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O grande Príncipe que se conserva junto dos filhos do povo de Deus é Jesus Cristo, que desde

sua Ascensão aos céus, permanece conosco por meio de teu Santo Espírito (“Estou convosco
até o fim dos tempos). Ele nos garantiu sua presença e de fato permanece conosco em tudo. E
nós nele. Por isso, carregamos também a cruz nas dores e dificuldades da nossa vida. Quão
grande graça nos permitiu o Senhor nos dignando participar tão intimamente da sua vida dessa
maneira. E ele nos diz mais acerca dos tempos em que permanece conosco por meio do Espírito
Santo: será um tempo de angústia. Sim, pois fomos feitos para Deus e nosso coração está
inquieto enquanto em Deus não repousar, como diz Santo Agostinho. Desde que as nações
existem, não houve tempo de tamanha angústia, pois nós já o tivemos aqui, já tivemos o Cristo
entre nós, já o tocamos, o vimos, o sentimos, o homem pôde ver revelada em Cristo a face
amorosa do Pai. Ao retornar à Trindade Santa, essa angústia é causada pela espera. É uma
angústia que não pode ser confundida com outras em nossas vidas, com outras expectativas,
com outros desejos, mas é a própria Esperança, o desejo da Vida Eterna, de ver a Deus face a
face. Cristo, permanecendo com seu povo, dá-lhe a certeza de que ele escapará dessa angústia,
ou seja, permanecendo em Cristo, por Cristo, com Cristo, o povo de Deus terá dada razão à sua
Esperança: o esperado reencontro com seu amado, o desejado e ansiado encontro da esposa
com o esposo na vinda gloriosa de Cristo numa segunda e definitiva vez. Não somente os que
viverem enquanto for chegado tão grandioso momento, mas também os que já tiverem aqui
vivido. Aqueles que se angustiaram esperando ansiosamente o Amado, terão o Amor. Aqueles
que viveram sem a angústia esperançosa, buscando encerrar-se neta vida, terão nela encerrado
a chance de amar Amor é a única coisa que é para sempre, no entanto, se não se decide pelo
Amor já nesta vida (o que compreende permanecer no povo de Deus, angustiando esperançosa
e desejosamente pelo Cristo que virá, vivendo para a glória do Pai), não haverá tempo quando
estivermos adormecidos no solo poeirento, com o diz o profeta Daniel. Os que são esclarecidos,
o são pela luz, pela luz da verdade, que é o próprio Cristo Jesus (sem ele não há iluminação de
consciência e de coração capaz de levar alguém a viver essa angústia esperançosa) e os que
ensinam a justiça, ambos resplandecerão, serão como as estrelas, tal qual o próprio Cristo
Transfigurado no Monte Tabor. Ali revela sua identidade divina e nos deixava antecipar a
realidade celeste que contemplaremos, graças a Ele, graças ao seu sacrifício, único e perfeito,
que elevou para sempre os que ele mesmo santifica, como nos diz a carta aos Hebreus. O
resplendor dos santos, a glória dos justos não vem de outro lugar senão dessa única oferenda
perfeita. A vida daqueles que viveram para glorificar o Pai, só pôde assim ser pois foi realizada
em Cristo, por Cristo, com Cristo. Eles agora podem contemplá-lo face a face pois o próprio
Cristo os precedeu, estando sentado à direita do Pai. Acabou para eles essa angústia
esperançosa. Ansiamos nós, ó Senhor, por tua definitiva vinda. Ansiamos e já antegozamos
participar da realidade celeste na Santa Missa, estando em tua presença pela Eucaristia. Dá-nos
participar da tua vida aqui nesta terra de exílio, ó Senhor. Dá-nos escolher O Amor, O Amado
em nossas vidas. Sem tua luz brilhando para nós, ó Cristo que resplandeceu transfigurado no
Monte e agora refulge na glória do Pai, não somos capazes de amá-lo, de desejar ansiosamente
por estar convosco uma definitiva vez, de estarmos junto do Pai que tanto nos amou e vos enviou
para, sacrificando-se, reconquistar-nos a Ele. Se não fores por Ti, como poderemos chegar a tão
grande graça? Contemplar-vos no céu! Eis o nosso desejo, eis o desejo de nossa alma, que
anseia angustiosa e esperançosamente por isso! Guardai-nos em tua Santíssima Presença, em
tua santa amizade, entre o teu povo, ó Senhor, para que sejamos todos em Ti, sejamos todo
inundados pelo Amor e vos amemos como bem mereceis, na glória celeste.

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