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BRASILEIRA 15827
Segunda edição
04.03.2011
Válida a partir de
04.04.2011
Número de referência
ABNT NBR 15827:2011
38 páginas
© ABNT 2011
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR 15827:2011
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
© ABNT 2011
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................3
4 Siglas e abreviaturas .........................................................................................................3
5 Requisitos gerais ...............................................................................................................4
6 Requisitos específicos ......................................................................................................9
6.1 Documentação de projeto .................................................................................................9
6.2 Memórias de cálculo ........................................................................................................10
6.3 Ensaio de protótipo ..........................................................................................................11
6.3.1 Fabricação do protótipo ..................................................................................................11
6.3.2 Seleção de materiais para os protótipos dos ensaios .................................................12
6.3.3 Procedimento dos ensaios de protótipo ........................................................................12
6.3.4 Registros dos ensaios funcionais ..................................................................................12
6.4 Abrangência dos ensaios de protótipo ..........................................................................12
6.4.1 Quanto às características construtivas .........................................................................12
6.4.2 Quanto ao diâmetro nominal ...........................................................................................12
6.4.3 Quanto à classe de pressão ............................................................................................12
6.4.4 Quanto ao tipo de extremidade .......................................................................................13
6.5 Ensaios de desempenho das válvulas ...........................................................................13
7 Procedimentos e critérios de aceitação de projeto através de ensaios
de protótipo ......................................................................................................................15
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Figuras
Figura B.1 – Desenho esquemático do contato braço da portinhola x batente ..........................28
Figura C.1 – Localização de drenos e conexões auxiliares ..........................................................30
Figura C.2 – Tipo de construção de válvula esfera ........................................................................32
Figura D.1 – Curva típica de assinatura de válvulas ......................................................................36
Tabelas
Tabela 1 – Padrões construtivos das válvulas industriais – Gaveta ..............................................4
Tabela 2 – Padrões construtivos das válvulas industriais – Retenção ..........................................5
Tabela 3 – Padrões construtivos das válvulas industriais – Esfera ...............................................5
Tabela 4 – Padrões construtivos das válvulas industriais – Globo ................................................6
Tabela 5 – Padrões construtivos das válvulas industriais – Borboleta..........................................6
Tabela 6 – Uso de redutores e engrenagens ....................................................................................7
Tabela 7 – Material dos estojos e parafusos e porcas da união corpo-castelo.............................8
Tabela 8 – Limites de temperatura ...................................................................................................10
Tabela 9 – Ciclagem para válvulas-esfera, gaveta, globo, borboleta e de retenção ....................14
Tabela 10 – Vazamentos permitidos.................................................................................................19
Tabela 11 – Definição das taxas de vazamento ..............................................................................19
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15827 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Válvulas em Geral (CE-04:009.17). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 21.12.2010 a 18.02.2011, com o número de Projeto
ABNT NBR 15827.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15827:2007), a qual foi tecni-
camente revisada.
Scope
This Standard establishes the requirements for designs and test of prototypes for industrial valves of
gate, ball, globe, check and butterfly types in pressure classes for installations of exploration, production,
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It applies to valves with or without manual acting, with or without reducer or by actuator. Reducers
and actuators shall prove the full attendance to the valve design assumptions, including cyclic tests
described in this Standard.
This Standard is not applied to valves with operating special features, such as retractable seat double
block and bleed plug valves, sealing ball-valve and special torque conditions, triple offset butterfly-
valves or low-emission type general valve.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos para projetos e ensaios de protótipos de válvulas industriais
tipos gaveta, esfera, globo, retenção e borboleta, nas classes de pressão utilizadas nas instalações de
exploração, produção, refino e transporte de produtos de petróleo.
1.2 Esta Norma aplica-se às válvulas com ou sem acionamento manual, com ou sem redutor, ou por
atuador. Os redutores e atuadores devem comprovar o pleno atendimento às premissas de projeto das
válvulas, incluindo os ensaios cíclicos desta Norma.
1.3 Esta Norma não se aplica às válvulas com características especiais de funcionamento, tais como
válvulas macho de sede retrátil duplo bloqueio e dreno incorporado, válvulas-esfera com selagem e
condições de torque especiais, válvulas-borboleta do tipo triexcêntrica (triple offset) ou válvulas em
geral do tipo low emission.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ISO 10434, Bolted bonnet steel gate valves for the petroleum, petrochemical and allied industries
ISO 14313, Petroleum and natural gas industries – Pipeline transportation systems – Pipeline valves
ISO 15761, Steel gate, globe and check valves for sizes DN 100 and smaller, for the petroleum and
natural gas industries
ISO 17292, Metal ball valves for petroleum, petrochemical and allied industries
API STD 589, Fire test for evaluation of valve stem packing
API STD 594, Check valves: Wafer, Wafer-Lug, and Double Flanged Type
API STD 609, Butterfly valves: Double flanged, lug - and wafer – Type
ASME B 1.1, Unified Inch Screw Threads (UN and UNR Thread Form)
ASME B 18.2.1, Square and hex bolts and screws (inch series)
ASME B16.20, Metallic gaskets for pipe flanges ring-joint, spiral-wounds and jacketed
ASME B16.47, Large diameter steel flanges NPS 26 through NPS 60 metric/inch standard
ASME Section VIII, Division 2, 2004 Edition, Rules for construction of nuclear power plant components
code for concrete reactor vessels and containments
ASTM B 584, Standard specification for copper alloy sand castings for general applications
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ASTM B 849, Standard specification for pre-treatment of iron or steel for reducing risk of hydrogen
embrittlement
ASTM B 850, Standard guide for post-coating treatments of steel for reducing the risk of hydrogen
embrittlement
BS 1868, Specification for steel check valves (flanged and butt-welding ends) for the petroleum,
petrochemical and allied industries
BS 1873, Specification for steel globe and globe stop and check valves (flanged and butt-welding ends)
for the petroleum, petrochemical and allied industries
BS ISO 7121, Steel ball valves for general purpose industrial applications
BS EN 12266-1, Industrial valves – Testing of valves – Part 1: Pressure tests, test procedures and
acceptance criteria Mandatory requirements
BS EN 12266-2, Industrial valves – Testing of valves – Part 2: Tests, test procedures and acceptance
criteria. Supplementary requirements
MSS SP-9, Spot facing for bronze, iron and steel flanges
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 10285 e
os seguintes.
3.1
alteração substancial
alteração de projeto que venha a afetar o desempenho do produto na condição de serviço prevista.
