Formação do Sistema Solar -ia, pelo que não poderia constituir

planetas.
A astronomia é uma das ciências que mais ESTA TEORIA NÃO FOI ACEITE
evoluiu tecnológica e cientificamente nas
últimas décadas.
• Hipótese da aproximação entre
Toda esta tecnologia espacial contribuiu
duas estrelas – Chamberlain,
para um melhor conhecimento do sistema
1900
solar.
A Terra integra-se num conjunto mais
complexo formado pela galáxia Via Láctea
e esta, por sua vez, é uma pequeníssima
parte do Universo.

o Algumas teorias sobre a origem do

sistema solar
• Hipótese da colisão entre duas
estrelas – Bufon, 1749.
Uma estrela vagueando pelo espaço teria
chocado com o Sol, arrancando-lhe alguns
pedaços. Esses pedaços, depois de se
condensarem, teriam originado os
planetas.
Estudos posteriores demonstraram que a
matéria arrancada ao Sol, a uma
temperatura tão elevada, desintegrar-se-
Antes de existirem os planetas, uma outra
estrela teria passado junto do Sol e, por
ação dos respetivos campos gravíticos,
seriam de tal modo deformadas que
pequenas porções seriam arrancadas.
Estes pedaços ter-se-iam juntado,
formando os planetas.
Esta teoria também foi abandonada
porque … Seria extremamente improvável
a passagem de uma estrela próximo do Sol
e omaterial arrancado certamente voltaria
a cair sobre o Sol e não formaria os
planetas.

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 o Hipótese nebular – Kant e Laplace,
1796
• A formação do Sistema Solar seria
devida à acreção de uma nébula /
nebulosa gasosa (nuvem de poeiras
e gases) em rotação.
• Esta nebulosa teria adquirido
rapidamente a forma de um disco
com uma saliência na parte central.
Essa saliência iria aumentando,
assim como a velocidade de rotação,
originando no centro um proto-sol.
• Dele soltar-se-iam porções de
matéria que iriam dando origem a
cada um dos planetas.
Diversas descobertas feitas por
astrónomos, recorrendo a telescópios,
permitiram verificar que:
• O espaço entre os sistemas
estrelares e galáxias encontra-se
preenchido difusamente por
matéria sobretudo gasosa – H e
He – e alguma sólida – um pó fino,
quimicamente semelhante às
rochas existentes na Terra.
• Em alguns pontos esta matéria
torna-se mais densa formando
vastas nuvens – nébulas.
Os astrónomos reformularam esta teoria,
passando a designar-se teoria nebular
reformulada.
o A teoria nebular reformulada
• No Espaço existia uma nébula
constituída por gases e poeiras,
em rotação lenta.
• A existência de forças de atração
gravítica no interior da nébula
provocou a sua contração;
• A contração da nébula provocou
o aumento da temperatura e da
velocidade de rotação.;
• Devido à sua rotação a nébula
foi adquirindo a forma de disco
aplanado, cujo centro era
definido pelo proto-sol;
• O arrefecimento do disco
nebular provocou a
condensação dos materiais em
grãos sólidos;
• A velocidade de arrefecimento
dos materiais da nébula
dependia da sua posição dentro
do disco nebular. Os materiais
que se encontravam na periferia
da nébula arrefeciam mais
rapidamente do que os
materiais que se situavam no
interior do disco;
• As diferentes temperaturas a
que se encontravam os
materiais da nébula levou à
existência de um zonamento
mineralógico. Quanto mais
próximos do proto-sol, maior
era a temperatura de fusão e
maior era a densidade dos
materiais. Quanto mais
afastados do proto--sol, mais
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 baixa era a temperatura de
fusão e menos densos eram os
o Planetas rochosos ou telúricos
materiais;
• A maioria da matéria nebular (≈ Os planetas mais próximos do Sol
99%) deu origem ao Sol, em seu (interiores) apresentam as seguintes
redor formou-se um disco características:
rotativo de gás e poeiras – disco • Rochosos e densos, constituídos
protoplanetário; principalmente por silicatos e
• Nas regiões que rodeavam o ferro;
proto-sol, a acreção dos
• Os materiais do seu interior
pequenos grãos formados
estão organizados em camadas
anteriormente, deu origem a concêntricas;
planetesimais. A colisão de
• Pequenos (compactos);
planetesimais levou à formação
• Com atmosferas rarefeitas ou
de corpos de maiores dimensões
sem atmosfera
e com maior força gravítica, os
• Movimento de rotação lento;
protoplanetas, que por
• Poucos satélites ou nenhuns.
continuação da acreção,
originaram os planetas.
• Na proximidade do Sol – a altas o Planetas gasosos ou gigantes
temperaturas e uma atração
gravítica mais intensa – Os planetas mais afastados do Sol
acumulou-se uma maior (exteriores) apresentam as seguintes
quantidade de materiais mais características:
densos e com um ponto de
fusão mais elevado, como ferro
e silicatos. Nesta região • Baixa densidade, constituídos
originaram-se os planetas principalmente por gases;
telúricos. • Grandes dimensões;
• Mais longe do Sol – a baixas • Movimento de rotação rápido;
temperaturas e a menor atração • Muitos satélites.
gravítica – acumularam-se
materiais menos densos e com
baixo ponto de fusão, tendo-se
formado planetesimais que
incorporaram gelo e gases
congelados. Formaram-se,
nestas regiões, os planetas
gasosos.

