Vous êtes sur la page 1sur 292

\

n o y - í ^ l.
o«¿r ./O v-

FRESADOR MECANICO
C IU O : 8 -3 3 *3 0

COLECOES B Á S IC AS C IN T E R F O R • C B C
i
I

1
I
I
I
R
I
I
I
I

I
!

I
IN7R0DUQA0

A presente Colegáo Basica Cinterfor. - CBC - de Fresador Mecánico,


forma parte de um conjunto de CBC denominado Mecánica Geval.

Este grupo tradicional "Mecanica Geral" integra as CBC correspon­


dentes as ocupagóes relativas a trabalhos em metáis, sub-grupo 8-3
da Classificagáo Internacional Uniforme de Ocupares da OIT (CIlíO)
e algunas ocupares do sub-grupo 8-4 do CIUO.

Estas colegoes se destinam a preparado de material de instrugáo


de praticas de oficinas para formagáo profissional e técnica.
Tem, além disso, validade regional por serem coordenadas pelo
Cinterfor e produzidas por grupos multinacionais de especialistas
dos países latino-americanos.
r ■
i

i

¡112 4 5 2 -i

I
I

_________________________________________ _____ _____________ 1


Ctaasifiaagao de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para MECANICA GERAL (Códigos)

1 - Materiaxe usados em mecanica

1-1. Classificasao dos materials. Generalidades.

1-2. Metáis ferrosos. Principáis ligas.

1-2.1 0 alto forno. As fundigoes.

1-2.2 Obten^ao dos agos.

1-2.3 Classificagao dos a^os.

1-2.4 Formas comerciáis.

1-2.5 Propriedades dos a$os.

1-2.6 Agos - liga.

Metáis nao ferrosos.

1-3.1 Elementos.

1-3.2 Ligas.

1-4. Tratamentos térmicos dos a;os.

1-4.1 Com modificagoes físicas.

1-4.11 Temperado.

1-4.12 Revenido.

1-4.13 Recozido.

1-4.2 Com modificares químicas.


2 - M e tro lo g ia

2-1. Conceitos de: Medida. Unidade. Sistemas de unidades utilizados


emmecanica.

2-2. Instrumentos de medida.

2-2.1 Reguas e fitas graduadas.

2-2.2 Paquímetro com nonio.

2-2.21 0 nonio. Principios e apreciado.


2-2.22 Paquímetro com nonio. Nomenclatura, tipos e emprego.

2-2 .3 Micrometros.

2-2.31 0 micrometro. Principios e apreciado.


2-2.32 Nomenclatura, tipos e usos.

2-2.4 Goniómetros.

2-3. Instrumentos de verificado.

2-3.1 Reguas e mesas de tra9agem.

2-3.2 Esquadros, gabaritos.

2-3.3 Compa8Sos.

2-3.4 Padroes.

2-3.41 Jogos de blocos-padrao dimensionais.


2-3.42 Padroes angulares.
2-3.43 Padroes para tolerancias.
2—3.44 Verificadores de profundidade e de foigas.

2-3.5 Ampliadores.

2-3.51 RelSgio comparador por meio de engrenagens.


2-3.52 Relógio comparador por meio de alavanca.
2-3.53 Pneumáticos.
2-3.54 Oticos.

2-3.6 Niveis.

2-3.7 De estado de superficie.


Causas de erros ñas medidas.

Medijoes indiretas.

2-5.1 De ángulos por trigonometría.

2-5.2 De comprimentos por trigonometría.

2-5.3 Medigoes com cilindros.

Ajuste de pegas. Definigoes.

2-6.1 Tolerancias. Intercambiabilidade. Emparelhamento.

2-6.2 Tolerancias normalizadas. Tabelas.

2-6.3 Ajustes normalizados.

2-6.4 Controle de tolerancias e ajustes.

Medidas e verificagoes especiáis.

2-7.1 Medidas e verificagoes ñas roscas.

2-7.2 Medidas e verificagoes ñas engrenagens.

2-7.3 Verificares de instrumentos.

2-7.4 Deslocamentos ñas maquinas-ferramentas.

Tragados.
I

I
I

I
3-4.13 Torno.
3-4.14 Plaina.
3-4.15 Fresadora.
3-4.16 Serras mecanicas.

3-4.2 Por abrasao. Abrasivos. Rebolos.

3-4.21 Amoladoras.
3-4.22 Afiadoras.
3-4.23 Retifícadoras.
3-4.24 Lapídadoras.

3-4.3 Com ferramentas manuais.

3-4.31 Limas.
3-4.32 Raspadores.
3-4.33 Alargadores.
3-4.34 Talhadeiras.
3-4.35 Machos de roscar.
3-4.36 Cossinetes.
3-4.37 Serras.

3-4.4 Por desintegragao.

-5. Metalurgia,de pos.

3-5.1 Sinterizados.
Ôrgà.0 8 , partes e aaessorios dae máquinas.

4-1. Estruturas.

4-1.1 Bases e arraa§oes.

4-1.2 Barramentos.

4-1.3 Carros e suportes.

4-1.4 Cabegotes.

4-2. Partes movéis.

4-2.1 Guias para transíales.

4-2.11 Generalidades. Classifica^oes.


4-2.12 Disposigoes de ajuste e fixagao.
4-2.13 Dispositivo de compensasáo de desgaste.

4-2.2 Xrvores, eixos e seus suportes.

4-2.21 írvores de transmissao e seus acoplamentos.


Generalidades.
4-2.22 Cálculos.
4-2.23 Normalizagoes.
4-2.24 Os suportes. Generalidades. Classifica§oes.
4-2.25 Suportes com buchas de fricgáo.
4-2.26 Suportes com buchas de esfera e roletes.
4-2.27 Suportes com buchas hidráulicas.
4-2.28 Chavetas.

4-3. Orgáos transmissores (Cadeias cinemáticas)

4-3.1 Folias, correias e cabos.

4-3.11 Correias lisas e suas polias (Tipos e cálculos).


4-3.12 Polias escalonadas. Cálculos.
4-3.13 Correias em "v" e suas polias. Cálculos e normali-
zagoes.
4-3.14 Cabos e suas rodas (Tipos e cálculos).

Correntes e suas rodas.

4-3.21 Correntes de roletes.


4-3.22 Correntes com perfil de dentes¡.
4-3.23 Correntes de elos comuns (de aparelhos).

4-3.3 Rodas de fricgao.

4-3.4 Rodas dentadas.

4-3.41 Generalidades. Definigoes. Normalizagao. Classificagao.


4-3.42 Trens de engrenagens.
4-3.43 Engrenagens cilindricas de dentes retos.
4-3.44 Engrenagens cilindricas de dentes helicoidais.
4-3.45 Engrenagens cónicas de dentes retos.
4-3.46 Engrenagens cónicas de dentes curvos.
4-3.47 0 sistema parafuso senrfim-coroa.
4-3.48 Caixa de engrenagens,

4-3.5 0 sistema parafuso-porca.

4-3.51 As roscas. Suas partes. Sua forma de trabalhar. Usos.


4-3.52 Aplicagao para obter deslocamentos. Parafusos e porcas.
4-3.53 Controle dos deslocamentos. Os aneis graduados.
4-3.54 Roscas normalizadas. Tabelas.

4-3.6 0 sistema biela-manivela.

4-3.7 Sistemas com carnes e excéntricos.

4-3.8 Sistemas hidráulicos.

4-3.9 Molas.

4-4. As máquinas-ferramentas (Generalidades)

4-4.1 Definigao. Características gerais.

4-4.2 Suportes das ferramentas e porta-ferramentas com deslocamento


reto.

4-4.21 Castelos (Tipos, características e usos).

4-4.3! Suportes de ferramentas e porta-ferramentas qué giram.

4-4.31 Extremos conicos dos eixos e os sistemas de fixagao de


ferramentas. Cones normalizados.
4-4.32 Sistemas de placas roscadas.
4-4.33 Mandris porta-brocas.
4-4.34 Casquilhos e cones de reduçao.
4-4.35 Eixos porta-fresas.
4-4.36 Mandris fixo e descentravel.

4-4.4 Suportes e peças. que giram.

4-4.41 Montagens entrepontas.


4-4.42 Flacas universais.
4-4.43 Placas de castanhas independentes.
4-4.44 Placas lisas. As placas e alguns elementos auxiliares.
(Macacos, Blocos Prismáticos, Cantoneiras).
4-4.45 Pinças e porta pinças.
4-4.46 Mandris fixos e os expansiveis.
4-4.47 Lunetas.

4-4.5 Fixaçâo de peças sobre mesas de maquinas.

4-4.51 Morsas das máquinas.


4-4'.52 Chapas de fixaçâo. Calços. Macacos.
4-4.53 Placas magnéticas.

4-5. Sistemas de lubrificaçao e refrigeraçâo.

4-5.1 Rasgos e canais de distribuiçâo nos orgaos das maquinas.


Diversos.

5-1. Utensilios, acessórios e substancias.

5-1.01 Tesouras de máo e de bancada.


5-1.02 Martelos e macetes.
5-1.03 Pungao de bico.
5-1.04 Instrumentos básicos de tragar (Regua, esquadro
riscador).
5-1.05 Compassos de pontas e de centrar.
5-1.06 Graminho.
5-1.07 Prismas, paralelos, calgos.
5-1.08 Chaves de aperto.
5-1.09 Chaves de fenda.

5-2. Acessorios para fixar pegas e ferramentas.

5-2.1 Morsas e grampos.

5-2.11 Morsas de bancada de ajustagem.


5-2.12 Morsas de ferreiro.
5-2.13 Morsas de máo.
5-2.14 Alicates.

5-2.2 Elementos para montagem e ajustagem.

5-2.21 Cantoneiras e blocos prismáticos.


5-2.23 Prensas (Acionamento manual).
5-2.24 Macacos.

5-3. Substancias diversas, lubrificantes e refrigerantes.

5-3.1 Substancias para recobrirem superficies a tragar


5-3.2 Fluidos de corte.
I

I
I

1
I

I
OPERA?OES Ordenadas por número de KEFERÉNCIA. Ocupagäo: FRESADOR

REFE­
RENCIA Nome da Operagao

01 /FR Montar morsa na fresadora

02/FR Montar material na morsa

03/FR Montar porta-fresas e fresas

04/FR Fresar superficie plana horizontal (Fresagem tangencial)


05/FR Montar cabegote universal na fresadora

06/FR Fresar superficie plana horizontal (Fresagem frontal)


07/FR Fresar superficie vertical

08/FR Fresar superficie plana paralela ou perpendicular a urna de referencia


09/FR Fresar superficie plana inclinada
10/FR Fresar rebaixos

11/FR Furar na fresadora

12/FR Alinhar morsa e material


13/FR Fresar ranhuras retas (por reprodugao do perfil da fresa)
14/FR Montar e preparar o cabegote divisor (divisao direta e indireta)
15/FR Fresar sup.planas em ángulo (usando cabegote divisor ou mesa circular)
16/FR Montár material sobre a mesa
17/FR Fresar ranhuras retas (secgao em "T")
18/FR Fresar ranhura reta (secgao trapezoidal)
19/FR Mandrilar na fresadora
20/FR Construir ranhuras retas com contornador na fresadora
21/FR Fresar contornos (superficies exteriores e interiores) 1
22/FR Fresar superficies cóncavas e convexas
23/FR Fresar ranhura de trajetória circunferencial
I OPERAQÖES Ordenadas por número de REFERENCIA. Ocupagao: FRESADOR

REFE-
Notne da Operagao
RÉNCIA

24/FR Fresar dentes para engrenagens cilindricas externas

25/FR Montar suporte de engrenagens e de rodas dentadas

26/FR Fresar dentes de cremalheira


27/FR Gravar divisoes, usando a fresadora

28/FR Fazer divisao diferencial no cabegote-divisor

29/FR Fresar dentes frontais

30/FR Fresar ranhuras e dentes helicoidais

31/FR Fresar dentes retos para engrenagem cónica

32/FR Fresar parafusó sem-fim

33/FR Fresar coroa de dentes concavos para parafuso sem-fim

34/FR Fresar seguindo trajetória espiral


II OPERA£ÖES por ordern ALFABÉTICA. Ocupagao: FRESADOR

NOME DA OPERAgÁO Refe­


rencia
Alínhar morsa e material 12/FR
Construir ranhuras retas com contornador na fresadora 20/FR
Fazer divisao diferencial no caberote—divisor 28/FR
Fresar coroa de dentes concavos para parafuso sem-fim 33/FR
Fresar contornos (superficies exteriores e interiores) 21/FR
Fresar dentes de cremalheira 26/FR
Fresar dentes para engrenagens cilindricas externas 24/FR
Fresar dentes frontais 29/FR
Fresar dentes retos para engrenagem conica 31/FR
Fresar parafuso senr-fim 32/FR
Fresar ranhuras e dentes helicoidais 30/FR
Fresar ranhura reta (sec$So trapezoidal) 18/FR
Fresar ranhuras retas (por reprodujo de perfil da fresa) 13/FR
Fresar ranhuras retas (secgao em UT") 17/FR
Fresar ranhura de trajetória circunferencial 23/FR
Fresar rebaixos 10/FR
Fresar seguindo trajetoria espiral 34/FR
Fresar superficies cóncavas e convexas 22/FR
Fresar sup.planas em ángulo (usando cabe^ote dividor ou mesa circular) 15/FR
Fresar superficie plana horizontal (Fresagem frontal) 06/FR
Fresar superficie plana horizontal (Fresagem tangencial) 04/FR
Fresar superficie plana inclinada 09/FR
Fresar superficie plana paralela ou perpendicular a urna de referencia 08/FR
II OPERA^OES por ordem ALFABÉTICA. Ocupagao: FRESAGEH

NOME DA OPERAQÁO Refe­


rencia
Fresar superficie vertical 07 /FR
Furar na fresadora 11/FR
Gravar divisoes, usando a fresadora 27/FR
Mandrilar na fresadora 19/FR

Montar cabegote universal na fresadora 05/FR


Montar material sobre a mesa 16/FR
Montar material na morsa 02/FR

Montar morsa na fresadora 01/FR


Montar porta-fresas 03/FR

Montar e preparar o cabegote divisor; (divisao direta e indireta) 14/FR

Montar suporte de engrenagens e de rodas, dentadas! 25/FR


III ASSUNTOS TECNOLOGICOS por numero de REFERENCIA para FRESADOR.
(Incluindo codigo de assuntos)

REFE- Codigo de
Titulo do assunto tecnológico assuntos
RÉNCIA

001 Limas 3-4.31

002 Ago ao carbono (Nogoes preliminares) 1 -2.2


004 Regua de¡controle 2-3.1

005 Mesa de tragagem e controle 2-3.1

006 Substancias para cobrir superficies por tragar 5-3.1

007 Regua graduada 2-2.1


008 Instrumentos de tragar (Regua-Riscador-Esquadro) 5-1.04

009 Pungao de bico 5-1.03

010 Conipassos de ponta e de centrar 5-1.05

011 Ago ao carbono (Classificagoes) 1-2.3

012 Metáis nao ferrosos (Metáis puros) 1-3.1

013 Martelo e mácete 5-1.02

017 Mandris e buchas cónicas 4-4.33(34)

018 Brocas (Nomenclatura, características^ e tipos) 3-4.12

019 Paquímetro (Nomenclatura e leitura em 0,1 mm) 2-2.22


020 Velocidade de corte na furadeira (Tabela) 3-4.12

021 Fluidos de corte 5-3.2


Instrumentos de tragar (Graminho-Prismas-Macacos-Can- 5-1.06(07)
023
toneiras) 5-2.21(24)
024 Paquímetro (Tipos, características e usos) 2-2.22
025 Micrometro (Nomenclatura-Tipos e apiicagoes) 2-2.32

026 Esquadro de precisao 2-3.2

027 Goniometro 2-2.4

036 Roscas triangulares (Características e tabelas) 4-3.54

037 Paquímetro (Leitura em fragoes de polegada) 2-2.21


III ASSUNTOS TECNOLOGICOS por número de REFERENCIA para FRESADOR.
(Incluindo código de assuntos)

REFE­ Código de
RENCIA Título do assunto tecnologico
assuntos

038 Gabaritos 2-3.2

039 Instrumentos de controle (Calibradores e Verificadores) 2-3.4

040 Ferro fundido. (Tipos, usos e características) 1 -2.1


042 Ferramentas de corte (Tipos. Nogóes de corte e cunha) 3-4.11

043' Relógio comparador 2-3.51

044 Micrometro. (Funcionamento e leitura) 2-2.31

045 Agos-liga 1 -2.6


046 Avango de corte ñas maquinas ferramentas 3-4.1

047 Velocidade de corte (Conceito, unidades, aplicagóes) 3-4.1

045 Paquimetro (Lettura 0,05 mm e 0,02 mm) 2-2.21


050 Paquimetro (Apreciagao) 2-2.21
051 Micrometro (Graduagao em mm, com nonio) 2-2.31

054 Broca helicoidal (Sngulos) 3-4.12

058 Chaves de aperto 5-1.08

059 Parafusos, porcas e arruelas 3-3.32

060 Chave de fenda 5-1.09

064 Elementos de fixagao (Morsas de maquina) 4-4.51

066 Metáis nao ferrosos (Ligas) 1-3.2

067 Micrometro (Graduagoes em polegada) 2-2.31

069 Aneis graduados ñas máquinas ferramentas (Cálculos) 4-3.53

071 Micrometro (Graduagao em polegada com nonio) 2-2.31

072 Instrumentos de controle (Calibrador passa-nao-passa) 2-3.43

073 Micrometro (Para medigoes internas) 2-2.32

074 Tolerancias (Sistema ISO) 2-6.2

080 Lubrificagao (Sistemas e canais) 4-5.1


Ili ASSUNTOS TECNOLOGICOS por numero de REFERÊNCIA para FRESADOR.
(Incluindo código de assuntos) (cont.)

REFE- , Código de
Titulo dò assunto tecnologico
RÊNCIA assuntos

082 Placa universal de tres castanhas 4-4.42

086 Broca de centrar 3-4.12

091 Placa arrastadora e arrastador 4-4.41

105 Cones normalizados, Mòrse e Americano (Tabelas) 4-4.31

108 Rosea sem-fim (Sistema modulo) 4-3.47

109 Pastilhas de carboneto metálico 3-5.1

m A Fresadora (Generalidades) 3-4.15


112 A Fresadora universal 3-4.15
113 Elementos de fixaçao (Calços-Chapas-Macacos) 4-4.52
114 Eixos porta-fresas 4-4.35
115 Pinçai e porta-pinças 4-4.45
116 Fresas (Tipos e características) 3-4.15
117 Velocidade de corte na fresadora 3-4.15
118 Avanços, profundidade de corte e formas de trabalho
das fresas 3-4.15
119 Cabeçote universal e cabeçote vertical 3-4.15
120 Conjunto divisor (Generalidades) 3-4.15
121 Chavetas 4-2.28
122 Ranhuras normalizadas (Rasgos de chavetaerasgos em "T") 4-2.11
123 Cabeçote divisor simples (Divisáo direta) 3-4.15
124 Conjunto divisor (Divisor universal) 3-4.15
125 Conjunto divisor (Tipos de montagens de peças) 3-4.15
126 Conjunto divisor (Divisao indireta e divisáo angular) 3-4.15
127 Mesa circular 3-4.15
Ili ASSUNTOS TECNOLOGICOS por número de REFERENCIA para FRESADOR.
(Incluindo codigo de assuntos) (cont.)

REFE­ Código de
Título do assunto tecnologico assuntos
RENCIA

128 Tipos de montagens de pegas sobre a mesa 4-4.54

129 Fresagem em oposiglo e fresagem em concordancia 3-4.15

130 Medigao com auxilio de cilindros (Cálculos) 2-5.3

131 Mandril descentrável e mandril fixo 4-4.36


Cabegote contomador - Suas ferramentas e por- 3-4.15
132 ¡
ta-ferramentas
133 Engrenagens (Generalidades) 4-3.41

134 Engrenagem cilindrica reta 4-3.43

135 Medigao de dentes de engrenagens 2-7.2

Rodas para correntes 4-3.2


136

137 Trem de engrenagens (Generalidades) 4-3.42

Divisor linear 3-4.15


138

Cabegote para fresar cretnalheira 3-4.15


139

Conjunto divisor (Divisao diferencial) 3-4.15


140

Hélices 4-3.51
141

Engrenagem cilindrica helicoidal 4-3.44


142

Engrenagens cónicas 4-3.45


143

Coroa para parafuso sem-fim 4-3.47


144
Espiral de Arquimedes (Suas aplicagoes em excentri^ 4-3.7
145 eos e rosca frontal)
IV índice alfabético de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para FRESADOR.
(Incluindo referencia e código)

Refe­ Código de
TÍTULO DO ASSUNTO TECN0L8GIC0
rencia assuntos

A fresadora (Generalidades) 111 3-4.15

A fresadora universal 112 3-4.15

A 50 ao carbono (Classificagóes) 011 1-2.3

Ago ao carbono (Nogoes preliminares) 002 1-2.2A

Agos-liga 045 1-2.6


Anéis graduados ñas máquinas ferramentas (Cálculos) 069 4-3.53

Avanzo de corte ñas máquinas ferramentas 046 3-4.1


Avancos, profundidade de corte e forma de trabalho
das fresas 118 3-4.15

Broca de centrar 086 3-4.12

Broca helicoidal (Angulos) 054 3-4.12

Brocas (nomenclaturas, características e-tipos) 018 3-4.12


Cabegote contornador - Suas ferramentas e
porta-ferramenta 132 3-4.15

Cabegote divisor simples (divisao direta) 123 ... 3-4.15

Cabegote para fresar cremalheira 139 3-4.15

Cabezota universal e cabegote vertical 119 -3-4.15


Chave de fenda 060 5-1.09
Chaves de aperto 058 5-1.08
Chavetas 121 4-2.28
Compássos de ponta e de centrar 010 5-1.05
Cones normalizados, morse e americano (Tabelas) 105 4-4.31
Conjunto divisor 120 3-4.15
Conjunto divisor (Divisao diferencial) 140 3-4.15
Conjunto divisor (divisao indireta e divisao angular) 126 3-4.15
Conjunto divisor (tipos de montagens de pegas) j 125 3-4.15
IV índice alfabético/de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para FRESADQR.
(Incluindo referencia e código)
Refe­ Código de
TÍTULO DO ASSUNTO TECNOL0GICO rencia assuntos

Conjunto divisor (divisor universal) 124 3-4.15

Coroa para parafuso sem-fim 144 4-3.47

Divisor linear 138 3-4.15

Eixos porta-fresas 114 4-4.35

Elementos,de fixagao (calgos-chapas-macacos) 113 4-4.52

Elementos de fixagao (morsa de máquinas) 064 4-4.51

Engrenagem cilindrica helicoidal 142 4-3.44

134 4-3.43
Engrenagem cilindrica reta

Engrenagens cónicas 143 4-3.45

Engrenagens (Generalidades) 133 4-3.41

Esquadro de precisao 026 2-3.2

Espiral de Arquimedes (Suas aplicagoes em excéntricos e 145 4-3.7


rosca frontal);
Ferramentas de corte (Tipos. Nogoes de corte e cunha) 042 3-4.11

Ferro fundido. (Tipos, usos e características) 040 1-2.1

021 5-3.2
Fluidos de corte

Fresagem em oposigao e Fresagem em concordancia 129 3-4.15

116 3-4.15
Fresas (Tipos e características)
038 .2-3.2
Gábaritos
027 2-2.4
Goniómetro
141 4-3.51
Hélices
Instrumentos de controle (Calibrador passa-nao-passa) 072 2-3.43

Instrumentos de controle (Calibradores e Verificadores) 039 2-3.4

Instrumentos de tragar (Graminho-Prismas-Macacos Can 5-1.06 (.07)


023 5-2.21(24)
toneiras) ----— .... —
008 5-1.04
Instrumentos, de tragar (Regua-Riscador-Esquadro)
IV índice alfabético de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para FRESADOR.
(Incluindo referencia e código)

TÍTULO DO ASSUNTO TECNOLOGICO Refe­ Código de


rencia assuntos

Limas 001 3-4.31

Lubrificado (Sistemas e Canais) 080 4-5.1

Mandril descentrável e mandril fixo 131 4-4.36

Mandris e buchas cónicas 017 4-4.33(34)

Martelo e mácete 013 5-1.02

Medigao com auxilio de cilindros (Cálculos) 130 2-5.3

Medigao de dentes de engrenagens 135 2-7.2

Mesa circular 12 7 3-4.15


Mesa de tragagem e controle 005 2-3.1
Metáis nao ferrosos (Ligas) 066 1-3.2
Metáis nao ferrosos (Metáis puros) 012 1-3.1
Micrometro (Funcionamento e leitura) 044 2-2.31
Micrometro (Gradualo em mm com nonio) 051 2-2.31
Micrometro (Graduagao em polegada com nonio) 071 ‘ 2-2.31
Micrometro (Graduagoes em polegada) 067 2-2.31
Micrometro (Para medigóes internas) 073 2-2.32
Micrometro (Nomenclatura-Tipos e aplicagoes) 025 2-2.32
Paquímetro (Apreciagao) 050 2-2.21
Paquímetro (Leitura 0,05 e 0,2 mm) 049 2-2.21
Paquímetro (Leitura em fragoes de polegadas) 037 2-2.21
Paquímetro (nomenclatura e leitura 0,01 mm) 019 2-2.22
Paquímetro (Tipos, características e usos) 024 2-2.22
Parafusos, porcas, arruelas 059 3-3.32
Pastilhas de carboneto metálicas 109 3-5.1
IV índice alfabético de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para FRESADOR.
(Incluindo referencia e código)

Refe­ Codigoi de
TÍTULO DO ASSUNTO TECNOLÓGICO
rencia assuntos

Pinças e porta-pinças 115 4-4.45

Placa arrastadora e arrastador 091 4-4.41

Placa universal de tres castanhas 082 4-4.42

Punçao de bico 009 5-1.03

Ranhuras normalizadas (rasgos de chaveta e rasgos em "T") 122 4-2.11

Regua de controle 004 2-3.1

Regua graduada^ 007 2-2.1


Relógio comparador 043 2-3.51

Rodas para correntes; 136 4-3.2 •

Rosca senrfim (sistema modulo) 108 4-3.47

Roscas triangulares (Características e Tabelas) 036 4-3.54

Substancias para cobrir superficies por traçar 006 5-3.1

Tipos de montagens de peças sobre a mesa 128 4-4.54

Tolerancias (Sistema ISO) 074 4-5.1

Trem de engrenagens (Generalidades) 137 4-3.42

Velocidade de corte (Conceito,j unidades, aplicaçôes) 047 3-4.1

Velocidade de corte na fresadora 117 3-4.15

Velocidade de corte na furadeira (Tabela) 020 3-4.12


V Indice geral de ASSUNTOS TECNOLOGICOS para "MECÁNICA GERAL" por
CODIGO (Incluindo-se a referencia).
Colegóes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO E FRESADOR.
(FIT. 001 a 145)

CÓDIGO DE Refe­
ASSUNTOS Título do assunto tecnológico
rencia
1 -2.1 Ferro fundido (Tipos, usos e características) 040
1 -2.2 Ago ao carbono (Nogoes preliminares) 002
1-2.3 Ago ao carbono (Classificagóes) .' y 011
1 -2.6 Ligas de ago 045

1-3.1 Metáis nao ferrosos (Metáis puros) 012


1-3.2 Metáis nao ferrosos (Ligas) 066

2-2.1 Regua graduada 007


2-2.21 Calibre com nonio (Leitura em fragóes de polegada) 037
2-2.21 Calibre com nonio (Apreciagao de 0,05 un e 0,02 mm) 049
2-2.21 Calibre com nonio (Apreciagao) 050
2-2.22 Calibre com nonio (Nomenclatura e leitura em 0,1 mm) 019
2-2.22 Calibre com nonio (Tipos, características e usos) 024
2-2.31 Micrometro (Funeionamento e leitura) 044
2-2.31 Micrometro (Graduagao em mm, com nonio) 051
2-2.31 Micrometro (Gradugao em polegadas) 067
2-2.31 Micròmetro (Graduagao em polegadas com nonio) 071
2-2.32 Micrometro (Nomenclatura-Tipos e aplicagoes) 025
2-2.32 Micrometro (Para medigoés internas) 073
2-2.4 Goniometro
027
V índice geral de ASSUNTOS TECNOLOGICOS para "MECANICA GERAL" por
CODIGO (Incluindo-se a referencia).
Colegoes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.
(FIT. 001 a 145) (cont.)

CdDIGO DE Refe­
Titulo do assunto tecnologico
ASSUNTOS rencia

2-3.1 Regua de controle 004

2-3.1 Mesa de tragado e controle 005

2-3.2 Esquadro de precisao 026

2-3.2 Verificadores de ángulos 031

2-3« 2 Gabaritos 038

2-3.4 Instrumentos de controle (Calibradores e Verificadores) 039

2-3.43 Instrumentos de controle (Calibrador passa-nao-passa) 072

2-3.51¡ Indicador de quadrante 043

2-5.3 Medigao com auxilio de cilindros (Cálculos) 130

2-6.2 Tolerancias (Sistema ISO) 074

2-7.2 Medigao de dentes de engrenagens 135

3-3.32 JParafusos, porcas e arruelas 059

3-4.1 Avango ñas máquinas ferramentas 046

3-4.1 Velocidade de corte (Conceito, unidades,' aplicagóes) 047

3-4.11 Ferramentas de corte(Tipos.Nogoes de corte e cunha) 042

3-4.11 Ferramentas de corte (Angulos e tabelas) 048

3-4.12 Furadeiras (Tipos, características e acessórios) 016

018
3-4.121 Brocas (Nomenclatura,! características e tipos)
V índice geral de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para "MECÁNICA GERAL" por
C0DIGO (Incluindo-se a referencia).
Colegóes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.
(FIT. 001 a 145) (cont.).

CODIGO de Refe­
ASSUNTOS Título do assunto tecnológico
rencia
3-4.12 Velocidade de corte na furadeira (Tabela) 020
3-4.12 Broca helicoidal (Ángulos) 054
3-4.12 Furadeiras (Portátil e de coluna) 062
3-4.12 Broca de centrar 086
3-4.13 Torno mecánico horizontal.(Nomenclatura,caract.e acessórios) 081
3-4.13 Ferramentas de corte (Nogoes gerais de fixagao no torno) 083
3-4.13 Ferramentas de corte para o tomo (Perfis e aplicagoes) 084
3-4.13 Velocidade de corte no torno (Tabelas) 085
3-4.13 Torno mecánico horizontal (Cabegote novel) 087
3-4.13 Torno mecánico horiz.(Funcionam.materiais,condic.de uso) 088
3-4.13 Torno mecánico horizontal (Carro principal) 089
3-4.13 Torno mecánico horizontal (Caberote fixo) 090
3-4.13 Torno mecánico horizontal (Ponta e contraponte) 092
3-4.13 Recartilha 093
3-4.13 Engrenagens da^ grade para roscar no torno (Calculo) 095
3-4.13 Torno mee.horiz.(Mecanism.de ínvers.do fuso e da grade) 096
3-4.13 Tomo mecánico horizontal (Caixa de avanzos) 097
3-4.13 Desalinhamento da contraponía p/tornear sup.conica (Cálculo) 098
3-4.13 Torno mecánico horiz. (Mecanism.de redugao do eixo principal) 100
3-4.13 Inclinando do carro superior para tornear cónico (Cálculo) 103
3-4.13 Inclxnac.da régua-guia do ap.conific.p/tornear con.(Cálculo) 104
3-4.14 Plaina limadora (Nomenclatura e características) 041
3-4.14 Velocidade de corte na plaina limadora (Tabelas) 068
3-4.14 Plaina limadora (Cabegote e avangos automáticos) 070
V índice geral de ASSUNTOS TECNOLOGICOS para "MECÁNICA GERAL" por
CODIGO (Incluindo-se a referencia).
Colégeles consideradas: MECANICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.
(FIT. 001 a 145) (cont.).

CODIGO de Refe­
ASSUNTOS Título do assunto tecnologico1
rencia

3-4.15 Fresas de escarear e rebaixar 022


3-4.15 A Fresadora (Generalidades) 111
3-4.15 A Fresadora Universal 112
3-4.15 Fresas (Tipos e características) 116

3-4.15 Velocidade de corte na fresadora 117

3-4.15 Avangos,profundidade de corte ñas formas de trabalho das fresas 118

3-4.15 Cabegote universal e cabegote vertical 119

3-4.15 Conjunto divisor (Generalidades) 120


3-4.15 Conjunto divisor simples (Divisao direta) 123

3-4.15 Conjunto divisor (Divisor universal) 124

3-4.15 Conjunto divisor (Tipos de montagens de pegas) 125

3-4.15 Conjunto divisor (Divisao indireta e divisao angular) 126

3-4.15 Mesa circular 127

3-4.15 Fresagem em oposigao e fresagem em concordancia 129

3-4.15 Cabegote contornador -suas ferramentas e porta-f erramentas 132

3-4.15 Divisor linear 138

3-4.15 Cabegote para fresar cremalheira 139

3-4.15 Conjunto divisor (Divisao diferencial) 140

3-4.16 Serras de fita para metáis 055

3-4.16 Serras alternativas 056

3-4.16 Laminas de serra para máquinas 057

3-4.21 Esmerilhadoras 030

3-4.23 Retificadora portátil 102


3-4.31 Limas 001
V índice geral de ASSUNTOS TECNOLOGICOS para "MECÁNICA GERAL" por
C0DIGO (Incluindo-se a referencia).
Colegoes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.
(FIT. 001 a 145) (cont.)

CODIGO DE Refe­
ASSUNTOS Título do assunto tecnológico
rencia
3-4.32 Raspadores (Tipos, caracterí sticas) 075
3-4.33 Alargadores (Tipos e usos) 065
3-4.34 Talhadeira e Bedame 029
3-4.35 Machos de roscar 032
3-4.35 Brocas para machos (Tabelas) 035
3-4.35 Desandadores 034
3-4.36 Desandadores 034
3-4.36 Cossinetes 061
3-4.37 Serra manual
028

3-5.1 Pastilhas de carboneto metálico 109

4-2.11 Ránhuras normalizadas (Rasgos de chavetas e rasgos em"T") 122


4-2.25 Buchas de fricgao e mancais
078
4-2.28 Chavetas
121
4-2.26 Rolamentos
077

4-3.11 Polias e córrelas


079
4-3.13 Polias e correias
079
4-3,2 Rodas para corrente
136
4-3.41 Engrenagens (Generalidades)
133
4-3.42 Engrenagens de grades para roscar no torno (Cálculo) 095
4-3.42
V índice geral de ASSUNTOS TECNOLÓGICOS para "MECÁNICA GERAL" por
CÓDIGO (Incluindo-se a referencia).
Colegóes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.
(FIT. 001 a 145) (cont.)

CÓDIGO DE Ref e-
Titulo do assunto tecnológico
ASSUNTOS rene ia

4-3.43 Engrenagem cilindrica reta 134

4-3.44 Engrenagens cilindricas helicoidais 142

4-3.45 Engrenagens cónicas 143

4-3.47 Roscas sem-fim (Sistema módulo) 108

4-3.47 Coroa para parafuso sem-fim 144

4.3.51 Roscas (Nogóes, tipos, nomenclatura) 033

4-3.51 Roscas múltiplas 107

4-3.51 Helíces 141

4-3.53 Aneis graduados ñas maquinas-ferramentas (Cálculos) 069

4-3.54 Roscas triangulares (Características e tabelas) 036

4-3.54 Roscas de tubos quadradas e redondas 099

4-3.54 Roscas trapezoidais normal izadas (Métrica,Acmé,Dente de serra) 106

4-3.7 Espiral de Arquimedes(Suas apiic.em excéntricos e rosca frontal) 145

4-3.9 Molas helicoidais 052

4-4.2 Ferramentas de corte(Nogóes gerais de fixagao no torno) 083

4-4.31 Cones normalizados, Morse e Americano (Tabelas) 105

4-4.33 Mandris e buchas cónicas 017

4-4.34 Mandris e buchas cónicas 017

4-4.35 Eixos porta-fresas 114

4-4.36 Mandril descentrável e mandril fixo 131

4-4.41 Placa arrastadora e arrastador 091

4-4.42 Placa universal de tres castanhas 082

4-4.43 Placa de castanhas independentes' 094

4-4.44, Torno mecánico (Placa lisa e acessorios) 110


V Indice geral de ASSUNTOS TECNOLOGICOS para '’MECÁNICA GERAL" por
C0DIGO (Incluindo-se a referencia).
Colegoes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.
(FIT. 001 a 145) (cont.)

C0DIGO DE Refe­
ASSUNTOS Título do assunto tecnológico
rencia

4-4.45 Pinças e porta-pinças 115


4-4.47 Lunetas 101
4-4.51 Elementos de fixaçâo (Morsas de máquina) 064
4-4.52 Elementos de fixaçâo (Calços-Chapas-Macacos) 113
4-4.54 Tipos de montagens de peças sobre a mesa 128

4-5.1 Lubrificaçâo (Sistemas e canais) I 080

5-1.01 Tesoura de mao e de bancada 014


5-1.02 Martelo e mácete 013
5-1.03 Pungao de bico
009
5-1.04 Instrumentos de tramar (Régua-Riscador-Esquadro) 008
5-1.05 Compassos de ponta e'de trabar ’ 010
5-1.06 Instrum.de tragar (GraMnho-Prismas-Macacos-Perf is em esquadro) 023
5-1.07 Instrum.de tragar (Graminho-Prismas-Macacos-Perfis em esquadro) 023
5-1.08 Chaves de aperto
058
5-1.09 Chave de fenda
060

5-2.11 Morsa de bancada


003
5-2.13 Acessorios para fixar pegas
015
5-2.13 Elementos de fixagao(Mòrsa de mSo e Alicate de pressao) 063
5-2.14 Alicates
053
5-2.14 Elementos de fixagào(Morsa de màio e Alicate de pressao) 063 ’
V índice, geral de ASSONTOS TECNOLOGICOS para "MECÁNICA GERAL" por
CODIGO (Incluindo-se a referencia).
Colegoes consideradas: MECÁNICO AJUSTADOR, TORNEIRO e FRESADOR.
(FIT. 001 a 145) (cont.)

CODIGO DE Refe­
Título do assunto tecnológico
ASSUNTOS rencia

5-2.21 Instrum.de tragar(Graminho-Prismas-Macacos-Perfis em esquadro) 023

5-2.23 Prensas manuais (De coluna) 076

5-2.24 Instrum.de tragar(Graminho-Prismas-Macacos-Perfis em esquadro) 023

5-3.1 Substancias para recobrir superficies a traçar 006

5-3.2 Fluidos de corte 021


4DVERTÉNCIAS

1) As folhas incluidas a seguir servirao de padráo para impri-


mir matrizes ou stenceis para máquinas offset de oficina,
mimeógrafos ou outros tipos de duplicadores.
Devem ser tratadas com cuidado a fim de nao danificar o pa­
pel, nem manchar sua superficie.

2) É conveniente que as folhas sejam verificadas antes de rea­


lizar a impressao das matrizes, podendo retocar-se eran li­
pis comum ou tintas de desenho os traeos demasiadamente fra
eos, assim como cobrir as manchas e imperfeigoes con "gua­
che" (branco). ••

3) Os anexos que devam fazer-se ñas folhas, por exemplo codigo


local; podem escrever-se em papel branco e colar-se no lu­
gar correspondénte. 0 mesmo vale para corrigir erros e ou-
tras falhas.
I
I'••’!ì
-

I
O P E R A IO : MONTAR MORSA NA FRESADORA REFERÍ F 0 .0 1 / F R 1/1

S E N A !

E p o sicio n a r e f ix a r a morsa na fresadora ( f ig . 1). Sua montagem permite


prender o m aterial a fr e s a r , de forma rápida e f á c i l .
Em casos n e ce ssá rio s, pode s e r montada sobre a mesa c ir c u la r ( f ig . 2)
ou sobre a mesa angular ( f ig . 3).

F ig . 1 F ig . 2 F ig . 3 '

PROCESSO DE EXECUQAO_______

19 passo - Limpe a mesa e a base da morsa.

