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APRESENTE DE FORMA SÍNTESE, PARA FUNDAÇÕES: TIPOS, CARACTERÍSTICAS,

VANTAGENS/DESVANTAGENS E ROTEIRO DE PROJETO.


As fundações são convencionalmente separadas em dois grandes grupos:
1. Fundações superficiais: elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno pelas tensões
distribuídas sob a base da fundação, e a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente
à fundação é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação
2. Fundações profundas: elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência
de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo
sua ponta ou base estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta,
e no mínimo 3,0 m.

3. Tipos de fundações superficiais


a) Bloco: elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração
nele resultantes sejam resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura.
Vantagens:
- São elementos de rigidez elevada, sem necessidade de uma análise posterior de flexibilidade da fundação
(ou da interação solo-fundação);
- Não há qualquer impedimento ao uso de blocos em decorrência dos valores das cargas;
Desvantagens:
- Para cargas elevadas, as alturas dos blocos podem obrigar a escavações profundas;
- Conduz a volumes de concreto que os colocam em desvantagem quando comparados as sapatas.

b) Sapata: elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões
de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse
fim.
Vantagens:
- Têm menor altura que os blocos o que proporciona uma economia considerável de concreto;
- Podem tomar as formas mais diversas, desde retângulos e círculos até polígonos irregulares;
- As sapatas, em geral, tem uma rigidez elevada.
Desvantagens:
- Nos casos em que as sapatas se aproximam uma das outras ou até se sobrepõem, a sapata isolada pode
deixar de ser vantajosa, sendo preferível optar pelo radier.
Tipos de sapata:
- Sapata associada: sapata comum a mais de um pilar;
- Sapata corrida: sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um
mesmo alinhamento (conhecida como baldrame ou viga de fundação);

c) Vigas e grelhas: são as fundações associadas para dois ou mais pilares alinhados.
Vantagens:
- Quando viga de fundação tem grande rigidez e quando o carregamento é centrado, todos os pontos da viga
e, portanto, os pontos de ligação dos pilares, terão o mesmo recalque.
Desvantagens:
- Frequentemente, a viga tem uma flexibilidade que, se considerada nos cálculos, pode levar a esforços
internos diferentes, ao mesmo tempo que conduz a recalques desiguais.

d) Radier: Elemento de fundação superficial que abrange parte (radier parcial) ou todos os pilares (radier
geral) de uma estrutura, distribuindo os carregamentos.
Vantagens:
- Utilizado quando se deseja uniformizar os recalques;
- Baixo custo se comparado às sapatas corridas; menor tempo de execução; e redução de mão de obra;
Desvantagens:
- Quando é preciso complementar a resistência do radier para suportar as cargas que atuam sobre a laje. Essa
necessidade acaba aumentando o volume de concreto utilizado, tornando a solução mais cara e difícil de ser
executada.

4. Tipos de fundações profundas


As fundações profundas são separadas em três grupo.
e) Estaca: elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas,
sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de pessoas. Os materiais empregados podem
ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in loco ou pela combinação dos anteriores.
E a execução pode ser por cravação ou escavação, ou ainda, mista;
f) Tubulão: elemento de fundação profunda, escavado no terreno em que, pelo menos na sua etapa final,
há descida de pessoas, que se faz necessária para executar o alargamento de base ou pelo menos a
limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste tipo de fundação as cargas são transmitidas
preponderantemente pela ponta.
g) Caixão: elemento de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por
escavação interna (tipo não citado na norma NBR 6122/2010).

 Estacas de madeira:
São constituídas por troncos de árvores, razoavelmente retilíneos, que tem uma preparação das extremidades
(topo e ponta) para cravação e tratamento com produtos preservativos;
A ponta e o topo devem ter diâmetros maiores que 15 e 25 cm respectivamente (NBR 6122);
Os topos das estacas devem ser protegidos por amortecedores adequados para minimizar danos durante a
cravação e a ponta deve ser protegida por ponteira de aço (NBR 6122);
No Brasil são utilizadas em obras provisórias;
Vantagens:
- Tem uma duração ilimitada quando mantidas permanentemente debaixo d'agua;
- Facilidade de manuseio, de corte e a preparação para a cravação e após a cravação.
Desvantagens:
- Quando sujeitas a alternâncias de secura e umidade, quase todas as madeiras são destruídas rapidamente;

 Estacas metálicas (cravadas)


