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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ


CAMPUS CURITIBA

JOÃO GUILHERME
LUÍS GUILHERME
RAFAEL MERIGUE

MÁQUINAS EM CORRENTE CONTÍNUA

CURITIBA
2010
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CAMPUS CURITIBA

JOÃO GUILHERME
LUÍS GUILHERME
RAFAEL MERIGUE

MÁQUINAS EM CORRENTE CONTÍNUA

Relatório exigido para conclusão da


disciplina Máquinas Elétricas II do
Curso Engenharia Industrial Elétrica
da UTFPR.

Orientador: Marcelo Barsick

CURITIBA
2010
i

SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS....................................................................................................ii
LISTA DE FIGURAS....................................................................................................iii
RESUMO......................................................................................................................iv
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................1
2 MATERIAS UTLIZADOS.........................................................................................1
3 OBJETIVOS.............................................................................................................1
3.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................1
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................1
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................2
4.1 PARTES CONSTITUÍNTES.................................................................................2
4.2 FUNCIONAMENTO – GERADOR CC.................................................................2
4.3 TIPOS DE EXCITAÇÃO.......................................................................................3
5 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO..........................................................................4
6 RESULTADOS........................................................................................................4
6.1 EXCITAÇÃO INDEPENDENTE............................................................................4
6.2 EXCITAÇÃO SHUNT............................................................................................5
6.3 COMPARAÇÕES ENTRE EXCITAÇÃO INDEPENDENTE E SHUNT................7
7 CONCLUSÕES........................................................................................................8
ii

LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Lista de materiais utilizados....................................................................1
Tabela 2 – Dados da excitação independente..........................................................4
Tabela 3 – Dados da excitação shunt.......................................................................5
iii

LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Excitação independente...........................................................................3
Figura 2 – Excitação shunt.........................................................................................3
Figura 3 – Gráfico ILxVL da excitação independente..............................................4
Figura 4 – Gráfico ILXEg da excitação independente.............................................5
Figura 5 – Gráfico ILxTensão(Eg e VL) da excitação independente......................5
Figura 6 – Gráfico ILxVL da excitação shunt...........................................................6
Figura 7 – Gráfico ILxEg da excitação shunt...........................................................6
Figura 8 – Gráfico ILxTensão(Eg e VL) da excitação shunt...................................6
Figura 9 – Gráfico ILxVL comparativo entre excitação independente e shunt....7
Figura 10 – Gráfico ILxEg comparativo entre excitação independente e shunt. .7
Figura 11 – Gráfico ILxTensão(Eg e VL) da excitação independente e shunt......7
iv

RESUMO
O experimento mostra o funcionamento do gerador de corrente contínua em
dois tipos distintos de excitação, a independente e a shunt auto excitada. Para tal
fim, são realizadas medições e construídas tabelas para análise dos valores obtidos
bem como interpretação dos resultados.
Apresenta-se também um embasamento teórioco, lista de materiais e figuras
para melhor entendimento do experimento como um todo.
1

1 INTRODUÇÃO
Geradores de corrente contínua tem seu papel em diversos setores da área
técnica. Com uma base fundamenta no eletromagnetismo, houve evolução na
aplicação e dimensionamento de tais máquinas.
Assim sendo, o experimento há de proporcionar confirmação da teoria e
aquisição de conhecimento prático de geradores em corrente contínua bem como
suas características e funcionalidades.

2 MATERIAIS UTILIZADOS
Segue tabela dos materiais utilizados para execução do experimento. Vale
reforçar que este fora realizado em laboratório com infra estrutura compatível tendo
bancadas, alimentação trifásica, iluminação e outras condições básicas.
Tabela 1 – Lista de materiais utilizados
Item Descrição Quantidade
1 Cabo banana 20
2 Multímetro 1
3 Amperímetro 1
4 Máquina CC 1
5 Variac 1
6 Reostato 1
Fonte: Própria

3 OBJETIVOS
Uma revendedora que utiliza fusíveis em quadros de comando deparou-se
com alto índice de queima daqueles componentes. Insatisfeita com o parecer dado
pela indústria dos fusíveis, propôs aos acadêmicos da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná a realização de uma pesquisa aplicada para resolução do
problema.