OBSERVADO

Use urna trin c h a e panos.

29 passo - P o s id o n e a morsa sobre a mesa.

OBSERVAQAO

As guias da morsa devem penetrar totalm ente na ranhura da me­


sa.

PRECAUgAO

TRANSLADE A MORSA COM AJUDA DE OUTRAS PESSOAS PARA EVITAR ES­


FORZO EXCESSIVO E QUEDAS.

39 passo - Coloque os parafusos na ranhura da mesa até que encaixem nos


rasgos da morsa.

49 passo - F ixe a morsa, apertando as porcas ou parafusos


I

1
I

1
I

1
I

1
I

1
I
INTERFOR OPERAÇÀO: MONTAR M ATERIAL NA MORSA REFER. :F0.02/FR 1 /2
I a Ediçâo
1970 S E N A I
E f ix a r o m aterial em posigao adequada para f r e s á - lo na morsa, ja montada
na fresadora ( f ig . 1).
o
o
I—
Io R e a liza -se como passo p revio a operagoes
z co
kt • de fresagem em g e ra l, t a is como: fre s a r
o co
LlJ co
s: I
00
s u p e r fic ie plana, fre s a r ranhuras e man­

O •• d r il a r.
O O
<
(/)Z3
>—i
LU O
cm

F ig . 1
PROCESSO DE EXECUÇA0_______

19 passo - Abra as mandíbulas e limpe a morsa.

OBSERVAQAO

Se o m aterial t i ver rebarbas e impurezas na s u p e r fic ie , e lim i­


ne-as antes de montá-lo na morsa.

29 passo - P o s id o n e e f i x e o m a te ria l, apertando suavemente as mandíbu­


la s .

0BSERVAÇA0

Para algumas formas de m a te ria l,


u tiliz a m -s e calços ou mordentes
e s p e c iá is , alguns dos q u a is, in -
dicam-se ñas fig u ra s 2 a 7.

F ig . 2 - Calços p a ra le lo s , pa­
ra m ate ria l de espes-
sura menor que a a ltij
ra dos mordentes.

F ig s . 3 e 4 - Calços em "V ", para


m aterial de secçâo r
c ir c u la r .
O P E R A I O : MONTAR M ATERIAL NA MORSA
I
REFER. : F 0 . 0 2 / FR 2 / 2 CINTERFOR
OR
1- Edid
S E N A I 1
191

' ■'jr- 1
un
~V~n

I
I
F ig . 5 - Calgos para m aterial
de pouca espessura.

F ig . 6 - Caigo cilTndrico.pa^
I
ra m ate ria l nao r i ­
gorosamente para­ I
le lo .
I

I
F ig . 7 - Mordentes p ro te to re s, de
cobre, la ta o ou alumT-
I
n io , para proteger super
fT c ie s p o lid a s . I

39 passo - G olpeie com vm maeete de ohuniboj de p la s tic o ou de madeira, sc> 1


bre o m a te ria l, procurando um bom apoio sobre os calgos e a ba
se da morsa.
I
0BSERVACA0
I
Quando a mandTbula movel da morsa tem fo lg a
nas g u ia s, para f a c i l i t a r o a p o io ,u tiliz a m -
se calgos c ilT n d ric o s corno ó da fig u ra 6.

I
49 passo - A perte fortem en te o m a te r ia l .

1
I

I
OPERAgAO: MONTAR PO RTA-FRESAS E FRESAS REFER.:F0.03/FR 1 / 2

S E N A I
£ f ix a r o e ixo p o rta -fre s a s e a fre sa em posi gao para fr e s a r o m aterial

o
o
>-> o
z co
KC •
O CO T -J
LlJ CO
2! 1
00
Q£ è
O • •
OO (I
C => (W
(/) *
— • UB
LlJ O If1
111

Ll-

F ig . 1 F ig . 2

PROCESSO DE EXECUQAO

I - FRESAS COM FURO

19 passo - S e le e io n e o e ix o p o r ta -fr e s a s ¿ limpe seu cone e o do e ix o p rin


c ip a l onde se vai montá-lo.

29 passo - In tro d u za o extremo oonioo do e ix o p o rta -fre s a s no fu ro do e i ­


xo p r in c ip a l,d e maneira que as ranhuras encaixem ñas chavetas
de a rra s te , e aperte o e ix o por meio do t ir a n t e (fig u ra s 3
e 4).

OBSERVAQAO

Deve-se su ste n ta r o eixo du­


rante o a p e rto , para e v it a r
que c a ia .

F ig . 4
I
O P E R A IO : MONTAR PORTA-FRESAS E FRESAS REFER.: F0.03/FR 2/2 CINTERFC^
li Editi
S E N A ! 19*

39 passo - Monte a fre s a . I


___ a Introduza a fre sa observando a
o r ie n t a d o dos dentes, segundo o I
sentido de corte p re v is to ( f ig . 5)

PRECAUQAO
I
F ig . 5
SEGURE A FRESA COM UM PAÑO OU COM
UMA LUVAy PARA EVITAR CORTAR-SE.
1
OBSERVAQÜES
I
1) Tratando-se de eixos com aneis
separadores, retiram -se os
I
anéis necessari os de modo a co
lo c a r a fre sa em posi gao. I
2) Quando se tra ta de eixos com­
p ri dos montados no eixo princi_
F ig . 6
I
pal,montam-se um ou dois supor
tes ( f ig . 6). I
b Fixe a fre sa .
i
II - FRESAS COM HASTE.
19 passo - Limpe o aone do e ix o p r in c ip a l, do p o rta -fre sa s e a haste da 1
fre sa .

29 passo - Introduza o p o rta -fre s a s no e ixo p rin c ip a l e fix e - o por meio I


do tir a n te .
I
I
I
F ig . 8

1
SEGURE A FRESA COM UM PANO OU COM UMA LUVA, PARA EVITAR COR­
TAR-SE. I
39 passo - Monte a fre s a no p o rta -fre s a s e aperte suavemente ( f ig s . 7 e 8)
I
I
I
O P E R A IO : FRESAR SUPERFICIE PLANA HORIZONTAL REFER. :F0.04/FR 1/3
cagrrERFiOR
I* Edi
Edifáo (Fresagem tan g e n cial)
1970 S E N A I
E o processo mediante o qual usina-se a parte s u p e rio r de urna pega com a
fre sa c ilin d r ic a para fresagem plana, monta
O
o da em um p o rta -fre sa s em posigào h o riz o n ta l. ^ O
•-HO
z co
KC
o co• E a forma mais sim ples de executar a fre s a ­
uj co
gem plana h o riz o n ta l, se ja com a pega monta
cu
o ••
O O da na morsa ( f ig . 1) ou diretamente sobre a
< =
to I—
I mesa ( f ig . 2).
CC
L u i <_>

C T k
F ig . 1

F ig . 2

PROCESSO DE EXECUgAO_______

19 passo - Monte o m a te ria l.

29 passo - Monte o p o rta -fre s a s e a fre sa c ilin d r ic a para fresagem plana.

39 passo - Prepare a fresa d ora para o co rte .

____a Regule o nùmero de rotagòes por minuto (rpm), com o qual a


fre sa deve g ir a r .

0BSERVAQA0

Antes de por a fresadora em funciónamento, v e rifiq u e se a f e r ­


ramenta nào està em contato com o m a te ria l.

____ b Ponha a fresadora em funcionamento.


____ £ Aproxime manualmente o m a te ria l, de maneira que a ferramen­
ta toque na parte mais a lta da s u p e r fic ie a fre s a r.
____d Ponha em "zero" o anel graduado do fuso que aciona a mesa
no sen tido v e r t ic a l.
____e Pare a maquina e baixe a mesa.
____£ Selecione o avango da mesa.
I
O P E R A IO : FRESAR SUPERFICIE PLANA HORIZONTAL REFER.:F0.04/FR 2/3 CINTERFIM
(Fresagem tan ge n cial) 1- Edi£
S E N A I 1970

g Posicione e fix e os lim ita d o re s I


do movimento automatico lo n g it u d i­
nal da mesa ( f ig . 3). I
49 passo De um passe.
I
a Ponha a fresadora em funciona-
mento.
_b Aproxime manualmente a pega pa
I
ra i n ic ia r o c o rte , pelo extremo
"A" ( f ig . 4), e d¿ a profundidade
I
de c o rte , controlando-a
do anel graduado ( f ig . 5).
por meio
I
I
I
I
F ig . 4 F ig . 5
I
c Fixe o carro do movimento v e r t ic a l ( f ig . 6) e o carro trans^
versai ( f ig . 7). I
1
H
I

i
1
I
I
I
OPERADO: FRESAR SUPERFICIE PLANA HORIZONTAL REFER. :F0.04/FR 3/3
(Fresagem tan g e n cial)
S E N A !

OBSERVALES
1) No caso de te r que d e ix a r urna medida determinada, in ic ie o
o
o corte manualmente ( f ig . 8) e, em seguida, retroceda a mesa
I-* o
z oo
w: • ra poder medir diretamente a pega ( f ig . 9). Depois, aproxime
o co
U J 00
manualmente a pega da fre sa e lig u e o avango automático.
o:
o
o o
<
00=I-3I
IxlO
cu

F ig . 8 F ig . 9

2) Use re frig e ra n te , de acordo com o m ate ria l que esta usinan^


do.

_e Pare a fresado ra, baixe a mesa e desloque-a longitud!nalm en


te , levando o m aterial à posigao i n i c i a l ( f ig . 4).

59 passo - Eie ou tros passes t se n ecessario .

____a V e rifiq u e se a s u p e r fic ie fic o u totalm ente plana ( f ig . 10),

____b Repita o quarto passo, caso se-


ja necessario.

F ig . 10
I
I
I
I
I
I •\.

I
I
I
I
I
Í

1
1
I
I
I
I
I
I
1
O P E R A IO : MONTAR CABEQOTE UN IVER SA L REFER. :F0.05/FR 1/2
ERFOR
Edifáo NA FRESADORA
1970 S E N A I
É a agáo de p o sicio n a r e f ix a r este a ce ssó rio na fre sa d o ra . Com e le se
consegue t e r um e ixo que forme qualquer ángulo em relagao a mesa da fresa_
o
o dora ( f ig . 1).
—< o
z co
«o co•
Neste e ixo se faz a montagem das fresas para operagoes de fresagem em ge-
U J CO
s ■
00 ra l e e , tambem, muito u t iliz a d o nos casos de fresagem de ranhuras he11-

O ••
Q O c o id a is , e s p irá is e de s u p e rfic ie s planas in c lin a d a s .
< =>
C O i-H
UJ O

F ig . 1

PROCESSO DE EXECUgAO

19 passo - Monte o e ix o in te rm e d ia rio para acop la r o cabegote u n ive rsa l


ao eixo p rin c ip a l da máquina ( f ig . 2).

_a Limpe o cone do e ixo in te rm e d ia rio e o do e ix o p rin c ip a l

J) Introduza o e ix o in te rm e d ia rio e fix e - o por meio do tira n te ,

OBSERVAgAO

Observe que as ranhuras do e i ­ SU PER FICIE DE


APOIO
xo devem penetrar ñas chavetas
de a rra ste do e ix o p r in c ip a l.

AR V O R E DA MAQUINA-

F ig . 2
1
O P E R A IO : MONTAR CABEgOTE U N IVER SA L REFER.:F0.05/FR 2 /2 CINTERKHL
NA FRESADORA
1? Edfl>
S E A I iJro

29 passo - P o 8 Ícicn e o cábegote u n iv e rs a l > fazendo c o in c id ir as re fe re n ­ 1


c ia s que indiquem a pos i gao co rre ta .

I
OBSERVAQOES
1
1 Limpe as s u p e r fic ie s de contato do cábegote
universal e da máquina. I
2 Alguns eixos in te rm e d ia rio s tim em seu ex­ 1
tremo urna chaveta de a rra s te , e s t r ia s ou
urna roda dentada. Em cada caso, deve obse£
var-se o acoplamento correto com os órgaos
V
internos do cabegote u n iv e rsa l.
I
PRECAUQAO 1
AO TRASLADAR O CABEGOTE UNIVERSAL, GERALMEN
TE MUITO PESADO3 UTILIZE UM GUINDASTE OU PE
I
QA AJUDA AOS SEUS COMPANHEIROS.
1
39 passo - F ixe o cabegote u n iv e rs a l.
I
a Introduza os parafusos e d? in ic ia lm e n te um
aperto suave. 1
_b Ao f in a l , d i o aperto d e f in it iv o . 1
I
I
I
I
I
f
I
CINTERFOR OPERAÇÂO: FRESAR SUPERFI CIE PLANA HORIZONTAL REFER.:F0.06/FR 1/2
ll~ Ediçâo (Fresagem fr o n t a l)
■ 1970 S E N A I
E u sin a r um m aterial para ob ter urna s u p e r fic ie plana p a ra le la a mesa, u t i ­
liza n d o urna fre sa fro n ta l montada no cabegote u n ive rsa l da fresadora (figu^
o
<_>
—>o ra 1).
z co
«C_> C O• Faz-se para p ro d u zir s u p e rfic ie s plan as, na c o n s tru y o de órgaos de máqui­
uj co
nas, ferramentas e a ce ssó rio s.

o
o o
<
t/c>^
I—I
L±J O

L i.

PROCESSO DE EXECUQÄ0

19 passo - Monte o oabegote u n iv e rs a l.

PRECAUQÄ0

SOLICITE A AJUDA DE UM COMPANHEIRO, POR TRATAR-SE DE UM ACESSÒB­


RIO MUITO PESADO.

29 passo - Monte o m a te ria l.

39 passo - Monte a fre s a .

PRECAUgÄO

AO MONTAR A FRESA, PROTEJA A MAO COM UM PANO OU USE UMA LUVA PA


RA EVITAR SE CORTAR.

49 passo - Prepare a máquina.

____a Regule o número de rotagoes por minuto (rpm).

____b Ponha a fresadora em funcionamento.

OBSERVAgAO

Antes de por a fresadora em funcionamento, v e rifiq u e se a fre sa


está em contato com o m a te ria l.

I
O P E R A I O : FRESAR SUPERFICIE PLANA HORIZONTAL REFERTO.06/FR 2/2
(Fresagem fr o n ta l) — — 1---------------- ------
S E N A I
____c Aproxime manualmente o m a te ria l, de maneira que a fre sa to
que na parte mais a lta da s u p e r fic ie que se quer fre s a r.

d Acerte em "zero" o anel graduado do fuso que aciona a mesa


no sen tido v e r t ic a l.

____e Pare a máquina.

____f Selecione o avango da mesa.

g Posicione e fix e os lim ita d o re s do movimento automàtico lon^


g itu d in a l.

59 passo - De wn passe.

a Ponha a fresadora em funcionamento.

____ b Aproxime, manualmente, a pega da fre sa para in i c i a r o corte


por um extremo e de a profundidade de c o rte , controlando com o
anel graduado.

c Fixe o carro do movimento v e r t ic a l e o carro tra n s v e rs a l.

d Ponha em funcionamento o avango automatico lo n g itu d in a l da


mesa.

OBSERVAQ0ES
1) No caso de t e r que d e ix a r urna medida determinada, in ic ie o
corte manualmente e, em seguida, retroceda a mesa para me­
d ir a pega. Depois, aproxime manualmente a pega da fre sa e
lig u e o avango autom ático.

PRECAUQAO
meqa somente com a máquina p a r a d a .

2) Use re frig e ra n te de acordo com o m aterial que está usinando.

____e Pare a máquina, baixe a mesa e des loque-a longitudinalm ente


para le v a r o m aterial à posigáo i n i c i a l .

69 passo - De ou tros passes3 se n ecessario ,

a V e rifiq u e as medidas.

b Repita o 59 passo.
CINTERFOR O P E R A I O : FRESAR S U P E R F IC I E PLANA VER TICAL REFER. : p o . 0 7 / FR 1/1
1- Ediçâo
1970 S E N A !

E obter urna s u p e rfic ie plana p erpen dicu lar a mesa, mediante fresagem fro n ­
ta l ou tangencial ( f ig s . l e 2).
O
o
o
De acordo com o tip o de montagem e x ig id o pelo processo, é a forma mais coji
z o o
«
o o o

veniente para conseguir urna s u p e r fic ie plana.
L ü CO
1
CO
Urna de suas aplicagoes esta na fresagem de s u p e rfic ie s planas perpendicula_
o
o O
• •
res entre s i , sem necessidade de fa ze r nova montagem.
</> »— t
L ü o

L u

F ig . 1 F ig . 2
PROCESSO DE EXECUQAO_______
19 passo - Monte o m a te ria l.

29 passo - Monte o p o rta -fre s a s e a fre sa fro n ta l

39 passo - Prepare a fresad ora para o c o rte .

.___ a Regule as rpm e a velocidade de avanço.


_b Ponha a fresadora em funcionamento e aproxime manualmente o
m aterial à ferram enta, até que toque na parte mais a lta da su­
p e r fic ie a fre s a r.
_c Pare a maquina e ponha em "zero" o anel graduado do fuso que
aciona o avango tr a n s v e r s a l.
_d Afaste a pega da ferramenta e leve a mesa à posigào i n i c i a l .

49 passo - De um passe.
____a Ponha a fresadora em funcionamento e dé a profundidade de
c o rte .
____b Ligue o avango automático e, terminado o passe, pare a maqui
na,

59 passo - E fetu e ou tros passes 3 caso a s u p e r fic ie obtida nao tenha ficad o
totalm ente plana.

I
INTERFOR OPERAÇAO: FRESAR SUPERFICIE PLANA PARALELA OU REFER.:F0.08/ FR 1 / 2
1 - Ediçâo PERPENDICULAR A UMA DE REFERENCIA
1970 COD. LOCAL:

Consiste em obter urna s u p e r fic ie plana com fresagem fro n ta l ou ta n g e n cia l,


de maneira que re su lte p a ra le la ou p erpen dicu lar a outra que se toma como
O re fe re n cia . E ap licada na construçâo de peças com forma de prismas retan-
o
t-tO
z co
«o co• gui ares ( f ig . 1).
LU CO
s I00
cc
o ••
Q O
<C
CO M
UJ O
a:

PROCESSO DE EXECUÇÂO

19 passo - Monte a morsa.

29 passo - Monte o m a teria l apoi ando a s u p e r fìc ie de re fe re n cia (SR) na ba_


se da morsa ou na mandíbula f ix a , ta l como se in d ica nas f ig u ­
ras 2 e 3.

F ig . 2 - S u p e rfic ie de re fe re n cia
do m aterial (SR) apoiada
na base da morsa para ob^
te r , com a fresagem, urna
s u p e r fic ie p a ra le la . F ig . 3 - S u p e rfic ie de re fe re n cia
do m aterial (SR) apoiada
na mandíbula movel para
se obter, com a fresagem,
urna s u p e r fic ie perpendi­
c u la r.
OPERACÀO: FRESAR SUPERFICIE PLANA PARALELA OU REFER. : F 0 . 0 8 / FR 2/2
PERPENDICULAR A UMA DE REFERENCIA
S E N A I

OBSERVAQAO

Quando as s u p e rfic ie s em contato com mandíbu­


las nao sao rigorosamente p a ra le la s , ou quan­
do a mandíbula movel tem fo lg a em suas g u ia s,
convém u t iliz a r - s e uni caigo c ilin d r ic o ; " corno
se in d ica na fig u ra 4.

F ig . 4

39 passo - Monte a fre s a .

49 passo - Frese a s u p e r fic ie plana h o r iz o n ta l.

59 passo - V e rifiq u e o p a ra lelism o ou a p erpen d iou là rid a d e.

a Para o paralelism o u t i l i z e o paquímetro.

b Para a perpendicularidade u t i l i z e o esquadro.


I*
n
«ITERFOR O P E R A I O : FRESAR S U P E R F I C I E PLANA INCLINADA REFER.:F0.09/FR 1 /2
^- Editaci
* 1970 S E N A I
E obter s u p e rfic ie s planas in c lin a d a s com relagáo a mesa da fresadora, nre
f
diante fresagem tangencial ou fr o n t a l. Para ob ter-se essa s u p e r fic ie re-
O
O
1-1 o corre-se a in clin a g á o da ferramenta ou a re
z oo
«<_> CO• produgáo do p e r f il da fre sa ( f ig s . 1 e 2).
LÜ OO

OC £ ap licada na construgáo de chanfros e ra-


o •• nhuras em ángulo.
Q O
C =->H
</)t
Lü O
Di

PROCESSO DE EXECUQflO

19 passo - Monte o oàbegote u n iv e rs a l.

29 passo - Monte o m a te ria l.

39 passo - In o lin e o oàbegote u n iv e rs a l no ànguio conveniente.

OBSERVAQÜES

1) Para obter a in clin a g á o mediante fresagem f r o n t a l, in c lin e


o cabégote u n ive rsa l no mesmo ángulo que se deseja obter na
pega ( f ig . 3).
2) Para obter a in c lin a g á o medi­
ante fresagem ta n g e n c ia l, in ­
c lin e o cabegote u n ive rsa l em
um ángulo que seja ig u al ao
complemento do ángulo que se
quer d a r na pega ( f ig . 4).

49 passo - Monte a fre s a .

59 passo - Prepare para i n i c i a r o c o r te .

Fig .

I
OPERAÇÀO: FRESAR S U P E R F IC I E PLANA INCLINADA
a
REFER.:F0,09/FR 2 / 2 CINTERFOJj
1- Ediçâ|
S E N A I 1970

OBSERVAgOES

1) Quando o cabegote nao e u n iversal tem só urna


a rticu la g a o ; neste caso, o m aterial tera que
ser fresado com deslocamento tran sve rsa l (fi_
gura 5).

2) Sendo o cabegote u n ive rsa l te rá


duas a rtic u la g o e s ; neste caso,
o m aterial podera se r fresado
tanto com o deslocamento trans^
versal como lo n g itu d in a l ( fig u ­
ra 6).

69 passo - Prepare a in io ia g a o do a o rte .

79 passo - De im passe.

■»^ .

89 passo - De ou tros passoss se necessario.

0BSERVAÇA0

Também se pode fa ze r a fresagem de urna s u p e r fìc ie


plana in c lin a d a reproduzindo-se o p e r f il de urna
fre sa . Por esse procedimento, P£
de-se tra b a ih a r com o deslocamen­
to lo n g itu d in a l ou tra n s v e rs a l,
segundo o tip o da fre sa esco lh id o
(fig . 7 ).
NTERFOR OPERAÇÂO: FRESAR REBAIXOS REFER.:F0 JO/FR 1/2
1- Ediçao
1970 S E N A I
E p rod u zir s u p e rfic ie s planas combinadas, a d is ta n c ia s p re v is ta s , ou em r£
lagáo a urna s u p e r fic ie determinada.
O
o
»
— •o Esta operagao pode ser f e it a por meio de fresagem fro n ta l ou tangencial e
"z. co
« • de d ife re n te s maneiras, como se v i ñas fig u ra s l e 2.
o co
LU CO
2:coi A p lic a -s e na construgáo de pegas como: m atrizes , chapas de fixagáo e c a l-
al
o •
• gos escalonados.
Qo
C ID
(/)>—i
Lü O

Fi g . 1 Fresagem fro n ta l a. Em posiçâo v e r t ic a l F ig . 2 Fresado tanger[


b. Em posi gao h o rizo n ta l ci al

PROCESSO DE EXECUÇÂ0

19 passo - Monte o m a te ria l.

0BSERVAÇÂ0

Dependendo da forma e tamanho, a pega pode se r montada na morsa


ou diretamente na mesa da fresadora.

29 passo - S eleoion e e monte a fe rra m e n ta , segundo as fig u ra s 1 (a, b) ou 2,

39 passo - S eleoion e e re g u le as rpm e a v e lo c idade de avango.

49 passo - Frese a s u p e r fic ie de re fe r e n c ia , se n ecessario.

59 passo - Desbaste o reb a ixo.

_a Com a fre sa em movimento,


toque levemente na s u p e r fi­
c ie h o rizo n ta l a fre s a r ( f i ­
gura 3) e tome r e fe r in c ia no
anel graduado.

i De a profundidade (h - 0,5 mm)

I
OPERAÇÀO: FRESAR R E B A IXOS REFER.:F0.10/FR 2/2 CINTERFOÏ
1^ Ed
S E N A I

0BSERVAQA0

Caso a profundidade (h - 0,5 mm) seja su p e rio r à que a maquina


pode su p o rtar, dé tantos passes quantos sejam n ece ssa rio s.

c Com a fre sa em movimento, toque levemente na s u p e r fic ie ver


t ic a ! ( f ig . 4) e tome re fe re n cia no anel graduado.

F ig . 4

d De o corte com urna d is ta n c ia (L - 0,5 mm) controlando com o


anel graduado.

OBSÉRVAgOES

1) Se necessári_o, u t i liz e flu id o de co rte .


2) I n ic ie o corte com avango manual e, em seguida J ig ü e o avaia
go automático.

69 passo - V e rifiq u e as medidas.

79 passo - Termine o re b a ix o 3 observando as dimensoes f in á is .

NOTA

Para casos de rebaixos s im é tric o s ,


pode-se u t i l i z a r duas fre s a s , como
mostra a fig u ra 5.

F ig . 5
I
OPERAÇÀO: FURAR NA FRESADORA REFER.:F0.11/FR 1/2
RFOR
Ediçâo
1970 S E N A I
£ produzir um furo no m aterial pela penetragáo de urna broca que g ira monta
da na árvore da fresadora ou no cabegote universal ( f ig s ; 1 e 2 ).
Esta operagáo 5 geralmente f e i t a como passo previo para m andrilar ou para
fa ze r furos de pouca precisao.

F ig . 1 F ig . 2

PROCESSO DE EXECUÇA0

19 passo - Monte o m a te ria l.

29 passo - Monte o m andril p o rta -b ro ca s .

0BSERVAÇ0ES
1) Se p ó s s ív e l, u t i l i z e pinça para f i x a r a broca.
2) A broca poderi s e r montada no éixo p rin c ip a l da fresadora ou
no cabegote v e r t i c a l , segundo a necessidade.

39 passo - Faga o fu ro de c e n tro como guía.

____a Monte a broca de centrar.


b Regule a rpm.
c Fure no ponto indicado.

0BSERVAQA0
R e tire frequentemente o cavaco com urna t rin c h a , para e v it a r que
b rar a broca.

49 passo - I n i c i e a furagào com movimento manual.

___ _a R e tire a broca de cen trar e monte a broca h e l ic o id a l.


____b Regule a rpm.
____c Aproxime o m aterial da broca e faga com que esta penetre até
o i n i c i o da parte c i l i n d r i c a .
O P E R A I O : FURAR NA FRESADORA REFER.: FO .11 / F R 2/2
CINTERF(

S E N A I
I
1- Edi<
1970

Termine a furagao.

_a Regule a velocidade para o avango automàtico.


_b Si tue e f ix e os lim itadores para o deslocamento automàtico.
<¿ Ligue o avango automàtico.

OBSERVALES
1) Durante o co rte , r e f r ig e r e frequentemente, u t iliz a n d o flu id o
de corte adequado.
2) Quando u t i l i z a r broca de diàmetro su p e rio r a 12 mm, faga pri_
meiro um furo de guia, com urna broca de diàmetro ligeiram en-
te su perior ao núcleo da broca a empregar.
3) No caso de furos nào passantes (cegos), limpe o furo e v e r i ­
fique a profundidade. U t i 1 i ze o paqufmetro ( f i g . 3 ) ou um
c a lib r e de profundidade ( f ig . 4).

F ig . 3 Fig. 4

PRECAUQAO
AO LIMPAR 0 FURO> RETIRE A BROCA E PROTEJA OS OLHOS, PARA EVI­
TAR ACIDENTES.
I
OPERA^AO: ALINHAR MORSA E MATERIAL REFER.:F0.1 2 /F R 1 / 2
INTER FOR
1- Edifáo
1970 S E N A I
Z o rie n ta r a morsa de iraneira que a s u p e r f ic ie plana da mandíbula f ix a co­
in cid a com a di regao de deslocamento da
O
O
*-•o mesa ( f i g . 1). Tambem pode-se a lin h a r ,
'Z . co
« •
o co usando o próprio m a te ria l, se este tem
U J co
2:00i urna face de re fe re n cia .
cu
o ••
O O Constituí' urna etapa previa indispensavel
C ZD
co •—*
Lü O
CU para a fresagem de faces, rebaixos e ra-
nhuras cuja posigao tem re fe re n cia com
um determinado eixo ou face. lin h a s p a r a le la s

Fig . 1
PROCESSO DE EXECUgflO

19 passo - Monte e c r íe n te a morsa3 colocando as mandíbulas na di regao de


translagao da mesa.

29 passo - Monte o comparador na base magnética ( f i g . 2), ou no cabegote u


n iv e rsa l ( f i g . 3).

^r_i,

F ig . 2 F ig . 3
39 passo V e rifiq u e o alinham ento.
I _a Ponha o apalpador em contato com a s u p e r f ic ie a a lin h a r ( f i
gura 4).
I
OESERVAgAO

Deixe o apalpador pressionado, de


ta l maneira que o ponteiro tenha
deslocamento s u f ic ie n t e para in d i
car as variagoes p o s itiv a s e nega
t i vas.

_b Translade a mesa de maneira


que o apalpador se desloque em Fig . 4
todo comprimento da s u p e r f ic ie tomada corro referencia
I
OPERAgAO: ALINHAR MORSA E MATERIAL REFER.:F0. 1 2 / F R 2/2 CINTERFO,
v 1? Edii
S E N A I 1
19

OBSERVAQfiO
V e rifiq u e para que lado e quando se desloca o pont e i ro do i n d i ­
cador de quadrante ( f ig s . 5 e 6 ).

Fig. 5 Fig. 6

_e Desaperte as porcas de fixagào da morsa à base e faga um g i ­


ro para c o rr i g i r , segundo o sentido e a medida da variagao assi_
nalada pelo ponteiro do in d ica do r de quadrante.

_d Repita este processo até conseguir que as variagoes a s s in a U


das pelo ponteiro estejam dentro do lim it e de to le ra n c ia especi^
f i cado.

_e Aperte as porcas para manter a morsa alinhada.

OBSERVAQAO
V e rifiq u e se o aperto modificou a posigao f in a l da mandíbula,

49 passo - C on trole a perpendicularida.de da mandíbula f ix a ( f i g . 7).

____ a Ponha em contato o apalpador


do indicador de quadrante com a
I
mandíbula f ix a .

Faga a traslagáo da mesa no I


sentido v e r t ic a l observando se
o ponteiro do indicador de qua­
I
drante move-se dentro dos l i m i ­
tes admissTveis de to le ra n c ia .
F ig . 7

50 passo - Monte o m a te ria l e v e r ifiq u e seu alinhamento.


NTERFOR OPERAgAO: FRESAR RANHURAS RETAS REFER.:F0.13/FR 1/2
- £di(ao (POR REPRODÜQAO DE PERFIL DA FRESA)
1970 SE NA I
E produzir ranhuras r e t ilin e a s mediante a reprodugáo do p e r f i l da fresa
( f ig s . 1, 2 e 3).
O
o
l-HO Esta operagáo é f e i t a na fresagem de rasgos de chaveta, g u ias, ranhuras em
z co
«
o co
• "V", ferramentas, gabaritos e pegas de máquinas em g e ra l.
uj co
S c¿

O ••
O o
mC ■
<
uj
=>
i—i
o

PROCESSO DE EXECUQflO

19 passo - Monte e a lin h e o m a te ria l.

29 passo " Seteoione e monte o p o rta -fre s a s e a fre s a .

39 passo - S itu é o m a te ria l em posigao de c o r te .

___a Ponha a máquina em movimento.


_b Faga contato da fre sa com a s u p e r f ic ie de r e f e r in c ia , acerte
em zero o anel graduado e desloque a medida X ( f ig s . 4, 5 e 6 ).

d + e
Xo —r~
F ig . 5 F ig . 6

a dimensáo conhecida
b espessura da fresa
c diámetro da pega
d diametro da fre sa
I
O P E R A IO : FRESAR RANHURAS RETAS REFERTO. 13/FR 2/2 CINTERF
(POR REPRODUQÀO DE P E R F IL DA FR ESA ) 1? Edi
S E N A I li

49 passo - De o c o r te .

_a Faga contato com a fre sa na parte su p e rio r do m a te ria l.


_b Regule os lim ita d o re s.

OBSERVAgAO

No caso de ranhuras sem saTda, f ix e o lim ita d o r do avango auto­


mático 1 ou 2 mm antes da medida f i n a l e, em seguida, termine o
corte com deslocamento manual da mesa.

_c Regule a profundidade de corte para o desbaste,


d I n ic ie o corte com avango manual,
e Ligue o avango automático.

59 passo - Termine a ranhura.

OBSERVAgAO

De passes até conseguir a profundidade.

69 passo - Faga o acabamento.

79 passo - V e rifiq u e as medidas.

NOTA

No caso de s e rr a r, de passes até que se produza a separagáodo


m aterial ( f ig . 7).

F ig . 7
CINTERFOR O P E R A g A O : MONTAR E PREPARAR 0 CABEQOTE D IV ISO R REFER.: F 0 . 1 4 / F R 1/3
£di(áo (D i v i sao d i r e t a e i n d i r e t a )
1970 S E N A I
£ montar o cabegote d iv i s o r sobre a mesa da fresadora e p repara-lo para
su sten tar a pega e f a z i - l a g ir a r de maneira controlada.
O
o Nos casos de pegas compridas, u t i l i z a - s e , ainda, a contraponía como elemen
1-4O
z oo
«c • to a u x i l i a r de apoio ( f i g . 1 ).
o oo
Ul OO
z: i 0 cabegote d iv is o r é empregado na construgao de certos tip o s de pegas,
cu 00
o t a is como: eixos e s tria d o s , rodas dentadas e prismas de secgao p o lig o n a l.
□ o
C =
—3<
LO *
OH
Ix l O

F ig . 1
PROCESSO DE EXECUQAO

19 passo - Monte o cabegote d iv is o r sobre a mesa da fre sa do ra , de forma si_


mi l a r a montagem da morsa .

PRECAUCAO

PEQA AJl'DA A UM COMPAMEIRO} PORQUE SE TRATA DE ACESSÓRIO


PESADO ( f i g . 2).

\u

F ig . 2

29 passo - Prepare o cabegote d iv is o r .

CASO I - PARA DIVIDIR DE FORMA DIRETA

a Desacople o parafuso sem-fim da coroa, para que o eixo p r in ­


c ip a l do cabegote d iv i s o r g ir e livrem ente.
I
O P E R A Ç À O : MONTAR E PREPARAR 0 CABEÇ0TE D IV ISO R REFER.:F0.14/FR 2/3 CINTERFOí
(D i v i sao d i r e t a e in d i r e t a )
S E N A I
_b S o lté o pino ou a cunha que se possa in t r o d u z î- lo s nos furos
ou rasgos que dividem o disco em partes ig u a is .

OBSERVAÇÂO
Este d is c o , que serve de re fe rë n c ia , em gérai está montado sobre
o eixo p r in c ip a l do cabeçote, atrás da placa do cabeçote d iv i­
sor ( f i g . 3 b).

DISC O P A R A
DI V I S Î O
DIRETA

DISCO P A R A
DIVISÂO
INDIRETA

F ig . 3

CASO I I - PARA DIVIDIR DE FORMA INDIRETA


_a Monte o d isco perfurado sobre o e ix o , como mostra a fig u ra 3
(a e b ) .

OBSERVADO
0 d isco deve ser o que contém a c irc u n fe re n c ia com o número de
furos determinado pelo c á lc u lo .

_b Monte a manivela, de maneira que o pino r e t r á t i l possa in t r o


d u z ir-s e nos furos da c irc u n fe re n c ia selecionada.

c Fixe os bragos do setor.

OBSERVAQflO
A abertura do se to r deve compreender tantos arcos entre fu ro s ,
como in d ic a o numerador da fragáo no c a lc u lo .

39 passo - V e rifiq u e a in c lin a ç â o do e ix o p r in c ip a l do cabeçote d iv is o r .


Observe se a d iv is a o que cor­
responde ao ángulo (c^) dese-
jado, na escala movel, coincj_
de com a re fe re n c ia ( f i g . 4).
I
O P E R A D O : MONTAR E PREPARAR 0 CABEQOTE D IV IS O R REFER.: F 0 . 1 4 / F R 3/3
JMTERFOR
INSTES
Edifào (D i v i sao d i r e t a e in d i r e t a )
I 1
1970 S E N A I
OBSERVAQAO
Normalmente, o e ix o p r in c ip a l do cabegote d iv i s o r se encontra
o
o
I—I O
a 0°.
Z CO
KC •
O CO
U J CO
49 passo - Monte a placa universal ou a placa arrastadora e a ponta, segun
S ob
cc.
o •• do o t ip o de montagem do m a te ria l.
o o
C
to = 3i
I—
L lJ o
OC
\
1
MID D

/ t
ì
F ig . 5 - Na placa u n ive r­
sa l quando
l > £ l 3SD l >1,SD

F ig . 7 - Montagem entre pontas. Pa^


ra m ate ria l de secgao i r ­
re g u la r ou pegas que de-
vem desmontar-se durante
o processo de fabricagào.

OBSERVAgOES

1) As roscas da placa e do e ixo p r i n c i p a l > os cones de ajuste


e a ponta devem ser bem 1 impos antes da montagem.

2) A montagem da contraponía e s im il a r a do cabegote d iv is o r .


Depois de colocada na posigao, é fix a d a com os parafusos alo^
jados na ranhura da mesa.
I

I
OPERAQÀO: FRESAR SUPERFI CIES PLANAS EM ANGULO REFERTO. 15/FR 1/2
■: (Usando cabegote d iv i s o r ou mesa ----- -------- --------- ------
c ir c u l a r ) S E N A !
E obter s u p e r f ic ie s planas formando ángulo em uni m aterial montado no cabe
gote d iv i s o r ou na mesa c i r c u l a r ( f i g s . 1 e 2 ).
U t i l i z a - s e esta operagáo para f r e s a r as faces la t e r a is de pegas com forma
de prismas de secgáo p o lig o n a l, porcas e cabegas de parafusos.

F ig . 1 : F ig . 2

PROCESSO DE EXECUQAO
19 passo - Monte o cabegote d iv is o r e prepare-o para fa z e r as divise

29 passo - Monte o m a te ria l.

OBSERVAQAO
Segundo sua forma e dimensòes, f ix e - o na placa unive rsa l ou en-
trepontas.

39 passo - Monte a fre s a .

49 passo - Coloque a manivela do cabegote d iv i s o r na posigáo i n i c i a l .

____a Introduza a ponta do pino r e t r à t i l no furo da c irc u n fe re n c ia


esco lh id a.

OBSERVAQAO
Ao aproximar o pino r e t r à t i l do
fu ro , faga-o girando a manivela
no mesmo sentido que i r á g ir a r
o m a te ria l.

____b_ Aproxime o se to r ate encos-


t a r no pino r e t r à t i l , para que
a manivela percorra todo arco
. compreendido entre os bragos
’ do se to r, no sentido p re v is to . F ig . 3
OPERA^ÄO: FRESAR SUPERFICIES PLANAS EM ÄNGULO REFER.:po.l5/FR 2/2 CINTERFOR
(Usando cabegote d iv i s o r ou mesa
c ir c u l a r ) S E N A I 1S

59 passo - Frese a p rim e ira s u p e r fic ie .


____a Regule as velocidades de avango e rpm.
____b Di a profundidade de corte.
____c Dé o passe com avango automático.

69 passo - Faga a p rim e ira d iv is a o .


____a R e tire o pino r e t r á t i l .
____b Faga com a manivela, o g ir o calculado.

F ig . 4
OBSERVADO
Ao g ir a r a manivela, cuidado para nao u ltra p a s sa r o furo que iii
dica o outro brago do s e to r. Se is s o acontecer, g ir e a manive­
la uns 90° em sentido c o n tra rio e v o lte a te n ta r encaixar o p i ­
no r e t r á t i l .
Se houver necessidade de v o lt a r a g ir a r o m ate ria l, deve-se
deslocar o se to r de maneira que o brago que marca a origem se
apoie no pino r e t r á t i l .

79 passo - Frese a segunda s u p e r fic ie .