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Composição do Sistema Solar
o Caracteristicas dos planetas
principais
o Constituição do Sistema Solar

• Estrela – Sol;
• Planetas principais (8);
• Planetas secundários ou satélites
naturais;
• Planetas anões;
• Pequenos corpos do sistema
solar.

o Sol
o Planetas anões
• Estrela do Sistema Solar;
• Astro com luz própria; • Orbitam em torno do Sol;
• Distância média da Terra = = 1UA • Têm massa suficiente para que
(150 milhões de Km); a força da gravidade lhes
• Massa 333 000 vezes a da Terra; permitam assumir a forma
• Volume 1 400 000 vezes o da aproximadamente esférica;
Terra . • Não possuem a órbita
desimpedida.
o Planetas Principais
o Planetas secundários ou satélites
naturais
• Orbitam em torno do Sol;
• Têm massa suficiente para ter
gravidade própria e assumir uma • Orbitam em redor de planetas
forma aproximadamente principais;
esférica; (Massa > 5 x 1050 Kg e • Alguns planetas secundários
diâmetro > 800 Km); têm um diâmetro maior do que
• Dominam claramente a sua órbita alguns planetas principais
(órbita desimpedida de outros
astros – atraíram para a sua
superfície todos os corpos
celestes na vizinhança da sua
órbita) – são gravitacionalmente
dominantes.
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 Asteroides, cometas e meteoroides
o Asteroides
Embora possam ser encontrados por todo
o sistema solar, a maioria situa-se na
cintura de asteróides, localizada entre as
órbitas de Marte e Júpiter.
• São corpos rochosos com
formas variadas, que orbitam
em torno do Sol;
• Têm dimensões que podem
variar de menos de um Km a
centenas de Km:
− Os de maiores dimensões
são corpos diferenciados
em camadas.
− Os asteroides menores são
corpos indiferenciados.
• Os asteroides são corpos celestes
que se formaram nos primórdios
de sistema solar;
• Constituem uma importante
fonte de informação sobre as
condições de formação do
sistema solar
A uma distância superior à de Neptuno,
orbitam à volta do Sol pequenos corpos em
três regiões:
− Cintura de
Kuiper;
− Disco disperso;
− Nuvem de Oort.
Os corpos transneptunianos são pequenos
corpos do sistema solar constituídos por
rocha e gelo.
o Cometas – os “vagabundos” do
espaço
• São pequenos corpos
esferoidais;
• São constituídos por poeiras
rochosas (silicatos), água e gases
congelados (dióxido de carbono,
metano, amoníaco, etc.);
• Apresentam órbitas elíticas e
geralmente muito excêntricas
(iniciam-se nas regiões mais
externas do sistema solar);
• Orbitam em torno do Sol
segundo rotas regulares e
alguns podem ser visíveis da
Terra em intervalos de tempo
cíclicos.
• Considera-se que, nas regiões
mais afastadas da nébula
primitiva, e devido às reduzidas
temperaturas, durante a
formação do sistema solar,
alguns gases condensaram
formando cometas com núcleos
constituídos por materiais
rochosos e gelo.
Cometas com período
curto=200anos-->cintura de
Kuiper
Cometas com período
longo+200anos-->nuvem de
Oort
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• Na aproximação ao Sol, o núcleo
do cometa pode formar uma
cauda e uma cabeleira.
o Meteoroides
• São partículas rochosas
resultantes da desagregação de
cometas ou da colisão entre
asteroides;
• Quando são atraídos pelo campo
gravitacional da Terra e penetram
na atmosfera terrestre…

