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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA CIVIL


COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL

ALEXANDRE PISCIONERI OCTAVIANO


ALINE MONTANHER POLIZEL
GUILHERME HENRIQUE SUDA
MAÍRA BRISOLLA RUBIO
MARCOS FELIPE MACHADO
MATHEUS MARTINS PEREIRA

MRU E MRUV - LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS

RELATÓRIO DE AULA EXPERIMENTAL

GUARAPUAVA
MAIO DE 2015
ALEXANDRE PISCIONERI OCTAVIANO
ALINE MONTANHER POLIZEL
GUILHERME HENRIQUE SUDA
MAÍRA BRISOLLA RUBIO
MARCOS FELIPE MACHADO
MATHEUS MARTINS PEREIRA

MRU E MRUV - LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS

Relatório de aula experimental, apresentado


ao programa de graduação em Engenharia
Civil da Universidade Tecnológica Federal do
Paraná (UTFPR), requerido na matéria de
Física I.
Orientadora: Profa. Dra. Aline Milan Farias

GUARAPUAVA
MAIO DE 2015
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Régua..................................... 10
TABELA 2 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Régua ......................................... 10
TABELA 3 – Medidas Objeto Esférico - Régua......... .......................................... 10
TABELA 4 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Paquímetro ............................ 11
TABELA 5 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Paquímetro ................................. 11
TABELA 6 – Medidas Objeto Esférico - Paquímetro ............................................ 11
TABELA 7 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Micrômetro ........................... 12
TABELA 8 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Micrômetro .................................12
TABELA 9 - Medidas Objeto Esférico - Micrômetro ............................................ 12
TABELA 10 – Média Aritmética ........................................................................... 13
TABELA 11 – Desvio Padrão ................................................................................ 13
TABELA 12 – Desvio Padrão do Valor Médio ..................................................... 14
TABELA 13 – Erro Padrão .................................................................................... 14
LISTA DE GRÁFICOS (em anexo)
TABELA 1 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Régua..................................... 10
TABELA 2 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Régua ......................................... 10
TABELA 3 – Medidas Objeto Esférico - Régua......... .......................................... 10
TABELA 4 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Paquímetro ............................ 11
TABELA 5 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Paquímetro ................................. 11
TABELA 6 – Medidas Objeto Esférico - Paquímetro ............................................ 11
TABELA 7 – Medidas Objeto Cilíndrico Maciço - Micrômetro ........................... 12
TABELA 8 – Medidas Objeto Cilíndrico Oco - Micrômetro .................................12
TABELA 9 - Medidas Objeto Esférico - Micrômetro ............................................ 12
TABELA 10 – Média Aritmética ........................................................................... 13
TABELA 11 – Desvio Padrão ................................................................................ 13
TABELA 12 – Desvio Padrão do Valor Médio ..................................................... 14
TABELA 13 – Erro Padrão .................................................................................... 14
RESUMO

OCTAVIANO, A., POLIZEL, A., RUBIO, M., MACHADO, M., PEREIRA, M.,
SUDA, G. . 2015. numero de folhas. Relatório de aula experimental para obtenção da
nota parcial da disciplina de Física I. Universidade Federal Tecnológica do Paraná –
UTFPR. Guarapuava, 2015.