NOTAS
1) Desejando f r e s a r outra s u p e r f ic ie ,
formando o mesmo ángulo, r e p it a o
69 e 79 passos.

2) De urna forma s im il a r , podem-se ob-


t e r s u p e r f ic ie s planas em ángulo,
montando o m aterial sobre a mesa
c ir c u l a r . 0 m aterial pode ser mojí
tado diretamente sobre a mesa ou
através da placa u niversal ( f i g . 5).
F ig . 5

I
I
CINTERFOR O P E R A D O : MONTAR M ATERIAL SOBRE A MESA REFER.:F0.16/FR 1/2
Edifáo

r 1970 S E N A I

E um processo que im p lica em c o lo ca r na posigao, a lin h a r e f i x a r sobre a


mesa da fresadora, o m aterial que se deve u sin a r. 0 o b je tiv o é obter urna
O
o boa fixagao do m a te ria l, quando por sua forma, tamanho ou condi gao de t r a ­
1—Io
z co
K • ballio, oferece maior seguranza, comodidade ou v e r s a t ilid a d e na montagem(fi^
O CO
LlI CO
2: I gura 1 ).
ai 00
o .••
O O
c =>
</) >-«
UJ (_>
ce.
Ll_

PROCESSO DE EXECUgAO
19 passo - Limpe a mesa.

29 passo - Monte o m a te r ia l . F ig . .1

CASO I - COM SUPERFICIE PLANA DE AP0I0 .


____a ApÓie a s u p e r f ic ie plana na mesa fazendo urna prim eira aproxi_
magao do alinhamento.

OBSERVAgAO
Nos casos de pegas com s u p e r fic ie s b ru ta s, proteja a s u p e r fic ie
da mesa, intercalando urna lam i­
na de metal macio (alum inio, co
bre).
____b Posicione os elementos de fi_
xagao.

OBSERVAgAO
V e rifiq u e se a posigao desses e ^
lementos nao in t e r f e r e na t r a j e
t ó r ia de corte da fre sa ( f i g . 2 ). F ig . 2

CASO I I - SEM SUPERFICIE PLANA DE APOIO.


A P O IO S REGU LAVEIS
a Coloque a pega \ sobre tre s a p o i o s , APoio
. .

sendo um f ix o e dois cujas a ltu ra s


sejam reguláveis ( f i g . 3 ).

Fig. 3

I
O P E R A IO : MONTAR MATERIAL SOBRE A MESA REFER.: F0.16/FR 2/2

S E N A I
OBSERVAQAO
A posigao dos apoi os de a ltu r a regulável deve p e r m itir o n iv e U
mento do m a te ria l.

b A lin h e o m a t e r ia l.

_c Ponha tantos apoios quantos forem n ecessarios, para assegu-


ra r a e s ta b ilid a d e e r ig id e z do m aterial durante a fresagem.

_d Posicione os elementos de fixagao.


ELEMENTO DE
F I X A f AO
OBSERVAQAO
Procure colocar os elementos de
fixagao sobre os apoios ou em poji
tos próximos a el es, para e v it a r ,
ao a p e rtá -lo s , deformagoes no ma­
t e r i a l ( f i g . 4).

F ig . 4

39 passo - A perte suavemente todos os elementos de fixagao de maneira que


o aperto se produza de forma alternada ( f i g . 5).

F ig . 5

49 passo - V e rifiq u e o alirihamento e c o r r i j a , se necessario.

59 passo ■De o a perto d e f i n i t i v o 3 fazendo-o tambem de forma alternada.

69 passo - V e rifiq u e o alinhamento f i n a l .


TERFOR O P E R A C À O : FRESAR RANHURAS RETAS REFER.:F0. 1 7 / F R 1/2
- Edi{áo ( S e c g a o em " T " )
1970 S E N A I

E fr e s a r ranhuras em forma de "T" para alojamento de parafusos e pegas que


devem deslocar-se guiadas. Esta operagao é aplicada ñas mesas, acessSrios
o
o
l-HO e d is p o s itiv o s de máquinas-ferramenta ( f i g . 1 ).
Z 00
KC •
O CO
L ü CO

a:
o ••
o o
«t =j
«/> '
Ll I o

F ig . 1

PROCESSO DE EXECUQfiO_______

19 passo - Monte e a lin h e o m a te ria l.

29 passo - S e leoion e e monte a fre s a para fr e s a r a ranhura re ta n g u la r i n i -


o ia l.

OBSERVAQflO
De p re fe re n c ia , use urna fre sa de t r i s cortes.

39 passo - S e leoion e e re g u le a rpm e o avango.

49 passo - Frese a rarikura re ta n g u la r.

OBSERVAQAO

Di a largura d e f i n i t i v a a està
ranhura e deixe 0,5 mm a menos
na profundidade (h) ( f i g . 2 ).

F ig . 2
I
O P E R A IO : FRESAR RANHURAS RETAS REFER.: FO. 17/FR 2/2 C IN T ER M |
( S e c g à o em " T " ) 1‘- E d f l
S E N A I 1970

59 passo - Troque a fre s a para fr e s a r a ranhura em "T".

OBSERVAQAO

Selecione urna fresa de menores dimensòes que as da ranhura em


“T".

69 passo - Desbaste a ranhura p e rp e n d icu la r a a n te rio r.

____a Centre a fresa em relagáo ao


eixo da ranhura f e it a e coloque
a ferramenta na altura(h-0,5mm)
( f ig . 3).

b De o corte.

OBSERVANCES
1) R efrigere de forma abundante para assegurar a eliminagao
dos cavacos.
2) No caso de t e r que f r e s a r m ateriais sem usar re fr ig e r a n te ,
pare a maquina para r e t i r a r os cavacos da ranhura.

79 passo - Troque a fr e s a .

OBSERVAQAO

Se possTvel, monte urna fresa que tenha as dimensòes d e fin iti'


vas da ranhura.

89 passo - Termine a ranhura em "T "s centrando a fre sa e colocando-a na


a ltu r a (h) d e f i n i t i v a ( f i g . 4).

OBSERVALES
1) De o mínimo de avango duran­
te esta etapa.
2) Do mesmo modo que no desbas­
te , re fr ig e r e de forma abun­
dante e r e t ir e os cavacos da
I
ranhura.

I
TERFOR OPERAÇÀO: FRESAR RANHURA RETA REFER. : F 0 . 18 / F R 1/3
Ediçâo (Secçâo T r a p e z o id a l)
1970 S E N A l

E p rod u zir urna ranhura reta no m a te ria l, cuja secçâo, em forma de tra p e zio ,
obtem-se por geraçâo ( f i g . 1 ) ou reproduzindo o p e r f i l da fresa ( f i g. 2 ).
O
o
>-1 o
E aplicada na construçâo de guias para órgaos de máquinas, das quais as
z co
«c_> co• mais comuns sao as chamadas "cauda-de-andòrinha" ( f i g . 3 ).
LU CO
! iI
az
o ••
O O
c =>
co i—•
LU O
OU

z
Fi g. 1 Fi g. 2 Fi g. 3

PROCESSO DE EXECUQftO
19 passo - Monte e a lin h e o m a te ria l.

29 passo - Monte a fre s a para rccnhura re ta n g u la r.

39 passo - Prepare a máquina


____È Selecione e regule as velocidades de rotagáo (rpm) e avango
automàtico.
____b Si tue e f ix e os lim ita d o re s.

49 passo - Frese urna ranhura de secçâo re ta n g u la r 3 i n s c r i t a na secçâo trape


zoidal ( f i g . 4).

F ig . 4
OBSERVADO
Deve-se d eixar um excesso de mate­
r i a l de aproximadamente 0 , 5mm, pa­
ra dar o acabamento com a fresa de
forma ( f i g . 4).
O P E R A I O : FRESAR RANHURA RETA REkR.:F0.18/FR 2 / 3 QNTERFOB
POK
(Secgào T r a p e z o id a l) 18
S E Ñ A D

59 passo - Troque a fr e s a por urna angular¿ de acordo com o p e r f i l f in a l da


ranhura.

69 passo - I n ic ie o p erfila d o .
£ Coloque a fre sa de maneira que toque o fundo da ranhura re-
tan gu lar e o fla n co sobre o qual vai fre s a r. Tome re fe re n c ia
nos aneis graduados.

OBSERVAQAO
Observe o sentido de rotagao da fresa e o avango do material,pa^
ra que o corte se faga em oposigao ( f i g . 5).

b Afaste a fre sa do m aterial e de a profundidade de corte,avan


gando para o fla n c o que se vai fre s a r.

c Comece o corte com avango manual.

OBSERVAQAO
Avance lentamente, ja que os dentes deste t ip o de fr e s a , muito
agudos, sao fr a g e is .

79 passo - Desbaste3 aproximando o p e r f i l do fla n c o da forma f i r i a l .


a Termine o passe com avango automático.
I'

OBSERVAQAO
R e tire freqílentemente o cavaco com o ja t o de r e frig e ra n te ou
com urna trin c h a .

I
O P E R A IO : FRESAR RANHURA RETA REFER.:F0.18/FR 3/3
CINTERFOR
1 1 - Edi(äo (Secgao T r a p e z o id a l)
■ 1970 S E N A I
PRECAUQfiO
AO LIMPAR COMATRINCHAMPARE AMÁQUINA.
FRESADOR MECÄNICO
CIUO: 8-33.30

____b Dé tantos passes quantos sejam n ecessário s, deixando sóbreme


di da para o acabamento.

89 passo - Desbaste o flanco oposto repetindo o 69 e 79 passos.

99 passo - Termine a ranhura.


a Faga penetrar a fre sa até a profundidade f in a l da ranhura.

b Aproxime a fresa até que toque no fla n co desbastado,

c Dé um passe.

d Termine o outro fla n c o .

0BSERVAQ0ES
1) V e rifiq u e , antes de dar o últim o passe neste fla n c o , se ob -
tém a medida (m) desejada ( f i g . 6 ).

------- n l ì ------- 1

's

^ x ^

F ig . 6

2) Se a p recisao o exige, a v e r ific a g a o f in a l se faz


comprovando que se tem, entre os c i l i n d r o s , a d i-
mensáo (x) previamente calculada ( f i g . 6 ).
I

I
NTERFOR OPERAGÀO: MANDRILAR NA FRESADORA REFER. : F 0 . 1 9 / FR 1 / 2
^ Ediçâo
1970 S E N A I
Í obter urna s u p e r f i c i e c i l i n d r i c a in te r n a por meio de urna ferramenta prèsa
em um mandril montado no e ix o p r i n c i p a l da fr esadora ou no do cabegote unj_

O versal ( f ig u r a s 1 e 2).
o
H-1O
z co Esta operagào é empregada para aumentar e c a l i b r a r furos de pegas para se
«o co•
LU CO
obter urna determinada p r e c is a o . E a p l i c a d a na f ab ri cag ào de pegas de maquj_
S I

00 ñas, g a b a r itos e o ut ra s .
O
Q O
< ID
00 M
Lü O
o:

PROCESSO DE.EXECUQflO

19 passo - M o n t e a pega.

0BSERVAQA0
Dependendo de sua forma e tamanho,a pega pode s e r montada em
um ac e s s ó r io ou diretamente na mesa da fre s ad or a.

29 passo - Centre o f u r o , fazendo c o i n c i d i r seu e ix o com o'do e ix o p r i n c i ­


pal da fresadora.

OBSERVAQOES
1) Para f a z e r a centragem, toma-se como r e f e r e n c i a o tragado ou
o furo ja f e i t o .

2) Urna vez c e n t r a d o , f i x e a mesa, para e v i t a r que se mova.

39 passo - Monte o m andril p o r ta -ferram enta. :

____ a Se le ci o ne o por ta-ferramenta de acòrdo com a pega, levando


em consideragao a profundidade do f ur o.
I
OPERAÇÀO: MANDRILAR NA FRESADORA REFER.:F0.19/FR 2/2 CINTERFOR
1§ EdiJ
S E N A I I
49 passo - Monte e f ix e a ferram enta •
1
PRECAUÇAO
CUIDADO PARA O MANDRIL: NÂO TOCAR NO FUNDO.DO FU I
RO, OU SE FÜR FURO PASSANTE, QUE NÂO TOQUE NA
SUPERFÌCIE DE APOIO DA PEÇA ( f i g . 3) . I

Fi g. 3

59 ^asso - Prepare a máquina.


a S el eci on e e regule a rpm e a v e l o c i dade de avanço.
b S it u e e f i x e os l i m i t a d o r e s - do avanço.

69 passo - Desbaste o fu ro .
____ a Regule ¿ ferramenta para desbaste.

OBSERVAQAO
h regulagem se faz em fungào do diametro i n i c i a l e final

___ b I n i c i e o corte com avango manual.


c Continue o c o r te com avango automàtico,
d Pare a máquina é retroceda a ferramenta.

79 passo - Termine o mandrilado.


____ a V e r i f i q u e a medi da.
b Regule a ferramenta, levando em conta a di fer en ga entre o d i i
metro obtido e o diàmetro nomi n a l .
c Dé tantos passos quantos forem ne c es s ar io s .
I
¡9 passo - Fa^.a a v e r ific a g a o f i n a l .

I
NTERFOR OPERAgAO: CONSTRUIR RANHURAS RETAS COM r e f e r .:F0.20/FR 1/3
1§ Edi(áo CONTORNADOR NA FRESADORA
1970 S E N A I
E produzir ranhuras retas na s u p e r f ic ie in terna ou externa do m a te ria l,p o r
meio de um acessório da fresadora chamado "contornador" ( f ig s . 1 e 2 ).
O Esta operagao é f e i t a na fresadora em casos de pegas i soladas, ou quando
o
O
I-.
Z ro se t r a t a r de pequeñas quantidades.
« •
O 00
llj co
2:00I A p lic a -se na construgáo de luvas e éixos e s tria d o s , rasgos de chaveta in ­
Oí ternos, rodas dentadas internas e p e r f is combinados.
o ••
O O
c
(/)r j
I—I
LU o

Fig . 1 F ig . 2

PROCESSO DE EXECUQflO

19 passo - Monte o aparelho contornador.


____a Introduza o eixo in term e d ia rio no e ix o p rin c ip a l da fresado­
ra.

OBSERVAQAO
Os cones do eixo in term e d ia rio e do e ixo p rin c ip a l devem e sta r
bem 1 impos.

____b Aperte o eixo in term e d ia rio por meio do t ir a n t e .

_c S itu é o aparelho contornador, de modo que encaixe sobre o ei_


xo in term e d ia rio .

_d Fixe-o por meio dos parafusos.

e V e rifiq u e o funcionamento.

29 passo - Monte a pega e oentre-a.

39 passo - Monte o porta-ferramenta e a ferramenta.


I
O P E R A D O : CONSTRUIR'RANHURAS RETAS COM REFER.:FO .20/FR 2/3 CINTERRÿ
CONTORNADOR NA FRESADORA 1* HdiS
S E N A I 1SW

49 passo - Regule o curso do contor_


nador (fig. 3).
____a Desaperte o pino da
b ie la .

___ b Situé o pino da b ie la


a urna d is ta n c ia do cen­
tro igual a metade do
curso desejado no contor
rs
nador (r =
r
c Fixe o pino da b ie la . F ig . 3

_d V e rifiq u e o curso do
contornador.

e Situe o curso em re lji


çâo à pega.

PRECAUÇAO
ANTES DE PÔR AMÁQUINAEMMOVIMENTO, COMPROVE SE A FERRAMENTA
FAZ SEU PERCURSO LIVREMENTE.

59 passo - Coloque a ferramenta em posigao de corte ( f ig s . 4» 5 e 6 ).

F ig . 4

F ig . 6
I
-INTERFOR OPERAgAO: CONSTRUIR RANHURAS RETAS COM REFER.: F 0 . 2 0 / F R 3 / 3
CONTORNADOR NA FRESADORA

t
Edifao
1970 S E N A I
69 passo - Seleoione e regule a rpm para obter o número de golpes por mi­
nuto.
O
o
I—Io
Z CO
«c_> o o• 79 passo - Desbaste a ranhura.
L U CO
s i ____a Ponha a maquina em funcionamento e faga contato da ferrameñi
00
a:
o ta com a s u p e r f ic ie que se vai u sin ar.
a o
<c ra
(/J H-4
D O

l±- ____b Tome re fe re n cia no anel graduado.

_c Penetre lentamente, com avango manual, ate a profundidade.

_d De tantos passes quantos sejam necessari o s , deixando sobre-


medida para o acabamento.

OBSERVADO

Em casos de ranhuras la rg a s, use urna ferramenta mais e s t r e it a


e des loque a pega lateralmente para obter a medida desejada.

89 passo - Termine a ranhurá.


I ____a Troque a ferramenta.

I OBSERVADO

Troque ou a f ie a mesma ferramenta, cada vez que seja necessa­


I rio .

I ____b Repita o 79 passo, ate conseguir as dimensoes f i n á i s .

c Faga a v e rific a g a o .
I

I
OPERAÇÀO: FRESAR CONTORNOS REFER.:F0.21/FR 1/3
'JTERFOR
( S u p e r fic ie s e x te r io re s e
i? Ediçâo
1970
in te r io r e s ) S E N A I
Consiste em fresar,geralm ente com avanzo manual, s u p e r fic ie s p e r if é r ic a s ,
seguindo um tragado previamente f e i t o no m a te ria l. Tem aplicagao na fresa
O gem de s u p e r f ic ie s , cuja t r a j e t ó r i a nao
O
>->O
z co
«t_) c o• pode se r produzida por outros processos,
ÜJ co
Z 00i como o caso de certas pegas (f i g . l).Pa_‘
O •• ra e fe tu a r este tip o de fresagem podem-
O O
< =D se usar como acessorios o cabegote u n i­
LO >—l
LlJ <_>
ca versal ou o aparelho contornador.

PROCESSO DE EXECUQAO______________

19 passo- Monte o m a te ria l.

F ig . 1
0BSERVAÇA0
1) Ao montar o m a t e r ia l, v e r ifiq u e se os deslocamentos a serem
f e it o s ,permitem a fresagem de todo o contorno desejado.

29 passo- Centre o m a te ria l, usando como re fe ré n cia o tragado e os centros


e xiste n te s no proprio m aterial ( f i g . 2 ).

F ig . 2

39 passo - S e le cio n e e monte a ferram enta.

49 passo - Desbaste o m a te r ia l, aproximando o corte do contorno tragado


ríT ( f i g . 3).

I F ig . 3

I
I
^ OPERACÄO: FRESAR CONTORNOS REFER.:F0.21/FR 2/3
[CBC (S u p e rficie s e x te rio re s e
CINTERFOF.

— — -— ■ in t e r io r e s ) S EN Al " E!
59 passo - Prepare o a o rte para obter a forma f i n a l .
_a Pos i done o eixo da fresa nos pontos que determi nam a t r a je -
t o r ia do tragado ( f i g . 4).

OBSERVADO
Ao p o sicio n a r a fresa,observe^os
movimentos independentes que po­
de t e r o m a t e r ia l.

b Tome re feren cia no anel gradjj


ado para i n i c i a r o co rte . Fig. 4

_c V e rifiq u e se o deslocamento da pega, em relagao com o eixo


da fre s a , coincide com a t r a j e t o r i a do tragado ( f i g . 5).

69 passo - Frese a forma d e f in it iv a .


a De a profundidade de co rte .

__ b Frese, seguindo o contorno trjì


gado.

__ c Controle as medidas e as fo r­
mas .
Fig . 5

OBSERVAQAO
Para v e r i f i c a r a forma do con tor­
no, use os instrumentos de contro
le mais convenientes (padroes.,ga-
b a r ito s ) , segundo o t ip o de pega
e precisao ( f i g . 6).

I
F ig . 6
OPERAÇÀO: FRESAR CONTORNOS REFER.:F0,21/FR 3/3
CINTERFOR
Ediçâo (S u p e rfic ie s e x te rio re s e
■ 1970 in t e r io r e s ) S EN A 1
d De tantos passes e v e r if iq u e tantas vézes quahtas sejam neces­
sa ri as, ate obter a forma d e f i n i t i v a .
O
o
>-HO
z
«o
co
• NOTA
co
LiJ CO
s: i Quando se t r a t a r de p e r f is complexos, e, as ve -
00
o •• zes, conveniente fazer sucessivas montagens. Em
O O
< =—I
CO »> cada caso, deve-se fa ze r c o i n c i d i r o centro da
LU C J
q: curva que se quer gerar com o centro de rotagao
da mesa c i r c u l a r ( f i g . 7, pontos A, B e C) e fre
s á - lo s , independentemente, como urna curva sim­
p le s, procurando urna concordincia c o rre ta entre
e le s .
i
I

I
NTERFOR
OPERAÇAO: FRESAR SUPERFICIES CONCAVAS E REFER. : F 0 . 2 2 / FR 1/2
Ediçao CONVEXAS
1970 S E N A I
E fazer urna fresagem que permita obter essas s u p e r f ic ie s , seja por reprodu­
jo do p e r f i l da fre sa (f i g . 1 ), ou como resultado da combinagao do movimen^
O
<_> to de corte com outros moviméritos a d ic io n á is do m aterial e da ferramenta.
H-» O
Z 00
« • Esta operagao é aplicada na construgao de moldes, e também como complemento
o co
LU CO
s coI de outras operagoes, fundamentalmente as de f r e s a r contornos.
ai
o ••
o o
<C=>
co >—•
LU O
PROCESSO DE EXECUÇAO

19 passo - Monte e alirihe o m a te ria l.

OBSERVAQAO
Em casos que sejam necessari os
movimentos a d ic io n á is do mate­
AVANCO DA
r i a l para a geragao da superfT PE C A

c ié , deve-se prever o acesso -


r i o adequado. Fi g - 1

29 passo - Desbaste,aproximando o c o r te do p e r f i l f i n a l .
CASO I - HEPRODUZINDO O PERFIL DA FERRAMENTA.
__ a Faga urna prim eira aproximagao com sucessivos cortes planos
(f i g s. 2 e 3).

F ig . 3

_b Substitua a fresia pela fre sa de forma, e p osicio ne-a de ma-


n eira que seu p e r f i l fique centrado com o que deve t e r a super
f i e ie ( f ig s . 2 e 3).

c Dê passes com a fre sa de forma ate p e r f i l a r o m a t e r ia l.


I
OPERAÇÀO: FRESAR SUPERFICIES CONCAVAS E REFER.: F0.22/FR 2/2 CINTERFC^
CONVEXAS
12 Edifl
S E N A I 19™

__d V e rifiq u e , com gabarito ou outro instrumento, se esta proceden


do de forma correta ( f i g . 4 - A e B).

GAbARITO

Fig. 4 Fig . 5

CASO I I - FRESAGEM DE SUPERFICIE CILINDRICA COM-0 CABEQOTE D IV I-


SOR
_a Faga urna prim eira aproximagao com cortes planos ( f i g . 5).
_b Posicione a fre sa ,fa g a contato na parte mais s a lie n te e tome
re feren cia no anel graduado.
_c De um passe, girando a pega, em forma le n ta e uniforme, com a
mani vela do cabegote d iv is o r .

0BSERVAÇÂ0
Quando a s u p e r f ìc ie a fre s a r
e mais larga que o diàmetro
da fre sa , traslad e a fresa e
dê tantes passes quantos se_
jam necessarios ( f i g . 6 ).

_d V e rifiq u e com o c a lib r e


de rai o ou gabarito.

F ig . 6
NOTA
Èm ambos os casos, durante o c o rte , u t i l i z e re frig e ra n te adequa-
do.

39 passo - Tevmive a fresagem.


___a Dê a profundidade de corte para alcançar o p e r f i l f i n a l .
___b Pe os passes que correspondant

49 passo - Faga a v e r ific a ç a o f i n a l .


INTERFOR O P E R A IO : FRESAR RANHURA DE TRAJETORIA REFER.:F0. 2 3 / F R 1/3
l i Edifào CIRCUNFERENCIAL
1970 S E N A I

E p rod u zir, em um m a te ria l, ranhuras cuja t r a j e t o r i a corresponda a urna c i £


cunferència ou a um arco de c irc u n fe re n c ia .
O
(_>
l-Ho Esta operagáo e aplicada na construgáo de assentos de anéis de pressào, as^
z co
(«a: • sentos de e sfe ra s, ranhuras para bases g ir a t o r ia s de acessorios e órgàos
o co
ui co
s: i de máquinas ( f ig s . l e 2 ), quando por razòes de dimensao, forma ou q uanti-
co
oc
o ••
Q O dade de pegas é inconveniente f a z é - la em outra màquina-ferramenta.
C Z3 .
I/) i—i
UJ o
o;

Fig . 2
PROCESSO DE EXECUCAO

19 passo - Monte e posioione o aoessório , para dar movimento c i r c u l a r ao


m a t e r ia l.

OBSERVAQAO

Segundo o caso, pode-se usar o cabegote d iv i s o r ou a mesa c irc u


■lar.' ■ .

29 passo - Centre o eixo do divisor com o eixo da fre sa .

OBSERVAQAO
De acòrdo com a preci sao requerida na pega, use pontos de cen-
tragem ( f i g . 3) ou v e r if ic a d o r de quadrantes com um c i l i n d r o pa
dráo ( f ig . 4 ).

F ig . 4
I
OPERACÄO: FRESAR RANHURA DE TRAJETÖRIA REFER.:F0.23/FR 2/3
CIRCUNFERENCIAL FQ&
CINTERFC
1* Edic
S E N A I i
191

39 passo - Monte3 centre e alinhe a pega 3 de maneira que o centro da c i r ­ I


cunferencia ou do arco, coin cida com o eixo do acessorio u tili_
zado.
I
49 passo - Seleoione e monte a ferramenta.
I
59 passo - Prepare o corte inicial.
__ a Tome re fe re n cia no anel graduado da mesa. I
__ jj Des loque a mesa urna d is ta n c ia igual ao r a io medio da ranhu-
ra ( f ig . -5).

0BSERVAQÄ0
Fixe os movimentos lo n g itu d in a l
e transversal da mesa.

_c Selecione a rpm.

_d Faga tocar a ferramenta, em movimento, com a pega.

_£ Tome re fe r i n eia no anel graduado referente ao movimento ver


ti c a l.

f Fixe o movimento v e r t i c a l .

69 passo - Verifique a trajetória circunferencial do corte.

a R etire o pino r e t r á t i l do furo do d isco.

__ b Desaperte o parafuso de fixagao do d iv is o r .

_c Ponha a máquina em funcionamento. a

_d Acione a manivela do d iv i s o r , fresando um arco de c irc u n fe -


r i n c ia p a r c i a l .

_e Pare a máquina e afaste a ferramenta.

f V e rifiq u e o r a io do arco fresado e sua t r a j e t o r i a .

PRECAUgfiO

ENQUANTO ESTIVER ME DINDO A PEQA3 MANTENHA A FERRAMENTA BEM


APASTADA DO MATERIAL, PARA EVITAR SE FERIR.
INTERFOR OPERAÇÂO: FRESAR RANHURA DE TRAJETÖRIA REFER.:F0.23/FR 3/3
l à Ediçâo CIRCUNFERENCIAL
1970 S E N A I
passo - De o aorte.
o
__ a Dé a profundidade de corte.
o
>1 O
z co
«<_> c o•
L±J CO
s: i OBSERVAQAO
Q£ co
O v Em caso de ranhuras que sejam arcos de c irc u n fe re n c ia , é conve­
O O
< =3
niente fa z e r furos nos extremos do arco ( f i g . 6 ), para f a c i l i ­
t a r a p e n e t r a lo e saida da ferramenta.

Fi g . 6

b Fixe o movimento v e r t i c a l .

__ Ç Acione a manivela do d iv is o r e complete o percurso da ranhu-


ra.

0BSERVAÇA0

Para g ir a r a peça, acione a manivela do d iv i s o r ou da mesa c i r ­


c u la r , de forma lenta e uniforme, a firn de obter um avango con­
tinuo.

__ à V e rifiq u e as dimensôes da ranhura.

— e Dé òutros passes até obter as medidas d e f i n i t i v a s da ranhura.

I
I 'I

i’

I
ÒPERACÀO: FRESAR DENTES: RETOS PARA ENGRENA- REFER.:FO. 2 4 / FR 1 /3
GENS C IL IN D R IC A S EXTERNAS
S E N A I
Consiste em prod u zir ranhuras retas regularmente d is t r ib u id a s sobre a su­
p e r f ic ie la t e r a l do c i l i n d r o , com diregoes p a ra le la s a seu eixo (f i g . 1 ).
Esta operagao é f e i t a com fresas e s p e c iá is , de t a l forma que o material
entre duas ranhuras consecutivas con stitu a o dente da roda dentada.

PROCESSO DE EXECUQAO

19 passo - Monte e prepare o oábegote divisor.


29 passo - Monte o material.

OBSERVADO

V e rifiq u e previamente as dimensoes do m a te ria l.

39 passo - Verifique a centragem do material.


__ a Apóie o apalpador do v e r i f i c a ­
dor de quadrante sobre a s u p e r f í
c ié la t e r a l do c i l i n d r o , em di re-
gao ra d ia l ( f ig . 2 ).

__ b Observe a posigao do ponteiro [£


e tome a re fe re n cia .

_c Gire o m aterial urna v o lta com­ F ig . 2


p le ta e observe o deslocamento do
ponteiro.

OBSERVAgOES

1) Se a e x c e n tr icidade f o r maior que a to le r a n c ia , devem-se fa


zer as corregoes p ertin e n te s.

2 ) Pode-se também fa ze r a v e rific a g a o com o graminho, observar^


do-se, durante o g ir o , a lu z entre a s u p e r f ic ie e a ponta da
agulha.
I
O P E R A IO : FRESAR DENTES RETOS PARA ENGRENA- REÈER.:F0.24/FR 2/3 CINTERF<*
GENS C IL IN D R IC A S EXTERNAS .
1§ Edi{|
S E N A I 1970

49 passo - Monte a fresa.

OBSERVAQAO
A fresa deve corresponder ao modulo e ao nùmero de dentes a
c o n s tru ir.

59 passo - Posioione a fresa em um plano que corresponda ao eixo da roda


(caso do plano v e r t i c a l ) .

___a Trace sobre a s u p e r fic ie la t e r a l do m aterial urna g e r a t riz


(1), deslizando o graminho sobre a mesa da fresadora ( f ig . 3a).

OBSERVAQOES

1) A ponta da'agulha do graminhò deve f i c a r a um ou dois mi 1T-


metros acima ou abaixo do eixo da roda a fre s a r.
2 ) 0 pino r e t r í t i l da manivela do d iv is o r deve f i c a r no furo
que se considera o i n i c i o das d iv is o e s .

_b Gire o material meia v o lta (180°), de forma que a g e r a t r iz


tragada passe para a posigao (2) ( f i g . 3b).

_c Translade o graminho, conservando a a ltu ra i n i c i a l , e trace


a g e r a t r iz (3) ( f i g . 3c).

_d Gire o m aterial um quarto de v o lta (90 ) no mésmo sentido


que o g iro a n t e r io r .

_e Posicione a fresa entre essas duas g e ra triz e s e faga conta­


to no material com a fresa em movimento.

f_ Tome re fe re n cia no anel graduado referente ao movimento ver


t ic a l.
OPERAÇÀO: FRESAR DENTES RETOS PARA ENGRENA- REFER.:F0.24/FR 3/3
GENS C I L I N D R I C A S EXTERNAS
S E N A 1
69 passo - Prepare a máquina.
__ a Regule as velocidades de rotagáo da fresa (rpm) e o avango
do mate r i a l .

__ b Situé e f ix e os lim ita d o re s do avango automático.

__ S. Posicione a manivela e o compasso sobre o d is c o , na posigáo


in ic ia l.

_d Dé a profundidade de corte com a fresa fora do m a te ria l.

OBSERVAgAO

Segundo o módulo e o m aterial a c o r t a r , poderáo ser necessa­


r i os um ou mais passes para a profundidade t o ta l da ranhura.

79 passo - Faga a primeira ranhura.


a I n ic ie o corte manualmente.
.__b Ligue o movimento automático e complete o passe.

89 passo - Gire o material para c o rta r a ranhura seguinte.

99 passo - Faga todas as rarihuras> r e p e t indo o 79 e 89 passos.

OBSERVAQAO
Nos casos de serem necessàri os vàri os passes, v o lte a fre s a r
as ranhuras até alcangar a profundidade t o t a l .

109 passo - Mega o primeiro dente terminado, com c a lib r e e s p e c ia l, para


v e r i f i c a r suas dimensoes ( f i g . 4 ).
I
OPERAgAO: MONTAR SUPORTE DE ENGRENAGENS E REFER.:F0.25/FR 1 / 4
i'TERFOR
Edifao DE RODAS DENTADAS
■ 1970 S E N A I
E s it u a r e f i x a r o suporte de engrenagens e as engrenagens entre o fuso da
f
mesa da furadora e o cabegote di v iso r,o u entre a árvore do cabegote d iv i s o r
O
o

——
*o
e o seu eixo secundario ( f i g s . 1 e 2 ).
z co
« • A prim eira montagem se faz para a fresagem de ranhuras h e lic o id a is e di vi -
o co
L lJ 0 0
s: i
00
soes lin e a r e s . E aplicada na construgao de rodas dentadas, brocas e alarga^
cu
o ••
o o
dores h e lic o id a is , crema!heiras e graduagao de reguas. A segunda montagem
< rs
LO <-H
LlJ C_>
é para fa ze r d iv iso e s pelo sistema d if e r e n c ia l.
OH

F ig . 1

F ig . 2

PROCESSO DE EXECUCflO
19 passo - Monte o oabegote d ivisor no extremo da mesa da fresadora,

29 passo - Selecione as engrenagens previamente c a lc u la d a s.

39 passo - Coloque o suporte sobre seu apoio.


I
OPERAÇÂO: MONTAR SUPORTE DE ENGRENAGENS E REFER. :FO. 2 5 / FR 2/4 CINTERFOR
DE RODAS DENTADAS 1§ EdiA
S E N A I 19®

OBSERVAÇAO
O suporte de engrenagens pode t e r seu apoio no cabeçote d iv i s o r
ou na extremidade da mesa ( f i g s . 3 e 4).

49 passo - Monte as engrenagens.

CASO I - TREMSIMPLES (fig. 5).


a Monte as rodas condutora (A) INTERMEDI AR IA
e a conduzidà (B) em seus eixos
re sp e ctiv o s.
_b Monte o e ixo para a roda i n ­
term ediaria.
c Monte a roda in te rm e d ia ria .

F ig . 5
CASO II - TREMCOMPOSTO (fig. 6)-.
__ a Monte as rodas condutora (A)
e conduzidà (D) em seus eixos
re sp e ctiv o s.
___b Monte o eixo in te rm e d ia rio
para a prim eira roda conduzidà
e a segunda condutora. |
__ ç Monte as rodas conduzidà (B)
e condutora (C ) .

F ig . 6
CINTERFOR O P E R A D O : MONTAR SUPORTE DE ENGRENAGENS E REFER.:p0.25/FR 3/4
i- Ed ¡cao DE RODAS DENTADAS
1970 S E N A I

OBSERVAQOES
1) Quando se quer in v e r t e r o sen tido de ro ta g á o , e necessario
O
O
1-1 O montar urna roda in te rm e d ia ria ( f i g . 7).
Z 00
(C • 2) No caso de um trem de engrenagens com mais de quatro rodas ,
O OO
uj oo
s: i monta-se mais um eixo in te rm e d ia rio para cada par a d icio n a l
OHoo
o ••
o o de rodas condutoras e conduzidas.
< =>
< S ) M
L lJ o 3) No caso de f i c a r um espago entre as rodas, e nao se quer in^
CXL
v erte r o sentido de rotagáo, montam-se duas rodas interme -
d ia r ia s que engrenem com urna condutora e urna conduzida.

RODA
INT ER ME DIARIA

59 passo Ajuste e fixe o trem de engrenagens.


_a D e slize o prim eiro eixó in te rm e d ia rio até conseguir um en-
grenamento correto ( f i g . 8 ) e f ix e .

OBSERVAQOES
1) Quando há mais de um eixo
in te rm e d ia rio , proceda de
igual maneira com cadaum,
até conseguir que engre­
nem todas as rodas.
2) As rodas devem engrenar em
todo comprimento dos den-
tes, a fim de e v it a r possT
ve! rutura.
F ig . 8
_b Gire o suporte até conse­
g u ir um engrenamento correto
entre a últim a roda e a que
está montada fora do suporte.
I
OPERAgAO: MONTAR SUPORTE DE ENGRENAGENS E RE^ER.:FO .25/FR 4/4 CINTERFOR
DE RODAS DENTADAS U EdiA
S E N A I
69 passo - Fixe suavemente o suporte de engrenagem

79 passo - Verifique manualmente 'por meio das manivelas da mesa ou do cabe-


gote d iv i s o r , se o trem funciona sem d ific u ld a d e .

89 passo - Fixe o suporte de engrenagem ( f i g . 9).

99 passo - Lubrifique as buohas e os eixos intermediarios.

PRECAUQAO
SE HÁPROTETOR PARA AS ENGRENAGENS3COLOQUE-0. CASO CONTRÁRIO) UTI_
LIZE UMMEIO DE CHAMAR AATENQKO, PARA EVITAR ACIDENTES.
OPERACÀO: FRESAR DENTES DE CREMALHEIRA REFER.:F0.26/FR 1/4

S E N A I

E fre s a r ranhuras retas d is t r ib u id a s uniformemente em urna s u p e r f ic ie plana,


de modo que os dentes fiquem perpendiculares ao e ixo lo n g itu d in a l da pega
(cremalheira de dentes re to s, f i g s . 1 e 2 ) ou in clin a d o s em relagao a esse
eixo (cremalheira de dentes in c lin a d o s , f i g . 3).

Fig. 1 F ig . 2 Fig. 3

PROCESSO DE EXECUQflO

19 passo - Monte e prepare o divisor linear {f i g . 4)


__ a Monte o trem de engrenagens
ca lc u la d o , colocando a roda
conduzida no fuso da mesa f r e ­ ii
sadora.

b Monte o d isco e a manivela.

29 passo - Monte e atirihe a pega F ig . 4


CASO I - CREMALHEIRA DE DENTES RETOS
Fixe a pega de maneira que fique p a ra le la ao e ix o lo n g itu d in a l
da mesa fresadora ( f i g . 5).

-y A
\
r~
'------------------------------—
4
---------------------- M i n i m i ■

F ig . 5
I
OPERAÇÀO: FRESAR DENTES DE CREMALHEIRA REFER.: FO. 26/FR 2/4 CINTE

S E N A I
CASO II - CREMALHEIRA DE DENTES INCLINADOS.
Fixe a peça de modo que a direçâo dos dentes seja p a ra le la ao
eixo da arvore da fresadora.

OBSERVAQ0ES
Para este caso a pega pode ser f e i t a com a mesa in c lin a d a ou
sem in clin a g a o .
1) Quando se faz a cremalheira in clin an d o a mesa, a pega deve
ser montada p a ra le la ao eixo lo n g itu d in a l da mesa, a qual se
g ira em um ángulo igual ao dos dentes da cremalheira ( f i g . 6 ),
observando-se a corregao a ser f e i t a no passo.

F ig . 6
2) Quando nao se in c l in a a mesa, a pega pode ser montada d i r e t ¿
mente sobre a mesa ou sobre um g ab arito , de maneira que sua
in clin a g a o em relagao ao eixo lo n g itu d in a l da mesa correspoji
da a in clin a g a o do dente da cremalheira ( f i g . 7).

Fig . /

Ü9 passo - V e rifiq u e o alinhamento e nivelam ento da pega.

49 passo - M o n te o aabegote para fr e s a r crem a lh eira .


O P E R A D O : FRESAR DENTES DE CREMALHEIRA REFER.:F0.26/FR 3/4
NTERFOR
1 * Edi(áo
1970 S E N A I

OBSERVAQAO
Em caso de nào d isp or deste ace sso rio , use o cabegote u n iv e rs a l,
o
<
1-_.>O
z co
in clin an do -o segundo o ángulo de montagem da fre sa de p e r f i l as-
<=£ •
o co sim é trico ( f i g . 8 ).
LU CO
s: i
00
cu
o
□ O 59 passo - Seleaione e monte a fresa.
et =>
CO I—'
LU o
O í

.69 passo - Prepare para o corte.


