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Contabilidade Geral p/ TCU 2017

Auditor Federal de Controle Externo Aula 06

II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e


serviços vendidos e o lucro bruto;

III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das


receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas
operacionais;

IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras


despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão


para o imposto;

VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes


beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que
não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do


capital social.

§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da


sua realização em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos,


correspondentes a essas receitas e rendimentos.

Perceba que o disposto acima nada mais é do que a descrição da estrutura


da DRE. A seguir segue um exemplo de DRE, de acordo com a estrutura
descrita na Lei 6.404/76.

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Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76)


Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins,
PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
- Despesas com vendas
- Despesas gerais e administrativas
- Despesas financeiras
- Resultado negativo de equivalência patrimonial
- Variações monetárias passivas
(+) Receitas Operacionais
+ Receitas financeiras
+ Resultado positivo de equivalência patrimonial
+ Variações monetárias ativas
+ Receitas de aluguel
+ Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo)
(=) Resultado Operacional Líquido
(+) Outras Receitas
(-) Outras Despesas
(=) Resultado antes do IR e CSLL
(-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
(-) Imposto de Renda (IR)
Resultado do Exercício antes das Participações
(-) Participações
Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Contribuição p/ Fundos Assistência e Previdência Social dos
empregados
(=) Lucro Líquido do Exercício
(÷) número de ações do capital social
(=) Lucro Líquido por Ação do Capital

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Visto a estrutura da DRE passemos à análise de cada um dos itens.

Faturamento Bruto
O faturamento bruto não está descrito na Lei das S.A. No entanto, esta
adaptação melhora a informação da demonstração, pois demonstra as
diferenças entre o faturamento bruto e a receita bruta de vendas.

Mas, afinal qual a diferença entre faturamento bruto e receita bruta?

No faturamento bruto, além da receita bruta de vendas, inclui-se o Imposto


sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na operação de venda.

Receita Operacional Bruta


A contabilização das receitas de vendas é realizada pelo valor bruto, ou
seja, incluindo os impostos.

Deduções da Receita Operacional Bruta


Representam os fatos que alteram o valor das vendas, conforme
discriminado a seguir:

Fatos que alteram o valor das Vendas

 Vendas Anuladas ou Devolução de Vendas;


 Abatimentos sobre Vendas;
 Descontos Incondicionais Concedidos;
 Impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins,
PIS/Pasep)

As vendas anuladas (devolução de vendas) representam todas as


devoluções de vendas ocorridas dentro do exercício social. Destaca-se que
as devoluções de vendas de exercícios anteriores são consideradas como
despesas operacionais.

O Abatimento sobre Venda representa os descontos que são concedidos


posteriormente à entrega dos produtos. Geralmente, decorrem por defeitos
de qualidade, quantidade e de transportes. Destaca-se que o abatimento é

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concedido após a emissão da nota fiscal. Assim, não afeta a base de cálculo
dos impostos.

Não confunda os descontos incondicionais


(comerciais) com os descontos condicionais
(financeiros).

Descontos Incondicionais (comerciais)  ocorrem no momento da


compra (obtidos) ou da venda (concedidos), sendo destacados na própria
nota fiscal. A palavra “incondicional” denota ausência de condições
impostas ao cliente para que tivesse direito ao desconto.

Descontos Incondicionais Obtidos = redutora do CMV


Descontos Incondicionais Concedidos = redutora da Receita de Vendas

Descontos Condicionais (financeiros)  ocorrem no momento da


liquidação de uma dívida ou do recebimento de um direito, fato posterior à
compra ou à venda. O desconto financeiro só ocorre mediante condição
imposta ao devedor (geralmente quitação antes da data do vencimento).
São reconhecidos como receita (obtidos) ou despesa financeira
(concedidos).

Os principais impostos e contribuições sobre as vendas e serviços


são: ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep. Destaca-se que o IPI não é dedução da
receita bruta. Conforme vimos, o IPI é considerado antes da receita bruta
por ser um imposto “por fora”.

Receita Operacional Líquida


Representa as receitas brutas deduzidas das deduções acima estudadas.

Custo da Mercadoria Vendida (CMV)


Para o cálculo do CMV utilizamos a seguinte equação:

CMV = Estoque inicial + compras líquidas – estoque final

Lembrando que, nos termos do CPC 16 – Estoques, o valor de custo do


estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e

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localização atuais. Ademais, lembre que o custo de aquisição dos estoques


compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros
tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição
de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais,
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

Nesse ponto vale destacar os fatos que alteram o valor das compras,
conforme discriminado a seguir:

Fatos que alteram o valor das Compras

 Devolução de Compras ou Compras Anuladas


 Abatimentos sobre Compras
 Fretes e Seguros sobre Compras
 Descontos Incondicionais Obtidos Assim, temos;

Compras Brutas
(-) Devolução de Compras ou Compras Anuladas
(-) Abatimentos sobre Compras
(+) Fretes e Seguros sobre Compras
(-) Descontos Incondicionais Obtidos
(=) Compras Líquidas

Observe essa questão exigida pelo CESPE.

QF1 (CESPE/Contador/Suframa/2014) Na DRE de uma empresa comercial,


para a apuração do lucro bruto operacional, as deduções das vendas e o
custo das mercadorias vendidas são subtraídos diretamente da receita
bruta de vendas.

A dedução do CMV parte das receitas líquidas e não das receitas brutas,
conforme informa o item. Pessoal, no decorrer desta aula, vocês

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observarão que muitas questões são resolvidas com o simples


conhecimento da estrutura da DRE, a exemplo desse item.

Gabarito: Errado

Resultado Operacional Bruto


Representa as receitas líquidas deduzidas do CMV acima estudado.

Despesas Operacionais
As principais despesas operacionais são:

 Despesas com vendas: englobam os gastos com promoção, colocação e


distribuição dos produtos vendidos pela empresa.
 Despesas gerais e administrativas: englobam os gastos com a gestão da
empresa.
 Despesas financeiras: englobam os juros passivos, descontos
condicionais concedidos, comissões passivas, juros sobre o capital
próprio, entre outras.
 Resultado negativo de equivalência patrimonial
 Variações monetárias passivas

QF2 (CESPE/Técnico Contabilidade/Suframa/2014) Os juros sobre o capital


próprio, calculados com base na taxa de juros de longo prazo, integram o
grupo de despesas financeiras na DRE.

Os Juros sobre o Capital Próprio (JCP) são debitados em Despesas


Financeiras, reduzindo o lucro a ser tributado. O cálculo dessa remuneração
toma por base a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

Segundo o Manual FIPECAFI,


A TJLP representa, parcialmente, a correção monetária do capital
próprio, sendo este um fator positivo, mas a possibilidade de pagá-lo
aos sócios pode representar, na verdade, uma devolução do próprio
capital.

O Manual FIPECAFI destaca, ainda, que:


A contabilização desses JCP como Despesas Financeiras, implica
graves prejuízos à comparabilidade das demonstrações contábeis, já
que, como esses juros são facultativos, algumas empresas os

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contabilizam e outras não. Além disso, a comparabilidade fica ainda


mais prejudicada com a limitação de seu valor à metade do lucro do
período ajustado ou à metade dos saldos iniciais de Reservas de
Lucros, fazendo com que algumas empresas não possam considerá-
los em sua integralidade.

Gabarito: Certo

QF3 (CESPE/Técnico Contabilidade/Suframa/2014) O conjunto de


despesas administrativas e de vendas é também denominado despesas
operacionais.

Para fixar! Conforme vimos, as principais despesas operacionais são:

 Despesas com vendas: englobam os gastos com promoção, colocação


e distribuição dos produtos vendidos pela empresa.
 Despesas gerais e administrativas: englobam os gastos com a gestão
da empresa.
 Despesas financeiras: englobam os juros passivos, descontos
condicionais concedidos, comissões passivas, juros sobre o capital próprio,
entre outras.
 Resultado negativo de equivalência patrimonial
 Variações monetárias passivas

Gabarito: Certo

Receitas Operacionais
As principais receitas operacionais são:

 Receitas financeiras: englobam os juros ativos, os descontos


condicionais obtidos, entre outras.
 Resultado positivo de equivalência patrimonial
 Variações monetárias ativas
 Receitas de aluguel
 Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo)

Outras Receitas e Outras Despesas


Compreendem os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de
direitos classificados nos grupos investimentos, imobilizado e intangível.

