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Devo contar aos meus filhos sobre

o Papai Noel?
Em uma conversa recente com a esposa de outro plantador de igrejas,
ela me fez a seguinte pergunta: “O que você contou às suas garotas
sobre o Papai Noel?” Eu pensei então que isso seria um bom blog
para essa época do ano. O Natal tornou-se muito comercial e de
muitas maneiras totalmente exagerado, as pessoas gastam demais,
comem demais, bebem demais, e se você perguntasse, às pessoas
que vivem nas comunidades habitacionais carentes, sobre o que é o
Natal, não sei se muitos deles mencionariam Jesus em toda uma lista
de outras palavras associadas ao Natal.

Então, como cristãos, o que devemos ensinar aos nossos filhos?


Papai deveria se vestir de Papai Noel na véspera de Natal e deixar
presentes embaixo da árvore? Devemos deixar um copo de vinho e
pedaços de tortas para ele? Está tudo bem se fizermos alguma
referência a ele?

Se você fizer uma dessas perguntas no “Google”, encontrará uma


série de respostas que vão desde de “Papai Noel é do diabo”; (pois na
língua inglesa “Santa” seria um anagrama de “Satan”) até “Nós
apenas queremos fazer as crianças felizes”’. Mas será que existe um
feliz meio termo entre esses dois extremos?

Aqui estão alguns pensamentos sobre o assunto:


1. Não é pecado ensinar aos nossos
filhos sobre o Papai Noel original.
São Nicolau era uma pessoa real que viveu no século IV, ele era um
bispo grego e adorava dar presentes, aparentemente ele jogava
bolsas de dinheiro nas casas das pessoas, às vezes pela chaminé, e
fazia isso à noite para poder permanecer anônimo. Ele era muito
conhecido por ajudar os pobres e secretamente dar presentes para os
necessitados. Todos nós poderíamos aprender muito com seu
exemplo de generosidade e bondade. Conta-se que quando seus pais
ricos morreram lhe deixaram seu dinheiro, como ele não queria
desperdiçá-lo, decidiu dar para os necessitados. 2Coríntios 9.7 diz:
“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com
tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com
alegria”.

2. Não use o Papai Noel para


manipular seus filhos.
Quando você está na fila da loja nessa época do ano, muitas vezes
você ouve os pais dizendo: “É melhor você se comportar, senão o
Papai Noel não vem”. Fico louca quando ouço isso – esse é o jeito de
“não sermos pais”! Não podemos usar manipulação para fazer nossos
filhos se comportarem, e de qualquer forma, isso só funcionará para o
mês de dezembro; e os outros onze meses do ano?! Não devemos
dizer coisas desse tipo por estarmos com vergonha de seu
comportamento ou porque estão “fazendo birra” e não queremos nos
aborrecer lidando com isso adequadamente. Precisamos estar sempre
treinando nossos filhos a se portarem com retidão, não a se comportar
por causa do Papai Noel. Lesli White diz: “Nunca devemos promover
um mito para promover uma forma de moralismo que não seja
consistente com os ensinamentos de Cristo”. Não podemos ensinar a
eles que ao se comportarem externamente receberão coisas, nossa
paternidade precisa desafiar seus corações pecaminosos e rebeldes.

3. Mentir é pecado.
De alguma forma, pensamos que, se mentirmos pelos motivos
“certos”, tudo estará bem, então, tudo bem dizer aos nossos filhos que
Papai Noel vem na véspera de Natal para entregar seus presentes,
não estamos machucando ninguém, então deve estar tudo bem. A
Bíblia pensa o contrário: ” “Quem quiser gozar a vida e ter dias felizes
não fale coisas más e não conte mentiras”. (1Pe 3.10, NTLH). Falar
aos nossos filhos sobre o Papai Noel não é de forma alguma
malicioso, mas é mentira.

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Além disso, um dia eles descobrirão que ele não é real; ele ainda não
está vivo ou morando no Polo Norte, então, uma vez que eles
descobriram isso, como eles vão distinguir entre o Papai Noel e
Jesus? Se você disse a eles que Papai Noel é real e alguns anos
depois eles descobrem que ele não é, eles podem pensar que o
mesmo seja verdade em relação a Jesus. Temos que ter muito
cuidado porque as mentes pequenas são muito impressionáveis.
4. Aponte para Jesus.
A coisa fundamental que precisamos dizer aos nossos filhos é que o
Natal é totalmente sobre Jesus, precisamos contar-lhes sobre o maior
presente que já foi dado. Ele deixou a glória do céu para que o
relacionamento entre Deus e o homem pudesse ser restaurado. Não é
apenas uma história fofa para fazer as crianças se comportarem, isso
realmente aconteceu; é real. Não é apenas um presente para um mês
do ano, não é apenas um presente para aqueles que estão lista dos
bonzinhos, é um presente que está disponível para qualquer pessoa
que realmente se arrependa e coloque sua fé e confiança nele.

Tudo isso foi perdido em todo esse consumismo, é muito difícil


encontrar um pacote de cartões de Natal que tenha alguma imagem
que mostre o verdadeiro significado do Natal!

5. Faça o Natal divertido e construa


memórias.
Nós amamos o Natal em nossa casa e sempre tentamos torná-lo
divertido para as meninas. Existem certas coisas que sempre
fazemos, por exemplo, nós sempre decoramos a árvore juntos
ouvindo uma música “brega” de Natal, sempre temos um calendário
do “advento”, na véspera do natal nós pegamos uma comida chinesa
e assistimos ao filme “Elf – Um Duende em Nova York”. Na manhã do
Natal nós sempre temos uma meia pendurada e abrimos o resto dos
presentes depois do almoço.
Quando as meninas eram mais novas, usávamos um calendário do
advento da Bíblia, que recebemos da “Good Book Company”. Eles
têm alguns diferentes que são todos bons. Consideramos útil usar o
mês de dezembro para dar um foco especial no significado real do
Natal.

Quando elas nos perguntavam sobre o Papai Noel (o que não era
muito frequente, porque morávamos no norte do Brasil), explicávamos
que ele não tinha vindo e nem trazido presentes. Nós éramos
honestos com elas; não queríamos decepcioná-las nessa época
maravilhosa do ano.

É errado falar sobre o Papai Noel? Eu acho que tudo bem, desde que
as crianças saibam as origens da história que falam sobre o exemplo
de São Nicolau como alguém que estava vivendo para Jesus.

Tal como acontece com a maioria das questões que envolvem os pais,
essa cabe a cada família decidir, existem princípios abrangentes, mas
no final do dia cada família deve escolher o que vai fazer. Em última
análise, porém, lembre-se de que somos instruídos a educar nossos
filhos na disciplina e instrução do Senhor (Ef 6. 4).
Por: Miriam McConnell.

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