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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIAS-CCET


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DISCIPLINA: EXPERIMENTOS FÍSICA IV

MEDIDAS DE TENSÃO E FREQUÊNCIA COM OSCILOSCÓPIO

Aluno: Lucas Correa da Silva

São Luı́s
25/03/2018
Sumário
1 Introdução 1

2 Objetivos 3

3 Materiais 4

4 Procedimentos 5

5 Resultados e Discussão 6

6 Conclusão 10
Referências Bibliográficas 11 Referências Bibliográficas11
1 Introdução
Um indutor, quando percorrido por uma corrente elétrica alternada, oferece uma oposição à passagem
da mesma, imposta pelo Campo Magnético (B) denominada REATÂNCIA INDUTIVA (XL ). Essa
reatância indutiva é diretamente proporcional à frequência (ω) de oscilação da corrente e a indutância
(L), por: XL = ωL. A unidade S.I da reatância indutiva é também o ohm (Ω) isso se deve não somente
ao fato de ela se comportar como uma resistência no circuito, mas também vista à luz da análise de
dimensão de XL :

[XL ] = [ω][L] = kg · m2 · s−3 A−2 = 2126.

vL = I · XL
Para uma dada amplitude de corrente I, a voltagem
di
vL = +L
dt
Através do indutor e u fem auto-induzida
di
ε = +L
dt
Possuem a mesma amplitude vL , que diretamente proporcional a XL . De acordo com a equação
XL = ωL ∴(XL = 2πf L), a reatância indutiva e fem auto-induzida crescem com uma variação mais
rápida da corrente (ou quando a frequência angular aumenta) e com o aumento da indutância L.
Uma vez que XL é proporcional à frequência, uma voltagem com alta frequência aplicada ao
indutor produz uma corrente pequena, enquanto uma voltagem de baixa frequência com a mesma
amplitude produz uma corrente mais elevada. Os indutores são usados em algumas aplicações e
filtros de rádio que servem para bloquear frequências elevadas enquanto permitem a passagem de
frequências mais baixas ou de corrente contı́nua.
Experimentalmente, aplica-se uma tensão alternada nos terminais do indutor, como faremos a
seguir, e mede-se o valor da tensão eficaz (VLef ) e da corrente eficaz (Ief ) e obtemos o valor de XL
através da equação:
VLef
XL =
Ief
VRef VLef R VLef
Onde sabendo que Ief = R
, temos XL = VR
ef
→ VLef · VRef
→ VRef )
·R
R
Equação esta que é utilizada quando se tem um circuito elétrico com uma resistência R.
VRef (Tensão eficaz no resistor)
VLef (Tensão eficaz no indutor)
Na figura a seguir podemos observar o comportamento da tensão e da corrente AC de um indutor,
onde notamos que a corrente está atrasada de π2 rad, em relação à tensão.

1
FIGURA I - GRÁFICO DE TENSÃO E CORRENTE AC.

Por fim, para obtermos os valores instantâneos da voltagem, cara e corrente utilizamos as equações
a seguir.
v(t) = V · sen(ωt)
π V
i(t) = I · sen(ωt − ), onde I =
2 XL

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2 Objetivos
Este procedimento experimental tem por objetivo verificar a variação da reatância capacitiva Xc em
função da frequência f .

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3 Materiais
• 01 (um) Gerador de Funções
• 01 (uma) Osciloscópio
• 01 (um) Capacitor de 0, 21mF
• 01 (um) Resistor de 1kΩ
• 01 (uma) Placa de montagem

4
4 Procedimentos
Inicialmente, montou-se, na placa de montagem, o circuito mostrado na figura abaixo;

FIGURA II - CIRCUITO MONTADO.

