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Sumário

Apresentação ....................................................................................... 3
Língua Portuguesa ............................................................................... 4
Raciocínio Lógico ................................................................................. 6
Controle da Administração Pública ...................................................... 8
Lei Orgânica do Distrito Federal........................................................... 9
Direito Constitucional ........................................................................ 11
Direito Administrativo ........................................................................ 13
Direito Previdenciário ........................................................................ 14
Direito Civil ........................................................................................ 15
Direito Processual Civil ...................................................................... 16
Direito Penal ...................................................................................... 18
Auditoria Governamental ................................................................... 19
Administração Financeira Orçamentária ............................................ 20
Contabilidade Geral............................................................................ 21
Análise de Demonstrações Contábeis ................................................ 22
Contabilidade Pública ........................................................................ 23
Administração Pública........................................................................ 25
Economia............................................................................................ 27

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Apresentação
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do TCDF. Oferecemos cursos online 100% focados no edital do seu concurso, para
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Bons estudos!

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Língua Portuguesa
Prof. Albert Iglésia

1. Sempre que estiver diante de uma pergunta (direta ou indireta), use a expressão
por que separada. Já quando você emitir uma explicação ou expressar a causa de
algo, empregue a forma porque. Exemplos: “Quero saber por que você não veio”;
“Não vim porque estava cansado”.

2. A respeito dos verbos ter e vir, é muito comum o examinador relacionar, por
exemplo, um sujeito no singular às formas verbais têm e vêm (com acento
circunflexo mesmo) e perguntar se a concordância está correta. Obviamente, se as
formas verbais empregadas forem grafadas com acento, o sujeito deverá ser
representado por um nome plural. Exemplo: “Os alunos do Ponto têm tido
excelente desempenho nos mais diversos concursos públicos, pois a instituição vem
oferecendo aulas e material de apoio de excelente qualidade”.

3. Fique de olho na estrutura formada por VTD + SE (pode haver inversão dessa
ordem), pois ela geralmente caracteriza voz passiva sintética ou pronominal,
com sujeito expresso no período, com o qual o verbo terá que concordar em
número e pessoa. Em se tratando de VTI+SE (fique de olho na preposição), a voz
é ativa, o sujeito é indeterminado e o verbo fica invariavelmente na terceira pessoa
do singular. Exemplos: “Não se conhecem as causas exatas da epidemia, mas
necessita-se urgentemente de soluções viáveis para o problema”.

4. Porquanto pode integrar oração coordenada sindética explicativa ou oração


subordinada adverbial causal. Tome muito cuidado para não confundi-la com a
conjunção conquanto. Fica aqui uma dica: porquanto = porque (subordinativa
causal ou coordenativa explicativa); não deve ser trocada por conquanto
(subordinativa concessiva). Parece bobagem, mas os examinadores gostam de
explorar isso em provas.

5. Porquanto pode Havendo dúvida sobre a ocorrência ou não da crase diante de


um substantivo no feminino, experimente trocar a palavra feminina por uma
masculina: ...frente à determ inação..., ...frente ao em penho... Nota-se a
presença concomitante da preposição e do artigo. Bem, se usamos “ao(s)” diante

4
do masculino, devemos usar “à(s)” para o feminino: ...frente à determinação...
Entretanto, a crase não surge com a seguinte estrutura: singular + plural :
...frente a determ inações... Guarde essa estrutura!

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Raciocínio Lógico
Prof. Henrique Tiezzi

1. Não confunda a negação e a equivalência da condicional (Se “p” então “q”).


Lembre-se sempre da tabela verdade da condicional que só é Falsa quando “p” for
V e “q” for F. A negação é quando a tabela verdade é falsa, ou seja, “p” verdadeiro
E “q” falso, ou seja, V e F, logo na negação vamos manter a primeira e negar a
segunda. p e ~q.

2. A equivalência é quando a tabela verdade é verdadeira, são 3 casos, mas


podemos resumir em uma condição, basta que o “p” seja Falso ou que o “q” seja
Verdadeiro (acontecendo uma dessas duas coisas é suficiente para não teremos
VF). Assim na equivalência vamos negar a primeira OU manter a segunda. ~p ou q.

