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26/10/2018 Tânia Defensora: Modelo de petição

Olá! Sou militante dos direitos humanos e da mulher. Criei este blog para dividir minha opinião
com pessoas que acreditam na convivência harmônica entre os desiguais. Obrigada(o) por me
visitar!

QUEM SOU EU
Mostrando postagens com marcador Modelo de petição. Mostrar
Tânia Defensora
todas as postagens
Sou Defensora Pública em
TERÇA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2012 Mato Grosso, fui membro do
Conselho Estadual dos Direitos
MODELO DE PETIÇÃO DE ALIENAÇÃO da Mulher de Mato Grosso por
nove anos, sou integrante da Associação
PARENTAL Brasileira de Mulheres de Carreira
Jurídica de Mato Grosso e da União
Brasileira de Mulheres de Mato Grosso,
uma das fundadoras da REPARE (Rede
Permamente de Assistência ao Recluso
e ao Egresso) e vice presidente da ACCV
(Associação Comunitária de
Comunicação Várzeagrandense - Rádio
Estação VG). Sou casada, espírita e mãe.
Visualizar meu perfil completo

SEJA BEM VINDO(A)!

AO DEIXAR SEU COMENTÁRIO,


COLOQUE SEU E-MAIL, POIS
Durante o período de festas é comum haver entre os pais separados conflitos em SEM ELE, NÃO TENHO COMO
torno do assunto. Com quem ficarão as crianças nessas datas comemorativas? RESPONDER, A MENOS QUE
VOCÊ VOLTE DEPOIS NO MESMO
Se a guarda e visitas ainda não foram regulamentadas na Justiça e se os pais ou POST PARA LER A RESPOSTA.
um deles encontram-se em desequilíbrio, o desgaste emocional para os filhos
pode ser fatal, transformando em traumas e fazendo com que essas crianças se TRADUZA ESTE BLOG
tornem no mínimo adultos inseguros(as).
Yahoo! Babel Fish

O cônjuge que se sente rejeitado(a), traído(a) ou lesado(a) tende a dificultar as


coisas para o outro e as pessoas mais prejudicadas nessa relação insana serão PESQUISAR ESTE BLOG

os(as) filhos(as). Carregando...

Não há uma fórmula mágica para resolver essa difícil situação. Os responsáveis PAGERANK
pelas crianças precisam de ajuda. Sentimentos confusos como o amor e ódio,
alívio e saudade, alegria e tristeza são comuns ao término de um
relacionamento.
TOTAL DE VISUALIZAÇÕES DE
PÁGINA
É preciso lembrar que o fim de uma união denota o fracasso de ambos e não
apenas de um dos componentes do casal. Numa separação os dois sujeitos da
SEGUIDORES
relação perdem. Isso é fato. Acostume-se com a ideia. Se não quiser perder nada
(materialmente) continue casado(a).
FOLLOW BY EMAIL

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26/10/2018 Tânia Defensora: Modelo de petição

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Mas se você prefere a paz e a tranquilidade, trabalhe com a possibilidade de
fazer uma separação amigável, abrindo mão de algumas coisas. Se o seu
INSCREVER-SE
companheiro(a) é intransigente e não aceita o fim do casamento... procure
ajuda: existem grupos de ajuda mútua ou faça terapia. Postagens

Se você acha que o problema é dele(a) e é ele(a) quem deve procurar Comentários
ajuda...huummmmmmm pense bem, pense na possibilidade de você também
estar errado(a) e sobretudo perdoe-se e perdoe o(a) outro(a). O perdão não é CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS
para o(a) outro(a) é para você mesmo(a). O perdão não é fraqueza, ao contrário DA MULHER DE MATO GROSSO
é sinal de fortaleza e maturidade.

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A)  DOUTOR (A)  JUIZ(A)  DE 


DIREITO DA __ VARA DE FAMÍLIA SUCESSÕES DA COMARCA  DE 
VÁRZEA GRANDE/MT

Telefone (65)3613-9920 das 8:00 às


URGENTE 14:00

COMO MONTAR UM CONSELHO DE


DIREITOS

PRIMEIROS PASSOS

E.A, brasileiro, eletricista, solteiro, portador da Modelo de projeto de lei para criar o
CMDM
cédula de identidade RG, inscrito sob o CPF sob o nº. residente e
Modelo de regimento interno para
domiciliado Rua, Várzea Grande-MT, Telefone:, vem, através da Conselhos
representante da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, com endereço
profissional constante do rodapé, propor, a presente
MODELOS DE ESTATUTOS

Para Conselhos de Comunidade


AÇÃO DE GUARDA COM LIMINAR DE BUSCA E APREENSÃO MENOR
COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
MODELOS DE PETIÇÕES

Divórcio
em face de J.E.S, brasileira, solteira, residente e domiciliada a Rua Ficha de atendimento
do em Várzea Grande-MT, aduzindo para tanto os motivos fáticos e jurídicos Modelo de Habeas Corpus
abaixo expostos: Modelo de petição de alienação
parental
Modelo de Petição para Internação
I – PRELIMINARMENTE Compulsória de Dependente Químico
Pedido de PP do agressor
DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA Resposta Preliminar à Infração da
Lei Maria da Penha
Reza o artigo 273 do Código de Processo Civil.
MINHAS CATEGORIAS
“O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total
Artigo
ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no
Blogagem coletiva
pedido inicial, desde que, existindo, prova inequívoca, se
Campanha
convença da verossimilhança da alegação e:
Crônica
Eventos
I – haja fundado em dano irreparável ou de difícil
Humor
reparação;
Informação
Meme
Ante exposto, a Requerente pretende que seja expedido, a
Modelo de Petição
caráter de urgência, a busca e apreensão do menor                 , que se encontra
Notícia
em grande risco, visto que a cada minuto que se passa sob a posse de sua genitora,
Poesia
acarreta cada vez mais danos irreparáveis a sua sanidade física e mental, razão
Power Point
esta da propositura da presente ação
Prêmio

II - DOS FATOS
MINHA LISTA DE BLOGS

A criança        é fruto de uma relação casual entre o A vida como a vida quer
requerente e a requerida, em 2009. Há 10 horas

A Vida Como A Vida Quer -


Ocorre Excelência, que desde o nascimento do prá quem quer a vida inteira,
menor               , este se encontra sob os cuidados de sua genitora, que não pela metade!

