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DIREITO SUCESSÓRIO

QUESTÕES PRÁTICAS
EXERCÍCIO 03

QUESTÃO 01: Nara falece no mês passado, no estado civil de casada pelo regime de comunhão universal de
bens com Maiquel. Ela possuía antes do casamento um imóvel avaliado em R$ 80.000,00 e após o casamento
recebeu como doação de seu pai bens no montante de R$ 32.000,00. Durante o casamento Maiquel adquiriu
com o produto de seu salário um apartamento, avaliado em R$ 64.000,00. O casal teve quatro filhos: Salete,
Marcelo, Rita e Ana. O filho Marcelo é pré-morto e deixa dois descendentes: Lívia e Mauro.
RSPOSTA:
A máxima “agora seremos um só”, tão pronunciada em casamentos, parece fazer sentido quando se trata do
regime de comunhão universal de bens. Nessa modalidade, todos os bens – atuais e futuros – dos cônjuges
serão comuns ao casal (art. 1667).
Nesse regime de bens, quando um dos cônjuges morre, aquele que sobreviver terá direito à meação. Pela
legislação, o sobrevivente tem direito a 50% do total, sendo a metade restante destinada a ser dividida entre
os demais herdeiros (art. 1829, I).
E como diz o ditado, “para toda regra há uma exceção”. Ou, no caso do regime de comunhão universal de
bens, várias. Mesmo com a partilha total, há casos em que os bens de um cônjuge não são divididos com o
outro na dissolução do casamento. São eles (art. 1668 c/c 1659, V-VII):
-Doação ou herança com cláusula de incomunicabilidade
Quando um dos cônjuges recebe algum valor por meio de doação ou herança com cláusula de
incomunicabilidade, esses bens não podem ser divididos nem transferidos a terceiros, nem mesmo em caso
de comunhão universal de bens.
-Bens adquiridos com valores da venda de outros bens
Esta prática, conhecida como sub-rogação, é a transferência de uma dívida para outro credor. Ocorre quando
uma pessoa fora da relação assume o pagamento da dívida, eliminando o credor original, e tornando-se o
novo credor. Este, por sua vez, tem permissão para cobrar posteriormente o devedor original.
-Bens com fideicomisso
O fideicomisso é quando há, registrado em testamento, herdeiros de modo sucessivo. No caso, um dos
herdeiros é herdeiro de outro. Por exemplo: o imóvel X ficará para o herdeiro 1, que por sua vez o deixará
como herança para o herdeiro 2.
-Dívidas anteriores, sem proveito comum
Em outras palavras, dívidas anteriores ao casamento que não tenham sido realizadas em benefício de ambos
não se comunicam na comunhão universal de bens.
-Doações entre cônjuges com cláusula de incomunicabilidade
Pode soar um pouco estranho, mas é permitido que um cônjuge faça doações ao outro, estabelecendo que
a doação pertença somente àquele que a recebeu.
-Bens de uso pessoal
Os noivos podem respirar aliviados, pois seus bens com valores sentimentais não serão repartidos. Livros,
discos e instrumentos da profissão estão a salvo da divisão, assim como pensões, meios-soldos (Forças
Armadas) e valores semelhantes.
-Bens oriundos de ato ilícito
Somente se não forem adquiridos para o casal.
Sendo assim:
a) MAIQUEL por meação seria titular de 50% da bens, o correspondente a R$ 88.000,00;
b) Cada um dos filhos teria direito a R$ 22.000,00
c) Os filhos de Marcelo que é pré morto herdam por representação o quinhão de seu pai, restando a
cada um R$ 11.000,00

QUESTÃO 02: Carlos casou-se no regime de comunhão parcial de bens com Maíra em 2002. O casal não teve
filhos e seu patrimônio é constituído pelos seguintes bens: um imóvel recebido em 2003, como herança,
por Carlos, avaliado em R$ 34.000,00; um carro que Carlos adquiriu em 2000, avaliado em R$ 18.000,00, uma
casa construída pelo casal, avaliada em R$ 62.000,00. No início deste ano, falece Carlos, deixando como
parentes vivos seus avós maternos, Roma e Juca e seu avô paterno Eduardo.
RESPOSTA:
Bens particulares e herança = 52.000,00
Bens comuns = 62.000,00

a) MAÍRA = 50% dos bens comuns a título de meação (art. 1658) = R$31.000,00 + direito real de
habitação (art. 1831) + herdeira em concorrência com ascendentes em 2º grau = 50% (art. 1829,II
c/c 1837) = R$ 41.500,00
Total de Maíra = R$ 72.500,00
b) Aos ascendentes (art. 1829,II c/c 1836, §2º e 1837) = R$ 41.500,00 divididos em 50% para linha
materna e 50% para linha paterna;
EDU = R$20.750,00
ROMA = R$ 10.375,00
JUCA = 10.375,00