Este relatório tem o intuito de apresentar o que foi visto em laboratório de física com
base nas aula experimental do dia 23 de abril de 2015, da disciplina de Física I, da
turma do segundo período de Engenharia Civil. O experimento tinha por finalidade
estudar o Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e o Movimento Retilíneo
Uniformemente Variado (MRUV) através de medições de espaço e tempo de um móvel.
As medidas foram realizadas com o auxílio de um aparato de MRU e MRUV que
possibilita o estudo do movimento sem atrito. Com o resultado das medições e os
cálculos realizados, descrevemos os gráficos e os devidos erros presentes no
experimento.
Palavras-chave: Cinemática, Movimento, MRU, MRUV.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................6
2 OBJETIVOS.................................................................................................................6
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...............................................................................6
3.1 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME .............................................................7
3.1.1 Variação da posição ..............................................................................................8
3.1.2 Variação da velocidade .........................................................................................8
3.1.3 Aceleração.............................................................................................................8
3.1.4 Significado físico da área sob o gráfico velocidade x tempo ................................8
3.2 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO ............................7
3.2.1 Variação da posição ..............................................................................................8
3.2.2 Variação da velocidade .........................................................................................8
3.2.3 Variação da aceleração .........................................................................................8
3.2.4 Significado físico da área sob o gráfico aceleração x tempo ................................8
3.2.5 Significado físico do coeficiente angular no gráfico posição x tempo .................8
4 MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................9
4.1 Materiais ..................................................................................................................7
4.2 Métodos....................................................................................................................8
5 DISCUSSÕES E RESULTADOS ...............................................................................9
5.1 MRU ........................................................................................................................7
5.2 MRUV......................................................................................................................8
6 CONCLUSÕES...........................................................................................................18
7 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................19
8 ANEXO (GRÁFICOS) ...............................................................................................19
1 INTRODUÇÃO

Quando se fala em movimento retilíneo, fala-se em dois tipos de movimento


bastante distintos, o Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e o Movimento Retilíneo
Uniformemente Variado (MRUV). No MRU não há aceleração, porém a velocidade é
sempre a mesma e no MRUV há a aceleração alterando a velocidade. Neste
experimento investigam-se os movimentos unidimensionais de carrinho deslizante,
utilizando-se o trilho de ar.
Para estudar os MRU e MRUV nas aulas experimentais foram realizadas
medições da distância percorrida por um determinado objeto, quando aplicado uma
tração, em relação ao tempo. Com base nas medições realizadas pode-se calcular a
velocidade média, a aceleração média. Tais experimentos foram realizados em um trilho
de ar. Tais experimentos foram realizados em um trilho de ar para que as condições
chegassem ao mais próximo possível das condições ideais, ou seja, evitando ao máximo
o atrito.
Neste presente relatório serão apresentadas as fórmulas, os materiais e os
métodos utilizados para a realização do experimento. Também são apresentados os
resultados obtidos, assim como os prováveis erros e soluções.
MRU e MRUV são de devida importância para a física e consequentemente à
Engenharia, pois o entendimento do assunto, possibilita aos alunos uma base para
estudos posteriores em áreas mais específicas do curso.
2 OBJETIVOS

Os principais objetivos do experimento realizado foram:


• Rever os conceitos básicos de movimentos unidimensionais, tais como: posição,
velocidade e aceleração;
• Obter a dependência da posição em função do tempo dos movimentos MRU e MRUV;
• Estudar o movimento retilíneo uniformemente variado e obter experimentalmente as
equações de movimento de um corpo a ele submetido;

• Fazer gráficos, propagação de erro e desvios avaliados para se chegar ao resultado


esperado;
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME

Movimentos que possuem velocidade escalar instantânea constante (não nula)


são chamados movimentos uniformes . Então, se a velocidade escalar é a mesma em
todos os instantes, ela coincide com a velocidade escalar média, qualquer que seja o
intervalo de tempo considerado:

∆𝑆
𝑣 = 𝑣𝑚 = = 𝑐𝑡𝑒(≠ 0)
∆𝑡

Daí decorre que, no movimento retilíneo uniforme, o móvel percorre distâncias


iguais em intervalos de tempo iguais.

O movimento retilíneo uniforme (MRU) pode ser dividido em progressivo e


retrógrado, sendo que no movimento progressivo, o móvel caminha a favor da
orientação da trajetória, seus espaços crescem no decurso do tempo e sua velocidade
escalar é positiva. Já no movimento retrógrado, o móvel caminha contra a orientação da
trajetória, seus espaços decrescem no decurso do tempo e sua velocidade escalar é
negativa.