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sempre apresentou uma personalidade instável e descontrolada. Assessoria Jurídica Popular
Há 57 minutos

Vale ressaltar Excelência, que a única razão do blog da sandra carvalho


Há uma semana
requerente não ter pleiteado a presente ação anteriormente é que,
este acreditava que a genitora poderia ter condições de criar e Blog do Lema
educar a criança, porém nesses últimos meses o requerente pode Há 5 semanas

observar o contrário. Blog do Pedro Nelito


Há 3 semanas
Não obstante assim, é indispensável ressaltar que a Blog Legal
requerida dispõe de todos os meios necessários para zelar pelo seu Há 2 meses
filho, visto que a mesma se quer necessita trabalhar, já que o
COTIDIANO
requerente arca com todas as despesas, da requerida e do menor, Há 4 semanas
conforme recibos de aluguel, compras em mercado, remédios, plano
Consciência Coletiva
de saúde e outros conforme documentos em anexo. Há 7 meses

Doutrina espírita,
Meritíssimo, por diversas vezes, declara o
espiritismo.
requerente, que se dirigiu ao Conselho Tutelhar para as devidas Há um dia
providências, porém não obteve nenhum sucesso.
Em 2010, tudo novo!
Há 2 dias
É imprescindível expor, que diante inúmeras
Entre o Céu e o Mar
tentativas do requerente em resolver de forma consensual esta Há 5 meses
situação com a requerida, aconselhando-a a evitar conflitos na
frente de seu filho, a dedicar-se mais como mãe, resultaram todas Espaço do Chiqueiro, ou
melhor, Mensaleiro
em vão, já que a requerida persisti com sua personalidade agressiva.
Espírita na Net
Há um ano
Não é de hoje que o requerente, busca desempenhar
suas obrigações paternais, porém, sempre foi inibido pela presença Gerivaldo Neiva - Juiz de
Direito
da requerida, que, em muitas vezes impedia até mesmo as visitas do
Há 10 horas
autor para com a criança, levantando barreiras, contando mentiras
sobre a personalidade do requerente para a criança, conforme se Gênero & Alternativas Penais
Há um dia
comprova nos B.O. em anexo.
Luz de Luma, yes party!
Há um dia
Excelência, a gota d’água aconteceu recentemente,
na última visita do requerente para com seu filho. No momento em Na casa da vovó...
que foi buscar seu filho, para incluí-lo em um plano de saúde, a Há 5 horas

requerida dificultou o seu acesso à criança, desconfiado o genitor O Direito Achado na Rua
insistiu em ver a criança  verificou que a criança não estava nada Há 2 dias
bem - conforme fotos em anexo. PIMENTA COR -DE -ROSA
Há 2 semanas
Desta feita, se o menor permanecer sobre a guarda
Tô Doida
de sua genitora poderá acarretar-lhe em danos irreparáveis, visto Há 5 dias
que a mesma vive em um ambiente hostil, sofrendo constantes
UM CAMINHO...
ameaças que perturbam seu desenvolvimento saudável. Há um dia

XAD CAMOMILA: O BLOG


Excelência, desde sempre, o genitor se mostrou um DA CONCILIAÇÃO
pai presente, carinhoso e sempre disposto a criar e a educar o seu Há 11 meses
filho, recentemente construiu um quarto para o filho - conforme
fotos em anexo -  para melhor acomodá-lo dispondo de todo conforto
LIVROS QUE RECOMENDO
possível.
A Judicialização do Direito à Saúde”‚
de Ramon Botelho, Defensor Público
Diante de tamanho trauma para seu filho, o em Mato Grosso
requerente buscou o conselho tutelar de Várzea Grande-MT, que em
À sombra do cavaleiro negro - As
acompanhamento na residência de ambas as partes, confirmou a sagas da Terra de Arnes - de Oberdan
veracidade dos fatos, não restando para o requerente outra opção F.C Lira
se não a propositura da presente demanda.
MEU LIVRO

III - DO DIREITO

Da possibilidade da medida cautelar

A medida cautelar de busca e apreensão vem objetivamente


definida pelo Código de Processo Civil, como se pode apreender:

“Art. 839. O juiz pode decretar a busca e apreensão de


pessoas ou de coisas."

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Ademais, a determinação do art. 840 do mesmo diploma
legal resta sobejamente atendida, ensejando a total possibilidade de deferir-se a
medida cautelar pretendida:

"Art. 840. Na petição inicial exporá o requerente as


razões justificativas da medida e da ciência de estar a
pessoa ou a coisa no lugar designado."

Desta feita, conforme explanado anteriormente, a medida


justifica-se pelo perigo iminente da Criança, em lhe sendo desfavorável a decisão
de guarda do menor, se esquivar do cumprimento da obrigação de entregá-lo a seu
genitor, evitando que  se agrave mais ainda os danos proporcionados ao mesmo,
pela sua genitora.
As detentas do presídio feminino foi
publicado em 2004. Para adquiri-lo
Além disto, o lugar onde se encontra o menor está deixe um comentário e o seu e-mail.
devidamente descrito nesta peça exordial.
NÃO CHEGA A SER UMA RESENHA,
Do "periculum in mora" e do "fumus boni juris" MAS É A APRESENTAÇÃO DO LIVRO
FEITA POR QUEM ENTENDE DO
ASSUNTO:
  Diante de todo o explanado, resta imperioso concluir-se
"Escrever um bom livro é uma arte, um
pela extrema necessidade da medida cautelar, eis que patente a configuração do
dom... pode-se dizer um privilégio de
´periculum in mora´ e do “fumus boni júris”, nos termos do art. 801 do Código de poucos, de raríssimas criaturas
Processo Civil, que se transcreve: (criadores) do Olimpo. É o caso da
autora, capaz de transformar a mais
"Art. 801. O requerente pleiteará a medida cautelar em dura rotina de uma prisão em
fascinantes crônicas que, ao mesmo
petição escrita, que indicará:
tempo, ensinam a aplicação da Lei de
IV - a exposição sumária do direito ameaçado e o receio da
Execução Penal.
lesão;"
Reproduz "estórias" de vida e versões
Ora, cumpre frisar, que o direito do REQUERENTE de das reeducndas sobre os fatos que as
obter a guarda de seu filho, encontra-se ameaçado pela provável atitude levaram a delinquir. Ao fazê-lo,
desregrada da REQUERIDA, eis que no presente momento, ameaça, ofende, e até formula soluções jurídicas, fazendo
transparecer toda a ansiedade das
mesmo tortura psicologicamente seu filho.
beneficárias dos pleitos em seus
projetos de vida futura, em liberdade.
Assim, a medida cautelar revela-se de suma importância, no
sentido de garantir a eficácia da sentença que vier a ser prolatada no processo Leiam o livro. É deliciosamente
principal, no qual se discutirá a guarda do menor. É fundado, pois, o receio do impactante."
REQUERENTE de que se esperar pela tutela definitiva, possa restar prejudicada
Desembargadora Shelma Lombardi de
a apreciação da ação principal, e outrossim, frustrada a sua execução.
Kato
Magistrada aposentada do TJ-MT
Da possibilidade e necessidade da liminar Membro da Associação Nacional de
Magistradas e da Associação
Cabe neste ponto atentar-se para o disposto no art. 804 do Internacional de Juízas
Código de Processo Civil, que ora se transcreve:

"Art. 804. É lícito ao juiz conceder liminarmente ou após


justificação prévia a medida cautelar, sem ouvir o réu,
DE ONDE VOCÊ
quando verificar que este, sendo citado, poderá torná-la VEM? PRA ONDE
ineficaz; caso em que poderá determinar que o requerente VOCÊ VAI?

preste caução real ou fidejussória de ressarcir os danos Real-time blog


que o requerido possa vir a sofrer." and website
traffic info
Desta feita, não é outra a conclusão, senão a de que a Realtime blog
REQUERIDA, uma vez citada, procurará meios de fugir com a criança, no intuito visitor data
de se esquivar da Justiça.

