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Sumário
1. Apresentação. ................................................................................................................................. 2
1.1. A Banca. ...................................................................................................................................... 2
1.2. Metodologia das aulas. ............................................................................................................... 3
1.3. Observações finais. ..................................................................................................................... 3
3. Bibliografia ...................................................................................................................................... 6
4. Características de um SGBD. ........................................................................................................... 6
5. Modelagem de banco de dados.................................................................................................... 15
6. Diagramas de Entidades e Relacionamentos. ............................................................................... 23
7. Normalização: ............................................................................................................................... 31
8. Questões de outras bancas. .............................................................. Erro! Indicador não definido.
9. Mapas Mentais (Revisão) .............................................................................................................. 66
10. Lista das Questões Utilizadas na Aula. ...................................................................................... 71
11. Gabarito. ................................................................................................................................... 85
Eita coisa boa é estrear no primeiro concurso de um novo órgão criado recentemente.
Fiquem ligados que apesar das poucas vagas, a chance de chamar um grande número de
aprovados no cadastro de reserva é muito alta viu !!!
A partir de agora vamos dar início a tão sonhada trajetória para se tornar um servidor
público federal, conquistando uma vaga no cargo de Analista em Tecnologia da Informação
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A cada aula citarei as fontes teóricas usadas para satisfazer as respostas das questões,
sendo dentre elas, os livros do Navathe, Date e Korth as mais importantes, além de fontes
complementares.
Sobre a minha pessoa, estou no serviço público federal a cerca de 4 anos e meio,
sendo parte deles na Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, onde fiquei apenas 8 meses
trabalhando no cargo de Analista de Sistemas, atuando na área de processos, depois fui
nomeado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG para o cargo de
Analista em TI, o qual estou até o momento, onde atuei na área de requisitos de negócio do
Portal dos Convênios – SICONV e atualmente na gestão do Data Warehouse do Sistema de
Administração e Serviços Gerais – SIASG, ambos na Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação – SLTI.
1. Apresentação.
1.1. A Banca.
Estamos trabalhando com a perspectiva de em breve ser publicado o edital, uma vez que já
foi publicada a autorização para realização do concurso. Vamos trabalhar com questões da
banca que realizou o último concurso (FUNRIO), bem como com questões de uma potencial
banca: CESPE. A primeira é uma banca que costuma trazer suas questões no estilo múltipla
escolha, o que agrada muitos candidatos por não existir o tão temido critério de “uma
errada anula uma certa” usado pela banca CESPE/UnB. Porém, isso não aumenta muito as
chances líquidas de aprovação do candidato, pois o mesmo precisa estudar bem o assunto.
A segunda banca, temida por alguns candidatos e adorada por outros, isso pelo fato da sua
pontuação levar em consideração que uma questão errada anula uma certa, porém isso
nem sempre é verdade, pois já foram lançados editais onde uma errada anulava meio ponto
de uma certa.
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forma de escrita e distribuição do texto, mas atenção, isso não quer dizer que você
candidato deva negligenciar a distribuição do texto e a gramática, afinal de contas Língua
Portuguesa (por sinal elimina muita gente) sempre cai na parte objetiva e nem sempre você
fará provas discursivas da CESPE/UnB .
Vamos trabalhar, durante a resolução das questões, todos esses aspectos sobre a
banca, a fim de conseguir êxito no resultado final, que é a sua aprovação.
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descontrações, porém preservando o principal foco que é o concurso em questão e,
lógico, a sua aprovação.
b) Tentem dividir bem o tempo de estudos de acordo com o conteúdo programático,
pois assim será possível prever quando vocês estarão concluindo cada etapa e já
podendo iniciar o processo de repetição com base em revisões e resoluções de mais
questões, chegando assim no dia da prova com tranquilidade para assinalar
corretamente as questões e garantir a vitória.
2. Conteúdo programático e planejamento das aulas (Cronograma).
O Conteúdo programático está distribuído de tal forma que os alunos, mesmo que
nunca tenham tido contato com o assunto, possam compreender o contexto da disciplina e
também a forma com que ela se “encaixa” dentro das instituições e que pode ser cobrada
na prova.
A ordem do conteúdo seguida nem sempre corresponderá à ordem que foi publicada
no edital, isso se deve ao fato de que procurei agrupar cada tópico da melhor forma para
que você possa “fazer o link” entre os conceitos e conhecimentos vistos, onde o objetivo no
final é ter todo o conteúdo em mente e com capacidade de argumentação entre eles.
Vamos ao cronograma!
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Aula 2 Administração de dados:
06/03/2015 o fundamentos: dado, informação, conhecimento e
inteligência; modelos de dados; níveis de abstração de
modelos de dados; metadados; linguagens de definição
e de manipulação de dados;
Técnicas de análise de desempenho e otimização de consultas
SQL.
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3. Bibliografia
4. Características de um SGBD.
Vamos dar início ao assunto conhecendo sobre o que vem a ser um Banco de Dados e
um Sistema Gerenciador de Banco de Dados – SGBD. Nada melhor do que ler o que um
autor consagrado da área tem a dizer.
Segundo Navathe:
“Um banco de dados representa algum aspecto do mundo real, às vezes chamado de
minimundo. As mudanças no minimundo são refletidas no banco de dados.”
“Um banco de dados é projetado, construído e populado com dados para uma finalidade
específica. Ele possui um grupo definido de usuários e algumas aplicações previamente concebidas
nas quais esses usuários estão interessados.”
“Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados – SGBD é uma coleção de programas que
permite aos usuários criar e manter um banco de dados. O SGBD é um sistema de software de uso
geral que facilita o processo de definição, construção, manipulação e compartilhamento de banco de
dados entre diversos usuários e aplicações.”
Segundo Date:
“Um usuário faz um pedido de acesso usando uma determinada Sublinguagem de dados
(geralmente SQL). O SGBD intercepta o pedido e o analisa. O SGBD, por sua vez, inspeciona o
esquema externo (ou as versões objeto desse esquema) para esse usuário, o mapeamento
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externo/conceitual correspondente, o esquema conceitual, o mapeamento conceitual/interno e a
definição do banco de dados armazenado”
Além disso, um SGBD armazena o resultado das especificações dos tipos, estruturas e
restrições de dados. As definições são armazenadas no SGBD através do catálogo ou
dicionário de dados, também chamado de metadados.
