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Os projetos foram criados a fim de atender aos desejos das partes interessadas envolvidas (Stake
Holders), organizando e mensurando todos os processos envolvidos, atendendo aos requisitos do
cliente. Os motivos para se iniciar um novo projeto são:
Demanda de mercado
Necessidade de negócios
Solicitação de um cliente
Avanço tecnológico
Requisito legal
Necessidade social
Fonte: https://www.projectlab.com.br/Guia-PMBOK-5a-edicao-Portugues
O projeto em si tem como fundamento avaliar variados fatores de uma Organização (visão,
missão e estratégia), além de influências internas e externas à empresa, que criam interferências no
projeto, a fim de atender ao desejo e requisitos das partes interessadas.
Iniciação;
Planejamento;
Execução;
Monitoramento e Controle;
Encerramento
Fonte: http://www.youwilldobetter.com/2012/07/mudancas-relevantes-no-guia-pmbok-5a-edicao/
Para se realizar um bom projeto (bem-sucedido), os desejos do cliente final devem estar bem
definidos, além dos processos para chegar a esse sucesso, bem definidos e entendidos por todos da
equipe do projeto.
Podemos definir que portfólio é um grupo de Programas e Projetos, que se interligam e geram
resultados entre si. Já os programas são vários projetos que se relacionam, gerando resultado entre eles,
e projetos são os esforços, a fim de atender aos desejos dos clientes finais.
O gerenciamento de projetos viabiliza a entrega de projetos individuas dentro do escopo, tempo,
custo e qualidade esperados pelas partes interessadas.
O gerenciamento de programas é um conjunto de projetos com um objetivo comum, e eles
precisam ter uma coordenação em comum.
Já o gerenciamento de portifólios é um conjunto de projetos e programas, a fim de atender à
estratégia do negócio.
Fonte: https://sites.google.com/site/ricardomiluzzi/gerenciamento-de-projetos
Iniciação: 2 Processos
Planejamento: 24 Processos
Execução: 8 Processos
Monitoramento e Controle: 11 Processos
Encerramento: 2 Processo
Fonte: https://carledwinj.wordpress.com/2013/03/27/ciclo-de-vida-de-um-projeto/
A peça chave de tomada de decisão e rédeas do projeto é do Gerente do Projeto (GP), é ele
quem faz a interação de todas as áreas, apoiado por uma equipe e/ou Escritório de
Gerenciamento de Projetos (PMO – Project Manager Office). Suas principais características
são:
É concentrado em atingir os objetivos específicos do projeto;
Coordena todo o Plano Geral do projeto, da iniciação ao término;
É ele quem lidera a equipe;
Administra os recursos atribuídos no projeto;
Gerencia a restrição do escopo, prazo, orçamento e qualidade;
Atua na redução dos problemas e dificuldades;
É o responsável direto pelo sucesso ou insucesso do projeto;
Habilidades (saber fazer): ser um bom negociador; flexível, mas com progesso. Ser um
ÓTIMO comunicador; ser um líder nato.
Atitudes (querer fazer): energético sem perder a linha; agir sempre que necessário;
reconhecer, elogiar e apoiar.
Fonte: http://www.administracaovirtual.com/blog/o-modelo-das-competencias-profissionais-no-mundo-do-trabalho-e-na-educacao-
implicacoes-para-o-curriculo
2. O Plano de Projetos
São os processos iniciais para definir uma nova fase ou projeto, são eles que iniciam a fase de
desenvolvimento do projeto.
Dentro do grupo de Iniciação, temos duas tarefas:
Desenvolver o Termo de Abertura do Projeto (TAP);
Identificar as partes interessadas;
Fonte: https://escritoriodeprojetos.com.br/iniciacao
Ele possui informações cruciais para o início do projeto, como o título do mesmo, objetivo ou
fase, justificativa, escopo preliminar, premissas e restrições iniciais, riscos iniciais, prazo de entrega
estimado e principais marcos, orçamento preliminar, equipe inicial, gerente responsável pelo projeto,
além da autorização final formal para início do projeto.