− podem vaporizar (maioria),

devido ao atrito, deixando um
• Quando o cometa se aproxima
rasto luminoso designado
do Sol aquece, o gelo da
meteoro ou estrela cadente;
superfície do núcleo sublima
− podem originar uma chuva de
libertando gases e poeiras. Os
estrelas, se ocorrerem muitos
materiais libertados são
raios luminosos;
empurrados pela radiação solar
− se forem de grandes
em direção oposta à do Sol.
dimensões, vaporizam
Quanto mais próximo do Sol,
parcialmente e colidem com a
maior a quantidade de energia
superfície terrestre, formando
absorvida, maior a quantidade
meteoritos.
de gases projetados e maior o
tamanho da cauda.
• O impacto de um meteorito com
• Os cometas tem um tempo de
a superfície terrestre pode
vida “limitado”.
provocar uma depressão
• Os cometas podem desagregar-
chamada cratera de impacto.
se em partículas que poderão
• Conhecem-se poucos episódios
ser atraídas graviticamente
de quedas comparativamente aos
pelos planetas e chocar contra
que ocorrem na realidade pois a
eles.
maioria dos meteoritos cai nos
oceanos.

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 o Admite-se que os meteoritos
possam ter surgido de duas formas:
o Classificação dos meteoritos:

• Os asteroides de maiores
dimensões, formados durante o
processo de acreção,
desenvolveram no seu interior
elevadas temperaturas que
permitiram a diferenciação
gravítica dos materiais. Os
materiais mais leves, como os
silicatos, dispuseram-se nas
camadas superficiais, enquanto
os materiais metálicos, mais
o Evolução dos asteroides e provável pesados, constituíram o núcleo
génese dos diferentes tipos de dos asteroides. Ao
meteoritos: fragmentarem-se, os asteroides
originaram os diferentes tipos de
meteoritos.
• Outros meteoritos provêm de
asteroides de menores
dimensões que nunca sofreram
diferenciação, sendo, portanto,
constituídos por matéria
semelhante à existente na nébula
solar primitiva. Estes meteoritos
(condritos) são dos corpos mais
antigos do sistema solar.

O estudo dos meteoritos é de grande

importância, uma vez que nos permite:

− compreender os mecanismos
que levaram à formação e
diferenciação do planeta Terra;

Sidritos levam para a constituiçao do nucleo

Siderólitos levam para a constituiçao do manto
Aerolitos levam para a constituiçao donsistema solar Página 7 de 20
 − formular hipóteses sobre a • Durante a acreção, os
composição química do interior protoplanetas rochosos terão
da Terra; aquecido devido a:
− determinar a idade da Terra e do − impacto dos planetesimais;
Sistema Solar. − compressão das zonas internas sob o
peso crescente da acumulação de
novos materiais ;
A Terra-acreção e diferenciação − desintegração radioativa.

• O aquecimento terá sido

Por acreção dos planetesimais originaram-
suficiente para provocar a fusão
-se os planetas telúricos e provavelmente
dos seus materiais.
os núcleos rochosos dos planetas gigantes.
− Os mais densos (Fe e Ni) terão
migrado para o centro da Terra,
originando o núcleo.
o Como é que a Terra passou de uma
− Os de densidade média (silicatos
acreção de materiais para um
associados a Fe e Mg) ocuparam o
planeta com uma massa organizada
manto.
em camadas distintas?
− Os silicatos menos densos migraram
para a superfície constituindo a
crusta.