Segue uma figura abaixo retirada do livro do Navathe e que retrata bem o que
falamos até agora:
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ficarão todas as definições físicas de arquivos de dados, de índices, espaço de
armazenamento, restrições de integridade, dentre outras.
A arquitetura ANSI traz esta visão, através da arquitetura em três níveis. Vejam
abaixo uma figura sobre a referida arquitetura:
“O nível interno tem um esquema interno, que descreve a estrutura de armazenamento físico
do banco de dados. Esse esquema utiliza um modelo de dado físico e descreve os detalhes complexos
do armazenamento de dados e caminhos de acesso ao banco de dados.”
“O nível conceitual possui um esquema conceitual, que descreve a estrutura de todo o banco
de dados para a comunidade de usuários. O esquema conceitual oculta os detalhes das
estruturas de armazenamento físico e se concentra na descrição de entidades, tipos de dados,
conexões, operações de usuários e restrições. Geralmente, um modelo de dados representacional é
usado para descrever o esquema conceitual quando o sistema de banco de dados for
implementado. Esse esquema de implementação conceitual é normalmente baseado em um
projeto de esquema conceitual em um modelo de dados de alto nível.”
“O nível externo ou visão (view) abrange os esquemas externos ou visões de usuários. Cada
esquema externo descreve a parte do banco de dados que um dado grupo de usuários tem interesse
e oculta o restante do banco de dados desse grupo. Como no item anterior, cada esquema externo
é tipicamente implementado usando-se um modelo de dados representacional, possivelmente
baseado em um projeto de esquema externo em um modelo de dados de alto nível. ”
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Esta arquitetura ajuda inclusive a definir o conceito entre independência de dados,
vejamos abaixo o que o Navathe fala sobre o assunto:
“...em geral, a independência física de dados existe na maioria dos bancos de dados e
ambientes de arquivo, nos quais detalhes físicos, como a localização exata dos dados no disco, e
detalhes de hardware sobre codificação do armazenamento, posicionamento, compactação,
divisão, mesclagem de registros, e assim por diante, são ocultados do usuário. As demais aplicações
ignoram esses detalhes. Por sua vez, a independência lógica de dados é mais difícil de ser alcançada
porque permite alterações estruturais e de restrição sem afetar os programas de aplicação – um
requisito muito mais estrito."
O que você candidato deve ter em mente é uma visão integrada de assunto Banco de
Dados, com o assunto Engenharia de Software, mas não se assuste caso ainda não tenha
estudado a disciplina de Engenharia de Software, pois vou explicar de uma forma que você
vai entender e “sair do outro lado” tranquilamente.
Tenha em mente que uma empresa ou organização, seja ela privada ou pública,
precise desenvolver uma solução a fim de melhorar ou sistematizar rotinas de trabalho de
uma determinada área, para isso foi requisitada uma equipe para fazer o levantamento
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das necessidades e particularidades do negócio que se deseja desenvolver tal solução.
Neste momento foi iniciada a etapa de Levantamento de Requisitos. Dentre os vários
requisitos, existem os Requisitos de Dados, onde estes serão insumo para a construção do
Modelo Conceitual de dados.
O Modelo Conceitual será formado por um esquema conceitual, que nada mais é do
que uma descrição concisa dos requisitos de dados por parte dos usuários, além dos tipos
de entidades, relacionamentos e restrições. Este modelo não traz nenhum detalhe sobre a
tecnologia que será usada na solução de banco de dados, pois se trata ainda de um modelo
de alto nível, ou seja, esta mais perto do usuário final do que do técnico responsável pela
implementação do banco de dados (baixo nível), sendo então marcado pela simplicidade e
com descrição de fácil entendimento. De posse deste modelo, segue-se para o processo de
mapeamento entre o Modelo Conceitual e o Modelo Lógico de dados.
Segue um exemplo:
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O Modelo Lógico é marcado pela transformação do Modelo Conceitual para um
modelo de implementação, que vai variar de acordo com a tecnologia a ser usada pelo
Sistema Gerenciador de Banco de Dados-SGBD definido, como a definição de padrões e
nomenclaturas, chaves primárias e estrangeiras, sempre levando em conta o modelo
conceitual criado anteriormente. Hoje em dia essa transformação já pode ser feita de
forma automática pelas ferramentas de projeto de banco de dados existentes no mercado,
sendo possível definir as entidades(tabelas), atributos(campos) e relacionamentos,
envolvidos no levantamento de requisitos. Este modelo já pode ser usado como entrada
para o Modelo Físico de dados, aonde então chegamos ao mais baixo nível(mais perto da
tecnologia, dos arquivos).
Segue um exemplo:
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O Modelo Físico é caracterizado pela definição das estruturas de armazenamento
internas, bem como a organização de arquivos índices, caminhos de acesso. Os parâmetros
físicos do projeto para os arquivos do banco dados serão especificados neste modelo.
Agora vejam o que Date diz (FCC adora o Date viu ):
“...observe que os sistemas relacionais só exigem que o banco de dados seja percebido pelo
usuário como tabelas. As tabelas são a estrutura lógica em um sistema relacional, não estrutura
física. No nível físico, de fato, o sistema é livre para armazenar os dados do modo que preferir –
usando arquivos sequenciais, indexação, hashing, cadeia de ponteiros, compactação, etc. – desde
que ele possa mapear essa representação armazenada como tabelas no nível lógico. Outra maneira
de dizer a mesma coisa é afirmar que as tabelas representam uma abstração do modo como os
dados estão armazenados fisicamente – uma abstração na qual diversos detalhes do nível de
armazenamento(como posicionamento de registros armazenados, sequência de registros
armazenados, representação de valores de dados armazenados, prefixos de registros armazenados,
estruturas de acesso armazenadas, como índices, e assim por diante) estão todos ocultos do
usuário.”
“Na verdade, a teoria relacional como tal não tem absolutamente qualquer relação com o
nível interno, ela se preocupa, vale a pena repetir, com a aparência do banco de dados para o
usuário. A única exigência é que, voltamos a insistir, qualquer estrutura física escolhida no nível
interno deve oferecer suporte total à estrutura lógica exigida.”
“Além disso, quando dizemos que não existem ponteiros em um banco de dados relacional,
não queremos dizer que não possam existir ponteiros no nível físico – pelo contrário, eles
certamente podem existir e, de fato, quase com certeza existirão. Entretanto, como já foi explicado,
todos estes detalhes de armazenamento físico são ocultados do usuário em um sistema relacional.”