3.1.1 Variação da posição

No MRU a posição o objeto é dada pela seguinte equação:


𝑥(𝑡) = 𝑥0 + vt
Onde 𝑥 é a posição do objeto em determinado tempo, 𝑥𝑜 a posição inicial do
objeto, 𝑣 a velocidade (que no MRU é constante) e 𝑡 o tempo dado.

3.1.2 Variação da velocidade


Para encontrarmos a equação da velocidade basta derivar a equação do espaço,
ou seja, a velocidade é o coeficiente angular da equação do espaço em relação ao tempo
e o 𝑥0 é o coeficiente linear, assim, analisando a derivada a seguir, podemos concluir
que a velocidade do MRU é constante.
𝑑(𝑥(𝑡)) 𝑑(𝑥0 + vt)
= =𝑣
𝑑𝑡 𝑑𝑡
3.1.3 Aceleração
Podemos observar que a aceleração corresponde ao coeficiente angular do
gráfico da velocidade por tempo, ou seja, é a derivada da função. Sabendo que no MRU
a velocidade é constante, a aceleração será 0, pois:

𝑑𝑣
=0
𝑑𝑡

3.1.4 Significado físico da área sob o gráfico velocidade x tempo


Integrando a função velocidade em um intervalo de tempo [𝑡, 𝑡0 ], teremos a área,
que numericamente equivale ao espaço percorrido no intervalo de tempo dado:
𝑡
∆𝑥 = 𝐴 = ∫ 𝑣𝑑𝑡 = 𝑣[𝑡]𝑡𝑡0 = ∆𝑥
𝑡0

3.2 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO


O movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), também encontrado
como movimento uniformemente variado (MUV), é aquele em que o corpo sofre
aceleração constante, mudando de velocidade num dado incremento ou decremento
conhecido. Para que o movimento ainda seja retilíneo, a aceleração deve ter a
mesma direção da velocidade.

3.2.1 Variação da posição


No gráfico da posição em função do tempo, teremos uma função de segundo
grau para o MRUV dada pela primitiva da fórmula da velocidade, da seguinte maneira:
1
𝑥(𝑡) = ∫ 𝑉0 + at dt = 𝑉0 𝑡 + 𝑎𝑡 2 + 𝑘
2
logo, teremos:
1
𝑥(𝑡) = 𝑥0 + 𝑉0 𝑡 + at²
2
Sendo uma função de segundo grau, o gráfico representará uma parábola e a
concavidade será para cima 𝑎 > 0 e para baixo se 𝑎 < 0.
3.2.2 Variação da velocidade
A função de velocidade versus tempo no MRUV é uma função do primeiro grau,
conforme descreve a equação:
𝑉(𝑡) = 𝑉0 + 𝑎𝑡
Quando temos uma velocidade inicial (𝑉0) que aumenta seu módulo ao decorrer
do tempo, sendo assim, concluímos que o movimento é acelerado com 𝑎 > 0 e
constante.
Agora, se temos uma velocidade inicial (𝑉0) que diminui ao passar do tempo,
podemos então concluir que 𝑎 < 0 e constante.

3.2.3 Variação da aceleração


No MRUV, como já dito, a aceleração é constante. A aceleração é capaz de nos
fornecer duas informações sobre o movimento descrito: caso ela tenha o
mesmo sentido da velocidade, o movimento pode ser chamado de Movimento Retilíneo
Uniformemente Acelerado, já se a aceleração tiver sentido contrário da velocidade, o
movimento pode ser chamado de Movimento Retilíneo Uniformemente Retardado.
Podemos obtê-la derivando a função da velocidade em relação ao tempo:

𝑑𝑉(𝑡) 𝑑(𝑉0 + 𝑎𝑡)


𝑎= =
𝑑𝑡 𝑑𝑡

3.2.4 Significado físico da área sob o gráfico da aceleração x tempo


Outro ponto importante é que a área formada abaixo do gráfico entre
determinado intervalo de tempo, fornece a variação da velocidade do móvel em tal
intervalo de tempo.

