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Robertinho é um aluno da UFS, muito estudioso e dedicado, mas ​muito tímido​.

Na sua
turma, tem uma colega que sempre ​chamou sua atenção​, a Andressa, que é exatamente
seu oposto, bem popular e extrovertida. Na festa de confraternização de fim de ano de sua
turma, ele decidiu participar e, chegando à festa e​ ver Andressa, sua respiração ficou
ofegante, sua frequência cardíaca aumentou e suas mãos ficaram molhadas de suor​. E,
ainda , sem querer, encostou a ​mão no fogo de uma das tochas, mas, felizmente, de forma
instintiva, rapidamente retirou a mão do fogo.​ Logo se recuperou do susto e convidou
Andressa para conversar e iniciar uma caminhada pela praia sob a luz do luar.
Baseado nos seus conhecimentos sobre o sistema nervoso autônomo, descreva os
processos apresentados na situação problema que demonstram o envolvimento desse
sistema nas reações de Robertinho.

O sistema autonômico é dividido em simpatico e parassimpatico. O primeiro é


dominante em situações de estresse, em que o hipotálamo é mediador e tem a função de
disparar cargas simpáticas maciças em todo o corpo, aumentando a frequência cardíaca,
dilatação dos vasos sanguíneos, aumento da produção de glicose no fígado e atividades de
glândulas sudoríparas. O segundo atua sobre atividades rotineira como a digestão e
descanso.

A homeostase é o equilíbrio entre as duas divisões, esse equilíbrio é perdido em


casos extremos. O bulbo, hipotálamo e a ponte são conhecidas como centro de controle
homeostático, pois regulam a pressão sanguínea, temperatura do corpo e balanço hídrico.
As informações integradas no sistema límbico e córtex também exercem influência sobre o
centro de controle homeostático podendo gerar emoções como o rubor, desmaio e a
sensação de “frio na barriga”. Relacionando com o texto, quando o tímido Robertinho
avistou Andressa sua via simpática foi ativada, aumentando a frequência cardíaca, a
atividade das glândulas sudoríparas e a frequência respiratória.

As duas vias autônomas podem exercer efeito antagonista, sendo uma excitatória e
a outra inibitória, por exemplo, a via simpática aumenta a frequência cardíaca enquanto a
parassimpática diminui. Alguns tecidos são inervados somente por uma via, por exemplo, as
glândulas sudoríparas e músculos liso, são inervados somente pela simpática.

O que determina a resposta do tecido as vias autonômicas são os receptores


específicos presentes no tecido para cada neurotransmissor liberado. Vias autônomas
consistem em dois neurônios em série, o primeiro pré-ganglionar (faz sinapse em media
com 8 ou 9 neurônios pós-ganglionares) originado no sistema nervoso central, e o
pós-ganglionar que libera neurotransmissores no tecido. Entre estes dois neurônios, está
presente o gânglio, são considerados mini centros de integração, tendo a função de receber
sinais, modular e enviar sinais para os tecidos, ele também pode executar a função de
integrar reflexos sem precisar da atuação do sistema nervoso central. Por isso que quando
Robertinho encostou sem querer no fogo ele teve a reação autônoma de retirar a mão do
local, os gânglios foram responsáveis por integrar o sinal e fornecer a resposta para que o
tecido tivesse aquela reação.
As duas vias também podem ser diferenciada anatomicamente. A simpática se
origina na região torácica e lombar, contendo neurônios pré-ganglionares curtos e
pós-ganglionares longos. A parassimpática origina-se no tronco encefálico e na região
sacral, os gânglios são localizados próximo aos órgãos alvos, por isso os neurônios
pré-ganglionares contém axônio longo e os pós-ganglionares possuem axônio curto.

Quimicamente, as subdivisões podem ser diferenciadas pelos seus


neurotransmissores e receptores. Ambos neurônios liberam acetilcolina em receptores
colinérgicos nicotínicos nas células pós-ganglionares. Neurônios pós-ganglionares
sinápticos secretam noradrenalina em receptores adrenérgicos, já os parassimpáticos
secretam acetilcolina em receptores colinérgicos muscarínicos nas células alvo.
Excepcionalmente, neurônios pós-ganglionares terminados em glândulas sudoríparas,
secretam acetilcolina ao invés de noradrenalina, estes são denominados de neurônio
simpáticos colinérgicos.

As terminações axônicas possuem dilatações bulbosas, conhecidas como


varicosidades, elas contém vesículas cheias de neurotransmissores. O tecido não possui
aglomerados de receptores para neurotransmissores em locais específicos, portanto o
neurotransmissor é simplesmente liberado no líquido intersticial até encontrar um receptor,
podendo também ser metabolizado por enzimas no líquido extracelular ou ser difundido
para longe da sinapse, ele também pode ser recapturado pelas sinapses para reutilização,
quanto maior a quantidade de neurotransmissores, mais longa e forte é a resposta.

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