QUESTÃO 03: Joana casou-se com Pedro em 1990, sob o regime de comunhão parcial de bens. Joana tinha
como bens uma casa recebida como herança em 1995, hoje avaliada em R$ 45.000,00, e um automóvel
adquirido em 1986, hoje avaliado em R$10.000,00. Em 1992, Pedro adquiriu um apartamento avaliado em
R$ 60.000,00, e um terreno avaliado em R$ 40.000,00. O casal não teve filhos, porém Pedro é pai de Juliano,
fruto de uma relação extramatrimonial. Joana tem seu avô paterno vivo, Juca, e seus avós maternos: Lucia e
Marcos. O casal falece em 20/04/2003, num acidente, sendo que Joana vem a falecer alguns momentos após
o falecimento de Pedro. Determine as partilhas.
BENS PARICULARES DE JOANA = R$ 45.000,00 + 10.000,00 = 55.000,00
BENS COMUNS = R$ 60.000,00 + 40.000,00 = 100.000,00
a) Pela PREMORIENCIA de PEDRO e regime de comunhão do casamento, JOANA assume a qualidade de
meeira sob os bens do casal e permanece com seus bens particulares = R$ 50.000,00 (meação) + R$
55.000,00 (bens particulares) = 105.000,00 (patrimônio de Joana a ser dividido com seus avós)
b) JULIANO, filho somente de PEDRO, herda apenas a meação deste dos bens comuns = R$ 50.000,00
c) AVÓS PATERNOS de joana (JUCA) = R$ 52.500,00
d) AVÓS MATERNOS de joana (LUCIA e MARCOS) = R$ 52.500,00 = R$ 26.500,00 para cada.

QUESTÃO 04: Em setembro de 2002 faleceu sem deixar testamento, no auge de seus 45 anos Karen SILVA
artista plástica de destaque, mãe dedicada de Johansan da SILVA de 18 anos, filho de Carlo da SILVA, já
falecido há mais de quatorze anos. Karen SILVA morava em refinado edifício Chopin em cujas unidades
residiam pessoas tradicionais e abastadas da sociedade carioca em companhia de DAVID COSME, há mais de
dez anos, juntamente com o filho de sua união anterior (Johansan). O apartamento 202 em que morava a
família coube à falecida, em decorrência de partilha amigável, por escritura pública, homologada pelo juiz
competente e formalizada por Karen SILVA e por seu irmão ROMEU, únicos herdeiros de GUSTAVE DA SILVA.
Formulação da questão:

a) Descreva com base na narrativa acima e em face de Karen Silva, como será deferida a sucessão
legítima.
R: Johansan (descendente, é herdeiro necessário). Em princípio o companheiro não poderá habilitar-
se de imediato no inventário para salvaguardar sua meação no patrimônio construído durante a
união estável, sem antes, ser declarada e reconhecida a união estável.
De acordo com as últimas alterações, oart.1790 que versava sobre a sucessão do companheiro foi
declarado inconstitucional, e o companheiro passou a ter os mesmos direitos sucessórios que o
cônjuge. Sendo assim, não havendo pacto entre as partes, considera-se o regime da comunhão
parcial de bens, portanto, haverá participação de Carlos quanto aos bens adquiridos onerosamente
na vigência da união estável. O que exclui o apartamento, pois esse foi oriundo de partilha amigável
formalizada por Karen e seu irmão Romeu anterior a união estável.

b) Carlo Silva (o primeiro marido de Karen) terá direito sucessório sobre o espólio deixado em tela?
R: Não, pois esse cônjuge não é herdeiro necessário e nem meeiro. Vide art.1.830 CC. O casal já tinha
se separado, art. 1.829 CC.

c) Em que hipótese o irmão de Karen, receberia toda a herança deixanda por Karen?/Justifique e
fundamente juridicamente todas as respostas.
R: Trata-se de sucessão de colateral (art. 1.591 CC) não são herdeiros necessários e para excluí-los, é
NÃO PODEM HAVER descendentes, nem cônjuge, nem ascendentes. A única forma do irmão de
Karen herdar a totalidade do patrimônio deixado por sua irmã, é diante a ausência total de
descendentes, ascendentes, cônjuge ou companheiro.

QUESTÃO 05: Vitor, em virtude de uma relação rápida com Joana, veio a ter um filho. Quando do parto,
Joana lhe entregou o filho e sumiu no mundo, ninguém sabendo de seu paradeiro. A mãe de Vitor faleceu
quando do seu parto e seu pai veio falecer um ano antes de seu filho nascer. Em 2009, Vitor veio a perder
seu filho em um acidente de automóvel. Hoje ele lhe procura querendo deixar todo o seu patrimônio para
uma instituição de combate ao câncer infantil. Como você o orientaria?

Por não haver herdeiros necessários, artigo 1845 CC/02, Vitor, sendo plenamente capaz, pode testar a
totalidade de bens a favor da Instituição de combate ao Câncer de acordo com o artigo 1857, vez que não
terá que reservar a legítima pois, como dito, não possui herdeiros necessários.
Em outras palavras, não possuindo Vitor nenhum herdeiro necessário, haja vista que seus ascendentes e seu
descendente são pré-mortos, pode ele perfeitamente dispor da totalidade de seu patrimônio para depois de
sua morte. É perfeitamente possível, portanto, que ele em testamento constitua a instituição de sua escolha
como sua herdeira universal.