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Refere-se às antigas “Receitas Não Operacionais” e “Despesas Não


Operacionais”.

Nesse ponto, vale destacarmos o seguinte:

Não há mais na Demonstração do Resultado do Exercício a


expressão “resultados não operacionais”. Segundo o Manual
FIPECAFI,

A antiga classificação entre Resultado Operacional e Não


Operacional não existe nas normas internacionais e nem mesmo
mais na Lei das Sociedades por Ações; assim, deixou de existir no
Brasil, passando a existir a segregação entre Resultados de Operações
Continuadas e Resultados de Operações Descontinuadas. O art. 187
da Lei das Sociedades por Ações que antes abordava o "lucro ou
prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais", com a
nova redação dada pela Lei nº 11.941/09, trata apenas do "lucro
ou prejuízo operacional, outras receitas e outras despesas".
[..]
No entanto, para fins tributários, a segregação entre Resultado
Operacional e Não Operacional continua a existir, em função de
várias figuras fiscais, como lucro de exploração e outras.

Portanto, os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos


classificados nos grupos investimentos, imobilizado e intangível atualmente
devem ser considerados como “outras receitas/outras despesas”.

Veja essa questão do CESPE considera errada.

(CESPE/Analista/Contabilidade/MPU/2013) Se uma empresa vender um


ativo imobilizado, ela deverá reconhecer seu resultado — ganho ou perda
— como resultado não operacional.

Observe que o CESPE já “se antenou”.

IR/CSLL
O Imposto de Renda e a CSLL são calculados sobre o lucro do exercício.
Destaca-se que a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) destina-
se ao financiamento da Seguridade Social.

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Participações
Correspondem a parcelas do resultado do exercício destinadas aos
proprietários de debêntures, a empregados, a administradores, aos
proprietários de partes beneficiárias e a instituições ou fundos de
assistência ou previdência de empregados.

Destaca-se que a base de cálculo das participações é o resultado do


exercício após as deduções, diminuído dos prejuízos acumulados e
acrescido dos Juros sobre Capital Próprio. Segundo a Lei nº 6.404/76,

Art. 190. As participações estatutárias de empregados,


administradores e partes beneficiárias serão determinadas,
sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que
remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente
calculada.

Exemplo:
Resultado do Exercício antes das participações = 600.000
Prejuízos Acumulados = 100.000
Participações Debêntures = 10%
Participações Empregados = 10%
Participações Administradores = 10%
Participações Partes Beneficiárias = 10%
Participações Fundos de Assistência = 10%

Resultado do Exercício antes das participações 600.000


(-) Prejuízos Acumulados (100.000)
(=) Base de Cálculo Part. Deb. 500.000
(-) Participações Debêntures (10%) (50.000)
(=) Base de Cálculo Part. Empr. 450.000
(-) Participações Empregados (10%) (45.000)
(=) Base de Cálculo Part. Adm. 405.000
(-) Participações Administradores (10%) (40.500)
(=) Base de Cálculo Part. Partes Benef. 364.500
(-) Participações Partes Beneficiárias (10%) (36.450)
(=) Base de Cálculo Part. Partes Benef. 328.050
(-) Participações Fundos de Assistência (10%) (32.805)
(=) Lucro Líquido do Exercício 295.245

Observe que apesar de todas as participações corresponderem à taxa de


10%, o valor de cada uma delas é diferente, haja vista que a base de cálculo

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é sempre o resultado que sobra após a subtração da participação anterior.


Destaca-se que a ordem acima apresentada deve ser rigorosamente
cumprida. Assim, memorize:

D  E  A  P  F

Além disso, saiba que as taxas de cada participação podem ser diferentes,
no entanto, não podem ser superiores a 10% do resultado do período.

Um último detalhe: no cálculo das participações, retira-se os prejuízos


acumulados. Porém, na DRE o prejuízo não entra. Na DRE fica:

Resultado do Exercício antes das participações 600.000


(-) Participações Debêntures (10%) (50.000)
(=) Base de Cálculo Part. Empr. 450.000
(-) Participações Empregados (10%) (45.000)
(=) Base de Cálculo Part. Adm. 405.000
(-) Participações Administradores (10%) (40.500)
(=) Base de Cálculo Part. Partes Benef. 364.500
(-) Participações Partes Beneficiárias (10%) (36.450)
(=) Base de Cálculo Part. Partes Benef. 328.050
(-) Participações Fundos de Assistência (10%) (32.805)
(=) Lucro Líquido do Exercício 295.245

Observe essa questão elaborada pelo CESPE:

QF4 (CESPE/Contador/Suframa/2014) A compensação do prejuízo


acumulado deverá ser demonstrada na apuração do resultado do exercício,
após a dedução do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro.

Para fixar! A compensação do prejuízo acumulado não deve constar


na estrutura da DRE.

Gabarito: Errado.

Lucro Líquido do Exercício


Depois de deduzidas todas as participações chega-se ao Lucro Líquido do
Exercício (LLE). O LLE, então, é transferido para o patrimônio líquido, pois
as receitas e despesas da entidade integram o chamado capital próprio.

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Lucro Líquido por Ação


O Lucro Líquido por Ação é a razão entre o LLE e o total de ações.

Lucro Líquido por Ação = Lucro Líquido do Exercício/Total de ações

Demonstração do Resultado do Exercício conforme o CPC 26

De forma complementar à Lei nº 6.404/76, o CPC 26 estabelece uma


estrutura mínima para a DRE, obedecidas as determinações legais,
composta por:

(a) receitas;
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
(c) lucro bruto;
(d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e
receitas operacionais;
(e) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do
método de equivalência patrimonial;
(f) resultado antes das receitas e despesas financeiras
(g) despesas e receitas financeiras;
(h) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(i) despesa com tributos sobre o lucro;
(j) resultado líquido das operações continuadas;
(k) valor líquido dos seguintes itens:
(i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas;
(ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo
menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos
à disposição para venda que constituem a unidade operacional
descontinuada.
(l) resultado líquido do período.

Ainda, de acordo com o CPC 26, devem ser divulgados na Demonstração


Consolidada do Resultado do Exercício, como alocação do resultado do
exercício os resultados líquidos atribuíveis:

(i) À participação de sócios não controladores; e


(ii) Aos detentores do capital próprio da empresa controladora.

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Pessoal, como já estudamos a estrutura da DRE segundo a Lei nº 6.404/76,


basta, nesse momento, sabermos as diferenças e novidades estabelecidas
pelo CPC 26.

A estrutura presente no CPC 26 estabelece a evidenciação, de forma


destacada, do resultado proveniente da avaliação de investimentos
pelo método da equivalência patrimonial, do resultado financeiro,
além de destacar o resultado proveniente das operações
continuadas e descontinuadas da entidade.

Para podermos visualizar melhor essas diferenças, elaboramos um


comparativo entre as duas estruturas.

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Vejamos as principais diferenças com os devidos detalhes.

 Receita Bruta x Receita Líquida

Enquanto a Lei nº 6.404/76 inicia a DRE a partir da Receita Bruta, o CPC


26 já inicia da Receita Líquida. Esse entendimento é reforçado pelo disposto
no CPC 30 – Receitas, senão vejamos:

8. Para fins de divulgação na demonstração do resultado, a receita inclui


somente os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a
receber pela entidade quando originários de suas próprias atividades. As
quantias cobradas por conta de terceiros – tais como tributos sobre vendas,
tributos sobre bens e serviços e tributos sobre valor adicionado não são
benefícios econômicos que fluam para a entidade e não resultam em
aumento do patrimônio líquido. Portanto, são excluídos da receita. Da
mesma forma, na relação de agenciamento (entre o principal e o agente),
os ingressos brutos de benefícios econômicos provenientes dos montantes
arrecadados pela entidade (agente), em nome do principal, não resultam
em aumentos do patrimônio líquido da entidade (agente), uma vez que sua
receita corresponde tão-somente à comissão combinada entre as partes
contratantes.

