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Direito Constitucional

Luís Alberto

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Normas Constitucionais Originárias
BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE Normas Constitucionais Derivadas (E.C.)
(ADI 514/PI)***
Tratados Internacionais sobre
Direitos Humanos (art. 5º § 3º CF)
EC 45/2004
Princípios Positivados e Não
Positivados
Relação de compatibilidade vertical
ou STF
Hierarquia das fontes

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Espécies de Supremacia da
Constituição
Material Formal
Relacionada à Relacionada à forma,
matéria, conteúdo, procedimento,
substância. formalidade.
Constituição rígida ou
Constituições rígidas
flexível
Relevância jurídica*
Relevância
(fundamento para o c.
sociológica
de constitucionalidade)
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: OAB
Prova: Exame de Ordem Unificado - XVIII

1) A supremacia da Constituição e a hierarquia das


fontes normativas destacam-se entre os pressupostos
do controle de constitucionalidade.

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1
ESAF - Auditor Federal de Controle Externo/Controle
Externo

2) Em relação à supremacia material e formal das constituições,


podemos afirmar:

a) a formal é reconhecida nas constituições flexíveis

b) a material está relacionada à produção de um documento


escrito

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4
c) a material tem a ver com o modo como as normas
constitucionais são elaboradas

d) a formal resulta da situação da Constituição no topo da


hierarquia das normas, independentemente da matéria tratada

e) a jurisdição constitucional está concebida para proteger a


supremacia material, mas não a supremacia formal da
Constituição

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4
Escada de Pontes de
Miranda

(Planos dos atos/normas jurídicas)

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Nulidade Condição ou
Ineficaz
ou termo para a
anulabilidade Eficaz? produção dos
N S
efeitos
Inválido S Eficácia
Inexistente
N Válido?
Existe? S
N
Validade Suspensiva Resolutiva

Existência

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Qual é a natureza jurídica do ato
inconstitucional?

Resposta: ato existente, embora


inválido. Em regra nulo e
excepcionalmente anulável.

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1
Natureza da lei inconstitucional
Teoria da Nulidade Teoria da Anulabilidade
Sistema Americano (Marshall) Sistema Austríaco (Kelsen)
Lei inconstitucional – Ato nulo Lei inconstitucional – Ato anulável
Decisão Declara a existência Decisão Cria ou modifica
ou inexistência de
Judicial Judicial uma relação
uma relação
declaratória constitutiva jurídica.
jurídica.
Vício no plano da validade Vício no plano da eficácia
Efeito Ex Tunc Efeito Ex Nunc

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RESULTADOS DE AVALIAÇÃO DE NORMAS EM FACE À
CONSTITUIÇÃO
INCOMPATÍVEL COMPATÍVEL

Promoção da:
Inconstituci Declaração
onalidade Interpretação parcial sem A “norma”
conforme avaliada é
redução de texto Constitucional
Decisão positiva Decisão negativa
Invalidade Indica o sentido
direta da constitucional Exclui os sentidos
norma conforme inconstitucionais

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Inconstitucionalidade parcial Interpretação Conforme a
sem redução de texto Constituição
Mecanismos de controle de constitucionalidade
Extirpam do ordenamento jurídico interpretações incompatíveis
com a Constituição
Norma é substancialmente 99% das interpretações são
constitucional. inconstitucionais, com
exceção de uma (1).
Porém, algumas interpretações
(minoria) não guardam
O Tribunal conserva a norma
conformidade com a Lei Maior.
definindo que esta só poderá
Inconstitucionalidade das ser utilizada com a
interpretações hipotetizadas. interpretação escolhida.
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1
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - Manaus -
AM
Prova: Procurador do Município

Caso uma norma comporte várias interpretações e o


STF afirme que somente uma delas atende aos
comandos constitucionais, diz-se que houve
interpretação conforme.

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1
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - Manaus -
AM
Prova: Procurador do Município

Ao afirmar que a aplicação de uma norma a


determinada hipótese fática é inconstitucional, o STF
se utiliza da técnica de decisão denominada
declaração de inconstitucionalidade sem redução do
texto.

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1
TÉCNICAS DE DECISÃO EM CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
Declaração de
inconstitucionalidade sem Apelo ao legislador
pronúncia de nulidade
Casos de omissão parcial (lei Declaração de constitucionalidade
insuficiente); quando a lei ainda é constitucional

Mas o tribunal adverte que a lei


O STF deixa de pronunciar a
está em trânsito para a
nulidade por prazo determinado, até
inconstitucionalidade por conta de
que outra norma seja elaborada.
mudanças da sociedade.

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Sentenças manipulativas ou
intermediárias no controle de
constitucionalidade
(Direito Alemão)

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3
Sentenças manipulativas ou intermediárias
O ato declarado Consequência
inconstitucional, por ser nulo,
deve ser retirado do nosso Não seria suficiente a
ordenamento jurídico? Sim aplicação do binômio
constitucionalidade/inconsti
Relativização dessa regra. tucionalidade.

Conclusão: recebem o nome de “intermediárias”, pois


medeiam entre a declaração de constitucionalidade e
inconstitucionalidade.
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3
Tipos de decisões intermediárias
Ampliam o sentido do
a) Aditivas
texto constitucional

b) Aditivas de
Adiciona um princípio
princípios ou
1) Sentenças deixando a criação da
sentença-
Normativas regra pelo legislador
delegação

Substituem a disciplina
c) Substitutivas contida no preceito
constitucional.
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3
Tipos de decisões intermediárias Inconstitucionalidade só
começa a produzir
a) de efeito
efeitos a partir de um
ablativo diferido
termo futuro
Apelo ao legislador para
b) Apelativas que adote determinadas
2) Sentenças
Transitivas providências

Espécie de Aviso de mudança de


transação com c) De aviso orientação
supremacia da jurisprudencial
Constituição
d) Sem efeito ablativo
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3
Tipos de decisões intermediárias

d) Sentença transitiva sem efeito ablativo


Mesmo inconstitucional, admite-se que a norma permaneça
no ordenamento jurídico.

Retirada da norma do ordenamento


Justificativa jurídico passa a agravar ainda mais a
situação jurídica dela derivada.

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3
Sentença transitiva Sem pronúncia de nulidade: o
sem efeito ablativo legislador deve resolver a
situação de inconstitucionalidade.

Declarações de Não obriga o legislador.


inconstitucionalidade Opta pela permanência da norma,
sem pronúncia de porque sem ela, pode-se gerar
nulidade efeitos graves.

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3
Ano: 2017 Banca: FAPEMS Órgão: PC-MS
Prova: Delegado de Polícia
Sobre o controle de constitucionalidade exercido pelo Supremo
Tribunal Federal, afirma-se que o Supremo tem recorrido a diversas
técnicas de decisão chamadas de sentenças intermediárias. A
expressão sentença intermediária "compreende uma diversidade de
tipologia de decisões utilizadas pelos Tribunais Constitucionais e/ou
Cortes Constitucionais em sede de controle de constitucionalidade,
com o objetivo de relativizar o padrão binário do direito
(constitucionalidade/inconstitucionalidade)".
FERNANDES, Bernardo. Curso de Direito Constitucional. 9a. ed.
Salvador: Juspodivm. 2017, p. 1.578.
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1
Sobre tais técnicas, verifica-se que

a) a modulação temporal foi amplamente utilizada no


julgamentos das Ações Diretas de Inconstitucionalidade 4.357 e
4.425 (25/3/2015), referentes ao sistema de precatórios da
Emenda Constitucional n° 62 de 2009.

b) a "declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia de


nulidade" é equivalente ao "apelo ao Legislador".

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1
c) o Supremo Tribunal Federal faz uma distinção rigorosa entre as
sentenças interpretativas de "interpretação conforme a
Constituição" e "declaração de inconstitucionalidade sem redução
de texto".

d) o Supremo Tribunal Federal rejeita a utilização de sentenças


transitivas.

e) as sentenças aditivas produzem os mesmos efeitos das


sentenças substitutivas.

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Regra: Toda a Constituição
Exceção: 1) preâmbulo; 2) Normas do ADCT
de eficácia exaurida.
Parâmetros
de controle Tratados internacionais de direitos humanos
aprovados em dois turnos por 3/5 em cada
Casa do CN.
Princípios positivados e não positivados

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Normas constitucionais do Ato das
Disposições Constitucionais transitórias -
ADCT que tiverem sua eficácia exaurida
não podem ser usadas como paradigma
para controle de constitucionalidade?

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT-SE


Prova: Analista Judiciário

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1
Controle de Validade
Controle de Constitucionalidade

Controle de Convencionalidade ou
Supralegalidade

Controle Legalidade

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ESPÉCIES DE CONTROLE DE VALIDADE
1ª CORRENTE 2ª CORRENTE
(STF) (Valerio Mazzuoli)
(a) controle de legalidade; (a) controle de legalidade;

(b) controle difuso de (b) controle de supralegalidade;


convencionalidade (ou de
supralegalidade); (c) controle de convencionalidade
difuso;
(c) controle concentrado de (d) controle de convencionalidade
convencionalidade; concentrado;
(c) controle de
(e) controle de constitucionalidade
constitucionalidade

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CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE
VERTENTE NACIONAL VERTENTE INTERNACIONAL
(STF)
Não há limite a este controle
Há limite a este controle
Não importa a hierarquia das
Não pode haver controle normas
de convencionalidade com Mesmo normas da Constituição
base em normas editadas editadas pelo poder constituinte
pelo Poder Constituinte originário podem ser objeto de
Originário controle.