Fonte: http://pronatecuniabc.com.br/
São os processos realizados para definir o escopo do projeto, refinar os objetivos e desenvolver
o curso de ação necessário para alcançar os objetivos pelos quais o projeto foi criado. Em outras
palavras, definir todo o processo que será realizado. É nesse processo que todo o Plano de Projeto é
desenvolvido.
Fonte: https://escritoriodeprojetos.com.br/planejamento
O objetivo desse plano é garantir que todas as partes interessadas (possíveis e impossíveis)
tenham sido identificadas, analisadas e acompanhadas ao longo do projeto. Nesse momento, são
definidos, também, os critérios de análise (indicadores), para saber seu interesse, expectativas e
influência dentro do projeto.
Fonte: https://pt.slideshare.net/fmpaula1/identificar-as-partes-interessadas
São mensurados os interesses dos stake holders, ou seja, se apoiam ou não o projeto. As
expectativas, que são os anseios que os mesmos têm em função do projeto, e a influência de cada um,
que é baseada no seu poder diante do projeto. As más definições das partes interessadas são o desastre
de um projeto.
Fonte: http://pmkb.com.br/artigos/identifique-os-stakeholders-para-gerencia-los-corretamente
São os processos necessários para garantir que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e
apenas o necessário para atender aos desejos do projeto. Dentro da definição do escopo, existe uma
ferramenta denominada EAP – Estrutura Analítica do Projeto (WBS-Work Breakdown Structure). Essa
ferramenta facilita a identificação dos pacotes de trabalho, que deverão ser executados no projeto, a fim
de atender aos desejos das partes interessadas.
Dentro do gerenciamento do escopo, devem ser definidos os requisitos a serem entregues para
o cliente final, e somente estes, quando é entregue algo a mais para o cliente, algo que não estava
descrito no escopo, é denominado “Gold Plating”, tal procedimento não é recomendado, pois pode não
agradar o cliente.
Existe uma ferramenta muito utilizada na definição de escopo que é o “benchmarking”, que
nada mais é que a utilização das melhores práticas e procedimentos de mercado, a fim de realizar
qualquer tarefa. É muito utilizada quando se tem em mãos EAP´s de projetos passados, que possam
favorecer, de alguma forma, a execução de novos projetos parecidos.
São os critérios necessários para gerenciar o término pontual do projeto. São montados pacotes
de tarefas em função da EAP, para definição de todas as atividades necessárias para atender aos
objetivos do projeto. Dessa forma, é montada a rede de predecessão (atividades que vêm antes da
atividade abordada) e sucessão (atividades que vêm depois da atividade abordada), que nada mais é que
as atividades que dependem de outras para acontecer. Tal definição, junto com os recursos de cada
tarefa (tempo, custo, horas de máquinas/pessoas, etc), estrutura a forma com a qual o projeto deve ser
conduzido, a fim de atender prazos e requisitos.
Fonte: https://gpaprimorado.wordpress.com/2014/11/24/processo-sequenciar-atividades
Fonte: http://pm2all.blogspot.com.br/2011/10/pmbok-ferramentas-e-tecnicas-diagrama.html
Esse plano tem como objetivo garantir que o projeto termine dentro do orçamento aprovado.
Junto com a definição do escopo, e, consequentemente, a estruturação da EAP, é estruturada a gestão
de custos. Essa estruturação engloba todos os custos, diretos e indiretos do processo, mensurando e
controlando o mesmo em função da execução do projeto.
Quando se levantam os custos do projeto e se mensuram os mesmos em função das atividades,
cria-se uma linha de base financeira, que, ao longo do projeto, o guia dentro dos custos estimados.
Tem como objetivo garantir que todos os recursos humanos tenham sido identificados, sejam
organizados, treinados e gerenciados ao longo de todo o projeto. Deve conter as responsabilidades,
funções, habilidades e os responsáveis por cada tarefa ao longo do projeto.
Fonte: https://escritoriodeprojetos.com.br/matriz-de-responsabilidades
2.2.7. Plano de Gerenciamento da Comunicação
São os processos necessários para garantir que todas as partes interessadas identificadas no
projeto recebam toda e qualquer informação de sua responsabilidade na hora oportuna e apropriada.