8A. A divulgação da receita na demonstração do resultado deve ser feita a


partir das receitas conforme conceituadas neste Pronunciamento. A
entidade deve fazer uso de outras contas de controle interno, como
“Receita Bruta Tributável”, para fins fiscais e outros.

8B. A conciliação entre os valores registrados conforme o item 8A para


finalidades fiscais e os evidenciados como receita para fins de divulgação
conforme item 8 será evidenciada em nota explicativa às demonstrações
contábeis.

Esse conhecimento já foi alvo de exigência em concurso, conforme veremos


nas questões comentadas.

 Segregação das despesas e receitas financeiras

Na estrutura disposta pelo CPC 26, temos o denominado “Resultado antes


das Receitas e Despesas Financeiras”. A ideia é que essa segregação
permita uma melhor análise econômica da entidade, pois proporciona uma
melhor evidenciação do resultado de fato originado pelas suas operações.

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 Resultado das Operações Descontinuadas

Uma operação é considerada descontinuada quando a empresa encerra


uma linha de produção específica. Segundo o CPC 31,

32. Uma operação descontinuada é um componente da entidade que foi


baixado ou está classificado como mantido para venda e
(a) representa uma importante linha separada de negócios ou área
geográfica de operações;
(b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma
importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações;
ou
(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda.

Segundo o CPC 31, os resultados com operações descontinuadas não serão


considerados como operacionais. É por esse motivo que aparecem na DRE
após a provisão dos tributos.

Não confunda com os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou


de direitos classificados nos grupos investimentos, imobilizado e intangível
que devem ser classificados como “Outras Receitas/Outras Despesas”.

As operações descontinuadas decorrem de vendas relativas a linhas de


negócios, operações, produtos ou atividades que a empresa “abandonou”,
ou seja, que não existirão mais.

 Outras particularidades

O CPC 26 aborda, ainda, dois outros aspectos relativos à DRE, quais sejam:

1. A necessidade de divulgação, de forma separada, da natureza e


montantes dos itens de receita e despesa quando estes são relevantes,
conforme descrito no item 98:

98. As circunstâncias que dão origem à divulgação separada de itens


de receitas e despesas incluem:
(a) reduções nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo
imobilizado ao seu valor recuperável, bem como as reversões de tais
reduções;

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(b) reestruturações das atividades da entidade e reversões de


quaisquer provisões para gastos de reestruturação;
(c) baixas de itens do ativo imobilizado;
(d) baixas de investimento;
(e) unidades operacionais descontinuadas;
(f) solução de litígios; e
(g) outras reversões de provisões.

2. A necessidade de subclassificação das despesas, como pode ser


constatado no item 101. Como esse ponto tem sido exigido com certa
frequência, vamos abrir um tópico específico.

Formas de análise das despesas na DRE (subclassificação das despesas)

Pessoal, cabe destacar que existem duas formas de análise das despesas
na DRE, quais sejam: método da natureza da despesa e método funcional.

Segundo o CPC 26, as despesas devem ser subclassificadas a fim de


destacar componentes do desempenho que possam diferir em termos de
frequência, potencial de ganho ou de perda e previsibilidade. Essa análise
dever ser proporcionada em uma das duas formas descritas a seguir,
obedecidas as disposições legais.

A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As


despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a
sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas
com transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade),
não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Esse
método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias alocações
de gastos a classificações funcionais.

A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do


“custo dos produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de
acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços
vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades
administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos
e serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras
despesas. Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos
usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de
despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver
considerável julgamento.

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despesas não operacionais. A única discriminação é a dos resultados


derivados das atividades descontinuadas.

Apuração do Resultado do Exercício

Meus camaradas, apurar o resultado do exercício consiste em verificar, por


meio das contas de resultado (receitas e despesas), se houve lucro ou
prejuízo durante o exercício social.

De maneira simplificada, a Apuração do Resultado do Exercício (ARE) nada


mais é do que a confrontação de receitas e despesas. Nesse sentido, caso
as receitas superem as despesas, teremos um resultado positivo (lucro).
Do contrário, teremos um resultado negativo (prejuízo).

Existem duas formas de apurar o resultado do exercício, quais sejam:


apuração extracontábil e apuração contábil.

Na apuração extracontábil, basta efetuarmos o confronto das receitas e


despesas. Exemplo:

Receitas – R$ 1.000,00
Despesas – R$ 800,00

Logo, o resultado do exercício será de R$ 200,00 (1000,00 – 800,00). Veja


que nesse caso temos um resultado positivo, pois o total das receitas
superou o total das despesas. Houve, portanto, a geração de lucro.

A apuração contábil, por sua vez, envolve um processo mais complexo,


composto das seguintes etapas:

1ª) Elaboração do Balancete de Verificação;

2ª) Transferência dos saldos das contas de receitas e despesas para a conta
transitória “Apuração do Resultado do Exercício – ARE” e apuração do
saldo;

Nessa etapa, a conta “ARE” receberá, a débito, os saldos das contas de


despesas e, a crédito, os saldos das contas de receitas. Logo, temos o
seguinte:

Saldo da conta ARE devedor  resultado do exercício = prejuízo

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Saldo da conta ARE credor  resultado do exercício = lucro

3ª) Transferência do saldo da conta “ARE” para uma conta do PL;

Nessa etapa, se o saldo da conta “ARE” for credor, ele será transferido para
a conta “Lucros Acumulados”. Se o saldo for devedor, haverá transferência
para a conta “Prejuízos Acumulados”. Observe os lançamentos:

Resultado Positivo (Lucro) Resultado Negativo (Prejuízo)


D – ARE D – Prejuízos Acumulados
C – Lucros Acumulados C – ARE

4ª) Elaboração do Balanço Patrimonial.

Observação: Pessoal, o que explicamos acima é uma forma simplificada de


apuração do resultado do exercício. Não consideramos, obviamente, todos
os cálculos relativos aos tributos incidentes sobre o lucro líquido, as
distribuições do lucro, além dos demais procedimentos necessários à
apuração do resultado.

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De acordo com o regime de competência, a confrontação das receitas com


as despesas deve ser realizada considerando as entradas e as saídas de
caixa no período.

Segundo a Resolução CFC nº 1.282/10,

Art. 9.º O Princípio da Competência determina que os efeitos das


transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se
referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

O item refere-se ao regime de caixa e não ao regime de competência.

Gabarito: Errado

3. (CESPE/Consultor do Executivo/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2010)


Julgue o item a seguir, acerca da forma de apresentação da demonstração
do resultado do exercício pelas companhias.

Na determinação do resultado do exercício, os valores das receitas e dos


rendimentos ganhos no período somente serão computados quando forem
realizados.

Trata-se de exigência do disposto na Lei nº 6.404/76, senão vejamos:

Art. 187. §1º Na determinação do resultado do exercício serão


computados:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente


da sua realização em moeda;

Gabarito: Errado

4. (CESPE/AUFC/TCU/2015) O custo das mercadorias vendidas é


mensurado e apresentado de forma a demonstrar ao usuário, na DRE, o
custo dos produtos acabados e o custo dos produtos em elaboração.

O CMV está relacionado aos estoques da empresa. Representa a baixa


efetuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no período. O CMV
é calculado por meio da seguinte fórmula:

CMV = Estoque Inicial + Compras líquidas – Estoque Final

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Logo, percebe-se que o CMV não é mensurado e apresentado de forma a


demonstrar o custo dos produtos acabados e o custo dos produtos em
elaboração.

