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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS

GERAIS

CEFET-MG/DIVINÓPOLIS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECATRÔNICA

CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

Disciplina: Termofluídos

CICLO RAKINE – REGENERATIVO COM DOIS AQUECEDORES


DE ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO

Trabalho Acadêmico – Parte Escrita

Alunos: Bárbara Andresa Tavares, Gabriel Alvarenga Nogueira,


Guilherme Rodrigues Melo, Luiz Guilherme Xavier Silva e
Miguel Vasconcelos Palhares Faria.

Professor: Evandro Fockink da Silva

Novembro, 2017

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TRABALHO DE TERMOFLUÍDOS

Trabalho sobre Ciclo Rankine


Regenerativo com Dois Aquecedores
de Água de Alimentação apresentado
como atividade para obtenção de
pontos na disciplina de Termofluídos
do 2º Ano do Centro Federal de
Educação Tecnológica de Minas
Gerais – Campus V.

DIVINÓPOLIS
28 DE NOVEMBRO DE 2017

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EXERCÍCIO SOBRE CICLO DE RANKINE – CICLO REGENERATIVO

Bárbara Andressa Tavares (barbara.bra7@gmail.com)


Gabriel Alvarenga Nogueira (gabrielalvarenga07@gmail.com)
Guilherme Rodrigues Melo (guiirodriguesmello@gmail.com)
Luiz Guilherme Xavier Silva (massom9@gmail.com)
Miguel Vasconcelos Palhares Faria (miguelvasconceloss@yahoo.com)

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Campus V – Rua


Álvares de Azevedo, 400 - Bela Vista, Divinópolis - MG, 35503-822.

RESUMO
Em nosso trabalho resolvemos um exercício requerido pelo professor Evandro
Fockink na ultima aula de termofluídos a respeito do Ciclo Rankine Regenerativo.
Além da resolução dos exercícios colocamos mais a respeito dos estudos que
envolvem o funcionamento do ciclo. Com isto, é possível assimilar e compreender todo
o conteúdo visto por nós durante o ano letivo. O foco primordial deste trabalho foi a
resolução do exercício já citado, porém também está presente no trabalho a
apresentação de desde equipamentos que compõem o ciclo até os cálculos que nos
permitiu chegar aos resultados finais da resolução do exercício. Para tanto, foi
apresentado a definição de um ciclo de regeneração e seus equipamentos aplicados.
Também nos foi apresentado algumas vantagens e desvantagens do ciclo e por fim
algumas aplicações do Ciclo Rankine Regenerativo

ABSTRACT
In our work we solved an exercise required by Professor Evandro Fockink in the
last class of thermofluids regarding the Rankine Regenerative Cycle. In addition to the
resolution of the exercises we place more on the studies that involve the operation of
the cycle. With this, it is possible to assimilate and understand all the content seen by
us during the school year. The main focus of this work was the resolution of the
exercise already mentioned, but it is also present in the work the presentation from
equipment that compose the cycle to the calculations that allowed us to reach the final
results of the resolution of the exercise. For that, the definition of a regeneration cycle
and its applied equipment was presented. Also we were presented some advantages
and disadvantages of the cycle and finally some applications of the Rankine
Regenerative Cycle

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 5

3. DEFINIÇÃO DO CICLO - REGENERAÇÃO ....................................................... 6

4. EQUAÇÕES DO CICLO RANKINE .................................................................. 10

5. APLICAÇÕES ................................................................................................... 11

6. EXERCÍCIO RESOLVIDO ................................................................................. 12

6.1 Definição dos pontos do ciclo ............................................................ 13

6.2 Calculo da eficiência térmica do ciclo ............................................... 15

6.3 Calculo da vazão mássica no primeiro estágio da turbina .............. 16

6.4 Resultados ............................................................................................ 17

9. CONCLUSÃO ................................................................................................... 18

10. REFERÊNCIAS ............................................................................................... 19

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1. INTRODUÇÃO

Um dos motivos, dentre vários, pelo qual os engenheiros e técnicos têm


uma adesão maior pelas maquinas térmicas é a busca pelo maior valor possível de
rendimento. Por isso, tais profissionais sabem eficazmente a maneira correta de se
dimensionar os ciclos termodinâmicos e modelar os seus componentes.