• A acreção originou corpos de

grandes dimensões e uniformes,
com uma estrutura interna
diferente daquela que a Terra
apresenta atualmente.
• Posteriormente ocorreu um
processo de diferenciação em
camadas, de acordo com a
densidade dos materiais.
E assim terá ocorrido a diferenciação da
Terra em camadas concêntricas com
propriedades químicas e físicas diferentes.
Fontes de energia:

Origem interna: Acreção;desintegração radioativa

Origem externa: Página 8 de 20

Energia do sol; impacto de meteoritos

 A Terra e os outros Planetas o Mercúrio
Telúricos

• É um planeta geologicamente
• Os planetas telúricos apresentam
inativo.
características semelhantes, no
• Apresenta um tamanho reduzido,
que diz respeito a …
o que terá permitido um
− Tamanho;
arrefecimento mais rápido e a
− Massa;
perda de calor interno.
− Densidade;
• Não tem atmosfera.
− Número de satélites naturais;
• Evidencia vestígios de atividade
− Velocidade de rotação; vulcânica do passado,
− Composição; possivelmente desencadeada por
− Estrutura interna. impactos meteoríticos,
comprovados pelas inúmeras
crateras de impacto.
• Mas, cada um constitui um
• Devido à ausência de atmosfera
sistema único, com
apresenta enormes amplitudes
características morfológicas,
térmicas, responsáveis por
geológicas e ambientais
alterações pouco significativas da
específicas.
superfície.
• Os planetas telúricos manifestam
diferenças significativas no que
diz respeito à sua atividade
geológica, quer interna quer
externa.
• Um planeta é geologicamente
ativo se nele for possível detetar
fenómenos de geodinâmica
externa e interna.

