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empresa e se tornar um
Microempreendedor Individual
Por Paula Mor , especial para o iG São Paulo* | 07/08/2015 06:00
Maiores dúvidas estão relacionadas a como e onde buscar informações para abertura
da empresa
Para ser considerado MEI, o negócio deve ter faturamento anual que não ultrapasse
R$ 60 mil e contar com até um funcionário registrado. O custo médio para as
empresas que aderem ao formato MEI é fixo e representa uma taxa de pouco mais de
R$ 40,00 por mês, não havendo, portanto, tributo sobre as notas fiscais emitidas.
Também não é preciso pagar imposto de renda, apesar de ser necessário fazer a
declaração anual independentemente do faturamento.
Outro ponto relevante é que essa modalidade não exige contador, o próprio
empreendedor pode fazer seus controles financeiros. Com isso, a empresa consegue
subsídios para um crescimento saudável e pode, quando necessário, se tornar uma
ME, ampliando o seu teto de faturamento para até R$3,6 milhões/ano e contratar mais
funcionários.
“A maior diferença de uma MEI para uma microempresa (ME) é que ela não é
obrigada a pagar impostos sobre o faturamento. Um empresário que começou sua
empresa como uma MEI pode, no momento em que precisa crescer, transformá-la
numa ME mantendo o seu CNPJ e histórico bancário”, explica Vitor Torres, CEO do
Contabilizei.
Segundo pesquisa recente divulgada pelo Sebrae sobre os atrativos que levam os
microempresários à legalização, 78,5% dos empreendedores entendem o
desenvolvimento do negócio como motivação central para buscar o registro de
empresa. Outros 21,5% apontaram os benefícios sociais pessoais, como o INSS, a
razão para se tornarem MEI.
Outro dado que comprova essa tendência é que 84% desses empresários sonham
que sua empresa se torne maior, deixando de ser qualificada como micro e evoluindo
para um porte maior.