3.2.5 Significado físico do coeficiente angular no gráfico posição x tempo


Sabemos que a derivada de uma função em determinado ponto é o coeficiente
angular da reta tangente em tal ponto. Assim, para um ponto qualquer, a derivada da
função posição x tempo no MRUV nos fornece a velocidade para t qualquer, observe:
1
𝑑(𝑥(𝑡)) 𝑑(𝑥0 + 𝑉0 𝑡 + 2 at²)
= = 𝑉0 + 𝑎𝑡 = 𝑉
𝑑𝑡 𝑑𝑡
4 MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Materiais

Figura 1: “Conjunto de experimento - Trilho de ar”

 Trilho de ar: Com régua fixada e carrinho;


 Dois sensores fotoelétricos;
 Eletroímã;
 Compressor de ar;
 Cronômetro digital;
 Pesos de 10g e 20g.

O equipamento “Trilho de ar” (Figura 1) tem a finalidade de estudar e realizar


experimentos, como em relação ao MRU e MRUV. Os pesos tem a finalidade de
acelerar o carinho. No caso do MRU o peso somente age antes do carrinho alcançar o
primeiro sensor, afim do mesmo passar a mesma velocidade no sensor 1 e no sensor 2.
No experimento em MRUV, o peso acelera o carrinho do inicio ao fim.

4.2 Métodos

No experimento foram realizados os seguintes métodos:

Primeiramente os sensores foram posicionados ao trilho de forma que primeiro


sensor ficou indicado na régua fixa por 50cm e segundo sensor a uma certa distância,
sendo que o experimento foi realizado em 6 distâncias diferentes (10cm, 15cm, 20cm,
30cm, 40cm, 50cm). Em seguida o compressor de ar é ligado para que o carrinho
metálico possa deslizar sobre o trilho. Logo o cronômetro é zerado, assim como o
eletroímã ativado para manter o carrinho imóvel.

Os pesos somando 30g são colocados a balança a fim de obter um aceleração


no carrinho ao soltá-lo do imã. Como dito anteriormente no MRU o peso só age no
carrinho antes de ele atingir o primeiro sensor afim de carrinho não sofrer aceleração no
intervalo de um sensor a outro. Nesse caso o peso atinge a mesa parando de agir no
carrinho antes de atingiro sensor inicial de marcação. No MRUV o experimento é
realizado da mesma forma, mas o peso age sobre o carrinho do inicio ao fim do
percurso (não apoiando na mesa), obtendo assim uma aceleração constante gravitacional
com a massa dos pesos.

Com os sensores posicionados, o imã é desligado, o carrinho se move e a


marcação do cronômetro é realizada da seguinte forma: (1) quando o carrinho passava
pelo primeiro sensor, o cronômetro é ativado, começando do zero (2) alcançando o
segundo sensor o tempo do cronômetro para. Assim pode ser anotada as distâncias
percorridas, e o tempo necessário para esse deslocamento.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1 MRU
O tempo aferido de acordo com as distâncias pré selecionadas nos experimentos
relativos em MRU é apresentado na Tabela 1:
Tempo ∆𝑥1 ∆𝑥2 ∆𝑥3 ∆𝑥4 ∆𝑥5
= 10𝑐𝑚 = 15𝑐𝑚 = 20𝑐𝑚 = 30𝑐𝑚 = 40𝑐𝑚
∆𝑡1 0,2303𝑠 0,3506𝑠 0,4593𝑠 0,6936𝑠 0,9611𝑠
∆𝑡2 0,2305𝑠 0,3663𝑠 0,4619𝑠 0,7035𝑠 0,9539𝑠
∆𝑡3 0,2302𝑠 0,3421𝑠 0,4613𝑠 0,6959𝑠 0,9412𝑠
∆𝑡4 0,2301𝑠 0,3553𝑠 0,4594𝑠 0,6989𝑠 0,9101𝑠
∆𝑡5 0,2304𝑠 0,3602𝑠 0,4730𝑠 0,6993𝑠 0,9766𝑠
Fonte: Autoria própria.