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Veja uma figura do livro do Navathe :
Com na figura acima, vamos entrar na etapa do Projeto Lógico e falar um pouco sobre
os tipos de modelos lógicos mais conhecidos.
Modelo Relacional: Usa uma coleção de tabelas para representar os dados e as relações
entre eles. Cada tabela possui diversas colunas, e cada coluna possui um nome único. O modelo
relacional é um exemplo de um modelo baseado em registros. Cada tabela possui registros de um
tipo específico. Cada tipo de registro define um número fixo de campos, ou atributos. As colunas
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das tabelas correspondem aos atributos do tipo de registro. O modelo de dados relacional é o
modelo de dados mais usado, e uma grande maioria dos sistemas de banco de dados atuais é
baseado no modelo relacional.
Modelo de dados baseado em objeto: Pode ser visto como uma extensão ao modelo E-R com
noções de encapsulamento, métodos (funções) e identidade de objeto. O modelo de dados
relacional de objeto combina recursos do modelo de dados orientado a objeto e do modelo de
dados relacional.
Então, vamos conhecer alguns conceitos aplicados aos SGBDs relacionais quanto à
integridade dos dados.
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A integridade dos dados é feita através de restrições, que são condições obrigatórias
impostas pelo modelo. Vocês verão em outro bloco de questões sobre o conceito de
normalização, o qual preza pela integridade referencial, uma das principais formas de
restrição de dados dentro do modelo relacional.
Restrição de Chave: Uma relação (tabela) deve possui uma chave, sendo esta chave a
identificação única(não admite repetição) para um registro (tupla ou conjunto de atributos).
Esta identificação pode ser composta de um campo (atributo) ou conjunto de campos. A
identificação é chamada de chave primária, porém outros campos podem de alguma forma
definir um registro de forma similar à chave primária, sendo estas chamadas de chaves
candidatas.
Integridade de Entidade: Tem a finalidade de garantir que a chave primária não pode
ser nula.
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Vamos começar conhecendo alguns conceitos usados num DER:
Veja que neste exemplo existe uma relação recursiva, onde a entidade Empregado se
relaciona com ela mesma, através de um relacionamento chamado Supervisão, ou seja, um
empregado poderá estar relacionado com outro empregado, e a semântica deste
relacionamento estabelece que neste caso um empregado é supervisionado por outro
empregado. Podemos também ver a entidade PRODUTO podendo se autorelacionar,
formando diferentes composições de produtos.
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representação: a cardinalidade máxima e a cardinalidade mínima. Observem a figura
abaixo, retirada do livro Projeto de Banco de Dados, do autor Carlos Alberto Heuser.
a) Muitos-para-muitos(n:n)
b) Um-para-muitos(1:n)
Neste exemplo podemos afirmar que um curso recebe a inscrição de vários alunos,
assim como muitos alunos podem estar inscritos num mesmo curso.
c) Um-para-um(1:1)
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Neste exemplo podemos interpretar que uma mesa de trabalho está alocada
apenas para um empregado, assim como um empregado utiliza apenas uma mesa.
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A um par (cidade, distribuidor) podem estar associados muitos produtos, ou em
outros termos, um distribuidor pode distribuir em uma cidade muitos produtos.
Neste exemplo, um Projeto tem código, nome e tipo como dados que o
representam.
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Os atributos podem receber cardinalidade, o que significa que eles podem ter limites
mínimos e máximos de ocorrência, sendo que no caso de cardinalidade acima de “1”, o
atributo é considerado como sendo “multivalorado”. Segue exemplo:
Neste exemplo, a entidade Cliente possui alguns atributos, sendo que dentre eles, o
atributo telefone recebe cardinalidade (0,n) o que significa que um cliente pode ter
nenhum ou muitos telefones.
Neste outro exemplo, percebe-se o uso de atributos tanto nas entidades, quanto no
relacionamento. Podemos interpretar que Engenheiros podem atuar em Projetos, assim
como um Projeto pode ter vários Engenheiros atuando, e quando atuam recebem uma
função como atributo.
Para finalizar vamos conhecer os Atributos Identificadores, os quais são usados para
distinguir uma ocorrência de entidade das demais ocorrências existentes. Graficamente ele
é representado por um atributo pintado de preto(em outros diagramas ele aparece
sublinhado, veremos isto nas próximas questões), sendo visivelmente diferenciado dos
demais atributos existentes. Segue um exemplo visual:
Veja que o atributo “código” foi marcado como sendo o atributo identificador da
entidade Pessoa.
Os identificadores podem ser compostos por mais de um atributo, isso vai depender
dos requisitos levantados lá no início do projeto de banco de dados. Veja um exemplo:
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A entidade “Prateleira” tem três atributos, sendo que dois deles são usados para
distinguir as ocorrências de prateleiras, ou seja, não pode existir mais de uma prateleira
com mesmo “número do corredor” e mesmo “número de prateleira”.
Creio que neste momento você já possa facilmente interpretar parte desta figura,
pois estamos utilizando aqui alguns elementos conhecidos, como por exemplo:
Entidades(Filial, Cliente, Pessoa Física e Pessoa Jurídica), existe também um
Relacionamento entre as entidades Filial e Cliente a qual traz entre parênteses as
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Cardinalidades usadas, além disso, cada Entidade traz seus atributos representados por
bolinhas, sendo uma delas pintada de preto a fim de representar um Atributo
Identificador.
Veja agora como ficaria a representação da figura acima, quando então percebesse que
CONSULTA também é uma entidade:
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O relacionamento passa a receber um retângulo em sua volta, ou seja, um símbolo
de relacionamento (losango) envolvido por um símbolo de entidade (retângulo). Nesta
mesma figura a pessoa ou equipe do projeto percebeu que uma consulta pode originar
prescrições de medicamentos e logo pensaram em criar uma associação entre a Entidade
Associativa CONSULTA e a Entidade MEDICAMENTO. Olha que coisa linda! Se você
observar bem, existe um Relacionamento Ternário se formando aí, muito bom heim?!
Sacaram à parada?!
Chegamos ao último tópico da aula, trago baixo mais um resumo, agora dando
ênfase ao modelo relacional e os diagramas entidade-relacionamento.