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*Somente para inconstitucionalidade
direta e não meramente reflexa

Controle de Constitucionalidade*

Controle de Constitucionalidade
Bloco de

Normas Legais
Norma Supralegal

Normas Infralegais
Constitucionalidade
Controle de
Constitucionalidade

(Não cabe ADI / RE)


Controle de Legalidade

Controle de
Convencionalidade

Controle de
CONTROLE DE VALIDADE CONFORME POSIÇÃO DO STF
TIDH

Convencionalidade

*Parte da doutrina entende


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(Equiparado a EC)

que aqui há controle de


constitucionalidade também
Banca: FCC Órgão: DPE-BA
Prova: Defensor Público

5) O controle de convencionalidade na sua vertente nacional


quando comparado com a vertente internacional apresenta
inúmeras diferenças, destacando-se:

a) Para que o controle de convencionalidade seja exercido,


no âmbito interno, é necessário o prévio esgotamento das vias
ordinárias e a matéria precisa ser objeto de
prequestionamento.

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2
b) Na vertente internacional o parâmetro de controle é a norma
internacional e pouco importa a hierarquia da lei local, podendo,
inclusive, ser oriunda do poder constituinte originário.

c) No que diz respeito ao aspecto nacional apenas o Supremo


Tribunal Federal tem competência para exercê-lo e, por isso, é
uma forma de se apresentar o controle concentrado de
constitucionalidade.

2 www.masterjuris.com.br
d) Na vertente internacional o parâmetro de controle é a norma
internacional, porém, é impossível exercer tal controle no que diz
respeito às normas oriundas do poder constituinte originário.

e) Em que pese ser objeto de estudo, o controle de


convencionalidade se resume à aplicação doutrinária.

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2
Teoria das Normas Constitucionais
Inconstitucionais (Otto Bachof)

Inconstitucionalidade em norma
advinda do poder originário nos
casos de:

Inobservância de procedimento
Violação ao
estabelecido no momento da
direito natural
elaboração da constituição.

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2
LEITURA OBRIGATÓRIA

"No Brasil, tanto a doutrina quanto a jurisprudência do Supremo Tribunal


Federal refutam a possibilidade de haver inconstitucionalidade de normas
constitucionais originárias. Entende-se que não há normas constitucionais
originárias "superiores" e "inferiores"; a Constituição é um todo orgânico
(princípio da unidade da Constituição) e todas as normas originárias de seu
texto 'têm igual dignidade, sem que tenha qualquer influência, para efeito de
controle de constitucionalidade, a distinção doutrinária ente normas formal e
materialmente constitucionais e normas só formalmente constitucionais.
Ademais, a interdição de que se reconheçam no texto originário da Carta da
República "normas constitucionais inconstitucionais" decorre da absoluta
ausência de competência do Supremo Tribunal Federal, bem como de
qualquer outro órgão constituído do País, para controlar a obra do constituinte
originário.
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2
A matéria já foi percucientemente analisada no julgamento da ADI 8 1 5-DF
(28.03 . 1 996). Nela, o Ministro Moreira Alves, relator, em seu voto condutor,
deixa claro que a análise da validade de normas constitucionais
originárias não consubstancia, na verdade, questão de constitucionalidade,
mas de legitimidade do constituinte originário e a aferição dessa legitimidade
escapa inteiramente à competência do STF (e de qualquer outro órgão do
País)."

Fonte: PAULO, Vicente & ALEXANDRINO, Marcelo - Direito Constitucional


Descomplicado - 14ª Edição 2015

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2
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PC-AC
Prova: Delegado de Polícia Civil

O STF admite controle concentrado ou difuso de


constitucionalidade de normas produzidas pelo poder
constituinte originário, aplicando a tese das “normas
constitucionais inconstitucionais".

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2
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-SE
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

4) Ora, (...) ‘se uma norma constitucional infringir uma outra


norma da Constituição, positivadora de direito supralegal, tal
norma será, em qualquer caso, contrária ao direito natural’, o que,
em última análise, implica dizer que ela é inválida, não por violar
a ‘norma da Constituição positivadora de direito supralegal’, mas,
sim, por não ter o constituinte originário se submetido a esse
direito suprapositivo que lhe impõe limites.

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3
Essa violação não importa questão de inconstitucionalidade, mas
questão de ilegitimidade da Constituição no tocante a esse
dispositivo, e para resolvê- la não tem o Supremo Tribunal
Federal − ainda quando se admita a existência desse direito
suprapositivo − competência.
O trecho acima transcrito, retirado do voto do Ministro Moreira
Alves na Ação Direta de Inconstitucionalidade no 815 (DJ de
10/05/1996), expressa manifestação do STF quanto à teoria

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3
a) da recepção do direito pré-constitucional, de Hans Kelsen.

b) da força normativa da Constituição, de Konrad Hesse.

c) das normas constitucionais inconstitucionais, de Otto Bachof.

d) da supremacia da Constituição, de John Marshall.

e) da constituição dirigente, de J. J. Gomes Canotilho.

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3
O QUE É DUPLO CONTROLE
VERTICAL DE
CONSTITUCIONALIDADE?

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RESPOSTA
Expressão trazida por Luis Flávio Gomes, ocorre quando uma lei
para ser válida passa por um duplo processo de compatibilidade
vertical, ou seja, deve ser compatível com a Constituição, assim
como com os Tratados Internacionais de Direitos Humanos (com
status de EC ou norma supralegal).

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Bloco de
Prisão do Regulamen Prisão do Dep. Infiel
Constitucionali Dep. Infiel tação legal (S. Vinculante 25)
dade do
CPC
NORMAS Prisão do Dep. (Pacto de San José da
SUPRA Infiel Costa Rica)
LEGAIS Inaplicável *

Normas ANTIGO CPC Controle de


legais Estabelecia a Convencionalidade
regulamentação ou
da Prisão do Dep. Supralegalidade
Infiel.
NORMAS
INFRALEGAIS
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(Súmula Vinculante 25)
É ilícita a prisão civil de depositário infiel,
qualquer que seja a modalidade do depósito

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* Segundo o professor e Ministro do STF, Gilmar
Mendes, em sua obra Curso de Direito
Constitucional, editora Saraiva 11ª Ed. 2016, os
tratados internacionais de direitos humanos não
aprovados conforme o procedimento das Emendas
Constitucionais possuem efeito revogador da
legislação interna anterior que com eles seja
incompatível, assim como um efeito paralisador ou
impeditivo da eficácia das leis contrárias posteriores.

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É possível controle de
constitucionalidade nas
relações entre particulares?

Prova oral - TJGO 2015

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1
RESPOSTA

O STF reconhece a eficácia horizontal dos direitos


fundamentais, também chamada de aplicabilidade ou vinculação
dos direitos fundamentais nas relações privadas. Decidiu a Corte
pela necessária observância do devido processo legal como
requisito prévio à exclusão de cooperado ante a cooperativa
(STF; RE – 158.215/RS) de modo que seria possível, nesses
termos, a luz dos direitos fundamentais, o controle de
constitucionalidade difuso ou concreto nas relações privadas.

1 www.masterjuris.com.br 2
O que pode ser objeto de
controle de constitucionalidade?

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Normas Constitucionais Originárias
BLOCO DE Normas Constitucionais Derivadas (EC )
CONSTITUCIONALIDA Tratados Internacionais sobre Direitos
DE (ADI 514/PI) Humanos (art. 5º § 3º CF)
Princípios Positivados e Não Positivados

Ex: TIDH NÃO CF/88, art. 59 ao 69 (U,E,DF,M)


NORMAS
aprovados
SUPRALEGAIS conforme art. 5º Tratados Internacionais;
§ 3º CF
Decretos autônomos;
Normas Legais ou Atos
normativos primários Regimentos dos tribunais;

Resoluções do CNJ e CNMP;

Regimentos das Casas


Legislativas
Decretos Regulamentares
NORMAS
Instruções Normativas
INFRALEGAIS
Portarias etc
Regulamentam ou dão executoriedade
`as normas legais

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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia

Como atos interna corporis, as decisões normativas


dos tribunais, estejam elas sob a forma de resoluções
administrativas ou de portarias, não são passíveis do
controle de constitucionalidade concentrado.

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2
Atos Normativos
Ato do Poder Público Lei

Independente do caráter
Deve ter generalidade e geral ou específico,
abstração; concreto ou abstrato de
seu objeto.

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2
ENTENDIMENTOS
DO
STF
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2
Cabimento de ADI contra Resolução do CNMP

A Resolução do CNMP consiste em ato normativo de


caráter geral e abstrato, editado pelo Conselho no
exercício de sua competência constitucional, razão pela
qual constitui ato normativo primário, sujeito a controle
de constitucionalidade, por ação direta, no Supremo
Tribunal Federal.
STF. Plenário. ADI 4263/DF, Rel. Min. Roberto Barroso,
julgado em 25/4/2018 (Info 899).

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2
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2
IMPORTANTE !!!
Decreto Ato de efeitos
Se o decreto legislativo tinha
Legislativo concretos
um destinatário específico e
referia-se a uma dada situação Situação
individual e concreta, exaurindo- individual e
se no momento de sua concreta Não é ato normativo
promulgação, ele não pode ser
considerado como ato normativo, Destinatário
mas sim como ato de efeitos específico
concretos. Exaure no Não é objeto para o
momento de controle de
STF. 2ª Turma. Rcl 18165 sua constitucionalidade.
AgR/RR, Rel. Min. Teori Zavascki, promulgação
julgado em 18/10/2016 (Info 844).
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IMPORTANTE !!!

Se o decreto legislativo tinha


um destinatário específico e Atos Normativos
referia-se a uma dada situação
individual e concreta, exaurindo- Ato do Poder
Lei
se no momento de sua Público
promulgação, ele não pode ser Independente do
considerado como ato normativo, Deve ter caráter geral ou
mas sim como ato de efeitos generalidade e específico, concreto
concretos. abstração; ou abstrato de seu
objeto.
STF. 2ª Turma. Rcl 18165
AgR/RR, Rel. Min. Teori Zavascki,
julgado em 18/10/2016 (Info 844).
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: DPE-MT Prova: Advogado

Na medida em que o Supremo Tribunal Federal, consoante o Art.