Assim, a citação da REQUERIDA poderá tornar ineficaz a


ARQUIVO DO BLOG
própria medida pretendida, restando plenamente cabível, e outrossim, necessária
a concessão da liminar, determinando-se, desde já, a busca e apreensão do menor, ► 2013 (5)
colocando-o, destarte, sob a guarda do REQUERENTE. ▼ 2012 (47)
► Dezembro (3)
No que tange a guarda do menor, o novo Código Civil
► Novembro (4)
(instituído pela Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002) positivou
► Outubro (5)
uma tendência jurisprudencial que há muito tempo vinha se
consolidando nos tribunais: o princípio do melhor interesse da ► Setembro (2)
criança. ► Agosto (3)
► Julho (5)

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Este princípio está expresso nos arts. 1.612 e 1.584, ► Junho (3)
caput e parágrafo único, ambos do Código Civil, que dizem: ► Maio (3)
► Abril (4)
Art. 1.612: O filho reconhecido, enquanto
► Março (5)
menor, ficará sob a guarda do genitor que o
reconheceu, e, se ambos o reconheceram e não ► Fevereiro (7)
houver acordo, sob a de quem melhor atender ▼ Janeiro (3)
aos interesses do menor. A VISÃO DE VERÍSSIMO SOBRE
O BBB
Art. 1.584: Decretada a separação judicial ou A vingança feminina- parte XXXV
o divórcio, sem que haja entre as partes acordo MODELO DE PETIÇÃO DE
quanto à guarda dos filhos, será ela atribuída a ALIENAÇÃO PARENTAL
quem revelar melhores condições para exercê-
la. ► 2011 (59)
► 2010 (75)
Parágrafo único. Verificando que os filhos não ► 2009 (98)
devem permanecer sob a guarda do pai ou da
► 2008 (229)
mãe, o juiz deferirá a sua guarda à pessoa que
► 2007 (196)
revele compatibilidade com a natureza da
medida, de preferência levando em conta o grau
de parentesco e relação de afinidade e
afetividade, de acordo com o disposto em lei
específica.

Segundo o princípio em comento, a criança deverá


ficar com o genitor que melhor possa atender aos seus interesses,
tanto psicológicos, como materiais, higiênicos e educacionais,
podendo ser o pai, a mãe ou um terceiro, levando-se em conta o grau
de afinidade e afetividade.

Aproveitando o ensejo, diante da recém


promulgação da lei n.º 12.318/2010, que dispõe sobre a Alienação
Parental, expõe-se os seguintes dispositivos:

Art. 2o  Considera-se ato de alienação parental a


interferência na formação psicológica da criança ou do
adolescente promovida ou induzida por um dos genitores,
pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente
sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que
repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento
ou à manutenção de vínculos com este. 
Parágrafo único.  São formas exemplificativas de
alienação parental, além dos atos assim declarados pelo
juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente
ou com auxílio de terceiros:  
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do
genitor no exercício da paternidade ou maternidade; 
II - dificultar o exercício da autoridade parental; 
III - dificultar contato de criança ou adolescente com
genitor; 
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de
convivência familiar; 
V - omitir deliberadamente a genitor informações
pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente,
inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra
familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar
a convivência deles com a criança ou adolescente; 

                                              Conforme ensinamento de Yussef Saide Cahali, em


sua obra Estatuto da Criança e do Adolescente comentado. São
Paulo: Malheiros, p.126-127:

“Com a Constituição Federal de 1988 assegurou-se,


no art. 227, à criança e ao adolescente, como dever
da família, da sociedade e do Estado, o direito à
convivência familiar e comunitária, com a mesma
garantia que o direito à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura,
à dignidade, ao respeito e à liberdade. Daí ter
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procurado o Estatuto aprimorar o instituto da
guarda do menor, buscando tornar efetivo o seu
direito fundamental à convivência familiar e
comunitária, o que, aliás, antes já havia sido
afirmado no art. 19: Toda criança ou adolescente
tem direito a ser criado e educado no seio de sua
família e, excepcionalmente, em família substituta,
assegurada a convivência familiar e comunitária.”

                           Eis a orientação jurisprudencial:

FILHOS - GUARDA E POSSE - INTERPRETAÇÃO LEGAL 


-      PRIORIDADE -Cuidando-se de guarda e posse de
crianças e adolescentes, as decisões referentes aos menores
não devem guardar, inclusive por determinação legal, uma
aplicação extremamente dogmática e fria. Em primeiro lugar,
deve-se observar que situação é mais vantajosa para a
criança (TJ-BA - Ac. unân. da 4.ª Câm. Cív. julg. em 24-3-99 -
Ap. 47702-9-Paripiranga - Rel. Des. Paulo Furtado, in
ADCOAS 8175173).
Para atender situações peculiares, o art. 33 do Estatuto da
Criança e do Adolescente, em seu § 2º admite a autônoma
concessão da guarda de menor e não somente como medida 
incidental em procedimento de adoção ou tutela, pois visa
assim, a facilitar e incentivar o acolhimento de menores que
necessitam de família substituta (TJSP, Rel. Dês. Dinio
Garcia). RT 671/82.

Cotejando as disposições Legais transcritas e as invocadas, assim


como os ensinamentos doutrinários, com os fatos narrados, concluí-se que há
amplo respaldo jurídico a pretensão do Requerente.

IV – DO PEDIDO

Diante de todo exposto, requer:

a) Seja concedido, de plano, os Benefícios da Justiça


Gratuita, em face do requerente não ter condições econômicas e/ou financeiras
de arcar com as custas processuais e demais despesas aplicáveis à espécie,
honorários advocatícios, sem prejuízo  de sustento próprio ou de sua família, nos
termos da inclusa declaração de hipossuficiente, na forma do artigo 4º da Lei n.
1.060, de 05 de fevereiro de 1950, e artigo 1º, da Lei n. 7.115, de 29 de agosto de
1983.

b) Seja concedida liminarmente, inaudita altera pars, a


busca e apreensão do menor, por estarem presentes os requisitos essenciais -
´periculum in mora´ e do ´fumus boni juris´ – nos termos do art. 804 do Código
de Processo Civil.

c) Após a concessão de liminar, a citação da Requerida


mediante oficial de justiça, para querendo contestar os termos da presente, sob
pena de revelia e confissão.

d) Seja o menor entregue ao REQUERENTE, sob cuja


guarda provisória deverá permanecer, até que seja determinada a guarda
definitiva no processo principal.

e) Seja, ao final, julgada procedente a presente ação,


convertendo-se em definitiva a liminar concedida, permanecendo o menor sob a
guarda para o REQUERENTE, até que se determine a guarda definitiva no
processo principal.

f)   A produção de todos os meios de prova em direito


admitidos, em especial o depoimento pessoal da Autora.

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g) A oitiva do representante do Ministério Público.

h) Ao final, seja julgado procedente o pedido


formulado na presente ação, condenando a requerida ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatícios em favor da
Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, na conta Corrente n.º
1.041.044-9, Agência 3834-2, Agência Banco do Brasil, Banco n.º
001.

Dá-se à causa o valor de R$ 510,00 (quinhentos e dez


reais)

Nestes termos,
Espera deferimento.

Várzea Grande, 2 de janeiro de 2012.

