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Poder Judiciário

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SERGIPE

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL Nº 0601576-47.2018.6.25.0000


AUTOR(ES): PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL EM SERGIPE
INVESTIGADOS: MARIA VALDINÁ SILVA ALMEIDA, DIÓGENES JOSÉ DE OLIVEIRA
ALMEIDA, LUISETE DE SOUSA NETO, DIÓGENES JOSÉ DE OLIVEIRA ALMEIDA
JUNIOR, ANAILTON FERNANDES SILVA COSTA e GILSON RAMOS.

DECISÃO

O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, após sustentar a ocorrência de


abuso de poder econômico e de autoridade, discorrendo sobre a utilização da
estrutura da prefeitura de Tobias Barreto em favor da candidatura da primeira
investigada, sobre a utilização da rádio Luandé em favor da sua candidatura, sobre a
utilização de trio elétrico para finalidade vedada, sobre a utilização de festividades
pagas pelo município para promoção de sua candidatura e sobre financiamento
irregular de sua campanha, afirmou que, entre os 46 doadores da campanha, "pelo
menos 25 apresentam relação com o município de Tobias Barreto/SE, cujas
doações somaram R$ 148.207,55 (62,52% do montante geral)".

Salientou, como circunstâncias do caso, os fatos (a) de haver doação de


muitos servidores da mesma pessoa de direito público para a mesma candidata, (b)
de a maior parte deles ocuparem cargos políticos em comissão no município, (c) de
a maioria das doações ser incompatível com o rendimento mensal líquido dos
doadores e (d) de um dos doadores ser prefeito municipal e esposo da candidata, e
asseverou que elas (circunstâncias) indicam a possibilidade de que tenha havido
uso de recursos de fonte vedada na campanha da primeira investigada, mediante
eventual "transferência dos cofres da Prefeitura para seus empregados".

Postulou, no bojo da petição inicial, a QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO


das pessoas físicas adiante relacionadas, com a finalidade de ser esclarecida a
origem do dinheiro que financiou as doações para a campanha.

Acrescentou haver "fundadas e seríssimas razões para concluir que as


doações são de 'fachada', e para se descortinar a verdade é imprescindível a
medida ora buscada".

Anotou que "embora espécie de direito à privacidade protegido


constitucionalmente, o sigilo bancário não é, porém, absoluto, cedendo diante do
interesse público, do interesse social e do interesse da Justiça".

Assinado eletronicamente por: DIÓGENES BARRETO - 09/12/2018 23:59:54 Num. 688318 - Pág. 1
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Número do documento: 18120923595165700000000685009
Transcreveu decisões do TSE no sentido de admitir a quebra quando
houver indícios da prática de condutas contrárias à legislação eleitoral.

Requereu o Ministério Público Eleitoral, com fundamento na Lei


Complementar nº 105/2001, a decretação do afastamento do sigilo bancário de
todas as contas correntes titularizadas pelos doadores constantes na tabela retro, no
período dos dez dias anteriores a cada uma das doações realizadas.

É o relatório. Decido.

Afirma o Ministério Público Eleitoral que a quebra do sigilo bancário aqui


pretendida visa apurar a existência de veementes indícios da prática de abuso de
poder e de falsidade ideológica eleitoral, que seriam decorrentes de eventuais
doações simuladas ou ilícitas, a exemplo de recebimento de recursos de fonte
vedada.

O princípio geral a respeito do assunto em tela proíbe a quebra do sigilo


das informações oriundas de operadoras de telefonia, bem como de instituições
bancárias e fiscais, visando à proteção dos interesses individuais, tais como à
privacidade e à proteção ao sistema de crédito. Eis a dicção da norma constitucional
(CF/88, art. 5º, XII):

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações


telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no
último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução
processual penal;

Entretanto, como se depreende de jurisprudência pacífica do STJ, “A


despeito de constituir garantia constitucional individual identificada como
cláusula pétrea no art. 5º, XII, da CF/88, a jurisprudência é uníssona em
reconhecer, também, que a intimidade e a privacidade das pessoas, e, como um de
seus corolários, a proteção ao sigilo de dados bancários e fiscais, não constituem
direitos absolutos, podendo sofrer restrições, quando presentes os requisitos
exigidos pela Constituição (art. 5º, inciso XII) e pela Lei.” (STJ, T5, RMS
51023/MG: 2016/0120197-4, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, Data de
Julgamento: 07/08/2018, DJE de 15/08/2018)