Gabarito: Errado

Deduções da Receita

Considerando as informações acima, extraídas da demonstração do


resultado ao final do exercício social de determinada empresa comercial,
julgue o item subsequente.

5. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPU/2010) As deduções da receita


(vendas canceladas, abatimentos e impostos incidentes sobre vendas) são
inferiores a R$ 200.000,00.

Para encontrarmos o valor das deduções, basta confrontarmos o valor da


receita bruta de vendas com o valor da receita líquida de vendas. Assim,
temos:

Receita Bruta de Vendas 1.598.200,00


(-) Deduções das Vendas ?
(=) Receita Líquida de Vendas 1.407.900,00

Logo, as deduções das vendas correspondem ao valor de R$ 190.300,00


(1.598.200,00 - 1.407.900,00) e, portanto, são inferiores a R$ 200.000,00.

Gabarito: Certo

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6. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Com relação ao reconhecimento, à


mensuração e à apresentação das contas patrimoniais e de resultado,
julgue o item que se segue.

Na DRE de uma empresa comercial, para a apuração do lucro bruto


operacional, as deduções das vendas e o custo das mercadorias vendidas
são subtraídos diretamente da receita bruta de vendas.

A dedução do CMV parte das receitas líquidas e não das receitas brutas,
conforme informa o item. Pessoal, no decorrer desta aula, vocês
observarão que muitas questões são resolvidas com o simples
conhecimento da estrutura da DRE, a exemplo desse item.

Gabarito: Errado

Descontos Condicionais x Descontos Incondicionais

7. (CESPE/Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) Com relação


aos demonstrativos que devem ser elaborados no final do exercício
financeiro, julgue o item a seguir.

Suponha que determinada empresa ofereça um desconto de 6% sobre o


valor das vendas realizadas a crédito caso seus clientes paguem suas
parcelas com até dez dias de antecipação em relação ao vencimento. Nessa
situação, ao elaborar a demonstração do resultado do exercício, a empresa
deve deduzir o valor dos descontos concedidos da receita bruta.

Não confunda os descontos incondicionais


(comerciais) com os descontos condicionais
(financeiros).

Descontos Incondicionais (comerciais)  ocorrem no momento da


compra (obtidos) ou da venda (concedidos), sendo destacados na própria
nota fiscal. A palavra “incondicional” denota ausência de condições
impostas ao cliente para que tivesse direito ao desconto.

Descontos Incondicionais Obtidos = redutora do CMV


Descontos Incondicionais Concedidos = redutora da Receita de Vendas

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Descontos Condicionais (financeiros)  ocorrem no momento da


liquidação de uma dívida ou do recebimento de um direito, fato posterior à
compra ou à venda. O desconto financeiro só ocorre mediante condição
imposta ao devedor (geralmente quitação antes da data do vencimento).
São reconhecidos como receita (obtidos) ou despesa financeira
(concedidos).

Do exposto, percebe-se que o desconto descrito na questão é um desconto


condicional ou financeiro e, portanto, a empresa NÃO deve deduzir o valor
da receita bruta. Observe que a condição nesse caso é que os seus clientes
paguem suas parcelas com até dez dias de antecipação.

Gabarito: Errado

Receita Líquida

8. (CESPE/Consultor do Executivo/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2010)


Julgue o item a seguir, acerca da forma de apresentação da demonstração
do resultado do exercício pelas companhias.

O valor da receita líquida é apurado deduzindo-se do valor da receita bruta


das vendas e serviços os valores das deduções das vendas, dos
abatimentos e dos impostos.

Mais uma questão em que o simples conhecimento da estrutura da DRE


resolve o nosso problema. Estruturando a DRE até a receita líquida, temos:

Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76)


Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins,
PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida

Gabarito: Certo

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9. (CESPE/Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) No exercício


da atividade de registro e controle do patrimônio, o contabilista depara-se
com uma série de eventos que suscitam o registro por meio de lançamentos
típicos. A respeito desse assunto, julgue o item subsequente.

A receita líquida é calculada pela subtração das despesas operacionais na


receita bruta.

A receita líquida é calculada pela subtração das deduções da receita bruta,


que podem ser: impostos incidentes sobre a venda, vendas canceladas,
vendas devolvidas, descontos incondicionais, etc. Para fixar, observe a
estrutura da DRE:

Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76)


Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins,
PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida

Gabarito: Errado

10. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas


disposições da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item,
relativo à DRE.
Considere que a empresa Core S.A. tenha gerado, no período, receita bruta
de vendas de R$ 1.500, despesa de salários de R$ 100, despesa de
depreciação de R$ 50, custo das mercadorias vendidas de R$ 675, despesa
de ICMS de R$ 200, despesa de COFINS de R$ 50 e vendas canceladas de
R$ 100. Nessa situação hipotética, o valor da apuração da receita líquida
dessa empresa, no período, será superior a R$ 1.100.

Elaborando a DRE, temos:

Receita Bruta de Vendas 1.500


(-) Vendas canceladas (100)
(-) ICMS (200)
(-) COFINS (50)

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(=) Receita Líquida de Vendas 1.150

Observação: As despesas de depreciação e de salários são despesas


operacionais e aparecem posteriormente à receita líquida de vendas. Mais
uma vez faz-se necessário que o candidato saiba a estrutura da DRE.

Gabarito: Certo

Lucro Bruto

11. (CESPE/AUFC/TCU/2015) Situação hipotética: As seguintes


informações constam da demonstração do resultado do exercício da
empresa XYZ S.A. referente ao exercício de 2014.

Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do exercício de 2014, o


lucro bruto apurado pela companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o
resultado anterior aos tributos sobre o lucro correspondeu a um prejuízo
superior a R$ 200.000,00.

Efetuando os cálculos, temos:

Receita Operacional Bruta 4.196.300,00


(-) devoluções e cancelamento de vendas (76.300,00)
(-) desconto de abatimentos de vendas (7.300,00)
(-) impostos sobre vendas (479.300,00)
(=) Receita Operacional Líquida 3.633.400,00
(-) Custo do Produto Vendido (2.678.380,00)
(=) Resultado Operacional Bruto 955.020,00

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(-) Despesas Comerciais (150.340,00)


(-) Despesas Administrativas (209.190,00)
(-) Despesas Financeiras (921.580,00)
(+) Receitas Financeiras 144.300,00
(=) Resultado Operacional Líquido (181.790)
(+) Outras Receitas 0,00
(-) Outras Despesas 0,00
(=) Resultado antes do IR e CSLL (181.790)

Gabarito: Errado

12. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2014) Considerando-


se os dados apresentados na tabela abaixo, relativos a uma empresa
comercial, é correto afirmar que a demonstração do resultado do período
apresentará lucro bruto superior a R$ 300.000,00.

Trata-se de uma típica questão de cálculo da DRE. Pessoal, é de suma


importância o conhecimento da estrutura da DRE. Sem esse conhecimento
fica inviável resolvermos as questões. Efetuando o cálculo, temos:

Faturamento 543.200
(-) IPI no faturamento (27.000)
(=) Receita Operacional Bruta 516.200
(-) Devolução de vendas (10.800)

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(-) ICMS s/ vendas (43.400)


(-) Abatimento de vendas (5.500)
(=) Receita Operacional Líquida 456.500
(-) CMV* (131.500)
(=) Lucro Bruto 325.000

* Cálculo do CMV
CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final
CMV = 32.000 + (100.000 + 20.000 - 14.000) - 6.500
CMV = 131.500

Logo, é correto afirmar que a demonstração do resultado do período


apresentará lucro bruto superior a R$ 300.000,00, pois R$ 325.000,00 é
maior que R$ 300.000,00.

Gabarito: Certo

13. (CESPE/Consultor do Executivo/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2010)


Julgue o item a seguir, acerca da forma de apresentação da demonstração
do resultado do exercício pelas companhias.

O valor do lucro bruto é determinado por meio da dedução do valor do


custo das mercadorias e serviços do valor da receita líquida do período.