As estacas metálicas ou estacas de aço são encontradas em diversas formas, desde perfis (laminados ou
soldados) a tubos (de chapa calandrada e soldada ou sem costura).
Vantagens:
- São fabricadas com secções transversais de várias formas e dimensões (adaptáveis a diversas situações);
- Devido ao peso relativamente pequeno e a elevada resistência (compressão, tração, flexão) são fáceis de
transportar e de manipular;
- Podem ser cortadas com maçarico ou emendadas por solda com facilidade.
Desvantagens:
- Custo elevado;
- Corrosão:
Estacas metálicas inteira e permanentemente enterradas, salvo em casos excepcionais, dispensam qualquer
proteção contra a corrosão. Em cálculos de capacidade de carga estrutural, admite-se que a corrosão inutilize
apenas uma espessura de sacrifício, de acordo com a norma.
Estacas metálicas com trecho desenterrado, no ar ou na água, exigem uma proteção. Por segurança, faz-se a
proteção desde a cota de erosão até o bloco de coroamento.

 Estacas pré-moldadas
Estaca constituída de segmentos de concreto pré-moldado ou pré-fabricado e introduzida no terreno por golpes
de martelo de gravidade, de explosão, hidráulico ou martelo vibratório.
O concreto é o material que melhor se presta a confecção de estacas, graças a sua resistência aos agentes
agressivos, e suporta muito bem as alternâncias de secagem e umedecimento.
As estacas pré-moldadas são moldadas em canteiro ou usina e podem ser classificadas, quanto a forma de
confecção, em: (a) concreto vibrado, (b) concreto centrifugado; (c) extrusão, e, quanto a armadura, em: (i)
concreto armado e (ii) concreto protendido.
Vantagens:
- Boa qualidade do concreto;
- Os agentes agressivos do solo, não terão nenhuma ação na pega e cura do concreto;
- Oferece segurança na passagem através de camadas muito moles.
Desvantagem:
- Dificuldade de adaptação as variações do terreno, necessitando algumas vezes de corte ou emenda de estacas,
com prejuízos para a economia da obra.
 Estacas de Concreto Moldadas no Solo
Estaca executada preenchendo-se, com concreto ou argamassa, perfurações previamente executadas no
terreno.
Vantagens:
- Permitir executar a concretagem no comprimento estritamente necessário;
- Apresentam maiores valores de capacidade de carga;
- Podem ser executadas após escavação (com ferramentas especiais) de solos muito duros ou mesmo rochas
(impossível em estacas pré-moldadas);
Desvantagens:
- A qualidade das estacas moldadas no solo depende mais da habilidade e competência da equipe executora;

 Estacas Escavadas sem Auxílio de Revestimento ou de Fluido Estabilizante:


Estaca executada por perfuração do solo através de trado mecânico, sem emprego de revestimento ou fluido
estabilizante.
São geralmente executadas com trado manual entre 20 cm a 40 cm de diâmetro, e por trado mecânico até
diâmetros maiores.
- Um exemplo é a estaca tipo broca (estaca escavada com trado manual), empregada em situações em que a
base fica acima do lençol d'agua ou em que se possa seguramente secar o furo antes da concretagem;
Execução:
- Atingida a profundidade prevista, faz-se a limpeza do fundo;
- A concretagem é feita com o concreto lançado da superfície do terreno com auxílio de funil;
- Concreto deve apresentar fck de pelo menos 20 MPa, ter um consumo mínimo de cimento de 300 kg/m3 e
apresentar um abatimento (slump) mínimo de 8 cm para estacas não armadas de 12 cm para estacas armadas;
Vantagens:
Baixo custo, não provoca vibrações durante a execução, evitando danos em estruturas vizinhas e a
concretagem no comprimento estritamente necessário.
Desvantagens:
Carga de trabalho são relativamente baixas;

 Estaca Strauss
Estaca executada por perfuração do solo com uma sonda ou piteira e revestimento total com camisa metálica,
realizando-se o lançamento do concreto e retirada gradativa do revestimento com simultâneo apiloamento do
concreto.
Execução:
- Descer no terreno um tubo de revestimento por um processo semelhante ao das sondagens a percussão ou
por escavação do interior do tubo com uma ferramenta chamada sonda ou "piteira";
- Atingida a cota desejada, enche-se o tubo com cerca de 75 cm de concreto úmido, que se apiloa à medida
que se vai retirando o tubo.
- A manobra é repetida até o concreto atingir a cota de arrasamento.
- Podem ser armadas com uma ferragem longitudinal (barras retas) e estribos que permitam livre passagem do
soquete de compactação e garantam um cobrimento da armadura, não inferior a 3 cm.
Vantagens:
- Preenchimento de todos os espaços vazios entre a estaca e o solo, aumentando o atrito lateral.
Desvantagens:
- Sua qualidade depende muito do trabalho da equipe encarregada;
- A estaca Strauss requer grande cuidado na execução quando se trabalha abaixo do lençol d'água, um tipo
desaconselhável nesse caso;
- Despreza-se a resistência de ponta quando no fundo furo surgir água, lançasse concreto seco para obturar o
furo;