Após isso, ajustou-se o gerador de sinais para f = 1kHz em onda senoidal, observando o compor-
tamento ondulatório, através do osciloscópio,
 dos valores de tensão pico a pico no capacitor VCpp
para cada medida no resistor VRpp .
Para cada valor especı́fico de VRpp , mediu-se a tensão de pico a pico no capacitor, completando
a Tabela I da seção seguinte.
Ajustou-se o gerador de sinais para 1, 0 V (Vpp ). Mantendo-se a tensão constante a cada medida,
variou-se a frequência de acordo com o mostrado na Tabela II da próxima seção. Mediu-se, para
cada caso, o valor da tensão pico a pico no resistor e no capacitor.
Utilizou-se o circuito da figura 4 e conectou-se os dois canais do osciloscópio, ajustando-os em
valores iguais de VOLT/DIV e TIME/DIV, além de manter a saı́da do gerador de sinais na tensão
máxima.
Variou-se a frequência da fonte observando as alterações no osciloscópio dos sinais de tensão em
cima do resistor e capacitor. A discussões dessas alterações estão contidas na próxima seção.

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5 Resultados e Discussão

Os dados coletados na primeira parte do experimento, foram anotados na Tabela I:

Tabela I
VRpp (V ) VRef (V ) Ief (mA) VCpp (V ) VCef (V ) Xc (Ω)
1 0, 35 35, 00 0, 78 0, 27 771, 42
2 0, 71 71, 00 1, 52 0, 54 760, 56
3 1, 06 1, 06 2, 30 0, 81 764, 15
4 1, 41 1, 41 3, 10 1, 10 780, 14
5 1, 77 1, 77 3, 90 1, 38 779, 66

Podemos ver que os valores da reatância estão variando para mais ou para menos, na média, eles
estão próximos ao valor de 759, 18 Ω. Essas variações são devidas aos erros intrı́nsecos nas medidas
de cada um deles por isso tomamos a média deles para a comparação a seguir. Se tomarmos a
expressão da reatância capacitiva em termos da frequência, verificamos que XC = 795, 77 Ω que
é um valor próximo ao valor médio obtido, o percentual de erro é 4,83%. A explicação para este
resultado é simples, a reatância não é uma função da tensão, de forma que se variarmos seu valor
nada ocorre no valor medido da reatância. O mesmo não ocorre com a corrente, pois nesse caso há
uma interdependência entre ela e a tensão.

Tabela II

f (kHz) VRpp (V ) VRef (V ) VCpp (V ) VCef (V ) Ief (mA) Xc (Ω)


1 1, 36 0, 48 1, 08 0, 38 48, 00 794, 11
2 1, 56 0, 55 0, 60 0, 21 55, 00 384, 61
3 1, 60 0, 56 0, 36 0, 12 56, 00 225, 00
4 1, 60 0, 56 0, 29 0, 10 56, 00 181, 25
5 1, 70 0, 60 0, 24 0, 08 60, 00 141, 18
6 1, 70 0, 60 0, 21 0, 07 60, 00 123, 52
7 1, 70 0, 60 0, 18 0, 06 60, 00 105, 88
8 1, 70 0, 60 0, 16 0, 05 60, 00 94, 12
9 1, 70 0, 60 0, 14 0, 04 60, 00 82, 35
10 1, 70 0, 60 0, 13 0, 04 60, 00 76, 47
Os valores medidos estão com uma casa decimal de precisão. Todos os valores de VRpp devem ser
iguais, entretanto uma de nossas medidas diferiu, o que implica em um erro, provavelmente advindo
do experimentador, de 5, 26% na primeira medida e que por sua vez acarretou em erros nos cálculos
de V e Ief . Abaixo temos o gráfico da reatância em função da frequência.

6
GRÁFICO I - AJUSTE DOS PONTOS.

Os pontos no gráfico indicam os valores medidos, a curva vermelha é o ajuste feito nas medidas.
A dependência da reatância com o inverso da frequência é notória, a curva decresce assintoticamente
ao valor zero para uma frequência muito alta. Já a corrente é a mesma, ela é independente da
frequência.

QUESTÕES

Os itens de 1 a 6 foram resolvidos anteriormente.

7. No circuito da Figura 3, a tensão eficaz é 12 V . Determine o valor da tensão instantânea


quando o da corrente for igual a 0, 32mA.

FIGURA III - CIRCUITO EM ANÁLISE.