Além destes dois assuntos, achei por bem abordar o assunto normalização, pois
apesar de não estar explícito no edital a sua cobrança, a banca costuma cobrar alguma
questão por entender que este ser um conhecimento inerente ao tópico Diagramas de
Entidade e Relacionamentos.
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Vejamos antes dos conceitos, uma figura retirada do livro do Navathe, onde consta
os elementos mais comuns de se observar em Diagrama de Entidade-Relacionamento -
DER.
Agora vejamos alguns conceitos e elementos com o que vamos nos deparar daqui
para frente.
Campos: Fazem parte das tabelas, geralmente tem uma correlação direta com os
“atributos” de um modelo ER. Cada campo possui um nome apropriado, e os dados das
várias linhas que sejam de um mesmo campo formam uma “Coluna”.
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Chave Primária(PK): Num banco de dados relacional é comum o uso de campo
(Chave Primária) ou grupo de campos (Chave Primária Composta), cujos valores sejam
usados para distinguir uma linha das demais. No exemplo acima temos no campo
“CódigoEmp” um exemplo do uso de chave primária, pois ele pode ser usado como
identificador único de cada linha. Já a chave primária composta é formada por mais de um
campo, mas com mesma finalidade de distinguir uma linha das demais. Na modelagem ER
o atributo sublinhado indica que é do tipo identificador, ou seja, tem propriedade de uma
chave primária.
Uma característica importante a ser dita sobre o uso de chave primária é que além
dela ser usada como campo identificador, possui também papel importante na “restrição
de integridade”, ou seja, deve-se garantir que a chave seja única (sem repetição) e não
nula (deve sempre existir numa linha).
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relacional. Necessariamente uma chave estrangeira vai ser representada como chave
primária na sua tabela origem.
Vejamos um exemplo:
Observe que o campo “CodigoDepto” (chave primária) da tabela “Dept” está sendo
usado na tabela “Emp” como chave estrangeira. Isso significa que a partir da tabela “Emp”
é possível conhecer os dados da tabela “Dept”. Semanticamente, podemos interpretar que
um empregado (tabela “Emp”) pode visualizar dados do departamento (tabela “Dept”),
fazendo uso da chave estrangeira “CodigoDepto”. Outra forma de usar a chave estrangeira
é dentro da mesma tabela de origem, muito usado quando se deseja fazer auto-
relacionamento, formando uma hierarquia de dados. Observe o exemplo abaixo:
Observe no exemplo acima que o campo “CódigoEmp” é usado como chave primária
e se autorelaciona com “CodigoEmpGerente”, onde a interpretação dada neste caso é que
existem empregados que são vinculados a outros empregados, sendo estes últimos
considerados gerentes. Por exemplo, empregado de nome “Souza” não tem relação com
nenhum “CodigoEmpGerente”, porém ele aparece como gerente dos empregados
“Santos” e “Silva”.
Chave Alternativa: Quando mais de um campo pode servir para distinguir uma linha
na tabela escolhe-se uma delas para ser a Chave Primária, sendo a outra uma chave
alternativa. Veja exemplo de uma tabela contendo chave primária e alternativa.
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O campo “CIC” foi escolhido para ser a chave alternativa, ficando o campo
“CódigoEmp” como sendo a chave primária escolhida. (para quem não sabe, CIC era a sigla
usada antes do CPF...meio velhinho, eu sei, mas serviu no exemplo.. :)) ).
Entidade Forte: É a entidade que possui uma chave primária, existe de forma
independente.
Entidade Fraca: É uma entidade que depende de outra entidade, sendo esta última
uma entidade forte. Uma entidade fraca não pode existir se ela não estiver ligada a uma
entidade forte. A entidade fraca não possui chave primária própria. Na modelagem ER a
entidade fraca é representada por um retângulo de linha dupla.
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Fiquem atentos em alguns detalhes da figura, como as linhas tracejadas para
relacionamentos não identificadores, o símbolo de generalização/especialização(a figura
trouxe como supertipo/subtipo) e as entidades com bordas arredondadas(entidades fracas)
e bordas retas(entidades fortes).
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3-Fusão de tabelas de entidades: Usada nas relações 1:1, onde se escolhe em qual das
entidades serão inseridas as colunas da outra entidade, onde no final teremos apenas uma
entidade(tabela).
Entidades:
Atributos:
Atributos Referenciais: Atributos que não pertencem a uma entidade, mas que
são usados como forma de estabelecer vínculo entre esta entidade e outra.
Exemplo: Chaves Estrangeiras.
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Vamos conhecer agora alguns conceitos necessários antes de entrar em
normalização:
Note que sempre que o campo “Código” é igual a “E1”, o valor do campo “Salário” é
igual a “10” e assim por diante com relação aos outros códigos. Isso é Dependência
Funcional, blz?!
A tabela “FUNC_DEP” traz dados que são tanto de funcionários (Fnome, Cpf,
DataNasc, Endereço), quanto departamento onde é lotado(Dnome, Cpf_gerente). O
grande problema é que são dados de entidades fisicamente diferentes, mas que estão
numa mesma tabela, gerando dependências funcionais redundantes(repetidas).
A anomalia da inserção vai surgir quando ao tentar incluir dados do funcionário que
não tenha departamento, teremos que atribuir nulo (null) aos campos relativos ao
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departamento. A mesma coisa aconteceria se um departamento existe e não tenha ainda
funcionários , ou seja, os dados relativos aos funcionários ficarão com valor nulo (null)
neste caso. O pior de tudo vai ser quando existir posteriormente mais de um funcionário
no mesmo departamento. Neste caso os dados do departamento serão incluídos todas as
vezes que um funcionário for cadastrado, gerando muita repetição(redundância) de dados.
Já imaginou o “rolo” que isso vai dar?, pois é !
Integridade Referencial: É a restrição que define que os valores dos campos que
aparecem em uma chave estrangeira devem aparecer na chave primária da tabela
referenciada.
7. Normalização:
Segundo Navathe:
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Formas Normais: São regras que se seguidas ajudam a minimizar as ocorrências de
anomalias e redundâncias nas tabelas do banco de dados. Vamos conhecer as formas
normais e observar exemplos visuais.
Segundo Navathe:
“..uma tabela está na primeira forma normal, quando ela não contém tabelas aninhadas.”