 Estaca Franki
Estaca moldada in loco executada pela cravação, por meio de sucessivos golpes de um pilão, de um tubo de
ponta fechada por uma bucha seca constituída de pedra e areia, previamente firmada na extremidade inferior
do tubo por atrito. Esta estaca possui base alargada e é integralmente armada.
Execução
Cravação do tubo: posiciona o tudo, derrama-se nele uma certa quantidade de brita e areia, que é socada de
encontro ao terreno, por um pilão; a mistura de brita e areia forma na parte inferior do tubo uma "bucha"
estanque; impelido pelos golpes do pilão, o tubo penetra no terreno e o comprime fortemente.
Execução da base alargada: inicia-se pela expulsão da bucha em que o tubo é ligeiramente levantado e mantido
fixo aos cabos do bate-estacas, expulsando-se a bucha por meio de golpes de pilão; em seguida, introduz-se
concreto seco que, sob os golpes do pilão, é introduzido no terreno, formando a base alargada.
Colocação da armadura: pronta a base alargada, coloca-se no tubo a armadura prevista;
Concretagem do fuste da estaca: uma vez colocada a armadura, passa-se a execução do fuste, apiloando-se
concreto (fator agua/cimento 0,40 a 0,45) em camadas sucessivas de espessura conveniente, ao mesmo tempo
que se retira o tubo.
Vantagens
Estaca de qualidade e a custo vantajoso, pelos comprimentos menores de estaca por conta da base alargada e
da concretagem apenas no comprimento necessário;
Desvantagens
Por conta das vibrações produzidas no processo original, chamado tipo Standard, vem perdendo espaço nos
centros urbanos;

 Estacas escavadas com fluido estabilizante


Estaca moldada in loco, sendo a estabilidade da parede da perfuração assegurada pelo uso de fluido
estabilizante ou água quando tiver revestimento metálico.
Execução:
- A concretagem das estacas escavadas com fluido estabilizante é sempre submersa, utilizando-se, em geral,
o processo da "tremonha". A tremonha é um tubo constituído por elementos emendados por rosca, com um
funil na extremidade superior;
- Esse tubo é mergulhado no fluido, tocando o fundo da escavação;
- O concreto é lançado continuamente, não permitindo uma interrupção maior do que 20 a 30 minutos para
não formar "juntas-frias", capazes de prejudicar a continuidade do fuste da estaca;
Vantagens
- Possibilidade de execução em zonas urbanas, pois não produzem perturbações na vizinhança em decorrência
de levantamento do solo ou vibrações durante a instalação;
- Cargas admissíveis elevadas (acima de 10.000 kN);
- Adaptação fácil as variações de terreno;
- Conhecimento do terreno atravessado etc.
Desvantagens
- Mobilização de grandes volumes de concreto para utilização em curto intervalo de tempo.
- Não recomendadas em camadas muito permeáveis que permitir uma perda apreciável de suspensão de
bentonita e, consequentemente, impedem a manutenção de um nível de suspensão correto;
- Não recomendadas em camadas muito fracas, tais como argilas muito moles, com coesão menor que 10 kPa;