3. Podemos escrever a porcentagem na forma percentual e na forma decimal, para


passar da forma percentual para a forma decimal basta dividir por 100, e para
passar da forma decimal para a forma percentual basta multiplicar por 100.

o Ex: 25% = 0,25

4. Em porcentagem e fração, entendemos o “de” como multiplicação, portanto,


quando quisermos saber um percentual DE algum valor, basta fazer a multiplicação
do valor pela forma decimal da porcentagem.

o Ex: 30% de R$ 5.000,00

0,3 x 5.000 = R$ 1.500,00

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5. Aumentos e descontos: basta multiplicar o valor que sofrerá o aumento/desconto
pelo fator de aumento (1 + X%) ou fator de desconto (1 – X%). Onde o X é o
aumento/desconto aplicado.

o Vf = Vi . (1 ± X%)

Sendo Vf o valor com o aumento/desconto aplicado; e Vi o valor no qual incidirá o


aumento/desconto.

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Controle da Administração Pública
Prof. Tiago Faria

1. Um dos possíveis critérios de classificação de tipos de controle resulta na divisão


entre controle administrativo, legislativo e judicial (itens 2, 3 e 4 do último edital),
mas não confunda: o controle administrativo é exercido por todos os poderes, sobre
seus próprios atos administrativos.

2. últimos anos, o CESPE alterou sua avaliação quanto ao controle legislativo, agora
cobrando-o como direto ou indireto, sendo o primeiro realizado pelo próprio Poder
Legislativo (incluindo seus órgãos e comissões) e o último pelos Tribunais de
Contas.

3. Em 2018, sobre nossa matéria, o dispositivo constitucional mais cobrado pelo


CESPE foi o art. 71, que traz as competências do TCU, aproveite para ler agora seus
11 incisos!

4. O Código de Ética do TCDF determina que durante os trabalhos de fiscalização a


cargo do Tribunal, o servidor deverá estar preparado para esclarecer
questionamentos acerca das competências do Tribunal.

5. Muita atenção às competências do TCDF, que julga as contas dos


administradores e dirigentes, mas apenas aprecia as contas do Governador,
emitindo parecer prévio, que deve ser elaborado em até 60 dias.

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Lei Orgânica do Distrito Federal
Prof. Ricardo Gomes

1. Nos termos constitucionais, a República Federativa do Brasil é Form ada


pela União I ndissolúvel dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. A
CF adota, expressamente, a Federação com Forma de Estado (cláusula pétrea),
acarretando a descentralização no exercício do poder político. A organização
político-adm inistrativa da República Federativa do Brasil compreende a União,
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos
constitucionais. Os entes federativos são AUTÔNOMOS, não soberanos. A
soberania é da República Federativa do Brasil.

Os entes são autônomos entre si. Não existe hierarquia entre os entes.
Todos são subordinados à CF.

2. Quanto à auto-organização, o Distrito Federal é regido por Lei Orgânica,


Votada em 02 Turnos com interstício mínimo de 10 DIAS, e aprovada por 2/3 da
Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios constitucionais. A
auto-organização também é concretizada por meio da edição de leis distritais. É
vedada a divisão do Distrito Federal em Municípios, em respeito à sua
importância no pacto federativo.

3. Embora não haja previsão expressa na CF, o Poder Constituinte Derivado


Decorrente também foi atribuído ao DF, haja vista a atribuição da competência,
decorrente diretamente da CF, para elaboração de sua Lei Orgânica, atendidos os
princípios inscritos na CF/88.

 A competência para elaborar a LODF decorre diretamente da CF.

 A LODF deverá atender os princípios da CF/88.

4. Os Municípios, embora dotados de autonomia política, administrativa e


financeira, com competência para elaborar suas Leis Orgânicas (art. 29 da CF),
NÃO são dotados de Poder Constituinte Derivado Decorrente. NÃO são
dotados do PCDD, pois a competência para elaboração de suas Leis Orgânicas é
condicionada à observância da Constituição Federal e da Constituição Estadual

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(Parágrafo único do art. 11 do ADCT). Nesse sentido, a capacidade de auto-
organização não decorre direta e exclusivamente do Poder Constituinte Originário.

5. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei


aprovada pela MAIORIA ABSOLUTA dos Deputados Distritais. A remuneração
dos Administradores Regionais NÃO poderá ser superior à fixada para os
Secretários de Estado do Distrito Federal. É proibido exercer a função de
Administrador Regional pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de
inelegibilidade eleitoral.

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Direito Constitucional
Prof. Frederico Dias

1. Podemos classificar os direitos fundamentais em três dimensões (ou gerações):

 Na primeira dimensão, temos os direitos ligados aos ideais do Estado liberal,


de natureza negativa (exigindo um não fazer), com foco na liberdade
individual frente ao Estado (direitos civis e políticos).

 Na segunda dimensão, temos os direitos ligados aos ideais do Estado social,


de natureza positiva, com foco na igualdade entre os homens (direitos
sociais, culturais e econômicos).

 Na terceira dimensão, temos os direitos de índole coletiva e difusa


(pertencentes a um grupo indeterminável de pessoas), com foco na
fraternidade entre os povos (direito ao meio ambiente, à paz, ao
progresso etc.) (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais).

2. Requisito de certeza e liquidez para o cabimento do Mandado de Segurança - os


atributos de certeza e liquidez referem-se à matéria de fato, e não à matéria de
direito. É dizer, o direito deve resultar de fato certo, com prova inequívoca (não há
dilação probatória no mandado de segurança!). Assim, não há óbice para se
impetrar mandado de segurança em assuntos juridicamente controvertidos. (Tema:
Remédios Constitucionais).

3. Embora originalmente visassem regular a relação indivíduo-estado (relações


verticais), atualmente os direitos fundamentais devem ser respeitados
mesmo nas relações privadas, entre os próprios indivíduos (relações
horizontais). Por exemplo, o direito de resposta proporcional ao agravo, no caso
de dano material, moral ou à imagem (CF, art. 5°, V). (Tema: Direitos e Garantias
Fundamentais)

4. Atualmente, os tratados e convenções internacionais celebrados pelo Brasil


poderão assumir três diferentes posições hierárquicas ao serem incorporados ao
nosso ordenamento pátrio, a saber:

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 tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos
incorporados pelo rito especial do § 3º do art. 5º da Constituição Federal
(CF, art. 5°, §3°): status de emenda constitucional.

 demais tratados e convenções internacionais que não tratam de direitos


humanos: status de lei ordinária federal.

 tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados


pelo rito ordinário: status de supralegalidade (situam-se acima das
leis, mas abaixo da Constituição). (Tema: Direitos e Garantias
Fundamentais)

5. É competente o Município para obrigar os estabelecimentos bancários a instalar


equipamentos de segurança e estipular tempo máximo para que as agências
bancárias localizadas naquele local atendam clientes em fila de espera. Mas, ao
contrário do estabelecimento de critérios de segurança e qualidade de atendimento
(competência municipal, ainda que diga respeito a agências bancárias), a
competência para a fixação do horário de funcionamento de agências
bancárias cabe à União (e não ao município!), tendo em vista que o tema
extrapola o interesse meramente local. (Tema: Repartição de Competências).

12
Direito Administrativo
Prof. Fabiano Pereira

1. O Poder Judiciário jamais poderá revogar um ato editado pela Administração,


mas somente anulá-lo, quando for ilegal ou contrariar princípios gerais do Direito.
Somente a própria Administração pode revogar os seus atos, pois essa possibilidade
está relacionada diretamente à conveniência e à oportunidade.

2. Não existe um consenso doutrinário sobre a quantidade de atributos inerentes


aos atos administrativos, mas, para responder às questões de provas, lembre-se da
presunção de legitimidade e veracidade, a imperatividade, a
autoexecutoriedade e a tipicidade;

3. O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com


presteza, perfeição e rendimento funcional, alcançando tanto a Administração
Pública quanto os seus respectivos agentes, de forma individualizada.

4. Empresa estatal que explora atividade econômica atua no mercado competindo


diretamente com empresas privadas e, portanto, não pode gozar de privilégios
tributários que não sejam assegurados também aos particulares, sob pena de
caracterização de concorrência desleal.