Uma comunicação eficaz cria uma ponte eficiente de troca de informação, que consolida e conecta
diferentes partes do projeto, a fim de atender o todo. Existem 4 formas de comunicação em projetos,
que é a escrita formal, a escrita informal, a verbal formal e a verbal informal, cada uma deve ser usada
de forma a atender aos requisitos e necessidades do projeto.
Uma boa ferramenta utilizada para a mensuração, controle e envio de tais informações é
denominada Matriz de Comunicação, onde informações como quem, o que, porque, quando, como e
onde são definidas para todas as partes interessadas identificadas do projeto.
Fonte: https://danielettinger.com/2011/04/19/ferramenta-de-apoio-a-comunicacao-em-projetos-a-matriz-de-comunicacao/
São os processos que garantem que todos os riscos dos projetos tenham sido identificados,
classificados, sejam tratados e continuamente monitorados até o término do projeto. Com esse estudo,
as incertezas associadas ao projeto são reduzidas, os valores de se aceitar ou não uns riscos são
mensurados e “colocados na mesa”, os riscos são analisados de forma qualitativa (seu impacto) e
quantitativa (quantidade de riscos) e as respostas aos riscos são implementadas.
Para um controle direto e mensurável dos riscos, utiliza-se uma ferramenta de gestão,
denominada Matriz de Riscos, onde são mensurados e registrados possíveis problemas que possam
atrapalhar o funcionamento planejado do projeto, utilizando métodos de probabilidade para esses riscos
mensurados.
Fonte: http://segurancatemfuturo.com.br/index.php/home/gerenciamento-de-riscos/a-matriz-de-risco/
Uma ferramenta muito utilizada na mensuração de riscos é a “Árvore de Decisão”, que nada
mais é que uma representação gráfica das consequências de um risco, se ele ocorrer. Normalmente, ela
é utilizada em riscos expressivos, que, caso ocorram, podem vir a prejudicar o projeto.
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/298217297_Figura-3-Arvore-de-decisao-generica-Fonte-Dos-Autores-2015
Fonte: http://www.sialog.com.br/gerenciamento-de-aquisicoes/
Fonte: http://www.diegomacedo.com.br/gerenciamento-da-integracao-pmbok-5a-ed/
2.3. Grupo de Processos – Execução (8 Processos)
Fonte: https://escritoriodeprojetos.com.br/execucao-e-controle
Fonte: https://escritoriodeprojetos.com.br/execucao-e-controle
Existe uma ferramenta muito importante no controle e monitoramento, que é a Análise de Valor
Agregado, que nada mais é que a real situação do projeto dentro da tríplice restrição (escopo, tempo e
custos). Esse indicador informa a real situação do projeto em função do tempo e custos gastos, e o que
realmente já foi entregue (pacotes de trabalho; escopo). Essa ferramenta é uma das mais importantes
dentro do monitoramento, pois ela informa o desempenho e progresso real do projeto.
Fonte: https://www.gp3.com.br/artigo/181-o-que-e-analise-de-valor-agregado-em-gestao-de-projetos/
São os processos executados para finalizar todas as atividades de todos os grupos de processos,
visando, assim, encerrar formalmente o projeto. O controle de tais informações é de grande importância,
pois nele são documentadas as lições apreendidas ao longo do projeto, possibilita a revisão pós projeto
do empreendimento, atualiza e arquiva toda informação pertinente, disponibilizando-as para futuras
consultas.
Fonte: https://escritoriodeprojetos.com.br/encerramento
2.6. Plano de Projetos Completo
Fonte: http://www.itnerante.com.br/group/gerencia-de-projetos/forum/topics/mapa-mental-pmbok-5-grupos-de-processos
Sabemos que a maturidade de um GP (Gerente de Projetos) se mede pela forma como conduz
a integração dentro do projeto. Essa é, com certeza, uma das áreas mais sensíveis dentro da metodologia
do PmBok. O entendimento geral do GP é de sua importância, para que o projeto siga a linha de
programação e atenda, no final, aos requisitos necessários. Dentro das mais variadas necessidades de se
desenvolver um projeto (necessidade de negócio, avanço tecnológico, aumento de demanda,
necessidade social, etc.), após geração da TAP, na definição do escopo, é desenvolvido um documento
chamado de Descrição do Trabalho (DT), que nada mais é que a descrição de cada pacote de trabalho.