TÂNIA REGINA DE MATOS


Defensora Pública do Estado

Postado por Tânia Defensora às 1/03/2012 02:26:00 PM 11 comentários:


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QUARTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2010

MODELO DE PETIÇÃO PARA INTERNAÇÃO


COMPULSÓRIA DE DEPENDENTES QUÍMICOS
Alguns esclarecimentos:

A internação compulsória é determinada em casos de processos criminais onde o


réu sofre medida de segurança. No caso de internação involuntária, com base
em relatório médico devidamente fundamentado, havendo risco para o paciente
ou para terceiros em função do surto pelo qual passa o paciente, o próprio
médico pode internar involuntariamente com autorização de familiares, quando
então deverá comunicar o Ministério Público. Contudo, aquelas pessoas que não
aceitam tratamento voluntário e o médico entende que não é caso de internação
involuntária referida pela Lei 10.216 (Lei de Proteção ao Doente Mental), a
situação passa pela capacidade da pessoa, de modo que é necessária a
interdição, ainda que provisória, com pedido de internação com fulcro no artigo
1.777 do Código Civil.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA


ESPECIALIZADA DA FAMILIA E DAS SUCESSÕES DA COMARCA DE CUIABÁ
– MATO GROSSO

URGENTE !
O ser humano é a única razão do Estado. O Estado está conformado para servi-lo,
como instrumento por ele criado com tal finalidade. Nenhuma construção
artificial, todavia, pode prevalecer sobre os seus inalienáveis direitos e liberdades,
posto que o Estado é um meio de realização do ser humano e não um fim em si
mesmo' (Ives Gandra da Silva Martins, in 'Caderno de Direito Natural – Lei
Positiva e Lei Natural', n. 1, Centro de Estudos Jurídicos do Pará, 1985, p. 27).

E, brasileira, solteira, do lar, portadora do RG nº e do CPF nº, residente e


domiciliado nesta Capital, na Rua, pela DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO,
cujo Defensor Público no uso de suas atribuições institucionais de assistência
jurídica a esta subscreve (intimações e demais comunicações processuais de
praxe, para o órgão de atuação perante este juízo, cujo gabinete localiza-se no
Núcleo Cível da Defensoria no Fórum), vem à presença de Vossa Excelência
requerer

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26/10/2018 Tânia Defensora: Modelo de petição
MEDIDA PROTETIVA PARA INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA

(COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA)

em face de XXXXXXXXXXX, brasileiro, solteiro, pintor de paredes, residente e


domiciliado também nesta cidade e comarca, no mesmo endereço da Autora, pelos
motivos fáticos e jurídicos a seguir expostos.

I - DOS FATOS:

A Requerente é mãe de XXXXXX, o qual é usuário e dependente de substâncias


químicas e/ou entorpecentes, já tendo consumido, entre outras, maconha, cola,
“crack” e cocaína.

Devido ao quadro dependência química, o requerido, por diversas vezes, furtou


bens de valores de sua própria casa para vendê-los a fim de adquirir tóxicos para
seu consumo. Também já teve passagens pela polícia, por porte de drogas e
prática de pequenos furtos, tendo cumprido pena inclusive.

Ademais, nos últimos tempos tem se comportado de forma agressiva agindo com
violência contra a sua mãe, irmãos menores que com ele residem e até mesmo
contra terceiros. Quando não consegue adquirir drogas e/ou permanecer por
breves momentos em abstinência destrói os móveis da casa e ameaça seus
familiares. E, quando fora de casa, perturba os vizinhos, fazendo gestos obscenos,
coagindo os mesmos a lhe fornecerem alimentos, dinheiro e bebidas alcoólicas.
Em razão deste comportamento, sua mãe, ora requerente, seus irmãos e até os
vizinhos vivem em verdadeiro estado de pânico.

Na verdade, apesar deste quadro grave para sua saúde física e mental, bem como
para seu convívio em família e na própria sociedade, o interditando recusa-se a
aceitar qualquer proposta de auxílio clínico, tratamentos ou internações, fato este
provado através dos documentos anexos.

Malgrado todos os esforços, todas as vezes em que a família consegue levá-lo até o
único nosocômio desta Capital (CAPS Adauto Botelho) que atente doentes
mentais pelo SUS, o atendimento é limitado a internação breve para medicação de
urgência, de modo que o paciente recebe alta sem estar apto para o convívio
familiar e social. Tal situação tem redundado em verdadeira negativa de prestar a
devida assistência à saúde do doente mental, deixando-o aos cuidados exclusivos
da família, mesmo quando o tratamento domiciliar não se mostra adequado ou
efetivo.

II – DOS DIREITOS

O reconhecimento de um direito pela norma jurídica de um Estado, especialmente


quando se trata de direito fundamental diretamente vinculado com a dignidade da
pessoa humana e com a própria vida, careceria de sentido se não fosse dado ao ser
humano igual direito a um provimento judicial que possibilitasse seu efetivo
cumprimento em caso de violação ou omissão; nesse sentido, o Sistema Justiça
assume relevante papel para a efetividade dos direitos reconhecidos pelo sistema
legal, e deve, por isso mesmo, atuar no sentido de dar a devida proteção ao
cidadão titular de tal direito, ainda mais quando se trata de pessoa em estado de
vulnerabilidade, como é o caso daqueles que necessitam se socorrer da via
judiciária para fazer valer seu direito constitucional à devida assistência a sua
saúde.

Ora, se a Constituição da República afirma que a saúde é direito de todos e dever


do Estado (art. 196 da CF), erigindo tal direito à categoria de direito social,
fundamental, inalienável e indisponível (Art. 6º da CF), é imperioso que tal
imposição legal implique em conseqüências práticas, sobretudo no que tange à sua
efetividade.

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26/10/2018 Tânia Defensora: Modelo de petição
De fato, o art. 6º da Magna Carta garante o direito à saúde como postulado
fundamental da ordem social brasileira. Os arts. 196 a 200 trazem ínsitos os
devidos esclarecimentos quanto ao papel reservado ao Estado no que tange ao
direto de assistência à saúde, cabendo destacar que o art. 198 define o Sistema
Único de Saúde - SUS. É possível afirmar que se trata do principal direito
fundamental social albergado pela nossa Constituição.

Ademais disso, a nossa Constituição Brasileira tutela a "dignidade da pessoa


humana" (art.1º, III, C.F.) como princípio-mor do ordenamento jurídico pátrio, de
modo que a tutela do direito à saúde deve ser vista, também, sob a ótica de tal
princípio.

Não bastasse isto, tal direito encontra guarida na própria Declaração Universal da
Organização das Nações Unidas (ONU), de 1948, que declara expressamente que a
saúde e o bem-estar da humanidade são direitos fundamentais do ser humano. No
mesmo sentido, nas convenções e nos tratados internacionais, reconhecidos e
ratificados pelo Brasil, também são encontradas referências ao direito à saúde
como direito social fundamental.

Destaque-se ainda que os "Princípios para a Proteção de Pessoas Acometidas de


Transtomo Mental e para a Melhoria da Assistência à Saúde Mental" aprovados
em 17.11.91, pela Organização das Nações Unidas, contemplam a questão em foco,
consagrando a necessidade do consentimento esclarecido (consentimento obtido
livremente, sem ameaças ou persuasão indevida, após esclarecimento apropriado
com as informações adequadas e inteligíveis) para a administração de qualquer
tratamento, admitindo, porém, entre poucas exceções, no caso da recusa
irracional do paciente em submeter-se ao tratamento, que o consentimento seja
suprido por um representante pessoal ou por uma autoridade independente, em
ambas as situações estando estes de posse das seguintes informações:

a) avaliação diagnóstica;

b) o propósito, método, duração estimada e benefício esperado do tratamento


proposto;

c) os modos alternativos de tratamento, inclusive aqueles menos invasivos;

d) possíveis dores ou desconfortos, riscos e efeitos colaterais do tratamento


proposto.