3.1 OBJETIVO GERAL


• Observar e analisar o comportamento do gerador CC com excitação
independente e auto excitada shunt ambos com carga variável.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


• Fundamentação teórica sobre geradores CC.
• Fundamentação teórica sobre excitação independente e auto excitada shunt
• Montagem do circuito
• Medição do dados informados pelo multímetro e amperímetro
• Elaboração de tabelas com os valores obtidos para análise posterior
2

• Elaboração de relatório conclusivo.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Máquina de corrente contínua, abreviada como máquina CC, é uma
máquina elétrica que tem seu funcionamento baseado no eletromagnetismo. É
capaz de converter energia mecânica em energia elétrica (gerador) ou energia
elétrica em mecânica (motor).
Uma das grandes vantagens até pouco tempo sobre os motores de corrente
alternada era que motores CC permitem variação de velocidade como de uma
esteira ou de um comboio por exemplo, hoje, contudo, motores de corrente
alternada também realizam essa função.

4.1 PARTES CONSTITUÍNTES


• Rotor: Parte girante, montada sobre o eixo da máquina, construído de um
material ferromagnético.
• Anel Comutador: Constituído de um material condutor, segmentado por um
material isolante, de forma a fechar o circuito entre cada uma das bobinas do
enrolamento do rotor e as escovas no momento adequado. O anel é montado
junto ao eixo da máquina e gira junto com a mesma.
• Estator: Parte estática da máquina, montada em volta do rotor. Também é
constituído de material ferromagnético
• Escovas: Peças de carvão responsáveis por conduzir a energia para o circuito do
rotor.

4.2 FUNCIONAMENTO – GERADOR CC


A energia mecânica é suprida pela aplicação de um torque e da rotação do
eixo da máquina, uma fonte de energia mecânica pode ser ,por exemplo, uma
turbina hidráulica, uma turbina eólica, etc.
A fonte de energia mecânica tem o papel de produzir o movimento relativo
entre os condutores elétricos dos enrolamentos do rotor e o campo magnético
produzido pelo enrolamento do estator e desse modo provocar uma variação
temporal da intensidade. Assim, segundo a lei de Faraday, isso irá induzir uma
tensão entre os terminais do condutor.
Desta forma, a energia mecânica fornecida ao eixo é transformada e pode
ser transmitida para alimentar alguma carga elétrica conectada à máquina.
3

4.3 TIPOS DE EXCITAÇÃO


• Excitação independente: O circuito de excitação da máquina é alimentada por
uma fonte adicional independente ou separada.

Figura 1 – Excitação independente

Fonte: Própria
• Excitação série: O circuito do enrolamento de campo que produz a excitação está
em série com o circuito de armadura.
• Excitação shunt: O circuito do enrolamento de campo que produz a excitação
está em paralelo ou em derivação com o circuito de armadura.

Figura 2 – Excitação shunt

Fonte: Própria

• Excitação Composta: Com dois enrolamentos de excitação, um em série e outro


em derivação, podendo existir o esquema de ligação longo ou curto e composto
aditivo ou subtrativo.
4

5 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO
Primeiramente se estabelece o local, os equipamentos a serem utilizados,
informando multímetro e amperímetro. Após isso se faz as ligações conforme a
excitação desejada (figuras 1 e 2).
Coloca-se uma carga infinita (reostato aberto), informa valores de corrente do
mínimo ao máximo, monta uma tabela com variação constante e se energiza a
bacada com carga infinita e fecha o circuito com o reostato no máximo.
Após isso, são feitas variações no reostato para atingir as corrente descritas na
tabela e anotar os valores de tensão nos terminais.

6 RESULTADOS OBTIDOS
Segue abaixo as tabelas e gráficos com os dados obtidos no laboratório.
6.1 EXCITAÇÃO INDEPENDENTE
Tabela 2 – Dados da excitação independente
Excitação Independente. Ra = 5,5 ohms
IL(A) Eg(V) VL (V) RaxIL
0 95 95 0
0,33 94,615 92,8 1,815
0,5 94,05 91,3 2,75
0,7 93,85 90 3,85
1 93,8 88,3 5,5
1,3 93,55 86,4 7,15
1,5 93,55 85,3 8,25
2 92,9 81,9 11
Fonte: Própria

Figura 3 – Gráfico ILxVL da excitação independente


Excitação Independente

100
95
92,8 91,3
95 90
88,3 86,4
90 85,3
VL(V)