Reproduzo, a propósito, ementas de decisões do TSE, demonstrando a


possibilidade de quebra de sigilo bancário em feitos de natureza eleitoral:

MANDADO DE SEGURANÇA. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO


JUDICIAL ELEITORAL. DECISÃO. JUÍZO ELEITORAL. QUEBRA
DE SIGILO BANCÁRIO.
1. A jurisprudência do TSE tem assentado que, mesmo no âmbito
da Justiça Eleitoral e nos feitos que envolvam eventual interesse
público, a exigência de quebra de sigilo fiscal, bancário, telefônico,
entre outros, deve ocorrer de forma fundamentada. Precedentes.

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2. O Tribunal Regional Eleitoral entendeu fundamentada e
adequada a decisão de quebra de sigilo bancário, deferida pelo
Juízo Eleitoral em sede de ação de investigação judicial eleitoral,
porquanto averiguados indícios da prática de abuso do poder
econômico na eleição majoritária, a evidenciar a necessidade do
acesso à movimentação financeira da agremiação para a apuração
de eventual ilícito eleitoral.
[ . . . ]
(TSE, RMS n° 22172/RS, Rel. Min. Henrique Neves, DJE de
9 / 9 / 2 0 1 3 )

AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EM MANDADO DE


SEGURANÇA. QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO EM AIJE.
DECISÃO FUNDAMENTADA. AUSÊNCIA DE TERATOLOGIA.
INVIABILIDADE DA PRETENSÃO. DESPROVIMENTO.
[ . . . ]
2. In casu, a quebra do sigilo bancário, com vistas a apurar suposta
captação ilícita de sufrágio, em sede de AIJE, é plenamente
possível, por não se tratar de um direito absoluto e por se encontrar
o decisum devidamente fundamentado.
3. Agravo regimental não provido.
(TSE, AgR no RMS n° 13514/BA, Rel. Min. Luciana Lóssio, DJE
de 04/09/2014)

ELEIÇÕES 2012. RECURSO ESPECIAL. CAPTAÇÃO OU GASTO


ILÍCITO DE RECURSOS FINANCEIROS NA CAMPANHA. ABUSO
DO PODER ECONÔMICO. CONFIGURAÇÃO. CERCEAMENTO
DE DEFESA. INEXISTÊNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE.
INAPLICABILIDADE AO CASO CONCRETO. DESPROVIMENTO.
[ . . . ]
5. Não há falar em nulidade do processo, por se basear o decisum
em prova pretensamente ilícita, consubstanciada na quebra de
sigilo bancário de terceiros, visto que tal determinação, além de ser
amparada por outras provas constantes nos autos, decorreu de
decisão judicial, devidamente fundamentada. Precedentes.
[ . . . ]
8. Segundo o acórdão recorrido, estaria sobejamente demonstrada
a prática de captação e gasto ilícito de recursos, apto a configurar
abuso do poder econômico, tendo sido ressaltada a existência de
caixa dois, em razão da movimentação de todos os gastos
eleitorais sem transitar pela conta bancária de campanha, aberta
tardiamente, além de terem sido apresentadas contas retificadoras
com alteração substancial dos valores sem justificativa para tal,
prática punível na forma do disposto nos arts. 30-A da Lei das
Eleições e 14, § 10, da CF/88.
[ . . . ]
14. Recurso especial parcialmente provido, apenas para excluir a
pena de inelegibilidade imposta aos recorrentes, mantendo o

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acórdão regional quanto à cassação de seus mandatos.
(TSE, RESPE nº 131064/MG, Acórdão de 17/11/2015, Rel. Min.
Maria Thereza de Assis Moura, DJE de 14/12/2015)

Pois bem.

Como se observa, das circunstâncias narradas deflui a existência da


possibilidade do uso de recursos de fontes vedadas na campanha da primeira
investigada, mormente porque, como salientou o Ministério Público Eleitoral, a
maioria das doações se revela incompatível com o rendimento mensal líquido dos
doadores (como se observa nas páginas 52 a 69 da inicial) e que muitos deles são
servidores da prefeitura da municipalidade, sendo que boa parte deles mediante
vínculo de natureza precária (cargos políticos em comissão).