5. Nos termos do artigo 175 da Constituição Federal, as concessões e permissões


de serviços públicos sempre deverão ser precedidas de licitação. Não existem
exceções a essa regra e a modalidade licitatória utilizada nas concessões será
obrigatoriamente a concorrência;

13
Direito Previdenciário
Prof. Moisés Moreira

1. No caput do art. 37 da CRFB/88, temos os 5 princípios básicos da Administração


Pública, que são muito cobrados em provas: Legalidade, Impessoalidade,
Publicidade, Moralidade e Eficiência (Para memorizá-los, basta guardar a expressão
LIMPE). Além destes, a Administração ainda se orienta por outras diretrizes que
também se incluem em sua principiologia, dentre eles, destaca-se o princípio da
autotutela, segundo o qual a Administração exerce o controle sobre os próprios
atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou
inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.

2. Poderes administrativos são o conjunto de prerrogativas que o ordenamento


jurídico confere aos agentes administrativos com a finalidade de permitir que o
Estado alcance seus objetivos para atender ao bem comum. Dentre tais poderes, há
o poder de polícia, que: a) é exercido, de forma geral, sobre a sociedade,
independentemente da existência de um título jurídico específico vinculando a
administração e o administrado; b) possui, entre suas características, a
autoexecutoriedade e a discricionariedade; c) poderá impor obrigações positivas ou
negativas.

3. A teoria dos motivos determinantes apregoa que o ato administrativo que


constar com motivação expressa passa a ter sua validade aferida com base nesse
motivo, além dos demais elementos de sua formação.

4. Toda atividade da Administração Pública está sujeita a controle judicial, salvo


quanto ao mérito dos atos discricionários. Ao Judiciário não compete analisar a
conveniência e oportunidade dos atos administrativos, pois se assim o fizer,
desrespeitará o Princípio da Tripartição dos Poderes.

5. A Administração Pública, principalmente no que concerne à anulação (por


ilegalidade) e revogação (por conveniência e oportunidade) de seus próprios atos,
pode atuar independentemente de ordem judicial.

14
Direito Civil
Prof. Elisa Pinheiro

1. A LINDB contém regras sobre institutos jurídicos de caráter privado, da seara do


Direito Civil, tais como: personalidade, capacidade, direitos de família, direito
sucessório, direito das obrigações, etc.

2. A constatação do nascimento com vida depende da averiguação de que a criança


tenha respirado. Tradicionalmente, essa constatação é feita pelo exame clínico
chamado docimasia hidrostática de Galeno.

3. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu


funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua
(art. 51, CC/02).

4. Domicílio é o local no qual a pessoa estabelece a sua residência com ânimo


definitivo. Por sua vez, residência é o local no qual a pessoa habita.

5. O fato natural ou fato jurídico stricto sensu é aquele fato com repercussão na
esfera do Direito proveniente de acontecimento da natureza, sem qualquer
intervenção da ação humana.

15
Direito Processual Civil
Prof. Ricardo Gomes

1. Devido processo legal - Concepção FOR M AL/ Processual do Devido


Processo Legal - é apenas o direito de processar e ser processado de acordo com
as normas pré-estabelecidas para tanto. Trata-se de normas delimitadores dos
procedimentos ou ritos mínimos a serem adotados para que sejam respeitadas
todas as garantias processuais. Em outros termos, é o conjunto de garantias
processuais a serem a observados na condução dos processos. Exemplo:
necessidade de citação do réu no Processo Judicial ou do acusado em processo
administrativo (respeito ao contraditório); necessidade de motivação; observância
ao Juiz Natural. Esta é a concepção mais comumente reconhecida em provas
objetivas como sendo o conceito de Devido Processo Legal. Isto é, nas provas
quase sempre os examinadores restringem o conceito do Princípio a sua concepção
formal/processual (respeito meramente ao procedimento). No entanto, não se
pode anular e deixar de reconhecer a 2ª concepção (material/substantiva),
especialmente se cobrada em eventual prova discursiva.

2. Devido processo legal - Concepção M ATER I AL/ Substantiva do Devido


Processo Legal - decorreu de uma construção jurisprudencial que objetivava o
controle do conteúdo das decisões judiciais. De nada adianta uma decisão
formalmente correta, que segue todo o rito/procedimento previsto nas leis de
processo, mas que seja materialmente injusta, desproporcional e irrazoável (ex:
uma decisão teratológica - absurda). É a garantia de justiça das decisões!