Observe que o simples conhecimento da estrutura da DRE resolve o nosso


problema. Estruturando a DRE até o lucro bruto, temos:

Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76)


Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins,
PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto

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Logo, podemos afirmar que o valor do lucro bruto é determinado por meio
da dedução do valor do custo das mercadorias e serviços do valor da receita
líquida do período.

Gabarito: Certo

14. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas


disposições da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item,
relativo à DRE.

O lucro bruto é o resultado da receita bruta das vendas deduzidas as


devoluções, os cancelamentos, os abatimentos, os impostos sobre vendas
e o custo das mercadorias vendidas.

Para fixar! O item apenas descreve a estrutura da DRE até o lucro bruto.

Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76)


Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins,
PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto

Veja que essa recente questão aplicada pelo CESPE segue a mesma lógica
da questão anterior.

Gabarito: Certo

15. (CESPE/Analista Contábil/MEC/2014) Lucro bruto é a diferença entre a


receita de vendas líquida e o custo dos produtos e mercadorias vendidos
e(ou) dos serviços prestados. Lucro líquido operacional é o valor do lucro
antes de computados os resultados não operacionais e as despesas
financeiras.

A primeira parte da questão está certa, pois realmente o lucro bruto é


calculado pela diferença entre a receita de vendas líquida (receita

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operacional líquida) e o CMV/CSP. Porém, a segunda parte da questão está


errada. Observe novamente a estrutura da DRE:

Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76)


Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins,
PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
- Despesas com vendas
- Despesas gerais e administrativas
- Despesas financeiras
- Resultado negativo de equivalência patrimonial
- Variações monetárias passivas
(+) Receitas Operacionais
+ Receitas financeiras
+ Resultado positivo de equivalência patrimonial
+ Variações monetárias ativas
+ Receitas de aluguel
+ Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo)
(=) Resultado Operacional Líquido

Veja que no cálculo do resultado operacional líquido (lucro líquido


operacional) entram as despesas financeiras. Quanto aos resultados não
operacionais no decorrer da aula trataremos com maiores detalhes. Por ora
saiba que não há mais a segregação em operacional e não operacional.

Gabarito: Errado

16. (CESPE/Contador/Polícia Federal/2014) O lucro bruto evidenciado na


demonstração do resultado do exercício, representado pela diferença entre
a receita líquida de vendas e o custo das mercadorias vendidas, é um
exemplo da aplicação da simultaneidade da confrontação de receitas e de
despesas correlatas, a qual se constitui como um pressuposto do princípio
da competência.

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Conforme já sabemos, o lucro bruto de fato é evidenciado na DRE por meio


da diferença entre a receita líquida de vendas e o CMV. Além disso, segundo
a Resolução CFC nº 1.282/10,

Art. 9.º O Princípio da Competência determina que os efeitos das


transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se
referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade


da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

Gabarito: Certo

A partir da tabela abaixo, julgue os itens que se seguem, com base na


legislação societária e nos critérios de elaboração da DRE.

17. (CESPE/Técnico Contabilidade/Suframa/2014) O lucro bruto da


empresa é superior a R$ 750 milhões.

Elaborando a DRE, temos:

Receita de Vendas 1.879,40


(-) Tributos sobre Vendas (300,00)
(=) Receita Líquida 1.579,40
(-) CMV (820,00)
(=) Resultado Bruto 759,40

Percebe-se que houve um lucro bruto de R$ 759,4 milhões, portanto, maior


que R$ 750 milhões.

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Gabarito: Certo

18. (CESPE/Técnico Contabilidade/Suframa/2014) Considere que a


tributação sobre o lucro represente 40% do lucro contábil da empresa.
Nesse caso, o valor do tributo será superior a R$ 190 milhões.

Receita de Vendas 1.879,40


(-) Tributos sobre Vendas (300,00)
(=) Receita Líquida 1.579,40
(-) CMV (820,00)
(=) Resultado Bruto 759,40
(-) Despesas Operacionais
Despesas Com Vendas (180,00)
Despesas Administrativas (125,00)
Despesas Financeiras (124,50)
(+) Receitas Operacionais
Receitas Financeiras 93,00
(+/-) Outras Receitas/Despesas
Ganhos de Capital 5,00
Receita Equivalência Patrimonial 35,00
(=) Resultado Antes do IR/CSLL 462,90
(-) Tributação sobre o Lucro (40%) 185,16
(=) Resultado Antes das Participações 277,74
(-) Participações 0,00
(=) Lucro Líquido do Exercício 277,74

Observe que o valor do tributo é inferior a R$ 190 milhões.

Gabarito: Errado

19. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo/TCU/2013) Em relação à


apuração de resultados, controle de estoque e custo das vendas, julgue o
próximo item.
Determinada empresa comercial levantou, ao final do mês, os saldos
contábeis apresentados a seguir, cujos valores estão em reais. Nesse caso,
o custo da mercadoria vendida no mês é superior a R$ 4.300 e o lucro bruto
é inferior a R$ 3.000.

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Primeiramente, vamos calcular o valor do Custo das Mercadorias Vendidas


(CMV):

CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final


CMV = 1.000 + (5.000 – 100 – 300) – 1.000
CMV = 4.600,00

Logo, o CMV é maior que R$ 4.300,00. Até aqui o item está certo.

Agora, vamos calcular o valor do Lucro Bruto:

Venda de Mercadorias 9.200,00


(-) Devolução de vendas (400,00)
(-) ICMS sobre vendas (1.500,00)
(=) Venda líquida 7.300,00
(-) CMV (4.600,00)
(=) Lucro bruto 2.700,00

Logo, o lucro bruto realmente é menor que R$ 3.000,00

Lembre-se que ICMS a recolher (obrigação/passivo) e ICMS a recuperar


(direito/ativo) são contas patrimoniais e, portanto, não entram no cômputo
do resultado do exercício.

Gabarito: Certo

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Despesas Operacionais e Financeiras

20. (CESPE/Contador/DPU/2016) Os juros pagos a titular, sócios ou


acionistas, a título de remuneração do capital próprio, poderão ser
deduzidos na demonstração do resultado do exercício, sendo seu cálculo
realizado sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitado à
variação, pro rata dia, da taxa de juros de longo prazo (TJLP).

Os Juros sobre o Capital Próprio (JCP) são debitados em Despesas


Financeiras, reduzindo o lucro a ser tributado. O cálculo dessa remuneração
toma por base a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

Segundo o Manual FIPECAFI,

A TJLP representa, parcialmente, a correção monetária do capital


próprio, sendo este um fator positivo, mas a possibilidade de pagá-lo
aos sócios pode representar, na verdade, uma devolução do próprio
capital.

O Manual FIPECAFI destaca, ainda, que:

A contabilização desses JCP como Despesas Financeiras, implica


graves prejuízos à comparabilidade das demonstrações contábeis, já
que, como esses juros são facultativos, algumas empresas os
contabilizam e outras não. Além disso, a comparabilidade fica ainda
mais prejudicada com a limitação de seu valor à metade do lucro do
período ajustado ou à metade dos saldos iniciais de Reservas de
Lucros, fazendo com que algumas empresas não possam considerá-
los em sua integralidade.

Gabarito: Certo

21. (CESPE/Técnico Contabilidade/Suframa/2014) O conjunto de despesas


administrativas e de vendas é também denominado despesas operacionais.

As principais despesas operacionais são:

 Despesas com vendas: englobam os gastos com promoção, colocação


e distribuição dos produtos vendidos pela empresa.
 Despesas gerais e administrativas: englobam os gastos com a gestão
da empresa.

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 Despesas financeiras: englobam os juros passivos, descontos


condicionais concedidos, comissões passivas, juros sobre o capital próprio,
entre outras.
 Resultado negativo de equivalência patrimonial
 Variações monetárias passivas

Gabarito: Certo

Outras receitas/Outras despesas

22. (CESPE/Analista/Contabilidade/MPU/2013) Se uma empresa vender


um ativo imobilizado, ela deverá reconhecer seu resultado — ganho ou
perda — como resultado não operacional.