__ a Selecione e regule a
rpm e o avango.
__ b Coloque a pega na po­
s i gao da prime ir a ranhu­
ra .
__ c Coloque a manivela e
F ig . 8
o pino r e t r a t i l na p o si-
gáo i n i c i a l da di vi sao.
I _d Ponha a máquina em funcionamento.
e Toque o m aterial com a ferramenta em movimento e tome referén
I eia no anel graduado.
_f Pare a máquina e afaste a pega da ferramenta.

I
PRECAUgñO
AFASTE APEQA DA FERRAMENTA DE UMADISTANCIA SUFICIENTE PARA ME­
i DIR, A FIM DE EVITAR ACIDENTES.

I g V e rifiq u e a medida "l" ( f i g . 9).

I 79 passo - Faga a primeira ranhura.


a Dé a profundidade de corte com a
fresa fo ra da pega.
I
OBSERVAQAO
I Segundo as dimensoes dos dentes e o
tip o ds m a t e r ia l, a ranhura poderá
F ig . 9
I ser f e i t a em um ou em vàri os passes.

I _b Fixe o movimento v e r t i c a l .
_c I n ic ie o corte manualmente.
_d Complete o passe com avango automatico.
I
OPERADO: FRESAR DENTES DE CREMALHEIRA R E F E R .:F 0 .2 6 /F R 4 /4
ci

S E N A I

e Pare a máquina e afaste a pega da ferramenta.


f Controle a profundidade da ranhura
/

89 passo - Faga a segunda ranhura e re p ita as indicagoes "c" e "d" do passo


a n te rio r.

99 passo - Verifique as dimensoes do dente obtido.

109passo - Continué fazendo ranhuras até completar a crema!heira.

NOTA:
Caso a fresadora nao disponha de d iv i s o r lin e a r , as d iv iso e s da
cremalheira podem ser f e it a s :
- acoplando o cabegote d iv i s o r ao fuso da mesa, com engrenagens
ou
- controlando o deslocamento lo n g itu d in a l da mesa diretamente
com o anel graduado.

I
i*
CINTERFOR O P E R A D O : GRAVAR D I V I S O E S , USANDO A FRESADORA REFER.:F0. 2 7 / F R 1/3
Edipio
1970 S E N A I

Consiste em fa ze r tragos sobre o m aterial para determinar as d iv is o e s de urna


graduagáo ( f i g s . 1 e 2 ).
O Esta operagao pode ser f e i t a sobre s u p e r f ic ie s convexas, como nos anéis gra­
o
I—I O
z
«
co
• duados das máquinas e bases de morsa g i r a t o r i a , ou sobre s u p e r f ic ie s planas,
o co
Lü 00
s: i como em reguas graduadas.
00
IX
o ••
O O
<
</}=>1
1—
Lü O

PROCESSO DE EXECUCflO
19 passo - Monte o matevial.

OBSERVAQRO
Para superfTcies c o n v e x a s .u tili za-se o cabegote di vi so r ou a mesa
c irc u la r. Para superfTcies planas, monta-se diretamente sobre a
mesa ou através de um acessó rio .

29 passo - Verifique a centragem ou o alinhamento do m aterial para que os


tragos tenham a mesma profundidade e fiquem uniformes ( f i g . 3).
I
O P E R À IO : GRAVAR DIVISOES, USANDO A FRESADORA REFER.:F0.27/FR 2/3 CINTERFOR

S E N A I UEÉ
39 passo - Monte a ferramenta , de mane ir a que fique perpendicular à supe r 'f i
fl
e ie a gravar.

OBSERVAQAO
0
Quando o trago é muito f in o , u t i l i z a - s e uma ferramenta de ponta
unica ( f i g . 1 ); se o trago é profundo,emprega-se uma fresa angu- II
l a r b icò n ica ( f i g . 2 ).

49 passo -Prepare para gravar. I


— a Si tue a ferramenta em fre n te à posigào i n i ci al da graduagào.
1
— b Tome re fe rè n c ia no anel graduado referente ao movimento que
vai d eslocar a mesa, para l i m i t a r o comprimento do trago.
1

__ c De a profundidade de c o rte . I

OBSERVAgOES
1) Quando se grava com ferramenta de ponta unica, a maquina deve
permanecer parada e so se desloca o m a te ria l.

2) Quando se grava com a fre s a , està deve g ir a r com a rpm adequa


da.

3) Se necessario, ensaie alguns tragos sobre um m aterial s im il a r


ao que se vai gravar'para determinar a profundidade.

59 passo - Faga o primeiro trago.


__ a Avance o m aterial até dar ao trago o compri mento antes d ete r­
minado.

__ b Recue o m a te ria l, afastando-o da ferramenta.

69 passo - Faga a divisolo para gravar o trago seguinte.


I
OPERACAO: GRAVAR D I V I S O E S , USANDO A FRESADORA REFER.:F0. 2 7 / F R 3/3
ite:RFOR
S Edifào
- :
a
1970 S E N A I

V o
0BSERVAQA0
Ñas s u p e r fic ie s convexas, g ira - s e o m aterial de acordo com as di_
o

—<o
visoes p re v is ta s .
z oo
w • Ñas s u p e r f ic ie s p la n a s ,tra s la d a -s e a mesa urna d is t a n c ia ig u al a
o oo
uj oo
s: i medida entre dois tragos. Estas traslag oes podem se r co n tro la -
H00
O
O ••
Q O das com o anel graduado ou com o d i v i s o r lin e a r .
<C =>
OO •—<
L lJ O

Lu 79 passo - Grave o trago seguinte.

89 passo - Verifique a divisáo compreendida entre os dois tragos feitos,com


um instrumento adequado.

99 passo - Volte a d ivid ir e tragar , tantas vezes quantas sejam n ece ssá ria s,
ate completar a graduagáo, repetindo o 69 e 79 passos.
I

1
NTERFOR OPERADO: FAZER DIVISAO DIFERENCIAL NO REFER.:F0 .28/FR 1/2
1? Editäo CABEQOTE-DIVISOR
1970 S E N A I
É e fetu ar d iv is o e s com o cab eg o te -d iviso r, preparado para que, ao g ir a r a ma
n iv e la , o disco faga um g iro suplementar ( f i g . 1 ).
O
O Esta operagao é empregada para obter na pega um número de d iv is o e s que nao
1-iO
Z 00
« • se pode conseguir pelo método de d iv is a o in d i re ta .
o oo
ui oo
s: 00i
oc
o ••
o o
<£ r=>
co i—i
LU O
cc

F ig . 1
PROCESSO DE EXECUCÄO
19 passo - Monte o oabegote divisor.

29 passo - Prepare o oabegote d ivisor para e fe tu a r a d iv is a o in d i reta ,já de­


terminada no cal cui o ¿

39 passo - Solté o disco, para que possa g ir a r l i vremente sobre o eixo da nra
n iv e la ( f i g . 2 ).

49 passo - Monte c prolongamento do eixo principal do c a b e g o te -d iviso r em


sua p a r t i p o s te rio r ( f i g . 3).

PROLONGAMENTO OA

a' r v o r b

Fig. 2 Fig. 3
^ OPERACÄO: FAZER DIVISÄ0 DIFERENCIAL NO REFER.:F0.28/FR 2/2
fCBCÌ CABEQOTE-DIVISOR
S E N A 1

OBSERVAQAO
Em alguns cabegotes, este prolongamento se introduz no furo do ei_
xo p r in c ip a l e se acopla com urna chaveta de a rra s te . Em outros ,
monta-se roscada no eixo p r in c ip a l.

59 passo - Monte o suporte de engrenagens e o trem de engrenagens calculado.

OBSERVAQOES
1) Neste trem o e ixo condutor é o prolongamento do e ixo p r in c ip a l
do cabegote-div is o r e o conduzido e seu eixo secundario.

2 ) 0 número de rodas interm e d ia ria s é determinado pelo g ir o que


deve fa z e r o d isco em rei agio ao da manivela, quando se faz a
d iv is à o .

69 passo - Monte a pega.

79 passo - Monte e alinhe a ferramenta em relagào ao m aterial e de acordo


com o trabai ho que se vai executar.

89 passo - Ponha a manivela e o seto r do divisor na posi gao para fa z e r a pri_


meira di vi sao.

99 passo - Faga o aorte cu o tragado ¿ segundo o trab allio a r e a liz a r .

109 passo - Faga a primeira divisào , girando a manivela ate onde in d ic a a abe£
tura do s e to r, corno se tra ta s se de d i v i d i r pelo metodo in d i reto.

OBSERVAQAO
Urna vez que o disco tambem g ir a , deve prever-se que o s e to r nào
d e s liz e saindo da posigào.

NOTA
Repete-se o 99 e 109 passos, tantas vizes como o nùmero de d i v i -
soes a fa ze r.
I OPERAÇÀO: FRESAR DENTES FRONTAIS REFER. : F 0 . 2 9 / FR 1 / 4
CINTERFOR
|l - Ediçao
I 1970 S E N A I
E c o n s tr u ir dentes com fla n c o s p ara le lo s.co n co rren tes ou in c lin a d o s , fresaji
I
do ranhuras sobre a s u p e r f ic ie fro n ta l da pega.
o Esta operagao é f e i t a na construgao de acoplamentos a x ia is (como nos volan­
o
I ► HO
z co
« • tes da fresadora), de fre sa s e das rodas para trin q u e te s (catracas) ( f i g s . l
o co
LU CO
2 e 3).
1 ce
o ••
QO
<C •=3i
</) —
LU O
ce
I

I
F ig . 2
I F ig . 1

I
PROCESSO DE EXECUÇA0

1
19 passo - Monte e prepare o oábegote divisor.
a Prepare para fa z e r um número de
d ivisô e s (N) igual ao número de deji F ig . 3
tes.
1
_b Fixe o e ix o p r in c ip a l do c a b e g o te -d iviso r, com a in clin a g a o
I de acordo com a forma de tra b a lh a r ( f i g . 4).

I
©
I

29 passo - Monte e álirihe o material.


I
39 passo - Monte a fresa.
I

I
I
OPERÀÇÀO: FRESAR DENTES FRONTAIS REFER. :F0.29/FR 2/4 CINTERFQ,
1* Edii
S E N A I 1
19

OBSERVAQffO
A fre sa deve se r selecionada de acordo com a forma e espessura
do dente ( f i g . 5). Tambem se deve e sco lh e r um diámetro ta l,q u e
nao chegue a c o r t a r m aterial do lado oposto.

4-

F ig . 5

49 passo - P osioion e a fr e s a , de maneira que a face que vai p ro d u zir o fla ji


co do dente fiq u e sobre o diametro da pega que c o in cid e com a
traslag ào ( f i g . 6 ).

OBSERVAgAO

Quando se t ra ta de f r e s a r dentes r a d ia is de flancos p a ra le lo s ,


posteriormente se fa z uma traslag áo tra n s v e r s a l, igual a metade
da espessura do dente ( f i g . 7).

59 passo - Prepare para o c o r te .


__ a Selecione e regule as velocidades
de rotagáo (rpm) e avango.
__ b Fixe os lim ita d o re s do avango au­
tomático.
__ c Toque o m aterial com a fre sa em
movimento, e tome re fe re n c ia no anel
graduado atraves do qual se dará a
profundidade de corte ( f i g s . 4a e 4b).
__ d De a profundidade de c o rte .
UNTERFOR OPERAÇÀO: FRESAR DENTES FRONTAIS REFER.:F0.29/FR 3/4
Ediçâo

t 1970 S E N A I

I 69 passo - Frese wn fla n c o .


___a I n ic ie o passe manualmente.
O
o
I •o
z co
KC • __ b Complete o passe com avanço automatico.
O co
Ul co
I * *
cu
o •• OBSERVAgOES
Q O
< c=
</)M>
Lüo 1) Para c o n s t r u ir o fla n c o do
I QC
U- mesmo lado da outra ranhu-
ra , g ira - s e a pega fazendo
1 urna di vi sao ig u al a 1
( f i g . 8 ). N

I
2) Alguns tip o s de dentes, co
mo os da f i g . 3, podem com
p le ta r - s e com este passo.

79 passo Faga o o u tro fla n c o .


__ a Traslade transversalmente a pega de urna d is t a n c ia igual a
espessura da f r e s a , de maneira que a outra face desta c o in c i­
da com o ú ltim o fla n c o f e i t o .

0BSERVAQA0

Nos casos de dentes r a d ia is com fla ncos p a r a le lo s , a t r a s la -


gao tran sve rsa l e ig u al a espessura do dente mais a espessura
da fre sa ( f i g . 7).

__ b Faga urna d iv is á o igual a _\_ ( f i g . 8 ).


2N
OBSERVAgAO

Para os dentes de fla n co s p a ra le lo s a d iv is á o e igual a 1


N
__ c De o passe.

89 passo - V e rifiq u e o dente o b tid o .

0BSERVAÇA0

Urna v e r ific a g a o importante e simples e medir a corda (c) na


c irc u n fe re n c ia externa ( f i g . 8 ).
1
OPERAÇÀO: FRESAR DENTES FRONTAIS REFER.:F0.29/FR 4/4 CINTERFOR
n e<iíA
S E N A 1 isB

99 passo - Termine os dentes ; re p ita as indicagòes e c do 79 passo, tan­


tas vèzes quantas sejam necessari as.

109 passo - Termine as rarihuras, re tira n d o o m aterial que pode f i c a r entre


os dois cortes (área hachurada na fig u ra 8).

a Gire a pega (—— ) em sentido c o n tr a rio .


4N

__ b Traslade tra n s versaImente a pega de urna medida igual à meta-


de da espessura da fre s a , ate c o lo c á -la centrada sobre o diáme­
tro que c o in cid e com a traslagáo da pega.

__ c De o passe.

d Repita as indicagoes a , b e c para cada ranhura.


ÓPERA^AO: FRESAR RANHURAS E DENTES REFER.:F0 .3 0 / F R 1 / 4
NTERFOR
H E L IC O ID A IS
1® Edifäo
1970 S E N A I

E p ro d u zir sobre a s u p e r fic ie la t e r a l de um m ate ria l c ilin d r ic o ranhuras de


t r a je t o r ia h e lic o id a l ( f ig . 1).
O
o
•—i o Obtém-se as ranhuras ou dentes helicoi_
z: oo
KC • d a is , fazendo-se com que, sim ultánea -
<_> co
Ll I 0 0
s: i mente aos movimentos de c o rte , o mate­
00
QC
O •• r ia l montado no cabegote d iv is o r g ire
OO
(/">=
<t >l
i— sin cron iza d o com o avango lo n g itu d in a l
LU O
cc
da mesa, através de um trem de engreda
gem previamente ca lcu la d o .
E u t iliz a d a para fre s a r brocas, alarga_
dores e rodas de dentes h e lic o id a is ( fT
guras 2 e 3)

F ig . 2

F ig . 3

PROCESSO DE EXECUQÄO
19 passo - Prepare o cabegote d ivisor para d iv i d i r e coloque-o no extremo
da mesa fresadora sem f ix á - lo . :

29 passo - Monte o suporte de engrenagens e o trem de engrenagens calculado


( f ig . 4).

F ig . 4
I
O P E R A IO : FRESAR RANHURAS E DENTES REFER.:FO . 3 0 / F R 2 / 4 ClNTERFQi
H E L IC O ID A IS 13 E d J
S E M A I 19 ™
OBSERVAQOES
1) Neste trem de engrenagens o e ixo condutor é o fuso da mesa e
o conduzido e o eixo secundario do ca b e g o te -d iv is o r.

2) 0 número de rodas in te rm e d ia ria s e sta rá de acordo com o sen­


tid o de rotagao necessario no m aterial e com as necessidades
da montagem.

39 passo -Solté o disco do cábegote divisor e deixe o pino r e t r á t il da ma­


n iv e la in tro d u zid o em um fu ro .

49 passo -Fixe o cabegote-divisor e o suporte de engrenagens.

59 passo -Monte o material.

69 passo -Monte a fresa.

79 passo -Posicione a fresa com relagáo ao m a te ria l.


__ a Centre a fre sa colocando-a tangencial mente ao m a te ria l, em um
plano que contenha o e ixo do m aterial , da mesma forma que fo i
f e it a para as engrenagens c ilin d r ic a s de dentes retos e tome re ­
fe re n cia no anel graduado.

__ b G ire a mesa ou o cabegote u n iv e rs a l, de maneira que ao avan-


gar o m aterial a fre sa penetre cortando a h é lic e ( f ig s . 5 e 6).

F ig . 5 F ig . 6
OPERACÀO- FRESAR RANHURAS E DENTES REFER.:F0 . 3 0 / F R 3 / 4
TERFOR
V ' H E L IC O ID A IS
3- Edi(ao
1970 S E N A I
_c Retroceda a mesa para que o m ate ria l se afaste da fre s a .

o
O 89 passo - Prepare para o aorte.
• -i o
Z 00 __ a Selecione e regule as velocidades de avango e rpm.
« •
o co
Lü 00
S i
00
o: OBSERVAQAO
o ••
QO
«=C=> Nestes casos escolhem-se avangos le n to s e se o passo da h é lic e
I/O •—I
Ui o
a: fo r muito grande (maior que lOOOmm ou muito pequeño (menor que
20mm,) comprove manualmente o esforgo n ecessario para move-lo.
Se n ece ssa rio , de o passe manualmente para nao fo rg a r o meca -
nismo autom ático.

__ b Di a profundidade de c o rte .

OBSERVAQAO
A profundidade de co rte deve se r de acordo com a fresa e com o
materi a l .

_c S itu é e fix e os lim ita d o re s do avango automático.

V e rifiq u e se o pino r e t r á t il está bem in tro d u zid o no fu ro do


d isco e coloque o se to r na posigáo c o rre ta .

99 passo - Frese a prime-ira ranhura.


__ a Ponha a máquina em funcionamento e in ic ie o co rte manualmen-
te .

OBSERVAQAO
Se n e c e s s írio , use re frig e ra n te adequado.

__ b Termine a ranhura com avango autom ático.

PRECAUQAO
ANTES DE PÜR EMFUNCIONAMENTO O AVANQO AUTOMÁTICO PROTEJA AS EN
GRENAGENS.

c Baixe a mesa, para que a fre sa fiq u e fora do m a te ria l.


I
O P E R A IO : FRESAR RANHURAS E DENTES REFER.:F0.30/FR 4/4
HELICOIDAIS
S E M A I

__d V o lte o m aterial a posigao i n i c i a l .

109 passo - V e r ifiq u e as dimensoes e a forma da ranhura f e it a .

119 passo - Frese a segunda ranhura.

___§ De a profundidade de co rte ig u al a da ranhura a n te rio r.

__ b Fa?a a di v i sao e re p ita o 109 passó.

129 passo - V e r ifiq u e 3 nos cas os que oorrespondam ( f ig . 7 ), se o dente de­


terminado pelas ranhuras tem as dimensoes e forma desejadas.

F ig . 7

I
OPERAÇÀO: FRESAR DENTES RETOS PARA REFER.: FO . 3 1 / F R 1 /3
]FOR
E<
Ediçâo ENGRENAGEM C0N ÎCA
1
1970 S E N A I
Consiste em fa z e r dentes re to s , seguindo a g e r a t r iz da s u p e r fic ie la t e r a l de
um corpo com a forma de tronco de cone, preparado para a roda dentada. Os
o
c_>
1—1O fla n co s dos dentes convergem no v é r tic e do cone ( f ig . 1).
z co
Ko c o• Esta operagao se fa z na fresado ra unj[
LU CO
s: i
00
v e r s a l, com tre s fre sa s modulares, s£
oc
o mente para obter urna forma aproximada
a o
< =—i
co • >
LU O
do dente, o qual se term inará, poste
OC
U. riorm ente, em máquinas e s p e c iá is (em
forma p re c is a ) ou manualmente.

PROCESSO DE EXECUÇflO
F ig . 1
19 Passo - Monte e prepare o cabegote d iv is o r .

29 Passo - Ponha em posiga o o oàbegote d iv is o r , in c lin a n d o -o segundo o angu^


lo oC do còne in terno(fu nd o do dente, f ig . 1).

39 Passo - Monte a pega.

49 Passo - S e le z io n e e monte a fre s a para o p rim e iro c o rte .

OBERVAQOES
1) A fre s a deve corresponder ao modulo da secgào menor do dente
(ou ao imediatamente in f e r io r ) .

2) A fre sa deve s e r montada com o co rte para o v e r tic e do cone.

59 Passo - Prepare para o c o r te .


a Selecione e regule a rpm e avango.

__ b Faga contato da fre s a com a pega, sobre o diam etro m aior do


cone.

__c A faste a pega da fre s a até d e ix a - la totalm ente fo ra da pega.

__ i De a profundidade de c o rte .
OPERAÇÀO: FRESAR DENTES RETOS PARA REFER. :F0,31/FR 2/3 CINTERF
ENGRENAGEM CONICA 19 Ed
S E N A I 1

69 Passo - De o corte.
__ a I n ic ie o co rte com avango manual.

__ b Continué o co rte com avango autom ático.

79 Passo - Faga a ranhura seguinte.


__ a Retroceda a pega a posigao i n i c i a l .

__ t> Faga a d iv is a o .

__ £ Repita o 69 passo.

OBSERVAQAO
Repita o 79 passo até a ultim a ranhura.

89 Passo - Troque a fresa pela do módulo correspondente a secgao (A) (figu^


ra 2).
___a Centre lateralm ente a fre s a ,
de maneira que co rte igualmente
nos dois fla n c o s da ranhura f e v
ta .

__ t> Suba a mesa ate que a fre sa


toque no fundo da ranhura.

F ig . 2

99 Passo - Alargue a ranhura desde o ponto C^ ate o ponto A, (2/3 do comprimen^


to t o ta l do d e n te ).

109 Passo - Alargue a ranhura seguinte.


__a Retroceda o m ate ria l a posigáo i n i c i a l .

_b Faga a di v i sao.
I
RFO R OPERAÇÂO: FRESAR DENTES RETOS PARA REFER.: FO. 31/FR 3 /3

r Ediçâ
Edi(£o
1970
ENGRENAGEM CONICA
S E N A I

I _ç R epita o 99 passo.

o
o OBSERVAQAO
>
—Io
z co
« • R epita o 109 passo tantas vèzes quantas sejam n ecessari as para a^
O CO
Ui CO
z: i la rg a r todas as ranhuras.
00
oc
o ••
o o
< =>
«/) •—<
LlI <_) 119 Passo - Troque a fre s a pela do modulo correspondente 5 secgao (B) e posi^
a:
u.
cion e-a da mesma forma como fe z no 89 passo.

129 Passo - Alargue oom e sta fre s a 3 do ponto £ até o ponto B (1/3, do compri_
mento t o t a l do dente).

139 Passo - A largue todas as ranhuras re s ta n te s 3 fazendo, em cada caso, a di_


v i sao correspondente e r e p e t indo o 129 passo.

OBSERVAQAO
Ao term inar e sta operagao já se pode dar o retoque 5 lim a , toman
do como re fe re n c ia os p e r fis do fla n c o e das secgoes (A ),(B )
I e (D) ( f ig . 2).

NOTA
Este retoque f in a l dos dentes pode se r f e it o da seguinte maner
ra:

a G ire a roda em um plano h o r iz o n ta l, de maneira que a gera^


t r i z (g) ou a (g ') ocupem a posigao da g e r a t r iz (e) que passa,
pelo centro da ranhura.

0BSERVAÇA0
Este g ir o , entre outras formas, pode s e r f e it o montando-se o ca
beçote d iv is o r sobre a mesa c ir c u la r .

_b Cada fla n c o colocado na posiçâo da g e r a t r iz (e) se repassa


corn o fla n c o de uma fre sa de forma, para que apresente umasuper
f ï c i e li s a .

0BSERVAÇA0
Existem fre sa s e s p e c iá is mais e s t r e it a s , para e v it a r o corte so^
bre o fla n c o oposto.
I

Ì
I.V
OPERACAO: FRESAR PARAFUSO SE M -F IM REFER.: F 0 . 3 2 / F R 1 /3
ÌRF<
'OR
Edi
Edifào
i; 0
197 S E N A I

Consiste em c o n s tr u ir mecánicamente com fre s a s e s p e c iá is (fre s a s de modulo)


um parafuso de urna ou mais entradas, cujos f il e t e s tem as c a r a c t e r ís t ic a s
o
o das rodas de dentes h e lic o id a is ( f ig . 1).
MO
z co A roda com a qual trab q lh a engrenado o sem-fim denomina-se "Coroa".
«o co•
LÜ CO
s: i Este sistem a de engrenagem,parafuso sem-fim e coroa é u t iliz a d o para a tra n ¿
00
oc
o •• missao de movimento entre eixos que se cruzam, geralmente a 90° ( f ig . 2) e
QO
< =>
l/l •—« cuja relagáo de velocidade é muito grande.
Ll I (_ )
OC

F ig . 2

PROCESSO DE EXECUCAO

19 passo - Monte o oábegote d iv is o r e coloque-o no extremo da mesa sem f ix á -


lo .

29 passo - Monte o suporte ele engrenagens e o trem de engrenagens calcu lad o


previamente.

OBSERVACAO
Quando o passo da h é lic e é pequeño (menor que 15mm) o movimento
se transm ite desde o fuso da mesa ao prolongamento do e ixo princi^
pal do cabegote d iv is o r . Neste caso, pode-se desacoplar o paraf£
so sem-fim do ca b e g o te -d iv is o r; to d a v ia , quando o sem-fim que se
co n stró i tem mais que urna entrada, para fa z e r as d iv is 6 e s ,e nece^
s a rio desacoplar o trem de engrenagens e v o lt a r a aco p la r o sem-
fim .

39 passo - Fixe o càbegote-dL visor e o suporte de engrenagens.

49 passo - Monte o m aterial3 de maneira que seu e ix o co in cid a com o e ix o do


cabegote d iv is o r .
I
OPERAÇÀO:FRESAR PARAFUSO SEM-FIM REFER.:F0. 32/FR 2/3 FŒt
CINTERFj
Edil
S E N Al 1
59 passo - Monte a fresa no cabeçote u n iv e rs a l.

OBSERVADO
Quando o módulo do parafuso sem-fim é mai or que 3, monta-se urna
fre sa para fa z e r um desbaste p re v io .

69 passo - Posidone a fresa em re la çâ o ao m a te ria l.


__a Ponha o e ix o p rin c ip a l do cabeçote u n ive rsa l na posiçâo horj
zo n ta l.

b G ire o e ixo p rin c ip a l no plano h o riz o n ta l, de maneira que a


fre sa fiq u e orientada segundo o ángulo da h é lic e do f i l e t e (figju
ra 3 ). i !

F ig . 3

79 passo - Prepare para o corte.


a Selecione e regule as velocidades de rotagáo ( r p m) e de
ávango automático.

b Toque com a fre sa em movimento e em posigáo de co rte no m<r


t e r i a l , e tome re fe ré n c ia no anel graduado do movimento v e r t ic a l.

c Dé a profundidade de c o rte .

OBSERVAQ0ES
1) Quando se u t i l i z a fre sa para desbaste deixa-se m a te ria l sufi^
c ie n te para o acabamento.

2) Er todos os casos, mesmo quando se fre sa com urna única fe r


ramenta, deve-se prever sobremedida para o acabamento.

89 passo - Frese a ranhura.


__ a Ponha a máquina em funcioriamento e in ic ie o co rte com avaji
go manual.
OPERAÇÂO: FRESAR PARAFUSO S E M -F IM REFERTO. 3 2 /F R 3/3
NTERFOR
15 Ediçâo
1970 S E N A I

_b Complete o passe com avango autom atico le n to .

O
o OBSERVAQ0ES
>-> o
Z OO
te • 1) Quando para p ro d u zir o avango o esforgo f ó r muito grande, é
O co
uj co
s; i conveniente dar todo o passe com avango manual, para nao fo rg a r
co
o •• o mecanismo autom ático.
o o
C
co =>
i—•
LU O
DC 2) R e frig e re adequadamente.
\

PRECAUgAO
USE A PROTEQÁO DO TREM DE ENGRENAGENS.

c Baixe a mesa e v o lte o m a te ria l a posigao i n i c i a l .

_d Di outros passes.

OBSERVAgAO
0 passe de acabamento deve s e r dado lentam ente, com abundante re
frig e ra g a o e com o minimo p o ssiv e l de profundidade de c o rte .

99 passo - Faga a v e v ifio a g à o .

0BSERVAÇÂ0
Quando o parafuso sem-fim só tem urna entrada, v e r ifiq u e suas di^
mensôes. Se tem mais de urna entrada fre s e as outras antes.

NOTA
Quando o parafuso sem-fim tem mais de urna entrada, faga as dime£
soes que correspondam e re p ita o 89 passo para cada entrada.
OPERAgAO: FRESAR COROA DE DENTES CONCAVOS REFER.:F0.33/FR 1/3
Edifào PARA PARAFUSO S E M -F IM
1970 S E N A I
Consiste em c o n s tr u ir ranhuras sobre a s u p e r fic ie concava externa de urna ro
da, por meio de urna fre sa modular para o desbaste e urna fre s a geradora para
FRESADOR MECANICO

o acabamento ( f ig s . 1 e 2).
CIUO: 8-33.30

Esta operagao é empregada na construgao de dentes de "coroas" para engrenjí


rem com parafuso sem-fim.

PROCESSO DE EXECUCAO________

19 passo - Monte o oábegote d iv iso r.

29 passo - Prepare o oábegote d iv is o r para fa z e r as d iv is o e s corresponden


tes ao número de dentes da coroa.

39 passo - Mente o m aterial.

OBSERVAQAO
0 m ate ria l deve s e r montado entrepontas, para f a c i l i t a r a opera
gao de acabamento.

49 passo - Monte o eixo p o rta -fresa s e a fr e sa .

59 passo - Centre a fr e s a , de maneira que o p líi


no medio desta contenha o e ix o da ro
da ( f ig . 3).
O P E R A D O : FRESAR COROA DE DENTES CÖNCAVOS REFER.: FO. 3 3 / F R 2 / 3
PARA PARAFUSO SE M -F IM
S E M A I

69 passo - Gire a mesa de um ángulo ig u a l em v a lo r e se n tid o ao ángulo dos


dentes da coroa ( f ig . 4).

F ig . 4

79 passo - Coloque a fresa em posigao de co rte 3 de maneira que toque simul_


táneamente nos pontos A e B da roda ( f ig . 5).

89 passo - Desbaste a ranhura.


__ _a Fixe a mesa.
___ b Selecione a v e lo c idade de
c o rte .
___ c Suba a mesa ate que a fre
sa, em movimento, toque no
fundo da parte cóncava da ro
da. Tome re fe re n c ia no anel
graduado. Fig> 5
_d Continue o c o rte , subindo
a mesa manualmente até qonseguir a profundidade p re v is ta .

OBSERVAQAO
Deixe sobremedida para o acabamento f in a l.

_e Pare a máquina.
_f Baixe a mesa, até que a fre sa fiq u e fo ra da pega,
g Faga a di v i sao para a ranhura seg uinte.

99 passo ~ Repita o oitccoo passo'3 excluindo as indicagoes «ì e b^, ate desbas^


t a r todas as ranhuras.

109 passo - Troque a fresa para o acabamento.


I
O P E R A D O : FRESAR COROA DE DENTES C0NCAVOS refer .:F 0 .3 3 /F R 3/3
rTERFOR
» Edi(äo PARA PARAFUSO SEM -FIM
3 1970 S E N A I

OBSERVAQAO
I
A fre sa geradora para o acabamento deve t e r o mesmo diámetro m5
O
o dui o e número de entradas que o parafuso sem-fim.
>-< o
z co
«C
c_> co

L ü CO
2: I
00
119 passo - De o aoabmento.
cc
o •• ___a R e tire o a rra sta d o r do m a n d ril, para que a roda g ire liv r e
OO
<
to =>
I—i mente entrepontas ( f i g - 6).
Lü O
cc
u_
b' G ire a mesa até c o lo c a -la
em posigao normal (0 ).

_c Po sicion e a fre s a , de ma
n e ira que engrene com a coroa
( f ig . 7).

d Ponha a maquina em movimento.

___e Dé cortes su ce ssivo s, até conseguir a a ltu ra p re v is ta do


dente.

OBSERVAQAO
A profundidade de co rte deve-se dar ao f in a l de cada v o lta da
"co ro a ".

129 passo - Verifique as dimensoes dos dentes.


CINTERFOR OPERAgAO: FRESAR SEGUINDO T R A JE T O R IA E S P I R A L refer .:F 0 .3 4 /F R 1/3
1a Edifáo
1970 S E N A I
E u sin a r um m aterial seguindo urna t r a je t ó r ia e s p ir a l, mediante a eombinagao
de movimentos sim ultáneos de t r a n s í a l o e rotagáo do p ró p rio m a te ria l. Esta
O operagao pode se r f e it a tanto em s u p e r fic ie s externas como in te rn a s e em ra
o
l-H O
z oo
«o oo nhuras ( f ig s . 1 e 2).
ui oo
s; i E u t iliz a d a na construgáo de carnes de d is c o , roscas fr o n t a is e outros.
Q£ 00
O ••
QO
<
coC= >
i—i
UJ o
cc

F ig . 2

PROCESSO DE EXECUQAO

19 passo - Monte e prepare o oábegote divisor.


___ a Po sicion e o ca b e g o te -d iv iso r na mesa da fresado ra.

___ b S o lté o d isc o para que este possa g ir a r livrem ente.

29 passo - Inoline o oábegote d ivisor para ob ter a posigáo de fresagem, se


gundo o procedimento e sco lh id o ( f ig . 3 a e b).
___ a Desaperte o parafuso de fi_
xagáo do corpo in c lin á v e l do
cabegote d iv is o r .

___ b Coloque o cabegote d iv is o r


na pos i gao e no ángulo deseja
do.
_:r

F ig . 3

OBSERVAQAO
Use, como re fe re n c ia , a c in ta graduada do p ro p rio d iv is o r .

c Fixe o corpo in c lin á v e l do d iv is o r .


OPERAÇÀO: FRESAR SEGUINDO TR AJETO R IA E S P IR A L REFER.:F0.34/FR 2/3 CINTERFQ
ía £dij
S E N A I 19J

39 passo - Monte o suporte de-engrenagens e as rodas dentadas determinadas


segundo o c a lc u lo .

49 passo - Monte o material.


0BSERVAÇA0
Segundo o tip o e forma da pega que se deve o b ter, monte o mate
r i a l sobre um m andril ou na placa (diretam ente como m andril) (fi_
guras 4 e 5).

F ig . 4

59 passo - Centre o material.


___ a Coloque um ponto de centragem no e ixo p rin c ip a l do cabeg£
te u n iv e rs a l.

___ b Desloque a mesa até que o ponto de centragem toque a lin h a


de tragado da e s p ir a l.

___ c V e rifiq u e se o ponto de centragem segue a t r a je t o r ia da espi^


ra l

69 passo - Selecione e monte a ferramenta.


OBSERVAQOES
1) Para fre s a r ranhuras, 0 diametro da ferramenta deve se r nre
nor que a la rg u ra das mesmas.
INTERFOR OPERAgAO: FRESAR SEGUINDO T R A J E A R I A E S P IR A L REFER.: F 0 . 3 4 / F R 3/3
1 ? Edifào
1970 S E N A I
2) Para s u p e rfic ie s externas e in te rn a s , o compri mento da parte
cortante da fre sa deve se r maior que a espessura da s u p e r fic ie a
O fre s a r ( f ig . 5).
o
I—I o
Z CO
t<
O oo•
Lui c o
2: i
79 passo - Prepare para o co r te .
00
cu
o
___a Faga a fre sa em movimento to c a r na pega.
a o
<
i/>=
i—3i
LU (_) OBSERVAQAO
a;
0 ponto de contato deve e s ta r no se to r de onde se r e t ir a r á a
maior q u a n tidade de m ate ria l ( f ig . 6).

_—i

F ig . 6

_b Tome re fe re n c ia no anel graduado.

_c Selecione e regule a rpm e o avango.

_d Ponha a máquina em funcionamento.

89 passo - De o corte.
___ a I n ic ie manualmente o corte ate ob ter a profundidade desejada.

I __ _b Ligue o avango autom ático.

je Repita as indicagoes "a" e "b" até com pletar a e s p ir a l.


a
i

li

h
i

i
i

i
INFORMAÇÂO TECNOLOGICA: ROSCA SEM-FIM REF.: F I T . 108 1/2
(SISTEMA MODULO)
S E N A I
Os parafusos de rosca sem-fim sâo elementos que funcionam acoplados as en^
grenagens fixa d a s em eixos que se cruzam, geralmente a 909, p o s s ib ilita n d o
grande reduçâo na relaçâo de transm issáo de movimentos.
A rosca sem-fim e f e it a na fresadora ou no torno.
As fig u ra s 1 e 2 mostram a montagem de urna engrenagem com um parafuso sem
fim .

F ig .2
F ig . l

Módulo: é a re la çâ o e x is te n te entre o diám etro p rim itiv o (dp) e


o número de dentes da roda.
As dimensoes do parafuso sem-fim sao determinadas em funçâo do
modulo ( f ig . 3 ) .

F ig .3
INFORMAgAO TECNOLOGICA: ROSCA SEM-FIM REF.: F I T . 1 0 8 2/2

(SISTEMA MODULO)
S E N A I

0 ángulo de f i l e t e pode ser de 29°, 30° ou 40°, variando de acordo com o


ángulo de pressao da engrenagem.
Atualmente, os ángulos de pressao 14° 30' e 15° estáo sendo a b o lid o s , ut_[
liza n d o -se ángulo de 20° que dá maior re s is te n c ia aos dentes das engrena-
gens.

Características e Formulas (Para ángulo de pressao 15°)

Ang. do fla n c o do f i l e t e = . 30°


P = passo normal = MU
- P
M = modulo —
IT
f = la rg u ra no fundo do f i l e t e = 0.9403M
h = a ltu ra to ta l do f i l e t e = 2,167 M
De = Diámetro externo = Dp + 2 M

Dp = Diámetro p rim itiv o = 8 a 16M

D-j = Diámetro in tern o ou núcleo = De - 2 h


_P
e = espessura do f i l e t e no Dp =
2
P M
i - ángulo da h é lic e = — tg i = —
^p H *^p

LR = comp. da parte roscada = 4 a 6P

T = extremos sem rosca = P

Pax.= Passo a x ia l é a d is tá n c ia entre dois


f il e t e s con secu tivos, medida sobre urna
g e r a triz do c ilin d r o , ta l como se con­
sid e ra os passos dos parafusos comuns. Pax. =-
Sen i
IN F O R M A L O TECNOLOGICA: REF.: F I T . l l l 1/4
CINTERFOR
1? Edi(ío A FRESADORA (GENERALIDADES) S E N A I
1972

A máquina de fre s a r ou fre sa d o ra , como geral.mente é chamada, é urna máquina-


ferramenta de movimento continuo, destinada à usinagem de m a te ria is,p o rm è io
de urna ferramenta de corte chamada fre s a . Permite r e a liz a r operagoes de fre
sagem de s u p e rfic ie s das mais variadas formas: p lan as, cóncavas, convexas e
combinadas.

CONSTITUIDO
Ñas máquinas de fr e s a r , correntemente usadas ñas o fic in a s de c o n s tru y e s me
can ica s, d e s tinguem-se as seg uintes partes p r in c ip á is ( f ig . 1).

A Corpo
B Eixo principal
C Mesa
D Carro transversal
E Suporte da mesa
F Caixa de velocidades
do eixo principal
G Caixa de velocidades
dos avangos

O corpo i urna especie de carcaga de


fe rro fundido, de base reforgada e
geralmente de forma re ta n g u la r, por F ig . 1
meio da qual a máquina apoia-se ao
so lo . E a parte que serve de susten^
tagáo dos demais orgáos da fresad^
ra.