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 o Marte
• Está tectonicamente inativo há
1000 M.a. (tal como Mercúrio,
terá sofrido um arrefecimento
rápido).
• Tem vestígios de intensa
atividade vulcânica no passado.
• Apresenta vestígios de erosão
fluvial e/ou glaciar primitiva.
• Possui geodinâmica externa –
ocorrem ventos fortes que
desencadeiam intensas
tempestades de areia.
Terá havido cursos de água em Marte?
− Apesar de na atualidade não existir
água no estado líquido, a superfície
de Marte é sulcada por estruturas
geológicas provavelmente
originadas por correntes líquidas
semelhantes a uma rede
hidrográfica.
− Os cientistas admitem que devem
ter existido em Marte condições
climáticas muito diferentes das
atuais.
− Atualmente há dados que apontam
para a existência de gelo no seu pólo
sul.
o Vénus
• Apresenta intensa atividade
vulcânica e tectónica.
• Apresenta reciclagem da
litosfera, mas não da mesma
forma que a Terra.
• Tem uma atmosfera muito densa
devida à presença de grande
quantidade de CO2 (95%).
• Devido ao efeito de estufa, a
energia solar que penetra na
atmosfera venusiana permanece
sob a forma de calor, elevando a
temperatura a cerca de 430°C.
o Terra
• Ocorre tectónica de placas que
determina uma grande atividade
vulcânica e sísmica.
• Ocorre reciclagem da litosfera o
que determina que grande parte
da sua superfície, em especial os
fundos oceânicos, tenham uma
idade inferior a 200 M.a.
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 • Apresenta intensa meteorização
e erosão, sendo a água o principal
agente modelador da sua
superfície
• É o único planeta com água no
estado líquido.
• Tem uma atmosfera rica em O2.
• Tem uma camada de O3
• Apresenta seres vivos.
Zona do sistema solar com temperaturas
compatíveis com a existência de água no
estado líquido.
• Fatores determinantes para a
manutenção de uma atmosfera:
− Distância em relação ao Sol
− Dimensão do planeta, pois
está relacionada com a
gravidade e com a capacidade
de reter uma camada gasosa à
sua volta.
• Mercúrio por ser pequeno, e por
estar demasiado próximo do Sol,
não possui atmosfera.
• Os restantes planetas telúricos
têm atmosfera.
• Apesar da presença de
atmosfera, tanto em Vénus como
em Marte, as ações erosivas são
ineficazes pela falta de água no
estado líquido.
• Nem os ventos marcianos,
responsáveis por extensos
campos de dunas, são suficientes
para apagar os traços do passado.
o Sistema Terra-Lua
A Lua constitui, com a terra, um conjunto
raro no sistema solar, pois a sua dimensão,
comparada com a dimensão da Terra, é
excecionalmente grande relativamente ao
que acontece com os outros planetas e
seus satélites.
Entre a Terra e a Lua existe uma forte
interação gravitacional, o que leva alguns
investigadores a considerarem estes dois
planetas como um “planeta duplo”.
• A origem da lua:
− A Terra, na fase final da sua
formação, terá sido alvo de um
impacto de um corpo celeste de
elevadas dimensões (≈ Marte).
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 − O violento impacto provocaria a
ejeção de elevadas quantidades de
material para o espaço em redor da
Terra e a fusão da maioria das rochas
terrestres.
− O material rochoso que ficaria a
orbitar em redor da Terra agregar-
se-ía formando a Lua.
Com os vários programas espaciais, foi
possível colher amostras do solo e de
rochas lunares que foram estudadas na
Terra.
Foram também instalados aparelhos com o
objetivo de obter informações sobre a
atividade lunar.
O conjunto desses dados permitiu novas
conjeturas quanto à origem, composição e
evolução da Lua e possibilitou ainda
reformular as conceções da história da
própria Terra.
• Dados comparativos
A observação da Lua com telescópio
permite identificar na sua superfície dois
tipos de relevos:
• A Lua, o satélite natural da Terra
− Planeta telúrico;
− Geologicamente inativo;
− Dimensões reduzidas;
− Massa reduzida;
− Reduzido campo gravítico;
− Não tem atmosfera nem água no
estado líquido;
− Não tem atmosfera nem água no
estado líquido;
− A superfície da Lua mantém-se
inalterável
− A Lua apresenta sempre a mesma
face voltada para a Terra.
Devido ao período de translação e rotação quincidirem
• O raio lunar é cerca de 4 vezes
menor que o raio terrestre.
Devido à sua reduzida massa, a
força gravítica é também
pequena e, portanto, a Lua não
consegue reter atmosfera nem
água no estado líquido. Os
gases escapam-se para o
espaço.
• Morfologia da superfície lunar
− “Mares”
− “Continentes”
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 • Os “continentes” lunares …
− Ocupam a maior extensão da
superfície lunar;
− Ocupam a maior extensão da
superfície lunar;
− São constituídos por rochas claras,
anortositos (ricas em feldspatos) que
refletem 18% da luz solar incidente.
− Apresentam um maior número de
crateras de impacto.
• Os “mares” lunares…
− São mais planos;
− São escuros, constituídos por
basaltos, refletindo 7% da luz solar;
− São mais abundantes na face visível
da Terra;
− A sua formação relaciona-se com os
impactos meteoríticos.
Como consequência de alguns impactos
resultaram fenómenos de vulcanismo com
subida de lavas basálticas que
preencheram as depressões resultantes
desses impactos. A consolidação das lavas
originou os mares lunares – grandes
planuras.
Os mares lunares resultaram do
preenchimento de crateras de impacto por
lava, justificando o seu relevo plano, sendo
mais recentes que os continentes lunares.
o Formação de uma cratera de
impacto
• Formação de uma pequena
depressão e aumento da
pressão que origina uma onda
de choque;
• Compressão intensa do material
que provoca:
− a sua fraturação e ejeção de material
(podendo ocorrer fusão devido às
elevadas temperaturas);
− um aumento rápido da dimensão da
cratera, que se torna mais funda e
larga;
− os bordos da cratera são sobre-
elevados.
• Após a estabilização da cratera,
podem surgir formações
cónicas, resultantes de ondas de
descompressão geradas após os
impactos
• A forma e a complexidade da
cratera dependem do tamanho,
da massa, da velocidade e do
ângulo do corpo impactante.
− Objetos pequenos e lentos
produzem impactos de baixa energia
e criam “crateras simples”.
− Objetos grandes e rápidos libertam
muita energia nos impactos e
formam grandes “crateras
complexas”.
− Impactos muito grandes podem
causar a formação de “crateras
secundárias”, crateras de menores
dimensões que se formam na
superfície circundante, devido ao
impacto do material ejetado.
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 A face da Terra- continentes o Continentes