A questão trata sobre o grupo “outras receitas/outras despesas” da DRE.

Outras Receitas e Outras Despesas


Compreendem os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de
direitos classificados nos grupos investimentos, imobilizado e intangível.
Refere-se às antigas “Receitas Não Operacionais” e “Despesas Não
Operacionais”.

Nesse ponto, vale destacarmos o seguinte:

Não há mais na Demonstração do Resultado do Exercício a


expressão “resultados não operacionais”. Segundo o Manual
FIPECAFI,

A antiga classificação entre Resultado Operacional e Não


Operacional não existe nas normas internacionais e nem mesmo
mais na Lei das Sociedades por Ações; assim, deixou de existir no
Brasil, passando a existir a segregação entre Resultados de Operações
Continuadas e Resultados de Operações Descontinuadas. O art. 187
da Lei das Sociedades por Ações que antes abordava o "lucro ou
prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais", com a
nova redação dada pela Lei nº 11.941/09, trata apenas do "lucro
ou prejuízo operacional, outras receitas e outras despesas".
[..]
No entanto, para fins tributários, a segregação entre Resultado
Operacional e Não Operacional continua a existir, em função de
várias figuras fiscais, como lucro de exploração e outras.

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Portanto, os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos


classificados nos grupos investimentos, imobilizado e intangível atualmente
devem ser considerados como “outras receitas/outras despesas”. Do
exposto, percebe-se que o item está errado.

Gabarito: Errado

Provisão para o Imposto de Renda

23. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-ES/2011) Em relação ao


encerramento do exercício social e às normas legais aplicáveis à
contabilidade, julgue o próximo item.

Se determinada empresa apresentou lucro no final do exercício, a provisão


para o imposto de renda somente deverá ser constituída após o pagamento
das participações estatutárias.

Pessoal, essa questão o candidato resolvia apenas lembrando a estrutura


da DRE. A Provisão para o Imposto de Renda é calculada antes das
participações estatutárias.

Gabarito: Errado

Participações Estatutárias

24. (CESPE/Contador/Suframa/2014) A compensação do prejuízo


acumulado deverá ser demonstrada na apuração do resultado do exercício,
após a dedução do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro.

Para fixar! A compensação do prejuízo acumulado não deve constar


na estrutura da DRE.

Gabarito: Errado

25. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-ES/2011) Em relação ao


encerramento do exercício social e às normas legais aplicáveis à
contabilidade, julgue o próximo item.

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A demonstração do resultado do exercício não abrange a forma como o


lucro eventualmente apurado será distribuído, mas inclui as participações
de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias.

A DRE de fato não abrange a forma como o lucro eventualmente apurado


será distribuído, pois é a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
(DLPA) que evidencia a destinação do lucro líquido. Ademais, segundo a Lei
nº 6.404/76,

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

VI − as participações de debêntures, empregados, administradores


e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e
de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que
não se caracterizem como despesa;

Gabarito: Certo

26. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/Ciências Contábeis/2010) Em


relação às demonstrações contábeis, julgue o item com base na Lei nº
6.404/1976 e suas alterações.

A demonstração do resultado do exercício deve discriminar, entre outros


itens, as participações de debêntures, empregados, administradores e
partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que
não se caracterizem como despesa.

Segundo o art. 187, VI da Lei nº 6.404/76,

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

VI – as participações de debêntures, empregados, administradores


e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e
de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que
não se caracterizem como despesa;

Gabarito: Certo

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27. (CESPE/Contador/Polícia Federal/2014) Os prejuízos acumulados e a


provisão para o imposto sobre a renda constituída no exercício devem ser
deduzidos do resultado do exercício para fins de cálculo das participações
estatutárias de empregados.

Segundo o art. 189 da Lei 6.404/1976,

Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer


participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a
Renda.

Gabarito: Certo

28. (CESPE/Analista Administrativo/Contábil/PREVIC/2011) A elaboração


dos demonstrativos contábeis obedece a regras estabelecidas nas normas
legais e técnicas. Acerca desse assunto, julgue o item subsequente.

Quando há previsão no estatuto de determinada companhia para a


participação dos empregados no lucro apurado, essa participação deve ser
paga obrigatoriamente antes das parcelas relativas a administradores e
partes beneficiárias.

Segundo a Lei nº 6.404/76,

Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e


partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem,
com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação
anteriormente calculada.

Pessoal, quando existe previsão no estatuto de determinada entidade para


a participação dos empregados no lucro apurado, essa participação deve
ser paga obrigatoriamente antes das parcelas relativas a administradores
e partes beneficiárias, tendo em vista o disposto acima.

Gabarito: Certo

29. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPU/2010) O estatuto social de


determinada empresa define que administradores, debenturistas,
empregados e partes beneficiárias têm direito, cada um, a 10% do lucro do
exercício. Em determinado exercício, o lucro da empresa, após os
descontos de imposto de renda e contribuição social, foi de R$ 485.000,00,
e o prejuízo acumulado, de R$ 155.000,00.

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Considerando a situação hipotética acima apresentada, é correto afirmar


que o valor da participação dos administradores é R$ 26.730,00.

Efetuando o cálculo, temos:

Lucro Antes das Participações 485.000,00


(-) Prejuízo Acumulado (155.000,00)
(=) Base de Cálculo dos Debenturistas 330.000,00
(-) Participação dos debenturistas (10%) (33.000,00)
(=) Base de Cálculo dos Empregados 297.000,00
(-) Participação dos Empregados (10%) (29.700,00)
(=) Base de Cálculo dos Administradores 267.300,00
(-) Participação dos Administradores (10%) (26.730,00)
(=) Base de Cálculo das Partes Beneficiárias 240.570,00
(-) Participação das Partes Beneficiárias (10%) (24.057,00)

Lembre-se da ordem  DEAPF

Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Contribuição p/ Fundos Assistência e Previdência Social dos empregados

Gabarito: Certo

30. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas


disposições da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item,
relativo à DRE.

Se uma entidade distribuir lucros aos empregados e administradores, antes


de apurar o lucro líquido do exercício, será necessário deduzir as
participações de empregados e administradores, sucessivamente e nessa
ordem.

Trata-se do entendimento disposto no art. 190 da Lei nº 6.404/76:

Art. 190. As participações estatutárias de empregados,


administradores e partes beneficiárias serão determinadas,
sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que

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remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente


calculada.

Gabarito: Certo

31. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPU/2010) O estatuto social de


determinada empresa define que administradores, debenturistas,
empregados e partes beneficiárias têm direito, cada um, a 10% do lucro do
exercício. Em determinado exercício, o lucro da empresa, após os
descontos de imposto de renda e contribuição social, foi de R$ 485.000,00,
e o prejuízo acumulado, de R$ 155.000,00.

Considerando a situação hipotética acima apresentada, é correto afirmar


que o valor da participação dos debenturistas é R$ 33.000,00.

Lucro Antes das Participações 485.000,00


(-) Prejuízo Acumulado (155.000,00)
(=) Base de Cálculo dos Debenturistas 330.000,00
(-) Participação dos debenturistas (10%) (33.000,00)
(=) Base de Cálculo dos Empregados 297.000,00
(-) Participação dos Empregados (10%) (29.700,00)
(=) Base de Cálculo dos Administradores 267.300,00
(-) Participação dos Administradores (10%) (26.730,00)
(=) Base de Cálculo das Partes Beneficiárias 240.570,00
(-) Participação das Partes Beneficiárias (10%) (24.057,00)

Gabarito: Certo

Questões que exigem conhecimentos dos Pronunciamentos do CPC

32. (CESPE/Analista/Contabilidade/MPU/2013) A respeito da


demonstração do resultado do exercício (DRE), conforme normatização
contábil em vigor, julgue os seguintes itens.

As sociedades anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação da


DRE pela receita líquida.

Observe que quando a banca fala “conforme normatização contábil em


vigor”, devemos considerar na resolução os Pronunciamentos do CPC.
Assim, de acordo com o CPC 26,

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82. A demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir


as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais:

(a) receitas;
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
(c) lucro bruto;
[...]