Eixo principal e um dos orgáos e s s e n c ia is da


máquina, urna vez que e o que serve de supo£
te á ferramenta e lhe dà movimento. Este ei_
xo recebe o movimento através da ca ix a de ve
lo cid a d e s, como mostra a cadeia cinem ática
da f ig . 2

I
I
INFORMALO TECNOLÒGICA: REFER.: F I T . l l l 2/4 CINTERFOR
ICBCJ A FRESADORA (GENERALIDADES) 1§ Edi{à<S
S E N A 1 197(|

Amesa e o orgao que sèrve de sustentagào das pegas que vào ser
usi nadas,diretam ente montadas sobre ela,ou através de acessó rio s
de fixa g á o , razao porque a mesa está próvida de ranhuras destina
das a a lo ja r os parafusos de fixagào.

Carro transversal é urna e stru tu ra de fe rro fundido de forma re-


tan g u la r, em cuja parte su p e rio r se d e s liz a e g ira a mesa em um
plano h o riz o n ta l. Na base in f e r io r , por meio de g u ias, está acó
piado ao suporte da mesa, sobre o qual se d e s liz a , por meio de
fuso e porca, podendo se r acionado manualmente ou automaticamen­
te atraves da caixa de avanzos. Um d is p o s itiv o adequado permite
sua im ob ilizag áo .

o suporte da mesa e o Órgáo que serve de sustentagào da mesa e


seus mecanismos de acionamento. E urna pega de fe rro fundido que
se d e s liz a verticalm ente no corpo da máquina através de g u ia s,
por meio de um parafuso te le s có p ic o e urna porca f i xa. Quando e
n ecessàrio , para algunas tra b a lh o s, im o b iliz a -s e por meio de um
d is p o s itiv o de fixa g à o.

Caixa de velocidades do eixo principal consta de urna s è rie de en


grenagens que podem aco p la r-se com d ife re n te s relagoes de tra n s­
mi ssào, para p e rm itir urna extensa gama de velocidades do eixo
p r in c ip a l. Geralmente encontra-se alojada internamente na parte
su perior do corpo da máquina. 0 acionamento é independente da
caixa de avangos, o qual permite determ inar c r i t e r i osamente as
melhores condigòes de co rte .

Caixa de velocidades dos avangos da fresadora é um mecanismo


c o n s titu id o por urna s è rie de engrenagens montadas no in t e r io r do
corpo da fresadora em sua parte c e n tr a l, aproximadamente. Em ge
ra l recebe o movimento diretam ente do acionamento p rin c ip a l da
máquina. Por meio de acop lamentos de rodas dentadas que se des-
S
lizam axialm ente, podem ser estab ele cid as d ive rsas velocidades
de avangos. 0 acoplamento do mecanismo com o fuso da mesa ou do I
suporte da mesa r e a liz a - s e através de um eixo extensTvel com a r-
ticu la g à o "cardan".
I
Em algumas fre sa d o ra s, a caixa de velocidades dos avangos está
colocada no suporte da mesa com um motor e sp e cia l e independente
do acionamento p rin c ip a l da máquina.
I

I
I
NTERFOR INFORMAÇÀO TECNOLOGICA : REFER.: F I T . m 3/4
I Í
1- Ediçâo
1970
A FRESADORA (GENERALIDADES)
S E N A I
I CLASSIFICALO
A o r ie n t a lo do e ixo p r in c ip a l com re sp e ito à s u p e r fic ie da mesa, determina
I urna c la s s ific a g à o ou tip o de fre sa d o ra s. Dai recebem a denom inalo de:

I Fresadora horizontal
Se o eixo p rin c ip a l está orientado paralelam ente á s u p e r fic ie da mesa (fig jj
ra 3).
I
Fresadora v ertica l
I Se o eixo p rin c ip a l está orientado per­
pendicularmente a s u p e r fic ie da mesa
I ( f ig . 4).

I
F ig . 4
I
Fresadora mista
Quando, a u x ilia n d o -se com a c e ssó rio s, o
I
eixo p rin c ip a l pode o rie n ta r-s e ñas
duas posiçôes precedentes ( f ig . 5).
I
Fresadora universal
I Por suas c a r a c t e r ís t ic a s será objeto de
estudo em outra f o l ha.
I

I F ig . 5

I
I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . I ll 4/4 CINTERFOR
II Ed¡{áo
A FRESADORA (GENERALIDADES)
S E N A I 1970

Fresadoras especiáis
E xiste urna grande variedade de tip o s e sp e ciá is de fre sa d o ra s, como: fresad^
ras copiadoras, cortadoras de rodas dentadas, e outras que se destinam a
trabalhos muito e s p e c ífic o s .

CARACTERÍSTICAS DE FRESADORA
0 fa to da ferramenta de trabalho da fresadora ser de f io s múlti^
píos e se poder montar, no eixo p o rta -fre s a s , contfnnagoes de f r e ­
sas de d ife re n te s formas, confere a esta máquina c a r a c te r ís tic a s
e sp e ciá is e urna vantagem sobre outras m áquinas-ferram entas, como
o de poder r e a liz a r urna grande variedade de trabalhos em s u p e r fi­
c ie s situadas em planos p a ra le lo s , p erpen dicu lares, ou formando
ángulos d ive rso s; c o n s tru ir ranhuras c ir c u la r e s , e líp t ic a s , fres^
gem em formas e s fé ric a s , cóncavas e convexas, com rapidez e preci^
sao.

FUNCIONAMENTO '
0 acionamento p rin c ip a l e produzido por um motor alojado na parte
p o s te rio r do corpo da maquina, o qual transm ite o movimento ao e^
xo p rin c ip a l através do sistema de engrenagens da caixa de velocj[
dades ( f i g . 2 -c). 0 movimento de avango automático e produzido
pela caixa de avanzos, a qual transm ite o movimento através de um
eixo com a r t ic u la d o "cardan" a um mecanismo com sistema de para-
fuso sem-fim e coroa. 0 deslocamento v e r t ic a l do suporte da me­
sa, o tran sve rsa l do carro e o lo n g itu d in a l da mesa, podem fa
ze r-se também manualmente por meio de manivelas acopladas a meca­
nismos de fuso e porca ( f i g . 3-a, b e c ).
0 eixo p rin c ip a l e prolongado através do eixo p o rta -fre s a s , no
qual montam-se as ferram entas. Quando este eixo é longo, apóia-
se em um suporte que se monta no barramento ( f ig . 2-h ).

CONDigOES DE USO
Como a fresadora é urna máquina concebida para r e a liz a r trabalhos
de p re cisá o , sua fabricagáo é f e it a cuidadosamente, o que motiva
seu custo elevado. Daí a necessidade de conservá-la em ótimas
condigoes de uso, o que se consegue mantendo seus mecanismos bem I
acoplados, lu b r if ic a d o adequada e s u fic ie n te ñas s u p e rfic ie s de
rotagáo e des! i zarriento e procurando mante-la em bom estado de lim
I
peza.

I
IN F O R M A L O TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 112 1/2
A FRESADORA UNIVERSAL
S E N A !

Para in ic ia r o estudo desta máquina, pode-se co n sid e rar como ponto de parti_
da a fresadora h o riz o n ta l. Com e f e it o , a fresadora u n iv e rs a l, é em p r in c i­
pio urna fresadora h o riz o n ta l, porém, além d is s o , está próvida de outros nre
canismos e a c e s s o r io s e sp e c iá is que lhe permitem am pliar consideravelmente
suas p o s s ib il idades de tra b a lh o .

CARACTERISTICAS
Além das c a r a c t e r ís t ic a s comuns as fresadoras em g e r a l, a fresado
ra u n ive rsa l é dotada de um cabegote u n ive rsa l de dupla a r t ic u la -
gao que lhe permite a in clin a g a o do eixo p o rta -fre s a s , formando
qualquer ángulo com a s u p e r fic ie da mesa ( f i g . l ) .

A mesa pode g ir a r em um plano horizon


t a l até um ángulo de 450 em ambos os
sen tidos.

Outras c a r a c t e r ís t ic a s importantes e
que nos-dáo id é ia das p o s s ib il idades
da máquina sao ( f ig . 2):

Comprimento e la rg u ra dà mesa.
G iro da mesa em ambos os sentidos (45°).
Máximo deslocamento lo n g itu d in a l da mesa.
Máximo deslocamento-tran sv e rsa l da mesa.
Máximo deslocamento v e r t ic a l do suporte da me­
sa.
Máxima a ltu ra da s u p e r fic ie da mesa ao eixo
p r in c ip a l.
Máximo e mínimo número de rpm do eixo p r in c i­
pal .
Avangos em mm/minuto.
V e lo c idade e potencia do motor.
Peso da máquina.

Estas c a r a c t e r ís t ic a s sao as que permitem id e n t if ic a r a maquina nos c a tá lo ­


gos com e rciáis, onde vém e xplicados com d etaihes.
INFORMAÇÂO TECNOLÒGICA: REFER.: F I T . 112 2/2 CINTERFOR ,
A FRESADORA UNIVERSAL 1 ! Ediçào
S E M A I 1970

ACESSÔRIOS
Como ja fo i mencionado, a fresadora e stá próvida de urna s e rie de
acessórios que lhe permiten! r e a liz a r as mais variadas operagóes
de fresagem, os quais estáo indicados abaixo:

- cabeçote u niversal
- eixos p o rta -fre sa s
- cabeçote d iv is o r e contraponía
- mesa c ir c u la r d iv is o ra
- d iv is o r lin e a r
- aparelho contornador
- cabeçote e sp ecia l para fre s a r crem alheiras
- mesa in c lin á v e l.

Em outras fo lh a s , será estudado particularm ente cada um destes


a ce ssó rio s.

A fresadora u n ive rsa l e a máquina de fr e s a r mais generalizada


ñas o fic in a s mecánicas.

I
I
INFORMADO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.113 1/2
QNTERFO'R
llS Editao
Edifi ELEMENTOS DE FIXAQAO (Calgos-Chapas-Macacos)
■ 1970
197 S E N A I

I Sao pegas geralmente de ago ou fe r ro fundido. Suas formas variam segundo


sua aplicagao e servem para a fixa g á o de pegas sobre as mesas ou sobre
acessó rio s das máquinas-ferramentas.
I
Recebem diversos nomes, t a is como: chapas, ca lg o s, macacos, cantoneira.

I «C
cc CHAPAS
Ul
o
co Sao pegas de ago, fo rjad as ou usinadas, de
I forma plana ou curva, com urna ranhura cen­
o t r a l para in tró d u z ir o parafuso de fixagao
I ( f ig s . 1 e 2). Estas chapas tambem podem
te r um parafuso em um de seus extremos pa­
ra re g u la r a a ltu ra de fixagao ( f i g . 3).
I
F ig . 2 F ig . 3
I
U
o
1 CALQOS
I =>. «3- Os calgos sao elementos de apoio, de ago ou fe rro fu nd id o, usi nados. Podem
«/)
(/) ^
--
c ser planos, escalonados, em "V" e re g u lá v e is ( f ig s . 4, 5, 6 e 7).
CSÍ
I ui
a
ir>
't
o i
CJ ■ a-
a
I o
o

I lOmm.

I F ig . 4 F ig . 5 F ig . 6

I
F ig . 7

I MACACOS (Caigo re g u lá v e l)
Sao elementos de apoio, geralmente de ago,
compostos de um corpo e um parafuso com
urna contraporca para b loq u eá -ló . A parte
su p e rio r pode ser a rtic u la d a ou f ix a (figjJ
I
ras 8 e 9).

F ig . 8
I F ig . 9

I
INFORMALO TECNOLOGICA: REEER.: F IT .l 13 2/2 CINTER

ELEMENTOS DE FIXAQflO (Chapas-Calgos-Macacos) g E N A I le e

CANTONEIRAS

Sao elementos geralmente con struido s de fe rro fu nd id o, suas faces sao p la ­


nas e usinadas formando um ángulo de 90o ( f ig . 10).

Há cantonéiras de diversos tamanhos e tem


ranhuras por onde se introduzem os j
sos de fixa g a o .

Podem ser fixa d a s sobre mesas de mac


ou sobre placas lis a s e outros acessc
perm itíndo sua p ròp ria usinagem ou de
r i á is que serao montados sobre e la s .
F ig . 10

condiq Qe s de uso

Estes elementos para serem usados devem t e r suas faces lis a s e sem deforma-
goes.

CONSERVADO
Para manté-los em bom estado, devem-se lim p á -lo s e p rote g e -lo s com urna cama
da de Óleo, após o seu uso.

RESUMO

Planas
Chapas Curvas
Com parafuso de apoio

Planos
Calgos Escalonados
Em "V^ I
Reguláveis
ELEMENTOS DE FIXAQAO Maoaoo
(Caigo regulável) De apoio fix o
De apoio a rtic u la d o
I

I
Cantonéiras
I
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 114 1 /4

EIXOS P O R T A -FRESAS
S E N A I

Sao acessorios de fresadora u t iliz a d o s para prender a fre sa e t r a n s m itir o


movimento que recebem do e ixo p r in c ip a l.
Constroem-se de a g o -lig a , duro (ago crom o-níquel), tratad o térmicamente e
com acabamento li s o e p re c is o .

TIPOS
Os eixos p o rta -fre sa s sao selecionados segundo o tip o da fre sa que se deve
montar e o tip o de tra b a lh o a se r efetuado. Para d ife re n g a r estes porta-
fre s a s , sao agrupados dentro de urna p rim e ira c la s s ific a g a o em:

- eixos porta-fresas longos


- eixos porta-fresas curtos
PORCA
Eixos porta-fresas longos (fig. 1).
As partes p rin c ip á is de um e ixo porta-
fre sa s longo, pelas fungoes que cum-
prem, sao:
a) corpo cilin d rico
b) f tange R O SC A D O
ARRASTO CHAVETA

o) corpo conico
F ig . 1
Em cada urna destas partes há detaihes de construgao que cumprem fungoes es­
p e c ífic a s no eixo p o rta -fre s a s.

O furo roscado no corpo cónico permite f ix a r um extremo do e ixo p o rta -fre


sas, através do t ir a n t e , e assegurar seu posicionamento no é ixo p r in c ip a l.

As ranhuras do flange, encaixam ñas chavetas de a rra sto do e ixo p r in c ip a l,


evitando que o eixo p o rta -fre s a s se d e s liz e ao tra n s m itir o movimento que
recebe da caixa de velocidades através do e ix o p r in c ip a l.

O rasgo de chaveta ao longo de todo o corpo c ilin d r ic o , no qual se coloca e


se f i xa a fre s a , permite ao c o lo c a r-lh e a chaveta, que a ferramenta possa
u t i l i z a r a p o tin c ia e rotagáo do eixo p r in c ip a l, sem d e s liz a r ao e n tra r em
contato com a pega, quando é dada a profundidade de co rte corresponden­
te.

A espiga roscada, no extremo do e ixo c ilin d r ic o , recebe urna porca que aper­
ta e f i xa a fresa em sua posigao d e f in it iv a , através dos anéis separadores,
impedindo sua saída do e ixo.
I
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 114 2 / 4 CINTERFOR
13 EdiçâM
EIXOS PO RTA -FRESAS
S E N A I

Elementos que complementam o uso e montagem de eixo porta-fresas:


Tirante de fixagào (fig. 2). E urna
barra de ago roscada em ambos os ex­
PO RCA
tremos, que se in trodu z através do CONTRA PORCA RO SCA

eixo p rin c ip a l para a p a rafu sá -lo no


furo roscado do corpo con ico , o que
permite f ix a r o e ixo p o rta -fre sa s ao
eixo p rin c ip a l por: meio da contrapor
ca e x iste n te no outro extremo. F ig . 2

Anéis separadores (fig. 5). Sao aros


com rasgo de chaveta, ajustados ao
corpo c ilin d r ic o . Seus comprimentos
sao variados para p e rm itir d iversos
posicionamentos das fre s a s . Suas f£ ANEIS SEPARADORES

ces la t e r a is sao planas, p a ra le la s e


r e t ific a d a s .

F ig . 3
Anéis suporte (fig. 4) . Serve de apoio
ao eixo p o rta -fre sa s evitando a f le -
xao exce ssiva , do e ix o , devido ao e£
forgo durante o tra b a 1ho.

T ANEIS SUPORTE
7
F ig . 4

Eixos porta-fresas curtos ou mandris porta-fresas

Éstes eixos tem a mesma fungao dos eixos p o rta -fre sa s longos. A diferenga
entre e le s 5 que o corpo c ilin d r ic o longo f o i s u b s titu id o por um cu rto ou
em certos casos, elim inado por completo, segundo o tip o de fre sa que se
pretende usar. Estas c a r a c t e r ís t ic a s permiten) c la s s if ic a r os eixos porta-
fre sa s curtos em d ois tip o s : para fresa com furo e fresas com haste.
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFERAIT. 114 3/4
IFOR
Ediçâo EIXOS PORTA-FRESAS
1970 S E N A i

Para fresa s corn furo.

De furo liso .
Estes mandris su b -c la s s ific a m -s e em d ois tip o s , de acordo com .o rasgo de
chaveta da fre sa :

- Para fre sa s com rasgo de chaveta tra n sv e rsa l ( f ig . 5 -a).


- Para fre sa s com rasgo de chaveta lo n g itu d in a l ( f ig . 5-b);

A fixagáo da fre sa se efetua por meio de por


ca ou parafuso, segundo o tip o do m an d ril.
0 comprimento da espiga c ilin d r ic a do man­
d r i l deve se r menor que a la rg u ra da fre s a .
Em caso c o n tra rio , süplementa-se a la rg u ra
da fre sa com anéis separadores, de acordo
com o e ixo p o rta -fre s a s , a fim de poder ape£
ta r a fre sa contra o m an d ril.

De furo roscado (fig. 6)


Estes p o rta -fre sa s tim a espiga roscada, o
que permite a lo ja r e f ix a r as fre sa s que em
lu g ar do fu ro com rasgo de chaveta tem o fu ­
ro roscado.

Para fresas com haste.

Com has te cónica (fig. 7).


Quando as fre sa s de haste cónica nao podem
se r fix a d a s diretam ente ao e ixo p rin c ip a l,
por d ife re n ça dos diám etros ou por d ife re n ça
de c o n ic i d a d e s , em pregam -se m a n d ris
que atuam como bûchas de reduçâo,entre a has^
te da fre sa e o e ixo p r in c ip a l. Devido à
necessidade da montagem de fre sa s com hastes
de d ife re n te s co n icid a d e s, os mandris porta-
fre s a s , para p o s s ib il it a r t a is montagens,
sao construidos com d ive rsa s con icidades. F ig . 7
I
IN F O R M A L O TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 114 4/4 GNTER.FOR
EIX O S PORTA-FRESAS 11 EdijH
S E A I

Exemplo: com conicidade in tern a Morse e conicidade externa Standard america I


no ou v ice -v e rsa .

Com haste ailzndrica.


I
Para a fixagao das fre sa s que tim a haste c ilT n d ric a , dispomos dos seguintes
mandris:
I
Mandris com fiwo oilvndriao (fig. 8)}
em cujo fu ro se a ju sta a haste da fre s a . Pa 1
ra f ix a - la , o mandril dispoe de urn parafuso
"a lie n " que se aperta contra uma face plana I
e x iste n te na haste da fre s a .

I
Porta-pingas (fig. 9) que por suas cara cte ­
r ís t ic a s p a rtic u la re s será tratad a em tema
a parte.
I
CONDigOES DE USO E PRECAUQOES I
0 cuidado e limpeza destes ace sso rio s sao
e sse n cia is para seu uso e conservagao. E 1
importante v e r if ic a r antes da montagem se a
rosca do tir a n t e corresponde a do eixo
ta -fre s a . Apos o seu uso os
por
p o rta -fre sa s
I
F ig . 9
devem se r protegidos com uma camada de vase^
I
lin a ou graxa e guardados em lu g ar p ro p rio .

I
RESUMO

Eixos longos
I
Eixos p o rta -fre sa s
Para fre sa s Furo li s o I
com fu ro Furo roscado
Eixos curtos
Para fre sa s Haste cònica
I
com haste Haste c ilin d r ic a
I
I
I
I
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 115 1 / 3
PIN ÇAS E P O R T A -PINÇAS
S E N A I

Como algumas fre sa s de haste c ilin d r ic a e brocas nao podem ser fix a d a s di re
tamente ao e ixo p r in c ip a l, re co rre -s e as pingas. Devido a sua forma, permi_
tem o alojamento destes tip o s de ferram entas, fixand o-as ao eixo p rin c ip a l
mediante um mandril e sp ecia l chamado p orta-p in gas.

CONSTRUÇAO
o A LO JA M EN T O
< As pingas ( f ig . 1) básicamente podem ser de
<_>
fin id a s como um corpo c ilin d r ic o oco, com
«
o ranhuras p a rc ia is no sen tido lo n g itu d in a l e
com urna parte có n ica , o que permite o fech^
mentó da pinga sobre a pega. Sua forma po­
de v a ria r ( f ig . 2 ), porém o p r in c ip io de RANHURAS

funcionamento é o mesmo.
F ig . 1

CARACTERÍSTICAS
U
o
~í As pingas sao con struidas de ago, sua p r in ­
c ip a l c a r a c t e r ís t ic a é a de u t i l i z a r a elas^
(/>
(/ ) LO
«=c *3- tic id a d e do m aterial de que sao f e it a s , pa­
LlJ
O
«a -
I ra poder a p e rtar as pegas colocadas em seu
o a l ojamento.
o
o
o
o
F ig . 2
CLASSIFICAQAO.
Segundo a forma da pega ou da ferramenta que se deseja f ix a r , encontra-se
no comercio urna variedade de tip o s de pingas que podem c la s s if ic a r - s e em:

Pingas para barras (fig. 3).


a) c ilin d r ic a s
b) quadradas
c) hexagonals
d) outras

Pingas para anéis (fig. 4)


a) de fixagao externa
b) de fixagao in terna
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 115 2 / 3 OR
C1NTERFOR
I
PINÇAS E PORTA-PINÇAS 1» £dii
S E N A I 19
i
Os diversos tip o s de pin ças, sâo fabricado s
em jogos de d ife re n te s medidas, em m ilím e­

nn
*üw < B *
tro e polegada, que permitem f ix a r peças na
medida e forma correspondentes ( f ig . 5).
I

a
CONDIÇOES DE USO
i
0 fu ro das pinças ë us inado corn precisâo pa
ra uma dimensào e s p e c ífic a ; por is s o , deve-
se te r cuidado ao se le c io n a r o tamanho apro
i
priado para prender de forma adequada a re ¿
pectiva peça, cuja haste deve ser lis a e de i
medida uniforme.
A escolha inadequada da pinça pode d a n if ic â - la , alem d is s o , nâo se consegue i
um bom aperto da peça ( f ig . 6).

Porta-pinças i
Sào mandris fe it o s para serem fixa do s d ire -
F ig . 6
tamente ao eixo p r in c ip a l, cujo alojamento i
permite a centragem das p in ças, fixando-as
por meio de urna porca ou um t ir a n t e ( fig u ­
i
ra 7).

FUNCIONAMENTO i
A forma do porta-pinça v a ria de acordo corn a p in ça , porém, o p r in c ìp io de
funcionamento é o mesmo ( f ig . 8). i

i
□NTERFOR INFORMAÇÂO TECNOLÓGICA: REFERAIT. 115 3 /3
H * > Edrçâo PIN Ç A S E P 0 R T A -P IN Ç A S
W y 1970 S E N A I

0 corpo cònico é fix a d o no e ix o p r in c ip a l. No alojam ento do p orta-p in ça in -


troduz-se a pinça que é fix a d a pela porca. Ao a p e rta r a porca, além de f i -
xar a p in ça , provoca o seu fechamento ao ser pressionado o assento conico.
Alguns tip o s de p o rta -p in ça s, trazem também urna contraporca ( f ig . 9 ), que
permite f ix a r a posiçâo d e f in it iv a da pinça e da peça.

PORr *

CO N TRAPO RCA

F ig . 9

A rosca in t e r io r da parte co n ica , perm ite f ix a r o porta-pingas ao eì^r p rin ­


c ip a l da máquina por meio do t ir a n t e .
Ha ainda, certos tip o s de pingas que nào necessitam porta-pingas para f ix a r
as fre s a s ; neste caso, o aperto se consegue ao f ix á - la s no e ixo p rin c ip a l da
máquina ( f ig . 10).,

F ig . 10
I
1

&

I
INFORMAÇÂO TECNOLOGICA!------------------— -REFER;: FT-T-. -1-1-6- -1-/4-
TERFOR
■nvvvï} •FIT . 116 1/4
- Ed içâô ÎN F0^M ^RESASTr(fî>OvS0 Î ;WÂRACTERTST I CAS )
1970 FRESAS (Ti POS E CARACTERISTICAS}
’ 970

As fresas sao ferramentas que cortam através do f io de seus dentes, quando


A s .írrsas sao ferramentas que cortam a t r a v e ' - d o f i o .de»seus dente*. auando
estao animadas de um movimento de rotagao. Sao c a r a c te r ís tic a s da fresadora,
ss'.oc animadas de,i.*m movimentó de rot^cao. Sao c a r a c t e r í s t i c a s d a , f r e s a d o r a ,
embora possam u t iliz a r - s e em outras maquinas-ferramenta, para r e a liz a r alg£'
embora coss-ani' u t i 1izac-s-e em- o u t r a s máqui n a s - f e r r a m e n t a , cara r e a l i z a r alqu
mas operagoes e sp e c iá is de fresagem. ■
uas operacoes e s p e c i á i s de fresagem.
<
O C
Ul
oJj CONSTITUIQAO' E TERMINOLOGIA
F' TERMINOLOGÍA ... , . ~
<
o As fresas", em g e r a l, estao c o n s titu id a s por um corpo de rotagao na p e rife -
As f r e s a s . a er a} , e s ta o c o n s t i t u i d a s D o r u iti- c o k d o de r ot aca o na oer i f e ­
« r i a , na qüal se acham os dentes talnados no p ro p n o m a te ria P ou postigos.
o Ha. na qual s? acham os dentes t al ha d os no p r ó p r i o m a t e r i a ! ou nósticos.
Destacaremos alguns aspectos de suas formas.
Destacaremos alguns aspectos de suas formas.

0 corpo 3 pode ser c ilin d r ic o , cón ico , e s fé ric o ou de combinagoes de formas


y-c>o, cade
( fig s . 1,' 2 e
s^r c i l i n d r i c o ,
3).
c o h i c o , e s t é n i c o ou de cambiqacóes
Constroem-se de ago rápido e excepcionalmente de
.de
ago
formas
ao
1, 2 e 3). Constroem-se de acó r á p id o e excepcio nalm en te de acó ao.
carÈòno'.
carbono.

D E N T E S L AT E R AI S
co DE N T E S L AT ERAIS
o

co
CÓ LO
<
l'Cj r—
lT;
ill <d-
Q cor
ô
o <1n H A S T E
/ /
C ILIN D R IC A
O
O
O R AS GO DE C H A V E TA
dent: F RO NTAIS

F ig . 1 F ig . 2 F ig . 3
'y ■i F ig . 2 Mg. 3

As fre sa s de grande diàmetro podem te r


~s fresas, de qrande diametro podem ter
o corpo de ago ao carbono e os dentes
o conpo de, acó a o-carbono e . os, dentes
postigos de ago rapido ou calgados com
j o s i; ico s de. acó nÍDido.calcados o. c.om
pastvlhas de carboneto ( f ig . 4). . Nos
oasvi 1ha,$rde. carboneto ( f i a . 4-V. . Nos
corpos distinguem -se as s u p e rfic ie s la ­
boreos distiaquein-s.e a s - s u p e r f i c i e s la ­
te ra l s e as fro n ta ls .
t e r a i s e as f r o n t a i s .

Fig. 4
Fig. 4
I
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: FIT. 116 2/4 CINTERFO^
[C B C ] FRESAS (TIPOS E CARACTERISTICAS) 1§ EdiçS
S E N A 1 197™

Os dentes, estáo dispostos sobre as s u p e r f i c i e s da f r e s a ; segundo suas p'osi


çoes, sao chamados dentes l a t e r a i s ou f r o n t a i s . Cada dente pode-se conside
rar urna ferramenta de cor te e portanto deve r e u n i r suas condiçôes ( f i g . 5).
Suas arestas de c o rt e podem s eg ui r
linha s retas ou curvas que ao gj_
o - AN G ULO . DE

ra r constituem o p e r f i l da f r e s a . \ IN C ID E N C IA

Há fr esa s chamadas de dentes a1te£


nados, nas quais a d is p o s iç à o dos
seus dentes é t a l , que oferecem
sempre um ángulo de saîda p o s i t i v o
( f i g . 6).
A N GU LO DE

SA ÍD A
I
c - A N G U L O DE

CU N H A

F.SP IG ñ

Fi g. 5
I

I
F ig . 6
I
Os dentes de p e r f i l constante sao
os que ao a f i a r - s e a fresa conser
I
vain seu p e r f i l , como ñas fr esa s pa
ra dentes de rodas dentadas ou as
de f r e s a r ranhuras para machos e
I
brocas h e l i c o i d a i s . Nestas fre­
e - E S P I R A L DE A R Q U IM E D E S

sas, a s u p e r f i c i e de in c i d e n c i a se I — TANGENTE A C IR C U N F E R E N C IA t M I
M TANGENTE A E S P IR A L EM "a "
guem urna e s p i r a l de Arquimedes (fi_
F ig . 7
gura 7). I
A haute e o furo. Para sua fi xagào e condugao durante o c o r t e , as fr es as
tem urna haste que pode ser conica ou c i l i n d r i c a , ou um furo. I
As hastes tim dimensoes pro po rci o n áis ao esforgo máximo que a fr es a r e a l i z a
durante o c o r t e , e as cónicas sao normalizadas ( f i g . 6): I

I
INFORMALO TECNOLÒGICA: R E F E R Í IT .1 1 6 3/4

FRESAS (T IP O S E C A R A C T E R IS T IC A S )
S E N A I

(cones Morse ou americano). Os diámetros dos furo s também sao pro po rci o n áis
e podem t e r rasgo de chaveta para a montagení no e ix o p o r t a - f r e s a s com chave
ta de a r r a s t o , a fim de e v i t a r deslizamentos durante o c o r t e .

.TIPOS E CLASSIFICAgÁO
Os t i p o s de fr e s a s sao muitos e a c l a s s i f i c a g á o pode se f a z e r por v a r i o s
criterio s. Para conhecer os mais comuns, na página 4/4 mostram-se v a ri o s
ti p o s de f r e s a s .

CARACTERISTICAS
Quanto a maneira de r e q u i s i t a r urna fr e s a deve-se t e r em conta:

a) a forma da f r e s a ;
b) as dimensoes (em m il ím e tr o ou polegada);
c) as dimensoes do f ur o ou da haste;
d) o t i p o de dentes;
e) no caso de f r e s a s e s p e c i á i s , i n d i c a r - s e - á o todas as caracte
r T s t i c a s que ajudem a i d e n t i f i c a r a f r e s a . Por exemplo, para
f r e s a r rodas dentadas i n d i c a r - s e - á o o módulo, o número de den
tes e o ángulo de pressáo.

CONDigOES DE USO E CONSERVADO


As fr es as sao ferramentas de um custo elevado e d e l i c a d a s , por esse motivo
deve-se tomar precaugóes para sua conservagáo. Alguns aspectos que se de-
vem c on s id er ar para terem melhores condigóes de uso e conservagáo sao os se
guintes:
a) escolha a fr es a de a.cordo com o t r a b a lh o a executar;
b) tra ba lh e ñas condigoes adequadas (velocid ad e de c o r t e , profun
didade de c o r t e , r e f r i g e r a g á o ) ;
c) urna vez terminado o tr a b a lh o , v e r i f i q u e o estado das arestas
cort ant es e s e n e c e s s a ri o , p r ov id e nc ie o seu reafiamento;
d) limpe-a e p r o t e ja - a com urna p e l í c u l a de óleo ou graxa;
e) guarde-a em luga r pr ò p r io evitando que as ar es ta s de corte
náo recebam golpes.
I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: FIT. 116 4/4 CINTERFOt
FRESAS (TIPOS E CARACTERÍSTICAS) li EdiJ
S E N Al 197T

TIPOS DE FRESAS
1
DE PER FIL CONSTANTE
I

I
PARA

PA R A T R A B A L H O S E S P E C I A I S P A R A R O D A S D E N T A D A S R O SC A M E N T O

PARA MOLDES E MATRIZES I


i I

I
I
DE D EN TES POSTIÇOS

I
PARA FRESAGEM P LA N A
I
I

I
N O R M A L P A R A M E T A IS CO RTE C O R T E

L E V E S SIM P L E S A L T E R N A D O

PARA RANHURAS E RASGOS DE CHAVETA


RANHURAS ANGULARES É
I

I
H A ST E
I
I
I
INFORMACÀO TECNOLOGICA: R E F E R .:F I T .1 1 7 1/3
UL1N
CINTERFOR
Ediflo VELOCIDADE DE CORTE NA FRESADORA
I 1970 S E N A I

I Para d e f in ir a velocidade de co rte na fre sa d o ra , toma-se como re fe rS n cia um


ponto situado na aresta cortan te da fre s a .

I Ñas fresas c ilin d r ic a s , todos os pontos de sua aresta cortante tim a mesma
velocidade em qualquer ponto que se considere. Porém, ñas fre sa s cónicas
I ou de p e r fís combinados, cada ponto de suas arestas de co rte terá urna v e lo ­
CD
.< cidade d ife re n te . Nestes casos considera-se a velocidade que te rá o ponto
O
I «
mais d ista n te do eixo da fre s a ; esta d is ta n c ia será igual a metade do diinre
o
tro maior da fre s a . Em consequéncia, pode-se d e f in ir a velocidade de corte

I ñas fre s a s , dizendo que é a velocidade lin e a r em metros por minuto de um


ponto situado sobre urna aresta de corte da fre s a ; ñas fre sa s cónicas ou de
p e r fís combinados, toma-se como re fe re n cia o ponto de urna aresta cortante
I
situado sobre o diámetro maior da fre s a .

I Vários fa to re s influem para determ inar a velocidade de c o rte , entre os mais


(/) importantes estáo os seguintes:
o
I oo
(/ ) LO
«t > —
LU *3" o tipo de fresa e suas dimensoes
I O I
co
-
o
CD
I—*
o - o material a cortar
O
I CJ

- o avango e a profimdidade de corte


I
- o uso de fluidos de corte
I
- o tipo de montagem do material
I
A velocidade de corte vem e stab ele cid a em ta b e la s, elaboradas depois de nu­
merosas e xperien cias e in v e s t ig a r e s .
i
A velocidade de corte (Ve) mede-se em metros por minuto (m/min.) e pode-se
It c a lc u la r da seguinte maneira:

I d. TT
. N.
Ve =
1.000
1
sendo: d = Diámetro da fre sa em m ilím e tro s.
N = Número de rotagoes por minuto (rpm)
I

I
--- I N F O R M A D O TECNOLOGICA: REFER.: fit 117 2/3
[CBCj VELOCIDADE DE CORTE NA FRESADORA
:— S E N A 1
E xem plo :

C a l c u l a r a velocidade de c o rt e de urna f r es a de 75mm de diametro


que g i r a a 120 rpm.

Ve - d. tt . N, 75 x 3,14 x 120
= 28,26m/min,
1.000 1.000

0 que se deve f a z e r em cada caso, é e sc o lh e r a velocidade de c or te de acor-


do com as condigoes do tr ab al h o e c a l c u l a r o número (N) de rpm, para colo
c á - l a na máquina, com a f i n a l i d a d e de que a fr esa tra ba lh e com a velocidade
s e le c io n a d a .

Para obter o número de rotagoes por minuto (rpm), procuram-se os v alo res na
tabela de vélocidade de c o rt e correspondente, levando em consideragáo os fa
tores antes mencionados e a p l i c a - s e a fórmula seguinte:

Ve x 1.000
rpm
d. 7T

E x e m p lo

C a l c u l a r o numero de rotagòes por minuto (rpm) que deve girar


urna f r e s a de 80mm de diametro com a velocidade de c o rt e de
20m/min.

Ve x 1.000 20 x 1.000
= 79,6 79 rpm
d. ir 80 3,14

No caso de nao e x i s t i r na fr esadora o número c a lc u la d o , esc olhe-se o imedia


tamente i n f e r i o r .

A tabela anexa i n d i c a as velocidades de c or te recomendados, segundo o mate­


r i a l e o t i p o da f r e s a .
I
-- ^ INFORMAgAO TECNOLÓGICA: REFER.:FIT 117 3/3
NTER FOR .

I Il- Edijáo
1970
[ C B G VELOCIDADE DE CORTE NA FRESADORA
S E N A 1

i VELOCIDADE DE CORTE EM m /m in .
NOTA: Para f r e s a s de carboneto a v elo ci dad e de c o r t e deve ser tr e s (3) ve

I zes maior.

Operagao DESBASTE ACABAMENT0


Fresas e ma ter iai DE ATE DE ATE

FRESAS CILINDRICAS
Ago duro 8 10 10 14
Ago semiduro 10 12 14 18
n Ago doce 12 14 18 22
Ferro fundido 10 12 14 18
Metáis leves 150 200 200 300
Bronze 30 40 40 60
FRESAS COM HASTE
Ago duro 12 14 16 18
i Ago semiduro 14 16 18 20
Ago doce 16 18 20 24
Ferro fundido 14 16 18 20
Metáis leves 140 180 150 180
Bronze 30 40 50 60
FRESAS CILINDRICAS FRONTAIS
Ago duro 8 10 12 40
Ago semiduro 10 12 16 18
Ago doce. 12 14 20 22
ii Ferro fundido 10 12 16 18
Metáis leves 150 250 200 300
Bronze 30 40 40 60
i FRESAS COM DENTES POSTIQOS
Ago duro 10 12 15 20
i Ago semiduro
Ago doce
12
15
15
20
20
25
25
30
Ferro fundido 12 18 20 25
Metáis leves 200 300 200 400
i Bronze 40 60 50 80
FRESAS DE DISCO
i Ago duro 8 10 10 14
Ago semiduro 10 18 14 18
Ago doce 12 14 18 22
Ferro fundido 10 12 14 18
Metáis leves • 150 200 . 200 300
Bronze 30 40 40 60
FRESAS-SERRA
i
Ago duro 15 20 25 30
Ago semiduro 25 30 35 40
Ago doce 35 40 45 50
Ferro fundido 20 30 30 40
Metáis leves 200 300 300 400
Bronze 40 60 30 40
I

1
INFORMAÇAO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 118 1/3

AVANÇOS, PROFUNDIDADE DE CORTE E FORMAS DE


TRABALHO DAS FRESAS S E N A I

0 corte dos m aterial’ s por meio de fre s a s , é f e it o combinando-se seu movimen^


to de rotagao (Mr) com o avango do m aterial (Ma).
Para tra b a lh a r corretamente, consideraremos de maneira mui to simpl es o que
acontece durante o corte com os dentes la t e r a is de urna fre s a .

Em um dado momento, o dente (1) e sta ­


rá em contato com o m aterial ( f ig . 1)
no ponto (A) e continuará até o ponto
(B) devido a rotagao da fre s a .
0 dente (2) que Ihe segue, entrará em
contato no ponto (C) do m a te ria l,
quando chegar na posigáo que tem o
(1) na fig u r a , e d eixará de c o rta r no
ponto (D). Para esse entáo haverá
cortado o m aterial que corresponde a
área hachurada (BCD), que se denomina
"Secgáo do cavaco".

F ig . 1
AVANQO POR DENTE (e ).
A d is ta n c ia (e) que há entre as t r a je t ó r ia s de dois dentes consecutivos, co
mo o (1) e o (2 ), denomina-se avango por dente e expressa-se em m ilím e tro s.
Por exemplo: e = lmm.

AVANÇO POR ROTAÇAO (a).


Quando o dente der urna v o lta completa, v o lta rá a pór-se em contato com o nra
t e r ia l , porém cada dente da fre sa haverá cortado um cavaco.
Se a fre sa tem (n) dentes, o m aterial te rá deslocado urna d is ta n c ia .

n . e = a (Avango por rotagao)


Por exemplo, se a fre sa tem oi to dentes (n = 8) e o m aterial avança Irmi por
cada dente (e = lmm), o avango por rotagao será: a = n . e = 8 x 1 = 8mm.

ROTAgdES POR MINUTO (N).