3. A partir desta garantia processual que surgiu a aplicação dos princípios da


proporcionalidade e razoabilidade ao processo. Para o STF, não há qualquer
distinção da aplicação do Princípio da P roporcionalidade ao Processo e o
Princípio do Devido Processo Legal Material ou Substantivo. A Suprema
Corte entende que os 2 (dois) princípios são praticamente sinônimos, posto que o
Princípio da Proporcionalidade decorreria da cláusula geral do Devido Processo Legal
Substantivo. STF: Proporcionalidade = Devido Processo Legal
Material/Substantivo.

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4. Súmula Vinculante nº 3. Contraditório e Ampla Defesa nos Processos do
TCU. Súmula Vinculante nº 3 – STF. Nos processos perante o Tribunal de Contas
da União (TCU) asseguram-se o contraditório e a am pla defesa quando da
decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o
interessado, ex cetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão
inicial de aposentadoria, reform a e pensão (não assegura).

5. O Princípio do Juízo Natural é extraído do Devido Processo Legal e de dois


específicos dispositivos do art. 5º da Constituição Federal (incisos XXXVII e LIII). O
Juiz Natural é aquele investido regularmente na jurisdição (investidura) e com
competência constitucional para julgamento dos conflitos a ele submetidos. É
aquele previsto antecedentemente, com competência abstrata e geral, para julgar
matéria específica prevista em lei. 2 (duas) concepções:

 Juiz Natural em sentido Formal – consagra 2 (duas) garantias básicas:

 proibição de Tribunal de Exceção (art. 5º, XXXVII)

 respeito às regras objetivas de determinação de competência


jurisdicional (art. 5º, LIII).

 Juiz Natural em sentido M aterial – é a garantia da imparcialidade do


Juiz. Todo magistrado deve exercer sua função de forma imparcial,
equidistante das partes. É garantia da Justiça Material (independência e
imparcialidade dos Magistrados).

17
Direito Penal
Prof. Bruno Schettini

1. Pontos muito cobrados em prova e respondem muitas questões - territorialidade,


fato típico e seus elementos (ver as excludentes) e alguns crimes contra a
administração pública.

2. Considerando o território como o local onde um Estado exerce a sua soberania,


observamos no Direito Penal Brasileiro o Princípio da Territorialidade: aplica-se
a lei brasileira aos crimes cometidos no território nacional (real ou por extensão). A
exceção são os crimes em que o Brasil tenha firmado acordos internacionais – é o
princípio da territorialidade temperada ou mitigada.

3. A conduta típica pode ser excluída de 4 formas: caso fortuito ou força


maior, atos ou movimentos reflexos, coação física irresistível e conduta involuntária.

4. A ilicitude é excluída (Art. 23, do CP) nas seguintes situações: pelo estado de
necessidade, pela legítima defesa, pelo estrito cumprimento de dever legal ou no
exercício regular de direito.

5. Nos crimes contra a fé pública, atenção especial a não aplicabilidade do


princípio da insignificância ao crime de moeda falsa.

18
Auditoria Governamental
Prof. Ellen Verri

1. Segundo as normas de auditoria do TCU, a Auditoria é um processo de


verificação entre um critério (padrão) e uma condição (situação atual) para a
emissão de uma opinião com segurança razoável, pois sempre há riscos.

2. A auditoria é utilizada no processo de governança, auxiliando a fiscalização ou


verificação entre os interesses do agente (gestor público) e os do principal
(proprietário do processo). Como não são as mesmas pessoas, pode haver conflito
de interesses e assimetrias de informações.

3. No âmbito das empresas, há uma classificação doutrinária, que é a auditoria


interna e a externa. A auditoria interna não se confunde com a auditoria externa.
Na primeira, há o vínculo empregatício, é realizada de maneira permanente,
possuindo o seu profissional (auditor interno) responsabilidades trabalhistas. Na
auditoria externa, por sua vez, não há o vínculo empregatício, é realizada de
maneira pontual, possuindo o auditor externo responsabilidades civis, criminais e
trabalhistas. Em ambos os tipos de auditoria, há a independência na realização dos
trabalhos.

