de deslocamentos verticais,
no ponto C1.
translação na direção Z, na base de oito pilares e restrições na
base de um pilar com impedimento de deslocamento
translacional nas direções X, Y e Z do sistema de coordenadas
adotado, conforme mostrado na Figura 14.
TZ=0
TZ=0
TX=TY=TZ=0
Fig. 14. Restrições no Femap - Laje MEF-04 e MEF-05 (Fonte: próprio autor) Fig. 16. Pontos Avaliados – Laje MEF-04 e Laje MEF-05 (Donin [2] adaptado)
Na Figura 17 é mostrado o gráfico de cores dos
deslocamentos na direção Z da Laje MEF-04, onde o
deslocamento máximo encontrado é de 2,92 mm (-Z).
Fig. 19. Tensão Normal na Direção Y no Femap – Face Superior da Laje MEF-
04
Fig. 20. Tensão Normal na Direção Y no Femap – Face Inferior da Laje MEF-
04 (Fonte: próprio autor)
TABELA 9
Zmáx = 3,52mm (-Z) TENSÃO NORMAL Y NO PONTO C1 – LAJE MEF-04
Ponto Face da laje Tensão (MPa)
Fig. 18. Deslocamento Z no Femap - Laje MEF-05 (Fonte: próprio autor) C1 Inferior 2,28
Os resultados dos deslocamentos nos pontos A4, C1 e C2 são Para encontrar o momento fletor, utiliza-se a seguinte
mostrados na Tabela 8. equação:
σI
TABELA 8 M (1)
DESLOCAMENTOS VERTICAIS (DIREÇÃO Z) NOS PONTOS – LAJE MEF-04 E y
LAJE MEF-05 Onde:
Pontos
Deslocamentos Z (mm) : é a tensão normal;
MEF-04 MEF-05 I: é o momento de inércia da seção transversal da laje
A4 -1,3799 -1,6619 nervurada de um metro de largura;
C1 -2,9103 -3,5030 y: distância da linha neutra (baricentro da seção transversal)
C2 -1,5118 -1,8197 até a fibra na qual se deseja calcular a tensão.
Na Figura 19 é mostrado o gráfico de cores da tensão normal Para a seção transversal mostrada na Figura 21, encontra-se
na direção Y da face superior da Laje MEF-04, onde a tensão o momento de inércia I = 636566046,1 mm4, a distância da
máxima de tração encontrada é 4,26 MPa. E na Figura 20 linha neutra até a face inferior y = 168,9 mm, onde a tensão é
mostra a tensão normal na direção Y da face inferior da Laje 2,28 MPa. Com estes valores encontra-se o momento fletor M
MEF-04, onde a tensão máxima de compressão encontrada é = 8,59 kN.m/ m.
4,87 MPa.
numéricas ficou com 96,20% no ponto A4, 96,78% no ponto
C1 e 93,18% no ponto C2, conforme mostrado na Figura 25.
Fig. 22. Comparação dos Deslocamentos – Laje MEF-04 (Fonte: próprio autor)
REFERÊNCIAS
[7] Comité Internacional du Betón – Model Code 1990, CEB-FIP 90, 1990