Isto pode incluir alterações nas tolerâncias, forma, função ou material
3.2
assinatura da válvula
curva característica do torque requerido na haste da válvula e, quando for o caso, também na caixa de
redução, medida ao longo do tempo e ao longo do curso de abertura e fechamento da válvula, manti-
das as condições controladas de pressão na válvula
3.3
válvula de uso geral
válvulas com sedes resilientes para serviços não críticos ou perigosos, como água, ar e demais flui-
dos enquadrados na categoria “D” do ASME B31.3, cuja aplicação deve ser limitada à temperatura
da Tabela 8
3.4
sem vazamento visível (SVV)
volume de vazamento menor que 1 gota (1/16 cm3) ou 1 bolha (1/16 cm3)
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4 Siglas e abreviaturas
Para os efeitos deste documento, aplicam-se as seguintes siglas e abreviaturas:
AP − Alta pressão
BP − Baixa pressão
DN − Diâmetro nominal
MP − Média pressão
5 Requisitos gerais
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5.1 As válvulas devem ser projetadas utilizando os padrões construtivos dados nas Tabelas 1 a 5.
Classe 800 e 1 500 2 500 150 a 900 1 500 2 500 150 a 600
ASME B16.34,
ISO 15761 ASME B16.34 ISO 10434
Padrão ASME B16.47
e Anexo A e Anexo A e Anexo A
construtivo e Anexo A
desta Norma desta Norma desta Norma
desta Norma
a DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm).
Classe 150 a 600 900 1 500 2 500 150 800 1 500 e 2 500
DN a 15 a 40 25 a 40 50 a 300 50 a 400
(NPS) (½ a 1 ½) (1 a 1 ½) (2 a 12) (2 a 16)
Padrão
ISO 15761 BS 1873
construtivo
a DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm).
DN a 50 a 1 200 50 a 1 200
(NPS) (2 a 48) (2 a 48)
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5.3 O fabricante deve definir como premissas de projeto os aspectos descritos em 5.3.1 a 5.3.5.
5.3.1 A confiabilidade para a vida útil projetada, com base no número de ciclos esperados em ope-
ração real e no número máximo de ciclos que um protótipo pode ser submetido.
5.3.2 O número mínimo de ciclos, nas condições de ensaio, a partir do qual é constatado o
primeiro vazamento pela vedação da haste, para os projetos de válvulas que utilizem vedação por
engaxetamento.
5.3.3 A periodicidade de reaperto da vedação da haste, para as válvulas que utilizem vedação por
engaxetamento, observando as taxas de vazamento (líquido e gás) através da vedação da haste,
que após o reaperto deve ser sem vazamento visível (SVV).
5.3.4 Critérios de aceitação para vedação em função dos requisitos normativos, definidos nesta Norma.
5.3.5 Critérios de aceitação de desempenho, em função dos requisitos normativos, definidos nesta
Norma.
NOTA 1 Considerar como falha na validação do projeto qualquer não conformidade de desempenho do pro-
tótipo em relação aos requisitos estabelecidos nesta Norma.
NOTA 2 Em válvulas de acionamento manual que utilizem caixa de redução, esta é considerada parte inte-
grante do projeto da válvula e deve ter suas características identificadas e controladas conforme esta Norma.
Caso exista mudança no redutor, este pode ser qualificado em separado, para garantir sua adequação ao
projeto original, efetuando-se ensaios de torque e ciclagem previstos para a válvula.
NOTA 3 Para aplicações específicas podem ser solicitadas pelo comprador premissas complementares de
projeto que atendam a critérios de aceitação para vedação e de desempenho. Neste caso, devem ser esta-
belecidos procedimentos de ensaio de protótipo específicos com foco nessas necessidades.
5.5 Desde que não especificado em contrário, o sistema de acionamento das válvulas deve seguir
a padronização indicada na Tabela 6.
5.6 Estojos, parafusos e porcas devem ser conforme itens 5.6.1 a 5.6.5.
5.6.1 Os estojos, parafusos e porcas da união corpo-castelo devem ser conforme as especificações
listadas na Tabela 7.
ASTM A 105
ASTM A 193 Gr B7 ASTM A 194 Gr 2H
ASTM A 216 Gr WCB
5.6.2 Quando solicitado pelo cliente, os estojos ou parafusos e as porcas devem ser revestidos com
zinco níquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, Grau 5 a 8, com alívio de tensões e de hidrogê-
nio, conforme ASTM B 849 e ASTM B 850.
5.6.3 Para os estojos e parafusos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da válvula for
ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB, é aceitável o ensaio de impacto a - 45 °C, e para o
material da válvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3, é aceitável o ensaio de impacto
a − 60 °C.
5.6.4 Os estojos de união do corpo à tampa devem ser conforme ASME B 1.1, UNC-2A até 25,40
mm (1”) e UN-2A a partir de 28,57 mm (1 1/8”), com porcas sextavadas padrão ASME B18.2.2, no
número mínimo de quatro. O comprimento dos estojos deve ter no mínimo um e no máximo três fios
de rosca além da porca. Para válvulas de diâmetro 40 (1 ½) e menores, é permitida a utilização de
parafusos conforme ASME B18.2.1.
5.6.5 As válvulas-esfera ensaiadas a fogo (fire tested type) devem ser certificadas com os parafusos
listados na Tabela 7. Para os casos não cobertos na Tabela 7, o fabricante pode especificar o material
dos parafusos. Neste caso, este conjunto deve ser certificado com ensaio a fogo. Como alternativa ao
material ASTM A 193 GR B7 podem ser usados estojos e parafusos em ASTM A 193 GR B16, man-
tendo o revestimento indicado na Tabela 7.
5.7.1 As válvulas devem conter placa de identificação conforme indicado no padrão construtivo
e atender às marcações e requisitos adicionais de 5.7.4 e 5.7.5.
5.7.2 A placa de identificação deve ser fabricada em aço inoxidável e fixada como segue:
a) em válvulas fundidas, deve ser fixada à superfície externa da aba do flange de ligação do corpo
ou da tampa ou castelo, cujos elementos de fixação devem ser em aço inoxidável austenítico;
b) em válvulas forjadas, deve ser fixada ao volante, por meio de sua porca;
5.7.3 As válvulas ensaiadas a fogo devem ser identificadas na placa com a sigla ISO − FT e a espe-
cificação do material dos internos (haste, obturador e sede) e das vedações (gaxetas e juntas).
5.7.4 Além do exigido pelo padrão construtivo, a placa de identificação deve conter as seguintes
informações:
5.7.5 Para as válvulas de retenção forjadas, a placa de identificação deve ser fixada ao tampo por
meio de suas porcas ou através de rebites, desde que não afetem a espessura mínima de parede.
6 Requisitos específicos
6.1 Documentação de projeto
6.1.1 O fabricante deve apresentar os desenhos dimensionais de conjunto, em corte, com lista de
todos os componentes e especificações dos materiais.