102, I, a, da Constituição da República, é competente para
processar e julgar, originariamente, “a ação direta de
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou
estadual”, é correto afirmar que o ato normativo a que se refere o
comando constitucional

a) deve ter, necessariamente, natureza infraconstitucional.

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3
b) mesmo que tenha natureza regulamentar, portanto,
infralegal, sempre poderá ser objeto de impugnação.

c) abrange a lei de efeitos concretos.

d) deve ter, necessariamente, os atributos da generalidade e da


abstração.

e) deve ter sido, necessariamente, editado pelo Poder


Legislativo.

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3
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: TJ-RJ Prova: Analista
Judiciário - Especialidade Execução de Mandados

Determinado Estado editou lei prorrogando certo contrato de


concessão de serviço público, o que terminou por burlar a
exigência constitucional de prévia licitação. Em situações como
essa, é possível afirmar que o Supremo Tribunal Federal:

a) não realiza o controle concentrado de constitucionalidade, já


que o ato de efeitos concretos não tem natureza normativa;

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2
b) realiza o controle concentrado de constitucionalidade, já que
a lei é um ato de aplicação primária da Constituição, ainda que
tenha efeitos concretos;

c) não realiza o controle concentrado de constitucionalidade,


pois somente os atos que possuam os atributos da
imperatividade, da generalidade e da abstração estão sujeitos a
ele;

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2
d) realiza o controle concentrado de constitucionalidade, já que
todo e qualquer ato estatal, administrativo ou normativo, deve ser
avaliado sob essa ótica;

e) não realiza o controle concentrado de constitucionalidade,


pois a ofensa à Constituição, consistente na burla à exigência de
prévia licitação, seria meramente reflexa.

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2
Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR
Prova: Defensor Público (adaptada)

Viola a cláusula de reserva de plenário decisão de órgão


fracionário de Tribunal que declare inconstitucional decreto
legislativo, ainda que se refira a uma situação individual e
concreta.

2
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BLOCO DE
CONSTITUCIONALIDA ADPF
DE (ADI 514/PI)

NORMAS
SUPRALEGAIS

NORMAS
LEGAIS
(Art. 59 II a VII CF)

Controle de legalidade
NORMAS
INFRALEGAIS

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Banca: FGV Órgão: MPE-MS Prova: Técnico II -
Administrativa

A pretexto de regulamentar a chamada “Lei de Acesso


à Informação" (Lei federal n. 12.527/2011), o
Presidente da República edita decreto por meio do
qual, expressamente, exclui das mulheres o direito de
apresentar pedido de informações a órgãos públicos.

Diante desse Ato Normativo, poderá ser ajuizada(o)


5
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Diante desse Ato Normativo, poderá ser ajuizada(o)

a) Ação Direta de Inconstitucionalidade.

b) Ação Direta Interventiva.

c) Mandado de Segurança.

d) Habeas Data.

e) Arguição de Descumprimento de Preceito


Fundamental.

5
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INCONSTITUCIONALIDADE POR
ARRASTAMENTO
(derivada, consequencial ou “por atração”)

✓ Relação de dependência entre,


NORMAS pelo menos, duas normas: uma
LEGAIS delas é a principal; as outras,
(Art. 59 II a VII CF) acessórias.

✓ Se a norma principal for


declarada inconstitucional,
NORMAS todas as normas dela
INFRALEGAIS
dependentes também deverão
ser consideradas
inconstitucionais.
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INCONSTITUCIONALIDADE POR DEPENDÊNCIA LÓGICA OU POR
REVERBERAÇÃO OU POR ARRASTAMENTO:

Nesse caso, a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo será uma


consequência da inconstitucionalidade de um outro dispositivo, que não fora
objeto do pedido da parte, mas que se encontra dependente logicamente com
o dispositivo inconstitucional atacado. Trata-se de uma exceção ao principio da
congruência ou correlação entre pedido e sentença, em que se julga a
inconstitucionalidade não apenas do objeto do pedido, mas também dos
dispositivos com eles relacionados, por dependência lógica, acarretando, por
via de consequência, a inconstitucionalidade do ato objeto da impugnação, por
arrastamento. Ex. Proposta ADI para declarar inconstitucional a LEI, o que
acarreta, por conseguinte, a inconstitucionalidade do Decreto Regulamentar
editado para fiel execução da lei – que se denomina Reverberação hierárquica.

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2
PRINCÍPIO PROCESSUAL DA ADSTRIÇÃO OU DA
CONGRUÊNCIA NA ADI

Exige-se:
a) Objeto: indicação dos dispositivos da lei ou do ato
normativo impugnado

Regra: delimita a declaração de inconstitucionalidade aos


dispositivos expressamente indicados na inicial.
Exceção: interdependência ou de inconstitucionalidade
consequente, quando poderá ser estendida, por arrastamento
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2
PRINCÍPIO PROCESSUAL DA ADSTRIÇÃO OU DA
CONGRUÊNCIA NA ADI

Exige-se:
b) Parâmetro: indicação dos fundamentos jurídicos do pedido.

Embora os fundamentos jurídicos do pedido devam ser


expressamente indicados, a análise feita pelo Supremo não
fica adstrita aos dispositivos constitucionais apontados na
inicial. Abrange todas as normas formalmente constitucionais

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2
Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Delegado

Considerando o controle de constitucionalidade no ordenamento


jurídico pátrio, julgue o item subsecutivo.

Na ação direta de inconstitucionalidade ajuizada perante o STF,


apesar de lhe ser aplicável o princípio da congruência ou da
adstrição ao pedido, admite-se a declaração de
inconstitucionalidade de uma norma que não tenha sido objeto do
pedido, na hipótese configuradora da denominada
inconstitucionalidade por arrastamento.

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1
Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF
Prova: Delegado de Polícia

O princípio processual da adstrição ou da congruência, segundo


o qual o juiz está adstrito ao pedido da parte, aplica-se ao sistema
de controle concentrado de constitucionalidade, razão pela qual
não pode ser analisada a constitucionalidade de um dispositivo
que não fora impugnado na inicial.

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2
FGV – XXXIII EXAME DE ORDEM – 2017
(ADAPTADA)

6) Como ato normativo secundário, a Resolução não pode ser


objeto de controle de constitucionalidade.

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2
COMENTÁRIO DO PROFESSOR

O Supremo Tribunal Federal já assentou que atos normativos


secundários poderão ser objeto de controle de
constitucionalidade, caso afronte diretamente a Constituição da
República e não apenas de maneira reflexa. Nesse sentido, o
STF:

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2
"Os decretos regulamentares ou regulamentos de execução
podem ser objeto de controle de constitucionalidade se, a
pretexto de regulamentar lei, vai além da sua normatização,
inovando no ordenamento jurídico, não por mera ilegalidade, mas
por inconstitucionalidade, já que supriu a lei onde a Constituição a
exige. Se um decreto regulamentar fere o texto constitucional,
das duas uma: ou a lei que ele regulamenta (ou aplica) é
inconstitucional, e como tal deve ser objeto de uma ação direta,
ou houve exorbitância do poder regulamentar e existe um conflito
de ilegalidade entre o ato e a lei matriz" (ARE 679.045 AL, rel.
min. Dias Toffoli, julg. 28/11/2012).

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2
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia

7) Como atos interna corporis, as decisões normativas


dos tribunais, estejam elas sob a forma de resoluções
administrativas ou de portarias, não são passíveis do
controle de constitucionalidade concentrado.

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2
✓ Violação as regras do processo
legislativo constitucional

Conteúdo compatível com a


FORMAL CF/88
Vícios de (nomodinâmica) Procedimento viola a CF/88
inconstitucionali
dade Conteúdo viola a CF/88
MATERIAL
(nomoestática) compatível c/ a CF/88
Procedimento

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2
É possível impetrar uma ADI
contestando o aspecto formal e
futuramente impetrar outra ADI
contestando o aspecto material?

STF. Plenário. ADI 5081/DF, Rel.


Min. Roberto Barroso, julgado em
27/5/2015 (Info 787).

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1
Nova ADI por inconstitucionalidade material contra ato
reconhecido formalmente constitucional

A Lei “X” foi questionada no STF por meio de ADI. Na ação, o


autor afirmou que a lei seria formalmente inconstitucional. O STF
julgou a ADI improcedente, declarando a lei constitucional. Quatro
anos mais tarde, outro legitimado ajuíza nova ADI contra a Lei
“X”, mas desta vez alega que ela é materialmente
inconstitucional.
Essa ação poderia ter sido proposta? O STF poderá, nesta
segunda ação, declarar a lei materialmente inconstitucional? SIM

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Na primeira ação, o STF não discutiu a inconstitucionalidade
material da Lei “X” (nem disse que ela era constitucional nem
inconstitucional do ponto de vista material).
Logo, nada impede que uma segunda ADI seja proposta
questionando, agora, a inconstitucionalidade material da lei e
nada impede que o STF decida declará-la inconstitucional sob o
aspecto material.
O fato de o STF ter declarado a validade formal de uma norma
não interfere nem impede que ele reconheça posteriormente que
ela é materialmente inconstitucional.
STF. Plenário. ADI 5081/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado
em 27/5/2015 (Info 787).
Fonte: dizerodireito
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O que é princípio da
contemporaneidade?

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1
INCONSTITUCIONA
LIDADE
SUPERVENIENTE
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INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE
Acepção tradicional Acepção moderna
Entrada em vigor de uma nova A lei sofreu um processo de
CF e leis anteriores incompatíveis inconstitucionalização
As mudanças no cenário político,
A lei anterior a CF/88 não pode jurídico, econômico e social do
ser taxada de inconstitucional país influenciam o STF a alterar a
com base na atual constituição. visão de uma lei que era
constitucional para
inconstitucional.
Não é admitida no Brasil. É admitido no Brasil.

