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Na vida, sempre cruzamos com pessoas difíceis. Quem já não teve um chefe autoritário, um amigo invejoso, um
colega de trabalho agressivo, um parente manipulador ou um namorado “joga-culpa”? É possível
evitar que essas pessoas transformem a sua vida em um pesadelo?

O psicólogo Bernardo Stamateas escreveu um livro que se transformou em best seller internacional sobre esse
assunto, chamado Gente tóxica: como lidar com pessoas difíceis e não ser dominado por elas. O autor descreve
várias pessoas com características “tóxicas” e dá dicas para lidar com cada uma delas. A seguir, menciono
algumas citadas no livro:

1. O autoritário: é aquele que abusa do seu poder sobre os outros. Tira vantagem de sua posição e faz que a sua
vontade prevaleça a qualquer custo.

2. O invejoso: é aquele que pretende tirar o que você conseguiu e ele ainda não.

3. O agressivo: é aquele que quer arrasar sua autoestima, isto é, fazer você pensar que é incompetente, fraco,
inseguro, etc.

4. O manipulador: é aquele que faz você fazer aquilo que ele quer pensando que é isso que você quer.

5. O joga-culpa: é aquele que não consegue arcar com os riscos e consequências de suas decisões ou escolhas.
Vive jogando a culpa nos outros quando algo não dá certo.

Como conseguir viver bem ao lado de pessoas com características “tóxicas”?

a. Não tente mudar a pessoa

Isso é um pouco decepcionante, pois, na prática, é difícil não tentar mudá-la. Ainda mais se gostamos e
queremos o bem dela. Ocorre que é preciso levar em conta que ninguém muda pelo outro. Só mudamos porque
queremos mudar e, mesmo assim, é um processo difícil e demorado.

b. Ajuste as suas expectativas sobre a relação

Não espere valorização ou algum tipo de reconhecimento por algo que você fez para a pessoa. Pessoas difíceis
são inseguras e com baixa autoestima, apesar de, muitas vezes, apresentarem uma fachada que mostra
exatamente o contrário. Geralmente, sabem tudo sobre a vida alheia, mas não conseguem enxergar a si mesmas.
Costumam falar: “Eu não tenho problemas” ou “É você quem está com problema”. Portanto, se essas pessoas
não conseguem reconhecer o próprio valor, imagine ver o valor dos outros!

c. Cuide de sua autoestima

Essas pessoas sempre tentarão abalar o que você pensa sobre si mesmo. Potencializam os seus pontos fracos e o
enchem de culpa e frustrações. Portanto, cuide de sua autoestima! Existem várias formas de se fazer isso. Uma
delas é a psicoterapia. No processo psicoterapêutico, você aprenderá a desenvolver estratégias para neutralizar os
efeitos negativos provocados pela convivência com a pessoa, conquistará uma imunidade emocional cada vez
mais forte e, consequentemente, conseguirá se desviar de qualquer “ataque tóxico” da pessoa.

Portanto, é possível se proteger da “toxicidade” dessas pessoas e não deixar sua vida ser dominada por elas. Não
se desgaste emocionalmente tentando mudá-las. Aproveite para usar essa energia para si mesmo. Invista na
construção de uma autoestima à prova de balas e, consequentemente, viverá com menos estresse e mais feliz ao
lado de qualquer pessoa “tóxica”.
G de 82 22/02