Também não se pode olvidar de que a lei 10.216/2001 assegura ampla proteção ao
doente mental, especialmente no que diz com o seu tratamento médico. Nesse
sentido, vejamos os principais dispositivos da referida lei, in verbis:

Art. 2o Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus


familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos
enumerados no parágrafo único deste artigo.

Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental:

I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas


necessidades;

II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar


sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho
e na comunidade;

(...)

V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a


necessidade ou não de sua hospitalização involuntária;

Art. 3o É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde

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26/10/2018 Tânia Defensora: Modelo de petição
mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de
transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual
será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as
instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de
transtornos mentais.

Art. 4o A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando


os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

§ 1o O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do


paciente em seu meio.

§ 2o O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer


assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços
médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros.

Art. 5o O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize


situação de grave dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou
de ausência de suporte social, será objeto de política específica de alta planejada e
reabilitação psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária
competente e supervisão de instância a ser definida pelo Poder Executivo,
assegurada a continuidade do tratamento, quando necessário.

Art. 6o A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico


circunstanciado que caracterize os seus motivos.

Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:

I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;

II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a


pedido de terceiro; e

III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

(...)

Art. 9o A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação


vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do
estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e
funcionários.

IIII - DA COMPETÊNCIA DO JUIZO DE FAMILIA

No caso em apreço pede-se a medida protetiva ou autorização judicial para


internação involuntária do requerido em razão de sua atual incapacidade de
discernimento para atuar com autonomia de vontade; o requerido nega-se a se
submeter ao tratamento médico necessário para o restabelecimento de sua saúde
mental, embora não esteja munido de plena capacidade de tomar tal decisão.

Nesse sentido, vale consignar que o artigo 1.777 do Código Civil traz a
possibilidade/dever de se promover a internação do interdito em estabelecimento
adequado, até que haja recuperação de sua saúde mental que lhe permita voltar ao
convívio doméstico e social.

Também é importante asseverar que a profilaxia mental, a assistência e a proteção


à pessoa e aos bens dos psicopatas por doença mental, toxicomania ou intoxicação
habitual também encontra guarida no Decreto nº 24.559/34 e no Decreto-Lei nº
891/38.

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26/10/2018 Tânia Defensora: Modelo de petição

O art. 32 do Decreto-Lei nº 891/38 estabelece que a competência para deliberar


sobre a internação é do “Juízo de Órfãos”, de modo que atualmente tal
competência é das Varas de Família.

Nesse sentido o Conflito de Competência nº 70007364599 - RS (3.12.03, Rel.


Desª. Maria Berenice Dias), “não há como negar que a demanda principal diz
respeito à capacidade da pessoa quando se busca, pela via da internação
compulsória, sua proteção”.

No mesmo TJRI, o Dr. Ney Wiedmann Neto, atuando na 6ª Câmara Cível, em


decisão monocrática (CC 70007999360, 20.1.04), sinalou que a ação que objetiva
internação compulsória perquire, direta ou indiretamente, com o estado ou
capacidade da pessoa. Em tais condições, considerando que o objetivo da
demanda diz com matéria afeta ao Direito de Família, manifesto-me pela
declinação de competência para uma das Câmaras integrantes do 4º Grupo Cível.

Quanto à possibilidade de internação compulsória ou involuntária, apontamos o


seguinte entendimento do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

TIPO DE PROCESSO: APELAÇÃO CÍVEL

NÚMERO: 70000301093

RELATOR: JOSÉ CARLOS TEIXEIRA GIORGIS

EMENTA: INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DROGADITO. CABIMENTO. E


CABIVEL PEDIDO DE INTERNACAO DE ALCOOLISTA, QUE SE REVELA
VIOLENTO, DEVIDAMENTE ATESTADO POR MEDICO, QUANDO A FAMILIA
SEJA IMPOTENTE PARA FAZE-LO. APELO PROVIDO. (APELAÇÃO CÍVEL Nº
70000301093, SÉTIMA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS,
RELATOR: JOSÉ CARLOS TEIXEIRA GIORGIS, JULGADO EM 01/12/1999)

TRIBUNAL: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS

DATA DE JULGAMENTO: 01/12/1999

ÓRGÃO JULGADOR: SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

COMARCA DE ORIGEM: SAPUCAIA DO SUL

SEÇÃO: CIVEL

REVISTA DE JURISPRUDÊNCIA: SEGREDO DE JUSTICA.

IV – DA TUTELA DE URGÊNCIA

A tutela de urgência tem o sentido de dar resposta rápida às situações ou


demandas com fundamento na urgência, como ocorre com as ações onde se busca
a tutela do direito à saúde.

Os requisitos para a antecipação, nestes casos, são a relevância do fundamento da


demanda e o receio de ineficácia do provimento final. Nesse sentido, o receio de
ineficácia relaciona-se mais diretamente ao perigo na demora na prestação
jurisdicional.

A gravidade da situação de saúde do Requerido, somado a sua recusa em se

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26/10/2018 Tânia Defensora: Modelo de petição
submeter ao tratamento médico necessário exige providências imediatas. Diante
disso, se impõe a efetivação imediata da providência requerida, por meio de
medida judicial de urgência, autorizando a internação involuntária
preferencialmente no Hospital Adauto Botelho ou, não havendo vagas, em
qualquer hospital da rede pública de saúde, assim como a nomeação de curador
especial para acompanhar a presente ação e a internação involuntária.

V - DOS PEDIDOS

Diante do exposto pede tutela específica de urgência, liminarmente, no sentido de


autorizar e determinar, como medida protetiva de urgência, a internação
involuntária do requerido no Hospital Adauto Botelho (referência em tratamento
de transtornos mentais) ou, na hipótese de falta de vagas, em qualquer outro
Hospital da Rede Pública de Saúde ou Particular, por ser tal internação necessária
de acordo com recomendação médica. Finalmente pede a total procedência do
pedido, no sentido de autorizar, como medida protetiva, a internação do requerido
em local apropriado à realização do tratamento médico demandado, requerendo
ainda:

a) A gratuidade das custas processuais, nos termos da lei e da declaração de


hipossuficiente inclusa;

b) A nomeação de curador provisório para o requerido, especialmente para


acompanhamento da presente ação e da internação involuntária.

c) A notificação do Hospital Adauto Botelho quanto à autorização de internação


involuntária e para que tome as providências necessárias para tanto;

c) A citação do Requerido, para contestar a presente ação no prazo legal, sob pena
de revelia.

Finalmente requer a intimação pessoal do Defensor Público que oficia perante


este juízo para todos os termos e atos do processo (artigo 128, inciso I, da Lei
Complementar Federal 080/94 e art. 5º, parágrafo 5º, da Lei Federal nº
1060/50).

Protesta pela produção de todas as provas admitidas em direito, especialmente


pelos documentos inclusos e, se for necessário, realização de perícia médica.
Atribui à causa o valor de R$ 415,00 (quatrocentos e quinze reais).

Termos em que pede e espera deferimento.

Cuiabá – Mato Grosso, 23 de junho de 2010.