6.1.2 O fabricante deve apresentar os desenhos de fabricação de todos os componentes com res-
pectivas revisões e procedimentos de montagem, incluindo tabela de torques de aperto dos parafusos.
6.1.3 O fabricante deve apresentar as memórias de cálculo, conforme detalhado nesta Norma.
NOTA A fim de preservar a propriedade intelectual do fabricante, os documentos citados em 6.1.1 a 6.1.3
não são anexados à documentação de projeto, porém devem estar disponíveis em fábrica para eventuais
avaliações por parte do comprador.
6.2.1.1 Considerar como parâmetros de entrada as temperaturas ambientes, máxima e mínima, con-
forme Tabela 8 e na correspondente pressão máxima de trabalho, conforme ASME B16.34.
Aço-liga/inox − 45 °C
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6.2.1.2 O cálculo de elementos finitos aplica-se somente à válvula, não sendo necessária a análise
para o atuador.
6.2.1.3 Os critérios de análise de tensões e tensões admissíveis devem ser conforme Código
ASME Section VIII Division 2, exceto para o sistema de acionamento, cujas tensões devem ser limita-
das a 67 % das tensões de escoamento do Código ASME Section II, Part D; e as tensões de cisalha-
mento, torção e compressão não podem exceder o limite especificado no Código ASME Section VIII,
Division 2, Part AD-132.
6.2.2 O fabricante deve demonstrar a validação do seu modelo de análise por elementos finitos.
6.2.3 O fabricante deve disponibilizar estudo completo de folgas e tolerâncias, abrangendo condições
de carregamento interno e externo do atuador e influência da temperatura conforme faixa de aplicação
da Tabela 8.
6.2.4 O fabricante deve disponibilizar estudo completo com critério de seleção dos materiais resilientes
das sedes, em função das classes de pressão e de temperatura da válvula, apresentando relatório
com os critérios que influenciaram na definição da seleção dos materiais.
6.2.6 Para as demais válvulas, o fabricante deve apresentar o grau de acabamento das sedes,
obturadores e área de vedação das hastes μm RA ou μinch RMS, bem como durezas e diferenciais
de dureza, onde aplicáveis.
6.2.7 O fabricante deve apresentar lista dos torques requeridos no eixo da válvula, contendo os
seguintes torques: torque nominal de operação (TNO), torque máximo de operação (TMO) e torque
máximo admissível (TMA), levando-se em conta as classes de pressão e de temperatura da válvula.
Para válvulas-gaveta e válvulas-globo acionadas manualmente, o TNO deve atender à MSS SP-91;
para as válvulas-esfera, o TNO deve atender à ISO 14313; e para as válvulas-borboleta o TNO deve
atender à AWWA C504. A memória de cálculo do sistema de acionamento da válvula deve considerar
como premissa de projeto o TMO, conforme 7.1.3.
6.2.8 O projeto de válvulas de retenção, globo e borboleta deve considerar estudo de mecânica dos
fluidos, para líquidos e gases, que inclua a apresentação da curva de perdas de carga e do coeficiente
de vazão, assim como evidências do comportamento estável dentro da faixa de vazão para válvula de
retenção. A análise fluido-dinâmica pode ser realizada através de simulação computacional (CFD) ou
comprovação experimental, onde esta última pode ser realizada durante os ensaios de qualificação
com protótipo.
O protótipo deve ser fabricado de acordo com a documentação de projeto definida em 6.1, sem apre-
sentar qualquer desvio de fabricação com relação ao projeto.
6.3.1.1 O protótipo da válvula a ser ensaiado deve estar sem pintura e isento de qualquer banho ou
produto protetor de superfície.
6.3.1.2 Antes de iniciar quaisquer ensaios de protótipo, o projeto da válvula deve estar totalmente
documentado e não pode ser alterado (projeto congelado).
6.3.1.3 O projeto congelado que venha a ser aprovado nos ensaios de protótipo deve ser utilizado
para a fabricação dos produtos subsequentes.
O corpo deve ser em aço-carbono, com internos em aço com 13 % de cromo, na forma de fabricação
proposta nos respectivos padrões construtivos, com exceção da válvula-borboleta com corpo de ferro
nodular e internos em ASTM A351 CF8M, e a retenção wafer com corpo em aço-carbono e internos
em ASTM A351 CF8M.
Através dos registros dos ensaios funcionais, obter a assinatura operacional do protótipo, à tempera-
tura ambiente, tanto de pressão como de torque no atuador, onde aplicável. Estes registros são utili-
zados como referência para futuros fornecimentos de válvulas análogas, confirmando a repetibilidade
do seu processo de fabricação.
Os protótipos usados para qualificar projetos utilizando estes procedimentos de verificação de desem-
penho são representativos dos modelos do produto em termos de desenho, dimensões e materiais,
conforme definido nesta Norma. Um projeto com alteração substancial requer novo estudo de projeto
ou ensaio de protótipo.
Para os diâmetros cujo projeto foi aceito por abrangência, ou seja, o projeto neste diâmetro foi aceito,
mas não passou diretamente por ensaios de qualificação, uma válvula do primeiro lote em conformidade
com o projeto deve ser utilizada para a obtenção das assinaturas de referência, conforme Anexo D,
sem ciclagem e à temperatura ambiente.
Os ensaios de protótipo para qualificação do projeto podem ser usados para qualificar projetos de clas-
ses de pressão igual ou abaixo, onde classe 600 qualifica 150 e 300; classe 800 qualifica apenas clas-
se 800; classe 1 500 qualifica classe 900; classe 2 500 qualifica apenas classe 2 500, respeitando-se
as restrições de abrangência quanto às características construtivas e diâmetro nominal.
Os ensaios devem ser executados em protótipos com as extremidades flangeadas e tamponadas por
flanges cegos e são considerados extensivos para os outros tipos de extremidades. Para válvulas com
extremidade de encaixe, soldar niple com flange ou tampão nas extremidades.
Devem ser realizados ensaios de desempenho das válvulas através da realização de ciclos de abertura
e fechamento no protótipo da válvula na quantidade de ciclos apresentados na Tabela 9.
6.5.1 Os valores estabelecidos para a ciclagem são mínimos, podendo o fabricante efetuar um
número maior de ciclos para comprovar uma maior confiabilidade da sua válvula.
6.5.2 Os ciclos de abertura e fechamento devem ser monitorados por sensores de torque, garantindo
que os valores fiquem dentro dos valores estabelecidos nesta Norma, sendo que os valores de torque
devem ser obtidos utilizando água com inibidor de corrosão como fluido.