Quando as pessoas nos irritam

RECENTEMENTE, certo turista no Oriente avisou ao gerente do hotel que seu relógio sumira.
Depois de algum tempo, visto que o relógio não apareceu, o turista convenceu-se de que o gerente
não fizera caso de sua reclamação. Irritado, jogou pela janela do seu quarto no 18.° andar todas as
suas roupas, um cesto de lixo e um aparelho de TV, dentro da área da piscina lá embaixo!
Alguma vez já ficou tão frustrado com outras pessoas que teve vontade de reagir com violência?
Muitos já ficaram. Outros ficam mudos quando ofendidos, pensando: ‘Nunca mais falarei com ele!’
Isto aconteceu numa pequena cidade das Filipinas, onde dois homens disputavam a posse dum
terreno. Por longo tempo um não falava com o outro. Mas, é este tipo de comportamento o melhor
para se lidar com a situação quando as pessoas nos irritam ou ofendem?
Tais reações só agravam o problema. O turista, com a sua fúria, não recuperou o relógio; mas
deve ter recebido uma boa conta pelos prejuízos que causou. O silêncio dos dois vizinhos não
solucionou o problema do terreno; causou, isto sim, amargura e embaraço para suas famílias, amigos
e vizinhos. Certamente, deve haver uma solução melhor!
Jesus Cristo deu provas dum modo mais efetivo. Como nós, estava cercado de pessoas
imperfeitas e falíveis, e, às vezes, as falhas destas o amarguravam. Algumas vezes ficou “indignado”,
ou ‘gemeu profundamente com seu espírito’ devido às ações ou atitudes das pessoas (Mar. 8:12;
10:14) Mas não reagiu violentamente nem mergulhou em longos períodos de silêncio. Antes, amiúde
tentava ajudar as pessoas a identificar seus problemas e a superá-los.
Jesus estava habilitado a fazer isso de modo eficiente por causa de seu profundo amor pelo
próximo, especialmente seus seguidores. Como lhes falou: “Eu vos dou um novo mandamento, que
vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” Este
amor era especialmente evidente quando Jesus lidava com fraquezas humanas. Adicionalmente,
estava habilitado a lidar com elas de modo equilibrado porque, como ele mesmo disse: “Sou de
temperamento brando e humilde de coração.” Manejar dificuldades pessoais de maneira branda e
humilde usualmente dá bom resultado. — João 13:34; Mat. 11:29.
Modo de Jesus Lidar com Irritações
Prometeu-lhe alguém fazer algo e depois não o cumpriu? Ou, já marcou um encontro com alguém
que não apareceu? Certamente tais experiências são irritantes. Entretanto, são tais desapontamentos
boas razões para a ira descontrolada ou o gélido silêncio?
Tome em consideração a maneira de Jesus tratar com seus apóstolos na noite anterior à sua
morte. Era um período de severa prova para Jesus. Havia ido com seus apóstolos ao jardim de
Getsêmani e lhes havia dito: “Minha alma está profundamente contristada, até à morte. Ficai aqui e
mantende-vos vigilantes comigo.” (Mat. 26:38) Então afastou-se um pouco para orar. Quando voltou,
o que encontrou? Todos os discípulos dormindo! Ao acordá-los, ainda agiu com compaixão.
Jesus reconheceu que não o fizeram por mal, mas que estavam sujeitos à imperfeição humana.
Assim, disse: “O espírito, naturalmente, está ansioso, mas a carne é fraca.” (Mat. 26:36-46) Mesmo
mais tarde, quando os apóstolos o abandonaram aos seus inimigos e Pedro o negou, Jesus não
desistiu de seus amigos. Em vez disso, após sua ressurreição tomou medidas para fortalecê-los e
ajudá-los a superar suas fraquezas.
Que atitude excelente! O apóstolo Paulo disse: “O amor . . . espera todas as coisas.” Por isso, em
vez de desistir de nossos amigos quando nos sentimos desapontados com eles, por que não — como
Jesus — reconhecer que seus motivos talvez sejam bons, embora sofram a imperfeição humana?
Isto é uma coisa amorosa a fazer, e pode levar a ajudá-los a não nos desapontarem na próxima vez.
— 1 Cor. 13:4, 7.
Que Dizer de Falhas Repetidas?
Os problemas, naturalmente, nem sempre são resolvidos com apenas um lembrete. Como os pais
bem sabem, as crianças usualmente têm de ser ensinadas vez após vez sobre um mesmo ponto
antes que finalmente a instrução penetre. O mesmo pode ser verdade quanto aos adultos.
Foi certamente verdade quanto aos primeiros seguidores de Jesus. Por exemplo, certa ocasião
discutiam entre si sobre quem seria o maior dentre eles. Jesus os ouviu e usou a oportunidade para
explicar que entre seus seguidores não haveria posições de supremacia. Em vez disso, ele disse: “Se
alguém quer ser o primeiro, tem de ser o último de todos e ministro de todos.” — Mar. 9:35.