QUESTÃO 06: João Casado com Ana em regime de Comunhão universal, filho de Caio e Luiza, Caio filho de
Roberto e Ana, e Luiza filha de Pedro e Aline. João morreu e deixou R$ 600.000,00 de patrimônio. Faça a
divisão dos bens.
300.000 –Cônjuge meação
300.000 – herança = Cônjuge concorre com os ascendentes de 1º grau com cota igualitária (1739).
Ana = 400.000
Luiza = 100.000
Caio = 100.000

QUESTÃO 07: João Casado com Ana em regime de Comunhão universal, filho de Caio e Luiza, Caio filho de
Roberto e Ana, e Luiza filha de Pedro e Aline. Sendo Luiza Pré-morta. João morreu e deixou R$ 600.000,00
de patrimônio. Faça a divisão dos bens.
300.000 –Cônjuge meação (1667 c/c 1829, II)
Divisão da 300.000 – herança = Cônjuge concorre com os ascendentes de 1º grau com cota igualitária se
ambos os descendentes estiverem vivos ou com cota de 50% se apenas um dos ascendentes for vivo (1837
c/c 1836, caput).
Total de Ana = 450.000 (300.000,00 = meação + 150.000,00 = herança)
Luiza = pré morta e na linha ascendente não há direito de representação (1852)
Caio = 150.000 (correspondente à metade dos bens de João)

QUESTÃO 08: João Casado com Ana em regime de Comunhão universal, filho de Caio e Luiza, Caio filho de
Roberto e Ana, e Luiza filha de Pedro e Aline. Sendo Luiza e Caio Pré-mortos. João morreu e deixou R$
600.000,00 de patrimônio. Faça a divisão dos bens.

300.000 –Cônjuge por meação (art. 1667)


Divisão da herança 300.000 –= Cônjuge concorre com ascendente de 2º grau havendo desde logo a metade
da herança, a outra metade será dividida, em duas partes iguais, entre os ascendentes de 2º grau da linha
materna e do paterna)
PARTILHA
Ana = 450.000 (300.000,00 = meação + 150.000,00 = herança)
Roberto E Ana = 75.000,00 divididos igualmente entre os dois (37.500,00/cada)
Pedro e Aline = 75.000,00 divididos igualmente entre os dois (37.500,00/cada)

QUESTÃO 09: Arthur, morre sem deixar ascendentes, descendentes ou cônjuge, deixando apenas seus
irmãos: Marcos e Felício. Sendo o primeiro seu o irmão germano e o segundo seu irmão unilateral. O
patrimônio do hereditando é de R$ 300.000,00. Sabendo que Arthur não deixou dívidas, proceda com a
divisão da herança de Arthur.
Por força do artigo 1829, IV c/c 1839 e 1840 do CC/02, na ausência de ascendentes, descendentes e cônjuge,
são chamados a suceder os parentes colaterais, sendo os mais remotos excluídos pelos mais próximos.
Contudo, tradando-se a partilha entre irmãos, o artigo 1841 dispõe que concorrendo irmãos germanos com
irmãos unilaterais, este terá direito à metade do que cada um daqueles herdar. Sendo assim, restará a
partilha da seguinte forma:
100.000,00 para Felício
200.000,00 para Marcos

QUESTÃO 10: Guilherme casado com Madalena em regime de comunhão universal de bens, falece deixando
R$ 800.000,00 adquiridos na constância do matrimônio. Considerando que o casal teve 04 filho, João, Lucas,
Matheus e Marcos, determine como ficará a partilha do patrimônio de Guilherme.
Cabe a Madalena 50% dos bens a título de meação (art. 1667) = R$800.000,00. Nesse caso Madalena não é
herdeira pois encontra-se em concorrência com descendentes (1829,I). A partilha então se dará da seguinte
forma:
Madalena = meação = R$ 400.000,00
Herança = 400.000,00 a ser dividida em quatro partes iguais aos filhos João, Lucas, Matheus e Marcos, ou
seja, cada filho terá direito a R$100.000,00

QUESTÃO 11: Guilherme casado com Madalena em regime de comunhão parcial de bens, falece deixando
R$ 600.000,00 adquiridos na constância do matrimônio, e R$ 800.000,00 de bens particulares. Considerando
que o casal teve 03 filhos, João, Lucas e Matheus, determine como ficará a partilha do patrimônio de
Guilherme.
Madalena é meeira do patrimônio comum = R$ 300.000,00
Madalena tem assegurado pelos menos ¼ da herança quando em concorrência com filhos comuns = R$
200.000,00
Herança a ser dividida entre os filhos = 300.000,00 (bens comuns) e 600.000,00 (bens particulares):
Cada um dos filhos terá direito a 100.000,00 do patrimônio relativo a meação de Guilherme + 200.000,00
relativos ao quinhão sobre os bens particulares.