Esta tabela mostra dados dos funcionários e projetos onde estes funcionários estão
envolvidos. As colunas “Projnumero” e “Horas” guardam uma relação de dependência
funcional entre elas, causando sua repetição desnecessária. Para solucionar isso, deve-se
colocar esta tabela na 1FN, criando-se uma tabela apenas com dados do projeto, porém se
relacionando com os dados dos funcionários em tabela separada. Veja a solução dada a
seguir:
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Veja que a tabela “FUNC_PROJ1” possui colunas com dados dos funcionários, sendo
a coluna “Cpf” a chave primária. Já a tabela “FUNC_PROJ2” traz os dados relativos aos
projetos do funcionário, formando uma chave primária composta (“Cpf” e “Projnumero”),
onde através desta chave será possível manter uma relação com a tabela “FUNC_PROJ1’”
acabando com toda a redundância existente em “FUNC_PROJ1”.
Perceba que FUNC_PROJ está na 1FN, porém existem colunas (Projnome e Projlocal)
que guardam relação com parte da chave primária composta(Cpf, Projnumero) e não com
a chave toda. Este é o cenário propício para se construir a 2FN, e foi construído , criando
as tabelas FP1, FP2 e FP3, atribuindo a cada uma das chaves primárias específicas a fim de
garantir o relacionamento entre elas, eliminando as dependências parciais.
c)Terceira Forma Normal(3FN): É quando uma tabela além de está na 2FN, não
guarda dependência transitiva. Este tipo de dependência ocorre quando atributos não
chaves dependem de outros atributos não chaves e também da chave primária da tabela.
A solução é criar outra tabela contendo tais atributos não chaves, elegendo um deles para
ser chave primária e esta chave primária vai ser usada como chave estrangeira na tabela
existente anteriormente. Vejam o exemplo abaixo:
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Veja que a tabela FUNC_DEP possui colunas(Dnumero, Dnome,Cpf_gerente) que
não depende da chave primária (Cpf), ou seja, estão num estado de dependência
transitiva. Para eliminar tal dependência, transformou-se esta tabela em duas, sendo uma
com os dados do funcionário(DF1), porém guardando a coluna Dnumero como chave
estrangeira para tabela DF2, sendo a referida coluna chave primária nesta tabela,
garantindo assim a relação entre ambas.
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Comentários: Trouxe esta questão inicialmente por ela abordar os modelos conceitual,
lógico e físico de banco de dados.
Com base no resumo podemos afirmar que a questão está ERRADA, pois no modelo
lógico também são definidos os atributos, além das entidades e relacionamentos.
Gabarito: E
O modelo lógico tem início a partir do modelo conceitual e descreve as estruturas físicas de
armazenamento de dados, tais como tamanho de campos, índices e tipo de
preenchimento dos campos.
Comentários: Diante do que foi explicado, fica relativamente fácil de responder esta
questão. A primeira parte da questão vocês rapidamente podem já afirmar que é
verdadeira, pois realmente o modelo lógico tem início a partir do modelo conceitual, blz !
Já a segunda parte da questão trás um erro, ao falar em estruturas físicas, pois tais
estruturas estão presentes no modelo físico e não no modelo lógico.
Gabarito: E
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Comentários: A questão aborda justamente o que vimos nas questões anteriores, porem
num outro contexto, ela quer saber se você conhece a técnica de modelagem de dados na
abordagem de entidade-relacionamento(modelo ER) , materializado num diagrama
entidade-relacionamento(DER) e o que ela representa.
Em nosso resumo abordamos cada uma destas técnicas e com isso podemos afimar
que a questão está correta.
Gabarito: C
Comentários: Conforme figura vista no início do resumo, já podemos marcar como CERTA,
mas vamos ler o que o Navathe fala no seu livro Sistemas de Banco de Dados:
3. Escolha do SGBD.
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Gabarito: C
Comentários: Questão de revisão, ela retrata muito bem o que já foi visto anteriormente
sobre as características dos modelos conceitual, lógico e físico e nós vimos que o modelo
conceitual esta mais perto do usuário final, do cliente, onde a visão deve ser o mais
simples possível e independente da tecnologia que será utilizada. O modelo lógico já
possui uma representação não muito superficial e nem muito técnica do ponto de vista
físico do banco de dados, porém mantém um alinhamento com a tecnologia que será
utilizada na solução, no caso, o Sistema Gerenciador de Banco de Dados – SGBD. O modelo
físico, este sim, está bem atrelado ao SGBD que será utilizado e suas particularidades de
arquitetura, infraestrutura, organização dos arquivos e índices, dentre outras. Então,
podemos afirmar que a questão está CERTA.
Gabarito: C
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que será usada na fase posterior do projeto do banco de dados(modelo lógico e modelo
físico). O raciocínio da questão está CERTO.
Gabarito: C
Comentários:
Diante de toda explicação vista no resumo, podemos julgar esta questão como
ERRADA, pois já no início dela, ela traz a definição de especialização e atribui ao conceito
de generalização, ou seja, o CESPE/UnB, como sempre, tentando inverter conceitos a fim
de derrubar o candidato. Uma ocorrência de entidade mais genérica traz apenas dados
comuns, enquanto que uma ocorrência de uma entidade mais especializada traz tanto os
atributos comuns, quanto os não comuns ou especializados.
Gabarito: E
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No relacionamento M:N (muitos para muitos), os identificadores de cada entidade são
replicados em cada tabela participante do relacionamento, sem a necessidade, portanto,
de se gerar nova tabela.
Comentários: Ótima questão! Podemos fazer uso do que foi falado no resumo sobre o uso
da Entidade Associativa. Vimos que é comum sua presença em meio a relacionamentos do
tipo M:N e que os identificadores das entidades participantes são replicados na entidade
associativa.
Gabarito: E
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Gabarito: C
Gabarito: E
Comentários: Olha só ! Questão do ano de 2013 ! perguntando algo que parece tão
simples, que nem mereceria cair mais em questões de concursos.....mas cai !
Creio que com o que já vimos, esforço zero pra responder que a questão está
ERRADA, pois vimos exemplos na modelagem ER que é sim possível ter casos onde será
necessário construir o relacionamento N:N, inclusive na forma de autorelacionamento.
Gabarito: E
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é organizado em três níveis, dos quais um é o nível conceitual, mais semântico; e outro é o
nível físico ou interno, mais sintático
Comentários:
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Bem, diante do que foi explicado já é possível marcar a questão como CERTA.
Gabarito: C
Se um sistema de banco de dados provê independência física dos dados, é correto inferir
que esse sistema também permite independência lógica de dados.