As maquinas térmicas são meios importantes para realizar trabalho e


transformar tipos diferentes de energia. Seu funcionamento se baseia na diferença
de temperatura entre pelo menos duas fontes diferentes. Com esse princípio, todo
o processo termodinâmico ocorre. Atualmente, no século XXI, no ápice
tecnológico, existem vários tipos de máquinas térmicas, estas, por sua vez
baseadas em ciclos, que, tem por finalidade geral aumentar o rendimento térmico,
que é a relação da quantidade de calor transformada em trabalho e o quanto
desse calor é rejeitado para a fonte fria.

O Diferencial do Ciclo Rankine com Regeneração, é que o próprio


reaquecimento do fluido remove a umidade trazida pelo vapor. Para isso, ele utiliza
turbinas em série. Durante o projeto será citado profundamente este processo. Por
hora, pode-se citar que a vantagem do ciclo consiste em evitar a condensação do
vapor nas superfícies das turbinas, o que levaria ao desgaste das pás da mesma,
isso reduziria a eficiência.

Neste artigo, estará disposto, a estrutura, as aplicações, e os cálculos


envolvidos na montagem do Ciclo de Rankine de Regeneração. Para a resolução
dos cálculos, será usado o programa EES: Engineering Equation Solver, e com
ele, serão calculados todos os valores necessitados, além da explicação de como
foram alcançados.

O ciclo rankine, originou de William John Macquorn Rankine, um físico e


engenheiro civil que nasceu no século XIX, ele contribuiu de forma notável para o
conhecimento da termodinâmica, apresentando grande conhecimento matemático
desde sua infância. Foi ele que criou conceitos de energia cinética, potencial e
termos muito conhecidos como “adiabático”, além disso, ele criou sua própria
escala de temperatura.

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3. DEFINIÇÃO DO CICLO – REGENERAÇÃO

O Ciclo Rankine Regenerativo possuí uma caldeira, uma turbina de três


estágios de compressão (baixo, médio e alto), um condensador, duas bombas,
dois aquecedores, sendo um deles fechado e o outro aberto, e por fim, uma
restrição.

Será apresentado a seguir como funcionam cada parte do ciclo, de forma


que fique explícito o funcionamento geral de cada um dos equipamentos.

Figura 3.1 – Caldeira

A caldeira é o alimentador do ciclo, ela que aquece o líquido proveniente do


aquecedor fechado, com isso, ela produz o vapor, que será manuseado e utilizado
em todo o ciclo. Vale ressaltar que no ciclo rankine regenerativo, um dos objetivos
dele é tornar o fluido pré-aquecido antes de entrar na caldeira, de forma que a
diferença de temperatura entre o vapor seja menor. Logo após a geração do vapor,
ele é enviado a turbina de três estágios, representado pela figura 3.2

Figura 3.2 – Turbina

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Ao receber o fluido no estado de vapor, a turbina o reparte em três estágios,
que serão enviados posteriormente para outros equipamentos. Os estágios se
baseiam na expansão do vapor, ou seja, no seu aumento de volume e perda de
pressão, logo, o primeiro estágio é o mais comprimido, e o último, o de menor
pressão. No primeiro estágio de expansão, parte do vapor é levado a alta pressão
para o aquecedor fechado. No segundo estágio de compressão, o vapor, agora em
pressão mediana, é levado ao aquecedor aberto. Por fim, no terceiro e último
estágio, agora com o vapor em baixa pressão, ele é conduzido ao condensador,
representado pela figura 3.3.