 Estaca-raiz
Estaca armada e preenchida com argamassa de cimento e areia, moldada in loco executada através de
perfuração rotativa ou rotopercussiva, revestida integralmente, no trecho em solo, por um conjunto de tubos
metálicos recuperáveis. Essa estaca também é armada em todo o comprimento, sendo adensada com o auxílio
de pressão.
Execução:
Perfuração: utiliza-se normalmente o processo rotativo, com circulação de água ou lama bentonitica;
Armadura: terminada a perfuração, introduz-se a armadura de aço, constituída por uma única barra, ou um
conjunto delas, devidamente estribadas ("gaiola");
Concretagem: argamassa de areia e cimento é bombeada por um tubo até a ponta da estaca. A medida que a
argamassa sobe pelo tubo de revestimento, este é concomitantemente retirado (com o auxílio de macacos
hidráulicos), e são dados golpes de ar comprimido, que adensam a argamassa e promovem o contato com o
solo (favorecendo o atrito lateral);
Vantagens:
- Não produzem choques nem vibrações;
- Podem ser executadas através de obstáculos tais como blocos de rocha ou peças de concreto;
- Possibilita o trabalho em ambientes restritos;
Desvantagens:
- Elevado custo.
 Estaca escavada com injeção ou microestaca
Estaca moldada in loco, armada, executada através de perfuração rotativa ou roto-percussiva e injetada com
calda de cimento por meio de um tubo com válvulas (manchete).
Execução:
Perfuração: usa-se o processo rotativo, com circulação de água ou lama bentonitica. Quando necessário - caso
de areias fofas e argilas moles - coloca-se um tubo de revestimento provisório.
Armadura: pode ser constituída por uma gaiola de vergalhões ou por um tubo de aço munido de válvulas
expansíveis de borracha ("manchetes"), através das quais será injetada calda de cimento sob pressão.
Injeção: numa primeira etapa, preenche-se o espaço anelar entre as paredes do furo e o tubo de injeção com
calda de cimento. A segunda etapa consiste na injeção de calda de cimento sob pressão através das válvulas
manchetes, uma a uma, a fim de se ter o controle da quantidade de calda consumida e da pressão de injeção.
Ao final obtém-se um fuste irregular - e expandido em relação a perfuração - semelhante a um bulbo de tirante.
Vantagens:
- Aplicação válida em qualquer tipo de terreno;
- Capacidade de carga relativamente elevada mesmo em solos de características fracas ou impermeáveis;
- Funcionamento à tração ou compressão;
- Causam reduzidas vibrações e ruído e perturbação mínima no terreno;
Desvantagens:
- Necessidade de recorrer a firmas especializadas;
- Limitação da capacidade de carga (até 1000 a 1300 kN) em virtude dos pequenos diâmetros;
- Apenas mobilizam atrito lateral em terrenos com NSPT > 40;
- Reduzida capacidade para transmitir cargas por ponta;

 Estacas Tipo Hélice Continua com Escavação do Solo


Estaca de concreto moldada in loco que consiste na introdução de um trado apropriado no terreno, por rotação,
sem que haja retirada de material, o que ocasiona um deslocamento do solo junto ao fuste e à ponta. A injeção
de concreto é feita pelo interior do tubo central em torno do qual estão colocadas as aletas do trado
simultaneamente à sua retirada por rotação
Execução:
Perfuração: A perfuração consiste na introdução da hélice no terreno, por meio de movimento rotacional
transmitido por motores hidráulicos acoplados na extremidade superior da hélice, até a cota de projeto sem
que a hélice seja retirada da perfuração em nenhum momento.
Concretagem: o concreto e bombeado continuamente (sem interrupções) através do tubo central, ao mesmo
tempo que a hélice é retirada, sem girar, ou girando lentamente no mesmo sentido da perfuração. A pressão
do concreto deve garantir que ele preencha todos os vazios deixados pela extração da hélice.
Armadura: O processo executivo da estaca hélice continua impõe que a colocação da armadura seja feita após
o término da concretagem. A "gaiola" de armadura é introduzida na estaca manualmente por operários ou com
auxílio de um peso ou, ou ainda, com o auxílio de um vibrador.
Vantagens:
- Alta produtividade comparada a outros tipos de estacas de fundação;
- Alta capacidade de carga das estacas e baixo nível de vibrações;
- Conta com monitoramento eletrônico em toda a sua execução, controlando a profundidade, a inclinação e
verticalização do trado helicoidal, velocidade de rotação e e avanço do trado, dentro outros.
- Podem ser executadas estacas de grande profundidade, até 38 metros aproximadamente.
- Podem ser executadas acima ou abaixo do lençol freático.
Desvantagens:
- É um equipamento grande e por isso necessita-se de uma área ampla na obra;
- Não podem ser executadas em terrenos com presença de rochas e matacões.
- Custo relativamente alto se comparado a outros métodos de execução;

 Estacas prensadas
Estaca introduzida no terreno por meio de macaco hidráulico reagindo contra uma estrutura já existente
idealizadas para reforço de fundações.
As estacas prensadas são constituídas por elementos pré-moldados de concreto (armado, centrifugado ou
protendido), ou por elementos metálicos (perfis ou tubos de aço), cravados por prensagem (com auxílio de
macacos hidráulicos).
Para a cravação dessas estacas emprega-se uma plataforma com sobrecarga ou a própria estrutura como reação.
Vantagens:
- Evita vibrações;
- Em toda estaca cravada realiza-se uma prova de carga;
Desvantagens:
- Tem alto custo e longo tempo de cravação;