Nós vimos na questão anterior que isto não é bem verdade, ou seja, de cara já
podemos marcar a questão como ERRADA, mas vamos ver o que nosso autor de referência
nos diz:
“...em geral, a independência física de dados existe na maioria dos bancos de dados
e ambientes de arquivo, nos quais detalhes físicos, como a localização exata dos dados no
disco, e detalhes de hardware sobre codificação do armazenamento, posicionamento,
compactação, divisão, mesclagem de registros, e assim por diante, são ocultados do
usuário. As demais aplicações ignoram esses detalhes. Por sua vez, a independência lógica
de dados é mais difícil de ser alcançada porque permite alterações estruturais e de
restrição sem afetar os programas de aplicação – um requisito muito mais estrito."
(Navathe – Sistemas de Banco de Dados – 6ª. Ed.)
Gabarito: E
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Considerando as figuras I e II acima, que apresentam, respectivamente, um modelo de
entidades e relacionamentos e um esquema resumido do banco de dados relacional,
julgue os itens subsequentes.(Questões 14 e 15)
Comentários: Sei que esta questão é de 2008, ou seja, antiga, porém ela nos resume boa
parte do que devemos ver neste tópico da aula.
Gabarito: E
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A partir do modelo de entidades e relacionamentos e do esquema resumido do banco de
dados relacional, é correto inferir que o esquema descreve incorretamente parte do
projeto de um banco de dados para o modelo apresentado, uma vez que há atributos e
entidades incorretamente mapeados para as relações.
Comentários: Ao avaliar as figuras não é possível encontrar erro na figura II, pois cada
entidade representada na figura I está na forma de tabela na figura II, além do
surgimento da tabela pra os atributos multivalorados e também o uso correto das chaves
primárias e estrangeiras. A questão esta ERRADA.
Gabarito: E
Gabarito: C
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Na construção de um banco de dados relacional, a vinculação entre as entidades
conceituais e as tabelas implementadas no banco de dados é biunívoca, ou seja, cada
entidade conceitual dá origem a uma única tabela.
Comentários: Nem sempre acontece de uma entidade conceitual gerar apenas uma tabela
no banco de dados, basta lembrar que no início sim, porém há casos que logo em seguida
gera-se mais tabelas, é o caso dos relacionamentos n:n(muitos-pra-muitos) onde se cria
uma tabela a mais para armazenar as chaves de cada tabela envolvida no referido
relacionamento, podendo além das chaves ter seus próprios campos, resultante de uma
Entidade Relacional do modelo conceitual. Isso torna a questão ERRADA.
Gabarito: E
Gabarito: C
Comentários: Olha como a CESPE/UnB inova na forma de cobrar. Ela não quis trazer o
termo auto-relacionamento, mas trouxe outros termos para verificar se o candidato tá
ligado ou não. Veja, ele fala de subatributos, atributo composto e estrutura de árvore.
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Observem que ele esta falando do uso de tabelas com autorelacionamento, onde
realmente usa-se o mesmo atributo 2 vezes, sendo um deles como chave primária e o
outro como chave estrangeira, na mesma tabela. O resultado final é um conjunto de dados
dependentes hierarquicamente, assim como uma árvore. Concluímos então que a questão
está CERTA.
Gabarito: C
Comentários: É o conceito correto sobre Chave Candidata. Ela se confunde com a chave
primária por também identificar uma linha como única, porém não selecionada como
chave primária para tabela. Pode ser formada por uma combinação de atributos para
identificação única do registro(tupla). Geralmente a regra de negócio é quem vai definir
quem será chave primária e candidata. Questão CERTA.
Gabarito: C
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Considerando o diagrama entidade-relacionamento (E-R) na figura acima, julgue o
próximo item.
No modelo E-R da figura, os atributos de uma agregação, de modo geral, coincidem com os
atributos do relacionamento que são englobados.
Gabarito: C
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Considerando a figura acima, que apresenta um diagrama entidade-relacionamento (ER)
para o banco de dados de uma empresa, julgue os itens seguintes, a respeito de
modelagem ER e seu mapeamento para modelo relacional. (Questões 22,23 e 24)
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Pra começar, a banca resolveu brincar com o candidato trazendo uma figura do livro
do Navathe, pois é, copiou e colou na prova!! . Em seguida achou por bem testar o
conhecimento cobrando a interpretação dos elementos existentes na figura.
Em seguida, ele afirma que “DEPENDENTE” é uma entidade fraca e nós já vimos isso
antes, realmente está certo, pois a entidade está simbolizada com linhas duplas, o que
significa “DEPENDENTE” depende de “EMPREGADO”.
“DEPARTAMENTO” esta sendo ligado a uma relação chamada “GERENCIA” por linhas
duplas, o que significa que é uma relação de participação total, ou seja, um departamento
precisa ser gerenciado por um funcionário, mas nem todo funcionário é gerente de
departamento. Esta parte final da interpretação se consolida quando visualizamos uma
linha simples(não dupla) entre “FUNCIONARIO” e “GERENCIA” , o que caracteriza uma
relação de participação parcial.
Gabarito: E
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Comentários: Questão sutil!
Veja bem, nós já falamos sobre chave primária, chave composta e chave estrangeira
e também falamos de entidade forte e fraca. No caso da questão temos uma relação de
participação total envolvendo “PROJETO” e “CONTROLA”, porém a entidade “PROJETO” é
uma entidade forte(linhas simples), ou seja, ela existe independente de
“DEPARTAMENTO”, não tendo que armazenar chave estrangeira vinda desta entidade.
Quem faz este controle é a relação “CONTROLA”.
Gabarito: E
A primeira parte diz que “DEPARTAMENTO” possui dois atributos chaves e está certo,
são eles: Numero, Nome.
Gabarito: C
Questão 25: CESPE – 2010 - TRT 21ª – Analista Judiciário – Tecnologia da Informação
Comentários: Cada vez mais vamos consolidando o que aprendemos até agora, vamos lá !!
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A parte inicial da questão está corretíssima, realmente uma chave estrangeira(FK)
pode ser formada por um atributo ou combinação de alguns atributos.