6.5.3 A cada intervalo de ciclos definidos na Tabela 9, devem ser efetuados ensaios de vedação das
sedes e, quando aplicável, na contra vedação. A monitoração da contra vedação deve ser realizada
por meio de tomadas de pressão (pórticos) individuais, previstas exclusivamente nos protótipos.
6.5.4 Para válvulas de retenção, além dos ensaios de vedação da sede, deve ser efetuado, a cada
intervalo de ciclos definidos na Tabela 9, um ensaio de fechamento brusco (slam test).
6.5.5 O ensaio de protótipo em válvulas de retenção deve ser feito em bancada fluxo-dinâmica espe-
cífica, que permita a execução do ensaio de fechamento brusco (slam test).
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Estimativa
Ciclagem nos ensaios de protótipo
de uso para
Diâmetro 20 anos
Número
nominal Número de Quantidade de protótipos e Ensaio
(em 10 anos de
Desempenho de ciclos
Confiabilidade
DN ciclos número de ciclos de
(Assinatura) aplicados
vida útil)
vedação
com TMO
mínimo por
Mínimo de
protótipos
protótipo
(NPS)
Total de
Máximo
Mínimo
ciclos
Ciclo
15 a 40
500 5 000 5 1 000 10 000 98 % Realizar em cada 50
(½ a 1 ½)
parada
da ciclagem
50 a 150 seis “assinaturas”
100 200 2 500 2 000 98 % 50
(2 a 6) em baixa pressão
e
200 a 300 Ver seis “assinaturas”
50 100 1 250 1 000 98 % 30
(8 a 12) Tabela 10 em alta pressão.
No início e
350 a 600 no final da
50 100 1 250 500 95 % ciclagem, colher 20
(14 a 24)
seis “assinaturas”
também em média
> 600 pressão
50 100 1 250 500 95 % 10
(>24)
Paradas durante ensaios cíclicos: ciclos onde ocorrem os ensaios de vedação e de assinatura são: 0, 200 e no de ciclo
final de cada protótipo.
As assinaturas realizadas em alta pressão podem ser deduzidas do número de ciclos previstos.
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As etapas descritas em 7.1.1 a 7.1.3 devem ser executadas antes do início dos ensaios de protótipo.
Verificar se as tensões aplicadas no material do corpo estão abaixo do seu limite admissível e se as
deformações resultantes dos esforços estão de acordo com as tolerâncias dimensionais previstas
no projeto.
7.1.1.2 Devem ser atendidos os critérios de aceitação constantes na ASME B16.34 e padrão cons-
trutivo da válvula.
Comprovar a capacidade de aliviar sobrepressão na cavidade do corpo, dentro dos valores previstos
no padrão construtivo e de acordo com a forma construtiva da válvula.
Conforme padrão construtivo aplicável, sendo que as extremidades devem estar a 100 % da pressão
máxima de trabalho (PMT).
Utilizar um método de ensaio conforme descrito a seguir, de forma que se comprove que a pressão
retida não ultrapasse um diferencial de pressão de 5 % da PMT ou 0,5 MPa (5 bar), o que for maior,
mesmo que as extremidades estejam a 100 % da PMT:
a) instalar flange com medidor de pressão (manômetro ou transmissor de pressão) no lado jusante
e outro medidor de pressão no lado da alimentação (montante);
c) fechar a válvula com esta pressão, de forma que ela fique retida na cavidade, a montante e jusante;
d) em seguida, aliviar a pressão lentamente do lado montante e do lado jusante, até que ambas
atinjam a pressão de 100 % da PMT;
e) monitorar a evolução das pressões; se as pressões não se estabilizarem após 10 min, aliviar
novamente a pressão para 100 % da PMT em ambas as extremidades;
f) após as etapas de a) a e), abrir a válvula e observar se ocorre alteração nos medidores de pressão;
g) para que a válvula seja aprovada, não pode ser registrada elevação da pressão, além da tolerân-
cia previamente especificada, no momento em que a válvula foi aberta, conforme f);
Para as válvulas-esfera com duas sedes de pistão duplo efeito (DPE), isto é, que necessitem de uma
válvula de alívio externa para aliviar a pressão interna da cavidade, a pressão de abertura dessa
válvula de alívio deve ser compatível com seu sistema de interligação para drenagem do fluido (dre-
no aberto ou para o processo) e com seu aspecto construtivo (por valor absoluto ou por diferencial
de pressão).
As condições prescritas em 7.2.1 a 7.2.3 devem ser cumpridas antes do início dos ensaios de protótipo.
7.2.1.2 Esta análise utiliza como parâmetros os padrões construtivos, as normas de ensaio e esta
Norma.
Certificar-se de que o procedimento utilizado para a montagem do protótipo seja o mesmo utilizado
na linha de produção.
Comprovar que o protótipo da válvula foi fabricado e montado conforme projeto baseado nas premis-
sas constantes em 6.3.3 e 6.3.4.
7.2.5.1 Deve ser verificada a existência de não conformidades no corpo, como trincas e porosidades,
detectáveis por vazamentos.
7.2.5.2 O procedimento deve estar de acordo com os respectivos padrões construtivos e de ensaios,
acrescido das seguintes recomendações:
a) tamponar as extremidades da válvula com flanges cegos fixados com todos os parafusos, não se
admitindo o uso de qualquer outro dispositivo de ensaio para a fixação da válvula;
b) manter o corpo pressurizado com a pressão definida na norma de ensaio; o tempo de ensaio deve
ser o tempo indicado pela norma construtiva correspondente.
7.2.5.3 Como critério de aceitação, a válvula não pode apresentar vazamento em nenhuma das
operações citadas em 7.2.5.
a) detectar possíveis vazamentos, de passagem, assim como através dos demais elementos de
vedação;
b) detectar vazamentos nas sedes e contra vedação (quando aplicável) em baixas, médias e altas
pressões;
tanto no obturador principal da válvula como no sistema de contra vedação, quando aplicável;
e) identificar e quantificar as taxas de vazamento, de forma diferenciada, para líquido e para gás,
para baixa, média e alta pressão.
