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Doença Renal Crônica

5º ano médico

André Balbi
DRC dialítica
Pandemia mundial
DRC no Brasil
dados epidemiológicos

Bambuí (MG, 2003): 0,5% dos adultos (18-59 anos) e 5,1%


(>60 anos) tinham elevação da creatinina sérica. Portanto,
cerca de 1,2 milhões de pessoas afetadas neste período

Fernandes (2010): 2,3% de adultos avaliados apresentavam


TFG estimada < 45 ml/min. Portanto, cerca de 2,9 milhões
de pessoas afetadas neste período
DRC Dialítica no Brasil

80,000

70,000 65,1
58,8
60,000 54,5
46,5 48,8
50,000 43 42,6
40
40,000 35
30
30,000 25
20,000
10,000

0,000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

2012: cerca de 100.000 pacientes em diálise crônica


Casos novos: 12.000 pacientes por ano
Gastos com DRC dialítica no Brasil

Fonte: Ministério da Saúde,


2006
Causas de DRC
Europa 2003

Diabetes Hipertensão GN Desc


%
90
80
70 21
9
60 13,4
14,2 21,7
50
28,2 13,1
40 10,8
12,9
30 21,2
12,5 10,6
20 36,2
10 17,8 17,8 17,7
0
Alemanha Itália Hungria França
Causas de DRC
América Latina 2002
Causas de DRC
Brasil 2012
Fatores de risco para DRC
Doença Renal Crônica
Definição

Perda da função renal

lenta e progressiva

insidiosa

irreversível
Doença Renal Crônica
Estadiamento

Assintomático e
creatinina normal

Assintomático mas
com aumento creat.

Sintomas

Outros marcadores de dano renal, além da proteinúria: hematúria glomerular, US


renal anormal, bx renal mostrando alterações glomerulares ou intersticiais
Doença Renal Crônica
Fases e creatinina sérica

Creatinina (mg/dl)
12

10

6
5
4
4 0
2
3 2 1
0
0 10 20 30 50 70 80 90 120
RFG
IRA x DRC
IRA

IRA DRC
Perda da função renal súbita lenta e progressiva

Causas quadro sistêmico agudo (choque, doença de caráter crônico (DM, HA,
sepse, trauma,etc) nefrites, etc)

Sintomas precoces e intensos tardios; adaptação

Ultra Som rins de tamanho normal rins pequenos

Evolução potencialmente reversível irreversível


A natureza progressiva da doença renal
Agressão (doença)

Rim normal Insuficiência renal terminal

Mecanismos dependentes da
causa básica

Mecanismos independentes da
causa básica
Mecanismos de progressão na doença renal crônica

Agressão imunológica (GN)


Eventos iniciais Agressão hemodinâmica (HA)
(dependentes da causa básica) Agressão metabólica (DM)

Proteinúria
Mecanismos de progressão Hipertensão glomerular
(independentes da causa básica) Hipertrofia glomerular
Inflamação

Eventos finais Aumento de matriz extracelular (fibrose)


Mecanismos hemodinâmicos de desenvolvimento de
esclerose glomerular

massa renal
diabetes mellitus

VASODILATAÇÃO RENAL CRÔNICA

Hipertrofia HIPERTENSÃO
glomerular GLOMERULAR HA

sobrecarga mesangial agressão vascular direta


distensão mesangial

ESCLEROSE
GLOMERULAR
Brenner e cols
DRC terminal: uremia

Cardiovascular Neurológica
• Aterosclerose acelerada • Sonolência, coma
• Miocardiopatia • Perda memória
• Pericardite • Tremores, mioclonias
• Convulsão
• Desorientação, confusão
Hematológica
• Anemia
• Quimiotaxia neutrofílica
• Alt. função linfócitos Endocrinológica
• Diátesis hemorrágica • Hiperparatireoidismo secundário
• Disfunção plaquetária • Intolerância aos carbohidratos
• Resistência insulínica
• Dislipidemias
Dermatológica • Atrofia testicular
• Prurido • Disfunção ovariana
• Calcificação distrófica • Amenorréia, dismenorréia
• Alt. pigmentação
• Cabelo seco, quebradiço
Pulmonar
Gastrintestinal • Edema pulmonar
• Anorexia, náuseas e vômitos • Pneumonite
• Estomatite, gengivite • Pleurite fibrinosa
• Parotidite
• Gastrite, duodenite, úlcera pética
Prevenção da DRC