85 81,9

80
75
0 0,33 0,5 0,7 1 1,3 1,5 2
IL(A)

Fonte: Própria
5

Figura 4 – Gráfico ILXEg da excitação independente


Excitação independente

95,5
95
94,5
94
Eg(V)

93,5
93
92,5
92
91,5
0 0,33 0,5 0,7 1 1,3 1,5 2
IL(A)

Fonte: Própria

Figura 5 – Gráfico ILxTensão(Eg e VL) da excitação independente


Excitação independente Eg e VL

100
95
Tensão (V)

90 Eg(V)
85 VL (V)

80
75
0 0,33 0,5 0,7 1 1,3 1,5 2
IL(A)

Fonte: Própria

6.2 EXCITAÇÃO SHUNT


Tabela 3 – Dados da excitação shunt
Excitação Shunt. Ra = 5,5 ohms
IL(A) Eg(V) VL (V) RaxIL
0 90 90 0
0,31 88,915 87,1 1,815
0,5 88,15 85,4 2,75
0,7 87,25 83,4 3,85
1 86 80,5 5,5
1,3 83,95 76,8 7,15
1,5 79,75 71,5 8,25
2 75,4 64,4 11
Fonte: Própria

Figura 6 – Gráfico ILxVL da excitação shunt


6

Excitação Shunt

100
80
60
VL(V)

40
20
0
0 0,31 0,5 0,7 1 1,3 1,5 2
IL(A)

Fonte: Própria

Figura 7 – Gráfico ILxEg da excitação shunt


Excitação Shunt

95
90
85
Eg(V)

80
75
70
65
0 0,31 0,5 0,7 1 1,3 1,5 2
IL(A)

Fonte: Própria

Figura 8 – Gráfico ILxTensão(Eg e VL) da excitação shunt


Excitação Shunt Eg e VL

100
95
90
Tensão(V)

85
80 Eg(V)
75 VL (V)
70
65
60
0 0,31 0,5 0,7 1 1,3 1,5 2
IL(A)

Fonte: Própria

6.3 COMPARAÇÕES ENTRE EXCITAÇÃO INDEPENDENTE E SHUNT


7

Figura 9 – Gráfico ILxVL comparativo entre excitação independente e shunt

Excitação Independente e Shunt

Independente Shunt

100
80
VL(V)

60
40
20
0
0 0,33 0,5 0,7 1 1,3 1,5 2
IL(A)

Fonte: Própria

Figura 10 – Gráfico ILxEg comparativo entre excitação independente e shunt


Excitação independente e shunt

100
95
90
85 Independente
Eg(V)

80
75 Shunt
70
65
60
0 0,33 0,5 0,7 1 1,3 1,5 2
IL(A)

Fonte: Própria

Figura 11 – Gráfico ILxTensão(Eg e VL) da excitação independente e shunt


Excitação independente e shunt Eg e VL

100
95
90 Eg Independente
Tensão(V)

85 Eg Shunt
80
75 VL Independente
70 VL Shunt
65
60
0 0,33 0,5 0,7 1 1,3 1,5 2
IL(A)

Fonte: Própria
8

7 COCLUSÕES
Ao se analisar os dados, nota-se que o Eg na excitação independente sofreu menos
variação do que na shunt. O mesmo ocorre com a tensão sobre a carga (VL). Isso
se deve de na excitação shunt haver, além das perdas internas (RaxIa), o
enfraquecimento de campo.
Como a resistência da carga diminui pela ação do operador, a corrente que excita o
shunt reduz e enfraquece o campo, havendo uma queda maior em Eg e
consequentemente em VL. Esse enfraquecimento de campo não ocorre na
independente, pois a corrente que excita o shunt é mantida constante por uma fonte
externa.
É importante salientar que o aumento de carga em qualquer das excitações
implicará numa queda de tensão maior, pois aumentando IL (corrente na carga)
aumenta-se a perda por IaxRa.

*NOTA: Na excitação shunt foi considerado Ia=IL apenas para efeito da constatação
da maior queda de tensão na shunt do que na independente devido ao
enfraquecimento de campo. Portanto, releva-se esse erro para esse experimento.
Para fins de cálculos precisos ou detalhamento das correntes deve-se calcular IF e
IL para se achar Ia. Para tal procedimento tome medidas que possibilitem o cálculo
de tais correntes ou insira medidores!

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