7.2.6.2 O procedimento de ensaio deve estar de acordo com os respectivos padrões construtivos
e de ensaios, acrescido das seguintes recomendações:
b) pressurizar a válvula “fechada” com água limpa, sem ou com inibidor de corrosão com viscosi-
dade não superior 2,7 cSt @ 20 °C, injetando fluido de forma controlada, gradativa e crescente,
iniciando a pressurização a partir da pressão zero até atingir a pressão de ensaio, segundo a sua
norma de fabricação;
c) realizar ensaios de vedação a baixa, média e alta pressão, nesta ordem, conforme definido
a seguir:
sedes com vedação resiliente (100 % resiliente ou com inserto resiliente em porta-sede
metálico);
MP: raiz quadrada da (baixa pressão x alta pressão), MP = BP × AP , arredondando para o valor
inteiro;
MP: 50 % da PMT;
d) o tempo de ensaio deve ser o tempo indicado pela norma construtiva correspondente, multiplicado
por três;
f) em válvulas com vedação resiliente na interface sede-obturador, logo após o ensaio de alta pres-
são, a válvula deve ser acionada sem pressão e deve ser repetido o ensaio em baixa pressão;
g) em válvulas bidirecionais, os ensaios de vedação devem ser executados nas duas sedes e na
contra vedação, onde aplicável;
h) o fabricante tem que demonstrar que o método de identificação de vazamentos é capaz de quan-
tificar o eventual vazamento de acordo com a resolução requerida para o critério de aceitação
adotado para cada caso;
i) os ensaios de média e alta pressão devem ser repetidos com o uso do gás nitrogênio ou ar
comprimido;
j) os ensaios com gás em baixa pressão podem ser realizados com ar comprimido seco, isento
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de óleo e filtrado;
k) sistema de contra vedação (onde aplicável), as taxas de vazamento do sistema de contra vedação
devem ser monitoradas sem influência do engaxetamento;
l) o dispositivo de medição de vazamento de gás por contagem de bolhas deve ser constituído por
um tubo de 6 mm de diâmetro externo por 1 mm de espessura de parede, submerso em água
a uma profundidade de 5 mm a 10 mm, de forma perpendicular à superfície da água;
m) a coleta da gota de vazamento deve estar com o nível de altura equivalente à altura da área
de vazamento (com diferença máxima da metade da distância do face a face da válvula).
7.2.6.3 Como critério de aceitação, a válvula não pode apresentar vazamento acima do estabelecido
na Tabela 10, para os ensaios de vedação com gás e líquido. As taxas de vazamento estão definidas
na Tabela 11.
Classificação
das taxas Taxa A Taxa B Taxa C Taxa D Taxa E Taxa F
(mm3/s)
Equivalência na
Taxa A Taxa B Taxa C Taxa D − −
ABNT NBR ISO 5208
Equivalência na
Rate A Rate B Rate C Rate D Rate E Rate F
BS EN 12266
DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm).
Sempre que forem realizados ensaios de vedação (7.2.6), necessariamente também devem ser reali-
zados ensaios de desempenho do torque de acionamento (assinatura). A metodologia a ser seguida
está descrita no Anexo D.
O projeto da válvula deve ser ciclado, conforme Tabela 9, realizando-se interrupções da ciclagem
quando, em cada protótipo, o número de ciclos atingir os valores listados na Tabela 9. A cada paralisa-
ção, devem ser realizados ensaios de vedação e de assinatura de torque. A metodologia a ser seguida
está descrita no Anexo E.
Deve ser executado integralmente no primeiro protótipo, após os 200 ciclos do ensaio cíclico à tempe-
ratura ambiente, conforme definido na Tabela 9. A metodologia a ser seguida está descrita no Anexo F.
Após o ensaio em temperaturas extremas, o ensaio cíclico à temperatura ambiente deve ser retomado.
Quando aplicável, deve ser verificada a capacidade de alívio de sobrepressão na cavidade do corpo,
dentro dos valores previstos no padrão construtivo e de acordo com a forma construtiva da válvula.
O critério de aceitação deve ser conforme padrão construtivo aplicável, sendo que as extremidades
devem estar na pressão máxima de trabalho.
Após a conclusão de todos os ensaios de validação de protótipo, a válvula deve ser totalmente des-
montada somente na presença do responsável pela homologação, realizando-se:
b) verificação metrológica final (dimensional, rugosidade etc.) dos principais componentes, incluindo
todas as regiões de vedação e/ou sujeitas a desgaste;
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c) ensaios não destrutivos aplicáveis, para verificar integridade das superfícies de vedação, quanto
aos defeitos citados em 7.2.11.2.
7.2.11.1 Como critério de aceitação, a válvula não pode apresentar sinais de comportamento anormal
ou indesejado nos seus componentes internos.
e) perda da rugosidade original através da corrosão no obturador, nas sedes ou nos alojamentos
de vedações;
b) desgaste uniforme nas superfícies de transmissão de potência (roscas), sem impedir a funciona-
lidade;
Anexo A
(normativo)
Este Anexo estabelece os requisitos suplementares de projeto para válvulas industriais tipo gaveta
em complemento aos requisitos gerais conforme item 5 desta Norma.
b) para dimensões face a face acima dos diâmetros padronizados pela Tabela 1, é necessário acordo
entre comprador e fabricante;
c) as dimensões face a face de válvulas roscadas e encaixe para solda devem estar de acordo com
os padrões do fabricante.
a) extremidades flangeadas em aço ASME B16.5 para diâmetros até DN 600 (NPS 24), ASME B16.47
série A para diâmetros de DN 650 a 900 (NPS 26 a 36), ASME B16.47 série B para diâmetros
de DN 950 a 1 500 (NPS 38 e maiores); para flanges classes 600 e 900 as dimensões dos flanges
de DN 950 a 1 500 (NPS 38 e maiores) devem ser iguais às da ASME B16.47 série A;
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A.1.4 As guias do corpo e da gaveta devem ser projetadas para minimizar o desgaste da sede de
vedação e manter o alinhamento entre a gaveta e a haste, em qualquer orientação em que a válvula
for instalada. A folga total entre as guias deve ser no máximo de:
A.1.5 Devem ser previstos ressaltos sem furo no corpo e na tampa (castelo ou tampa-castelo) das
válvulas fundidas nas posições A, B, E, F, G e H, conforme Figura 3 da ISO 10434:2004.
A.1.6 A junta de vedação da ligação corpo/castelo ou tampa deve ser conforme Tabela A.1
A.1.7 Requer-se o aperto controlado dos flanges do castelo, devendo o fabricante informar os
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A.1.8 Acabamento da face dos flanges conforme ASME B16.5 ou ASME B16.47.
A.1.9 Exceto se especificado em contrário, válvulas flangeadas devem ter os flanges integrais ao
corpo. Quando forem admitidas construções soldadas, estas somente podem ser utilizadas na válvula
forjada com solda com penetração total e inspeção por radiografia total (100 %).
1 INCONEL® é o nome comercial do tipo adequado à fabricação de liga metálica de boa resistência à corro-
são, tensão de ruptura e estabilidade térmica. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização
desta Norma e não constitui um endosso por parte da ABNT ao produto citado. Pode ser utilizado produto equi-
valente, desde que conduza a resultado comprovadamente igual.
b) de grafite flexível expandido, com no mínimo 99 % de pureza, com reforço de fio de INCONEL®,
de alta resistência;
c) de seção quadrada;
A.2.3 Os anéis de gaxeta devem ser montados observando-se o material, dimensões e emendas
defasadas de 90 °.