QUESTÃO 12: Classifique os beneficiados com a herança de Carlos, de acordo com o tipo de sucessão que os
mesmos têm direito:
A) João, primo de Carlos, é contemplado através de testamento feito por ele, com um terreno na praia,
enquanto o filho de João, José, através do mesmo testamento, recebeu 10% do patrimônio do “de
cujus”. O restante do patrimônio será dividido entre os filhos de Carlos, Evandro e Luciano, além da
sua esposa Suzana.
Carlos = De Cujus
João = herdeiro testamentário (legatário do terreno da praia)
José = herdeiro testamentário (10% do patrimônio)
Evandro = herdeiro legítimo (necessário)
Luciano = herdeiro legítimo (necessário)
Suzana = meeira dos bens

QUESTÃO 13: Guilherme Casado com Madalena em regime de comunhão parcial de bens, falece deixando
R$ 600.000,00 adquiridos na constância do matrimônio, e R$ 800.000,00 de bens particulares. Considerando
que o casal teve 04 filhos, João, Lucas, Marcos e Matheus, determine como ficará a partilha do patrimônio
de Guilherme.
Madalena é meeira do patrimônio comum (1658 c/c 1829, I) = R$ 300.000,00
Madalena tem assegurado pelos menos ¼ da herança quando em concorrência com filhos comuns (1832) =
R$ 200.000,00
Herança a ser dividida entre os filhos = 300.000,00 (meação de Guilherme nos bens comuns) e 600.000,00
(bens particulares), o que corresponde ao total de 900.000,00 a ser dividido em 4 partes iguais entre os filhos,
cabendo a cada um, quinhão correspondente a R$ 225.000,00.

QUESTÃO 14: Guilherme casado com Madalena em regime de comunhão parcial de bens, falece deixando
R$ 600.000,00 adquiridos na constância do matrimônio, e R$ 800.000,00 de bens particulares. Considerando
que antes do casamento com Madalena, Guilherme já tinha 04 filhos, João, Lucas, Marcos e Matheus, e que
o casal não teve filhos, determine como ficará a partilha do patrimônio de Guilherme.
Madalena é meeira do patrimônio comum (1658 c/c 1829, I) = R$ 300.000,00
Madalena não tem assegurado a reserva de ¼ da herança pois concorre com filhos que são somente de
Guilherme (1832), sendo, portanto, o restante do patrimônio particular de Guilherme dividido igualmente
entre todos os herdeiros, ou seja Madalena herdaria 1/5 do patrimônio particular de seu marido o que
corresponde a R$ 160.000,00, e a cada um dos filhos caberia o direito a R$ 235.000,00.

QUESTÃO 15: Guilherme casado com Madalena em regime de comunhão parcial de bens, falece deixando
R$ 600.000,00 adquiridos na constância do matrimônio, e R$ 800.000,00 de bens particulares. Considerando
que antes do casamento com Madalena, Guilherme já tinha 02 filhos, João, Lucas, e que o casal teve filhos
Marcos e Matheus, determine como ficará a partilha do patrimônio de Guilherme.
Em casos de filiação Híbrida, falecendo apenas um dos cônjuges, aquele que sobreviver, terá em concorrência
com os descendentes o mesmo quinhão segundo interpretação do enunciado do conselho da justiça federal.
Assim sendo, Madalena como meeira do patrimônio comum possui = R$ 300.000,00, somados a R$
160.000,00 (por herança – relativo aos bens particulares)
O restante do patrimônio particular de Guilherme será dividido igualmente entre filhos cabendo a cada um
o direito a R$ 235.000,00.

QUESTÃO 16: Guilherme casado com Madalena em regime de Separação convencional de bens, falece
deixando R$ 800.000,00 adquiridos na constância do matrimônio. Considerando que o casal teve 04 filhos,
João, Lucas, Marcos e Matheus, determine como ficará a partilha do patrimônio de Guilherme.
Madalena NÃO é meeira pois o regime de separação convencional não permite a meação.
Contudo, ela é herdeira e tem assegurado pelos menos ¼ da herança pois em concorrência com filhos comuns
= R$ 200.000,00
Herança a ser dividida igualmente entre os filhos = R$ 600.000,00 sendo que cada um dos filhos terá direito
a 150.000,00

QUESTÃO 17: Guilherme casado com Madalena em regime de Separação obrigatória de bens, falece
deixando R$ 800.000,00 adquiridos na constância do matrimônio. Considerando que o casal teve 04 filhos,
João, Lucas, Marcos e Matheus, determine como ficará a partilha do patrimônio de Guilherme.
Pela interpretação da sum 377 STF, Madalena é meeira tendo então direito a 400.000,00
Contudo, ela NÃO PODE SER herdeira, sendo o restante do patrimônio dividido igualmente entre os filhos do
casal = R$ 400.000,00 havendo cada um dos filhos, o direito a 100.000,00.