As informações bancárias solicitadas são de grande valia nas


investigações acerca da licitude ou não da origem dos recursos que abasteceram a
campanha eleitoral da primeira investigada, uma vez que, como bem asseverou a
Procuradoria Regional Eleitoral, a verificação da movimentação bancária das contas
dos doadores será crucial para o andamento das apurações, pois é por meio dela
que se esclarecerá se os valores realmente pertenciam aos doadores ou se foi feito
algum depósito por alguém em suas contas, para possibilitar futura transferência
para a conta de campanha da candidata.

Confirma a importância da medida o fato de que o montante das


doações realizadas por pessoas com vinculação direta com o município, ou
percebedoras de rendimento mensal líquido incompatível com os valores doados
(R$ 148.207,55), representa cerca de 67,4% do total das receitas financeiras da
campanha (R$ 219.660,15 - ID 532318).

Como se vê, para a verificação da origem desses valores, imprescindível


se revela o afastamento do sigilo bancário em relação às contas de tais doadores,
relacionados na tabela abaixo.

DADOS
SEQ NOME CPF DOAÇÕES
BANCÁRIOS
Caixa
R$ 10.000.00
Manoel Jobson Econômica
(10/10/2018) e R$
1 de Souza 288.091.305-53 Federal (104),
1.038,45
Santos Ag. 24,
(30/10/2018)
000000200642
R$ 4.000,00 Banco do
VINICIUS (17/08/2018), R$ Estado de
2 RODRIGUES 025.913.955-60 1.500,00 (21/09/2018) Sergipe (47),
SILVA e R$ 4.000,00 Ag: 24, Cc:
(10/10/2018) 000010112186
Banco do
RAIMUNDO
R$ 3.000,00 Estado de
MARTINS
3 009.340.425-51 (04/10/2018) e R$ Sergipe (47),
BARBOSA
6.500,00 (10/10/2018) Ag: 24, Cc:
JUNIOR
000010162051
CAIXA

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JOSE ECONÔMICA
DOUGLAS R$ 9.300,00 FEDERAL
4 696.238.055-00
ALVES (18/10/2018) (104), Ag: 24,
ANDRADE Cc:
000000243333
R$ 3.000,00
JOSE NILDEON BCO BRASIL
(17/08/2018) e R$
5 LIMA DE 452.796.085-72 (1), Ag: 24, Cc:
5.500,00 (R$
OLIVEIRA 000000141020
10/10/2018)
R$ 1.500,00
DIOGO (17/08/2018), R$ Banco do
LAZARO 2.000,00 Estado de
6 OLIVEIRA 030.770.275-85 (23/08/2018), R$ Sergipe (47),
VIEIRA DA 3.500,00 (21/09/2018) Ag: 24, Cc:
SILVA e R$ 1.500,00 000010100250
(29/10/2018)
R$ 2.500,00 Banco do
(20/08/2018), R$ Estado de
BRUNO RAMOS
7 695.191.705-10 1.920,00 (05/10/2018) Sergipe (47),
VASCONCELOS
e R$ 4.000,00 Ag: 15, Cc:
(26/10/2018) 000010547310
CAIXA
ECONÔMICA
EMANUELLY R$ 3.000,00
FEDERAL
8 CARVALHO 776.369.705-97 (25/09/2018) e R$
(104), Ag: 24,
HORA SILVA 5.269,10 (29/10/2018)
Cc:
000000059914
CAIXA
ECONÔMICA
R$ 3.500,00
AECIO CHAVES FEDERAL
9 015.305.705-06 (20/08/2018) e R$
DA SILVA (104), Ag: 24,
4.700,00 (04/10/2018)
Cc:
000000019387
CAIXA
ECONÔMICA
ELBERT R$ 5.000,00
FEDERAL
10 SANTOS 024.639.835-31 (04/10/2018) e R$
(104), Ag: 24,
OLIVEIRA 3.000,00 (04/10/2018)
Cc:
000000155322
Banco do
DANILLO R$ 4.000,00 Estado de
11 CAMPOS DOS 003.629.465-90 (20/08/2018) e R$ Sergipe (47),
SANTOS 4.000,00 (18/09/2018) Ag: 24, Cc:
000010169820
R$ 3.500,00 Banco do
ROBERTO (20/08/2018), R$ Estado de
12 OLIVEIRA DO 587.788.965-68 1.500,00 (25/09/2018) Sergipe (47),
NASCIMENTO e R$ 2.700,00 Ag: 24, Cc:
(10/10/2018) 000010049042
CAIXA
ECONÔMICA
FEDERAL
VALDEGRACIO
R$ 7.000,00
13 SIMOES 664.122.505-49
(26/10/2018)

