Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Resumo
INTRODUÇÃO
Os primeiros contatos com o magnetismo ocorreram há milhares de anos
(YOUNG & FREEDMAN, 2004), porém, uma das primeiras aplicações de materiais
que apresentam características magnéticas deve-se, provavelmente, aos chineses
____________________________________________________________________________________________________
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/ 26 a 30 de Janeiro de 2009
XVIII Sim pósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2009 – Vitória, ES 2
A PROPOSTA
Alguns tipos de materiais como o ferro, o níquel e o cobalto apresentam
propriedades ferromagnéticas. Isso quer dizer que seus momentos magnéticos se
alinham fortemente na direção de um campo magnético externo (NUSSENZVEIG,
1997; YOUNG & FREEDMAN, 2004).
Na grande maioria das vezes , materiais ferromagnéticos (e ferrimagnéticos
também) apresentam magnetização resultante nula, fato este proveniente de
diversos balanços internos de energia relativamente complexos. Entretanto, ao
aplicar um campo magnético externo, estes materiais começam a apresentar uma
magnetização na mesma orientação e sentido do campo externo aplicado.
Dependendo da intensidade do campo magnético externo, a magnetização do
material pode ou não voltar ao seu valor inicial.
A idéia do sistema aqui proposto é gerar um campo magnético a partir de
corrente elétrica contínua - fenômeno que pode ser compreendido com o uso da lei
de Ampère - para magnetizar materiais ferromagnéticos. Haja vista a necessidade
de um campo bastante intenso, a corrente elétrica que vai gerá-lo deve também ser
intensa. No entanto, correntes elétricas contínuas e intensas não podem ser
diretamente geradas pelas fontes de alimentação usualmente disponíveis em
laboratórios de ensino de física básica. Para a obtenção de tais correntes, é mais
conveniente utilizar-se da descarga de capacitores. Propomos, então, a construção
de um circuito RLC com componentes de baixo custo e de fácil aquisição,
____________________________________________________________________________________________________
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/ 26 a 30 de Janeiro de 2009
XVIII Sim pósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2009 – Vitória, ES 3
O CIRCUITO RLC
Num primeiro momento, poderia surgir a tentadora indagação: porque não
utilizar diretamente a rede elétrica disponível nas tomadas dos laboratórios? Assim,
não haveria problema para se obter altas correntes , haja vista que as companhias
de distribuição elétrica garantem potências relativamente elevadas em suas redes. O
empecilho para isso encontra-se no fato que as tomadas fornecem corrente
alternada, ou seja, o campo magnético mudaria seu sentido de acordo com a
corrente. Dessa maneira não conseguiríamos magnetizar materiais adequadamente.
Um circuito RLC convenientemente projetado fornecerá uma corrente
contínua e intensa o suficiente para, no interior da bobina (indutor), gerar um campo
magnético uniforme e intenso. Os materiais a serem magnetizados devem ser
colocados no interior do indutor. Um esquema com a idéia básica do circuito é
apresentado na Figura 1.
____________________________________________________________________________________________________
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/ 26 a 30 de Janeiro de 2009
XVIII Sim pósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2009 – Vitória, ES 4
2
R1 1
>
2 L1 L1 C1
De acord o com nossos cálculos, a partir da equação diferencial que
corresponde ao circuito (vide, por exemplo, IRWIN, 2000), a corrente elétrica i(t) é
dada por:
i ( t ) = 353 ( e − 11 , 4 × 10 − e − 1 , 2 × 10 t ) ,
3 3
t
____________________________________________________________________________________________________
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/ 26 a 30 de Janeiro de 2009
XVIII Sim pósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2009 – Vitória, ES 5
Fonte de alimentação
____________________________________________________________________________________________________
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/ 26 a 30 de Janeiro de 2009
XVIII Sim pósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2009 – Vitória, ES 6
Circuito de magnetização
O objetivo do circuito da figura 4 é submeter um capacitor de 1100µF a uma
tensão de 200V e, posteriormente, descarregá-lo em uma bobina.
____________________________________________________________________________________________________
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/ 26 a 30 de Janeiro de 2009
XVIII Sim pósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2009 – Vitória, ES 7
Circuito completo
Na Figura 6 é apresentado o diagrama esquemático do circuito completo,
contendo a fonte de alimentação e o circuito de magnetização. Com exceção da
bobina, todos os demais componentes são montados em uma placa de cobre
perfurada. Para garantir a segurança durante sua manipulação , o sistema foi
colocado em caixas de madeira. Algumas fotos do componentes e do produto final
são apresentadas nas Figuras 7, 8 e 9.
____________________________________________________________________________________________________
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/ 26 a 30 de Janeiro de 2009
XVIII Sim pósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2009 – Vitória, ES 8
Figura 9: (a) Circuito montado na placa de cobre. (b) Caixa de madeira para
acomodar o circuito.
____________________________________________________________________________________________________
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/ 26 a 30 de Janeiro de 2009
XVIII Sim pósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2009 – Vitória, ES 9
Referências
____________________________________________________________________________________________________
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/ 26 a 30 de Janeiro de 2009
XVIII Sim pósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2009 – Vitória, ES
10
____________________________________________________________________________________________________
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/ 26 a 30 de Janeiro de 2009