QUESTÃO 18: João, fazendeiro, residia 3 meses em sua fazenda em Ipatinga, 3 meses em sua fazenda em
Cachoeiro de Itapemirim, 3 meses em São Paulo e 3 meses em Vitória com a família. Em 2010 veio a falecer
em sua fazenda em Ipatinga e sua família o procurou para que os orientasse sobre:
a) O local da abertura da sucessão:
Tendo-se em vista a pluralidade de domicílios, uma vez que o de cujus a depender da época do ano
se estabelecia residência em locais diferentes, o local da abertura da sucessão será qualquer deles.

b) O foro competente para o inventário:


O foro competente para o processamente do inventário, conforme preceitua o §1º do art. 94 do
CPC/73 (VER CORRESPONDENCIA NO CPC/15 – ART. 46, §1º), também será qualquer deles.
c) Qual o momento em que se transmite a herança aos herdeiros:
A herança se transmite aos herdeiros no exato momento da abertura da sucessão, a qual, por sua
vez, se dá no exato momento da morte, natural ou presumida do autor da herança. Há, portanto,
coincidência cronológica entre a morte, a abertura da sucessão e a transmissão da herança, não
havendo dissolução de continuidade na titularidade das relações jurídicas do defunto. Essa
transferência imediata da herança aos herdeiros do de cujus ocorre por meio de uma ficção jurídica
, em virtude do denominado princípio de saisine, e se justifica na medida em que não se pode admitir
a existência de direitos sem titulares. Não se pode olvidar, no mais, que essa transferência imediata
da propriedade dos bens do morto se dá de forma automática e, portanto, ainda que estes ignorem
o fato.

QUESTÃO 19: Maria nasceu em Alegre, aos 17 anos foi fazer cursinho em Vitória. Com 18 anos prestou
vestibular para Universidade situada em São Paulo obtendo a aprovação. Formada foi contratada para
trabalhar em Ribeirão Preto onde veio a falecer. Qual o local da abertura da sucessão e o foro competente
para o processo de inventário?
O local da abertura da sucessão e o foro competente para processar o inventário são coincidentes e,
conforme consta do art. 1.875 do CC, será o lugar do último domicílio do falecido. Assim o sendo, como Maria
residia em Ribeirão Preto, sendo este seu último domicílio, será ai que vislumbraremos a abertura da
sucessão bem como será ai o foro competente para o processamento do inventário.

QUESTÃO 20: Igor, cigano, não possui residência fixa. Gosta da liberdade de desmontar e montar sua tenda
em qualquer lugar que lhe convenha. Um dia, não tão belo, veio a ser atropelado e depois de alguns dias no
hospital da cidade em que se encontrava veio a falecer. Qual o local da abertura da sucessão e o foro
competente para o ajuizamento do inventário?
Como Igor não possuía domicílio certo, encontrando-se sempre em locais diversos, a abertura da sucessão
se dará no local em que estiverem localizados seus bens, sendo esta a determinação constante do inciso I do
parágrafo único do art. 96 do CPC/73 – 48, pu CPC/15. Caso os bens do de cujus se encontrem em locais
distintos, a abertura da sucessão se dará no local de seu óbito. O importante é estar claro que não há como
se admitir a multiplicidade de inventários relativos a uma mesma herança, sendo, por isso, necessário se
eleger um único local para se considerar aberta a sucessão, sendo este o foro competente para processar o
inventário.

QUESTÃO 21: José de Arimatéia morreu tendo deixado os filhos Pedro e Mariana. Pedro vive em união
estável há mais de cinco anos com Sílvia Morette, com quem tem três filhos. Pedro renunciou à herança. A
quem será deferido o quinhão que lhe corresponderia? Por que? Justifique e fundamente a resposta.
R: O destino do quinhão do renunciante é abordado na parte final dos arts. 1.810 e 1.811 do CC e aponta
para não-incidência do direito de representação na renúncia da herança. O quinhão renunciado será
entregue aos demais herdeiros da mesma classe (no caso Mariana). Se não houver herdeiros da mesma
classe, convocar-se-á o herdeiro da classe mais próxima (netos do de cujus) que herdaria por direito próprio
e não por representação.

QUESTÃO 22: Arnaldo de Mello faleceu em 12 de fevereiro de 2003 era casado com Maitê de Mello, porém
já estava separado de fato há mais de três anos e, convivia com Marlene Pereira Rabello com quem aliás,
teve um filho de nome Arnaldo Jr. Estando o filho com doze anos na ocasião da abertura da sucessão. Arnaldo
tinha sua mãe viva, Dona Virgínia com 82 anos de idade e ainda lúcida. E, havia também o irmão mais velho
de Arnaldo, Mário. Pergunta-se:
a) Quem são os herdeiros necessários do espólio de Arnaldo de Mello?
R: Primeiramente há de se saber se os bens deixados por Arnaldo foram adquiridos onerosamente durante
a união estável. Mas, é certo que o seu filho Arnaldo Jr. (filho também de Marlene) é seu descendente e
herdeiro necessário. Comprovado que o patrimônio fora adquirido onerosamente durante a união estável,
para companheira a lei atribui a meação, tendo em vista o julgamento da inconstitucionalidade do art. 1790,
cabendo o restante como herança para o filho.
Saliente-se que Maitê em virtude da separação de fato acima de dois anos, não é herdeira necessária de
Arnaldo. Mas poderá fazer jus a meação em razão do regime de bens. Art. 1.830 CC.
b) Terá direito real de habitação Maitê? E, Marlene?
R: O direito real de habitação será deferido ao companheiro, que deve ser respeitado por não está revogada
a Lei 9.278/1996, seja em razão de interpretação analógica do art. 1.831, ou pelo informado no art. 6º, caput
da CF/1988, ou ainda pelo julgamento da inconstitucionalidade do art.1790 do CC/02.