 Tubulão
- Tem em alguma fase de sua execução a descida de operário em seu interior.
- Tem sempre o fuste cilíndrico, e a base pode ser alargada ou não;
- Os alargamentos de base são feitos de maneira que a forma final da base dispense armadura. Assim, é adotado
um angulo de 60° com a horizontal.
- Para a execução do tubulão pode ser necessário ou não o uso de revestimento.
- Para a execução do tubulão pode ser necessário ou não o uso de revestimento (camisa metálico ou de
concreto).
- A concretagem pode ser feita de duas maneiras a seco ou embaixo d’água com tromba ou tremonha;
Tipos:
a) Tubulão a céu aberto:
- Quando a execução do tubulão é feita acima do lençol d'agua, pode-se prescindir de suporte para as paredes
(revestimento).
Outra possibilidade do tubulão a céu aberto é abaixo do lençol d'agua em solo muito argiloso, em que o fluxo
de água para a escavação é muito pequeno e não compromete nem o trabalho nem a estabilidade da escavação.
b) Tubulão executado sob ar comprimido
- Usado quando a escavação atinge o nível de água, nesse caso usa-se uma campânula;
- A campânula recebe ar comprimido com uma pressão que impede a entrada de água no interior do tubulão,
e possui um cachimbo para descarga do material escavado.
Vantagens:
- Os custos de mobilização e de desmobilização são menores que os de bate-estacas e outros equipamentos;
- As vibrações e ruídos provenientes do processo construtivo são de baixa intensidade;
- As escavações podem atravessar solos com pedras e matacões, sendo possível penetrar em vários tipos de
materiais, inclusive em rochas;
Desvantagens:
- Grau de periculosidade elevado para o trabalhador, uma vez que pode haver desmoronamentos durante a
escavação (provenientes de erros na execução);
- Sua execução deve ser acompanhada com muito rigor para evitar acidentes que podem ser fatais, incluindo
a necessidade de equipamentos e de mão-de-obra especializada.
- Limitações: o tubulão a céu aberto pode ser limitado em função do lençol freático, caso não seja possível
esgotar a água; o tubulão a ar comprimido é limitado em 34 metros abaixo no nível de lençol freático, por
questão da compressão e os riscos que ela proporciona.

5. Roteiro de projeto
Os elementos que compõe um projeto de fundações são:
1. Topografia da área
 Levantamento topográfico (planialtimetrico);
 Dados sobre taludes e encostas no terreno (ou que possam atingir o terreno).
2. Dados geológico-geotécnicos
 Investigação do subsolo (as vezes em duas etapas: preliminar e complementar);
 Outros dados geológicos e geotécnicos (mapas, fotos aéreas e de satélite, levantamentos
aerofotogramétricos, artigos sobre experiências anteriores na área etc.).
3. Dados sobre construções vizinhas
 Número de pavimentos, carga média por pavimento;
 Tipo de estrutura e fundações;
 Desempenho das fundações;
 Existência de subsolo;
 Possíveis consequências de escavações e vibrações provocadas pela nova obra.
4. Dados da estrutura a construir
 Tipo e uso que terá a nova obra;
5. Determinação das ações que atuam na fundação
 Permanentes, variáveis, excepcionais;
6. Dimensionamento e determinação da resistência;
 Método teórico (empregando-se valores característicos de resist6ncia3 dos solos e rochas);
 Método semiempirico ou empírico (mais comum em fundações profundas);
 Resultados de prova (s) de carga.
7. Verificação do atendimento dos requisitos de projeto
 Deformações aceitáveis sob as condições de trabalho (estados limites de utilização ou de serviço ELS);
 Segurança adequada ao colapso do solo de fundação ou estabilidade "externa" (estados limites últimos
ELU);
 Segurança adequada ao colapso dos elementos estruturais ou estabilidade "interna" (estados limites
últimos ELU);
CONTROLE DE FUNDAÇÃO: ETAPAS (PROJETO/ANTES DA EXECUÇÃO, DURANTE A
EXECUÇÃO E PÓS-EXECUÇÃO).
REFORÇO DE FUNDAÇÃO: TIPO E CARACTERÍSTICAS, CUIDADOS NECESSÁRIOS.
Estes serviços servem para renovar ou aumentar a segurança da fundação original, em virtude do seu mau
desempenho ou de aumento do carregamento por ampliação de áreas ou mudança do tipo de uso da edificação.