• Composição predominantemente
A Terra tem uma idades de granítica;
aproximadamente 4600Ma. • A maioria localiza-se no
A superfície terrestre repartida por hemisfério norte.
oceanos e continentes. • Área ocupada pelos continentes
em percentagem relativa:

o Fundos oceânicos

• Composição predominantemente o Os continentes

basáltica;
• Maior densidade que os
continentes.
• Área ocupada pelos oceanos em
percentagem relativa:
• Representam uma pequena parte
da superfície terrestre;
• Geologia e morfologia muito
complexa;
• Elementos característicos:

− Escudos
− Plataformas
− Cadeias de montanhosas ou Cinturas
orogénicas.

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 • Elementos característicos da − Zonas relativamente estáveis (desde
geologia e morfologia dos há mais de 500 M.a., facto que os
continentes: caracteriza como terrenos
précambrianos);
− São relativamente planos;
− Correspondem a raízes de
montanhas erodidas desde há
muito tempo.
Caractersticas:
− Bases de continentes com baixo
relevo.
− Rochas pre-câmbricas dobradas.
− Predomínio de rochas magmáticas e
• Cadeias montanhosas ou cinturas metamórficas.
orogénicas

− Extensas cadeias montanhosas • Plataformas estáveis

localizadas nas margens
continentais;
− Zonas dos escudos que não afloram
− Resultantes da colisão entre placas
porque estão cobertas por camadas
litosféricas (C – C ou O – C);
espessas de sedimentos;
− As cadeias recentes apresentam
− Geralmente são áreas não
relevo elevado e rochas
deformadas, com os estratos ainda
intensamente deformadas e
horizontais.
dobradas.
Ex.: Andes, Himalaias – cadeias de
montanhas ainda em formação. Caracteristicas:
− Resultam da erosão dos escudos.
− Estes sedimentos depositaram-se
• Escudos ou cratões
em fases de transgressão marinha.
− Regiões mais antigas e
interiores dos continentes;
− Constituídos por rochas
intensamente deformadas
e metamorfizadas e muitas
intrusões graníticas;

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 Intervenção do Homem nos
subsistemas terrestres
o Impacte humano sobre o ambiente:
o Recursos hidricos
o O que são recursos naturais ?
É tudo o que existe na Natureza e serve
para satisfazer as necessidades da
Humanidade.
o Recursos energéticos.
o O que distingue um recurso natural
renovável de um recurso natural não
renovável?
• Os recursos não renováveis são
recursos que se esgotam a uma
velocidade superior à da sua
renovação. Ex.: Recursos
minerais e combustíveis fósseis.
• Os recursos renováveis são
recursos que não se esgotam
facilmente, devido à sua
velocidade de renovação e
capacidade de manutenção. Ex.:
Recursos hídricos.
• Apenas a água doce presente nos
lagos, rios, ribeiros e lençóis de
água subterrânea está
potencialmente disponível para o
Homem.
• Cerca de 10% da água usada no
mundo destina-se ao consumo
doméstico.
• A agricultura gasta cerca de 70%
de água, mas mais de metade
perde-se através da evaporação
ou de escorrência superficial,
devido à irrigação não
controlada.
• A indústria consome 20% da água
disponível, muitas vezes de forma
ineficiente.
• Os recursos energéticos são cada
vez mais importantes para
satisfazer as necessidades de uma
sociedade tecnológica.
• O carvão, o petróleo e o gás
natural são os combustíveis
básicos da economia industrial.
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 • Nos países industrializados • Os maiores consumidores não
verifica-se um consumo são os países que possuem
energético bastante superior ao maiores reservas. Tal facto tem
dos países não industrializados. originado tensões, e até guerras,
entre os povos pela posse das
fontes petrolíferas capazes de
o Carvão garantir o domínio económico e
político do resto do mundo.