Carlos Gomes Brandão

Defensor Público do Estado

9ª Defensoria de Atendimento Especializada nos direitos relativos à saúde

Postado por Tânia Defensora às 6/23/2010 02:55:00 PM 111 comentários:


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TERÇA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2010

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MODELO DE RESPOSTA PRELIMINAR DE


INFRAÇÃO À LEI MARIA DA PENHA
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA VARA
ESPECIALIZADA EM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A
MULHER DA COMARCA DE VÁRZEA GRANDE / ESTADO DE MATO GROSSO

Autos nº 24/2010

Código: 237194

Ação Penal – Ameaça – artigo 147, c/c Lesão Corporal – art. 129, § 9º CPB

Autor: M.P.E.

Réu:

Vítima: RÉU PRESO

, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por intermédio da


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO, pela Defensora
Pública titular da 7ª D.P./V.G., no âmbito de suas atribuições legais e
institucionais, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, em
cumprimento ao que determina o artigo 396 do Diploma Processual Penal,
modificado pela Lei nº 11.719/2008, apresentar

RESPOSTA PRELIMINAR,

de conformidade com as razões fático/jurídicas que doravante passa a expender:

I – SÍNTESE DA DENÚNCIA

Em sua proemial acusatória, o M.P.E. atribui ao defendente a autoria dos delitos


tipificados nos artigos 147, caput e artigo 129, ambos do CPB, em relação à vítima
...........; em relação à vítima,.............. o delito tipificado no artigo 129, § 9º, sendo
todos combinados com os artigos 61, II, “f”, artigo 69 do CPB, c/c artigo 5º, III e
artigo 7º incisos I e II da Lei nº. 11.340/2006 – Lei Maria da Penha -, consoante
fls. 03, do caderno processual em voga.

II – DO PROCESSO CRIMINAL

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Ofertada a denúncia, foi aberto de prazo para cumprimento do artigo 396 do CPP,
modificado pela Lei nº 11.719/2008

Eis o processo criminal.

III – DA LESÃO CORPORAL

No que tange ao presente tópico, com a devida observância do princípio


processual da paridade de armas, traduzido na juntada do devido exame pericial a
que foi submetido o defendente – fls. 77 usque 84 -, resta comprovado o delito
tipificado no artigo 129, § 1º, inciso I do CPB - Lesão Corporal de Natureza Grave
-, caracterizado pela incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30
(trinta) dias, conforme o relato dos peritos responsáveis pelo laudo devidamente
assinado, de fls. 84, elemento essencial para o conhecimento da gravidade da
lesão por ele sofrida.

Em seu approach incriminador, aponta o M.P. os delitos em tese cometidos pelo


defendente, sem enfatizar, no entanto que o mesmo fora igualmente agredido com
dois golpes de facão por parte de seu cunhado e do filho deste – fls. 10 TERMO DE
QUALIFICAÇÃO, VIDA PREGRESSA E INTERROGATÓRIO.

Tal alegação apresenta cunho meramente positivista, uma vez que não leva em
consideração o fato de o réu ter sido gravemente ferido em sua orelha esquerda –
MAPA TOPOGRÁFICO, fls. 80 e 84.

IV – DA DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA DO DEFENDENTE

Na data do fato achava-se embriagado o defendente – DENÚNCIA, fls. 2, ítem


nº4.

Pois bem.

De acordo com esta análise, cumpre ressaltar o fato de que, em verdade, nosso
ordenamento jurídico, mais claramente, o ARTIGO 26 DO CÓDIGO PENAL,
relaciona as EXCLUDENTES DA CULPABILIDADE e dentre elas está a
embriaguez por dependência química, ou seja, patológica, conforme infra citado,
in verbis:

Art.26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento


mental incompleto ou retardado, era ao tempo da ação ou omissão, inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento”.

Parágrafo Único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em


virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental
incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito
do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.”

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Como bem demonstrado em depoimentos colacionados na fase inquisitorial – fls.


07 -, o assistido sofre de patologia ocasionada pelo vício em bebida alcoólica, que
sabe-se ser semelhante ao câncer entre os jovens, eis que a droga ocasiona vários
diversos ilícitos penais, como homicídios, entre outros.

Todavia, o uso contínuo de drogas reduz a capacidade de entendimento do


usuário.

A Organização Mundial de Saúde reconhece as dependências químicas como


doenças. Uma doença é uma alteração da estrutura e funcionamento normal da
pessoa, que lhe seja prejudicial. Por definição, a doença da dependência não é
culpa do dependente; o paciente somente pode ser responsabilizado por não
querer o tratamento, se for o caso.

Da mesma maneira que cobrar do diabético ou do cardíaco de não querer tomar os


medicamentos prescritos ou seguir a dieta necessária, dependência química não é
simplesmente "falta de vergonha na cara" ou um problema moral e sim uma
patologia que precisa de um tratamento e de estímulos para assim amenizar a
angústia do paciente.

Portanto, a defesa quando mostra ao judiciário esta conduta, pretende que o


mesmo busque a pacificação dos conflitos, possibilitando um melhor tratamento
para que estes males não sejam corriqueiros em nossa sociedade.

Nesta vertente fica claro, que o assistido já esta sendo punido pelos seus atos, em
decorrência da patologia que enfrenta eis que sua família está descontente com
este comportamento, portanto não seria justo um decreto condenatório para o
caso em tela e muito menos a mantença da segregação do mesmo naquela unidade
prisional.

Desde então, estudiosos de diversas áreas debruçaram-se sobre o tema, com o


objetivo de melhor compreendê-lo para melhor administrá-lo. Nas palavras de
DINIZ¹, a embriaguez é uma:

“Perturbação psíquicossomática passageira, em razão de intoxicação aguda e


transitória, provocada por excessiva ingestão de substancias entorpecentes,
podendo liberar impulsos agressivos, estimular a libido e levar o indivíduo a
causar acidentes ou a praticar ações delituosas”.

Portanto,

“Poderão ser, entendemos, tidos, igualmente, como absolutamente incapazes os


toxicômanos - opiômanos, usuários de psicotrópicos e maconha, cocainômanos,
morfinômanos – (...) Os toxicômanos, pela Lei 4.294/21, foram equiparados aos
psicopatas.”

V – DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA

Pertinente esclarecer que comparando-se a agressão evidentemente sofrida pelo


defendente em relação àquele do qual é acusado, a gravidade daquela é mui
superior a esta, caso seja verdadeira, uma vez que não há prova material do
alegado no que tange a um possível dano causado à vítima.

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Outrossim, buscando analisar o presente feito de forma contextualizada, há que se


ponderar acerca da dependência alcoólica do réu, fator alterador de seu
entendimento – obnubilado pelo estado de embriaguez -, o que de per si exclui a
existência de dolo, de forma a enquadrar-se no perfil jurisprudencial infra
anotado:

“A embriaguez do agente afasta o dolo de dano”

RJTAMG 14/302

Ao promover a acusação contra o defendente, o M.P.E. incorreu no vício da


interpretação por demais extensiva quanto à conduta do mesmo em se tratando da
prática do delito positivado no artigo e parágrafo em comento, eis que
evidenciado, na conduta do réu, o PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA, de
conformidade com julgado do E. TACrSP, in verbis:

“Se não há lesão significativa ao bem alheio, deve ser excluída a tipicidade penal
pela aplicação do princípio da insignificância” TACrSP, RJDTACr 9/75-6

Assim sendo, invoca-se aqui o preceito tipificado no inciso III do artigo 386 do
CPP, in verbis:

Artigo 386 – O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva,


desde que reconheça:

III: não constituir o fato infração penal.