Assim é chamada a quantidade de v o lta s completas que dá a fre sa em um minu­
to. Designa-se com a le t r a (N). Por exemplo: N = 800 rpm, s ig n if ic a que
da 800 rotagóes por minuto.
INFORMAÇÂO TECNOLÒGICA: REFER.: FIT.118 2/3
I
CINTERFOR
AVANÇOS, PROFUNDIDADE DE CORTE E FORMAS DE 1S EdifácM
TRABALHO DAS FRESAS S E N A I 197§

AVANÇO POR MINUTO (A).


Se sabemos quanto avança o m aterial em cada v o lta da fre sa (avanço a j, e co
nhecemos o nùmero de rotaçôes por minuto (N), podemos c a lc u la r o avanço do
m aterial por minuto. Este dado é im portante, pois é o que se selecion a na
caixa de àvanços da fresadora.

Por exemplo: se e = Imm; n = 8; N = 200

0 avanço por minuto a = e. n. N = 1 x 8 x 200 = 1.600mm/min.

TABELA

AVANÇOS POR DENTE EM mm

FRESAS DE DENTES FRESAS DE DENTES


MATERIAL FRESADOS P0STIÇ0S

Ago 0,05 a 0,2 0,05 a 1


Ferro fundido 0,1 a 0,5 0,1 a 2
Bronze 0,1 a 0,3 0,1 a 1,5
Alum inio 0,05 a 0,15 0,05 a 0,6

Vejamos agora um exemplo re a l de c á lc u lo de avango por minuto.

Número de dentes da fre sa n = 10


Número de rotagoes por minuto (rpm) N = 100
Avango por dente e = 0,lmm.
Avango por minuto do m aterial

A = e . n . N = 0,1 x 10 X 1,00 = lOOmm/minuto.

Com este resu ltad o vamos á máquina e observamos quais sao os avangos d isp o-
nTveis.Nao havendo o de A = 1OOrrtn/miñuto, esccrlhemos o imedTfttwnerTtfc- inf,eri_
o r, por exemplo, A = 96mm/minuto. ^ '•

PROFUNDIDADE DE CORTE (Pr) . ' .


A diferenga entre a a ltu ra (h) do m aterial antes do corte e a a ltu ra (h 1)
depois do c o rte , chama-se profundidade de corte ( P r ) . E o que a fre sa pene
trou na pega para r e t ir a r urna camada de m a te ria l, comumente conhecida com o
nome de passe ( f ig .
I REFER.: F IT .118 3/3
ai
CINTERFOR INFORMAÇÀO TECNOLÓGICA:
11^ Ediçâo [CBC] AVANÇOS, PROFUNDIDADES DE CORTE E FORMAS DE
S E N A 1
I 1970 ^ ---------TRABALHO DAS■FRESAS

1 FRESAGEM TANGENCIAL
Quando a fre sa corta com os dentes la t e r a is , como mostra a f ig . 2, denomi­
n a t e fresagem ta n g e n cia l. Pode-se deduzir que cada dente ao c o rta r, dei xa
1 sobre o m aterial urna curva e que a t r a je t ó r ia de dois dentes consecutivos,
determ inam urna sa l i ènei a (P).
I Esta s a liin c ia se repete para cada
co rte de cada dente, deixando urna on
I dulaçâo sobre o m a te ria l, c a r a c t e r iV
t ic o desta forma de fre s a r.

I Quando essas s a liê n c ia s tém urna alt]¿


ra (b) que se deseja d im in u ir para
se obter melhor s u p e r fic ie , conse-
I gue-se dimi n u indo o avango (e) e aa F ig . 2
mentando o diámetro da fre sa ( f ig . , 3)
I
FRESAGEM FRONTAL '
Chama-se fresagem fro n ta l aquel a em
que a s u p e r fic ie perpendicular ao éi_'

I xo da fre sa tem um acabamento produ-


zido pelos dentes f r o n t a is , enquanto
os la t e r a is trabalham tangencialmen­
I
te ( f ig . 4).
Os dentes fro n ta is tim suas arestas
I cortantes co in cid in d o com o plano da F ig . 3
s u p e rfic ie usinada; portanto, a rotagao da fre sa e o ávango sim ultaneo do
m a te ria l, permitem obter urna s u p e r fic ie plana sem as s a lie n c ia s c a ra c te ris -
t ic a s da fresagem tan g e n cial.
SU PE R FIC IE S U SIN A D A S COM

Isto f a r ia p r e f e r iv e l, se p o s s iv e l, F R E SftO O T A N G E N C IA L

tra b a lh a r com fresagem f r o n t a l. Con_ SU PE FIC IE S U SIN A D A S COM

F R E SA D O FR O N T A L
tudo convim a d v e r tir que qualquer .
I descentragem da fre sa ou afiagao in - t
c o rre ta , faz com que um dente fiq u e
I mais baixo que os outros e entao sua
t r a je t ó r ia fiq u e marcada no materj_
I a l, prejudicando o acabamento.

F ig . 4
1

I
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 119 1/2
CABEÇOTE UNIVERSAL E CABEÇOTE VERTICAL
S E N A I

I CABEgOTE UNIVERSAL
0 cabegote u n ive rsa l é um a ce ssó rio da maquina de f r e s a r . 0 e ix o p rin c ip a l
que possui o cabegote pode ser colocado formando qualquer ángulo com a su­
p e r f ic ie da mesa.
Este ace ssó rio acop la-se ao e ixo p rin c ip a l da máquina. Por suas e sp e c iá is
c a r a c t e r ís t ic a s , dá a fresadora suas p r in c ip á is condigoes de u n ive rsa l ida
de, perm itindo r e a liz a r as mais variadas operagoes de fresagem.

CONSTITUIQÁO
Está composto de tre s (3) corpos A, B e C ( f ig . 1):

O Corpo A que se f ix a no corpo da má­


quina, apresenta urna s u p e r fic ie c irc u
la r de apoio (1-A ), na qual pode g i­
ra r o re sto do cabegote em um plano
v e r t ic a l. Urna graduagáo permite a
le it u r a do ángulo que se deseja f ix a r . SU P E R F IC IE S
C IR C U L A R E S

DE A P O IO

Corpo B que se adapta á base .apoiada


no corpo da máquina. Apresenta outra
s u p e r fic ie c ir c u la r de apoio na qual
F ig . 1
está colocado o te r c e ir o corpo (1-B).

Corpo c. E o corpo que contém o eixo


p rin c ip a l secundário. Este corpo é
fixa d o ao corpo B através da s u p e r fi­
c ie c ir c u la r e que pode g ir a r em um
plano p erpen dicu lar ao da s u p e r fic ie
c ir c u la r do corpo A. (1-C).

FUNCIONAMENTO
0 movimento de rotagáo chega ao eixo
p rin c ip a l secundário no cabegote u n i­
v e r s a l, atraves do e ixo in te rm e d ià rio
( f ig . 2) que se monta no eixo p r in c i­
pal da máquina, no qual se acopla o
sistema de engrenagens do mecanismo
in t e r io r do cabegote.
I
INFORMAQÀO TECNOLÒGICA: REFER.: FIT.119 2/2 CINTERF™
CABEQOTE UNIVERSAL E CABEQOTE VERTICAL 1$ Edi
S E N A I lWu

II - CABEQOTE VERTICAL
Este é um aparelho s im ila r ao cabegote u n ive rsa l que se monta na fresadora
h orizo n ta l ( f ig . 3). Suas p o s s ib ilid a d e s sao mais lim ita d a s que as do cabe
gote u n iv e rs a l, pois s5 pode g ir a r em um plano v e r t ic a l. 0 sistema de en-
grenagens do mecanismo in t e r io r está em urna relagao t a l, que lhe permite
te r no eixo p rin c ip a l secundário, velocidades maiores que as do eixo princi^
pal da máquina e do cabegote u n iv e rs a l.

F ig . 3
CONDIQOES DE USO
Com estes acessórios se deve te r as seguintes precaugòes para conserva-los
em ótimas condigoes de funcionamento:
- Ao u t iliz á - lo s e v ita r golpes que possam d a n ific a r as s u p e r fi­
c ie s de apoio. I

- Conservar um a ju ste co rre to nos órgáos movéis de seu mecanis- ■


mo. ®

- Mante-los lu b rific a d o s de acordo com as instrugoes do fa b rica n |


te.

- Limpar bem o cone do e ixo p rin c ip a l antes da montagem de qual-


quer porta-ferram enta. I

- Antes de por a máquina em funcionamento, é conveniente fa z e - lo m


g ir a r manualmente para v e r if ic a r se a montagem f o i f e it a corre ■
tamente. ■

- Quando se t i ver que ap e rtar ou s o lta r o porta-ferram enta com o


t ir a n t e , deve-se engrenar a minima velocidade de rotagào.
ERFOR INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 120 1/4
|l- Editao CONJUNTO D IV IS O R (GENERALIDADES)
197Ò S E N A I

£ um conjunto de ace sso rio s que, montados sobre a mesa da fre sa d o ra , tem od
mo fungao p rin c ip a l p ro d u zir deslocamentos g ir a to r io s co n tro la d o s, na pega,
com os quais podem-se obter d iv is o e s exatas.
A disposigao deste conjunto, de acordo com as necessidades do tra b a lh o , per.
<
al mi te f ix a r e p o sicio n a r o m aterial e executar ranhuras h e lic o id a is ao longo
Ll I
o de urna s u p e r fic ie c ilin d r ic a .
<
C_)
« COMPOSIQÁO ' '
o
Os acessorios que em conjunto ( f ig . 1) dáo cumprimento aos o b je tiv o s assin^
lados sao:
Cábegote divisor
Macaco
Contraponta
CABEQOTE DIVISOR CONTRAPONTA

\
U
o
1
rD ^
<✓
>r—
OO 'd'
<

O I
CU SJ-

Q
F ig . 1
O Cábegote divisor
O
E um dos acesso rio s mais im portantes, projetado para ser usado na mesa da
fresadora. Tem como o b je tiv o p r in c ip a l fa ze r a d iv is a o da t r a je t ó r ia c irc u
la r da pega e prender o m ate ria l a ser trabalhado.
Dois sao os tip o s de cabegotes d iv is o re s mais comumente usados na irrd ú stria .
cábegote divisor simples
cábegote divisor universal
Por sua im portancia, funcionamento e c o n s titu ig a o in te rn a , serao tratados
em temas separados.
Estes ace sso rio s complementam sua agao SUPORTE DE P LA CA
ENGRENAGENS U NIVER SAL
com um conjunto de Órgaos ( f ig . 2) que
RODAS
se descrevem a se g u ir. DENTADAS ARRAST0

- disco divisor
~ suporte de engrenagens
- rodas dentadas
- ponto de centro
- placa de arrasto e ar
DISCO
rastador DIVISOR PONTO DE
CENTRO
- placa universal
. F ig . 2
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 120 2 / 4 CINTERFO;
CONJUNTO DIVISOR (GENERALIDADES)
S E N A I 1
U Edi<
19)7™
71

O disco divisor e um disco de ago provido de urna s e rie de circ u n fe re n cia s


con cé n trica s, ñas quais estao os furos
d is trib u id o s proporcionalmente ( fig u ­
ra 3). Em alguns casos, ambas as fa ­
ces do d isco contim c irc u n fe re n c ia s com
d ife re n te s s e rie s de fu ro s. Estas c i r
cunferencias vém numeradas, indicando
a quantidade de furos co n tid o s, que f<[
c i l i t a sua selegao com rapidez e sem
equívocos.

O suporte de engrenagens (fig. 4) e o conjunto de elementos que sustenta e


f ix a as engrenagens. Compoem este conjunto: o suporte (a ), os eixos de fi_
xagao (b) e as buchas ( c ), que de acordo com as necessidades permitem posi_
cio n a r as rodas dentadas para conseguir o engrenamento entre s i e a trans^
missao de um movimentó com urna relagáo desejada.

As rodas dentadas (f i g . 5) sao rodas


que diferem urna das outras em dimen-
soes e em número de dentes. Estas r£
das formam o trem de engrenagens que
montado no cabegote di v is o r perm i te
am pliar as p o s s ib il idades de d iv is o e s ,
e montadas entre o cabegote d iv is o r e
o fuso da mesa, permitem os movimentos
n ecessários para fre s a r h é lic e s ou es^
p ir á is .

Os pontos de centro (fig- 6) constam


de:
a) urna ponta cónica de 60°, onde se
apoia o fu ro de centro f é it o no extre F ig . 5
mo da pega.
b) urna parte c ilin d r ic a que se aju sta
ao fu ro da placa de a rra sto .
c) no extremo oposto, apresenta urna s£
p e r f íc ie cónica ig u al a conicidade do
fu ro do e ixo p rin c ip a l do cabegote d i ­
v is o r. F ig . 6 I

I
NTERFOR INFORMADO TECNOLOGICA: REFER. :F I T . 120 3/4
1? Edi(áo CONJUNTO D IV ISO R (GENERALIDADES)
1970 S E N A I

Aplaca- de arrasto e o arrastador sao Órgáos necessarios para a montagem


das pegas Tongas que devem se r fresadas entrepontas. Asseguram a montagem
e transmitem o movimento que recebem do cabegote d iv is o r . Os parafusos
des tes Órgaos ( f ig . 7) fixam respectivamente a
PARAFUSO
pega no fu ro do arra sta d o r è este a ranhura da PARAFUSO
/
placa de a rra sto . 0 p rop osito da segunda f ix j i
gao é r e t ir a r a fo lg a que possa f i car entre o
movimento de arranque e o movimento de a rra sto
da pega.

O macaco (fig. 8) e um d is p o s itiv o montado so


bre a mesa da fresado ra, que serve de apoio as
ARRASTADOR
s u p e rfic ie s das pegas longas e delgadas, ou ñas
pegas de metáis leves que apresentam p e ri go de
fle xá o sob o esforgo de co rte da ferramenta de PLACA DE ARRASTO

tra b a llio . F ig . 7

Esta c o n s titu id o por:


a) Parafuso
b) Porca
c) Corpo
d) Base

F ig . 8

Cada elemento cumpre fungóes e s p e c ific a s na fixagáo e regulagem da a ltu ra


desejada do m a te ria l.

Acontraponía 5 usada para su ste n ta r o extremo das pegas, que por suas di
mensoes requerem um apoio ( f ig . 9 ). Para que
este recurso se ja u t iliz a d o , os extremos da pe­
ga devem le v a r furos de centro.
Esta c o n s titu id a por um corpo fundido (A) em oí
ja base existém duas chavetas que servem para
seu posicionamento na ranhura da mesa. Sobre o
corpo váo montadas as barras d e s liz a n te s B e C
que permitem os deslocamentos lo n g itu d in a l e
F ig . 9
v e r tic a l segundo as necessidades de centragem da pega.
I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 120 4/4 CINTERFO&i
1! Edififl
CONJUNTO DIVISO R (GENERALIDADES)
S E N A I 197*

A barra (C) que se desloca lo n g itu din alm en te, leva no extremo um ponto de
centro (E) com um rebaixo (D) 1igeiram ente acima do eixo h o rizo n ta l que per^
mite a saida da fre sa ao r e a liz a r seu trab ai ho.
A porca (F) e o volante (G) possi'bi 1 itam o deslocamento e a fixagáo das baj^
ras nas posigoes de trabalho desejadas.

COWIQÜES DE USO
As partes movéis devem e s ta r lu b rific a d a s para f a c i l i t a r seu movimento.

CONSERVALO
Todos os acessorios anteriorm ente enumerados devem se r usados com cuidado e
guardados em lu g a r p ro p rio e seguro.

RESUMO

O conjunto divisor e destinado a:


1. obter di vi soes
2. f i x a r e p o s i c i o n a r o ma ter ial
3. p o s s i b i l i t a r a execugao de ranhuras heli
c o i d a i s e contornos e s p e c i á i s

Constituigao,
- cabegote d i v i s o r u n iv e r s a l
- macaco
- contra-ponta

Órgaos do cabegote divisor.


- di sc o d i v i s o r
- suporte de engrenagens
- rodas dentadas.
- ponto de centro
- pla ca de. a r r a s t o
- arrastador
- placa univ ers al
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER-: F I T . 121 1/8
CINTERFOR
- Edifáo
CHAVETAS
1970 S E N A I

A chaveta e um corpo p rism á tico que pode t e r faces p a ra le la s e in c lin a d a s ,


o que depende da grandeza do esforgo e tip o de movimento que deve transmi^
t ir . Sao construidas de ago. A uniao por chaveta é um tip o de uniao des-
m ontável, que permite aos eixo s transmi tirem seus movimentos a outros 5 r-
oc

gaos, t a is como engrenagens e p o li as.
CO
co
CLASSIFICAQSO E CARACTERÍSTICAS
«

CHAVETAS BE CUNHA (fCg. 1).


As chavetas tem este nome, quando urna ou
duas de suas faces sao in c lin a d a s , p erm itiji
do a uniao dos Órgaos por e f e it o dessa iin
clin ag ao .
Dividem-se em dois grupos:
- Chavetas longitudinais
oo
o - Chavetas transversais
co
co i—
< Chavetas longitvdina'Ls
LU CO
Q I. Empregam-se para u n ir elementos de máquinas
co
O CABEQA
O que devem g ir a r . Podem se r com ou sem cate
Q
O ga, para f a c i l i t a r sua montagem e desmont^
O
gem ( f ig . 2).
Sua in clin a g á o e de 1:100 e suas medidas
p r in c ip á is estao d e fin id a s por:
- a a ltu ra (h) F ig . 2
- o comprimentó (1)
- a la rg u ra (b)

Estas chavetas dividem -se em:


Chavetas encaixadas (fig. 3) e a chaveta mais usada e sua forma corresponde
ao t ip o mais sim ples de chaveta de cunha. Para p o s s ib ilit a r seu emprego o
rasgo do e ix o e sempre mais comprido que a chaveta. Pode ou nao le v a r cabe
ga, Suas dimensoes estáo d e fin id a s ñas normas DIN 141, DIN 490 e DIN 6883.
(Ver ta b e la ).

F ig . 3
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 121 2/8
CHAVETAS
s E N A I

Chavetas embutidas (fig. 4). Este t i ­


po de chaveta tem os extremos arredoji
dados. 0 rasgo para o seu alojamento
no e ix o , tem o mesmo comprimentó da
chaveta. As chavetas embutidas nunca t ) }
tem cabega. Suas dimensóes estao defj[
nidas ñas normas DIN 269. Fig . 4

Chavetas' meia-cana (fig. 5). Sua d e s i£


nagao 5 derivada da forma de sua base
que é concavar. Podem ou nao le v a r ca­
bera. Para sua montagem, nao é nece^
s a rio rasgo no e ix o , pois transmitem o
movi mentó por e fe ito do a t r it o , de na
n e ira que quando o esforgoTio órgao cónduzido e mui to 'g ra n d e , a chaveta de£
l i z a sobre o e ix o . Suas dimensóes estao d e fin id a s ñas normas DIN 143, DIN
492 e DIN 6881.

Chavetas planas (fig. 6). Em sua fo r ­


ma, sao s im ila re s as chavetas encaixa
das, porém, para sua montagem nao se
abre rasgo no e ixo mas se faz um rebai_ F ig . 6
xo plano. Pode ou nao le v a r cabera e
as normas DIN 142 e DIN 491 assinalam as dimensóes correspondentes.

Chavetas tangenoiais (f i g. 7) . A di f £
renga, em relagáo as a n te rio re s , e que
£
sao formadas por um par de cunhas em
cada rasgo. Além d is s o , sao sempre u-
t iliz a d a s duas chavetas e os rasgos F ig . 7
sao posicionados a 120°. Sua designa
gao de ta n g e n cia l, corresponde a posigao r e la t iv a ao e ix o .
Nunca levam cabega e suas dimensóes estao e sp e c ific a d a s ñas normas DIN 268
e DIN 271 (Ver ta b e la ).

Chavetas trans ver sa is .


Este tip o de chaveta emprega-se para unióes de orgaos que transmitem roovi
mentó re tilT n e o a lte rn a tiv o . Só há duas variedades:
INFORM AÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 121 3 /8

CHAVETAS
S E N A I

Chaveta tra n s v e rs a l sim ples ( f i g . 8) que tem in c li_


nagáo em um de seus la d o s, e

Chaveta tra n s v e rs a l áucpla ( f i g . 9) que leva in c li_


nagao em ambos os lado s.

Quando sao empregadas para unioes pe£


manentes, sua in clin a g a o v a ria entre
P d—

F ig . 8

1:25 e 1:50. Se a uniao n e ce ssita de


montagens e desmontagens fre q d e n te s,
r~ - i
a in clin a g a o pode se r de 1:6 ate 1:15,
F ig . 9
n e s te caso empregam-se contrapinos
( f ig . 10), para im pedir sua saTda.

CHAVETAS PARALELAS
As chavetas sao designadas com este nome quando suas faces sao p a ra le la s e
portanto nao tem in c lin a g a o alguma ( f ig . 11). A transm issao do movimentó e
f e it a pelo a ju ste de suas faces la t e r a is com as do rasgo de chaveta. As va^
riedades que ha ( f ig . 12) dependem de:

a - forma de seus extremos, que podem se r retos ou arrendondados


b - quantidade de elementos de fixa ga o da chaveta ao e ix o .

C D C D C

B O F

F ig . 11 F ig . 12
As chavetas p a ra le la s nao levam cabega. As dimensoes para estas chavetas
estao e sp e cifica d a s ñas normas DIN 144, DIN 269, DIN 270 e DIN 6885 (Ver ta
b e la ). -
I
IN F O R M A L O TECNOLOGIC A : REFER.: F I T . 121 4 /8 C1NTERFOR
CHAVETAS 1S EdiíJjj
S E N A I 197*

Quando as chavetas devem p e rm itir o deslizam ento a x ia l do cubo sobre o e ix o ,


id e n tifica m -se como chavetas de deslizam ento. Em caso c o n tra rio sao designa_
das como chavetas de fixagao.

CHAVETAS DE DISCO
Sao urna v a ria n te das chavetas p a ra le la s , porem recebem e£
te nome porque sua forma corresponde a de um segmento c i r
c u la r ( f ig . 13). Transmitem o movimentó por a rra sto de F ig . 13
suas faces la t e r a is . Tambem sao conhecidas pelo nome de chavetas "W oodruff".
Embora sua forma normalizada seja a de um segmento c ir c u la r ( f ig . 14).Também
se usa urna varian te de segmento truncado ( f ig . 15). Suas dimensoes estao es^
p e cifica d a s ñas normas DIN 496 e DIN 6888. (Ver ta b e la ).

RESUMO

Encaixadas
Embutidas
Longi tu d in a is Meia cana
Planas
De cunha Tangenciais

Simples
Trans v ersáis
Duplas
CHAVETAS
De extremos retos
De fixagao (curtas)
De extremos arredondados
P a ra le la s
De extremos retos
De deslizam ento (longas)
De extremos arredondados

Segmento c ir c u la r
De d isco
Segmento truncado

I
I
ONTERFOR INFORM AÇÀO TECNOLOGICA: R E F E R A I T . 121 5 /8
■ l * Ediçao
CHAVETAS
■ 1970 S E N A I
CHAVETAS ENCAIXADAS (sem cabeça)
DIN 141
1:100

c
z " sobremetol
para ajuste.

l
D b h z t
tl
de até

10 a 12 4 4 0,3 10 30 2,5 D + 1,5


12 a 17 5 5 0,3 10 40 3 2
17 a 22 6 6 0,3 12 50 3,5 2,5
22 a 30 8 7 0,3 20 70 4 3
30 a 38 10 8 0,3 25 90 4,5 3,5
38 a 44 12 8 0,3 30 120 4,5 3,5
44 a 50 14 9 0,4 35 140 5 4
50 a 58 16 10 0,4 45 180 5 5
58 a 68 18 11 0,4 50 220 6 5
68 a 78 20 12 0,4 60 200 6 6
78 a 92 24 14 0,4 70 280 7 7
92 a 110 28 16 0,5 80 300 8 8
110 a 130 32 18 0,5 90 350 9 9
130 a 150 36 20 0,5 100 400 10 10
150 a 170 40 22 0,5 120 400 11 11
170 a 200 45 25 0 ,5 160 400 13 12
200 a 230 50 28 0,5 180 400 14 14
230 a 260 55 30 0,5 - . - 15 15
260 a 290 60 32 0,5 - - 16 16
290 a 330 70 36 0,5 - -■ 18 18
330 a 380 80 40 0,5 - - 20 20
380 a 440 90 45 0,5 - - 23 22
440 a 500 100 50 0,5 - - 25 25

L
IN F O R M A L O TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 121 6/8 JOR
CINTERFOR
1« EdiA
d ii"
CHAVETAS
S E N A I 1S S
is

CHAVETAS TANGENCIAIS
(DIN 268)

Rasgo de chaveta Chaveta Rasgo de chaveta Chaveta


D D
t b r a t b r a

100 10 30 2 3 460 46 138 4 5


110 11 33 2 3 480 48 144 5 6
120 12 36 2 3 500 50 150 5 6
130 13 39 2 3 520 52 156 5 6
140 14 42 2 3 540 54 162 5 6
150 15 45 2 3 560 56 168 5 6
160 16 48 2 3 580 58 174 5 6
170 17 51 2 3 600 60 180 6 7
180 18 54 2 3 620 62 186 6
190 19 57 2 3 640 64 192 6
200 20 60 2 3 660 66 198 6 7
210 21 63 2 3 680 68 204 6 7
220 22 66 2 3 700 72 216 6 7
230 23 69 3 4 720 72 216 6 7
240 24 72 3 4 740 74 222 6
250 25 75 3 4 760 76 228 6 7
260 26 78 3 4 780 78 234 6 7
270 27 81 3 4 800 80 240 6 7
280 28 84 3 4 820 82 246 6 7
290 29 87 3 4 840 84 252 6 7
300 30 90 3 4 860 86 258 6 7
320 32 96 3 4 880 88 264 8 9
340 34 102 3 4' 900 90 270 8 9
360 36 108 3 4 920 92 276 8 9
380 38 114 4 5 940 94 282 8 9
400 40 120 4 5 960 96 288 8 9
420 42 126 4 5 980 98 294 8 9
440 44 132 4 5 1000 100 300 8 9
I
ONTERFOR INFORMADO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.121 7/8
n i Edi(io CHAVETAS
■ 1970 S E N A I

I CHAVETAS PARALELAS
(DIN 269)

Eixo Chaveta p a ra le la Rasgo de chaveta

D b X h b t
ll

10 a 12 4 X 4 4 2,5 D + 1 ,7
12 a 17 5 X 5 5 3 2,2
17 a 22 6 X 6 6 3,5 2,7
22 a 30 8 X 7 8 4 3,2
30 a 38 10 X 8 10 4,5 3,7
38 a 44 12 X 8 12 4,5 3,7
44 a 50 14 X 9 14 5 4,2
50 a 58 16 X 10 16 5 5,2
58 a 68 18 X 11 18 6 5,3
68 a 78 20 X 12 20 6 6,3
78 a 92 24 X 14 24 7 7,3
92 a 110 28 X 16 28 8 8,3
110 a 130 32 X 18 32 9 9,3
130 a 150 36 X 20 35 10 10,3
150 a 170 40 X 22 40 11 11,3
170 a 200 45 X 26 45 13 12,3
200 a 230 50 X 28 50 14 14,3
230 a 260 55 X 30 55 16 15,3
260 a 290 60 X 32 60 18 16,4
290 a 330 70 X 36 70 19 18,4
330 a 380 80 X 40 80 20 20,4
380 a 440 90 X 45 90 23 22,4
440 a 500 100 X 50 100 25 25,4
INFORMALO TECNOLOGICA: r BEB1L:FIT.121 8/8 O N TERFO ^
CHAVETAS
S E MA D 197™

CHAVETAS DE DISCO (Woodruff) I


(DIN 122)

I
Rasgo de chaveta Rasgo de chaveta
D b x h D b x h I
t *1 t tl

3 a 4 1 x 1,4 0,9 D + 0,6 6x9 7.4 I


1.5 x 1,4 0,9 6 x 10 8.4
4 a 5 D + 0,6 22 a 28 D + 1,8 I
1.5 x 2,6 2,1 6 x 11 9.4
2 x 2,6 1,8 6 x 13 11,4
5 a 7 D + 0,9 I
2 x 3,7 2,9 8x11 9,5

7 a 9 2,5 x 3,7 2,9 D + 0,9 8 x 13 11.5 I


3 x 3,7 2,5 28 a 38 8 x 15 13.5 D + 1,7

9 a 13 3 x 5 3,8 D + 1,3 8 x 16 14.5


I
3 x 6,5 5,3 8 X 17 15.5
I
4 x 5 3,8 10 x 16 14

13 a 17 4 x 6,5 5.3 D + 1,4 10 x 17 15 I


38 a 48 D + 2,2
4 x 7,5 6.3 10 X 19 17

5 x 6,5 4.9 10 x 24 22
I
5 x 7,5 5.9 12 x 19 16.5
17 a 22 D + 1,8 48 a 58 D + 2,7 I
5 x 9 7.4 12 x 24 21.5

5 x 10 8.4 I

I
INFORMADO TECNOLOGICA : REFER.: F I T . 122 1 /5

RANHURAS NORMALIZADAS
(RASGOS DE CHAVETA £ RASGO EM "T") S E N A I

I - RASGOS DE CHAVETA
Chamam-se rasgos de chaveta as renhuras que permitem o alojamento das chave
ta s . Estas ránhuras executam-se tan to no e ix o co
mo no cubo do orgao que deve g ir a r s o lid a r io , ao
e ix o ( f ig . 1).
As dimensoes dos rasgos de chaveta, por estarem
estritam ente lig a d a s as dimensoes das chavetas,es^
tao norm alizadas e se incluem ñas normas DIN deji
tro das tab elas correspondentes a cada t ip o de F ig . 1
chaveta.

Rasgos de chaveta nos eix o s .


Para as chavetas lo n g itu d in a is de cunha, como para as p a ra le la s , os rasgos
que se fazem nos eixos sempre sao p a ra le lo s a ge
r a t r iz da parte do e ixo em que vai a chaveta (fi_
gura 2).
i
Para a execuglo dos rasgos de chavetas correspoir
F ig . 2
dentes a chavetas de d isc o (Woodruff) ,empregam-se
fre sa s e s p e c iá is .
Estas fre sa s encontram-se norm alizadas e suas dimensoes e sp ecificam -se ñas
normas DIN 850 (ver ta b e la ), segundo o rasgo de chaveta correspondente.

Rasgos de chaveta das pegas que givam so lid a ria s ao eix o .


A c a r a c t e r ís t ic a geral destes rasgos § que vao em
todo comprimento da pega ( f ig . 3). No caso de
rasgos para chavetas p a ra le la s , este S p a ra le lo ,
ao e ixo de rotagao da p e g a .(fig . 3 ). Contudo, nos
rasgos para chavetas lo n g itu d in a is de cunha, o
fundo do rasgo leva a mesma in c lin a g a o (l:100)das
chavetas ( f ig . 4). F ig . 3
I
ÎNFORMAÇÂO TECNOLOGICA : REFER.: FIT. 122 2/5 ONTERFOR
RANHURAS NORMALIZADAS IS Edfe
(RASGOS DE CHAVETAS E RASGOS EM "T") S E N A l 197fl

I I - RANHURAS EM " T "


Sâo ranhuras cujo p e r f il tem a forma de "T" ( f ig . 5).
Constroem-se em orgâos de máquinas, t a is como,
mesas e p lacas, para s e r v ir de alojamento e
guia das porcas e parafusos empregados na fixa^
çâo de peças ( f ig . 6).

Estas ranhuras constroem-se tanto retas co F ig . 5


mo c ir c u la r e s , segundo a t r a je t ó r ia de des^
locamento do orgào que guia (exemplo, base
de morsa g ir a t o r ia ) ou a v e r s a tilid a d e para
a montagem de peças (exemplo, mesas ranhura^
das) ( fig s . 7 e 8).

•q -

F ig . 6

F ig . 7

Este tip o de ranhura encontra-se ñor F ig . 8


mal izado (ver ta b e la ); suas medidas ,
especificam -se ñas normas DIN e NF E 21301 (ver ta b e la ). (NF=Normas Fran
cesas).
As fresas para dar a forma d e f in it iv a ñas ranhuras em "T" estáo n orm aliza­
das; suas e s p e c if ic a r e s encontram-se em DIN 851 (ver ta b e la ).
CINTERFOR INFORMACAO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 122 3 /5
11Í E difio RANHURAS NORMALIZADAS
1970 (RASGOS DE CHAVETAS E RASGOS EM " T " ) S E N A I

FRESAS PARA RASGOS DE CHAVETA DE DISCO (WOODRUFF)


(DIN 850)

b h dl d2 d3 b 1 2 b h dl d2 d3 b 1 2

1 X M 4 1,8 6 1 50 40 5 X 7,5 19 6 10 5 55 40

1,5 X 2,6 7 2,8 6 1,5 50 40 5 X 9 22 6 10 5 60 46

2 X 2,6 7 3,2 6 2 50 40 6 X 7,5 19 6,5 10 6 60 46

2 X 3,7 10 4 6 2 50 40 6 X 9 22 6,5 10 6 60 46

2,5 x 3,7 10 4 6 2,5 50 40 6 X 10 25 7,5 10 6 60 46

3 x 3,7 10 4,2 6 3 50 40 6 X 11 28 8,5 10 6 60 46


3 x 5 13 4,6 10 3 55 40 8 X 9 22 .6,5 10 8 60 46
3 x 6,5 16 4,6 10 3 55 40 8 X 11 28 8,5 10 8 60 46
4 x 5 13 4,6 10 4 55 40 8 X 13 32 8,5 10 8 60 46
4 x 6,5 16 4,6 10 4 55 40 10 X 11 28 9,3 12 10 65 50
4 X 7,5 19 5,6 10 4 55 40 10 X 13 32 9,3 12 10 65 50
5 X 6,5 16 5 10 5 55 40 10 X 16 45 11,8 12 10 65 50

I
I
INFORMADO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 122 4 / 5 R
CINTEIÍFOR
RANHURAS NORMALIZADAS 1» EdúM
(RASGOS DE CHAVETAS E RASGOS EM " T " ) S E N A I 19M

RANHURAS EM "T"
(NF E 21.301)

h
a b c máx. mi n .

6 11 6 9 6,5

8 15 7 12 9

10 18 8 15 11

12 22 11 18 13

16 27 14 24 18

20 33 16 30 22
INFORMADO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 1 2 2 5 / 5
ONTERFOR
K Edi(áo RANHURAS NORMALIZADAS
■ 1970 (RASGOS DE CHAVETAS E RASGOS EM " T " ) S E N A I

FRESAS PARA RANHURAS EM "T"


(DIN 851)

Cone
Para ranhuras : Morse
b d2 d3 H : l3 rl r2
dl erti T, DIN 650 7'1 num.

12,5 6 6 5 10 9 56
16 8 8 6,5 10 12 63 1,6
19 9 10 8 12,5 15 71
22 10 12 10 12,5 18 71
25 11 14 12 16 20 90 0,6
28 12 16 13 16 23 90
32 14 18 15 20 26 110 2,5
36 16 20 17 29 131
40 18 22 19 32 136 3
45 20 24 20 35 141
50 22 28 23 39 147 1,0 4,0
56 24 32 27 46 179 4
63 28 36 32 51 188 1,6
75 32 42 36 61 229
85 36 48 40 67 239 5 6,0
2,0
95 40 54 44 74 250
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 123 1 /2

CABEÇOTE D IV ISO R SIM P L E S (D IV IS A O DIRETA)


S E N A I
CABEgOTE DIVISOR SIMPLES
E um a ce ssó rio usado na fresadora para fa ze r d iv iso e s que nao necessitem
muita p recisáo . Seu acionamento e di reto entre o e ixo p rin c ip a l que move a
pega e a placa que contem o encaixe do trin q u e te . E usado na fresagem de
hexágonos, quadrados t a is como: cabega de parafusos e porcas.

CONSTITUIÇÂO
Consiste em um volante acoplado diretam ente ao eixo p rin c ip a l que contém o
cabegote, o qual g ira formando um so corpo ( f i g . 1). As d iv iso e s que se po
dem obter e qué sáo pelo método de di_
DISCO DIVISOR V O LA N TE
visá o d ir e t a , estáo lim ita d a s ao núnre V

ro de encaixes (moscas ou dentes) que


possui cada placa d iv is o r a .
A placa d iv is o ra é in te rca m b iá v e l, co£
tando cada d iv is o r sim ples com um jogo,
de p lacas, nas quais o número de d i v i ­
sées é d ife re n te . TRINQUETE
Esta variedade, no número de d iv is o e s T

das p la ca s, permite s e le c io n a r a ade


quada no momento de operar, urna vez
que deve t e r um número de d iv iso e s múl_
t ip io das d iv iso e s a e fe tu a r.

FUNCIONAMENTO
Para fa ze r-se a d iv is á o , le van ta-se o trin q u e te "T" (ver f ig u r a ) , em alguns
casos pino r e t r á t i l , e se fa z g ir a r o e ixo p r in c ip a l, acionando o volante,de
maneira que desloque tantos encaixes (moscas ou dentes) quantos foram deter^
minados no c á lc u lo a ritm é tic o .

DIVISÁO DIRETA
Neste sistem a, para ob ter-se o número de d iv is o e s a d e slo c a r, procede-se
aplicando a seguinte fórm ula:

_D_
N

D = Número de encaixes da placa d iv is o ra


N = D ivisoes a e fe tu a r
E = Número de encaixes a d eslocar
I
^ I N F O R M A g A O TECNOLOGICA: REFER.: FIT.123 2/2 CINTERFOR R

[v -JÍC J CABEQOTE DIVISOR SIMPLES (DIVISAO DIRETA) l¡ * |


15 Edif
S EN A 1 97<*
197C

19 Exemplo
Sobre um c ilin d r o se quer fre s a r um octógono, usando 0 cabegote
d iv is o r sim ples e a placa d iv is o ra e s e le c io n a r com 32 d iv isó e s .

Api i cacao E - D E - ^ E = 4,
N 8

que será 0 número de d iv isó e s a d eslocar cada vez que se fre s a r


urna face no c ilin d r o . Ao com pletar-se urna v o lta ob te r-se -a 0 oc
tógono no e ixo.

Dados
D = 60 e N = 12, c a lc u la r E.
Aplicagáo
E = D e = 60 e _ 5
N 12

RESUMO

Cabegote d iv is o r sim ples i um acessó rio u t iliz a d o para fa z e r d iv i


sóes di re ta s.

CONSTITUIQÁO:
Volante p rin c ip a l
Eixo p rin c ip a l
Placa d iv is o ra

0 número de d iv isó e s na placa d iv is o r a será m ú ltip lo das d iv isó e s


a e fe tu a r.

Formula:

Numero d*3 d iviso e s a d eslocar - ...Numero de d iv iso e s da placa


Número de d iv is ó e s a e fe tu a r
INFORMALO TECNOLOGICA : REFER.: F I T . 124 1/3

CONJUNTO D IV ISO R ( D IV IS O R U N IV E RS AL)


S E N A I
CABEQOTE DIVISOR UNIVERSAL
E usado para executar todas as formas possTveis de d iv is o e s . E um acessório
muito p re ciso e v e r s á t il. Prende a pega em um de seus extremos, na placa
u n ive rsa l ou entrepontas, e é possTvel
CORPO ORIENTAVEL
por meio de um trem de engrenagens ad£ E S C A L A GRADUADA

quado, d iv id ir e fa ze r g ir a r a pega em
conexáo com o movimentó da mesa, que
permite fre s a r cortes h e lic o id a is ou
em e s p ir a l.

bas

F ig . 1
CONSTITUIDO
0 d iv is o r u n ive rsa l pode v a r ia r em sua forma, porém seu p r in c ip io de funcio.
namento é o mesmo, portanto ig u al a todos d iv is o re s u n iv e rs á is . Pode-se coin
s id e rá r estruturalm ente c o n s titu id o de duas partes:

- base,
- corpo orientável.

Base..
E urna caixa de fe rro fundido que se f ix a na mesa da fresadora. Seu objeti^
vo p rin c ip a l 5 s e r v ir de suporte do corpo o rie n tá v e l. Leva urna e sca la de
re fe re n cia que permite c o n tro la r a in clin a g á o que se quer dar ao corpo ori^
e n tá v e l.