• Durante muito tempo o carvão foi

o combustível mais usado, mas o Quais os efeitos negativos do uso do
foi sendo substituído pelo carvão e do petróleo?
petróleo, pelo facto do petróleo
ser mais facilmente obtido e de
utilização mais prática.
• O carvão continua a ser um
combustível muito utilizado
para a produção de eletricidade
nas centrais termoelétricas.
• A sua extração exige
movimentação de um grande
volume de terras e, por isso, tem
um grande impacte ambiental.
• A extração do carvão é uma
atividade de risco. Todos os anos
o Gás natural
muitos mineiros perdem a vida
devido a derrocadas, a explosões
ou a doenças pulmonares • O gás natural, contrariamente
provocadas por inalação de ao que sucede com o carvão e o
poeiras. petróleo, é extraído quase no
• A combustão do carvão é poluí estado puro, e queimado sem
bastante o ambiente ser refinado.
• O gás natural contém poucas
impurezas e não liberta enxofre
o Petróleo
ou outros poluentes durante a
sua combustão. Em resultado
dessas características, a sua
• A maior parte da energia que faz
utilização tem aumentado nos
mover o mundo provém do
últimos anos.
petróleo.
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 o Recursos Minerais
o Produção de Residuos
• Nos países industrializados as
atividades humanas conduzem à
produção de resíduos que
contaminam o ar, o solo e a água.
• Além de sermos cada vez mais
numerosos, também os nossos
hábitos se modificaram,
tornando-nos numa sociedade de
consumo mais esbanjadora de
materiais.
o Tipos de resíduos
De acordo com a sua origem, os resíduos
podem ser classificados em:
− Resíduos sólidos urbanos (RSU)
− Resíduos industriais
− Resíduos hospitalares
− Resíduos agrícolas
De acordo com a perigosidade, os resíduos
podem ser classificados em resíduos não
perigosos e resíduos perigosos. Estes são
os que contêm substâncias que põem em
risco o equilíbrio dos ecossistemas e a
saúde das populações.
Incluem resíduos hospitalares, industriais e
sólidos urbanos (pilhas, óleos alimentares,
…).
Terra, um planeta único a proteger
o Proteção ambiental e
desenvolvimento sustentável
O conceito de “pegada ecológica”
quantifica os excessos dos diferentes povos
na utilização dos recursos da Terra.
• A pegada ecológica mede o
espaço e a água necessários, não
só para produzir os recursos que
a nossa sociedade consome, mas
também para depositar os
resíduos produzidos.
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Que medidas podem ser tomadas para − as reservas dos recursos naturais
assegurar um desenvolvimento sejam poupadas;
sustentável? − haja menor gasto de energia;
− haja menos poluição.

• Desenvolvimento sustentável –
Conjunto de processos e atitudes
que visam satisfazer as
necessidades da geração atual,
sem comprometer o
desenvolvimento das gerações
futuras.

Futuro sustentável da Terra:

• A manutenção da qualidade de
vida e a permanência da espécie
implica uma alteração do estilo
de vida:

− Exploração de recursos renováveis.

− Diminuição dos resíduos sólidos
urbanos.
− Política dos 5 R’s:
1. Reduzir
2. Reutilizar
3. Reciclar
4. Respeitar
o Ordenamento do territótio
5. Responsabilizar.

• Consiste na utilização do
A reciclagem merece um realce especial
ambiente, de acordo com as suas
não só pela economia de recursos que
potencialidades, através de um
envolve como também pela redução de
planeamento adequado,
poluentes ambientais.
evitando situações de risco.
A utilização de materiais reciclados permite
que:

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 • Definir as zonas habitacionais, as
zonas agrícolas e locais de
instalação de grandes estruturas
como estradas, pontes, hospitais,
zonas de lazer fazem parte desse
planeamento.
• Contribui para a proteção eficaz
do ambiente e promoção da
qualidade de vida.
Em Portugal existem locais onde a
construção comporta algum risco
geológico como, por exemplo, a ocupação
desregrada de certas zonas do litoral.
Nas zonas costeiras existem construções
em perigo devido à ação erosiva do mar.
O deficiente ordenamento do território
contribui para a degradação ou até
destruição de geomonumentos.
Concluindo…
• Em resultado da intervenção do
Homem nos ecossistemas, é
importante:
✓ Explorar de forma sustentável os
recursos renováveis;
✓ Reduzir, reutilizar, reciclar, respeitar
e responsabilizar;
✓ Tratar resíduos sólidos e águas
residuais;
✓ Definir políticas de ordenamento do
território;
✓ Conservar o património biológico e
geológico.
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