c) Em qual hipótese não haverá meação e nem herança para Marlene Pereira Rabello? Justifique e
fundamente juridicamente as respostas
R: Não haverá meação para Marlene caso não haja bens adquiridos onerosamente durante a união estável.
Havendo apenas o direito à companheira, sobre os bens particulares, caso existam, em concorrência com os
descendentes ou ascendentes caso existam (inconstitucionalidade do art. 1.790 CC).

QUESTÃO 23: Quais são os requisitos necessários para o cônjuge ser considerado herdeiro? O C. C de 1916
previa o cônjuge como herdeiro facultativo. Diferencie o conceito de herdeiro facultativo e herdeiro
necessário ou reservatário. Qual quinhão que caberá ao cônjuge sobrevivente se concorrer com um
ascendente do falecido? Justifique e fundamente juridicamente todas as respostas.
R: O art. 1830 CC descreve os requisitos necessários para o cônjuge ser considerado herdeiro, o cônjuge não
pode ter sido separado judicialmente e nem divorciado; Caso pendente seja a ação dissolutória José Luiz
Gavião de Almeida, a morte de um dos cônjuges torna prejudicada a lide, pondo fim ao processo. Daí, ser
resguardado o direito sucessório do cônjuge sobrevivente.
Observe que separado judicialmente o cônjuge, este é afastado da sucessão, quer seja culpado ou inocente
quanto ao descumprimento dos deveres matrimoniais.
A separação de fato por mais de dois anos possibilita o divórcio direto e, então, como regra, o cônjuge
sobrevivente não terá direito sucessório. Mas poderá o cônjuge ser chamado a herdar, por pender presunção
relativa como lembra Giselda Hironaka. Mas, pode ser afastada por prova em contrário, por exemplo, pela
companheira sobrevivente.
Deve provar que a separação de fato se deu sem culpa sua, e nesse caso, poderá ter direito sucessório. O art.
1830 CC deve ser interpretado desta forma: se a convivência tornou-se impossível por culpa do falecido, o
cônjuge sobrevivente participará da sucessão sobre o patrimônio que existia até a ocorrência da separação
de fato.
Não herda os bens deixados pelo falecido e adquiridos após a separação de fato.
Herdeiro necessário é previsto em lei, é herdeiro de primeira classe, é o mais prestigiado pelo legislador que
lhe reserva de pleno direito, a metade dos bens da herança que constitui a legítima. São previstos no art.
1.829 CC.
Herdeiro testamentário, colaterais, companheiro. A lei o chama a herdar somente diante da falta absoluta
de herdeiros legítimos.
(art. 1.591. 1.594).
O art. 1.837 CC Será de um terço a cota hereditária do cônjuge se herdar em concorrência com ascendente,
e será a metade se concorrer com um só ascendente (que é o caso da questão).

QUESTÃO 24: Antônio é casado, em segundas núpcias, pelo regime de comunhão universal de bens, com
Benedita e tem, do primeiro casamento, um filho, Carlos. Considere, ademais, que a mãe de Benedita, Darcy,
é viva. Para simplificar, essas pessoas não têm nenhum outro descendente ou ascendente vivo, nem bens
particulares. Pois bem, falecendo Antônio antes de Benedita, como fica a partilha?
De acordo com o regime de comunhão do casamento, falecendo Antônio, o patrimônio será divido da
seguinte forma:
BENEDITA = 50% bens comuns por meação (1667 c/c1829, I)
CARLOS = 50% dos bens

QUESTÃO 25: Antônio é casado, em segundas núpcias, pelo regime de comunhão parcial de bens, com
Benedita e tem, do primeiro casamento, um filho, Carlos. Considere, ademais, que a mãe de Benedita, Darcy,
é viva. Para simplificar, essas pessoas não têm nenhum outro descendente ou ascendente vivo, mas possuem
bens particulares cada uma. Pois bem, falecendo Antônio antes de Benedita, como fica a partilha?
De acordo com o regime de comunhão do casamento, falecendo Antônio, o patrimônio será divido da
seguinte forma:
BENEDITA = 50% bens comuns por meação (1658 c/c1829,I) + 50% dos bens particulares a título de herança.
CARLOS = 50% dos bens comuns + 50 % dos bens particulares