Com isso em mãos, a área de negócio desenvolve um documento que justifica o projeto, chamado de
“Bussiness Case”. Com esse documento em mãos, o GP consegue desenvolver alguns indicadores de
viabilidade financeira, que são:
Esse indicador é usado, basicamente, para saber quanto os pagamentos futuros, somados ao
custo inicial, estariam valendo no presente. Ele traz para o presente valores futuros, descontados a uma
determinada taxa, considerando o custo inicial do empreendimento.
Ele é o mais indicado, pois traz valores futuros para o presente, utilizando o modelo de juros
compostos.
Um valor de VPL negativo indica que o projeto não é atrativo ao ponto de vista financeiro.
Sendo assim, os valores acima de “zero” são considerados como bons projetos para serem implantados,
dentre esses, os de maior VPL serão os prioritários.
Ex.:
Fonte: https://www.treasy.com.br/blog/valor-presente-liquido-vpl
Em geral, é o tempo em que o projeto tem seu investimento total recuperado, ou seja, o tempo
em que as entradas (receitas) se igualam com as saídas (custos/despesas). Todo projeto que se inicia,
inicia com despesas (investimentos), e, ao longo de seu funcionamento, vai gerando entradas de capital
(receita), quando essas entradas pagam as saídas, temos o que chamamos de “payback”, expresso em
unidade de tempo. Existem dois tipos de payback: o simples, que trabalha o regime de juros simples; e
o payback descontado, que trabalha o regime de juros compostos, sendo este o mais indicado, já que
utiliza conceitos do VPL.
Ex.: Dado um projeto com investimento inicial de 1 milhão e receitas previstas de R$ 300 mil
por ano, qual é o tempo de retorno (payback descontado), sendo a taxa de juros de 6% a.a. ?
Fonte: https://escritoriodeprojetos.com.br/analise-de-viabilidade-de-projeto
2.7.4. Taxa Interna de Retorno – TIR
É a taxa necessária para igualar os valores de investimento (presente) com os valores futuros
de receita de cada período. Sendo muito utilizada na avaliação de investimentos, demonstra qual será a
taxa de retorno do projeto, ou seja, se compensa investir, ou se existe uma taxa de juros melhor no
mercado.
Se a TIR do projeto for maior que a taxa de mercado, vale a pena investir no projeto, se for
igual, existe uma indiferença de investimento, já que o retorno será o mesmo. Já quando a taxa de
mercado é maior que a TIR do projeto, não se aconselha a investir no mesmo, uma vez que o capital do
projeto está gerando uma rentabilidade maior estando em outro investimento, do que sendo investido
no projeto.
Para o âmbito político e ambiental da viabilidade do projeto, uma ferramenta muito utilizada é
a Matriz SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats) em inglês, e FOFA (Forças,
Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) em português. Essa ferramenta é utilizada para se realizar
análises de cenários, uma boa aliada a projetos de gestão. Ela analisa os pontos positivos e negativos
internos da empresa, como também as oportunidade e ameaças externas.
Essa ferramenta, aliada ao Gerenciamento de Projetos, avalia como a empresa pode lidar com
as perspectivas de mercado, se ela tem o que é importante para atender aos requisitos externos, se está
preparada para o que virá. Dessa forma, a empresa consegue se estruturar para uma ruptura de mercado,
como também para oportunidades únicas de crescimento e expansão. Tudo isso alinhado à gestão
estratégica definida pela coorporação.
Fonte: http://www.ignicaodigital.com.br/matriz-swot-o-que-e-e-como-ela-pode-ajudar-voce-alcancar-o-sucesso-seu-negocio/
REFERÊNCIAS: