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ROTEIRO DE SEMINÁRIO

RALÉ BRASILEIRA: Quem é e como vive


Jessé Souza (2009)

Docentes: Disciplina: Mestrandos:


Dr. Jairo Bezerra Território do Semiárido Gianne Alves
Dra. Losângela Martins Marcio Rodrigues
Valter Witalo
Rêrisson Kenedy
Luciano Dias

ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
1. INTRODUÇÃO
2. A INSTITUIÇÃO DO FRACASSO
 A educação da ralé
3. “FAZER VIVER E DEIXAR MORRER”
 A má-fé da saúde pública no Brasil

A INSTITUIÇÃO DO FRACASSO
A EDUCAÇÃO DA RALÉ
FATORES FUNDAMENTAIS:
 Desorganização familiar
 Má-fé institucional
DETERMINAM:
- Trajetória de vida
- Fracasso escolar
- Fracasso profissional

VIDA FAMILIAR ORGANIZADA x VIDA FAMILIAR DESORGANIZADA


INEDUCÁVEIS? Anderson x Julinho

ANDERSON: Trabalhos desqualificados e Informais; Trabalho registrado e menos


desqualificado (Família organizada – Educação)
JUNINHO: O universo escolar não tem espaço na maioria das famílias da ralé. Na ralé existe
um contraste entre o que os pais querem ensinar para os filhos e o que, sem se darem conta,
eles efetivamente ensinam.
 OBSTÁCULO: ESCOLA

A MÁ-FÉ INSTITUCIONAL DA ESCOLA

ESTADO + MICROPODER
Estado: Planejamento | Decisões |Recursos
Micropoder: Relações de poder cotidianas |Indivíduos podem, dependendo do seu lugar na
hierarquia social, mobilizar de forma diferente recursos materiais e simbólicos das instituições.

Estado e desenvolvimento histórico da instituição escolar


Brasil colônia | Pós-independência | Capitalismo industrial (pós revolução modernizadora de
1930)
MICROPODER /CLASSE MÉDIA/PEQUENO-BURGUÊS
Relação de poder: Professor X Ralé (aluno)
Luta de classes
Ressentimento

RESULTADO
 Transforma a crueldade de um SISTEMA HISTÓRICO em fracasso individual e
naturaliza a situação ao adiar mudanças.
 Forma um ciclo: Organização familiar desestruturada -> Falta de estímulo ->
Dificuldades no ensino -> Estigmatização por parte do micropoder -> Evasão escolar -
> Subemprego...

Eu acho assim, o meu sonho é... Eu queria... Se eu fosse pedir


alguma coisa pra mim ter, se eu tivesse um sonho pra mim ter
é que eu tivesse do nada um estalo e eu [ele estala os dedos]...
Ficasse finalmente bom pra estudar
[Anderson].
“FAZER VIVER E DEIXAR MORRER”: A MÁ-FÉ DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

“O difícil não é evitar a morte, mas evitar que ela seja injusta.”

• A saúde pública é compreendida como sendo um dos maiores problemas sociais do


nosso país.
• Fortalecendo o quadro de desigualdades sociais.
• Desse modo, o mau funcionamento de um setor público, como no caso da saúde, deve
ser repensado tendo em vista seu “público-alvo” principal.
• Como também necessita de investimentos prioritários por parte do Estado.
(saúde/educação).
• Percepção das fragilidades no funcionamento das instituições públicas de saúde e
desigualdades sociais X preceitos constitucionais do Sistema Úníco de Saúde, (SUS).
• Segmentação de clientelas entre a assistência pública e a privada, esta última
formalizada pela regulamentação da assistência supletiva no final da década de
1990, evidencia a inviabilidade do ideal da saúde como “um direito de todos e um
dever do Estado”.
• A trajetória política de saúde no Brasil caracterizou-se pela segmentação entre duas
formas de assistência. PÚBLICA X PRIVADA. (quem pode pagar/quem não pode
pagar).
• Sistema público X Má-fé institucional.
• Funcionamento das instituições públicas X conflitos de classes.
• “Ralé” X “inimigos” da sociedade.

“fazer viver, deixar morrer”


• Falta de saúde X direito a vida.
AS POLÍTICAS DE SAÚDE DO ESTADO E A FORMAÇÃO DO SUS

• Movimento sanitarista: Rio de Janeiro e região Sudeste.


• Políticas Públicas de saúde e educação.
• Movimento sanitarista da primeira república X transformação da saúde em questão
política e social.
• Ideal de modernização do Brasil.
GOVERNO GETÚLIO VARGAS (PÓS 1930)
• Distinção das ações públicas de saúde em duas vias de acesso:
• O Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC) X Ministério da Educação e
Saúde Pública (Mesp).
• saúde pública X assistência médica

O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) – NA PRÁTICA

RELATO DE UMA ESTAGIÁRIA EM SERVIÇO SOCIAL

 A prioridade é salvar a vida do paciente;


 Situação de inferioridade ao sujeito ativo da violência.

Profissional que cura X paciente que aguarda


e acata
RELAÇÕE
S DE Profissional mais importante/necessário X profissional
PODER menos importante/necessário

Homem X mulher

A vulnerabilidade do sistema conduz muitas vezes há uma agir agressivo do profissional, ou


por diversas vezes a falta de qualquer ação, o que prejudica diretamente os usuários.

O “SUS real”, ao se distanciar do “SUS constitucional”, reitera a desigualdade que retira da


ralé o controle e o poder sobre sua própria vida. (LUNA,2009, p. 327)

REFERÊNCIA

SOUZA, Jessé. Ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.

AGRADECEMOS PELA ATENÇÃO

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