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Mudança de entendimento em Reclamação Constitucional

As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF, em ADI e ADC,


produzem eficácia contra todos e efeito vinculante. Tais efeitos não vinculam,
contudo, o próprio STF. Assim, se o STF decidiu, em uma ADI ou ADC, que
determinada lei é CONSTITUCIONAL, a Corte poderá, mais tarde, mudar seu
entendimento e decidir que esta mesma lei é INCONSTITUCIONAL por conta
de mudanças no cenário jurídico, político, econômico ou social do país. Trata-
se do fenômeno da inconstitucionalidade superveniente da lei.
Esta mudança de entendimento do STF sobre a constitucionalidade de uma
norma pode ser decidida, inclusive, durante o julgamento de uma reclamação
constitucional. Nesse sentido: STF. Plenário. Rcl 4374/PE, rel. Min. Gilmar
Mendes, 18/4/2013 (Info 702)."

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2
Banca: CESPE Órgão: TCE-RN
Prova: Assessor Técnico Jurídico –

Em relação ao controle de constitucionalidade e à interpretação


das normas constitucionais, julgue o item a seguir.

Não se admite o desvirtuamento da reclamação constitucional,


cujo escopo é preservar a competência e a autoridade das
decisões do STF, para transmudá-la em instrumento de controle
de constitucionalidade.

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2
*Reforma das decisões
anteriores contrárias ao
novo entendimento do STF

Instrumentos

Interposição de Ação rescisória


recurso próprio própria

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Ano: 2016 Banca: CESP EÓrgão: FUNPRESP-EXE
Prova: Especialista - Área Jurídica

8) A decisão do STF declarando seja a constitucionalidade, seja a


inconstitucionalidade de preceito normativo não produz a
automática reforma ou rescisão de sentença que lhe seja anterior
e na qual tenha sido adotado entendimento contrário a tal
decisão, sendo necessário, como regra, que a parte impugne a
sentença mediante recurso processualmente adequado ou
mediante ação rescisória.

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1
INCONSTITUCIONALIDADE IMPORTANTE!!!
SUPERVENIENTE
Não Recepção:
(Visão Tradicional) ocorre também
DOUTRINA quando uma lei
STF que era
MAJORITÁRIA constitucional é
confrontada com
REVOGAÇÃO NÃO-RECEPÇÃO uma nova EC que
traz ideias
* O que importa é a incompatibilidade contrárias.
material e não a formal. Ex: Código Tributário
Nacional (CTN)

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2
Requisitos para a recepção de normas
Não ter sido
reconhecida
Ter
Esteja em (independente
compatibilidade Ter apenas
vigor no de declaração)
FORMAL e compatibilida
momento do a
MATERIAL com de
advento da inconstitucionali
a constituição MATERIAL
NOVA dade durante a
sob cuja com a NOVA
constituição; sua vigência no
regência FOI constituição.
ordenamento
EDITADA;
jurídico
ANTERIOR;
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2
O que diferencia a filtragem
constitucional da recepção?

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1
Recepção Filtragem Constitucional
É um “plus” da recepção.
A norma legal tem que ser
compatível MATERIALMENTE Avalia se a norma legal é
com a NOVA constituição. compatível com a nova
. Constituição
. +
. Como a norma compatível
deve ser interpretada, lida.

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Analista Legislativo

9) Considere que lei editada sob a égide de determinada


Constituição apresentasse inconstitucionalidade formal, apesar
de nunca de ter sido declarada inconstitucional. Nessa situação,
com o advento de nova ordem constitucional, a referida lei não
poderá ser recepcionada pela nova constituição, ainda que lhe
seja materialmente compatível, dado o vício insanável de
inconstitucionalidade.

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1
Prova: CESPE - 2014 - PM-CE - Oficial da Polícia Militar

10) Se houver incompatibilidade de caráter formal entre uma lei


preexistente e uma nova norma constitucional, tal lei não poderá
ser recepcionada, mesmo que seja materialmente compatível
com o novo diploma constitucional.

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2
FORMAS DE INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL
ou
VÍCIOS FORMAIS DE INCONSTITUCIONALIDADE
POR VIOLAÇÃO
ORGÂNICA PROPRIAMEN AOS
TE DITA PRESSUPOSTOS
OBJETIVOS DO
ATO NORMATIVO

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2
Inconstitucionalidade
formal orgânica

Vício sobre o ente


federativo que legisla

Exemplo: Município edita lei que versa sobre


matéria inserta na competência privativa da
União estabelecida no art. 22, da CF/88.

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2
Inconstitucionalidade Propriamente Dita

vício no processo legislativo


Formal Subjetiva Formal Objetiva
Vício sobre o sujeito competente
para deflagrar o processo
Relacionada as DEMAIS FASES
legislativo.
do processo legislativo, por
exemplo, quando o quórum
Sum.05, STF - “A sanção do
estabelecido não é observado.
projeto supre a falta de iniciativa
do Poder Executivo” - Súmula
SUPERADA.

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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal
11) A sanção presidencial a projeto de lei não supre vícios de
iniciativa, padecendo de vício formal a lei sancionada, a ser
declarado por meio de ação judicial própria.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI


Prova: Analista Judiciário – Judiciária
12) Convalida o vício de iniciativa a sanção presidencial a projeto
de lei de autoria de senador acerca de matéria de iniciativa
privativa do presidente da República.

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1
2
2
Inconstitucionalidade
formal por violação
aos pressupostos
objetivos do ato
normativo

Exemplos:

1) Estudo de viabilidade municipal na criação


de município;
2) “Relevância e urgência” na edição de MP.
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Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA
Prova: Delegado de Polícia Civil
No tocante ao controle de constitucionalidade, na hipótese de
recente lei ordinária dispensar o contraditório em processo
administrativo que objetiva a imposição de sanções a servidores
públicos, é correto afirmar que o referido ato normativo padeceria
de inconstitucionalidade:
a) superveniente.
b) nomodinâmica.
c) nomoestática.
d) formal subjetiva.
e) formal objetiva.
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1 2
É possível a responsabilidade do
Estado por danos causados a
particulares decorrentes de lei
declarada inconstitucional pelo
Poder Judiciário?

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-RJ


Prova: Auditor Substituto

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RESPOSTA

O dano tem que ser especifico, caso contrário, toda lei


declarada inconstitucional geraria responsabilidade do Estado,
logo não basta um dano decorrente do risco social.

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Não se trata de Exemplo: esquema de
Vício na
uma compra de votos
formação da
inconstitucionalida apurado pelo STF na
vontade do
de formal ou Ação Penal nº 470 (que
parlamentar
material tratou do “Mensalão”)

❖ Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza, 21


edição)

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1 2
Fundamento
Art. 55, § 1º, CF/88, que dispõe que “é incompatível
com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no
regimento interno, o abuso das prerrogativas
asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a
percepção de vantagens indevidas”.

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1 2
CCJ
Poder Legislativo +
Controle (principal controle Plenário do
Preventivo preventivo)
parlamento
✓ Prévio ou “a priori”

✓ Exceção no Brasil
Introdução
✓ Visa impedir que
projetos
inconstitucionais
tornem-se atos
normativos.

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2
Poder Executivo Veto Jurídico
Controle (art. 66, § 1º)
Preventivo
✓ Prévio ou “a priori”

✓ Exceção no Brasil

✓ Visa impedir que projetos


inconstitucionais tornem-
se atos normativos.

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2
Art. 66 § 7º - Se a lei não for promulgada dentro de Art. 66 § 2º - O veto
quarenta e oito horas pelo Presidente da República, parcial somente
nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado abrangerá texto integral
a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, de artigo, de parágrafo,
caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo. de inciso ou de alínea.

VETO • total
• parcial palavras isoladas
15 dias úteis
+
• jurídico inconstitucional
• político critério subjetivo ARQUIVA
motivação
MANTIDO

Presidente VETO
Comunicação por meio de
do SF ✓ Sessão conjunta
mensagem do P.República
✓ 30 dias SUPERADO (Ex Nunc)
(48 h)
✓ Maioria absoluta PROMULGA/PUBLICA
✓ Sessão aberta P.R. P. do S.F. (48h)
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Posicionamento do professor José Afonso da
Silva

Promulgação Publicação
Presidente da Presidente da
República República
Presidente
ou Presidente e Vice
Vice Presidente do Presidente do
Senado Federal Senado Federal

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Poder MS impetrado
Controle
Preventivo
Judiciário por parlamentar
✓ Prévio ou “a priori”
✓ Violação do processo legislativo
✓ Exceção no Brasil
constitucional (controle concreto)
✓ Visa impedir que projetos
inconstitucionais tornem-
se atos normativos. ✓ PEC violadora de Clausulas
Pétreas.

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2
Mandado de Segurança impetrado por parlamentar

Tramitação Câmara
DEPUTADO dos
da proposta Deputados

Tramitação Senado
SENADOR da proposta Federal

2
www.masterjuris.com.br 2
Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PJC-MT
Prova: Delegado de Polícia Substituto

Uma proposta de emenda constitucional tramita em uma das


casas do Congresso Nacional, mas determinados atos do seu
processo de tramitação estão incompatíveis com as disposições
constitucionais que disciplinam o processo legislativo.

Nessa situação hipotética, segundo o entendimento do STF, terá


legitimidade para impetrar mandado de segurança a fim de coibir
os referidos atos

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5
a) partido político.

b) governador de qualquer estado da Federação, desde que


este seja afetado pela matéria da referida emenda.

c) o Conselho Federal da OAB.

d) o procurador-geral da República.

e) parlamentar federal.