Neste sentido, a lição de Capez ²:

“(...) o direito penal não cuida de bagatelas, nem admite tipos incriminadores que
descrevam condutas incapazes de lesar o bem jurídico. (...) se a lesão, de tão
insignificante, torna-se imperceptível, não é possível proceder-se ao
enquadramento. Por essa razão, os danos de nenhuma monta devem ser
considerados fatos atípicos.”

VI – DO DELITO DO ARTIGO 147 DO CPB: PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA

Por certo, considerando-se o fato de que não há condenação pretérita em desfavor


do defendente, presume-se seu Estado de Inocência – artigo 310, parágrafo único
do CPP, cabendo, destarte sua absolvição.

Neste sentido, amparo jurisprudencial – HC TJ/SP, 661/286, in verbis:

“Do princípio constitucional da presunção de inocência decorre que, sem prejuízo


da apuração da responsabilidade penal do acusado, sua prisão antes do trânsito
em julgado da sentença condenatória somente se justifica e se admite, a título de
cautela, desde que reinante o periculum in mora, pedra de toque das prisões ad
processum, conforme o artigo 310, parágrafo único, do CPP.”

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No mesmo sentido, Artigo XI, 1, da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

“Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida


inocente, até que a sua culpa tenha sido provada de acordo com a lei, em
julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias
necessárias à sua defesa.”

Artigo 7º do Pacto de São José da Costa Rica:

“Ninguém pode ser privado de sua liberdade física, salvo pelas causas e nas
condições previamente fixadas pelas Constituições Políticas dos Estados partes ou
pelas leis de acordo com elas promulgadas.”

VII – DA REALIZAÇÃO DE EXAME DE DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA

Conforme já explanado anteriormente, o defendente em apreço aparentemente


sofre de patologia clínica, ou seja, a dependência alcoólica, inobstante é que para o
alcance da verdade real.

Desta forma, entende a defesa haver a necessidade de se submeter o defendente a


um exame de dependência alcoólica sob a supervisão de peritos médicos a serviço
do Poder Judiciário, a fim de que possa conhecer de fato a real situação do mesmo
em face de seu vício.

VIII – DOS REQUERIMENTOS

“Ex positis”, requer digne-se Vossa Excelência absolver o defendente em face do


preceito insculpido no artigo 26 e seu parágrafo único do CPB com seu imediato
encaminhamento à realização de exame de dependência alcoólica.

¹ DINIZ, Maria Helena. Código Civil Anotado. 10ª edição revista e atualizada. São
Paulo. Editora Saraiva, p.15.

² CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal – parte especial. Saraiva, 2004. p. 366

E.R.M.

Várzea Grande/MT, 15 de abril de 2010.

TÂNIA REGINA DE MATOS

DEFENSORA PÚBLICA DO ESTADO

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Postado por Tânia Defensora às 6/22/2010 04:17:00 PM 7 comentários:


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TERÇA-FEIRA, 17 DE JULHO DE 2007

Pedido de decretação de prisão preventiva do


agressor
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA VARA ESPECIALIZADA DE
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DA COMARCA DE VÁRZEA GRANDE -
MT

Medida Cautelar: ......./2007


Réu:
Vitima:

MMª JUÍZA:

A vítima ....., através da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, pela Defensora Pública, no uso
de suas atribuições legais e institucionais (art. 106 da LC. Federal 80/94; art. 116 da Constituição
Estadual e arts. 3º e 33, da LC. Estadual 89/2001), vem à presença de Vossa Excelência, requerer
prisão preventiva do acusado .................................. consoante os argumentos adiante expendidos:

Em face do novo ordenamento jurídico que visa dar maior proteção à mulher vítima de violência
doméstica Lei nº. 11.340/06, foram concedidas as medidas protetivas á vítima.

Insta informar que a vítima ..................esteve na Defensoria Publica no dia 06/07/2007, procurando
auxílio jurídico, ocasião em que a vítima informou que o acusado ao ser colocado em liberdade voltou a
fazer-lhe ameaças.

Insta dizer Excelência, que o acusado fez ameaças através da Srª ............., professora do colégio
............ localizado nessa urbe.

O acusado não se contentando com as agressões físicas e ameaças feitas a vítima, está através de
novas ameaças de morte desobedecendo a ordens judiciais exaradas por V. Excelência.

Diante das circunstâncias a vítima foi obrigada a abandonar o lar por temer a morte e resguardar de
qualquer ameaça ou agressão futura.
Ante o exposto, e pelo descumprimento das restrições que lhe foram impostas, requer que seja
decretada sua prisão preventiva conforme faculta ao art. 20 da lei 11.340/06.

Termos em que, pede e espera deferimento.

Várzea Grande/MT, 06 de julho 2007.

Postado por Tânia Defensora às 7/17/2007 04:41:00 PM 42 comentários:


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Ficha de atendimento
Este é um modelo de ficha de atendimento que a Defensoria Pública da Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher de Várzea Grande utiliza para entrevistar as vítimas. Estou postando a pedido dos
Defensores do interior:
Requerente:
Telefone: __________Estado Civil _______ Profissão ________________ Nasc. ___ RG: ________
Órgão Expedidor ______CPF ______________ Endereço Residencial:
______________________________________Ponto de Referência: _______________ Endereço
Comercial: ________________________________ Ponto de Referência:
____________________________________ Empregado ___ Salário: _____Outros Rendimentos: ____
Dependentes:
Nomes: ________________________________________ Casa: 1. ( ) Própria 2. ( ) Cedida 3. ( )
Alugada 4. ( ) Pais -
Possui Outros Bens: ______________________________ PARTE CONTRÁRIA:
________________________________________________ Telefone: _____ Estado Civil _____
Profissão ________________________ RG: ______ Órgão Expedidor _______ CPF
_________________________________
Endereço Residencial: ____________________________________________________ Ponto de
Referência: _____________________________________Endereço
________________________________________________
Ponto de Referência: _____________________________________________________Empregado:
_______Salário: _______ Outros Rendimentos: ______Dependentes: __________ Nomes:
______________________Declarante:
_______________________________________________________________
TERMO DE DECLARAÇÕES
No dia 05 de junho de 2007 (terça-feira), na sede da Defensoria Pública de Várzea Grande- MT,
compareceu a Srª., brasileira, solteira, declarando que pretende ingressar com AÇÃO DE
RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL C/C GUARDA E ALIMENTOS.
REQUERENTE:
REQUERIDO:
DATA DO CASAMENTO:
O Casal conviveu maritalmente do dia .......... de .... á .............de ..... de 2007.
DATA DA SEPARAÇÃO:

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FILHOS:
PENSÃO ALIMENTICIA:
Valor desejado a titulo de pensão alimentícia R$..................................
Em face do exposto, requer a intervenção da Defensoria Pública de Várzea Grande para propositura da
referida ação. Várzea Grande, 05 de Junho de 2007.

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Postado por Tânia Defensora às 7/17/2007 04:15:00 PM Um comentário:


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SEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2007

MODELO DE PETIÇÃO (VIOLÊNCIA


DOMÉSTICA)
EXMA. JUÍZA DE DIREITO DA VARA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E
FAMILIAR CONTRA A MULHER DE VÁRZEA GRANDE– MT

Referente a Medida Cautelar nº ....../....