Após o análise das medições obtidas, foi calculado o tempo médio, representado pela
equação abaixo, onde ∆𝑡 é o tempo de cada medição e 𝑛 o numero de vezes que foram
feitas as medições e com os seguintes resultados na Tabela 2:
∑ ∆𝑡
∆𝑡𝑚 =
𝑛
Espaço aferido Tempo médio
∆𝑥1 0,2303𝑠
∆𝑥2 0,3549𝑠
∆𝑥3 0,4631𝑠
∆𝑥4 0,6962𝑠
∆𝑥5 0,9485𝑠
Fonte: Autoria própria.

Assim, com os valores do tempo médio e das distâncias, pudemos montar o gráfico 1
(espaço x tempo) e por meio desse, as velocidades médias foram calculadas usando a
∆𝑥
fórmula: 𝑉𝑚 = sendo ∆𝑥 a variação do espaço e ∆𝑡 a variação do tempo, e então foi
∆𝑡
∑ 𝑉𝑚
calculado a média das velocidades com a seguinte fórmula: , sendo 𝑛 o número de
𝑛
velocidades médias obtidas. A seguir a Tabela 3 com os resultados:
Tempo Velocidade Média das velocidades
∆𝑡1 43,42 𝑐𝑚/𝑠
∆𝑡2 42,26 𝑐𝑚/𝑠 42,82 𝑐𝑚/𝑠
∆𝑡3 43,18 𝑐𝑚/𝑠
∆𝑡4 43,08 𝑐𝑚/𝑠
∆𝑡5 42,16 𝑐𝑚/𝑠
Fonte: Autoria própria

Todos os resultados obtidos estão representados na Tabela 4:


𝑥0 (𝑐𝑚) 𝑥 (𝑐𝑚) ∆𝑥 (𝑐𝑚) 𝑡𝑚 (𝑠) 𝑉 (𝑐𝑚/𝑠) 𝑉𝑚 (𝑐𝑚/𝑠)
30 40 10 0,2303 43,42
30 45 15 0,3549 42,26
30 50 20 0,4631 43,18 42,82
30 60 30 0,6962 43,08
30 70 40 0,9485 42,16

Fonte: Autoria própria.

Utilizando a seguinte equação, foi possível a verificação da incerteza no valor da


velocidade média:

2
𝜕𝑣 2 𝜕𝑣 2
𝜎𝑣 = ( ) 𝜎∆𝑥² + ( 2 ) 𝜎𝑡𝑚 ²
∆𝑥 ∆𝑡
E então, fazendo a derivada da equação anterior chegamos à seguinte equação:

2
1 2 ∆𝑥 2
𝜎𝑣 = ( ) 𝜎∆𝑥² + (− 2 ) 𝜎𝑡𝑚 ²
𝑡 𝑡

Após realizados os cálculos foram obtidos os seguintes resultados, vistos na Tabela (5):
∆𝑥 (𝑐𝑚) 𝑡𝑚 (𝑠) 𝜎∆𝑥 (𝑐𝑚) 𝜎𝑡𝑚 (𝑠) 𝜎𝑣 (𝑐𝑚/𝑠)
10 0,2303 6,32455532 × 10−5 0,1989
15 0,3549 3,690745182 × 10−3 0,4615
20 0,4631 0,05 2,392153841 × 10−3 0,1054
30 0,6962 2,14505944 × 10−3 0,1509
40 0,9485 1,001069 × 10−2 0,04094
Fonte: Autoria própria.