QUESTÃO 26: Antônio é casado, em segundas núpcias, pelo regime de comunhão parcial de bens, com
Benedita e tem, do primeiro casamento, um filho, Carlos. Considere, ademais, que a mãe de Benedita, Darcy,
é viva. Para simplificar, essas pessoas não têm nenhum outro descendente ou ascendente vivo, mas possuem
bens particulares cada uma. Pois bem, falecendo Benedita antes de Antônio, como fica a partilha?
De acordo com o regime de comunhão do casamento, falecendo Antônio, o patrimônio será divido da
seguinte forma:
ANTÔNIO = 75% bens comuns por meação (50% referente a sua meação + 25% dos bens comuns como
herdeiro de Benedita em concorrência com ascendente 1658 c/c1829, I c/c 1837) + outros 50% dos bens
particulares, também a título de herança
DARCY = 50% dos bens dos bens comuns (referente a meação de Benedita) + 50 % dos bens particulares

QUESTÃO 27: Antônio é casado, em segundas núpcias, pelo regime de comunhão parcial de bens, com
Benedita e tem, do primeiro casamento, um filho, Carlos. Considere, ademais, que a mãe de Benedita, Darcy,
é viva. Para simplificar, essas pessoas não têm nenhum outro descendente ou ascendente vivo, mas possuem
bens particulares cada uma. Pois bem, falecendo Benedita e Antônio simultaneamente, como fica a partilha?
De acordo com o regime de comunhão do casamento, falecendo Antônio, o patrimônio será divido da
seguinte forma:
CARLOS = 50% bens comuns por herança (referente a meação de seu pai nos bens comuns - 1658 c/c1829,I)
DARCY = 50% dos bens dos bens comuns (referente a meação de sua filha nos bens comuns) + 100 % dos
bens particulares.
Como Carlos não é filho de Benedita e esta faleceu em comoriência com seu cônjuge, este, por sua vez não
assumi a qualidade de herdeiro dos bens de Benedita.

QUESTÃO 28: Tércio é casado, em segundas núpcias, pelo regime de comunhão parcial de bens, com Joana
e tem, do primeiro casamento, um filho, Carlos. Joana também possui um filho de um relacionamento
anterior, Márcio e dois filhos comuns, sara e Luciano. O casal adquiriu na constância do casamento diversos
bens comuns, mas ambos possuíam bens particulares. Pois bem, falecendo Tércio e Joana simultaneamente,
como fica a partilha?
T J
Bens Comuns Os bens comuns do casal serão divididos da seguinte
C M Bens Particulares forma:

S L

a) A meação de Joana será dividida entre os filhos Sara, Luciano e Marcio 1/3para cada.
b) A meação de Tercio será dividida entre os filhos Sara, Luciano e Carlos 1/3para cada.
c) Os bens particulares de Joana serão divididos entre os filhos Sara, Luciano e Marcio 1/3para cada.
d) Os bens particulares de Tercio serão divididos entre os filhos Sara, Luciano e Carlos 1/3para cada.

QUESTÃO 29: Um casal de viajantes de uma família falece em um acidente de carro. O pai já vivera um
primeiro casamento e a mulher também, cada um tendo um filho do primeiro casamento, dois herdeiros,
portanto, mais um filho comum, nenhum dos quais viajava com eles. Observando o regime normal da
comunhão parcial de bens, ele e ela possuíam bens anteriores ao casamento que não se comunicavam,
chamados bens particulares. Considerando que o pai faleceu às 21:01h e a mãe às 21:05h do dia do acidente,
faça a Partilha?
Como o pai faleceu alguns minutos antes da mãe, esta assume a qualidade de sua herdeira, concorrendo
com os descendentes quanto aos bens particulares do pai. Assim a partilha segue da seguinte forma:

PARTILHA DO PAI:
Filho Pai - 25% dos bens comuns (metade da meação do pai) + 1/3 dos bens particulares do pai
Filho Comum - 25% dos bens comuns (metade da meação do pai) + 1/3 dos bens particulares do pai
Mãe - 1/3 dos bens particulares do pai

PARTILHA DA MÃE:
Filho mãe - 25% dos bens comuns (correspondente a metade da meação da mãe) + 50% dos bens particulares
da mãe + 1/6 dos bens particulares do pai
Filho comum - 25% dos bens comuns (correspondente a metade da meação da mãe) + 50% dos bens
particulares da mãe + 1/3 dos bens particulares do pai + 1/6 dos bens particulares do pai

Assim:
- o filho do pai herda 25% dos bens comuns do casal + 1/3 dos bens particulares de seu pai;
- o filho da mãe herda 25% dos bens comuns do casal + 50% dos bens particulares de sua mãe + 1/6 dos bens
particulares do pai;
- o filho comum herda 25% dos bens comuns do casal + 50% dos bens particulares de sua mãe + 50% dos
bens particulares do pai;

QUESTÃO 30: Pai e filho morrem simultaneamente, em um desastre aéreo sem se conseguir demonstrar a
pré-morte de um deles. O filho, deixa filhos (netos). O pai deixa a esposa e outros quatro filhos. Proceda com
a partilha dos bens do pai e considere para a sua resposta o regime de comunhão parcial de bens e a
existência de bens particulares para o pai.