Corpo orientável
E urna carcaga que tem dois extremos c ilin d r ic o s s a lie n te s , estes apoiam-se
na base do d iv is o r e permitem o rie n ta r e in c lin a r o e ixo p rin c ip a l a um de
terminado ángulo em relagào à s u p e r fic ie da mesa. Em seu in t e r io r contem o
conjunto de orgáos ( f ig . 2 ), que e a parte mais im portante do d iv is o r e que
permite dar a pega os movimentos necessários para fa z e r qualquer número de
d iv is o e s , podendo api ic a r-s e os seg uintes métodos:
I
INFORMALO TECNOLÒGICA: REFER.: F I T . 124 2/3 CINTERFOR
CONJUNTO DIVISOR (D IV IS O R UNIVERSAL) 1» Edifál
S E N A I 197«

- di v i sao di reta
- di vi sao in d i reta
- di vi sao angular
- d iv is a o d ife re n c ia l
D

II» F

F ig . 2

Cadeia cinemática. Como p r in c ip io u n iv e rs a l, na fig u ra 2, in d ic a -s e o meca^


nismo que poe em movimento o m aterial para obter as d iv is o e s ou as curvas a
c o n s tru ir.

FUNCIONAMENTO (fig. 2).


0 eixo p rin c ip a l (C) que prende a pega está unido com a coroa (D) cujos de£
tes sao h e lic o id a is e pode te r 40 ou 60 dentes. Esta coroa é acionada pelo
parafuso sem-fim (E). 0 movimento é obtido fazendo-se g ir a r a manivela (F),
cujo extremo termina com urna ponta que penetra num dos furos do d isco divi^
sor (J ).

A relagáo mais comum dos d iv is o re s ¿ . Isto s ig n if ic a que cada 40


vo lta s da m anivela, corresponde a urna v o lta da pega.

Vantagens
0 cabegote d iv is o r u n iv e rs a l, alem de s e r v ir como acessó rio para a montagem
de pegas in c lin a - s e para f a c i l i t a r a fresagem em ángulo e p e rm itir fa z e r,
qualquer número de d iv is o e s , pode se r u t iliz a d o como d iv is o r sim ples. Para
esse fim tem montada sobre o e ixo p rin c ip a l urna placa d iv is o ra que permite
operar diretam ente, desacoplando-se previamente o parafuso sem-fim da coroa.

I
NTERFOR INFORMADO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 124 3 /3
1- Ediçâo
CONJUNTO DIVISO R ES (D IV IS O R UNIV ERSAL)
1970 S E N A I
CONSERVADO
Sendo o cabegote d iv is o r u n iv e rsa l, um dos acessó rio s mais delicados e impor
tantes da fresadora, merece um cuidado e sp ecia l durante e após o seu uso.
Isto s ig n if ic a que deve se r transportado e u t iliz a d o com cuidado, evitan^
do golpes e mantendo-o permanentemente limpo e lu b r ific a d o .

RESUMO

No cabegote d iv is o r u n ive rsa l pode-se fa z e r qualquer número de di_


visoes ap licand o, segundo o caso, os seguintes métodos:

- Di re to
- Indi reto
- Angular
- D ife re n c ia l

Pode g ir a r acoplado ao fu ro da mesa para p e r m itir cortes helicoi^


dais e em e s p ir a l.

Base

Eixo p rin c ip a l
Partes principáis
Co roa de 40 ou 60 den^
Corpo desmontável tes

Parafuso sem-fim (urna


ou mais entradas)
I

I
I
CINTERFOR
U N INFORMADO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 125 1/4
!- Edi(áo CONJUNTO D IV ISO R
I 1971 (T IP O S DE MONTAGENS DE PEQAS) S E N A I

I A montagem de pegas sobre o cabegote d iv is o r permite fa z e r, na fresado ra,


certas operagoes que de outro modo nao s e ria possTvel ou re su lta ria m em ope
ragoes complexas.
I Alguns desses casos sao:
<
cc
LlI - conseguir que a pega g ire a urna velocidade relacionada e simul_
I cn
< tánea ao deslocamento da mesa (fresagem de rodas dentadas heli_
o
coi d a is , brocas, parafusos sem-fim, carnes em e s p ir a l) ,
«c
I o
- fa z e r d iv iso e s d is trib u id a s regularmente na p e r if e r ia de urna pe

I ga (aneis graduados, rodas dentadas),

- fresagem de pegas em ángulo (rodas dentadas có n ica s).


I
CLASSIFICAQlO
I As moníagens que permitem fre s a r pegas
,0 0
Io
no cabegote d iv is o r podem agrupar-se
I básicamente em tre s: -
Í00
GO
c
- montagem na placa univejr
i; sal ou diretamente no eixo
o p r in c ip a l.
I - montagem entrepontas
- montagem na placa e ponta
as quais correspondem a montagens tTpi^ o .- S U P E R F I C I E P L A N A DE R E FE R E N C IA ,
I b S U P E R F I C I E C IL ÍN D R IC A DE R E F E R E N C IA .
C .- S U P E R F I C I E C S N I C A DE R E F E R E N C I A ,
cas de torno. d P A R T E ROSCADA.

I A mesma disposigáo da extremidade do


F ig . 1
e ixo p rin c ip a l do cabegote d iv is o r e
do torno ( f ig . 1), como também os mes^
I
mos elementos empregados (p la ca , ponto
j3 1
de centro, contraponía, arra sta d o r)p e r
I miíem e fe íu a r as moníagens em forma sj_
mi la r .

CARACTERISTICAS E EMPREGO
I Montagem em balango
£ o que se faz usando someníe o cabego
I te d iv is o r , com a placa montada (fig^j
ra 2) ou um mandril com espiga cónica F ig . 2
I

I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 125 2 / 4 CINTERFOR
CONJUNTp DIVISOR 1§ Editai
(TIPO S DE MONjgGENS DE PEQAS) S E N A I 197P

( f ig . 3). Recorre-se a estas montagens, V___


quando pelas condigòes de tra b a lh o , ou ^ tc
pela forma e dimensoes da pega,for a mjì
n eira mais conveniente de fix a '- la e de
p e rm itir a agào da ferramenta ( f ig . 4).

F ig . 3

F ig . 4

PRECAUgOES

Quando se vai u sin a r urna pega montada na placa u n iv e rs a l, deve-se v e r if ic a r


sua centragem, porque as castanhas da p la ca , assim como o mecanismo que as
aciona, e s t ío s u je ito s ao desgaste e por este m otivo, nem sempre, centrarti
bem a pega. 0 apèrto da placa deve se r dado de acordo com o tip o da pega,
ta l que nao haja danos e de forma a e v ita r que se s o lté ou que a ferramenta
a tin ja a placa.

Um aperto excessivo pode d a n ific a r o mecanismo da placa.

Neste tip o de montagem, deve-se observar


a seguinte relagào: 1 5 l,5 d para a par
te da pega que f ic a em balango ( f ig . 5).
Quando nào fo r possi ve! mariter essa r e l£ \
-------- -----— :------------ —■-o
gào, a pega deverà se r montada com apoio 1

em ambos os extremos.
-— i— -

F ig . 5
I N F O R M A D O TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 125 3/4
NTERFOR
li Edifio CONJUNTO DIVISOR
1971 (TIPOS DE MONTAGEM DE PEQAS) S E N Al

Montagem entrepontas
Para estas montagens usa-se a contraponía e o cabegote d iv is o r , em cujo ei^
xo p rin c ip a l coloca-se o ponto de centro.
Há duas formas d ife re n te s de montagens entrepontas:

- a montagem da pega diretam ente entrepontas ( f ig . 6) e

- a montagem de pegas sobre mandris colocados entrepontas ( f i g . 7).

F ig . 6 F ig . 7

Ambas as montagens permitem urna centragem rápida e segura de pegas, podem


s e r r e t ir a d a s e r e c o lo c a d a s sem perder por is s o sua co n cen tricidade.
As pegas que se montam sobre mandris sao aquel as que levam um fu ro cen tral
usinado, como rodas dentadas e a n e is, os quais posteriorm ente seráo coloca
dos em e ix o s , razáo pela qual é im portante conservar a con cen tricidade eji
tre o fu ro c e n tra l e a s u p e r fic ie externa.
A rotagáo das pegas, em ambos os casos, se fa z mediante a montagem do a£
rastad or.

Montagem na placa e ponta (fig. 8).


Estè tip o de montagem é o mais indicado
quando ha necessidade de dar passes fo£
tes na pega; todavia a centragem que se
obtem nào e tào p re cisa corno a que se
consegue montando a pega entrepontas.

F ig . 8
I
INFORMALO TECNOLÒGICA: REFER.: F I T . 125 4/4 CINTERFOR
CONJUNTO DIVISOR 1? Edicflj
(TIPO S DE MONTAGENS DE PEQAS) S E M A I 19*

Há ocasioes que é a solugáo mais conveniente, principalm ente quando nào há


espago s u fic ie n te para se r colocado o a rra sta d o r e, alerti d isso é mais como
do prender a pega na placa.

PRECAUQOES
Quando a pega que se monta entrepontas ou placa e ponta e muito
comprida e delgada, convém c o lo ca r-lh e um te r c e ir o apoio ( f ig . 9 ) ,
para e v ita r que fle x io n e . Em certos casos, pode-se usar um duplo
apoio a d ic io n a l ( f ig . 10). Em ambos os casos recomenda-se o uso
de macacos.
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T 126 1/3
CONJUNTO D IV ISO R
( D I V I SAO IN D IRETA E D IV IS A O ANGULAR) S E N A I

E um dos sistem as de d iv is a o que permite obter com o cabegote d iv is o r unjr


v e r s a l, um determinado número de d iv is o e s , os quais nao podem ser f e it o s
com a d iv is a o di re ta . E a p lic á v e l na fresadora e apresenta-se em d ois ca
sos que sao:

I - Quando a d iv is a o a ser efetuada e expressa em número de dj_


visoes (d iv is a o in d ir e ta ) .
II - Quando vem expressa em medida angular (d iv is a o an g ular).

Em ambos os casos, a disposigao do cabegote d iv is o r u n ive rsa l e a mesma


se o mesmo dispoe de discos para d iv is o e s angulares, caso c o n tra rio , efe
tuam-se c á lc u lo s tomando como base a relagáo e x iste n te entre o parafuso
sem-fim e o número de dentes da coroa (ver mecanismo, f ig . 1).

COROA

F ig . 1
CALCULO
CASO I -DIVISAO INDIRETA
A regra para determ inar o número de v o lta s , o número de fu ros e a s e rie
de fu ro s , é a seguinte;

Considerando a relagao 1/40, ou s e ja , que a coroa tem 40 dentes e o par¿


fuso sem-fim urna entrada, ao darmos urna v o lta completa no parafuso sem-
-fim ,;a coroa terá girado um espago correspondente a um dente, o que quer
d iz e r que o e ix o p rin c ip a l onde está montada a coroa e consequentemente a
pega, terá dado 1/40 de v o lta .

Se girarmos a manivela 20 v o lta s , a coroa te rá deslocado 20 dentes e po£


tanto o e ixo p rin c ip a l do d iv is o r te rá dado 1/2 v o lta ; assim , se q u ize r
mos d eslo car o eixo p rin c ip a l urna v o lta completa será n ecessàrio dar 40
v o lta s na m anivela.
I
INFORMAQÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 126 2/3 CINTERFOR >R
CONJUNTO DIVISOR li( i f
15 Edif
(DIVISAO INDIRETA E DIVISñO ANGULAR) S E N A I 197l_
97l a

Conclusao.
Para saber o número de v o lta s a ser dado na manivela com o o b je tiv o de cojn
seguir um número determinado de d iv iso e s no eixo p r in c ip a l, operamos com a
seguinte fórmula: r /r
K = número de dentes da coroa
K i
= F N = número de d iv is o e s a e fe tu a r
ÌT
F = número de v o lta s da manivela
i
Exemplo:
Fazer 3 d iv iso e s e q u id ista n te s em urna pega montada em um cabeg£
te d iv is o r u n ive rsa l cuja coroa tem 40 dentes.

K 40
Desenvolvimento: = F = 13 1/3 F = 13 1/3
TT T

Como vimos, teremos que dar 13 v o lta s mais 1/3 de v o lta . As v o lta s compie^
tas se darào partindo de um fu ro qualquer do d isco d iv i sor e voltando ao
mesmo fu ro , porém, para a fragào de v o lt a , n e ce ssita -se d isp o r de urna c i£
cunferéncia cujo numero de fu ros seja m u ltip lo da fragào, neste caso 1/3.
M u ltip lic a - s e ambos os termos por um mesmo numero para conseguir que o d£
nominador co in cid a com urna s e rie de fu ros disponTveis no d isco d iv is o r .

Exemplo
11 11
11 33

Com este re su lta d o , pode-se u t i l i z a r a c irc u n fe re n c ia de 33 fu ro s: abrindo


o se to r em um arco que abranja 11 arcos dos 33 arcos em que esta d iv id id a
a c irc u n fe re n c ia ( f ig . 2).

CASO II - DIVISSO ANGULAR


Com este método se fa z g ir a r o e ixo prin^
c ip a l do cabegote d iv is o r u n ive rsa l um I
número determinado de graus;determ ina-se
o d isco e o número de d iv is o e s operando I
com o resu ltad o da d iv is á o de 360° pelo
número de dentes da coroa (40 ou 60). I

VI
1
NTERFOR INFORMAÇÀO TECNOLÓGICA: REFER.: F I T . 126 3/3
1- Ediçâo CONJUNTO DIVISOR
I 1971 (DIVISMO INDIRETA E DIVISAO ANGULAR) S E N A !

360 360
I 40
ou
60

I
Este resu ltad o sera o ángulo de deslocamento do e ix o p rin c ip a l em urna voJ_

I ta do parafuso sem-fim. Portanto, se se quer d eslo car um número


do de graus a p lic a r-s e - á a seguinte fórm ula:
determina

F = — £—
„ A
I G = v a lo r angular da d iv is a o a fa ze r
A = deslocamento angular da coroa em uma v o lta do sem-fim
I F = número de v o lta s da manivela

I
Exemplo
Em uma pega necessitam -se fa z e r tre s ranhuras e q u id ista n te s a 23° ( f ig . 3);
I a coroa do d iv is o r tem 60 dentes. Quantas
v o lta s te rá que dar a manivela para que a
I pega g ire o ángulo indicado?

I Desenvolvimento:

360 A = 6
I A = = 6
60

I F =
23
= 3
_5_ F ig . 3
6

I Aplicando o mesmo procedimento do caso I teremos:

I _5_ 35
6 42
I
Resultado:
3 v o lta s e 35 fu ros no d isc o com c irc u n fe re n c ia de 42 fu ro s.
I
Há casos em que a dimensSo angular vem dada em minutos ou em s_e
gundos; quando .isso suceder, opere reduzindo a minutos ou a se­
I gundos o deslocamento angular por v o lta do sem-fim.

I
I

I
I

I
I
CINTERFOR INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 127 1/5
I Edi(äo

I 1971
MESA CIRCULAR
S E N A I

I E um acesso rio que c o n siste basicamente em urna placa que pode g ir a r , dispos^
ta sobre urna base f i xa, a qual permite sua raontagem na mesa da fresadora.
I Seu movimento pode ser independente ou relacion ad o com outro movimento, s£
gundo a conexäo com outros órgaos da maquina. Exemplo: com o movimento da

I CD mesa. Esta variedade de p o s s ib ilid a d e s permite fa ze r,so b re a mesa c ir c u la r ,


<
O d ife re n te s tip o s de contornos ranhurados è d iv is o e s ( f ig . 1).

I
CONSTITUIDO E CARACTERÍSTICAS.
Na mesa c ir c u la r ( f ig . 1 ) distinguem -
I PLACA
se principalm ente as seguintes pa£
tes :
I
Placa circu la r.
I No centro da placa c ir c u la r ha um fu
ICO
lo ro : c ilín d r ic o óu con ico , r e t if ic a d o ,
i l i IIS) <
CO LO
para a lo ja r um m andril ou e ixó porta-
pegas. Na s u p e r fic ie su p e rio r e x i¿
|< r— .
F ig . 1
i ;Q I
CO
tem ranhuras em "T" para p e rm itir a
O fixagao de pegas. Na parte in te rn a
O
está fresada urna coroa a qual engre
H
na com o parafuso sem-fim, lig a d o ao
eixo de acionamento que fa z g ir a r a
I mesa ( f ig . 2).

I
1SKNAI>
I F ig . 2

I Base.
Serve de suporte para a placa e permite a fix a g a o da mesa c ir c u la r na mesa
I da fre sa d o ra . Em seu contorno há urna e sca la graduada de 0o a 360°, a qual
permite c o n tro la r a mesa em um ángulo desejado ( ft g . 1). Há mesas c irc u í^
I res que a escala graduada e f e it a na p laca.

I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.127 2/5
MESA CIRCULAR
S E N A I
Alavanaas,
Comumente encontram-se na mesa c ir c u la r a s seguintes alavancas ( f ig . 3):

a. alavanca para im o b iliz a r o eixo


da p la ca , ______ d p

b. alavanca para im o b iliz a r a p laca,

c. alavanca para desengrenar a pl,a


ca do parafuso sem-fim,

d. alavanca para desengatar o volajn


te,
F ig . 3

Eixo de acionamento da rotagào da placa.


Como o nome o in d ic a , é mediante este e ixo que se da o movimento da pla^
ca ,p o is està provi do de um parafuso sem-fim, o qual engrena com a coroa
da placa ( f ig . 2 ). Este acionamento provoca urna redugao que v a ria segun
do o tip o de a ce ssó rio . As relagòes mais comuns sao: 1:60, 1:80, 1:90,
1 : 100 , 1 : 120 .

Junto ao volante ou m anivela, para


acionamento manual, muitos modelos
levam um anel graduado que permite
c o n tro la r com precisao de até um mi_
s ' e
ñuto, o ángulo de rotagáo da placa
( f ig . 4).

F ig . 4

Funcionamento,
Certos tip o s de mesas c irc u la re s sao fa b rica d a s de maneira que possam se r
acionadas tanto manual como automaticamente. Segundo a fresadora a ser
u t iliz a d a , o movimento automático pode ser obtido de d ife re n te s maneiras.

■A
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.:FIT. 127 3/5
MESA CIRCULAR
S E N A I

1 - Por oonexâo ao fuso da mesa da fresadora (fig. 5).


Mediante um trem de engrenagens monta
do na grade do extremo da mesa, tra n ¿
m ite-se o movimento do fuso da mesa
da fresadora a um e ixo de comando da
placa c ir c u la r .
A u t iliz a ç â o deste d is p o s it iv o exige
a p o s s ib ilid a d e de desengatar o movj_
mentó de avanço lo n g itu d in a l da mesa
da fresadora.
F ig . 5

2 - Por oonexao à caixa de avangos (fig.. 6).


Por interm edio de um e ixo com a r tic jj
laçâo "cardan", tran sm ite-se o movi_
mentó diretamente da caixa de avanços
à placa c ir c u la r . Um d is p o s itiv o perv
mite in v e rte r o se n tido de rotaçëo'.

3 - Por oonexao ao mecanismo de aúan F ig . 6


gos dos carros (fig. 7).
Através de um e ix o a u x ilia r , p a ra le lo
ao fuso da mesa da fresadora é acopla^
do a um trem de engrenagens, a placa
c ir c u la r recebe o movimento do meca­
nismo de avanços dos ca rro s.

F ig . 7

Uso como cabegote d ivisor v er tica l.


Se no e ixo de acionamento manual da
p laca, tro ca -se o volante por um con­
ju n to para d iv iso e s ( f ig . 8) que com-
preende:
- d isc o d iv is o r (a)
- se to r (b)
- manivela (c) e
- pino p o r t á t il (d) F ig . 8
a mesa se converte em um cabegote d iv is o r v e r t ic a l.
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 127 4 / 5 CINTERFOR
MESA CIRCULAR 1» E d i(àl
S E N A I 1971

FORMA DE CALCULAR O NÚMERO DE DIVISÜES


Para obter o número de d iv is o e s desejado, procede-se da mesma maneira do
cabegote d iv is o r u n ive rsa l para a di v i sao in d i re ta . Ao a p lic a r a formu
la para obter o número de v o lta s e a fragao de v o lt a , deve-se t e r em coji
ta que a constante de redugao (K) da mesa c ir c u la r , nao é a mesma para
todas e que v a ria segundo seu tip o .

Exemplo de cá lcu lo:


Deseja-se fa z e r 13 d iv is o e s em urna pega montada em urna placa
c ir c u la r cuja constante de redugao é K = 90. Quantas v o lta s
e fragao de v o lta deve-se dar a manivela para fa z e r cada dlvi^
sao?

Desenvolvimento
Aplicando a formula:

K = V
N C
donde:
K = constante de redugao
N = número de d iv is o e s a fa ze r
V = número de v o lta s completas da manivela
A = quantidade de fu ros que deve abranger o se to r
C = número de fu ros na c irc u n fe re n c ia esco lh id a

Ao su b stitu ir os valores na fórmula obtem-se:

90
= V +
13
Ao fazer a divisao resu lta¡
90 12
= 6 +
13 13

Como naio se dispoe de urna s e rie de 13 fu ros escolhe-se o de 39, que 5 múl_
t t p lo de 13, para o qual m u ltip lica m -se ambos termos da fragao
12
por 3,
13
90 36
ficando: = 6 +
13 39
NTERFOR INFORMARLO TECNOLÒGICA: REFER.: F I T . 127 5/5
l i Edi(áo
1971
MESA CIRCULAR
S E N A I

o que s ig n if ic a que para fa z e r 13 d iv is o e s numa placa c ir c u la r que tem urna


constante de redugao K = 90, a manivela tem que dar 6 v o lta s completas
mais 36 fu ros na c irc u n fe re n c ia de 39, para cada di v i sao.

PROCEDIMENTO PARA FAZER DIVISÜES ANGULARES


A diferenga,em relagáo ao d iv is o r u n iv e rs a l, e que para conseguir g ir a r a
pega num determinado ángulo, nao é n ecessário fa z e r c á lc u lo , j3 que a esca^
la graduada do a ce ssó rio permite a p re c ia r diretam ente a rotagSo, em graus,
da mesa e da pega.
Para conseguir urna maior p re cisáo no deslocamento angular da placa pode-se
empregar:

- um cursor ou nonio adaptável a mesa c ir c u la r ou

- o anel graduado do e ix o de acionamento.

Nestes casos pode-se obter d iv is o e s angulares com urna p re cisáo maior ou me


ñor que 1/60 de grau (1 m inuto), dependendo das d iv is o e s que tenha o cur­
sor ou o anel graduado.

conservaqSo
A mesa c ir c u la r , ta l como os outros ace sso rio s da fre sa d o ra , deve ser tra n ¿
portada com cuidado para e v it a r pancadas, e muito especialm ente ao coloca-
la e r e t ir á - la da máquina, por se r muito pesada para urna so pessoa.

Durante seu uso deve-se m a n ti-la constantemente lu b r if ic a d a . Ao re t1 r á -la


da máquina déve-se guardá-la limpa e em lu g a r p ro p rlo , li v r e de golpes, po
e cobrindo-a previamente com urna p e líc u la de óleo.
I

I
NTERFOR INFORMAQÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 128 1 /2
i Edifáo T IP O S DE MONTAGEM DE PEQAS SOBRE A MESA
1971 S E N A I

A montagem e fixa gà o de pegas sobre as mesas ranhuradas das m áquinas-ferra-


menta, em posigao de serem usinadas, c o n s is te num conjunto de operagcíes de
nivelam ento, colocagao de ca lg o s, alinhamento e im o b iliza g a o da pega.

Urna boa fixa g à o deve cum prir as se g u intes condigoes:


O
<
o
- e v it a r deformar a mesa;
o

- e v it a r deformar a pega ao f ix á - la o u u s in a -la ;

- su p o rtar o co rte sem vibragoes;

- f a c i l i t a r o tra b a lh o em s e r ie quando neces­


s a r io .

C/)
o

en
Nivelamento e imóbilizagao da pega .
co
C LO E n ecessario re d u z ir ao mínimo a d is ta n c ia e ntre a pega e a mesa
Ll I
a i e e v ita r o contato di re to desta com a s u p e r fic ie bruta de pegas
o
CD fundidas ou fo rja d a s , in te rca la n d o urna lamina de metal macio pa
M
O ra nào d a n ific a r a s u p e r fic ie da mesa.
vo
o

Dois casos devem se r considerados:


a) A pega tem urna s u p e r fic ie de re fe re n c ia usinada.

Esta pode se r apoiada diretam ente sobre


a mesa ou por meio de calgos com dimeji
soes e formas convenientes ( f ig . 1).

b) A pega nao tem nenhuma sjj


p e r f íc ie de re fe re n c ia usin^
da.

F ig . 1
Neste caso dever-se-a conseguir tre s pontos de apoio para f a c i l i t a r seu n i­
velamento. Isto se obtém por meio de calgos escalonados, p a ra le lo s e maca
e os.
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.:FIT .1 2 8 2/2 CINTERFOR
TIPO S DE MONTAGEM DE PEQAS SOBRE A MESA li Edicàfl
S E N A I 197*

Normas de aperto.
Numa montagem 0 aperto deve se r exércido sobre os pontos de
apoio e a pega deve e s ta r bem apoiada, a firn de que nào so fra
deformagoes.

0 aperto deve ser o s u fic ie n t e para im o b iliz a r a pega e supo£


ta r 0 esforgo de c o rte , Deve-se e v it a r 0 aperto exagerado a
firn de nào deformar a pega nem os elementos de montagem.

Tipos de fixagao.
As fig u ra s de 2 a 6 móstram d ive rso s tip o s de montagem, sobre a mesa de I
urna maquina, empregados na usinagem de pegas que por sua forma e tamanho
nao poderiam se r fixa d a s com acessó rio s comuns.
1
CALgo DE .CALgo DE
APOIO APERTO
1

1
F ig . 2
I

I
f
Íl i
i------ J////A I
1

LJ Li --------- 1

WMwA
F ig . 4

1;
INFORM ALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 129 1/5

FRESAGEM EM 0 P 0 S IQ A 0 E FRESAGEM EM CONCORDANCIA


S E A I

Estas duas formas de fre s a r sào estudadas em fungào da relagào entre os mo


vimentos de rotagào. da fr e s a , do avango do m ate ria l e de sua in flu e n c ia no
p e r f il do cavaco.

FRESAGEMEMOFOSIQAO
Z quando o se n tid o de rotagào da f r e ­
sa e o avango do m ate ria l se opoem
(f-ig. 1).

Em cada rotagào da fre s a , cada dente


chega a um ponto como o ( A ), onde to ­
ma contato com o m ate ria l e nel e pe
netra com sua aresta co rta n te , em um F ig . 1
momento dado.

A p a r t ir d a i, a secgào do cavaco aumenta progressivam ente, a té chegar ao


ponto (B ), e dim inuì rapidamente ate que o dente perca o contato com o ma­
t e r i a l , sempre que a profundidade de co rte f o r menor que o r a io da fre s a .

FRESAGEMEMCONCORDANCIA
E quando o sen tido de rotagào da fre sa e o avango do m ate ria l sào aoncor
dantes ( f ig . 2).

Em cada rotagào da fr e s a , cada dente chega à posigào onde comega a c o rta r


e al canga rapidamente o máximo de secgào do cavaco em um ponto como o (C).
A p a r t ir desse ponto, a secgào do cavaco decresce ate que se anula no pon­
to (D).

F ig . 2
INFORMALO TECNOLOGICA: R E F E R . ;F I T • 129 2/5

FRESAGEM EM 0P0 SIQ A0 E FRESAGEM EM CONCORDANCIA


S E N A I

FORMA DO CAVACO
Consideremos agora urna fre sa com dentes la t e r a is e fro n ta is abrindo urna ra^
nhura, como mostra a fig u ra 3; pode-se ver que a fre sa co n stro i um fla n c o
da ranhura (no ponto A ), fresando em oposigao e o outro (no ponto D ), fr e
sando em concordancia.

Se realmente as marcas deixadas pela ferram enta, re s u lta n te dos movimentos


de rotagáo da fre sa e avango do m a te r ia l, fossem c irc u n fe re n c ia s , como vT-
nh'amos considerando até agora, o acabamento desses dois fla n co s s e ria o
mesmo. Porém, devido a oposigao de movimentos desde (A) até (B ), a curva
do trago que o dente deixa é mais ampia ( f ig . 4) e ao c o n tra rio , se fa z
mais fechada devido a concordancia dos movimentos, desde (C) até (D). Es-
sa curva, t r a je t ó r ia do dente, desde (A) até (D), é urna curva do género ci_
c lo id a l. Devido a sua fo rm a .o s cortes sobre o fla n c o do ponto (A ), fre s £
do em oposigao, deixam uns re ssa jto s de a ltu ra (h ), bastante menores que
(h 1), a ltu ra dos re s s a lto s que ficam no fla n co do ponto (D), fresado em
concordancia ( f ig . 4). •
R E F E R .: F I T . 129 3/5
:iNTERFOR I N F O R M A D O TECNOLOGICA:
■ Edifáo FRESAGEM EM 0P0SIQA0 E FRESAGEM EM CONCORDANCIA
■ 1971 S E N A I

DIFERENCIAS ENTRE AS DUAS FRESAGENS

I? difevenga.
Na fresagem em oposigáo, o dente da fre s a comega a c o rta r e a secgáo do ca_
vaco vai aumentando progressivam ente; quando se fre s a em concordancia, o
dente comega cortando com o máximo de secgáo e vai diminui.ndo p ro g re ssiva ­
mente.

2? diferenga.
A segunda diferenga co n siste em que, em igualdade de condigòes para o c o r­
te (avango, velocidade e profundidade de c o rte ), re s u lta um melhor aca-
bamento na s u p e r fic ie quando se fre sa em oposigáo.

3. diferenga.
Na fresagem em oposigáo, quando o dente entra em contato com o m ate ria l pa
ra poder c o rta r , n e ce ssita alcangar urna profundidade mínima de co rte . An­
tes que is s o acontega, há um rogamento in ten so entre o m ate ria l e a aresta
cortante da fre sa que e p r e ju d ic ia l para e s ta , co isa que nao ocorre na fr e
sagem em concordancia onde o dente comega cortando sem rogamento i n i c i a l .

4? diferenga.
Fresando em oposigáo, o aumento p rog ressivo da secgáo do cavaco fa z que o
esforgo aumente também progressivam ente. Is to permite aos Órgáos da máquj_
na absorver as fo ig a s e x iste n te s sem trepidagoes.

Por outro lado , fresando em concor­


dancia, o dente ataca o m ate ria l na
máxima secgáo de cavaco, momento em
que é produzido o máximo de esforgo
e de forma brusca. Isto exige urna
acomodagáo táo rápida dos Órgáos da
máquina, que, se as fo lg a s sao gra£
des podem fa z e r a fre sa montar so­
bre o m a te ria l, podendo provocar um
acidente (f i g . 5).

F ig . 5
I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.T29 4/5 CINTERFOR
FRESAGEM EM 0 P 0 S IQ A 0 E FRESAGEM EM CONCORDANCIA 18 Ed^|
S E N A I

5. diferenga.
Em ig u a is condigoes de co rte o arco de t r a je t ó r ia do dente (AB) ( f ig . 6)
cortando em oposigao, é maior que o arco (CD) cortando em concordancia. l£
to nos in d ic a que fresando em concordancia, a are sta cortan te da ferramen­
ta tem menor contato com o m ate ria l e por conseguinte pode durar mais.

FRESAGEM EM CONCORDANCIA

CONCLUSOES F ig . 6
Conhecidas as d.iferengas mais im portantes éntre a fresagem em concordancia
e a fresagem em oposigao, pode d iz e r-s e que, para passes de grandes dimen-
soes e preferTvel a fresagem em concordancia, sempre que se disponña de
urna fresadora com regulagem e sp e cia l das fo lg a s para fre s a r dessa forma.
Se ao c o n tra rio se trab alha com fresadoras comuns, sobretudo com bastante
uso e em período de aprendizagem, é conveniente fre s a r em oposigao.

SENTIDO DO AVANZO NO CORTESI


Nos casos em que é in e v itá v e l fre s a r
em concordancia, como quando se f r e ­ v \ 'fi
Mr
sa a ranhura indicada na fig u ra 7,
deve-se tomar as seguintes precau:
goes:
SENTIDO DO AVANZO NO |£ CORTE |

a) f ix a r fortem ente o m a te ria l; F ig . 7


b) e lim in a r, tanto quanto p o s s ív e l, a fo lg a ñas g u ia s, no fuso
da mesa, e no porta-ferram entas e seus apoios;
c) u t i l i z a r um avango menor que o recomendado.

Para dar um bom acabamento e medida p re cisa é conveniente, além d isso :

a) usar urna fre sa de menor diámetro que a la rg u ra da ranhura;


b) dar um passe desde (A) até (B);
c) in v e rte r o sen tido do avango do m ate ria l e dar um passe c o r­
tando somente o fla n c o desde (C) até (D).
I N F O R M A L O TECNOLOGICA: REFER^FU-129 5/5
CINTERFOR
I - Edifio FRESAGEM EM OPOSIQflO E FRESAGEM EM CONCORDANCIA g E N À I—
■ 1971

RESUMO

Elemento de comparagao Fresagem em oposigào Fresagem em concordancia

Secgào do cavaco. Aumenta p ro g re ssiv a ­ Diminuì p ro g re s s ivamente


mente logo apos ini_- logo apos in ic ia d o o cor
ciado o co rte . te .

Esforgo durante o co r­ Logo que o dente e£ Ao comegar cortando na

te . tá cortando, o e sfo r secgào máxima, há um sú­


go aumenta progressi^ b ito aumento do esforgo.
vamente, e permite Se os Órgáos tem fo lg a ,
aos Órgàos da máqui­ a ferramenta pode montar
na absorver as foj_ no m a te r ia l.
gas.

A maquina. Pode fa ze r-s e em Pode fa ze r-se somente em


qualquer fresado ra. fresadora e s p e c ia l.

Contato da are sta c o r­ Rògamento in ten so ao Comega cortando sem roga_

tante corno m aterial in i c i a r o co rte . mento in ic ia l, porem,

em igualdade de condi_ com impacto.

goes para o co rte .


Fresando em opos i gao, o contato é m a io r que f r e ­
sando em concordancia.

Acabamento da s u p e r fi­ Melhor qualidade de s u p e r fic ie fresando em oposi^

c ie com igualdade de gao que fresando em concordancia.


condi goes para o cor.
te .
NTERFOR INFORMADO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 130 1 /3
li Edicào MEDIQffO COM A U X I L I O DE CILIN D R O S (CALCULO S)
1971 S E N A I

E um tip o de medi gao in d i re ta u t iliz a d a para medir com p re cisao algumas di_
mensoes das ranhuras de forma p rism á tica ("cauda dé andorinha") e ranhuras
em'"V". Este tip o de medigáo é mais còmodo, pois permite determ inar, me­
d ian te c á lc u lo , além das dimensoes lin e a r e s , os v alo re s angulares com mais
exatidáo.

P rincipio da medi gao aom auxilio de cilin d ros.


O procedimento c o n siste em, u tiliz a n d o as cotas previamente e s ta b e le c id a s ,
deduzir através do c á lc u lo outras cotas p o s s ív e is de serem v e rific a d a s p^
lo processo de medigáo in d i re ta

A medigáo com a u x ilio de c ilin d r o s fu £


damenta-se ñas tre s reíagoes trigonomS
t r ic a s elementares de um triá n g u lo re
tángulo (triá n g u lo BAC na f ig . 1) no
i/
o
i qual se considera o ángulo para e f e it o
dos c á lc u lo s correspondentes.
oo
oo F ig . 1
<
LO
I RANHURA PRISMÁTICA ("cauda de andorinha") MACHO (fig. 1)
CsJ
O FORMULAS:
CJ
HH .
O
KD C á lcu lo de ( x )
O
I - Conhecendo (A)

D 2H
X = A + D
tg __a_ tg a
2
II - Conhecendo (B)

X = B + D +
tg a

Exemplo 1.
DADOS
D 12 mm = 30°
A 38 mm
H 15 mm tg 60 = 1,73205
a 60° tg 30° = 0,57735
su b s titu ín d o na formula as le t r a s por seus v alo re s correspondentes, se tem:
INFORMALO TECNOLOGICA: R E F E R .:F IT .1 3 0 2/3

MEDIQAO COM A U X I L I O DE CILIND R OS (CALCULOS)


S E N A I

12 30
X = 38 + 12 +
0,57735 1 ,73205

X = 50 + 20,784 - 17,32

X = 53,56 mm

RANHURAPRISMÁTICA ("cauda de andorinha") FÈMEA (fig. 2)

C á lcu lo de ( X )

I - Conhecendo (A) F ig . 2

2 H
X = A + - D -
tg a tg _a_
2

II - Conhecendo (B)

D
X = B - - D
tg _a_
2

Exemplo 2.

Dados
= 27 30'
A 68 mm 2
D 25 mm tg a = 1,42815
H 30 mm
tg = 0,52057
a 550

S u b stitu in d o na fórm ula as le tra s por seus v alo re s re sp e c tiv o s ,


se tem:

25 2 x 30 25 60
X = 68 - 25 - = 43 -
0,52057 1,42815 V0,52057 1,42815

Elim inando os parinteses


25 60
X = 43
0,52057 1,42815
NTERFOR INFORMADO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.130 3/3
l i Edifio MEDIQAO COM A U X I L I O DE CILINDR OS (CALCULOS)
1971 S E N A I
Resol vendo as operagoes in d icadas:

X = 43 - 47,64 + 42

X = 43 + 42 - 47,64

X = 85 - 47,64

X = 37,36 mm

FÓRMULAS PARA MEDIQÁO COMAUXÍLIO DE UMSÓ CILINDRO


Ranhura externa (fig. 3)

I - Conhecendo (A) F ig . 3

H
X = A + r +
tg _a_ tg a
2

II - Conhecendo (B)

X = B + + r
tg _a_
2
Ranhura interna (fig. 4)
I - Conhecendo (A)
H
X = A +
tg a tg a
2

II - Conhecendo (B)
r
X = B -
tg a
2

Ranhura em "V" (fig. 5)

X = (H - h) + r +
sen _a_
2
1

I
1

I
1
INFORM ADO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 131 1/3
NTERFOR
i Edifio MANDRIL DÉSCENTRflVEL E MANDRIL FIXO
1971 S E N A I

I - MANDRIL DESCENTRÁVEL.
E um d is p o s itiv o usado na fresadora para a fixagáo e co n tro le da ferramen­
ta de co rte . U t iliz a - s e , fundamentalmente em operagòes de acabamento, po
< rem, dada, sua c a r a c t e r ís t ic a , também permite a execugáo de operagoes de fa_


O cear, e m an d rilar. Lstes d is p o s itiv o s se constroem de ago e seu comporta­
<
<_> mento é de um porta-ferram enta regulável e p re ciso ( f i g - 1). Consta das
«O seg uintes partes:

- corpo fixo
- porta-ferramenta
- porta-bite

l/l F ig . 1
o

co
0 corpo fixo.
O0 UD E a parte do mandril que se acopla ao eixo p rin c ip a l da fresado ra. Possui
<C «a-
UJ *3" em um de seus extremos urna espiga conica furada e roscada para receber o
o i
o tir a n te que o fix a ao eixo p r in c ip a l.
<_3
»—I
O
KD
O
No outro extremo possui guias p rism á ticas (cauda de andorinha) que servem
de guia ao p orta-ferram enta.

0 porta-ferramenta.
E a parte que se desloca sobre as guias p rism á tic a s . Tem um parafuso com
anel graduado que permite re g u la r estes deslocamentos e ainda um fu ro onde
se coloca a ferramenta ou o suporte de ferram entas.

0 p orta -b ite.
Por um de seus extremos e colocado na abertura do p orta-fe rram e n ta, e no
outro extremo possui um fu ro quadrado ou redondo onde se a lo ja o b ite .