A seguir, mostra-se a Tabela 6, com o erro da velocidade em comparação aos 5%


permitidos:
Velocidade 5% 𝜎𝑣
43,42 𝑐𝑚/𝑠 2,171 0,1989
42,26 𝑐𝑚/𝑠 2,113 0,4615
43,18 𝑐𝑚/𝑠 2,159 0,1054
43,08 𝑐𝑚/𝑠 2,154 0,1509
42,16 𝑐𝑚/𝑠 2,108 0,04094
Fonte: Autoria própria

Analisando a Tabela 6 podemos concluir que o erro aferido está dentro do aceitável,
tornando possível afirmar que a velocidade permaneceu constante. Fazendo o estudo do
gráfico 1 (espaço x tempo) em Anexo, pudemos observar que o espaço é diretamente
proporcional ao tempo e também que o valor do coeficiente linear é zero, pois, como já
visto na fundamentação teórica, o coeficiente linear (equivalente a posição inicial do
carrinho) é o valor de 𝑥, quando 𝑦 = 0. Além disso, obtivemos o valor do coeficiente
angular da reta que é equivalente a velocidade média, como será mostrado a seguir:
42,82𝑚
𝑑(𝑥(𝑡)) 𝑑(( 𝑠 )𝑡)
𝑉𝑚 = = = 42,82𝑚/𝑠
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Ou seja, como a velocidade é constante durante todo o movimento, podemos deduzir
que o gráfico 2 (velocidade x tempo) é uma reta horizontal. Também pudemos ver que o
coeficiente linear é 42,82 pois é equivalente a velocidade inicial do objeto, além disso,
calculamos o coeficiente angular (que é equivalente ao valor da aceleração do
movimento) derivando a equação, veremos que o resultado será zero, como mostrado a
seguir:
42,82𝑚
𝑑(𝑉(𝑡)) 𝑑( 𝑠 )
𝑎= = = 0𝑚/𝑠 2
𝑑𝑡 𝑑𝑡

Foi possível, também, a partir do gráfico 2, calcular a área abaixo do gráfico que é
numericamente igual ao valor do espaço percorrido em um determinado intervalo de
tempo:
𝑡
𝐴 = ∆𝑥 = ∫ 42,82𝑑𝑡 = 42,82[𝑡]𝑡𝑡0
𝑡0

5.2 MRUV
O tempo aferido de acordo com as distâncias pré selecionadas nos experimentos
relativos em MRUV é apresentado na Tabela 7:
Tempo ∆𝑥1 ∆𝑥2 ∆𝑥3 ∆𝑥4 ∆𝑥5
= 10𝑐𝑚 = 15𝑐𝑚 = 20𝑐𝑚 = 30𝑐𝑚 = 40𝑐𝑚
∆𝑡1 0,2840𝑠 0,3286𝑠 0,4399𝑠 0,5583𝑠 0,6625𝑠
∆𝑡2 0,2843𝑠 0,3301𝑠 0,4393𝑠 0,5656𝑠 0,6625𝑠
∆𝑡3 0,2846𝑠 0,3302𝑠 0,4799𝑠 0,5638𝑠 0,6601𝑠
∆𝑡4 0,2836𝑠 0,3287𝑠 0,4477𝑠 0,5640𝑠 0,6749𝑠
∆𝑡5 0,2831𝑠 0,3320𝑠 0,4421𝑠 0,5654𝑠 0,6657𝑠
Fonte: Autoria própria.
Após o análise das medições obtidas, foi calculado o tempo médio, como já visto na
seção 5.1. Os resultado estão representados na Tabela 8:
Espaço aferido Tempo médio
∆𝑥1 0,2839𝑠
∆𝑥2 0,3299𝑠
∆𝑥3 0,4497𝑠
∆𝑥4 0,5634𝑠
∆𝑥5 0,6651𝑠
Fonte: Autoria própria.
A partir das equações já vistas na fundamentação teórica e com o auxílio do gráfico 3
(posição x tempo) foi possível calcular a velocidade em cada um dos tempos
percorridos e logo em seguida, calculamos, a aceleração a partir da equação descrita a
seguir:
∆𝑉
𝑎=
∆𝑡
Sabemos que no MRUV a aceleração é constante, no entanto, como existem erros no
experimento, tivemos diferentes valores para a aceleração, calculando assim, a
aceleração média, como visto na Tabela 9:
Tempo Velocidade Média das Aceleração Média das
velocidades acelerações
0,2839𝑠 35,22 𝑐𝑚/𝑠 90,41 𝑐𝑚/𝑠²
0,3299𝑠 45,16 𝑐𝑚/𝑠 48,44 𝑐𝑚/𝑠 94,51 𝑐𝑚/𝑠² 109,8 𝑐𝑚/𝑠²
0,4497𝑠 48,46 𝑐𝑚/𝑠 102,0 𝑐𝑚/𝑠²
0,5634𝑠 53,24 𝑐𝑚/𝑠 137,8 𝑐𝑚/𝑠²
0,6651𝑠 60,13 𝑐𝑚/𝑠 124,1 𝑐𝑚/𝑠²
Fonte: Autoria própria.