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Número do documento: 18120923595165700000000685009
ARAUJO (104), Ag: 24,
Cc:
000000012706
PATRICIA BCO BRASIL
R$ 5.000,00
14 SOARES 654.391.395-91 (1), Ag: 24, Cc:
(16/10/2018)
NUNES 000001065211
GILZETE BCO BRASIL
R$ 5.000,00
15 FERREIRA DE 051.950.985-49 (1), Ag: 24, Cc:
(31/10/2018)
MENEZES 000000027286
CAIXA
ECONÔMICA
CLAILTON
R$ 5.000,00 FEDERAL
16 BATISTA DOS 021.725.395-46
(26/10/2018) (104), Ag: 24,
SANTOS
Cc:
000000228210
CAIXA
ECONÔMICA
JOSE BISPO
R$ 4.780,00 FEDERAL
17 DOS SANTOS 149.097.905-00
(10/10/2018) (104), Ag: 24,
FILHO
Cc:
000000442577
R$ 1.200
ALECIO SOUZA (16/08/2018) e R$
18 843.186.435-49 __
VIEIRA 2.500,00 (16/08/2018)
- Estimadas
CAIXA
ECONÔMICA
ALLAN
R$ 2.800,00 FEDERAL
19 VINICIUS 014.356.625-39
(19/10/2018) (104), Ag: 24,
SANTOS
Cc:
000000016942
DIOGENES
JOSE DE R$ 2.500,00
20 OLIVEIRA 007.197.235-82 (16/08/2018) - __
ALMEIDA Estimada
JUNIOR
R$ 1.000,00
MARIA
(17/08/2018) e R$
21 VALDINA SILVA 168.902.565-49 __
1.000,00 (23/08/2018)
ALMEIDA
- Depósitos
DIOGENES R$ 1.000,00
JOSE DE (17/08/2018) e R$
22 089.201.765-15 __
OLIVEIRA 1.000,00 (23/08/2018)
ALMEIDA - Depósitos
ADEILTON R$ 1.500,00
23 RODRIGUES 021.663.705-86 (16/08/2018) - __
DOS SANTOS Estimada
Banco do
MARIA NILDA Estado de
R$ 1.000,00
24 ANJOS DE 216.511.755-00 Sergipe (47),
(17/08/2018)
SANTANA Ag: 24, Cc:
000010083240
R$ 1.000,00
JUCIMAR MELO

Assinado eletronicamente por: DIÓGENES BARRETO - 09/12/2018 23:59:54 Num. 688318 - Pág. 6
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Número do documento: 18120923595165700000000685009
25 DE SOUZA 907.370.595-91 (03/09/2018) - __
Estimada

Assim, com fundamento na Lei Complementar nº 105/2001, defiro o


afastamento do sigilo bancário das contas dos doadores acima especificados, no
período correspondente aos dez dias anteriores a cada uma das doações
realizadas, bem como ao próprio dia da doação, e determino que sejam cumpridas
as requisições dos dados solicitados, por meio do sistema BACENJUD, com
urgência, observando-se o devido segredo de justiça.

Em razão da manifestação do investigante (ID 664568), devem ser


excluídas as requisições relacionadas à linhas 18, 20, 21, 22, 23 e 25 da tabela
acima.

Cumpre à Secretaria informar aos bancos que, embora a requisição das


informações esteja sendo autorizada por meio do sistema BACENJUD, as respostas
devem ser encaminhadas via email (wanderley.goncalves@tre-se.jus.br), devido à
celeridade do rito adotada na AIJE.

Aracaju (SE), em 9 de dezembro de 2018.

DESEMBARGADOR DIÓGENES BARRETO


RELATOR

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