Solução: Partindo de
I
v(t) = sen(ωt)
ωC
Como ω = 2πf = 120π rad
s
e C = 0, 1µF , temos que a amplitude da voltagem V é:

I
V = = 8, 5
ωC
7
∴ v(t) = 8, 5sen(120πt).
8. As alterações na amplitude do sinal em cima do resistor implica que a resistência depende da
frequência? Justifique sua resposta.
Solução:
A resistência independe da frequência, mas apenas de fatores geométricos e caracterı́sticos de
L
cada material, sendo definida pela expressão R = ρ A . Agora o que justifica a alteração da amplitude
no sinal é o seguinte:
Para um circuito com um resistor e um capacitor ligados em série, a corrente I é a mesma para
ambos, portanto:
I
VR = p
(R2 + 1/(ωC)2 )
Dessa forma, podemos ver que a amplitude da tensão não é totalmente independente da frequência,
para valores grandes de frequência a tensão mostra uma dependência que justifica a alteração da am-
plitude do sinal verificado em laboratório. Já para o caso do capacitor, a variação da amplitude do
I
sinal é óbvia, se lembrarmos do fato de que VC = ωC .
9. Analise o comportamento da tensão e corrente no resistor e capacitor.
Solução: Partindo de
V (t) = R · I(t)
V
∴ I(t) = cos2061(ωt)
R
A corrente no resistor está em fase com a tensão.
Para um circuito em série de uma fonte e um capacitor, temos:
q(t)
V (t) =
C
3c0
∴ I(t) = V ωC cos(ωt + )
2
A corrente no capacitor está 90◦ adiantada em relação a tensão.
10. Caso o capacitor estivesse em paralelo com o resistor, qual seria o comportamento da voltagem
e corrente sobre o capacitor e resistor?
Solução: Partindo de
v(t) = V cos(ωt)
Para o resistor:
VR = RI, pela lei de Kirchhoff das malhas, temos RI(t) = V cos(ωt)
V
∴ I(t) = cos2061(ωt)
R
A corrente no resistor está em fase com a tensão.
Para um capacitor:
VC = q(t)
C
,pela lei de Kirchhoff das malhas, temos que V cos(ωt) = q(t)
C
Derivando em relação a t, obtemos:

I(t) = −V ωCsen(ωt)
π
∴ I(t) = V ωC cos(ωt + )
2
Concluı́mos que para um circuito com um resistor e outro com um capacitor, ou um circuito em
paralelo com esses dois elementos. A corrente é 90◦ adiantada em relação a tensão para o capacitor
e possui a mesma fase para o resistor.

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11. Dê o significado fı́sico da Impedância (Z) do circuito da Figura II. Calcule e analise a
impedância (Z) em função da variação da frequência (f ).
Solução:
Impedância é a medida da capacidade de um circuito de resistir ao fluxo de uma determinada
corrente elétrica quando se aplica uma certa tensão elétrica em seus terminais. Usando notação
complexa, podemos calcular a impedância do circuito da Figura II.p Um método mais direto seria
considerar a reatância capacitiva do circuito, e lembrarmos que Z = R2 + XC2 . Logo,
q
Z = Z 2 + 1/ (2πf C)2

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6 Conclusão
Então, fica configurado que verificamos que a reatância capacitiva é inversamente proporcional a
frequência. A tensão no resistor é proporcional à resistência do mesmo e é independente da frequência.
Já no capacitor, a tensão é inversamente proporcional a frequência, de forma que seu valor diminui.
Comprovamos que a resistência do resistor é independente da frequência, enquanto que a reatância do
capacitor varia de acordo com a frequência aplicada pela fonte no circuito. Também podemos notar
nitidamente, através do osciloscópio, que existe uma defasagem de 90◦ entre a tensão do capacitor e
a tensão do resistor.

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Referências
[1] YOUNG, Hugh D.; FREDMAN, Roger A. Sears & Zemansk Fı́sica III: eletromagnetismo.
10 ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2005. 188-220 p.

[2] NUSSENZVEIG; H. Moysés. Curso de fı́sica básica 3: eletromagnetismo. 1 ed. São Paulo:
Editora Blücher, 1997. 189-227 p.

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