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5
Quadro
Resumo
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2
1
CCJ
Poder Legislativo +
Controle (principal controle Plenário do
preventivo)
Preventivo parlamento

✓ Prévio ou “a priori”
Poder Executivo Veto Jurídico
✓ Exceção no Brasil (art. 66, § 1º)

✓ Visa impedir que projetos


inconstitucionais tornem- Poder Judiciário MS impetrado
se atos normativos. ✓ Violação do processo
por parlamentar
legislativo constitucional
(controle concreto)
✓ PEC violadora de
Clausulas Pétreas.
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2
CESPE/FINEP

13) Embora o Poder Executivo possa negar-se a aplicar ato


normativo manifestamente inconstitucional, exercendo o controle
de constitucionalidade repressivo, não há previsão no
ordenamento jurídico brasileiro para que exerça também o
controle de constitucionalidade preventivo.

14) O Supremo Tribunal Federal, julgando uma ação direta de


inconstitucionalidade, pode declarar inconstitucionais apenas
algumas expressões do caput de um artigo de lei.

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2
1
Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-GO Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária

15) Considere que um deputado federal tenha impetrado, perante


o Supremo Tribunal Federal, mandado de segurança em face de
proposta de emenda à constituição em tramitação na Câmara dos
Deputados, por entender que a proposta tendia a abolir o voto
direto, secreto, universal e periódico. Nessa situação, ainda que
haja a perda superveniente do mandato parlamentar, será
possível o prosseguimento do feito, já que a atualidade do
mandato só é exigida para a instauração da ação.

2
www.masterjuris.com.br 2
16- (CESPE/AGU) É admissível o controle de constitucionalidade de emenda
constitucional antes mesmo de ela ser votada, no caso de a proposta atentar
contra cláusula pétrea, sendo o referido controle feito por meio de mandado de
segurança, que deve ser impetrado exclusivamente por parlamentar federal.

17- (CESPE/Promotor-MPE-RN) O parlamentar dispõe de legitimação ativa


para suscitar, por meio de mandado de segurança, o controle incidental de
constitucionalidade pertinente à observância, pelo Parlamento, dos requisitos
que condicionam a válida elaboração das proposições normativas, enquanto
essas se acharem em curso na Casa legislativa a que pertença esse
parlamentar; no entanto, se a proposta legislativa for transformada em lei,
haverá a perda do objeto da ação e a perda da legitimidade ativa do
parlamentar.

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1
1
CESPE/ TCE-AC

O texto a seguir deverá ser utilizado para as próximas questões.

Determinado parlamentar federal impetrou mandado de


segurança junto ao STF, questionando a legalidade do processo
legislativo na tramitação de determinada medida provisória.
Argumentou o parlamentar que a referida medida provisória fora
enviada para votação em plenário antes da apreciação pela
comissão que deveria emitir juízo prévio sobre o atendimento de
seus pressupostos constitucionais, da qual o impetrante faz parte.

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2
18) O parlamentar dispõe de legitimação ativa para suscitar o
controle incidental de constitucionalidade pertinente à
observância dos requisitos que condicionam a válida elaboração
das proposições normativas.

19) O mandado de segurança não será conhecido pelo STF, visto


que a ação cabível é a ação direta de inconstitucionalidade.

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1
2
20) O mandado de segurança será conhecido pelo STF, visto que
o parlamentar tem legitimidade ativa para exercer o controle
concentrado de constitucionalidade.

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2
1) Cláusula de
Reserva de
Plenário (art. 97)
Controle
Exceção: precedente
Repressivo Difuso, aberto
do Tribunal ou STF
ou
✓ “a posteriori” Concreto • Ver S. Vinculante
(via de defesa) n. 10
✓ Incide sobre Jurídico 2) Ação Civil
norma já (Regra) Origem: direito americano ("Marbury vs Pública: a
Madison“ – Juiz: John Marshal) Qualquer declaração de
elaborada Juiz ou Tribunal em um caso concreto.
inconstitucionalidade
Regra: eficácia inter partes e ex tunc tem que ser a causa
✓ Regra no de pedir e não o
Exceção: STF. Plenário. ADI 3406/RJ
Brasil. e ADI 3470/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, pedido da ação.
julgados em 29/11/2017 (Info 886). 3) Pode ser
Senado Federal: art. 52, X (Ex nunc; reconhecida de
Erga Omnes)
ofício.
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2
LEI
MUNICIPAL
proíbe entrada de animais no
Teatro Municipal

CEGO + CÃO GUIA Teatro Municipal Segurança impede


entrada
• concede Mandado de
MANDADO
Segurança
DE
SEGURANÇA • declara inconstitu-
cionalidade lei municipal
(inter partes)
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2
LEGITIMIDADE PARA INAUGURAR O CONTROLE DIFUSO
Regra: Ampla Exceção:
(i) as partes (autor e réu), STF no recurso extraordinário
em quaisquer demandas;
(ii) os eventuais terceiros
intervenientes;
(iii) o Ministério Público;
(iv) órgão jurisdicional, de
ofício.
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Banca: UEG Órgão: PC-GO
Prova: Delegado de Polícia - 2ª prova

A jurisdição constitucional subjetiva ou incidental, em regra, é


provocada pelas ações constitucionais de garantia ou chamados
remédios constitucionais, em razão da celeridade e do rito dos
seus procedimentos. Estão excluídos do rol de legitimados a
provocar a jurisdição constitucional em sede de controle difuso
incidentalmente:

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3
a) os integrantes do polo passivo da demanda, nas ações
penais.

b) os que atuam na lide na qualidade de terceiros intervenientes.

c) o Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso


extraordinário.

d) o Ministério Público Federal ou Estadual, quando oficie no


feito.

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3
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros
ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os
tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público.

TRIBUNAL PLENO
OU DECLARAÇÃO DE
ÓRGÃO ESPECIAL INCONSTITUCIONALIDADE

Requisito

Maioria Absoluta

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Exemplo:
STF TRIBUNAL PLENO
11 MEMBROS

PRESIDENTE
1ª TURMA DO STF 2ª TURMA
5 MEMBROS 5 MEMBROS

Regra: não podem declarar uma lei ou ato


normativo inconstitucional, nem afastar a
sua incidência (S. Vinculante n. 10).
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Súmula Vinculante nº 10 STF: Viola a cláusula de reserva de
plenário, a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora
não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do poder público afasta sua incidência, no todo ou
em parte.

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EXCEÇÕES À RESERVA DE PLENÁRIO.

a) Existência de pronunciamento do plenário ou da corte


especial do tribunal, bem como do plenário do Supremo
Tribunal Federal sobre a questão.

CPC/2015, art. 949. Parágrafo único. Os órgãos fracionários


dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão
especial a arguição de inconstitucionalidade quando já
houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo
Tribunal Federal sobre a questão.

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EXCEÇÕES À RESERVA DE PLENÁRIO.

b) Normas anteriores c) Interpretação conforme a


à constituição: nesse caso, constituição: nessa situação,
o órgão fracionário menor há o reconhecimento de que
declarará que a lei ou ato a lei é constitucional, desde que
normativo foram revogados interpretada em certo sentido
ou não recepcionados pela que a compatibilize com a Carta
nova ordem constitucional. Magna.

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IMPORTANTE!!!
TURMAS RECURSAIS DE JUIZADO ESPECIAL

STF - RE (AgR) n. 453.744 , voto do Min. Cezar Peluso


(DJ 25.08.2006):
"A regra chamada reserva do plenário para declaração
de inconstitucionalidade (art. 97 da CF) não se aplica,
deveras, às turmas recursais de Juizado Especial" .

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Relator poderá decidir pela inconstitucionalidade se já
houver pronunciamento do plenário

Se já houve pronunciamento anterior, emanado do Plenário do


STF ou do órgão competente do TJ local declarando determinada
lei ou ato normativo inconstitucional, será possível que o Tribunal
julgue que esse ato é inconstitucional de forma monocrática (um
só Ministro) ou por um colegiado que não é o Plenário (uma
câmara, p. ex.), sem que isso implique violação à cláusula da
reserva de plenário.

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Ora, se o próprio STF, ou o Plenário do TJ local, já decidiram
que a lei é inconstitucional, não há sentido de, em todos os
demais processos tratando sobre o mesmo tema, continuar se
exigindo uma decisão do Plenário ou do órgão especial. Nesses
casos, o próprio Relator monocraticamente, ou a Câmara (ou
Turma) tem competência para aplicar o entendimento já
consolidado e declarar a inconstitucionalidade da lei ou ato
normativo.

STF. 2ª Turma. Rcl 17185 AgR/MT, Rel. Min. Celso de Mello,


julgado em 30/9/2014 (Info 761).

www.masterjuris.com.br 2
Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Delegado

De acordo com entendimento do STF, no controle difuso


de constitucionalidade, os tribunais não podem aplicar a
denominada interpretação conforme a CF sem a
observância da cláusula de reserva de plenário.

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2
Modelos Decisórios Existentes Em Órgãos Colegiados
(André Rufino do Vale )
DECISÕES SERIATIM DECISÕES PER CURIAM
Ocorre a agregação de várias Os juízes de uma Corte deliberam em
manifestações individuais conjunto sobre qual seria a melhor
decisão para um caso concreto.
Busca-se um resultado final: o
acórdão. Pode haver manifestações concorrentes
e divergentes, a redação da
Sistema adotado pelo Supremo manifestação colegiada, em regra, é feita
Tribunal Federal. por um dos membros.
Conclusão: decisão da corte, Conclusão: Uma (1) decisão da corte,
com texto composto. ou seja, texto único.
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2
Ano: 2017 Banca: FAPEMS Órgão: PC-MS
Prova: Delegado de Polícia
Leia o excerto a seguir.