Como na comoriencia os comorientes não são herdeiros entre si, não haverá direito de representação dos
descendentes de 2º grau, ou seja, os netos não poderão representar o pai na sucessão do avô. Vale a mesma
regra aplicada à renúncia, segundo a qual, o herdeiro renunciante não é mais considerado herdeiro, é como
se ele nunca tivesse existido, razão pela qual não se aplica o direito de representação.
Assim, a partilha se daria da seguinte forma:
ESPOSA = 50% dos bens comuns + ¼ dos bens particulares
CADA UM DOS QUATRO FILHOS = 18,75% DOS BENS PARTICULARES + 12.5% dos bens comuns do casal.
OS NETOS = não podem representar o pai morto simultaneamente com seu avô. Estes receberão apenas a
herança do seu pai

QUETSÃO 31: Joaquim falece no estado civil de viúvo deixando 4 filhos: João, Pedro, Paulo e Maria. João é
pré-morto e deixou dois filhos: Lucas e Antônio; Paulo é declarado indigno e tem uma filha, Letícia. Pedro
renunciou à herança e possui 4 filhos: Guilherme, Gustavo, Patrícia e Henrique. Maria não tem filhos. O
patrimônio de Joaquim é composto pelos seguintes bens:
- 1 casa no valor de R$ 250.000,00; -1 terreno no valor de R$ 200.000,00; 1 carro no valor de R$ 50.000,00.
Resposta: Maria- R$ 166.666,66
Letícia- R$ 166.666,66
Lucas- R$ 83.333,33
Antônio- R$ 83.333,33

QUESTÃO 32: Maria Eduarda casada no regime de comunhão parcial de bens com Marcelo, falece deixando
3 filhos: Joana, Luíza e Carmem. Maria Eduarda recebeu do avô, como herança, um apartamento no valor de
R$ 80.000,00. Na constância do casamento o casal adquiriu um carro no valor de R$ 70.000,00; uma casa na
praia no valor de R$ 160.000,00; dívidas comuns de R$ 10.000,00.
Resposta- meação de Marcelo- R$ 110.000,00
Herdeiros-
Marcelo- R$ 47.500,00
Joana- R$ 47.500,00
Luiza- R$ 47.500,00
Carmem- R$ 47.500,00

QUESTÃO 33: Miguel falece no estado civil de casado no regime de comunhão universal de bens com Maria
Julia. O patrimônio do casal foi avaliado em R$ 500.000,00. Maria deixou em testamento R$ 100.000,00 para
seu afilhado Getúlio. Miguel tem como parentes vivos sua mãe Glória, seus avós paternos Adão e Eva e dois
irmãos, Ricardo e Douglas.
Resposta- meação de Maria Júlia- R$ 250.000,00
Herdeiros- Getúlio- R$ 100.000,00
Maria Júlia- R$ 75.000,00
Glória- R$ 75.000,00
QUESTÃO 34: Falece Andréa, solteira, sem deixar herdeiros necessários. Deixa como patrimônio bens no
valor de R$ 960.000,00. Foram gastos R$ 20.000,00 no seu funeral. Tinha duas irmãs bilaterais, Ana e
Francisca; um irmão unilateral, André. Considere que André é pré-morto e possui três filhos Lia, Cleusa e Lívia
e Ana renunciou à herança.
Resposta- Francisca- R$ 626.666,66
Lia- R$ 104.444.44
Cleusa- R$ 104.444.44
Lívia- R$ 104.444.44

QUESTÃO 35: No dia 04/03/2009, faleceu Pedregundo em acidente de carroça. Deixou como patrimônio
bens avaliados em R$ 120.000,00. O de cujus tinha três filhos adotivos Josebeto; Leônio e Eguani.
Considerando que Eguani renunciou e todos os herdeiros tem capacidade sucessória, como será dividida a
herança?
Resposta- Josebeto- R$ 60.000,00
Leôncio- R$ 60.000,00

QUESTÃO 36: Marcos é casado no regime de comunhão parcial de bens com Marisa. Da união provieram três
filhos: Jonas, Carlos e Carlinha. Marcos faleceu em acidente aéreo. Carlos foi deserdado e testamento
devidamente fundamentado. Marcos deixou uma casa de R$ 120.000,00, um carro de R$ 40.000,00 e
investimentos bancários de R$ 30.000,00. A casa pertence a Marcos desde antes do casamento. Os demais
bens e investimentos foram adquiridos na constância do casamento.
Resposta- Meação de Marisa- R$ 35.000,00
Herdeiros:
Marisa- R$ 51.666,66
Jonas- R$ 51.666,66
Carlinha- R$ 51.666,66
Observação- este problema pode ser resolvido com o outro entendimento doutrinário, onde o cônjuge
nada herdará do patrimônio comum.
Sugerimos que o mesmo exercício seja resolvido, usando a hipótese de que todos os bens sejam
comuns; ou regime de comunhão universal de bens.

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