Como requerido no roteiro, a Tabela 10 fornece dados gerais obtidos:


2 𝑎 (𝑐𝑚/𝑠²)
𝑥0 (𝑐𝑚) 𝑥(𝑐𝑚) ∆𝑥 (𝑐𝑚) 𝑡𝑚 (𝑠) 𝑡𝑚 (𝑠) 𝑣0 (𝑐𝑚/𝑠) 𝑣 (𝑐𝑚/𝑠)
0 10 10 0,2839 0,08059 0 35,22 90,41
0 15 15 0,3299 0,1088 0 45,16 94,51
0 20 20 0,4497 0,2022 0 48,46 102,0
0 30 30 0,5634 0,3174 0 53,24 137,8
0 40 40 0,6651 0,4423 0 60,13 124,1
Fonte: Autoria própria.

Agora para calcular o erro da aceleração utilizamos a fórmula:

2
𝜕𝑎 2 𝜕𝑎 2
𝜎𝑎 = ( ) 𝜎∆𝑥² + ( 2 ) 𝜎𝑡𝑚 ²
∆𝑥 ∆𝑡
Que após fazer a derivada ficamos com:

2
2 2 ∆𝑣 2
𝜎𝑎 = ( ) 𝜎∆𝑥² + (− ) 𝜎𝑡𝑚 ²
𝑡² 𝑡²
Após realizados os cálculos foram obtidos os seguintes resultados, vistos na Tabela 11:
∆𝑥 (𝑐𝑚) 𝑡𝑚 (𝑠) 𝜎∆𝑥 (𝑐𝑚) 𝜎𝑡𝑚 (𝑠) 𝜎𝑎 (𝑐𝑚/𝑠²)
10 0,2839 5,272570531 × 10−4 1,261918193
15 0,3299 1,238547536 × 10−3 1,052791
20 0,4497 0,05 1,5349 × 10−2 3,711141898
30 0,5634 2,659699 × 10−3 0,546131792
40 0,6651 5,144812594 × 10−3 0,734967169
Fonte: Autoria própria
E com isso montamos a Tabela 12 referente aos 5% de erro aceitável:
Aceleração 5% 𝜎𝑎
90,41 𝑐𝑚/𝑠² 4,52 1,261918193
94,51 𝑐𝑚/𝑠² 4,73 1,052791
102,0 𝑐𝑚/𝑠² 5,10 3,711141898
137,8 𝑐𝑚/𝑠² 6,89 0,546131792
124,1 𝑐𝑚/𝑠² 6,21 0,734967169
Fonte: Autoria própria.