Apesar da clara explicação de Jesus, não muitos meses depois, dois de seus apóstolos pediram
abertamente para serem designados às duas posições mais importantes junto a ele, no Reino. Os
outros ficaram indignados, mas Jesus não. Antes pacientemente explicou de novo: “Sabeis que os
governantes das nações dominam sobre elas e que os grandes homens exercem autoridade sobre
elas. Não é assim entre vós; mas, quem quiser tornar-se grande entre vós, tem de ser o vosso
ministro, e quem quiser ser o primeiro entre vós tem de ser o vosso escravo.” — Mat. 20:24-27.
Uma vez mais, na noite que antecedeu a morte de Jesus, o registro diz: “Levantou-se também
uma disputa acalorada entre eles sobre qual deles parecia ser o maior.” Novamente, Jesus
pacientemente repetiu sua explicação de que entre seus seguidores não havia posições de
supremacia, apenas serviço. Desta vez, com a finalidade de gravar isso de modo mais firme na mente
deles, fez uma demonstração prática. Com suas próprias mãos lavou os pés de cada um dos
apóstolos ali presentes. Isto é o que quis dizer com “ministro”! — Luc. 22:24-27; João 13:3-5.
Finalmente, parece que os apóstolos entenderam o ponto. Muitos anos depois, o apóstolo Pedro
escreveu uma excelente carta às congregações cristãs, na qual lhes transmitiu este ensinamento.
Àqueles que tomavam a dianteira nas congregações explicou que ‘não deviam dominar sobre os que
são a herança de Deus, mas deviam tornar-se exemplos para o rebanho’. — 1 Ped. 5:2, 3.
Nós também reagiremos adequadamente às irritações repetidas a que outros possam sujeitar-nos,
se agirmos como Jesus. Seremos capazes disso se cultivarmos a mesma espécie de amor, brandura
e humildade mental de Jesus.
Seguir o Exemplo de Jesus
Jesus aconselhou-nos a amar e a perdoar nossos irmãos espirituais, mesmo que tenhamos de
perdoá-los “até setenta e sete vezes”. Entretanto, que dizer se nosso irmão comete uma ofensa
séria? Jesus orientou-nos a falar pessoalmente com o ofensor, em particular. Então, “se te escutar”,
disse Jesus, “ganhaste o teu irmão”. — Mat. 18:15, 22.
Ao lidar com tais situações, no entanto, é bom lembrar que Jesus era perfeito e nós não somos.
Se nossos amigos nos irritam, provavelmente de vez em quando nós os irritamos também. Quão
excelente é lidar com as ofensas deles contra nós da mesma maneira que gostaríamos que tratassem
as nossas ofensas contra eles — com amor, brandura e humildade! Isto é realmente aplicar as
palavras de Jesus: “Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também
tendes de fazer do mesmo modo a eles.” — Mat. 7:12.
O reconhecimento de nossas próprias imperfeições nos ajudará ainda de outro modo. Jesus tinha
notável percepção e podia discernir os motivos e a condição do coração das pessoas. Somos
limitados neste aspecto. Se nos sentimos feridos ou irritados, pode ser que tenhamos entendido mal a
situação e que realmente nada de mau fora intencionado contra nós. Por exemplo, no caso
mencionado na introdução, o turista estava enganado. O gerente havia tomado providências e a
polícia de fato investigava o caso.
Mesmo convencidos de que temos razão, ainda assim devíamos ser humildes. Isto torna muito
mais fácil para o outro desejar corrigir qualquer mal que possa ter feito. Jesus disse que o propósito
de falar com quem nos ofendeu era ‘ganhar nosso irmão’. Manejar o problema com brandura e
humildade poderá conseguir isso.
Foi isto o que aconteceu com os dois homens que recusavam falar-se por causa do problema do
terreno. Após longo período sem se comunicarem, inesperadamente sentaram-se juntos numa
condução pública. Um deles foi suficientemente humilde para pedir desculpas de sua atitude errada.
Isso ‘quebrou o gelo’ e os dois se abraçaram. Agora o problema deles podia ser resolvido de modo
pacífico, sem causar amargura e embaraço aos que os rodeavam.
Sim, três qualidades cristãs — amor, brandura e humildade — podem melhorar nosso
relacionamento com outros. Quando as pessoas nos irritam, estas qualidades podem ajudar-nos a
lidar com a situação de maneira construtiva, usualmente com resultados felizes. Certamente são
qualidades das quais, pensando bem, nenhum de nós pode prescindir!

“Não fazendo nada por briga ou por egotismo, mas, com humildade mental, considerando os
outros superiores a vós, não visando, em interesse pessoal, apenas os vossos próprios assuntos,
mas, também, em interesse pessoal, os dos outros.” — Fil. 2:3, 4. (Ler Salmo 145:11-13)

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