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Primeira edição
09.11.2011
Válida a partir de
09.12.2011
Arquivo de impressão gerado em 24/09/2015 15:57:10 de uso exclusivo de R PEOTTA ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA
© ABNT 2011
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio iv
1 Escopo 1
2 Referência normativa 1
3 Termos e definições 1
4 Concessão 1
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5 Classificação 1
6 Projeto 2
7 Tubulação para condução de inflamável 3
8 Tubulação para condução de não inflamável 6
Bibliografia 7
Figuras
Figura 1 - Travessia de tubulação com tubo de respiro .4
Figura 2 - Travessia de esgoto 4
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15938 foi elaborada no Comitê Brasileiro Metroferroviário (ABNT/CB-06), pela Comissão
de Estudo de Traçado e Infra-estrutura (CE-06:100.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 07, de 29.07.2011 a 26.09.2011, com o número de Projeto 06:100.04-002.
Scope
This Standard establishes the requirements for rai/way pipeline cross for the conduct of solids, Iiquids
or gases, with or without pressure.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos à travessia de via férrea por tubulação, destinada à condução de
sólidos, líquidos ou gases, sem ou com pressão.
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2 Referência normativa
o documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
respiro
tubo destinado a possibilitar o escoamento do líquido quando vazado do tubo condutor
3.2
tubo-camisa
tubo envolvente do tubo condutor, que deve resistir às cargas ferroviárias, tendo como função principal
possibilitar a manutenção do tubo condutor sem interrupção do tráfego ferroviário
3.3
tubo condutor
tubo destinado à condução de sólidos, líquidos ou gases
4 Concessão
A concessão de travessia pela via férrea deve estar de acordo com a regulamentação da Agência
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vigente.
5 Classificação
A travessia pela via férrea deve ser classificada de acordo com a ABNT NBR 11542.
6 Projeto
6.1 No projeto de travessia devem constar:
6.2 A forma de apresentação do projeto deve ser objeto de acordo entre as partes interessadas.
f) condições técnicas;
6.4 A planta baixa deve ser apresentada na escala 1:100 e o perfil (seção transversal) da travessia
com a via férrea deve ser apresentado nas escalas 1:500 (horizontal) e 1:100 (vertical).
6.5 Entre as condições técnicas da travessia estão incluídas, obrigatoriamente, todas aquelas indis-
pensáveis à verificação dos requisitos desta Norma, das Normas Brasileiras específicas ao produto a
ser conduzido e as seguintes:
a) produto a ser conduzido, informando devidamente quanto à sua periculosidade (inclusive para
contaminação do meio ambiente) e condições técnicas de sua condução;
e) tipo de juntas;
6.6 No caso de detalhe existente em Norma Brasileira específica, este deve ser substituído pela
referência à norma respectiva, mas sem deixar dúvida quanto à solução projetada.
6.8 Recomenda-se que a travessia seja executada através de método não destrutivo da via per-
manente, a fim de não se interromper o tráfego ferroviário no local. Na necessidade da utilização de
método destrutivo da via férrea, devem ser preservadas as condições de circulação ferroviária, através
de projetos específicos de escoramento da via.
6.9 Toda substituição de tubulação deve ser considerada como nova instalação da tubulação, para
todos os efeitos desta Norma.
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Ver 7.4 Diâmetro mínimo o min = diâmetro mínimo
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P1 P4
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7.4 A folga (diferença entre o diâmetro externo do tubo condutor e o diâmetro interno do tubo-cami-
sa) deve ser de no mínimo 50 mm para tubulação condutora de diâmetro nominal inferior a 150 mm
e de 100 mm nos demais casos.
7.5 O comprimento do tubo-camisa deve ultrapassar no mínimo 3 m cada lado da faixa de domínio
da ferrovia.
7.6 O tubo-camisa deve ser instalado de modo a evitar o acúmulo de líquidos em toda a sua exten-
são, devendo ser inclinado para uma de suas extremidades.
7.7 As extremidades do tubo-camisa devem ser sempre vedadas e as extremidades vedadas devem
ser sangráveis.
7.8 Deve ser adotado tubo de respiro com diâmetro nominal igualou superior a 40 mm.
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7.9 Os tubos de respiro devem ser instalados nas extremidades do tubo camisa.
7.10 Os tubos de respiro devem distar no mínimo 1,20 m de condutor de eletricidade aéreo.
7.12 Na instalação do tubo-camisa deve ser observada uma distância vertical mínima de 1,80 m
da base do trilho ao ponto extremo mais alto do tubo.
7.13 Na faixa de domínio ferroviária, não situada sob a via, a profundidade do tubo-camisa, a partir
do superfície do solo ou do fundo da valeta, deve ser de no mínimo 90 cm.
7.14 A tubulação deve ser instalada sob a via, preferencialmente por embutimento a macaco ou por
perfuração através de sondas.
7.15 O menor ângulo entre a via férrea e a tubulação deve ser maior que 45º, sendo preferível
o ângulo de 90°.
7.16 A tubulação não pode ser instalada dentro de bueiro, no vão de ponte ou em pontilhão ferroviário.
7.17 A tubulação não pode ser instalada a menos de 15 m de qualquer obra de arte, assim como
de qualquer instalação fixa ferroviária.
7.18 Devem ser instaladas válvulas de interrupção que permitam isolar completamente a travessia,
quando necessário.
7.19 No caso de existência de estações de controle automático, as válvulas podem ser dispensadas
pela ferrovia.
7.20 A travessia deve ser indicada por uma placa localizada dentro da faixa de domínio ferroviária,
que indica pelo menos:
b) profundidade;
d) produto conduzido;
7.21 A tubulação deve ser isolada de condutores de eletricidade subterrâneos e protegida contra
corrosão.
no caso de água pluvial, o tubo-camisa pode ser dispensado, desde que a tubulação do coletor
seja capaz de resistir às cargas ferroviárias;
para pressões de condução inferiores a 70 N/cm 2 , o tubo-camisa pode ser em concreto armado
ou não, ou em chapa metálica corrugada com revestimento betuminoso;
no caso de travessia de esgoto sem pressurização, tornam-se necessários dois poços de inspeção
de cada lado da via férrea, após o limite da faixa de domínio. O poço mais próximo do limite
da faixa de domínio é destinado a receber de um lado a ponta do tubo-camisa, sem interrupção
do tubo condutor. O outro poço de inspeção destina-se a permitir o acesso para manutenção
da rede de esgoto. Neste caso o tubo condutor pode ser interrompido (ver Figura 2).
Bibliografia
[1] ABNT NBR 15680, Via férrea - Travessia rodoviária - Passagem em nível pública - Requisitos
de projeto
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