A segunda parte da questão é que nos trás uma “casca de banana” que a banca
colocou pra detonar o candidato, mas, fiquemos espertos !! Olha só...nós vimos em
questões anteriores que existem várias formas de se aplicar o uso da chave estrangeira,
por exemplo, ela pode ser usada em tabelas que representem uma entidade fraca, e
neste caso poderá compor um par de chaves nesta entidade e uma delas ser chave
primária na tabela a qual ela depende, que é considerada uma entidade forte. Existem
casos onde a chave estrangeira pode ser relacionada a uma chave candidata de outra
tabela, e num outro caso ser usada dentro da mesma tabela, fazendo uso do
autorelacionamento, o qual já vimos em outras questões. Diante disto tudo, podemos
afirmar que estamos diante de uma questão ERRADA, pois como já sabemos, a CESPE/UnB
costuma usar em suas questões palavras como “somente”, “apenas”, “sempre”, “todos”,
dentre outras e quando isso acontecer, fique ligado, pode ser um “peguinha” na questão.
Gabarito: E
Comentários: Escolhi esta questão para que possamos rever o que é dependência
funcional, anomalias(inserção, exclusão e atualização), formas normais(normalização) e a
integridade referencial, vistos no resumo da aula, os quais fazem parte da elaboração do
modelo lógico, então, antecipadamente já digo que a questão está CERTA.
Gabarito: C
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Questão 27: CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de Dados
Comentários: Como ficou mais fácil de resolver questões como esta né?!
Nós vimos que para uma tabela está na 1FN, se faz necessário não ter atributos
multivalorados nela, ou seja, não se pode ter tabela aninhada. Questão ERRADA.
Gabarito: E
Questão 28: CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de Dados
A dependência funcional é uma associação que se estabelece entre duas ou mais relações
e define-se do seguinte modo: se X e Y são relações, diz-se que X é funcionalmente
dependente de Y se cada um dos valores de X em R, em que R é a relação que contém a
chave primária, tem associado a si um e um só valor de Y em R.
Gabarito: E
Uma dependência transitiva ocorre quando uma coluna, além de depender da chave
primária de uma tabela, depende de outra coluna ou conjunto de colunas dessa tabela.
Comentários: Definição perfeita sobre dependência transitiva e já foi vista sua explicação
anteriormente em outra questão.
Gabarito: C
Edgar Frank Codd foi o criador do modelo de dados relacional, que trouxe grandes
mudanças para o projeto de bancos de dados na atualidade. Sua principal contribuição
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foi à desconexão da estrutura lógica do banco de dados do mecanismo de
armazenamento físico.
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manipular dados de forma interativa ou por programa, aplicar restrições de integridade,
aplicar autorizações e estabelecer limites nas transações;
Regra 7: Inserção, atualização e exclusão de alto nível – O SGBD deve permitir que
as operações de inserção, atualização e exclusão possam ser definida em diferentes níveis,
fazendo uso da linguagem definida para manipulação de dados.
Regra 12: Não transposição das Regras – Como o sistema deve permitir acesso em
baixo nível aos dados, as regras de integridade do banco de dados devem ser preservadas.
Bom, conhecendo as 12 regras fica fácil identificar que a resposta esta CERTA, e se
refere à Regra 10 de Codd.
Gabarito: C
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Questão 31: CESPE – 2010 – Banco da Amazônia – Tecnologia a Informação – Análise de
Sistemas
Comentários: De vez em quando aparece uma questão trazendo a figura com notação “pé-
de-galinha”, e por isso resolvi trazer uma questão para que você esteja preparado se por
ventura apareça alguma na sua prova.
Antes de justificar a resposta, seguem abaixo figuras com os objetos usados neste
tipo de notação:
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Fiquem atentos em alguns detalhes da figura, como as linhas tracejadas para
relacionamentos não identificadores, o símbolo de generalização/especialização(a figura
trouxe como supertipo/subtipo) e as entidades com bordas arredondadas(entidades
fracas) e bordas retas(entidades fortes).
Gabarito: C
A questão está ERRADA, porque a técnica de fusão de tabelas é usada nas relações
1:1 e não n:n como afirma a questão. A técnica certa para esta questão seria “Tabela
Própria”, conforme vimos inicialmente no comentário.
Gabarito: E
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Questão 33 : CESPE - 2014 - TJ-SE - Analista Judiciário - Banco de Dados
Gabarito: E
Comentários: Quando se quer garantir a existência de um dado , ou que este seja um dado
único, estamos diante de uma restrição de integridade, o que diverge do enunciado da
questão, a qual aborda o conceito de restrição de domínio.
Gabarito: E
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Comentários: Sim, vimos em nosso resumo e em algumas questões que em um
relacionamento do tipo muitos-para-muitos se faz necessário a criação de uma tabela que
armazene as chaves primárias das tabelas envolvidas na relação, formando uma chave
primária composta.
Gabarito: C
A descrição concisa dos requisitos de dados dos usuários, que inclui descrições
detalhadas de tipos entidades, relacionamentos e restrições, expressos usando os
conceitos fornecidos pelo modelo de dados de alto nível, é conhecida como esquema
a) conceitual.
b) lógico.
c) físico.
d) interno.
e) externo.
Comentários: Quando uma questão abordar modelo de alto nível, pense sempre que
estamos mais perto do usuário do que da máquina, ou seja, define-se critérios mais
próximos do negócio do que da própria implementação, ou seja, estamos diante do
esquema conceitual.
Gabarito: a)
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{CPF} → NomeEmp
A relação EMP-PROJ, com estas dependências funcionais, viola qual forma normal?
Comentários: Vimos em nosso resumo as formas normais e dentre elas a segunda forma
normal (2FN), a qual não permite que atributos de uma relação dependam parcialmente
da chave da referida relação, ou seja, todos atributos não chave devem depender
diretamente da chave primária.
Gabarito: b)
a) agregação.
b) associação.
c) composição.
d) especialização.
e) generalização.
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Comentários: Já vimos questão parecida com esta em nossa lista, o que já facilita.
Gabarito: d)
Comentários: Olha só, essa questão gerou uma certa polêmica devido a “criatividade” do
candidato em encontrar diversas interpretações no momento da prova.
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A interpretação em um relacionamento do tipo um-para-muitos (1:n) é a de um dado
do lado “1” poderá ter relação com muitos dados no lado “n”, sem restrição de
quantidade, ou seja: “um empregado pode trabalhar para vários departamentos”.
Gabarito: a)
a) campo e atributo.
b) registro e campo.
c) registro e arquivo.
d) tupla e atributo.
e) tupla e campo.