Controle da hipertensão arterial,


diabetes e doença cardiovascular

Modificações no estilo de vida:


Redução do peso
Atividade física
Redução do sódio, gordura dietética
(saturadas)
Ingestão de frutas, vegetais
Evitar tabagismo
Evitar ingestão alcóolica
DRC: abordagem farmacológica

Controle rigoroso da hipertensão arterial:


PA < 140 x 90 mmHg

Controle rigoroso da glicemia (Hb glicada < 7%)

Uso de IECA ou BRA para prevenir a progressão da DRC

Controle dos níveis de LDL colesterol: < 100 mg/dl

Controle da anemia (Hb alvo= 11,0 g/dL)

Controle dos níveis de cálcio e fósforo

Controle da acidose metabólica e da hipercalemia

Orientações dietéticas
Opções de Tratamento da DRC

Tratamento Conservador

Hemodiálise Diálise Peritoneal

Transplante
Transplante Renal
Renal
Diálise
Processo pelo qual a composição de uma solução é alterada pelo
contato desta com outra solução através de uma membrana
semipermeável

Funções:

 eliminação de produtos metabólicos


 manutenção do equilíbrio ácido básico e hídrico-eletrolítico
Indicações de diálise na DRC

Critério clínico-laboratorial:
• clearence de creatinina < 10 ml/min
• uréia >200 mg%
• creatinina >10mg%
• uremia, hipervolemia, acidose, hiperpotassemia

Critério nutricional
• perda de peso
• queda progressiva da albumina
Diálise

Tipos de diálise:

• Hemodiálise
• Diálise Peritoneal

Princípios físicos:

• Difusão
• Osmose
• Ultrafiltração
O processo da hemodiálise

Filtro
O processo da hemodiálise

Acesso vascular
O processo da hemodiálise

Acesso vascular e filtro


O processo da hemodiálise
O processo da diálise peritoneal

Equipamentos de diálise peritoneal

• Cateter peritoneal flexível (“Tenckoff”)


• Equipos de transferência
• Soluções de diálise peritoneal (bolsas)
O processo da diálise peritoneal

Diálise peritoneal manual


O processo da diálise peritoneal

Diálise peritoneal automatizada (cicladora)


Transplante Renal

• Melhor opção por permitir melhor qualidade de vida


• Grandes avanços recentes na imunossupressão, com complicações
clínicas menos frequentes
• Tipos de doadores: vivos e falecidos

Procedimento cirúrgico
Complicações do Tx renal

Cirúrgicas:
• fístula urinária
• trombose de vasos
• Hematomas

Clínicas
• rejeições: hiperaguda, aguda ou crônica
• Infecções bacterianas e virais
• Complicações metabólicas
• Doenças neoplásicas
Como atender o portador de DRC desde o
início da doença?
O papel de cada um

Atenção básica: UBS e PSF

Abordagem dos indivíduos de risco

Diagnóstico precoce

Referência para a especialidade (ambulatorial)

Recebe a contra-referência

Acompanha DRC estágios 1, 2 e 3A

Divulgação e conscientização
Como atender o portador de DRC desde o
início da doença?
O papel de cada um

Nefrologista:

Acompanha DRC estágios 3B a 5

Diálise e Transplante Renal

Difundir informações na comunidade, médicos e


profissionais de saúde
Doença Renal Crônica

5º ano médico

André Balbi

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