É interessante que a doutrina convencional que trabalha o controle de


constitucionalidade sempre se preocupou com o estudo dos sistemas de
controle (se jurisdicional ou político, por exemplo), com os critérios (se difuso
ou concentrado) ou mesmo se o controle é concreto ou abstrato ou se pela via
incidental ou principal. [...] Entretanto, muito pouco se estuda sobre o processo
de deliberação nos Tribunais (Cortes) Constitucionais. Talvez, esse seja o
estudo mais importante da atualidade sobre o controle de constitucionalidade.
FERNANDES, Bernardo Gonçalves, Curso de Direito Constitucional, p.
1713, Ed. Juspodivm, 9° Edição, 2017.

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1
A atual prática do STF apresenta uma deliberação pública que
adota o modelo de decisão intitulado de per curiam. Esse modelo
se caracteriza pela produção de um agregado das posições
individuais de cada membro do colegiado, cujos votos são
expostos "em série" em um texto composto. Cada um dos
ministros apresenta seu voto até se ter um somatório e chegar a
um resultado final.

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2
CESPE/TRE-MA

21) O STF considera legítima a utilização da ação civil pública


como instrumento de fiscalização incidental de
constitucionalidade de leis ou atos do poder público municipal,
pela via difusa, quando a controvérsia constitucional não se
apresentar como o único objeto da demanda, mas como questão
prejudicial, necessária à resolução do conflito principal.

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1
FGV - OAB UNIFICADO - Nacional

22) A respeito da ação de habeas corpus, assinale a afirmativa


incorreta.
a) Pode ser impetrado por estrangeiro residente no país.
b) É cabível contra punição disciplinar militar imposta por
autoridade incompetente.
c) Não é meio hábil para controle concreto de constitucionalidade.
d) A Constituição assegura a gratuidade para seu ajuizamento.

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3
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ
Prova: Analista do Ministério Público - Administrativa

23) Determinado Procurador de Justiça foi intimado de acórdão


proferido pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado, que havia
negado provimento a recurso de apelação interposto pelo
Ministério Público. Após detida análise do acórdão, percebeu que
a Câmara julgadora havia deixado de aplicar, voluntariamente, ao
caso concreto, uma norma inserida em lei federal. Na medida em
que não era possível a interposição de qualquer recurso no
âmbito do Tribunal de Justiça, o Procurador de Justiça deveria:

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4
a) interpor recurso especial endereçado ao Superior Tribunal de
Justiça, tendo por fundamento a não aplicação da lei federal;

b) interpor recurso extraordinário endereçado ao Supremo


Tribunal Federal, isso em razão da afronta ao princípio
democrático;

c) impetrar mandado de segurança, junto ao Superior Tribunal


de Justiça, por ter sido violado o direito líquido e certo à
observância da lei federal em vigor;

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4
d) ajuizar reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, por
inobservância à súmula vinculante que considera dissonante da
cláusula de reserva de plenário o obrar da Câmara;

e) interpor recurso ordinário, endereçado ao Superior Tribunal


de Justiça, em razão da não observância do dever processual de
correta fundamentação das decisões judiciais.

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4
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal

24) Na apreciação do controle de constitucionalidade em grau de


recurso, os autos devem ser remetidos ao relator da Câmara
Julgadora do Tribunal, que poderá monocraticamente declarar a
inconstitucionalidade da lei.

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2 2
VIA DE EXCEÇÃO: DIFUSO/ CONCRETO/ INCIDENTAL
Características:

✓ Analisa o caso concreto


✓ Legitimados: Qualquer pessoa

✓ Efeitos: Regra: Inter partes / Ex tunc

Exceção: Erga omnes / Ex nunc – Teoria da abstrativização do


controle difuso ou em aplicação da S. Vinculante.

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2
Teoria da abstrativização do controle
difuso

Decisões do Plenário do STF


proferidas em controle difuso

Posicionamento Novo Posicionamento


Anterior (STF. Plenário Info 886
Decisão do STF: erga
Decisão do STF: inter partes omnes
Senado Federal: eficácia erga Senado Federal: conferir
omnes (art. 52, X, da CF/88) simples efeito de publicidade
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2
Teoria da abstrativização do controle difuso

Quando o STF declara uma lei inconstitucional, mesmo em


sede de controle difuso, a decisão já tem efeito vinculante e erga
omnes e o STF apenas comunica ao Senado com o objetivo de
que a referida Casa Legislativa dê publicidade daquilo que foi
decidido.

STF. Plenário. ADI 3406/RJ e ADI 3470/RJ, Rel. Min. Rosa


Weber, julgados em 29/11/2017 (Info 886)

Fonte: www.dizerodireito.com.br

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2
O controle concentrado de
constitucionalidade, realizado pelo
Tribunal de Justiça, não impede que a
matéria seja rediscutida, pelo Supremo
Tribunal Federal, em sede de controle
difuso de constitucionalidade?

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCM-SP


Prova: Agente de Fiscalização

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1
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal

25) Os efeitos da declaração de inconstitucionalidade em controle


de constitucionalidade difuso no âmbito do tribunal de justiça são
erga omnes e ex nunc, como o são os efeitos de declaração de
inconstitucionalidade de lei em controle difuso no âmbito do STF.

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2 2
FGV - OAB EXAME DA ORDEM

26) Declarando o Supremo Tribunal Federal, incidentalmente, a


inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal em face da
Constituição do Brasil, caberá

a) ao Procurador-Geral da República, como chefe do Ministério


Público da União, expedir atos para o cumprimento da decisão
pelos membros do Ministério Público Federal e dos Estados.

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3
b) ao Presidente da República editar decreto para tornar inválida
a lei no âmbito da administração pública.

c) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou


parcialmente, conforme o caso, desde que a decisão do Supremo
Tribunal Federal seja definitiva.

d) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso cabível para


impedir que a União seja compelida a cumprir a referida decisão.

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3
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Cuiabá – MT
Prova: Técnico de Nível Superior - Bacharel em Direito

27) Determinada causa foi inicialmente ajuizada perante um juízo


de primeira instância e, após regular tramitação, com a prolação
de inúmeras decisões e a interposição de diversos recursos, foi
encaminhada ao Supremo Tribunal Federal sob o argumento de
que certa lei editada pela União era inconstitucional.

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1
O Tribunal, pela unanimidade dos seus membros, reconheceu o
vício de inconstitucionalidade da lei e deu provimento à pretensão
formulada pelo autor da ação, decisão esta que transitou em
julgado no início de 2006.

A respeito dessa espécie de controle de constitucionalidade


realizado pelo Supremo Tribunal Federal, considerando o teor da
sistemática constitucional, é correto afirmar que

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1
a) não afeta a vigência da lei considerada inconstitucional, que
somente deixará de ser aplicada no caso concreto apreciado pelo
Tribunal.
b) deve necessariamente, por se tratar de decisão definitiva de
mérito, produzir eficácia contra todos e efeito vinculante,
excetuando-se o Poder Legislativo.
c) deve necessariamente, em razão da teoria da transcendência
dos motivos determinantes, estender-se a todas as leis de
conteúdo semelhante.

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1
d) produz efeitos em relação às partes envolvidas e, por força do
princípio da isonomia, sobre todos aqueles alcançados por leis de
conteúdo semelhante.
e) produz eficácia contra todos e efeito vinculante, pelo fato de a
decisão ter sido proferida por uma maioria qualificada, incluindo o
Poder Legislativo.

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1
Em consiste o princípio
norte americano do stare
decises?

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RESPOSTA

A decisão judicial superior vincula as instâncias inferiores, para


os casos idênticos, chamado no Brasil, de efeito vinculante.

(Direito Administrativo, Fernanda Marinela, 8º edição, 2014, ed.


Impetus)

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STF

STJ TST TSE STM

TJ TRF TRT TRE

JD JF JT JE JM
matéria constitucional

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STF

STJ TST TSE STM

TJ TRF TRT TRE

JD JF JT JE JM

matéria justiça
comum federal
e estadual

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STF

STJ TST TSE STM

TJ TRF TRT TRE

JD JF JT JE JM

matéria
trabalhista

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STF

STJ TST TSE STM

TJ TRF TRT TRE

JD JF JT JE JM

matéria
eleitoral

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STF

STJ TST TSE STM

matéria
militar
TJ TRF TRT TRE

JD JF JT JE JM

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SÚMULA VINCULANTE
Art. 103-A - O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por
provocação, mediante decisão de dois terços dos seus
membros, após reiteradas decisões sobre matéria
constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação
na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal,
bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma
estabelecida em lei.

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ABRANGÊNCIA DA SÚMULA VINCULANTE

VINCULANTE

ADM PÚBLICA
STF

STJ TST TSE STM Fed. Est. /DF Mun.


TRF TJ TRT TRE

JF JD JT JE JM

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OBS: A súmula vinculante NÃO alcança o Poder
Legislativo em sua função típica (legislar e
fiscalizar), porém nas funções atípicas
(administrar e julgar), o referido Poder deverá
obedecer à súmula vinculante (Rcl 2.617, Inf. 386/
STF).

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1
Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PC-AP Prova:
Delegado de Polícia

Lei federal que determine o uso de algemas em todos


os réus presos que compareçam a audiências judiciais é
inconstitucional, podendo ser objeto de reclamação
constitucional por violar súmula vinculante editada pelo
STF.

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2
A Súmula Vinculante, a qual só pode ser
formada no âmbito do Supremo Tribunal
Federal, não vincula o Poder Legislativo
quando este exerce atividade
jurisdicional stricto sensu?

Ano: 2016 Banca: TRF - 4ª REGIÃO


Órgão: TRF - 4ª REGIÃO

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1
VINCULA NÃO VINCULA
Quando o Poder Legislativo
Esclarecemos que, no tocante exerce atividade jurisdicional
ao Legislativo, parece razoável stricto sensu (e.g., CF 52 I e II),
imaginar a vinculação em não está sujeito aos efeitos
relação ao exercício de sua vinculantes da súmula
função atípica jurisdicional e, vinculante do STF, porque
claro, se houve alguma exerce o controle político
interpretação pela suprema privativo das atividades
corte em termos de jurisdicionais que lhe são
procedimento. (LENZA, 2014) cometidas pela CF. (NERY
JÚNIOR, 2014)
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1
O que é reversão jurisprudencial,
reação legislativa ou ativismo
congressual?