Figura 3.3 – Condensador

Ao receber o vapor de baixa pressão da turbina, o condensador o deixa no


estado de líquido saturado, realizando a condensação, para que possa dessa
forma, entrar em contato bom a bomba, representado pela figura 3.4

Figura 3.4 – Bomba

Como afirmado anteriormente, o sistema possuí 2 bombas, uma na saída


do condensador e outra na saída do aquecedor aberto. Sua função consiste em
comprimir o líquido saturado, aumentando assim sua pressão e velocidade, para
que possa chegar no aquecedor, representado pela figura 3.5

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Figura 3.5 – Aquecedor Aberto

O aquecedor aberto recebe três fluidos em temperaturas diferentes,


ocorrendo assim o contato direto entre eles, resultando em líquido saturado. O
aquecedor recebe o vapor produzido pela turbina no segundo estágio de
compressão, o líquido saturado provido da compressão da bomba, e o líquido
saturado, porém, um pouco mais aquecido, proveniente do aquecedor fechado,
que desvia parte do liquido para o aquecedor aberto. Por fim, após a mistura
desses três fluidos, eles são redirecionados ao aquecedor fechado, (representado
pela figura 3.6) por meio de outra bomba, que aumenta a pressão dele.

Figura 3.6 – Aquecedor Fechado

O aquecedor fechado possuí duas entradas para a recepção do fluido, uma


delas recebe o vapor de alta pressão gerado pelo primeiro estágio de compressão
da turbina. Já a outra entrada recebe o líquido que partiu da bomba, esquentado
pelo aquecedor aberto. Os dois fluidos trocam calor entre sí, dessa forma, o fluido
de trabalho líquido tem sua temperatura aumentada. Vale ressaltar que a troca de
calor entre eles não é por contato. O Vapor proveniente da turbina, é conduzido
por tubos onde o líquido saturado está presente, dessa forma, esse vapor o
aquece. Após esse processo, o líquido pré-aquecido é desviado, uma parte é
devolvida ao aquecedor aberto, com o auxílio de uma válvula de restrição, a outra
parte vai em direção a caldeira, concluindo esse ciclo termodinâmico.
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A figura 3.7 é uma representação da válvula de expansão.

Figura 3.7 – Restrição

A válvula de expansão serve para controlar a passagem do fluido, para que


a troca de calor possa ocorrer de forma proveitosa e sem prejuízos.

Será apresentado agora, as diferenças de um aquecedor fechado e aberto.

Como diferença primordial, o aquecedor fechado não permite contato direto


entre os fluidos, sendo assim, a troca de calor é realizada entre paredes. Já o
aquecedor aberto, a mistura de fluidos é o seu ponto característico. Em diferenças
de confecção e providência, são elas:

DIFERENÇAS:

Aquecedores Abertos: Aquecedores Fechados:

 Mais simples e mais baratos;  Mais complexos e mais caros


 Transferência de calor mais (tubos);
efetiva;  Transferência de calor menos
 Necessidade de uma bomba efetiva;
para cada AAA.  Não necessita de uma bomba
para cada AAA.

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4. EQUAÇÕES DO CICLO RANKINE

Com a utilização da 1ª Lei da Termodinâmica, podemos deduzir expressões


que nos darão o calculo do trabalho e do calor trocado para os quatro processos
acima. Na analise do ciclo ideal, as variações de energia cinética e potencial são muito
pequenas, sendo então desprezíveis nas expressões
Desta maneira temos que:

 Bomba

Esta expressão resulta num valor negativo para Wb. Porém é comum
colocarmos todos os valores obtidos em módulo, e então adicioná-los ou subtraí-los
dependendo de seu sentido.

 Caldeira

 Condensador

 Turbina à vapor

 Eficiência térmica do ciclo

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5. APLICAÇÕES

O Ciclo Rankine pode ser usado em várias aplicações industriais e


petrolíferas, foi uma grande inovação no mercado e é utilizado em ampla escala
em aplicações como:

 Turbinas a Gás e Motores Alternativos;

 Indústria de Cerâmica;

 Siderurgia (saída dos altos fornos);

 Biomassa;

 Petroquímica;

 Mineração;

 Usinas Termossolares;

 Usinas Geotérmicas.