Analisando a Tabela 12 pudemos concluir que o erro aferido está dentro do aceitável,
tornando possível afirmar que a aceleração permaneceu constante. Fazendo o estudo do
gráfico 3 (espaço x tempo) em Anexo, pudemos observar que o espaço é diretamente
proporcional ao tempo e também que o valor do coeficiente linear é zero, pois, como já
visto na fundamentação teórica, o coeficiente linear (equivalente a posição inicial do
carrinho) é o valor de 𝑥0 . Além disso, foi possível verificar que a curva de tal gráfico é a
parte de uma parábola, ao calcularmos a derivada de tal equação, encontraremos a
função da velocidade x tempo:
𝑑(𝑥(𝑡)) 𝑑(54,9𝑡 2 )
𝑉(𝑡) = = = (109,8𝑡)𝑐𝑚/𝑠
𝑑𝑡 𝑑𝑡

A partir da equação da velocidade foi possível montar o gráfico 5 (velocidade x tempo)


representado por uma reta e com ele pudemos observar que a velocidade é diretamente
proporcional ao tempo. Fizemos, também, um estudo sobre seus coeficientes linear e
angular, sendo que o primeiro vale zero, pois a velocidade inicial é zero. E o segundo é
a constante calculada a partir da derivada da função velocidade e tem o mesmo valor da
aceleração média, como podemos ver a seguir:
𝑑(𝑉(𝑡)) 𝑑(109,8𝑡)
𝑎= = = 109,8𝑐𝑚/𝑠²
𝑑𝑡 𝑑𝑡

O gráfico 6 (aceleração x tempo) é uma reta horizontal, pois no MRUV a aceleração é


constante, ou seja, o seu coeficiente linear é 109,8 e o seu coeficiente angular é zero,
como pode ser visto abaixo:
𝑑(𝑎(𝑡)) 𝑑(109,8)
= =0
𝑑𝑡 𝑑𝑡

Foi possível, também, a partir do gráfico 5, calcular a área abaixo do gráfico que é
numericamente igual ao valor do espaço percorrido em um determinado intervalo de
tempo:
𝑡
𝐴 = ∆𝑥 = ∫ 109,8𝑡 𝑑𝑡 = 54,9[𝑡²]𝑡𝑡0
𝑡0
Agora, se calcularmos a área abaixo do gráfico 6, obteremos a valor da velocidade entre
o intervalo de tempo:
𝑡
𝐴 = ∆𝑉 = ∫ 109,8 𝑑𝑡 = 109,8[𝑡]𝑡𝑡0
𝑡0

Além de tudo já dito, sabemos que o movimento do carrinho é acelerado, pois


sua aceleração é positiva, assim como a sua velocidade.

6 CONCLUSÕES
O estudo mostrou-se difícil de controlar, na prática, variáveis que seriam
definidas se fossem apenas na teoria, uma vez que movimentos realizados em um
mesmo espaço e em um mesmo tempo variaram ( mesmo que de maneira sucinta ) seus
resultados, como nos experimentos de MRUV, em que as acelerações não foram
precisamente constantes. E no de MRU, em que a velocidade apresentou uma pequena
variação de uma medida para outra. Isto demonstra que os fatores externos podem
comprometer os testes, influenciando assim, nos resultados.

Desta forma, o experimento nos submete à recorrência dos cálculos de erros, que
contudo, provou-se efetivo, com uma margem que possibilitou a qualidade e
autenticidade dos resultados.

O desafio de conseguir resultados plausíveis, será constante em nossa área de


trabalho, uma vez que teremos que lidar com variáveis de difícil controle e medidas não
tão precisas no nosso dia-a-dia como engenheiro. Porém, cabe à efetividade dos
profissionais a habilidade de conseguir minimizar os erros, e obter resultados de caráter
que correspondam ao nível requerido.

7 BIBLIOGRAFIA
- www.vestibular1.com.br/revisao/mru.doc
- www.vestibular1.com.br/revisao/mruv.doc
- http://office.microsoft.com/pt-br/excel/HP052000731046.aspx
- angelo.leithold.googlepages.com/INTRO_INCERTEZAS_581K_PDF.pdf
- HALLIDAY David; RESNICK Robert; WALKER Jearl. Fundamentos de Física –
Mecânica 1. v1. 6ed. Rio de Janeiro: LTC EDITORA, 2002.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAxwkAG/fisica-mruv
http://pt.slideshare.net/antoniaedasilva/relatorio-fisica-experimental-trilho-de-ar

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