A.3.2 O flange do preme-gaxeta e o preme-gaxeta podem ser uma única peça ou duas peças,
devendo ser de material não inferior ao do corpo, podendo ser flange e preme-gaxeta unidos por
solda, fabricados a partir de uma única peça ou peças independentes, rotuladas para facilitar o aperto
uniforme das gaxetas. O diâmetro da parte superior do furo passante deve ser maior, de modo a não
permitir que um aperto desigual prenda ou danifique a haste.
A.4 Haste
A.4.1 Para válvulas forjadas conforme ISO 15761, fundidas conforme a ISO 10434 (até DN600/
NPS 24), e conforme ASME B16.34 (acima de DN600/NP24, o comprimento da haste deve atender
aos requisitos da ISO 10343.
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A.4.2 Para as válvulas fundidas, o material da bucha da haste deve ser em bronze ASTM B584
Gr C86400, no mínimo, quanto à resistência mecânica. Para as válvulas forjadas, adicionalmente,
pode ser aceito material da bucha em aço inoxidável 13 % Cr.
A.5.2 A superfície de vedação deve ser no mínimo retificada (32 RMS), de modo que permita
a vedação com desgaste normal da superfície de contato.
A.5.3 Para o roscamento dos anéis pode ser utilizado um óleo lubrificante leve, não sendo permitido
o uso de compostos selantes.
A.6 Gaveta
A.6.1 A gaveta deve ser do material especificado para os internos (trim), admitindo-se o uso de
material de qualidade não inferior ao do corpo, desde que revestido com depósito de solda com a
A.6.2 A superfície de vedação deve ser no mínimo retificada (32 RMS), de modo que permita
vedação com desgaste normal das superfícies de contato.
A.6.3 A gaveta pode ser tipo cunha inteiriça ou cunha flexível em peça única, não sendo permitida
solda de união.
A.8 Volante
A.8.1 Os volantes devem ser raiados, com ressaltos externos para facilitar o encaixe da chave de
válvula e devem permitir a utilização de chave confeccionada a partir de barra redonda de 10 mm 3/8”
de diâmetro, nas válvulas menores que DN 25 (NPS 1).
A.8.2 Desde que não especificado em contrário, o sistema de acionamento das válvulas deve
seguir a padronização indicada na Tabela 6.
A.8.3 Quando a válvula for acionada manualmente por volante, este deve ser dimensionado de tal
forma que, estando a válvula submetida à máxima pressão diferencial da classe, atenda aos requisi-
tos estabelecidos da MSS SP-91.
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Anexo B
(normativo)
Este Anexo estabelece os requisitos suplementares de projeto para válvulas industriais tipo retenção,
em complemento aos requisitos gerais conforme Seção 5.
B.1 Corpo
B.1.1 Para dimensão face a face, utilizar as seguintes normas:
a) extremidades flangeadas conforme ASME B16.5 para diâmetros até DN 600 (NPS 24),
ASME B16.47 série A para diâmetros de DN 650 a 900 (NPS 26 a 36), ASME B16.47 série B para
diâmetros de DN 950 a 1 500 (NPS 38 e maiores); para flanges classes 600 e 900 as dimensões
dos flanges de DN 950 a 1 500 (NPS 38 e maiores) devem ser iguais às da ASME B16.47 série A;
B.1.3 Devem ser previstos ressaltos no corpo das válvulas, conforme MSS SP-45, exceto para
válvulas tipo wafer, que devem atender à API 594.
B.1.4 Deve ser instalado olhal de içamento em válvula tipo wafer com peso superior a 20 kg,
em um ressalto no corpo da válvula.
B.1.5 O bujão de tamponamento do eixo deve ser com rosca paralela e vedada com junta metálica
até classe 300. Para classe 600 e acima, o bujão deve ser selado por solda. Para válvula conforme
API 594 Tipo A, é aceitável a vedação com bujões roscados.
B.1.8 Exceto se especificado em contrário, válvulas flangeadas devem ter os flanges integrais ao
corpo. Quando forem admitidas construções soldadas, estas somente podem ser utilizadas na válvula
forjada com solda com penetração total e inspeção por radiografia total (100 %).
B.2 Tampa
B.2.1 O tipo de ligação corpo/tampa deve ser conforme Tabela B.1.
B.2.2 O fabricante deve informar os valores dos respectivos torques na ligação corpo/tampa nos
certificados de conformidade.
B.3.2 A superfície de vedação deve ser no mínimo retificada (32 RMS), de modo que permita
a vedação com desgaste normal da superfície de contato.
B.3.3 Para o roscamento dos anéis pode ser utilizado um óleo lubrificante leve, não sendo permitido
o uso de compostos selantes.
B.3.4 Os anéis devem ter as bordas chanfradas, para evitar que danifiquem a superfície.
B.4.2 Para os demais componentes internos, eixo da portinhola, parafusos, porcas, arruelas e pinos
de travamento, seus materiais devem possuir resistência à corrosão igual ou superior à do material
especificado para os internos.
B.4.3 O material do braço da portinhola pode ser diferente do material dos internos, porém de
qualidade não inferior ao material do corpo.
B.5.2 Com a portinhola totalmente aberta, o batente deve ser o braço, conforme Figura B.1.
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B.5.3 Para válvula de retenção tipo portinhola, conforme BS 1868, a folga dos internos deve ser
no máximo 0,3 mm até DN 150 (NPS 6) e 0,5 mm para diâmetros superiores.
Anexo C
(normativo)
Este Anexo estabelece os requisitos suplementares de projeto para válvulas industriais tipo esfera
em complemento aos requisitos gerais conforme Seção 5.
C.1 Corpo
C.1.1 O corpo das válvulas deve ser conforme indicado em C.1.1 a C.1.7.
C.1.1.1 Válvulas até DN 40 (NPS 1 1/2), da classe 800, construídas conforme ISO 17292, devem
ser de passagem plena, conforme Tabela C.1.
Passagem
DN (NPS)
mm
15 (1/2) 12,5
20 (3/4) 17
25 (1) 24
40 (1 1/2) 37
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C.1.1.2 Válvulas de DN 50 (NPS 2) e maiores, conforme ISO 14313, devem ter o corpo tipo longo
com passagem plena.
C.1.1.3 Para curva de pressão x temperatura, da classe 800, consultar a ISO 15761.