Comentários: Em alguns casos, uma figura vale por mil palavras, vejamos a figura abaixo e
comparem com o que vimos no resumo sobre tabelas, colunas, linhas, tuplas:
Essa questão deu muito que falar viu, pois tanto a alternativa d), quanto a e) estariam certas,
mas a FUNRIO considerou apenas a letra d) como resposta.
Gabarito: d)
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Questão 41 : FUNRIO - 2014 - IFBA - Técnico de Tecnologia da Informação
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
Os itens I e II estão corretos, realmente o atributo endereço não foi estruturado para
receber cada parte do endereço de forma atômica (Rua, quadra, avenida, número, bairro,
cidade, cep) e o atributo telefone também, pois permite que vários telefones sejam
informado em um mesmo atributo.
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Já o item III não está correto, pois o atributo telefone é um só, apesar de permitir a
entrada de diversos telefones, ou seja, não existe grupo repetitivos de atributos como
telefone1, telefone2, telefone3, telefone n.
Gabarito: d)
a) agregação.
b) associação.
c) classificação.
d) composição.
e) generalização.
Comentários: Já vimos uma questão muito parecida com esta e através do seu comentário
podemos facilmente marcar a alternativa e) como correta.
Gabarito: e)
a) física.
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b) lógica.
c) conceitual.
d) externa.
e) interna.
Gabarito: a )
A forma normal considerada como parte da definição formal de uma relação no modelo
relacional, definida como o impedimento para a criação de atributos multivalorados,
atributos compostos e combinações entre eles é a
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D) quarta forma normal.
No caso desta questão não foi diferente, a resposta esta na alternativa a).
Gabarito: a )
Encerro aqui esta aula demonstrativa, espero que tenham gostado da forma como
foram abordados os comentários das questões. Procurei abranger ao máximo o conteúdo
de cada tópico a fim de que tenham capacidade de responder questões que venham
cobrando conceitos correlatos aos das questões abordadas nesta aula.
Aguardo vocês nas próximas aulas, um forte abraço e ótimos estudos !!!
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8. Mapas Mentais (Revisão)
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9. Lista das Questões Utilizadas na Aula.
O modelo lógico tem início a partir do modelo conceitual e descreve as estruturas físicas de
armazenamento de dados, tais como tamanho de campos, índices e tipo de
preenchimento dos campos.
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Um projeto de banco de dados pressupõe etapas que incluem análise de requisitos,
projeto conceitual, projeto lógico e projeto físico.
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No relacionamento M:N (muitos para muitos), os identificadores de cada entidade são
replicados em cada tabela participante do relacionamento, sem a necessidade, portanto,
de se gerar nova tabela.
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Questão 13: CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Tecnologia da
Informação - Administração de Dados
Se um sistema de banco de dados provê independência física dos dados, é correto inferir
que esse sistema também permite independência lógica de dados.
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Questão 16: CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Administração de
Dados
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atributos. Nesse sentido, tais distinções podem ser feitas por meio de chaves. Em relação
ao conceito de chaves, julgue os itens a seguir.
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Considerando a figura acima, que apresenta um diagrama entidade-relacionamento (ER)
para o banco de dados de uma empresa, julgue os itens seguintes, a respeito de
modelagem ER e seu mapeamento para modelo relacional. (Questões 22,23 e 24)
Questão 25: CESPE – 2010 - TRT 21ª – Analista Judiciário – Tecnologia da Informação
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No modelo lógico de dados, que considera os exemplos de modelagem de dados criados
no modelo conceitual, definem-se as chaves primárias e estrangeiras, a normalização e a
integridade referencial.
Questão 27: CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de Dados
Questão 28: CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de Dados
A dependência funcional é uma associação que se estabelece entre duas ou mais relações
e define-se do seguinte modo: se X e Y são relações, diz-se que X é funcionalmente
dependente de Y se cada um dos valores de X em R, em que R é a relação que contém a
chave primária, tem associado a si um e um só valor de Y em R.
Uma dependência transitiva ocorre quando uma coluna, além de depender da chave
primária de uma tabela, depende de outra coluna ou conjunto de colunas dessa tabela.
Edgar Frank Codd foi o criador do modelo de dados relacional, que trouxe grandes
mudanças para o projeto de bancos de dados na atualidade. Sua principal contribuição
foi à desconexão da estrutura lógica do banco de dados do mecanismo de
armazenamento físico.
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Acima é apresentado um diagrama do modelo relacional que usa a notação de James
Martin, também conhecida como “pé de galinha”. O ícone de chave, que ocorre antes de
alguns campos, é o indicador da chave primária. Com base nesse modelo, julgue os itens
que se seguem.
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Questão 34 : CESPE - 2014 - TJ-SE - Analista Judiciário – Análise de Sistemas
A descrição concisa dos requisitos de dados dos usuários, que inclui descrições
detalhadas de tipos entidades, relacionamentos e restrições, expressos usando os
conceitos fornecidos pelo modelo de dados de alto nível, é conhecida como esquema
a) conceitual.
b) lógico.
c) físico.
d) interno.
e) externo.
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{CPF} → NomeEmp
A relação EMP-PROJ, com estas dependências funcionais, viola qual forma normal?
a) agregação.
b) associação.
c) composição.
d) especialização.
e) generalização.
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b) um empregado pode trabalhar para, no máximo, N departamentos.
a) campo e atributo.
b) registro e campo.
c) registro e arquivo.
d) tupla e atributo.
e) tupla e campo.
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I - O atributo Endereço não está no formato atômico.
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
a) agregação.
b) associação.
c) classificação.
d) composição.
e) generalização.
a) física.
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b) lógica.
c) conceitual.
d) externa.
e) interna.
A forma normal considerada como parte da definição formal de uma relação no modelo
relacional, definida como o impedimento para a criação de atributos multivalorados,
atributos compostos e combinações entre eles é a
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10. Gabarito.
01 – E
02 – E
03 – C
04 – C
05 – C
06 – C
07 – E
08 – E
09 – C
10 – E
11 – E
12 – C
13 – E
14 – E
15 – E
16 – C
17 – E
18 – C
19 – C
20 – C
21 – C
22 – E
23 – E
24 – C
25 – E
26 – C
27 – E
28 – E
29 – C
30 – C
31 – C
32 – E
33 – E
34 – E
35 – C
36 – a)
37 – b)
38 – d)
39 – a)
40 – d)
41 – d)
42 – e)
43– a)
44 – a)
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