STF. Plenário. ADI 5105/DF, Rel. Min. Luiz


Fux, julgado em 1º/10/2015 (Info 801).

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Resposta

É a possibilidade do legislador, por emenda


constitucional ou lei ordinária, superar/contrariar a
jurisprudência. Porém, há limitações.

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Proposta por meio de emenda
Proposta por lei ordinária
constitucional
Regra: pode haver PEC para
superar jurisprudência ou Condição: o Congresso
súmula; Nacional deverá comprovar
Exceção: se a PEC ofender que as premissas fáticas e
uma cláusula pétrea ou o jurídicas sobre as quais se
processo legislativo para fundou a decisão do STF no
edição de emendas poderá passado não mais subsistem.
ser declarada inconstitucional.

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU
Prova: Procurador do Ministério Público

28) A deliberação do STF em controle abstrato de


constitucionalidade acerca da interpretação de determinada
cláusula constitucional não impede que o Congresso Nacional,
observados os limites ao poder de reforma, aprove emenda
constitucional em sentido contrário à referida deliberação.

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1
1) ADI genérica (art. 102,
Controle I, a primeira parte);

Repressivo 2) Representação de
inconstitucionalidade
Origem: Concentrado, interventiva (art. 36, III);
europeu abstrato, 3) ADI por omissão (art.
(austríaco) reservado 103 § 2º);
(via de ação) 4) Ação Declaratória de
✓ “a posteriori” Jurídico Constitucionalidade (art.
(Regra) ➢ STF em face a CF 102, I, a parte final – EC
✓ Incide sobre
➢ TJ em face a CE. 3/93);
norma já
elaborada ✓ Regra: ex tunc, erga 5) Arguição de
Omnes e efeito Descumprimento de
✓ Regra no vinculante Preceito Fundamental (art.
Brasil. Exceção: modulação dos 102 § 1º).
efeito (2/3 do STF)

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2
Art. 49, V: “veto Legislativo”
O CN susta os decretos
Controle regulamentares e leis
Poder delegadas que exorbitem dos
Repressivo limites constitucionais.
Legislativo
✓ “a posteriori” Art. 62 § 5º - Quando o CN
entende que determinada MP
✓ Incide sobre Político é inconstitucional
norma já (Exceção)
elaborada

✓ Regra no O Chefe do Poder Executivo


Brasil. pode negar o cumprimento de
Poder lei que seja considerada
Executivo inconstitucional, determinando
a propositura de ADI.

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2
Controle Jurisdicional de Constitucionalidade
Difuso/Concreto Concentrado/Abstrato
Acesso à Justiça Maior Menor
Qualquer Art. 103 da
Legitimados
pessoa CF/88
Órgão
Art. 93, CF/88 STF ou TJ
Competente
Direito Direito objetivo
Direito tutelado Subjetivo (proteção da CF)

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2
Controle Jurisdicional de Constitucionalidade
Difuso/Concreto Concentrado/Abstrato
Questão
incidente em Questão principal com
Meios de alegação
qualquer ações próprias
processo
Eficácia Para as partes Para todos
Retrospectiva

Eficácia Para todos a


partir da Exceção
Prospectiva
decisão do S.F.
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2
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ
Prova: Técnico do Ministério Público - Administrativa

29) De acordo com o art. 97 da Constituição da República


Federativa do Brasil, “somente pelo voto da maioria de seus
membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão
os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público”. Determinado juiz de direito, após ler
esse preceito, que somente faz menção a tribunais, e constatar
que nenhum comando expresso na Constituição o autorizava a
realizar o controle de constitucionalidade, negou requerimento
formulado pelo Ministério Público em sede de ação civil pública.

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1
No caso concreto, o Ministério Público pretendia que o juiz de
direito deixasse de aplicar uma norma que considerava
inconstitucional, o que teria influência direta na resolução do
problema concreto. À luz da sistemática constitucional, o controle
de constitucionalidade pretendido pelo Ministério Público é
considerado:

a) difuso, podendo ser realizado pelo juiz de direito;


b) concentrado, somente podendo ser realizado por tribunal;
c) abstrato, podendo ser realizado pelo juiz de direito;
d) difundido, somente podendo ser realizado por tribunal;
e) concreto, somente podendo ser realizado por tribunal.

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1
IMPORTANTE!!!

“As decisões proferidas em sede de controle concentrado de


constitucionalidade, em regra, passam produzir efeitos a partir da
publicação, no veículo oficial, da ata de julgamento.”

(STF - Rcl 6.999-AgR, rel. min. Teori Zavascki, julgamento em


17-10-2013, Plenário, DJE de 7-11-2013.)

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2
CESPE/DETRAN-DF

30) Constituem atos normativos, passíveis de controle de


constitucionalidade pelo sistema concentrado, as leis, as
resoluções administrativas dos tribunais, as súmulas de
jurisprudência, as emendas constitucionais e as medidas
provisórias.

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2
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Cuiabá – MT
Prova: Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal

31) Com o objetivo de assegurar a plena execução de lei que


veiculava matéria de natureza tributária, o Presidente da
República expediu o respectivo regulamento.

Ocorre que esse ato normativo foi considerado pelo Congresso


Nacional como exorbitante do poder regulamentar, o que o levou
a sustá-lo.

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4
O Chefe do Poder Executivo, irresignado com o ocorrido,
determinou que fossem adotadas as providências necessárias à
submissão do decreto legislativo, que sustou o regulamento, ao
controle concentrado de constitucionalidade exercido pelo
Supremo Tribunal.

À luz dessa narrativa e da sistemática constitucional, é correto


afirmar que esse decreto legislativo

a) não pode ser submetido ao referido controle, pois, ao aferir a


compatibilidade do regulamento com a lei, sua essência
enquadra-se no plano legal, não no constitucional.

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4
b) pode ser submetido ao referido controle, a exemplo do que
ocorre com todos os atos normativos, de natureza legal ou
infralegal.

c) não pode ser submetido ao referido controle, pois não


apresenta os atributos da generalidade e da abstração.
d) pode ser submetido ao referido controle, pois aufere o seu
fundamento de validade na Constituição e sua força normativa é
negativa.

e) não pode ser submetido ao referido controle, pois somente os


atos normativos estão sujeitos a ele.
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4
VIA DE AÇÃO/ CONCENTRADO/ EM TESE/ ABSTRATO/ DIRETO
Características:

✓ Competência ✓ Lei federal;

Constituição
✓ Lei estadual;
STF EM FACE DA
Federal
✓ Lei distrital;
✓ Lei municipal.

Constituição ✓ Lei estadual;


TJ EM FACE DA
Estadual
✓ Lei municipal.

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2
AÇÕES LEI OU ATO NORMATIVO
(COMPETÊN
CIA DO STF) FEDERAL ESTADUAL DISTRITAL* MUNICIPAL

ADC
ADI
* “A natureza híbrida do Distrito Federal não afasta a
competência desta Corte para exercer o controle
concentrado de normas que tratam sobre a organização
de pessoal, pois nesta seara é impossível distinguir se sua
natureza é municipal ou estadual.”
(STF - ADI 3.341, rel. min. Ricardo Lewandowski,
julgamento em 29-5-2014, Plenário, DJE de 1º-7-2014.)
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2
AÇÕES LEI OU ATO NORMATIVO
(COMPETÊN
CIA DO STF) FEDERAL ESTADUAL DISTRITAL* MUNICIPAL

Omissão de qualquer dos Poderes ou de órgão


ADO
administrativo
ADPF

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2
CESPE/Procurador-TCE-ES

28) Compete originariamente ao STF julgar a ADI


ajuizada em face de lei ou ato normativo do DF,
praticado no exercício de sua competência estadual ou
municipal.

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2
30) É admissível a propositura, perante o STF, de uma Ação
Direita de Inconstitucionalidade contra uma lei distrital que
disciplinou a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano em
desconformidade com o texto da Constituição Federal.

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2
LEGITIMADOS NAS AÇÕES DE CONTROLE ABSTRATO:
Presidente da República
Governador de Estado e do DF. * Os legitimados que são
“órgãos” não precisam de
Câmara dos Deputados advogado para propor a ADI
Mesa Senado Federal (Presidente, PGR, Gov, etc.),
Assembleia Legislativa mas aqueles que são pessoas
Câmara Legislativa jurídicas são obrigados a
constituir advogado e com
poderes específicos para a
Procurador Geral da República propositura desta ação (partido
político, confederação,
associação, etc).
CFOAB
Partido político rep. no CN/ Confederação
Sindical/ Entidade de Classe de âmbito nacional

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2
A mesa do Congresso Nacional possui
legitimidade ativa para a propositura de
Ação Direta de Inconstitucionalidade?

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT


Prova: Analista Judiciário

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2
Constituição Federal não enumerou os legitimados ativos
Ações de controle
abstrato estadual

Competência do legislador estadual

Atenção!!! A Carta da República veda a atribuição da


legitimação de agir um único órgão.

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3
As associações que representam fração de categoria profissional
não são legitimadas para instaurar controle concentrado de
constitucionalidade de norma que extrapole o universo de seus
representados.
STF. Plenário. ADPF 254 AgR/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado
em 18/5/2016 (Info 826).

ANAMAGES
Questionando
Associação que ADPF dispositivo da
representa apenas LOMAN
os juízes estaduais
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4
Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

32) Se o ato normativo impugnado repercute sobre a esfera


jurídica de toda uma categoria profissional, é ilegítima a
impugnação da norma pela via abstrata por associação
representativa de apenas uma parte dos membros dessa
categoria.