C.1.2 Devem ser previstos ressaltos no corpo das válvulas, a fim de permitir a instalação de conexões
auxiliares de drenagem ou contorno, de acordo com a MSS SP-45. Para válvulas de esfera flutuante,
com DN 50 (NPS 2) e maiores, deve ser previsto ressalto no corpo na posição “G”. Para válvulas de
montagem Trunnion, com DN 100 (NPS 4) e maiores, devem ser previstos ressaltos nas posições “A”,
“B”, “E”, “F” e “J”. Nos casos em que a geometria do corpo impedir as posições E(A) ou B(F), optar por
um dos pares, ou seja, E e B ou A e F (ver Figura C.1).
(S)
(R) N
M
H
(P)
L
A
(E)
B
(F)
C
K D
G J
C.1.2.1 No caso de montagem Trunnion, o corpo deve conter obrigatoriamente um furo roscado
com bujão para dreno na posição “J”, conforme MSS SP-45. Não é permitida a montagem do bujão
utilizando fita ou pasta de politetrafluoretileno (PTFE − Teflon 2) , exceto para válvulas de uso geral.
C.1.3 Os corpos podem ser inteiriços com tampa aparafusada, ou em duas ou três partes apara-
fusadas. Não é aceitável que os flanges de junção do corpo possuam o plano das faces coincidentes
com a linha de centro da haste.
a) extremidades flangeadas conforme ASME B16.5 para diâmetros até DN 600 (NPS 24),
ASME B16.47 série A para diâmetros de DN 650 a 900 (NPS 26 a 36), ASME B16.47 série B para
diâmetros de DN 950 a 1500 (NPS 38 e maiores); para flanges classes 600 e 900 as dimensões
dos flanges de DN 950 a 1500 (NPS 38 e maiores) devem ser iguais às da ASME B16.47 série A;
d) extremidades de encaixe para solda para classes 800, conforme ISO 17292; para classes 1 500
e 2 500, conforme ASME B16.34.
C.1.4.1 As válvulas com sede resiliente e extremidades de encaixe para solda devem ser fornecidas
com niples de extremidades planas, SCH 160 para os aços-carbono e liga e SCH 80S para os aços
inoxidáveis, com extensão de 100 mm, podendo ser integral ao corpo ou tampa (na válvula tripartida)
ou soldadas nas duas extremidades. O procedimento de soldagem das soldas de encaixe deve ser
com processo TIG, com o mínimo de duas camadas, com perfil côncavo suave. O material do niple
deve ser de qualidade compatível com a do material do corpo da válvula.
C.1.4.2 Para válvulas ensaiadas a fogo não são aceitas as extremidades roscadas. O acabamento
para extremidades flangeadas, do tipo FR e FJA, deve ser conforme ASME B16.5 ou ASME B16.47,
para diâmetros padronizados.
C.1.5 A dimensão face a face deve ser conforme ISO 14313 ou ISO 17292.
C.1.6 O tipo de montagem das válvulas de uso geral e ensaiadas a fogo (fire tested type) deve ser
conforme Tabela C.2.
C.1.7 A retenção de pressão, para cada tipo de válvula, deve ser conforme C.1.7.1 a C.1.7.4.
C.1.7.1 As válvulas com montagem Trunnion devem ser do tipo efeito de pistão simples (single
piston effect), exceto quando especificado em contrário.
C.1.7.2 Nas válvulas com montagem Trunnion do tipo pistão duplo efeito (double piston effect),
deve ser prevista a instalação de dispositivo de alívio de pressão automático.
NOTA 1 O sistema deve ser fornecido com válvula de bloqueio antes do dispositivo de alívio, para permitir
acesso para manutenção.
NOTA 2 Caso necessário, por acordo prévio, pode ser utilizado outro sistema de alívio.
C.1.7.4 As válvulas não podem ter sentido preferencial de vedação, a não ser que especificado
em contrário na requisição de compra.
C.2 Sedes
C.2.1 O material da sede resiliente deve ser adequado para serviço com hidrocarbonetos líquidos
ou gasosos, álcool e água produzida com os seguintes contaminantes: CO2, H2S e cloretos, com
temperatura de trabalho determinada conforme Tabela 8, e permitir limpeza com vapor até 180 °C.
C.2.2 Não são aceitas válvulas com anéis de regulagem para as sedes.
C.2.3 Para válvulas ensaiadas a fogo, os anéis de vedação devem ser de material resiliente e dis-
por de vedação secundária metálica, conforme padrões construtivos correspondentes.
C.3 Esfera
C.3.1 As esferas, desde que não especificado em contrário, devem possuir passagem plena e cilín-
drica. Podem ser dos tipos sólida, com cavidade selada ou com cavidade vazada, conforme Figura C.2.
CAVIDADE CAVIDADE
SÓLIDA VAZADA
SELADA
C.4.2 A vedação do corpo ou da tampa para as válvulas de uso geral pode ser conforme C.4.1
(junta espiralada) ou através de anéis resilientes, atendendo ao padrão construtivo correspondente e,
adicionalmente, deve ser provida de uma vedação complementar em um anel de grafite, para evitar
o vazamento pelo corpo em caso de falha dos anéis resilientes. Este tipo de vedação pode ser aceito
para válvulas ensaiadas a fogo, desde que atendidas as condições de ensaio da ISO 10497.
C.4.3 O material dos componentes citados em C.4.1 e C.4.2 deve ser adequado para serviço com
hidrocarbonetos líquidos ou gasosos e álcool, com temperatura de trabalho conforme Tabela 8, e per-
mitir limpeza com vapor até 180 °C.
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C.5.2 Para válvulas ensaiadas a fogo e para uso geral, as gaxetas devem ser de grafite flexível,
reforçadas com fios de INCONEL®, com no mínimo três anéis.
b) de grafite flexível expandido, com no mínimo 99 % de pureza, com reforço de fio de INCONEL®,
de alta resistência;
c) de seção quadrada;
C.5.6 O projeto deve prever a possibilidade de ajuste de aperto das gaxetas sem necessidade
de remoção do acionamento, inclusive em válvulas com engrenagens de redução.
C.6 Alavanca
C.6.1 Desde que não especificado em contrário, o uso de redutores deve ser conforme Tabela 6.
C.6.2 Quando a válvula for acionada manualmente por alavanca, esta deve ser dimensionada de tal
forma que, estando a válvula submetida à máxima pressão diferencial da classe, o esforço despendido
pelo homem seja de no máximo 360 N.
Anexo D
(normativo)
D.1 Procedimento
D.1.1 Objetivo
D.1.2.1 Para aquisição de dados, deve ser preparado um sistema de registro contínuo das seguin-
tes variáveis ao longo dos acionamentos:
b) torque de acionamento;
c) deslocamento angular.
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D.1.2.2 A monitoração de torque deve ser, preferencialmente, realizada por célula de carga de torque.
D.1.2.3 A monitoração da posição angular pode utilizar um encode, potenciômetro ou outro sensor
eletrônico similar.