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6. EXERCÍCIO RESOLVIDO

Para modelarmos com exatidão um ciclo termodinâmico podemos contar


com diversas maneiras e ferramentas, principalmente com a resolução de
exercícios. Por isso, é importante trazermos o que nos foi passado, que foi
resolvido por meio do Engineering Equation Solver (EES). A Figura 6.1 mostra o
exercício proposto.

Figura 6.1 – Exercício proposto

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6.1 DEFINIÇÃO DOS PONTOS DO CICLO

Para que se organizassem as informações dadas no exercício, foi


necessário definir os valores correspondentes a cada estágio do ciclo. As figuras a
seguir correspondem à captura de tela da resolução do exercício no EES.

Figura 6.1.1 – Captura de tela dos pontos 1 e 2.

Figura 6.1.2 – Captura de tela dos pontos 3 e 4.

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Figura 6.1.3 – Captura de tela dos pontos 5 e 6.

Figura 6.1.4 – Captura de tela dos pontos 7 e 8.

Figura 6.1.5 – Captura de tela dos pontos 9, 10 e 11.

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6.2 CALCULO DA EFICIÊNCIA TÉRMICA DO CICLO

Utilizando-se das diversas fórmulas para calcular dados necessários e


depois aplicá-los na respectiva fórmula para se encontrar a eficiência térmica do
ciclo pôde se resolver a primeira exigência da atividade, a alternativa a.

Figura 6.2.1 – Captura de tela dos cálculos feitos para encontrar o valor da
eficiência térmica do ciclo.

Figura 6.2.2 – Captura de tela dos cálculos feitos para encontrar o valor da
eficiência térmica do ciclo.

Figura 6.2.3 – Captura de tela dos cálculos feitos para encontrar o valor da
eficiência térmica do ciclo.
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6.3 CALCULO DA VAZÃO MÁSSICA NO PRIMEIRO ESTÁGIO DA TURBINA

Utilizando-se dos dados obtidos anteriormente ao decorrer do exercício já


se faz possível o calculo da vazão mássica requerida no exercício alternativa b.

Figura 6.3.1 – Captura de tela dos cálculos feitos para encontrar o valor da vazão
mássica no primeiro estágio da turbina.

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6.4 RESULTADOS

Depois de desenvolver as equações, apertou-se a tecla F2 para que os


resultados fossem fornecidos. A figura a seguir mostra os valores encontrados.

Figura 6.3.1 – Captura de tela dos resultados obtidos.

RESPOSTAS

Os valores pedidos no exercício são:

a) A eficiência térmica do ciclo é de = 0,00002163, ou de, = 0,002163%.

b) A vazão mássica no primeiro estágio da turbina é de mtpe = 94378972782 Kg/s.

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8. CONCLUSÃO

O ciclo rankine regenerativo é um ciclo complexo, com muitas aplicações e

com um rendimento superior ao ciclo convencional e comparável ao ciclo de

Carnot, considerado ideal. Nesse artigo, os integrantes puderam aplicar os

conhecimentos adquiridos durante todo o curso, de forma a fixar todo o conteúdo

visto. O ciclo regenerativo se baseia em uma única propriedade, que é melhorar o

rendimento.” Aumentar a temperatura média na qual o calor é transferido para o

fluido de trabalho na caldeira ou diminuir a temperatura na qual o calor é rejeitado

do fluido de trabalho no condensador”.

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9. REFERÊNCIAS

 https://pt.wikipedia.org/
 http://www.fem.unicamp.br/
 http://www.polo.ufsc.br/
 Van Wylen, Gordon John Fundamentos da termodinâmica clássica,
tradução livre da quarta edição americana – São Paula, Editora
Blucher, 1995.

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