FULANA DE TAL, qualificação, através da Defensoria Pública do Estado


de Mato Grosso, pela Defensora Pública e estagiário infra-assinados vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C PEDIDO CAUTELAR DE


AFASTAMENTO DE CÔNJUGE DO LAR E ALIMENTOS PROVISÓRIOS
em face de FULANO DE TAL, qualificação, fone:, pelas razões de fato e de direito
que passa a aduzir:

I – DOS FATOS
A Requerente e Requerido casaram-se em ......... portanto, adotando o
regime de Comunhão Parcial de Bens, como faz prova a inclusa cópia da Certidão
de Casamento.

A ausência de diálogo sempre foi constante na vida do casal e desde ....... do


corrente ano, a Requerente procurou a Defensoria Pública para efetivar o que a
muito tempo era seu desejo: o pedido de divórcio do casal.
O Requerido passou a apresentar um comportamento desequilibrado e a
Requerente temendo pela sua integridade física e não tendo mais paz, foi obrigada
no dia , registrar boletim de ocorrência.
Extrai-se do Boletim de ocorrência e declaração da Requerente anexa, que diante
das circunstâncias narradas, não resta outra alternativa senão optar pelo divóricio
e requerer a dissolução da sua relação.
A situação acima não pode se manter Excelência.

Por isso, pretende a Requerente, com fulcro no artigo 6.o da Lei de Divórcio, o
afastamento do requerido do lar, evitando-se que a demora do processo de
divórcio cause prejuízos irreparáveis à Requerente e a seus filhos.

II– DA PARTILHA DOS BENS

Durante a convivência em comum, o casal adquiriu um imóvel para que pudessem


fixar domicílio, contendo sala, quarto, cozinha, banheiro e quintal localizado na
................ município de Várzea Grande/MT, imóvel este avaliado em
aproximadamente R$ 8.000,00 (oito mil reais).
Insta mencionar, que o imóvel foi adquirido com fruto do labor da Requerente e
através de doações.(declaração da Requerente anexa).

Ante o exposto, a autora requer, que a titularidade da posse passe para seus filhos
oriundos dessa união.

III – DA GUARDA DOS FILHOS

Da união do casal, nasceram 03 (três) filhos conforme registros de nascimento


anexos, totalmente dependentes do casal.
Necessário o deferimento da guarda em favor da Requerente sendo que os filhos
do casal são extremamente ligados a mãe, que se mostra mais equilibrada para
mantê-los sob sua guarda.
Requer, portanto, que sejam fixados os alimentos provisórios, no valor de R$
200,00 (duzentos reais), que estes em seguida confirmados definitivamente.

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26/10/2018 Tânia Defensora: Modelo de petição
IV – DO DIREITO DE VISITA

Todavia com relação às visitas do pai, a Requerente informa que por ser o
Requerido violento e a mesma não ter nenhuma confiança no genitor, não seria
viável estabelecer visitas, dessa forma requer que esse fato seja discutido em
audiência com as partes presentes.

-V – DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

A violência contra a mulher é um mal que vem sendo veemente repudiado por
todos os Países, inclusive pelo Brasil, que ratificou vários Tratados Internacionais,
reconhecendo-os como normas constitucionais, por tratar-se de proteção de
direito humanos (Constituição Federal de 1988, artigo 5o, §§1o e 2o).

A Convenção Interamericana para Prevenir, Punir eErradicar a Violência contra a


Mulher - Convenção Belém do Pará de 1994, ratificada pelo Brasil em 27 de
novembro de 1995, dispõe, entre outros os seguintes direitos:

Artigo 1º
Para os efeitos desta Convenção deve-se entender por violência contra a mulher
qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou
sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como
no privado.

VI– DO DIREITO

O casal em questão está separado de fato devido à agressão sofrida no dia .....,
conforme Boletim de Ocorrência anexo.
Assim sendo, a Requerente vem requerer o divórcio.

VII– DO PEDIDO
Em face do exposto requer:
a) Sejam mantidas as medidas protetivas do art. 19, da nova lei nº 11.340/2006,
denominada “Lei Maria da Penha”;
b) que o Requerido se afaste do lar, do domicilio ou lugar de convivência da vítima
e mantenha distância mínima demil metros dela e de seus filhos até a realização
da audiência;
c) a proibição de manter contatos com a requerente, familiares e testemunhas por
qualquer meio de comunicação até a realização da audiência;
d) Suspensão de visitas aos dependentes menores até a realização da audiência.
e) Sejam concedidos à Requerente os Benefícios da Justiça Gratuita, haja vista não
ter condições econômicas e/ou financeiras de arcar com as custas processuais e
demais despesas aplicáveis à espécie, honorários advocatícios, sem prejuízo
próprio ou de sua família, nos termos da inclusa declaração de hipossuficiente, na
forma do artigo 4º, da Lei n. 1.060, de 05 de fevereiro de 1950, e artigo 1º, da Lei
n. 7.115, de 29 de agosto de 1983;
f) Sejam deferidos, para o bom termo das diligências, os benefícios do artigo 172, §
2º, do Código de Processo Civil, se necessário;
g) Seja o Requerido citado no endereço indicado no preâmbulo desta peça
madrugadora, para, querendo, responder aos termos da presente demanda no
prazo legal, sob pena de revelia, confissão e demais cominações legais (CPC, art.
285 e art. 319);
h) Seja intimado o douto representante do Ministério Público, para que se
manifeste e acompanhe o feito até o seu final, sob pena de nulidade, ex vi dos
artigos 82, I e II, 84, 246 do Código de Processo Civil;
i)Sejam fixados, liminarmente, alimentos provisionais, na quantia de R$ 200,00
(duzentos reais), vez estarem presentes os requisitos de fumus boni iuris e
periculum in mora;
j) Seja liminarmente concedida a guarda provisória dos menores filhos do casal,
para a genitora, ora Requerente;
l) Seja deferido o pedido da requerente, quanto ao imóvel, ou seja, que a
Requerente permaneça com seu usufruto, e quanto à titularidade da posse deverá
passar para seus filhos, oriundos da união;
m) Que seja oficiado o Banco do Brasil S/A, nesta urbe, para abertura de uma
conta em nome da Requerente para depósito dos valores correspondentes aos
alimentos dos menores e da requerente;
n) Seja julgada, ao final, procedente a presente ação, e por conseqüência
decretando o divórcio do Casal, convertendo os alimentos provisionais em
definitivos, bem como a guarda definitiva dos menores em favor da Requerente;
o) Sejam deferidos todos os meios de provas em direito admitidos, inclusive os
moralmente legítimos que não estão previstos no Código de Processo Civil, mas

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26/10/2018 Tânia Defensora: Modelo de petição
hábeis a provar a verdade dos fatos em que se funda a presente demanda (CPC,
art. 332), mormente a prova testemunhal, conforme rol abaixo indicado, devendo
as pessoas ali elencadas serem intimadas;
p) Seja o Requerido condenado a pagar as custas e demais despesas processuais
aplicáveis à espécie, honorários advocatícios e demais cominações legais;

Dá-se à causa o valor de R$ 10.400,00 (dez mil e quatrocentos reais),

Termos em que
Pede Deferimento.

Várzea Grande/MT, 31 de maio de 2007.

TÂNIA REGINA DE MATOS


Defensora Pública do Estado

LUCIANO PETERSON SILVA


Estagiário da Defensoria Pública

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