4. As etapas do processo de auditoria podem ser divididas nas seguintes:


planejamento, execução, relatório e acompanhamento ou monitoramento.

5. Nos exercícios das funções, os Tribunais de Contas possuem instrumentos de


fiscalização. No TCDF, esses instrumentos são denominados de modalidades de
fiscalização e são as seguintes: julgamento de contas, apreciação de contas,
auditoria, diligência, diligência saneadora, exame de atos sujeitos a registro, exame
de outros tipos de informação, inspeção.

19
Administração Financeira
Orçamentária
Prof. Graciano

1. A evolução das técnicas orçamentárias segue o critério do nível de integração do


orçamento público com o planejamento governamental.

2. O ciclo orçamentário é um processo ininterrupto, que abrange as etapas de


elaboração, votação/aprovação, execução e avaliação/controle do orçamento.

3. A Constituição proíbe que sejam contratadas operações de crédito em valor


superior ao das despesas de capital. Para excepcionar essa regra, só é possível
mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais aprovados por maioria
absoluta dos parlamentares.

4. Se o Estado ou Município previu em sua Constituição ou Lei Orgânica a medida


provisória como espécie normativa, deverá utilizá-la para abrir créditos
extraordinários. Caso contrário, deverá utilizar decreto do Executivo.

5. O empenho não cria uma obrigação real de pagamento para o ente público, mas
representa a separação de uma parcela de dotação suficiente e adequada para
realizar a despesa.

20
Contabilidade Geral
Prof. Marcelo Seco

1. A prevalência da essência sobre a forma é princípio basilar das regras


internacionais de contabilidade, e foi adotada pelo Brasil. Significa abandonar,
quando necessário, a forma legal do evento, e retratar a sua essência econômica de
forma pura. Exemplo disso é a contabilização no ativo dos bens adquiridos por meio
de arrendamento mercantil financeiro.

2. Três informações preciosas sobre as Demonstrações Contábeis:

 São feitas para usuários externos;

 Não são feitas para atender necessidade específica de nenhum grupo;

 Seus usuários primários são 3: Investidores (atuais e potenciais), Credores


por empréstimo (Financiadores) e Outros credores.

3. Valor justo - é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo
liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes
entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação
ou que caracterizem uma transação compulsória. É um valor do mercado.

4. Valor presente - é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro,


no curso normal das operações da entidade. É um valor da entidade.

5. Benfeitorias em imóveis de terceiros

o Se forem reembolsáveis ficam no circulante ou no realizável a longo


prazo.

o Se forem não reembolsáveis ficam no imobilizado e se sujeitam à


amortização pelo tempo do contrato.

21
Análise de Demonstrações Contábeis
Prof. Marcelo Seco

1. Análise vertical ou de Estrutura

Analisa-se a composição de determinada estrutura de relatório financeiro


(demonstração contábil), tomando-se por base a participação de cada elemento
patrimonial ou de resultado em relação ao todo.

2. Análise horizontal ou de Evolução

Analisa-se o comportamento de determinados elementos patrimoniais ou de


resultado ao longo do tempo. O objetivo dessa técnica é encontrar tendências de
comportamento dos itens reconhecidos nas demonstrações contábeis.

3. Índices de Liquidez

Avaliam a capacidade da entidade de gerar caixa para fazer frente aos


compromissos no curto prazo.

4. Índices de Solvência

Avaliam a capacidade da entidade de honrar compromissos e de continuar operando


no longo prazo.

5. Indicadores de rentabilidade

São indicadores de geração de valor, baseados na receita e no lucro, que se


destinam a avaliar quanto a entidade está ganhando sobre o capital investido, ou
sobre o esforço de vendas da entidade.

22
Contabilidade Pública
Prof. Marcelo Seco

1. Segundo a NBC T SP EC, entidade do setor público é um ente governamental


ou outra organização, programa ou outra área identificável de atividade que capta
recursos da sociedade ou em nome desta ou utiliza recursos para realizar atividades
em benefício dela. Por conta disso a entidade do setor público deve se preocupar
com usuários de serviços ou provedores de recursos que dependem de informações
contidas nas demonstrações contábeis para fins de prestação de contas e
responsabilização (accountability) e tomada de decisão.

2. A CASP utiliza o regime misto (caixa e competência) para reconhecimento dos


fatos contábeis.