 Características dos reforços:


Reforço Permanente: Aquele que se torna necessário em termos definitivos, em virtude do mau desempenho
das fundações originais ou aumento no carregamento aplicado às fundações, em função de ampliações ou de
modificações na utilização da edificação.
Reforço Provisório: Aquele que é aplicado somente para permitir que sejam efetuados os serviços de reforços
permanentes ou para que uma fundação possa ser sobrecarregada provisoriamente.
Substituição de Fundações: Trata-se do caso com que se torna necessária a modificação de uma fundação
por outra. Ex: submuração que consiste na transferência do carregamento de um nível para outro mais abaixo.
Escoramentos Auxiliares para a Execução de Reforços: utilizados quando se torna necessário reduzir ou
retirar, provisoriamente, o carregamento nas fundações existentes, para que se possa proceder aos trabalhos
de reforço ou substituição das peças de fundação.

 Tipos de soluções:
Reparo ou Reforço dos Materiais: refere-se aos casos em que o problema estaria na deterioração dos
materiais que constituem os elementos de fundação. Ex: ocorrência de agressão ao concreto ou corrosão das
armaduras que constituem as sapatas de fundação;
Enrijecimento da Estrutura: indicado para os casos em que se procura minimizar os recalques diferenciais
que estariam ocorrendo. Este enrijecimento poderia ser alcançado através de implantações de vigas de rigidez
interligando as fundações ou a introdução de peças estruturais capazes de gerar o travamento da estrutura.
Aumento da Área de Apoio: aplicado a fundações por sapatas ou tubulões, onde a transferência de carga
para o solo ocorre pela superfície horizontal de contato da fundação com o solo. Constitui-se na ampliação da
seção em planta da sapata ou da base do tubulão.
Este em geral, é caracterizado pelo chumbamento de ferragens na peça existente, apicoamento de suas
superfícies e o uso de resinas colantes, bem como traços especiais do novo concreto que garanta uma forte
ligação entre o concreto antigo e o novo.
Estacas prensadas: elementos superpostos de estacas os quais podem ser compostos por peças de concreto
armado vazadas ou perfis metálicos. São cravados através do emprego de macaco hidráulico que reage contra
uma cargueira, contra a estrutura ou contra a fundação já existente. Essas estacas são conhecidas como estaca
mega.
 As estacas são constituídas por segmentos da ordem de 0,50 a 1,00 metro;
 Pode ser executado em locais pequenos e de difícil acesso ao pessoal e ao equipamento;
 Não induzem vibrações, reduzindo os riscos de instabilidade.
Estacas injetadas: são denominadas estacas-raiz, microestacas e pressoancoragens e são executadas por
perfuração com circulação de água.
 Equipamentos para execução são de pequenas dimensões;
 Não ocasionar vibrações durante sua implantação;
 A injeção e circulação de água sob as fundações problemáticas podem vir a instabilizar ainda mais as
condições existentes.
 Podem ser instaladas inclinadas ou verticalmente perfurando as sapatas ou blocos de coroamento;
Estacas Convencionais: Aplicados em casos em que haja altura suficiente para a instalação de um bate-
estacas, é possível considerar-se o emprego de estacas de concreto armado ou ainda estacas metálicas. A
estaca Strauss é um exemplo de estaca moldada in loco que pode ser aplicada.
Sapatas, Tubulões e Estacas Adicionais: Trata-se da instalação de mais apoios, por meio do acréscimo
de sapatas, tubulões ou estacas, de tal forma a reduzir o carregamento nas fundações originais.
Melhoria das Condições do Solo: Os tipos mais prováveis a serem utilizados seriam a injeção de nata de
cimento ou gel sob altas pressões ou jet grouting e CCP.

 Cuidados
Atenção especial deve ser dada às seguintes condições, para se obter um bom desempenho dos reforços
projetados:
• garantir a continuidade da ação estrutural da peça restaurada;
• garantir a transferência de cargas entre as peças novas, implantadas ou ampliadas e as preexistentes;
• garantir a boa conexão entre os concretos antigo e novo através de tratamentos com aditivos e resinas e,
ainda, em uma dosagem apropriada;
• considerar as diferenças de inércia nos casos de
reforço por estacas de tipo diverso daquele preexistente e que estariam atuando em um mesmo bloco de apoio;
e
• verificar o dimensionamento das peças estruturais tais como os blocos de capeamento sobre
estacas ou tubulões, as vigas alavanca ou de equilíbrio etc.

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