D.1.2.4 A monitoração de pressão das linhas de ensaio deve utilizar transmissores de pressão com
precisão melhor que 0,6 % do fundo de escala, o qual deve atingir 150 % da PMT da válvula. Se a
precisão for melhor que 0,3 %, toda a faixa de pressões de ensaio (alta e baixa pressões) pode ser
monitorada com o mesmo transmissor.
D.1.3.2 Pressurizar e manter o montante da válvula com 100 % PMT, ± 2 % com água.
D.1.3.3 Iniciar a abertura da válvula, girando sua haste de forma lenta e gradual, sem golpes ou
trancos, registrando o torque real de abertura na quebra de movimento (TRAQ) (break torque). Anotar
separadamente este valor.
D.1.3.4 Registrar o valor máximo do torque real de abertura com diferencial de pressão (TRAC).
Anotar separadamente este valor.
D.1.3.5 Registrar o valor máximo do torque real de abertura sem diferencial de pressão (TRAS).
Garantir que a válvula se mantenha pressurizada, conforme descrito em D.1.3.2. Anotar separadamente
este valor.
D.1.3.6 Aplicar no fim de curso de abertura o torque definido pelo projeto, por pelo menos 5 s.
D.1.3.7 Gerar e manter um pequeno vazamento na linha de jusante da válvula, através de válvula-
agulha específica, de modo que se possa detectar o fechamento da válvula pela observação da queda
de pressão na linha de jusante. A pressurização do montante deve ser capaz de compensar este
pequeno vazamento.
D.1.3.8 Iniciar o fechamento da válvula, girando sua haste de forma lenta e gradual, sem golpes
ou trancos, registrando o torque real de fechamento na quebra de movimento (TRFQ) (break torque).
Anotar separadamente este valor.
D.1.3.9 Registrar o valor máximo do torque real de fechamento sem diferencial de pressão (TRFS).
Garantir que a válvula se mantenha pressurizada, conforme descrito em D.1.3.2. Anotar separadamente
este valor.
D.1.3.10 O fim da comunicação é observado quando a pressão a jusante e a montante não são mais
iguais. Esta desigualdade se deve ao fechamento da válvula com sua jusante sob vazamento (gerado
pela válvula-agulha). Neste instante, a jusante deve ser total e rapidamente despressurizada. Quando
a pressão a jusante for menor que 5 % da PMT (monitoração contínua), registrar o valor máximo do
TRFC. Anotar separadamente este valor.
D.1.3.11 Aplicar no fim de curso de fechamento o torque de 100 % do TNO, por no mínimo 5 s.
D.1.3.16 Avaliar a evolução dos valores de torque (TRAQ, TRAC, TRAS, TRFQ, TRFS e TRFC) ao
longo dos ensaios de protótipo e/ou quando forem executados os ensaios de sobrecarga de torque
(TMO e TMA).
D.1.3.17 O TRO para cada acionamento é o maior dos valores de torque encontrados durante
a assinatura.
Durante o ensaio de ciclagem, a válvula deve ser submetida ao TNO a cada fim de curso. A válvula
também deve ser submetida a ensaios intermediários de vedação e ensaios de sobrecarga de torque,
sob TMO. O número de ciclos sob TMO deve ser conforme a coluna "Número de ciclos aplicados com
TMO" da Tabela 9, podendo ser de até cinco ciclos de sobrecarga consecutivos, com duração de pelo
menos 10 s cada. Ao fim dos ensaios, a válvula também deve demonstrar que é capaz de suportar
o TMA, sem danos à válvula.
D.1.5.1 Para válvulas que podem receber atuadores remotamente operados (hidráulico, elétrico,
pneumático etc.), o maior valor de TRO deve ser menor que 90 % do TNO.
D.1.5.2 Para válvulas que só se destinam a aplicações não críticas e com atuação direta pela haste
da válvula ou por caixa de redução com volante, o maior valor de TRO deve ser menor que 100 %
do TNO.
D.1.5.3 As válvulas submetidas aos ensaios de sobrecarga de torque não podem apresentar indí-
cios de danos ou queda de desempenho. Esta verificação pode ser constatada através da realização
de ensaios de assinatura imediatamente antes e após os ensaios de sobrecarga. Os torques TRAQ,
TRAC, TRAS, TRFQ, TRFS, TRFC da válvula devem ser estatisticamente iguais.
ABERTURA
TORQUE
CRACK-OPEN TRFS
TRFC
TRAQ
TRFQ
am@ + TNO (JTC)
CURSO FECHAMENTO
Anexo E
(normativo)
c) iniciar novo ciclo somente se a pressão a jusante da válvula for menor que 5 % da PMT;
d) aplicar no fim de curso de abertura o torque definido pelo projeto e aplicar 100 % do TNO no fim
de curso de fechamento, ambos por no mínimo 5 s, exceto para válvula-esfera e válvula-borboleta;
e) registrar os ciclos por sistema digital de aquisição de dados (ou por registrador gráfico durante
a transição), com taxa de pelo menos 2 Hz.
E.2 Objetivo
Verificar se a premissa de projeto apresentada pelo fabricante é compatível com a vida útil projetada,
com base no número de ciclos esperados em operação real e no número máximo de ciclos que um
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E.3.2.2 Nos ciclos destacados na Tabela 9, executar ensaios intermediários de vedação, de desem-
penho (assinatura) e de sobrecarga (TMO), conforme descrito neste Anexo.
Aplicar os valores indicados nas Tabelas 9 e 10 para determinação do critério de aceitação, em função
do diâmetro nominal, do tipo de válvula e da ciclagem.
Anexo F
(normativo)
c) iniciar novo ciclo somente se a pressão a jusante da válvula for menor que 5 % da PMT;
d) aplicar no fim de curso de abertura o torque definido pelo projeto e aplicar 100 % do TNO no fim
de curso de fechamento, ambos por no mínimo 5 s;
e) registrar os ciclos por sistema digital de aquisição de dados (ou por registrador gráfico durante
a transição), com taxa de pelo menos 2 Hz;
F.2 Objetivo
Verificar a funcionalidade da válvula nos extremos de temperatura, para a classe especificada.
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F.3.3 Executar pelo menos cinco acionamentos sob TMO com a válvula na Tmáx. Repetir os
ensaios de assinatura para atestar que não houve variação de desempenho.
F.3.4 Realizar a ciclagem correspondente a 1 % do número total de ciclos para o projeto, como
definido na Tabela 9, ou 20 ciclos, o que for maior, na temperatura mínima (Tmín) da classe do projeto.
F.3.6 Executar pelo menos cinco acionamentos sob TMO com a válvula na Tmín. Repetir os ensaios
de assinatura para atestar que não houve variação de desempenho.