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DOUTRINAS FILOSÓFICAS – PERÍODO HELENÍSTICO

PERÍODO HELENÍSTICO (Hélade, como era conhecida a grécia): A filosofia


do período helenístico é eminentemente ética. Quando a polis grega
desapareceu como centro político, deixando de ser referência, uma vez que a
Grécia estava sob o domínio do Império Romano. Atenas sucumbiu primeiro a
Tebas, depois aos macedônios e depois a Roma.
HELENISMO – Mesmo subjugada, a Grécia conquista o mundo com sua cultura e língua.
Contudo, o que se ganha em extensão se perde em profundidade.
Os filósofos agora são cidadãos do mundo, sendo a Filosofia dessa época denominada de
cosmopolita.
Essa época da Filosofia é constituída por grandes sistemas e doutrinas,
predominando a preocupação com a ética, questão moral e caracterizado pelo
desinteresse pela metafísica. Antes o homem buscava a felicidade e esta estava
na polis. Com a destruição da polis, o homem deve encontrar a felicidade em
suas próprias forças, voltando-se a si mesmo. As condições políticas dessa
época estão completamente mudadas.

ESTOICISMO: É o movimento mais origem e de mais longa duração (fins do sec.


IV a. C até sec. III d. C). uma das grandes escolas filosóficas do período helenista,
assim chamada pelo pórtico pintado (estoá poikíle), onde foi fundada por volta de
300 a. C., por Zenão de Cício (Também chamada doutrina do Pórtico). Como as
escolas dessa época (epicurismo, cepticismo), compartilhou a afirmação do primado
da questão moral sobre as teorias e o conceito de filosofia como vida contemplativa,
acima das preocupações e das emoções da vida comum. Seu ideal, portanto, é de
ataraxia ou apatia (falta de dor na alma) e aponia (falta de dor no corpo).
Doutrina moral que coloca como o bem soberano o esforço em obedecer apenas à
razão, ficando indiferente às circunstâncias exteriores: fortuna, saúde, dor etc.
Enquanto para Platão e Aristóteles a verdade consiste na perfeita correspondência
entre a representação mental e a situação real das coisas, para os estóicos consiste na
total compreensão (ou catalepsia) do objeto pelo qual a mente é obrigada ao
assentimento.
Diz-se estóico do indivíduo firme, senhor de si, austero, inabalável, impassível.
Segundo essa filosofia, tudo o que acontece ao homem é pela vontade do Logos e o
homem é livre à medida que se conforma ao logos. O homem é a manifestação do
Cosmos. A felicidade é viver segundo a razão (logos). O homem é sagrado para
outro homem. Condenava a escravidão, os gladiadores e as guerras. Aceita o
suicídio.
PRINCIPAIS ESTÓICOS – Zenão, Crisipo, Epicteto, Sêneca.
EPICURISMO: escola filosófica fundada por Epicuro de Samos no ano 306 a. C.
em Atenas. Em alguns aspectos se contrapõe aos estoicistas. Assim como para
os sofistas, o conhecimento sensitivo é o fundamento de qualquer outro
conhecimento. Tem como característica - em comum com as demais correntes
filosóficas do período Alexandrino – a preocupação de investigação filosófica
à exigência de garantir a tranqüilidade do espírito ao homem. Para essa
filosofia, os dois elementos primordiais do mundo são o átomo e o vazio. O
desvio do átomo no vazio como origem das coisas (clinamen). Esse clinamen
é, assim, a teoria da declinação do átomo, que possui razões físicas e éticas (a
queda do átomo do alto para baixo permite a formação do cosmos e ação de
liberdade).
Pregava que o prazer é o bem máximo, mas esse prazer, para Epicuro, é situado na
cultura do espírito e na prática da virtude. O prazer para os epicuristas no qual
consiste a felicidade é a vida pacífica, a paz da alma.
A virtude é o meio para se conseguir o verdadeiro prazer.
ATARAXIA – ausência de preocupações. PRAZER – vida pacífica, tranqüilidade da
alma. Para essa filosofia, o prazer era ausência de dor e não satisfação das paixões.
Para conseguir felicidade, o homem devia libertar-se: deuses, morte, atividade
política.

CEPTICISMO: Vem de Sképsis “investigação”/”procura”. Doutrina que se baseia


na suspensão dos juízos negativos e afirmativos, sobretudo em matéria de
metafísico. Doutrina que prega a descrença, a dúvida em relação a tudo. Seu
principal representante é Pirro de Élida (alguns autores grifam como Pirron).
Também defendem a doutrina do cepticismo: Carnéades e Sexto Empírico.
Segundo essa doutrina, nenhum homem pode atingir a verdade, só se pode conhecer
as aparências das coisas. A sabedoria não consiste no conhecimento da verdade, mas
na sua procura. Conhecer a verdade compete a Deus.
Na moral, recomenda que se atinja a felicidade através de uma atitude negativa
(suspensão do juízo), ausência total de paixões/perturbações (ataraxia).
Para o Cepticismo, a atitude que o sábio deverá assumir é a da afasia, ou seja, calar e
jamais expressar qualquer julgamento definitivo e, assim, alcançará a ataraxia
(impertubabilidade).

CINISMO – Fundado por Antístenes, depois da morte de Sócrates. Contudo,


encontrou sua refundação em Diógenes de Sinope (seu principal expoente), que
levou essa doutrina a grande sucesso. Diógenes imprimiu ao movimento uma clara
orientação anticulturalista, declarando completamente inútil a pesquisa filosófica
abstrata e teórica para fins de alcançar a felicidade. Achava necessário, sobretudo, o
exemplo e a ação. Seu ensinamento baseava numa vida vivida fora de qualquer
convenção e reduzindo a necessidade ao essencial. Diógenes afirmava: “procuro o
homem” e o fazia caminhando com lanterna acessa em pleno dia, com evidente
ironia. Isso significava que ele buscava o homem que vive segundo a sua mais
autêntica essência (para além de toda exterioridade). Ele vivia em um barril.
Também é da doutrina do cinismo: Crates.

ECLÉTICOS: doutrina que procura reunir o que há de bom nos diversos sistemas
filosóficos. A procura da verdade não se esgota em apenas uma forma sistemática e
dedica-se por isso a coordenar e harmonizar entre si os elementos de verdade
escolhidos em diversos sistemas. Ex. Cícero.

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