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O Império Bizantino deixou como legado cultural grandes obras, sobretudo mosaicos e construções

arquitetônicas. Essas obras tinham como fonte principal, além da cultura romana – haja vista que o Império
Bizantino era considerado o Império Romano do Oriente – e das culturas propriamente orientais, tais como o
helenismo (cultura grega) da região da Anatólia (onde hoje se encontra a atual Turquia), o cristianismo
primitivo.
No âmbito da cultura bizantina, a pintura e escultura tiveram um desenvolvimento importante, porém limitado.
Isso em razão da iconoclastia ou movimento iconoclasta. No reinado de Leão III, no século VIII, o culto a
imagens de santos, representadas em ícones de pinturas e esculturas, foi oficialmente condenado. Tal ato
provocou uma grande rebelião que assumiu proporções de guerra civil na cidade de Constantinopla, capital
do Império. Abaixo podemos ler um relato dos procedimentos desencadeados pelo édito iconoclasta publicado
por Leão III:
“[…] o imperador compeliu todos os habitantes de Constantinopla, pela força, e pela persuasão, a deslocar as
imagens do Salvador, assim como as da sua sagrada mãe e de todos os santos, de onde quer que estivessem,
e, o que é horrível de contar, e queimá-las pelo fogo no meio da cidade, assim como a caiar (preencher com
cal) todas as igrejas pintadas. Porque muitos de entre o povo da cidade recusaram o encargo de tal enormidade,
foram submetidos a castigos; alguns foram degolados, outros mutilados.” (Anastasii Bibliothecarii. Historia
de Vitis Romanorum Pontificum – S. Gregorius II. In: ESPINOSA, Fernanda (org.). Antologia de textos
históricos e medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981. p. 60-61.)

A CULTURA ROMANA, assim como a grega, é tida como o berço de muitos conceitos que mantemos na
atualidade sobre história, literatura e arquitetura. Foi entre os romanos que nasceu o Latim, língua que na Idade
Média viria dar origem ao Italiano, Francês, Espanhol e ao nosso amado Português. Essas características fazem
com que o Império Romano seja exaltado até hoje não apenas por suas conquistas políticas, mas também pelas
suas conquistas sociais, intimamente ligadas as artes.

Foram inúmeros os avanços durante a Roma Antiga. Historiadores afirmam que a fundação de Roma, que
passou de uma pequena cidade para um dos maiores impérios conhecidos, foi feita pela mistura de emigrantes
de três povos, que se encontraram na área da península itálica: gregos, italiotas e etruscos. Juntos eles
desenvolveram a economia local baseada em agricultura e pecuária, e iniciaram o processo político
denominado de monarquia, onde a cidade era governada por um nobre.

A religião dominante no império romano era a politeísta, onde vários deuses eram adorados. Os deuses
romanos assemelhavam-se extremamente aos deuses gregos, muitos apenas receberam nomes diferentes.

Pão e circo

Esse era o nome dado a uma postura política tomada pelo Império Romano durante uma forte crise de
desemprego que tomou conta dos centros urbanos romanos. O imperador teve receio de que acontecesse
alguma revolta devido a isso, e criou a política do pão e circo, que consistia em oferecer alimentação e
diversão, para que eles não se rebelassem. Foi durante a implantação desse método que nasceu uma das mais
fortes características culturais do império romano: a luta de gladiadores no Coliseu e em vários outros estádios
distribuídos pelo território do império.

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