O item (a) acima descrito refere-se à receita líquida e não à receita bruta.
De acordo com o CPC 30 – Receitas, para fins de divulgação na
Demonstração do Resultado do Exercício, a receita inclui somente os
ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela
entidade quando originários de suas próprias atividades. As quantias
cobradas por conta de terceiros – tais como tributos sobre vendas,
tributos sobre bens e serviços e tributos sobre valor adicionado não são
benefícios econômicos que fluam para a entidade e não resultam em
aumento do patrimônio líquido. Portanto, são excluídos da receita.

A divulgação da receita na Demonstração do Resultado do Exercício deve


ser feita a partir das receitas conforme conceituadas nesta Norma. A
entidade deve fazer uso de outras contas de controle interno, como
“Receita Bruta Tributável”, para fins fiscais e outros.

Em suma:

Lei das S.A.s (Lei 6404/76)  inicia a DRE a partir da Receita Bruta,
demonstrando as deduções de vendas para chegar na receita líquida.

CPC 26  já inicia da Receita Líquida. Na prática, observa-se que as


empresas estão publicando suas Demonstrações do Resultado iniciando da
receita líquida, conforme modelo preconizado no CPC 26.

Gabarito: Certo

33. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) De acordo com os


pronunciamentos técnicos do CPC, julgue o item seguinte, relativo à
apresentação das demonstrações contábeis.
A demonstração do resultado do exercício (DRE) inicia-se pela receita
líquida de vendas e não apresenta a receita bruta e as deduções da receita.

Para fixar! Observe que a questão se refere ao CPC e, conforme estudamos,


a estrutura da DRE segundo o CPC é diferente daquela prevista pela

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Entre as circunstâncias que possibilitam a exclusão de determinados itens


dos resultados líquidos do período, incluem-se a correção de erros e o efeito
de alterações nas políticas contábeis.

Pessoal, a questão exige conhecimentos do disposto no CPC 26, senão


vejamos:

89. Alguns Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC


especificam circunstâncias em que determinados itens podem ser excluídos
dos resultados líquidos do período. O Pronunciamento Técnico CPC 23 –
Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro trata de
duas dessas circunstâncias, a saber: a correção de erros e o efeito
de alterações nas políticas contábeis. Outros Pronunciamentos
Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC requerem ou permitem que
outros resultados abrangentes que se enquadram na definição de receitas
e despesas da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro sejam excluídos do resultado líquido.

Cabe destacar que todos os itens de receitas e despesas devem ser


reconhecidos nos períodos a que se referirem no resulto do período a menos
que um ou mais Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações
do CPC requeiram ou permitam procedimento diverso. Exemplo dessa
situação é justamente o disposto acima.

Gabarito: Certo

37. (CESPE/Contador/CADE/2014) Mesmo que a empresa sofra efeitos de


várias atividades, transações e outros eventos que se distingam em termos
de frequência, potencial de ganho ou perda e previsibilidade, a divulgação
dos componentes do desempenho não ocorrerá na demonstração do
resultado do exercício (DRE), visto que a sua estrutura não permite
alteração das nomenclaturas e da ordem prevista em pronunciamento
técnico próprio.

Segundo o CPC 26,

85. Outras rubricas e contas, títulos e subtotais devem ser apresentados


na demonstração do resultado abrangente e na demonstração do resultado
do período quando tal apresentação for relevante para a compreensão do
desempenho da entidade.

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86. Em função dos efeitos das várias atividades, transações e outros


eventos da entidade diferirem em termos de frequência, potencial de ganho
ou perda e previsibilidade, a divulgação dos componentes do
desempenho ajuda na compreensão do desempenho alcançado e a
fazer projeções de futuros resultados. Outras rubricas devem ser
incluídas na demonstração do resultado abrangente e na demonstração do
resultado do período, sendo as nomenclaturas utilizadas e a ordenação
das rubricas modificadas quando seja necessário para explicar os
elementos de seu desempenho. Os fatores a serem considerados
incluem a relevância, a natureza e a função dos componentes das receitas
e despesas dessas demonstrações. Por exemplo, uma instituição financeira
modifica as nomenclaturas acima referidas a fim de fornecer a informação
que é relevante para as operações de uma instituição financeira [...]..

Gabarito: Errado

38. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2012)

Considerando que os dados acima, em reais, correspondem ao


encerramento do primeiro exercício financeiro de determinada entidade,
julgue o item consecutivo, acerca da demonstração do resultado do
exercício dessa entidade.

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A demonstração do resultado do exercício apresentou prejuízo de R$


11.000,00.

Elaborando a DRE de forma simplificada, temos:

Receita de Serviços 34.000


(-) Despesa de aluguel (8.000)
(-) Despesa de água, luz e telefone (15.000)
(-) Despesa com material de consumo (2.000)
(=) Resultado do exercício 9.000,00

Gabarito: Errado

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2. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas disposições


da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item, relativo à
DRE.
De acordo com o regime de competência, a confrontação das receitas com
as despesas deve ser realizada considerando as entradas e as saídas de
caixa no período.

3. (CESPE/Consultor do Executivo/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2010)


Julgue o item a seguir, acerca da forma de apresentação da demonstração
do resultado do exercício pelas companhias.

Na determinação do resultado do exercício, os valores das receitas e dos


rendimentos ganhos no período somente serão computados quando forem
realizados.

4. (CESPE/AUFC/TCU/2015) O custo das mercadorias vendidas é


mensurado e apresentado de forma a demonstrar ao usuário, na DRE, o
custo dos produtos acabados e o custo dos produtos em elaboração.

Deduções da Receita

Considerando as informações acima, extraídas da demonstração do


resultado ao final do exercício social de determinada empresa comercial,
julgue o item subsequente.

5. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPU/2010) As deduções da receita


(vendas canceladas, abatimentos e impostos incidentes sobre vendas) são
inferiores a R$ 200.000,00.

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6. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Com relação ao reconhecimento, à


mensuração e à apresentação das contas patrimoniais e de resultado,
julgue o item que se segue.

Na DRE de uma empresa comercial, para a apuração do lucro bruto


operacional, as deduções das vendas e o custo das mercadorias vendidas
são subtraídos diretamente da receita bruta de vendas.

Descontos Condicionais x Descontos Incondicionais

7. (CESPE/Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) Com relação


aos demonstrativos que devem ser elaborados no final do exercício
financeiro, julgue o item a seguir.

Suponha que determinada empresa ofereça um desconto de 6% sobre o


valor das vendas realizadas a crédito caso seus clientes paguem suas
parcelas com até dez dias de antecipação em relação ao vencimento. Nessa
situação, ao elaborar a demonstração do resultado do exercício, a empresa
deve deduzir o valor dos descontos concedidos da receita bruta.

Receita Líquida

8. (CESPE/Consultor do Executivo/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2010)


Julgue o item a seguir, acerca da forma de apresentação da demonstração
do resultado do exercício pelas companhias.

O valor da receita líquida é apurado deduzindo-se do valor da receita bruta


das vendas e serviços os valores das deduções das vendas, dos
abatimentos e dos impostos.

9. (CESPE/Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) No exercício


da atividade de registro e controle do patrimônio, o contabilista depara-se
com uma série de eventos que suscitam o registro por meio de lançamentos
típicos. A respeito desse assunto, julgue o item subsequente.

A receita líquida é calculada pela subtração das despesas operacionais na


receita bruta.

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10. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas


disposições da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item,
relativo à DRE.
Considere que a empresa Core S.A. tenha gerado, no período, receita bruta
de vendas de R$ 1.500, despesa de salários de R$ 100, despesa de
depreciação de R$ 50, custo das mercadorias vendidas de R$ 675, despesa
de ICMS de R$ 200, despesa de COFINS de R$ 50 e vendas canceladas de
R$ 100. Nessa situação hipotética, o valor da apuração da receita líquida
dessa empresa, no período, será superior a R$ 1.100.