 Pela Lei 4320, enfoque orçamentário, temos:

 Receita – regime de caixa

 Despesa – regime de competência

 Pelo MCASP e NBC T SP EC, enfoque patrimonial, temos:

 Receita – regime de competência

 Despesa – regime de competência

3. O conceito de subsistemas está sendo substituído pelo conceito de natureza da


informação. Não existe subsistema de informações financeiras (contas de natureza
financeira) na CASP. O controle de contas com características financeiras é feito
dentro do subsistema patrimonial (contas patrimoniais), por meio de um atributo
chamado F/P.

4. Receitas e despesas efetivas são eventos que causam alteração no valor do


patrimônio líquido da entidade do setor público, aumentando diminuindo o seu
montante.

23
5. Segundo o MCASP 7a Edição, as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA)
abrangem três situações, e não devem ser confundidas com ajustes de exercícios
anteriores:

 Despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo


consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não
se tenham processado na época própria;

 Restos a pagar com prescrição interrompida;

 Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício


correspondente.

24
Administração Pública
Prof. Marcelo Camacho

1. No Brasil, o modelo de administração burocrática emerge a partir dos anos


30. A reforma da administração pública é empreendida no Governos Vargas por
Maurício Nabuco e Luiz Simões Lopes. O objetivo era racionalizar a administração
pública, com a criação de carreiras burocráticas na administração pública e a
adoção do concurso como forma de acesso ao serviço público. A implantação da
administração pública burocrática é uma consequência clara da emergência de um
capitalismo moderno no país.

2. Segundo Bresser Pereira:

“Com o objetivo de realizar a modernização administrativa, foi criado o


Departamento Administrativo do Serviço Público - DASP, em 1936. Nos primórdios,
a administração pública sofre a influência da teoria da administração científica de
Taylor, tendendo à racionalização mediante a simplificação, padronização e
aquisição racional de materiais, revisão de estruturas e aplicação de métodos na
definição de procedimentos. Registra-se que, neste período, foi instituída a função
orçamentária enquanto atividade formal e permanentemente vinculada ao
planejamento. ”

3. O DASP marca o início da criação de estatutos e normas para as áreas


fundamentais da administração pública, nas três áreas abaixo:

 Administração de materiais

 Administração de Pessoal

 Administração Financeira:

4. A normatização da administração de material foi realizada com a criação da


Comissão Permanente de Padronização em 1930 e da Comissão Permanente de
Compras em 1931.

25
5. Segundo Bresser, a reforma burocrática brasileira inicia-se de fato em
1936 quando é criado o criado o Conselho Federal do Serviço Público Civil, que
teria responsabilidade sobre a administração de Pessoal. Já em 1938 tal Conselho
foi transformado no Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP).

26
Economia
Prof. Sandro Monteiro

1. Os tribunais de contas, a exemplo do Tribunal de Contas da União (TCU), têm


concentrado sua atuação nos mercados regulados, com os de energia elétrica e
transportes, além de questionarem o papel do Estado nos setores de infraestrutura
econômica. Na prova discursiva do último concurso do TCU, tivemos uma questão
sobre regulação econômica pelo custo do serviço. Fique atento a essa parte da
matéria.

2. A matéria de economia, apesar de constituir uma ciência social, isto é, do


comportamento das pessoas, muitas vezes incomoda pelo excesso de equações
matemáticas e gráficos. Fique tranquilo, entenda os conceitos, pois as questões de
Economia, quando a prova não trata de cargos para economistas (como, por
exemplo, do Banco Central e da Secretaria do Tesouro), não surpreendem com
elaborados cálculos. Entenda os fundamentos e, e vença a banca.

3. Estude primeiro Microeconomia e depois a Macroeconomia. Os conceitos


aprendidos no primeiro ramo de estudo servirão ao segundo.

4. Como o Distrito Federal não tem uma boa situação fiscal já faz alguns anos,
conceitos como dívida pública e necessidades de financiamento do setor público são
temas chaves para o seu estudo.

5. A teoria keynesina é sempre cobrada. Tenha consigo resumos, na forma de


tabelas, considerando todos os efeitos das políticas fiscal, monetária e cambial na
economia brasileira.

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