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1
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Prova: Analista do
Ministério Público – Processual

33) Determinado Promotor de Justiça, no curso de um inquérito


civil, constatou que certa lei estadual, cuja aplicação, ou não,
tinha influência direta na resolução do problema concreto
submetido à sua apreciação, era flagrantemente inconstitucional.
A partir de então, realizou amplos estudos a respeito de como
deflagrar o controle de constitucionalidade. À luz da sistemática
constitucional brasileira, é correto afirmar que:

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4
a) a lei estadual somente poderia ser submetida, pelo devido
legitimado, ao controle concentrado de constitucionalidade
realizado pelo Supremo Tribunal Federal;
b) não há nenhum instrumento, ao alcance do Promotor de
Justiça, para pleitear a não aplicação da lei estadual a um caso
concreto;

c) a declaração de inconstitucionalidade da lei estadual poderia


fazer parte do pedido da ação civil pública que viesse a ajuizar;

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4
d) a lei estadual poderia ser submetida, pelo devido legitimado,
ao controle concentrado de constitucionalidade realizado pelo
Tribunal de Justiça;

e) a lei estadual poderia ser declarada inconstitucional, por


qualquer órgão jurisdicional, unitário ou colegiado, a partir de
pedido formulado pelo interessado.

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4
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia

34) Se a câmara de vereadores de um município entender que o


prefeito local pratica atos que lesam princípios ou direitos
fundamentais, ela poderá propor uma ADPF junto ao STF
visando reprimir e fazer cessar as condutas da autoridade
municipal.

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2
BESC FGV

35) Perante o Supremo Tribunal Federal, a ação direta declaratória de


inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual em
face da Constituição Federal pode ser proposta:

a) pelo Procurador-Geral da República, com exclusividade.

b) pelo Presidente da República, pela Mesa do Senado Federal, pela


Mesa da Câmara dos Deputados ou pelo Procurador-Geral da
República.

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3
c) pelo Presidente da República, pela Mesa do Senado Federal, pela
Mesa da Câmara dos Deputados, por Mesa de Assembléia Legislativa,
por Governador do Estado, pelo Procurador-Geral da República, pelo
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, por partido
político com representação no Congresso Nacional, por confederação
sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

d) pelo Procurador-Geral da República, pelo Conselho Federal da


Ordem dos Advogados do Brasil e pelo Advogado-Geral da União.

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3
e) pela Mesa do Senado Federal, pela Mesa da Câmara dos
Deputados, por Mesa de Assembléia Legislativa, por Governador do
Estado, pelo Procurador-Geral da República, pelo Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil, por partido político com representação
no Congresso Nacional, por confederação sindical ou entidade de
classe de âmbito nacional e estadual.

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3
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCM-SP
Prova: Agente de Fiscalização - Ciências Jurídicas

36) Os legitimados à deflagração do controle de


constitucionalidade, perante o Tribunal de Justiça, devem ser os
mesmos previstos para realizar esse tipo de controle perante o
Supremo Tribunal Federal;

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2
✓ Pertinência Temática – Legitimidade Ativa Relativa

Norma impugnada
Relação +
Atividades institucionais do requerente

• Governador de Estado ou Distrito Federal


• Mesa da Assembléia Legislativa
Sujeitos • Mesa da Câmara Legislativa (DF)
• Confederação Sindical
• Entidades de Classe de Âmbito Nacional

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2
✓ Legitimidade Ativa Absoluta ou Universal
Conceito: Não há relação entre norma impugnada e as atividades
institucionais do requerente

• Presidente da República
• Mesa do Senado Federal
• Mesa da Câmara dos Deputados
Sujeitos
• Procurador Geral da República
• Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
• Partido Político com representação no Congresso Nacional

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2
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia

37) Se o governador de um estado da Federação ajuizar ADI


contra lei editada por outro estado, a ação não deverá ser
conhecida pelo STF, pois governadores de estado somente
dispõem de competência para ajuizar ações contra leis e atos
normativos federais e de seu próprio estado.

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2
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal

38) Entre os legitimados universais para a propositura de ação


direta de inconstitucionalidade inclui-se o governador de estado, e
entre os legitimados especiais inclui-se o presidente da
República.

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2 2
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia

39) São legitimados para propor ADI, não se sujeitando ao


exame da pertinência temática, o presidente da República, as
mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o
procurador-geral da República, partido político com
representação no Congresso Nacional e o Conselho Federal da
OAB.

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1
CESPE/Procurador-TCE-ES

40) Não se exige, para fins de ajuizamento e conhecimento da


ADI, a prova da pertinência temática por parte das Mesas do
Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das Assembleias
Legislativas dos estados ou da Câmara Legislativa do DF.

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2
MENSAGEM DO PROFESSOR

“Ao longo da vida, muitas pessoas vão tentar te


desencorajar e esgotar a tua força. Não perca tempo
com elas, e procure a companhia daquelas que te dão
valor por aquilo que você é e não pelas coisas que você
tem. Essas pessoas serão a tua força.”

https://www.mundodasmensagens.com
www.masterjuris.com.br 2
O que é Estado de Coisas
Inconstitucional (ECI) que foi
aplicado no sistema prisional
brasileiro?

STF. Plenário. ADPF 347 MC/DF, Rel. Min. Marco


Aurélio, julgado em 9/9/2015 (Info 798).

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Estado de Coisas Inconstitucional
(ECI) Cabe ao STF o papel
de retirar os demais
Corte Constitucional poderes da inércia,
da Colômbia coordenar ações
(origem) visando a resolver o
problema e monitorar
Inércia ou incapacidade
os resultados
Quadro de violação alcançados.
reiterada do poder
generalizada e sistêmica
público (três poderes)
de direitos
em modificar a
fundamentais.
conjuntura

1 www.masterjuris.com.br 2
Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPE-PE
Prova: Defensor Público
45) De acordo com o entendimento do STF, é
inadmissível que o Poder Judiciário disponha sobre
políticas públicas de segurança, mesmo em caso de
persistente omissão do Estado, haja vista a indevida
ingerência em questão, que envolve a
discricionariedade do Poder Executivo.

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2
2
Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT
Prova: Técnico Judiciário - Administrativa

46) Dispositivo de constituição estadual que, para


atender ao princípio da eficiência, estabelece prazo para
a prática de atos administrativos pelo governador do
estado não ofende a CF

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2
2
Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR Prova: Defensor
Público
Em determinada decisão de sua relatoria no Supremo Tribunal
Federal, Ministro da referida casa assim se pronunciou: o Tribunal
não chega a ser um “elaborador” de políticas públicas, e sim um
coordenador institucional, produzindo um “efeito desbloqueador”.
Na mesma decisão disse, ainda, que naquele caso caberia ao
Judiciário catalisar ações e políticas públicas, coordenar a
atuação dos órgãos do Estado na adoção dessas medidas e
monitorar a eficiência das soluções. Os efeitos mencionados pelo
Ministro são característicos da decisão

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2
2
a) de Habeas Data.

b) que reconhece o Estado de Coisas Inconstitucional.

c) que utiliza a técnica do judicial review.

d) de Mandado de Injunção.

e) de Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão.

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2
2
“É inconstitucional qualquer tentativa do Poder Legislativo de definir
previamente conteúdos ou estabelecer prazos para que o Poder
Executivo, em relação às matérias afetas a sua iniciativa, apresente
proposições legislativas, mesmo em sede da Constituição estadual,
porquanto ofende, na seara administrativa, a garantia de gestão superior
dada ao chefe daquele Poder. Os dispositivos do ADCT da Constituição
gaúcha, ora questionados, exorbitam da autorização constitucional de auto-
organização, interferindo indevidamente na necessária independência e na
harmonia entre os Poderes, criando, globalmente, na forma nominada pelo
autor, verdadeiro plano de governo, tolhendo o campo de discricionariedade e
as prerrogativas próprias do chefe do Poder Executivo, em ofensa aos arts. 2º
e 84, II, da Carta Magna.” (ADI 179, rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 19-2-
2014, Plenário, DJE de 28-3-2014.)

1
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Prova: Auditor
Fiscal de Controle Externo - Direito

47) Como órgãos constitucionais de aplicação das leis e da CF,


tanto o Poder Judiciário quanto os TCs não têm quaisquer
funções como elaboradores de políticas públicas, razão pela qual
a otimização dos seus serviços depende da qualidade das leis
que eles tiverem de aplicar.

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2 2
Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR
Prova: Defensor Público

Em determinada decisão de sua relatoria no Supremo Tribunal


Federal, Ministro da referida casa assim se pronunciou: o Tribunal
não chega a ser um “elaborador” de políticas públicas, e sim um
coordenador institucional, produzindo um “efeito desbloqueador”.
Na mesma decisão disse, ainda, que naquele caso caberia ao
Judiciário catalisar ações e políticas públicas, coordenar a
atuação dos órgãos do Estado na adoção dessas medidas e
monitorar a eficiência das soluções. Os efeitos mencionados pelo
Ministro são característicos da decisão
2
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a) de Habeas Data.

b) que reconhece o Estado de Coisas Inconstitucional.

c) que utiliza a técnica do judicial review.

d) de Mandado de Injunção.

e) de Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão.

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GABARITO

1) Certo 16) Errado 31) Certo


2) D 17) Certo 32) A
3) Certo 18) Errado 33) Errado
4) Errado 34) D
19) Certo
35) D
5) Errado 20) Certo 36) Errado
6) Errado 21) Certo 37) C
7) Errado 22) Errado 38) Errado
8) Errado 23) Errado 39) Errado
9) Errado 40) Errado
24) Certo
41) Certo
10) Errado 25) Errado 42) Errado
11) Certo 26) Errado
12) Errado 27) Errado
13) Certo 28) C
14) Errado 29) A
15) Errado 30) Certo

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