Lucro Bruto

11. (CESPE/AUFC/TCU/2015) Situação hipotética: As seguintes


informações constam da demonstração do resultado do exercício da
empresa XYZ S.A. referente ao exercício de 2014.

Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do exercício de 2014, o


lucro bruto apurado pela companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o
resultado anterior aos tributos sobre o lucro correspondeu a um prejuízo
superior a R$ 200.000,00.

12. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2014) Considerando-


se os dados apresentados na tabela abaixo, relativos a uma empresa
comercial, é correto afirmar que a demonstração do resultado do período
apresentará lucro bruto superior a R$ 300.000,00.

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13. (CESPE/Consultor do Executivo/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2010)


Julgue o item a seguir, acerca da forma de apresentação da demonstração
do resultado do exercício pelas companhias.

14. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas


disposições da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item,
relativo à DRE.

15. (CESPE/Analista Contábil/MEC/2014) Lucro bruto é a diferença entre a


receita de vendas líquida e o custo dos produtos e mercadorias vendidos
e(ou) dos serviços prestados. Lucro líquido operacional é o valor do lucro
antes de computados os resultados não operacionais e as despesas
financeiras.

16. (CESPE/Contador/Polícia Federal/2014) O lucro bruto evidenciado na


demonstração do resultado do exercício, representado pela diferença entre
a receita líquida de vendas e o custo das mercadorias vendidas, é um
exemplo da aplicação da simultaneidade da confrontação de receitas e de
despesas correlatas, a qual se constitui como um pressuposto do princípio
da competência.

A partir da tabela abaixo, julgue os itens que se seguem, com base na


legislação societária e nos critérios de elaboração da DRE.

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17. (CESPE/Técnico Contabilidade/Suframa/2014) O lucro bruto da


empresa é superior a R$ 750 milhões.

18. (CESPE/Técnico Contabilidade/Suframa/2014) Considere que a


tributação sobre o lucro represente 40% do lucro contábil da empresa.
Nesse caso, o valor do tributo será superior a R$ 190 milhões.

19. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo/TCU/2013) Em relação à


apuração de resultados, controle de estoque e custo das vendas, julgue o
próximo item.
Determinada empresa comercial levantou, ao final do mês, os saldos
contábeis apresentados a seguir, cujos valores estão em reais. Nesse caso,
o custo da mercadoria vendida no mês é superior a R$ 4.300 e o lucro bruto
é inferior a R$ 3.000.

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Despesas Operacionais e Financeiras

20. (CESPE/Contador/DPU/2016) Os juros pagos a titular, sócios ou


acionistas, a título de remuneração do capital próprio, poderão ser
deduzidos na demonstração do resultado do exercício, sendo seu cálculo
realizado sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitado à
variação, pro rata dia, da taxa de juros de longo prazo (TJLP).

21. (CESPE/Técnico Contabilidade/Suframa/2014) O conjunto de despesas


administrativas e de vendas é também denominado despesas operacionais.

Outras receitas/Outras despesas

22. (CESPE/Analista/Contabilidade/MPU/2013) Se uma empresa vender


um ativo imobilizado, ela deverá reconhecer seu resultado — ganho ou
perda — como resultado não operacional.

Provisão para o Imposto de Renda

23. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-ES/2011) Em relação ao


encerramento do exercício social e às normas legais aplicáveis à
contabilidade, julgue o próximo item.

Se determinada empresa apresentou lucro no final do exercício, a provisão


para o imposto de renda somente deverá ser constituída após o pagamento
das participações estatutárias.

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Participações Estatutárias

24. (CESPE/Contador/Suframa/2014) A compensação do prejuízo


acumulado deverá ser demonstrada na apuração do resultado do exercício,
após a dedução do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro.

25. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-ES/2011) Em relação ao


encerramento do exercício social e às normas legais aplicáveis à
contabilidade, julgue o próximo item.

A demonstração do resultado do exercício não abrange a forma como o


lucro eventualmente apurado será distribuído, mas inclui as participações
de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias.

26. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/Ciências Contábeis/2010) Em


relação às demonstrações contábeis, julgue o item com base na Lei nº
6.404/1976 e suas alterações.

A demonstração do resultado do exercício deve discriminar, entre outros


itens, as participações de debêntures, empregados, administradores e
partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que
não se caracterizem como despesa.

27. (CESPE/Contador/Polícia Federal/2014) Os prejuízos acumulados e a


provisão para o imposto sobre a renda constituída no exercício devem ser
deduzidos do resultado do exercício para fins de cálculo das participações
estatutárias de empregados.

28. (CESPE/Analista Administrativo/Contábil/PREVIC/2011) A elaboração


dos demonstrativos contábeis obedece a regras estabelecidas nas normas
legais e técnicas. Acerca desse assunto, julgue o item subsequente.

Quando há previsão no estatuto de determinada companhia para a


participação dos empregados no lucro apurado, essa participação deve ser
paga obrigatoriamente antes das parcelas relativas a administradores e
partes beneficiárias.

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29. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPU/2010) O estatuto social de


determinada empresa define que administradores, debenturistas,
empregados e partes beneficiárias têm direito, cada um, a 10% do lucro do
exercício. Em determinado exercício, o lucro da empresa, após os
descontos de imposto de renda e contribuição social, foi de R$ 485.000,00,
e o prejuízo acumulado, de R$ 155.000,00.

30. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas


disposições da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item,
relativo à DRE.

Se uma entidade distribuir lucros aos empregados e administradores, antes


de apurar o lucro líquido do exercício, será necessário deduzir as
participações de empregados e administradores, sucessivamente e nessa
ordem.

31. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPU/2010) O estatuto social de


determinada empresa define que administradores, debenturistas,
empregados e partes beneficiárias têm direito, cada um, a 10% do lucro do
exercício. Em determinado exercício, o lucro da empresa, após os
descontos de imposto de renda e contribuição social, foi de R$ 485.000,00,
e o prejuízo acumulado, de R$ 155.000,00.

Questões que exigem conhecimentos dos Pronunciamentos do CPC

32. (CESPE/Analista/Contabilidade/MPU/2013) A respeito da


demonstração do resultado do exercício (DRE), conforme normatização
contábil em vigor, julgue os seguintes itens.

As sociedades anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação da


DRE pela receita líquida.

33. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) De acordo com os


pronunciamentos técnicos do CPC, julgue o item seguinte, relativo à
apresentação das demonstrações contábeis.
A demonstração do resultado do exercício (DRE) inicia-se pela receita
líquida de vendas e não apresenta a receita bruta e as deduções da receita.

34. (CESPE/Especialista/Contador/Telebras/2013) As despesas podem ser


classificadas na demonstração do resultado do exercício de acordo com sua
natureza ou função.

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35. (CESPE/Analista Administrativo/Ciências Contábeis/ANTAQ/2014) A


elaboração da demonstração do resultado do exercício pelo método
funcional não exime a empresa da divulgação adicional de informações das
despesas segundo sua natureza.

36. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-ES/2011) Acerca de


demonstração do resultado do exercício, julgue o item a seguir.

Entre as circunstâncias que possibilitam a exclusão de determinados itens


dos resultados líquidos do período, incluem-se a correção de erros e o efeito
de alterações nas políticas contábeis.

37. (CESPE/Contador/CADE/2014) Mesmo que a empresa sofra efeitos de


várias atividades, transações e outros eventos que se distingam em termos
de frequência, potencial de ganho ou perda e previsibilidade, a divulgação
dos componentes do desempenho não ocorrerá na demonstração do
resultado do exercício (DRE), visto que a sua estrutura não permite
alteração das nomenclaturas e da ordem prevista em pronunciamento
técnico próprio.

38. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2012)

Considerando que os dados acima, em reais, correspondem ao


encerramento do primeiro exercício financeiro de determinada entidade,
julgue o item consecutivo, acerca da demonstração do resultado do
exercício dessa entidade.

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A demonstração do resultado do exercício apresentou prejuízo de R$


11.000,00.

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