TIPOS, .
Existem v á rio s tip o s , porém em geral sao c la s s ific a d o s em:

- de avango manual (como o da f ig . 1)


- de avango automático ( f ig . 2)
I
IN FO R M A LO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 131 2/3 CINTERFOR
MANDRIL DESCENTRflVEL E MANDRIL FIXO 1* Edifi
S E N A I 1
197

FUNCIONAMENTO .. I
A regulagem do c o rte se consegue fazendo g i r a r o parafuso com anel gradua­
do, que fa z com que se des.lize a mesa aproximando ou afastando a ferramen I
ta do eixo de g ir o . Nos mandris d e sc e n trà v e is de avango autom ático, o des
locamento r a d ia i da ferramenta pode ser dado automaticamente por meio da
porca de avango ;( f i g . 2). '
I
PARAFUSO DE FIXAgÀO
PARAFUSO
AJUSTE DA
DE
MESA DO PORTA-BITE I

I
PARAFUSO COM
ANEL GRADUADO

I
PORCA PARAAVAN gO PARAFUSO DE
AUTOMATICO FIXAgÀO FURO DE ALOJAMENTO I
DO PO RTA -BITE
F ig .. 2
I
CONDigOES, DE USO.
P a r a 'obte r um bom acabamento, o mandril deve t e r um bom a ju s te coni a mesa
e o parafuso. 0 porta-ferram enta ou a ferramenta deve a ju s t a r - s e bem em
I
seu alojamento.
I
bm UTENQÀO.

Para que.o m a n d ril.s e conserve em bom estado, ao term inar de u s a - lo , deve I


ser lim po, l u b r i f i c a d o e guardado em Tugar p r o p r io .

I
': I I - MA N D R IL F IX O .

Consiste em urna barra c i l i n d r i c a c o n s tru id a em ago ( f i g . 3). Em um dos


1
seus extremos possui um fu ro de segào quadrada ou c i l i n d r i c a , que a lo j a o
b ite . Estes mandris, que sào de uso muito 1
frequente ñas o f i c i n a s , apresentam em urna
de suas extremidades urna variedade de fo r­ 1
mas para a fix a g à o e regulagem do b i t e . Po
F ig . 3
dem s e r co n stru id o s na p ro p ria o f i c i n a . 1

1
I
INFORMAQÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 131 3/3
CINTERFOR
It Edipo MANDRIL DESCENTRAVEL ¡E MANDRIL F IX O
S E N A l

I CLASSIFICAQAO E TIPOS.
1 - Com parafuso de regulagem, que permite
PORTA-FERRAMENTA
c o n tro la r e re g u la r os deslocamentos FERRAMENTA

do b ite ( f ig . 4).

2 - De fixagáo sim ples nos quais a re g u la ­


gem está s u je ita a h a b ilid a d e do opera
dor ( f ig . 5).
PARAFUSO DE PARAFUSO
REGULAGEM
Para furos cegos ( f ig . 6 ), os quais le DE FIXAQÀO

vam o alojamento do b ite in c lin a d o .


F ig . 4

FERRAMENTA
/ / X / s

FERRAMENTA
PORTA-
FERRAMENTA PARAFUSO DE
FIXAQÀO

PO R TA - 7 / / /
FERRAMENTA PARAFUSO DE FIXAQÀO

F ig . 5 F ig . 6

Os mandris fix o s podem ser fix a d o s ao eixo p rin c ip a l da fresadora se t iv e r


munido em urna de suas extremidades com um cone de acoplamento ( f ig . 7); do
c o n tra rio , se fix a rá o em d is p o s itiv o s fix a d o re s como mandris descentra-
v e is , porta-pingas ou outros elementos de fixa g á o .

CONDIQOES DE USO.
Os porta-ferram entas devem se r se le c io n a -
dos considerando:

- 0 diàmetro do fu ro a u sin a r.
- 0 esforgo de co rte a que sera submetido.
- 0 comprimento da s u p e r fic ie a u sin a r.
I
IN F O R M A Ç À O T ECN O LO G ICA : R E F E R .: F I T . 132 1 /3
APARELHO CONTORNADOR
SUAS FERRÂMENTAS E PORTA-FERRAMENTAS S E N A I

E um acessório da fresadora u n iv e rs a l. Consta de um corpo de fe rro fundido


que se monta na face v e r tic a l do corpo da fresadora acoplado por meio de um
e ixo in te rm e d ia rio ao eixo p rin c ip a l da maquina ( f ig . 1). Possui um s is t e
ma de guias p rism áticas por onde des^
li z a o porta-ferram enta com movimeji
to re tilT n e o a lte rn a tiv o . U t iliz a - s e
na abertura de rasgos de chavetas, ra_
nhuras em a n e is, dentes in tern o s e
contornos em geral ( f ig . 2 a 6) e pa
ra p e r f ila r fu ros.

F ig . 1

/ ¿e j A / <£> A \$m
F ig . 2 F ig . 3 F ig . 4 F ig . 5 F ig . 6

NOMENCLATURA (fig. 7).


1. Porta-ferram enta
2. Eixo de b ie la
3. B ie la
4. Guias de aju ste
5. Eixo e xcé n trico
6. Volante (d isco manivela)
7. Eixo do aparelho

F ig . 7

FUNCIONAMENTO
0 movimento do aparelho contornador e tra n sm itid o pelo, e ix o p rin c ip a l da
fresado ra, a tra v is do e ixo in te rm e d ià rio e o movimento do porta-ferram enta,
e dado por um sistem a de b ie la - m anivela, que transform a o movimento rota
t iv o em re tilT n e o a lte rn a tiv o .
I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.132 2/3 CINTERFOR*
APARELHO CONTORNADOR 15 Edicác
SUAS FERRAMENTAS E PORTA-FERRAMENTAS S E N A I 1971-

A regulagem do percurso é dada através do eixo e x cè n trico (5 :f i g .7) que di


póe de um mecanismo que permite aproxim á-lo ou a fa s tá -lo do centro do disco
manivela. Quanto mais próximo do centro e s t iv e r , menor sera o percurso do
porta-ferram enta.

PORTA-FERRAMENTA
Sao acessórios construidos de ago em forma c ilin d r ic a ou quadrada que tim
em um de seus extremos um furo onde se a lo ja a ferramenta fixa d a por um pa
rafuso ( f ig . 8 e 9).

F ig . 8 F ig . 9
FERRAMENTAS
As ferramentas u tiliz a d a s no aparelho contornador, sao de ago rápido; fre
qüentemente, para economizar m aterial se empregam plaquetas soldadas a urna
barra de ago. Nestes casos, nao se u t i liz a o porta-ferram entas. As plaque^
tas soldadas podem se r de carboneto m e tá lico , se tivermos que tra b a lh a r nre
t a is duros ou tenazes. Nestes casos o ángulo de salda ( ) é negativo (até
10°) .

As formas das ferramentas variam conforme o p e r f il da ranhura ou o contorno


que se deseja fa ze r. As ilu s tra g ó e s abaixo mostram ferramentas de formas
usualmente empregadas ñas o fic in a s ( f ig . 10).

F ig . 10
CONDigÜES DE USO
0 aparelho contornador, para e s ta r em condigoes de uso é necessário que te
nha as guias p rism áticas bem aju stad as, liv r e s de su lcos ou rebarbas, e os
parafusos de fixagáo do porta-ferram entas em bom estado.
NTERFOR INFORMA(^ÁO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 132 3/3
lí Edi(áo APARELHO CONTORNADOR
1971 SUAS FERRAMENTAS E PORTA-FERRAMENTAS S E N A I

CONSERVALO
0 apare!ho contornador deve se r lu b r ific a d o periodicam ente. Deve-se r e t ir a r
o porta-ferram enta depois de se r usado para e v it a r que o parafuso e o porta-
ferramenta permanegam sob tensào. Deve-se 1 impar cuidadosamente as superfT
c ie s de apoio, as guias p rism áticas e também o cone do e ixo in te rm e d ià rio .
Depois de se r usado, recomenda-se lim p ar e a p lic a r urna p e líc u la de óleo ou
graxa para e v ita r a oxidagáo. Deve se r guardado em lu g a r apropri ado e i sen
to de pó.
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 133 1/6

ENGRENAGENS (GENERALIDADES)
S E N A !

Urna engrenagem é um sistem a composto por duas rodas dentadas, que permite
re la c io n a r d o is eixos de t a l forma que o movimento de um deles (e ixo coji
dutor ou motor)se transm ite ao outro
(eixo conduzido ou re c e p to r)( f i g . l ) .
RODA G )
A roda mai or de um p ar, costuma-se (PINHÂO)
chamar coroa, e a menor pinhâo.
Na engrenagem, cada dente de uma ro^
da encaixa no vâo da o u tra , e reci_
procamente. Durante a transm issâo
do movimento, sempre há pelo menos
um dente da roda condutora empurra]!
do a um da roda conduzida.
A p rin c ip a l vantagem das engrenagens,
é de manter constante a re la çâ o de
transm issao entre seus dois e ix o s .

roda ^)
(COROA)

F ig . 1

CONSTITI!IÇÂO
Cada uma das rodas que constituem a engrenagem tem um corp o,que quase sem
pre é c ilin d r ic o ou co n ico , segundo a posiçâo dos seus eixos ( f ig . 2).

CORPOS CILINDRICOS PARA CORPOS CILINDRICOS PARA


EIXOS PARALELOS EIXOS QUE SE CRUZAM

CORPOS CONICOS PARA


EIXOS COM D IR EÇ Ô ES
QUE SE CORTAM

CORPO PRISMATICO
( CREMALHEIRA )

F ig . 2
I
I N F O R M A L O TECNOLOGICA: REFER.: FIT. 133 2 / 6 CINTERFOI
ENGRENAGENS (GENERALIDADES) 1§ Edi;S
S E N A I 197|

A parte p e r ifé r ic a do corpo, onde se entalham os dentes se chama aro. Na


parte cen tral há um furo onde encaixa o e ix o , normalmente com rasgo para
chaveta. Ñas rodas grandes, a fim de to rn á -la s mais leves se faz abertu
ras la t e r a is , ficando entao urna coroa no centro do m a te ria l, que se chama
cubo e que esta unido ao aro através de urna parede mais delgada com bra­
cos ou ra io s ( f ig . 3).
Há um caso p a r t ic u la r de engrenagem
no qual um dos corpos tem seus dentes D -,. ^ AR0
sobre urna s u p e r fic ie plana e se chama
CUBO
crem alheira ( f ig . 2-e).

CARACTERÍSTICAS
As rodas dentadas de engrenagens tem
certos elementos c a r a c te r ís tic o s co-
BRAÇOS OU
muns e outros p a rtic u la re s ,c u jo conhé RAIOS RASGO PARA
CHAVETA
cimento permite seu c á lc u lo e c o n s ta
gao. F ig . 3
A se g u ir se destacam algumas dessas
c a ra c te rís tic a s comuns mais importaji
tes ( f ig . 4).
CIRCUNFERENCIA EXTERNA

Circunferencia e diámetro externo.


Sao os que correspondem á segáo do ci^
lin d ro que incluem os dentes.Os arcos CIRCUNFERENCIA
PRIMITIVA
dessa c irc u n fe re n cia lim itam os deji
tes exteriorm ente.

Circunferencia e diámetro interno.


CIRCUNFERÉNCIA INTERNA
Correspondem a segáo do c ilin d r o que
r e s u lt a n a se tirássem os os dentes. E
a que passa pelo fundo das ranhuras,
ou váos. F ig . 4

Circunferencia e diámetro prim itivo.


Sáo os dois valo re s te ó ric o s . Correspondem a dois c ilin d r o s sem dentes
que trabalhando por fric g á o estabeleceriam entre os eixos urna relagáo
de transm issáo ig u al a que estabelecem as re sp e ctivas engrenagens. As
I
REFER.: F I T . 133 3/6
CINTERFOR INFORMAÇÀO TECNOLOGICA:
li Ed¡cao ENGRENAGENS (GENERALIDADES)
I 1971 S E N A I

c ircu n fe re n cia s p rim itiv a s sao tangentes e tem a mestria velocidade lin e a r .

0 dente,
Os dentes das rodas de engrenagem podem ser de qualquer forma, porém, para
a fabricagào mecánica se constroem de formas e valores normalizados.EjV
tre essas normas se considerarli as seguintes: (f i g . 5).
Cabega, i a parte do dente compreendida entre as c irc u n fe re n c ia s prim iti_
va e externa. Sua a ltu ra é a d is ta n c ia entre e la s (diferenga de ra io s ) .

Ve, é a parte do dente compreendida entre as c irc u n fe re n c ia s p rim itiv a e


in te rn a . Sua a ltu ra 5. a d is ta n c ia entre e la s .

Altura, é igual a profundidade do vào, ou a soma da a ltu ra do pé mais a


da cabega. Também é a d is ta n c ia entre as c ir c u n fe r in c ia s in te rn a e exter^
na.
CABEÇA DO DENTE
LARGURA ESPESSURA
Largura, é a larg ura do aro da roda. FLANCO CIRCUNFERENCIAL
. CRISTA
P E DO
Espessura circu n feren cia l, e o comprj_ D EN TE

mentó do arco da c irc u n fe re n c ia primi_ ALTURA

t i va que abarca um dente.

Número de dentes, é a quantidade de deji


tes que tem a roda. Seu v a lo r é sempre
um número in t e ir o .
F ig . 5

Fianco, e s u p e r fic ie la t e r a l do dente, que tem corno g e r a t r iz urna parte do


p e r f i1.

Crista, é a s u p e r fic ie la t e r a l do corpo que lim it a a cabega do dente.

vào, se denomina assim a ranhura compreendida entre dois dentes consécutif


vos. Sua espessura c irc u n fe re n c ia l é teóricam ente ig u a l a do dente,ou S£
ja o comprimento do arco compreendido na c irc u n fe re n c ia p rim itiv a .

Passo,é o comprimento do arco da c irc u n fe re n c ia p rim itiv a compreendido en


tre dois dentes consecutivos.
E, também, a soma das espessuras c irc u n fe re n c ia is do dente e do vào.
I
I N F O R M A D O TECNOLOGICA: REFER.: FIT.133 4/6 CINTERFOR
IG B C j ENGRENAGENS (GENERALIDADES) 15 F x ii^ á J B
S E N A 1 1970

Para um engrenamento p erfetto e condigao necessaria, que arribas I


as rodas tenham o mesmo passo.

Modulo: chama-se módulo a um numero exato que m u ltip lic a d o por (ti), da
o v a lo r do passo da engrenagem.
Baseado neste número se dimensiona toda a engrenagem. Para o fresador
é um dado da roda que se dá, entre ou tros, e que o p ro je tis ta c a lc u la
em fungió da potencia que deve tra n s m itir a engrenagem. Com o módulo
se escolhe a ferramenta para c o rta r a engrenagem e nos casos de repara-
gao, deve-se c a lc u la r , usando as formulas que se estudam em cada tip o de
engrenagem.
Os módulos usuais sao os que se encontram em tabelas ou valores norm ali­
zados.

construqSo ■
Varios fa to re s , entre os quais se acham.a potencia a t r a n s m it ir e a pre
cisa o dessa transm issào, determinarti o m ate ria l e ó procedimento com que
se deve c o n s tru ir as rodas da engrenagem. A t ít u lo in fo rm a tivo daremos
alguns exemplos:

Materiais.
Para engrenagens de alta velocidade e potencia - agos ao carbono;agos l i
gas com cromo, níquel e molibdeno; fundigóes com a d itiv o s .

Para engrenagens de máquinas comuns - fe rro fundido cinzen to e com a d it i


vos.

Para, mecanismos expostos a oxidagáo - bronze e outros metáis in o x id á v e is .

Para engrenagens que transmitem pouca potencia ou que devem s e r silen cio
sas - alu m in io , la tá o , fib r a s prensadas e s in t é t ic a s .

Procedimentos .
- Fundidos em moldes ‘de a r e ia o u m e tá lico s.
- Estampados ou s in te riz a d o s em moldes.
- Cunhados.
- Fresados, por reprodugáo do p e r f il da fre s a .
- Gerados por movimentos c ir c u la r ou r e t i li n io altern ado da ferram enta.
- R e tific a d o s .
NTERFOR INFORMAÇÀO TECNOLOGICA : REFER.: F I T . 133 5/6
IS Ediçào
ENGRENAGENS (GENERALIDADES)
1971 S E N A I

A construçâo pelo procedimento de fresagem, reproduzindo o p e r f il da f r e


sa, é o normal na fresadora u n iv e rs a l.

CLASSIFICAÇÂO .
Pela forma de seu corpo.
- C ilin d r ic o s
- Cónicos
- Prism áticos (crem alhëiras)
- Outros (de p e r f il e líp t ic o , quadrado e tc .) sáo construidos ex
cepcionalmente, e náo in c lu id o s ñas generalidades das engren^
gens.

Pela forma longitudinal de seus dentes (fig. 6)

P a ra le lo s
Retos
Convergentes

H e lic o id a is

Curvos E s p irá is

Outros*
E x iste urna grande variedgde de curvas es
p e c ia is sobre corpos cón ico s.

F ig . 6
I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 133 6 / 6 CINTERFOR
ENGRENAGENS (GENERALIDADES) 1» Edicáfl
S E N A I 1971

FUNCIONAMENTO
Durante o funcionamento da engrenagem, a forma do p e r f il normalizado faz
com que o período de contato entre dois dentes, se in ic ie em um ponto M
( f ig . 7 ), quando a aresta da c r is t a do dente conduzido se poe em contato
com o fla n c o do dente condutor. Urna
vez in ic ia d o o contato, continua eji
tre os fla n co s dos dentes até alcaji CONDUZIDA
gar a aresta da c r is t a do dente coji
dutor no ponto N ( f ig . 8). A todo o
contato entre os fla n co s dos dentes,
corresponde um ponto de contato nos
p e r fis (M) e (N).

E x iste um ponto p a r t ic u la r (P) que


co in cid e com o de contato das circu n
fe ré n cia s p rim itiv a s e se chama pon F ig . 7
to prim itivo. Todos esses pontos e¿
taráo sobre urna re ta (r) ( f ig . 9 ), a
qual forma com a tangente (t)comum a
ambas as c irc u n fe rin c ia s p r im it iv a s ,
um ángulo (ij>), chamado ángulo de
pressáo. CONDUZIDA.

A curva do p e rfi 1 dos dentes que coir


responde aos fla n c o s chama-se envol_
vente da circun ferencia.

EVOLVENTE „DA
®
/ - CIRCUNFERENCIA
F ig . 8

F ig . 9
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA : RÉFER.: F I T . 134 1/6

ENGRENAGEM C IL ÌN D R IC A RETA
S E N A I
De acordo com as c la s s ific a ç ô e s baseadas na forma do corpo e dos dentes, es^
ta engrenagem s e ria a que se estabelece entre rodas cilïndricas, com dentes
retos. Este tip o de engrenagem é o mais comum devi do ao seu baixo custo e
as intimeras ap licaçô es que tem.

DETERMINALO DARODA
Ainda que o fre sa d o r, normalmente rece
ba todos os dados necessari os para
c o n s tru ir as rodas da engrenagem, muv
tas vezes, deve d ed u zi-lo s de urna roda
gasta ou quebrada. Por esse motivo de
ve conhecer as re lagó es, fórmulas e
normas que o permi tam obter todos os
dados necessari os.

Notaçôes convencíonais ( f ig . 1).

F ig . 1

NOME N0TAÇA0 NOME N0TAÇA0

Número de dentes Z A ltu ra da cabeça do


Diámetro in tern o Di dente a
Módulo M A ltu ra do pe do dente b
Passo P A ltu ra t o t a l do dente h
C ircu n fe re n cia p rim itiv a Cp. Espessura c irc u n fe re ji
Diámetro externor De c i al do dente e
Diámetro p rim itiv o Dp. Espessura c i reunieren
Largura do dente 1 c i al do váo i
D ista n cia entre eixos L Angulo de pressáo 'I'

Valores normalizados para dentes comuns.

Angulo de pressáo. Os mais comuns sâo: ^ = 14° 30* e 41 = 20°

A ltu ra da cabeça do dente a = M


I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 1 3 4 2 /6 CINTERFOR
li Edi(ál
ENGRENAGEM C IL IN D R IC A RETA
S E N A I ™
197

A ltu ra do pé do dente b = 1,17 M para ^ = 14° 30'


b = 1,25 M para V = 20°

A ltu ra do dente h =a + b ; h = 2 ,1 7 M para ’J' = 14° 301


h = 2,25 M para $ = 20°

Passo dos dentes p = M . tt

. , . . p _ M . ir
Espessura c irc u n fe re n c ia l do dente e - -g " ------ j?~

M . TT
Espessura c irc u n fe re n c ia l do vào

Largura do dente ¿ (pode se r determinado entre os valores em mm de


6 , 8 , 1 0 , Í 2 , ou 16 vézes o módulo)

Formulas para dimensionar a roda


A c irc u n fe re n c ia p r im it iv a , como toda c irc u n fe re n c ia , tem um comprimentó
Cp = Dp . TT
porem e também Cp = p . Z

entao, Cp = Dp . ir = p . Z = M . ir . Z, de onde se pode determi_

nar o Dp e re s u lta Dp = M . Z

Observando a fig u ra 1 se deduz, que o diámetro externo pode se r conhecido,


somando duas a ltu ra s da cabega do dente, ao diámetro p rim itiv o .

Entáo: De = Dp + 2 a ; como a = M

De = M . Z + 2M = M (Z + 2) 1----- N De = M (Z + 2)

Também se deduz da fig u ra 1, que o diámetro in te rn o pode se r ca lc u la d o , di_


minuindo do diámetro p r im itiv o , duas a ltu ra s do pé do dente.

Di = Dp - 2b
\ ■

Outra dimensáo importante na engrenagem, é a d is tá n c ia entré e ix o s , t a l co


mo se observa na fig u ra 1 , e que e ig u al a soma dos ra io s das cire u n ie re n
c ia s p r im it iv a s . ’ Entáo seu v a lo r é:
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER-: F I T . 134 3 /6

ENGRENAGEM C IL IN D R IC A RETA
S E N A l

Dp Dp HZ + MZ M (Z + Z )

Exemplo 1.
C a lc u la r as dimensoes necessari as para c o n s tr u ir urna roda para eji
grenagem c ilin d r ic a re ta que deve t e r 40 dentes de modulo 3.

Dados: 1 = 40 Para preparar a roda:


M = 3 De = M (Z + 2) = 3 (40 + 2) = 126mm
£ = 10. M = 30 mm

Para fr e s a r dentes:
h = 2,25 . M = 2 ,2 5 x 3 = 6,75 rran

M . TT 3 x 3,1416
e = = 4,71 mm

Exemplo 2.
De urna engrenagem gasta se pode d ed u zir que tem um diámetro e><
terno de 33mm e 20 dentes. C a lc u la r as dimensoes para fa z e r urna
nova. !

Dados: De =. 33 C a lcu lo do módulo:


Z = 20
da formula De = M (Z + 2)

deduz-se M = De 33
= 1,5
Z + 2 20 + 2

h = 2,25 M = 2,25 x 1,5 = 3,375 mm

M . TT 1,5 x 3,1416 o ^
e = -------- -— =-------- = 2,36 mm

ENGRENAGEM PINHÀO - CREMALHEIRA


Ha um caso p a r t ic u la r de engrenagem; é o que està c o n s titu fd o por urna roda
c ilin d r ic a , o pirihào e outra com os dentes em urna s u p e r fic ie plana chamada
cremalheira ( f ig . 2 ).
I
INFORMACELO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.l 34 4 /6 CINTERFOR
l i E d ¡< *
ENGRENAGEM C IL IN D R IC A RETA
S E N A I 19|

CIRCUNFER ENCIA PRIMITIVA


A crem alheira pode se r considerada co
mo urna roda de diámetro in fin ita m e n te
grande, e neste caso, cada c irc u n fe
re n d a c a r a c t e r ís t ic a da roda é - urna
re ta. Por is s o a c irc u n fe re n c ia p r[
mi t i va do pinhao e tangente a lin h a
p rim itiv a da crem alheira.

F ig . 2

ENGEENAGEMINTERNA
Outro caso e sp ecia l de engrenagem i aquele em que a coroa tem dentes inter^
nos. A c irc u n fe re n c ia p rim itiv a do pinhao e tangente in te rn a a da coroa
( f ig . 3). A diferenga que pode con fu n d ir, está em que a c irc u n fe re n c ia ex^
terna da coroa passa pelo fundo dos váos e a in te rn a pela c r is t a dos dentes.

Por is s o as dimensoes (a) e (b) do deri


te sáo:

De - Dp u
2 =b

b = 1,17 para ip = 14°30 '

b = 1,25 para \p = 20

Dp - Di
=a =M
2 F ig . 3

Resumo de fórmulas práticas


Dp =M . Z Z = Dp
M
De = M (Z + 2)
Z = De - 2
M-
h = 2,25 M para ^ = 20°
De
M =
h = 2,17 M para ip = 14° 30' Z+2
l = de 6 a 12 módulos
, M (Z +Z )
I
INFORMAÇÂO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 134 5 /6
QNTERFOR
l i Edi(£o
I 1971
ENGRENAGEM C IL IN D R IC A RETA
S E N A I

I MÓDULOS MÉTRICOS NORMALIZADOS (Normalizagao I. S. O.)

I ■Valores que dsvem se r usados preferencialm ente:


1 - 1.25 - 1.50 - 2 - 2.50 - 3 - 4 - 5 - 6 :- 7 - 8 - 10 - 12 - 16 - 20

I Valores secundarios
1.125 - 1.375 - 1.75 - 2.25 - 2.75 - 3.50 - 4.50 - 5.50 - 7 - 9 - 11 - 14 - 18
1
Valores que devem ser evitados3 se p o ssiv el
I 3.25 - 3.75 - 6.5 ' ........ '

I
DIAMETRAL PITCH
Nos casos em que as dimensoes da roda se espressam em polegadas, o c á lc u lo
I das engrenagens se fa z com outro número, chamado " P itc h " (P). D efine-se co
mo o quociente que re s u lta em d iv i d i r o número de dentes pelo diámetro pri_
I m itiv o .

I Exemplo
Urna roda de engrenagem tem 5" de diámetro p r im itiv o e 50 dentes;
C a lc u la r seu diam etral P itc h .
I
50
P = = 10
I Dp 5"

1 (Normalizagao I . S.0.)

I Valores que dsvem s e r usados preferencialm ente:

20 - 16 - 12 - 10 - 8 - 6 - 5 - 4 - 3 - 2.5 - 2 - 1.5 - 1.25 - 1


I

I Valores secundarios

I 1 8 - 1 4 - 9 - 7 - 5.5 - 4.5 - 3.5 - 2.75 - 2.25 - 1.75

I
I
INFORMALO T ECNOLOGICA: REFER.: F I T . 134 6 /6 CINTE RFOR
1S E d i(l
ENGRENAGEM C IL IN D R IC A RETA
S E N A I 19«

JÜGO DE FRESAS PARA ENGRENAGENS I


Para a fresagem dos dentes das engrenagens, teóricam ente teñamos
que d isp o r de urna fre sa para cada módulo e para cada número de
dentes. Como is s o e impossTvel u tiliz a m o s jogos de o it o fre sa s
para cada módulo, assim discrim in ad as:

Fresa n9 1 2 3 4 5 6 7 8

n9 de ■
12 . 14 17 21 26 35 55 135
dentes e a a a a a a a
por c o n s tru ir (Z) 13 16 20 25 34 54 134 cremaih e ira
I
INFORMADO TECNOLOGICA: REFER.: FIT.135 1/4
ONT E RF O R
H i Edifáo
■ 1971
MEDIQAO DE DENTES DE ENGRENAGENS SE N A I

I A boa construgao de urna roda de engrenagem e stá determinada entre outras coi_
sa s, pela co rreta dimensáo de seus dentes.
llm e rro no dentado pode dar lu g a r, em um sistem a de engrenagens, a um desga£
I «C
Q£ te e xce ssivo , a urna deformagao prematura e a irre g u la rid a d e na relagáo de ve
LU
O locidades de rotagao dos e ixos correspondentes.
I <
o
c
A v e rific a g a o das dimensoes do dente de urna roda de engrenagem se r e a liz a me
K dindo a espessura do dente na c irc u n fe re n c ia p r im it iv a , e a a ltu ra da cabe?a
O
I do dente, f i cando as outras dimensoes determinadas indiretam ente mediante o
c á lc u lo .
I Estas medi'goes podem se r f e it a s diretam ente sobre o dente com o c a lib r e espe
c ia l para dentes de engrenagens, ou indiretam ente com um c a lib r e comum.

I
mediqKo COMCALIBRE ESPECIAL (FIG: 1),
I A medigao com este c a lib r e c o n siste em
f ix a r no instrum ento, as medidas pre­
co
o viamente calculad as (X = comprimento
I
co da corda AB do dente = medida a tomar
oo
<C C \l
com o cursor na regua p r in c ip a l, e a'=
LU f^-
Q I a a ltu ra c o rrig id a da cabega do dente,
CVJ
o
o
.-H medida que se f i xa com o cu rso r na ré
o K 7 \
I KD
O gua v e r t ic a l) e v e r if ic a r quando se re ¿
l i z a o fresado ate obter no dente as di_
I mensoes fix a d a s.

I Símbolos e fórmulas (fig. 2).


a = Al tu ra da cabega do dente
F ig . 1
a' = A ltu ra c o rrig id a
f = Flecha de corregao
M = Modulo
Z = Número de dentes da roda
Dp = Diàmetro p rim itiv o
Rp = Raio p rim itiv o
X = Comprimento da corda AB do dente
da c irc u n fe re n c ia p r im it iv a .

3 = Angulo do dente
INFORMAÇAO TECNOLOGICA: 'REFER.: FIT_J35, 2/4
FSn
I T Î iEDIÇAO D Ê H D E N œ D Ë ENGRENAGENSû 0 ^ 1 0 3 1 Is E
j'D 'à ï ïj 1 1 ^"!■
Pi¿s Bbsn 3b eísr. ■Rpsb 0 o:t Cos a?i os-;unJ2r¡o 6od A
Cm *'^n fi nyínrb 6Í3T1Í5J 6! C)i'; A f, i
26g2Sb r:';; c '■ r-t ;?6í!s^pn« R o s n á is i c -siU '’V&b' t-DCO '>0¿;Jíí9D Oí* o n o mü
180°' •
9V%b“fiù'jï£ s-; sn sífebr'itíi u r a 1- ,f,}M
xidx f - a 4. í
r s OñSKííí'fO tSí} ñOíü S -OVT22 r.'a'’.'•/ O+
. cS'-¡ ;\ehí}0ücS~iQ3 soxro 300 so ís bob i' DOí
a;: e:: r v„ J 3S'í5''ipn9 yb 6û0ï SííiU 8b 6j:í3b ob ¿>30*?;'TSfñ í b i'bu 0b bJ ! Tí*¡3V A
X..
b.;'y îj = £;u £ '. ;!J ■1>p.!> 3 Sen a
; ii V! J -ÍÍ'IC; Gfonà'^ìnuo ~íd -;>fr¡ yin
>sb nb Srí 0 obnrb
0 s:l Sf FDüriü ‘V-Tfíür'Ifij fil î bfs r ^sbsn i'-ri'ïijjOfa 2302risrnrb ¿S'icr üO c;S obnt)Oiï ,9 íneb ob
3 ¡UDí 60
;¿Na -t afrèVeP nÇ ni)^par?e'Gem) ját ccaTcfilados; cosi IvaToresi de'ü X ;e?!<ì)'q correspondences
a nóíltfsP‘iicP,'6'j«ai *50 'dentes :dei:m5du3ld rigua.T) a. sT^DíRarajínodíís í orn^so número: eide
dentes mai ores de 50 é mais conveniente operar com a fórmula corresponden-
te. . í. r •'-1i ‘-J^.? '."‘l-'v' J " T\Y'-'1-V-A

ITÍ9 S í í-’ î 3íi0 , j VA ;¡i03 06 j i bsín A


d i í vi? L
«g'i q v^0 í v v1\ è 4oínsmu^ían i o -M 5 Ty: O
“%
A/ »r Ì
% * Tí^BELA fN9¡slrt n qmoo X) íffbSÍ U3Í6:) 9 i fiSfRí':- r V
TABELA DE COMPRIM'e NTO DÂ/GORDArXirE ALTURA ía !;; PARA rO íMODULQ; :'';OD ¿i!)
•»
1ai s___
fâJ S«ss
pi’ \ -'_ . —.•Jck a. 3 r-s:ri ;• .,**»1!£'*~
.i ■
¡ fiiJ09"í cí'í 'lOÍ'IU j .0 moo
!i,1'"'r »" * I c.-f ¡y^. "è K X~1t -Hcr ^pr. r /— ,-î- r ^ ..
- •b * ‘ ' - *"
Z a* i r ; S i l xr e i' -“í^a-vu:, 0 nZu) í x r í Xí;? 9üp £bá '¡9iíi
r v ...... , ,-- -r...
j iiti'lMiMt •;i ; vH^HbUp 'K5 j r ?i t»V 3 i ; .COí 3 19V SUO
\
6 1 ,1022 *: Sí 21 1 ,5693 s ?ti; ^0293; ¡ . ;36: ; - 1 , 5m n o U Q ÏÏl
L fe g g J w /
7 1 ,5568 1 ,0873 i; # 2 2 1 ,5694 1,0280 37 .1 ,5703^ i s h m C
8 1,5607 1,0 7 6 9 j 1 ,5695 1 ,0268 38 1 ,5703 1,0162

9 1,5628 i, 0 6 S É r 24 1,5696 1 ,0256 39 1,5703 1,0158

10 1,5643 1,0615 25 1,5697 1,0246 -S H4 o :- Xsîï75703 y -1^0154


11 1 ,5653p 11 ,0559 26 1,5698 f,d^3'7cc 34 Í'Jr :i í ;57d43 [ ' U0150
12 1 ,5663 1,0513 27 1,5699 1 ,0223 r ' l ;0Í47
1-3 : 1,5669;” "\l ,0473 28 1,5699 1,0219 0 3 Í^57049Í 1 r,0Í43
* <
14 : 1,,5675; l\0440 29 1,5700 1,0212 44 1 ,5fÓ4b° ! 1'tOl 40
245ns b fb 5?o4mu 1 r ; o ii7
. 15 1,56791, 1 ,'q410 .30 1 ,5700 1^0205eb
' 16 ■
f , 5682 1 ,0385 " 31 1,5701 1,0199 0 ^1V57Ó56Í ] r;o i§ 3 !

17 1,5685 1 ,03|52 32 1,5701 1,0192 4?vi J *1^5705^ 1 T;0'Í31 ;

18 1,568$ 1Í03|2 33 1,5701b oiÍ ,0186 ' 48b ^1f5fÓ'5mo ! 1,0128 j

19 1,5689 1Í0324^ '•^34 1,5702 T,0181 49 '' 1¿5705 5 ! 1,0125 1

20 1,5691 1 ,0308 35 1,5702 1,0176 50 : 1,5705- 1,0123 j

PARA ¿IAI0R NOMERO DE DENTES OPERAR COM AS FORMULAS


INEORMAÇÀO TECNOLOGICA: áDr felDH REFER.: F I T . 135 3/4
—Ci
.... mediçao de dentes de engrenagens
S E N A I

A forma de operar com esta ta b e la e a seguinte:


Para um numero de dentes determinado, se toma o v a lo r correspondente que apa^
rece na tabela e se m u lt ip lic a pelo v a lo r do :jnody 1o com..que ,se rconstru i rá. a
engrenagem. Esses produtos serao os va lo re s de fjxagao nO jPaquirnetro.i _ x
Para compreender melhor estes c o n c e ito s , veja -sé ó* ségüinté; exértpld: ''
Determinar as medidas a f ix a r no paquímetró e s p e c ia l, para v e ri fi^
car as dimensoes dos dentes de urna engrenagem com módulo

M = 4,5 e Z = 48 .... ....... _ .....


Na ta b e la , a .Z ’ = 48 correspondem os v alo re s X =1,5705
a'= 1,0128

Entao temos que:


a medi da . íX = ¿1 j5705 . M
>
q X 1= I »5705/ . ¡4 i5 ;,
;":0 ,X = 7,067 mm

a medi da a'= 1,0128 . M


- a' = 1,0128 X 4,5
a '= 4,56 mm

MEDIQÁO INDIRETA COMO¡PAQUÍMETRÓ; COMUM ' ~~f- ----- -- --- -;.... -.-.. "
Este é um método de medigao que s im p lif ic a a v e rific a g a o dos dentes de urna
roda de engrenagem, independentemente dos v alo re s de seus diám etros.

Consiste em .tomar a medida da corda; correspondente a um arco compreendido


entre o número: determinado de dentes’•de acordo com o ángulo de pressao e ao
número de dentes da roda ( f ig . 3:);..;r

A formula ¡para: deduzir; o v a lo r da.xons^


COMPRIMENTO K
tante- (comprimento-K a medi r)~ se-basei a
(ESPESSURA EFETIVA)
no método de formagao da envolvente. C£
mo podemos v e r if ic a r na fig u ra 3, o com
primento FG = SZ = constante K, por ser
tangente 5 c irc u n fe re n c ia do c ír c u lo bji
s e j ' ■' " J :' : 5 ñ'ncr :CIRCULO BASE
•CIRCULO. PRIMITIVO

Fi g. 3 .;
INFORMAÇAO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 135 4 /4
QNTERFOR.
IS EdiB>
MEDIÇAO DE DENTES DE ENGRENAGENS
S E N A !

Símbolos.
M = Módulo
C = Número de in te rv a lo s dos dentes
Z = Número de dentes da roda
ip = Angulo de pressao em graus
i|>,= Angulo de pressao em radianos

Formulas sim plificadas para ángulos de pressao mais usados.


Para ÿ = 14 301 ; K = M (3,04280 x C) + 1,5218 + (0,00514 x Z)
Para ÿ = 15° ; K =M (3,03455 x C) + 1,5177 + (0,00594 x Z)
Para i|> = 20° ; K =M (2,952 x C) + 1,476 + (0,014 x Z)

TABELA N9 2 I
TABELA PARA SELEQA0 DO NÜMER0 DE INTERVALOS DOS DENTES ENTRE OS ENC0ST0S
DO PAQUlMETRO
I
Angulos de pressao I
Número mínimo de
o
<NJ
o

14°301
in te rv a lo s dos dentes
1
C Número de dentes

1 12-25 12-18 I
2 26-37 19-27
3 38-50 28-36 I
4 51-62 37-45
5 63-75 46-54
I
6 76-87 55-63
7 88-100 64-72
73-81
I
8

i
I
Este método, permite urna medigáo rápida e e f ic a z , e com a tab ela para a
selegáo de in te rv a lo s dos dentes (tabela n9 2) que in tro d u zim o s, simp1
I
f ic a - s e , notadamente, a operagao de v e r if ic a r a medida.
I

I
I
INFORMAÇÂO TECNOLOGICA: REFER.:!FIT. 136 1/4
ON T ER F O R
lit Ediçâo
■ 1971
RODAS PARA CORRENTE S E N A I
As rodas para corrente sao, essencialm ente, rodas de engrenagens de caracte
n s t ic a s p a r t ic u la r e s , cujo engrenamen-
to nao se produz, diretamente entre s i ,
<■ senáo através dos ro le te s e os e lo s que
oc
LU
CD constituem a corrente ( f ig . 1).
C
o Sao um caso p a r t ic u la r de um sistem a de
«CJ engrenagens c ilin d r ic a s de dentes re to s ,
que se u tiliz a m para a transm issao do m£
vimento entre eixos p a ra le lo s com urna
d is ta n c ia entre centros maior que a soma
dos ra io s das rodas.

CONSTITUIDO
Como roda de engrenagem que e,a roda pa­
ra corrente tem mui tas c a r a c t e r ís t ic a s e
notagoes comuns com as rodas de engrena^
gens c ilin d r ic a s de dentes re to s , mas os
I/o dentes tem urna forma d ife re n te e as d^
oo
«t CM

UJ CO mensoes se cal cui am baseadas nos elemeji


O I
«a- tos da co rren te. Com e f e it o , ñas rodas
o
CD
M para corrente se consideram, para o cál_
O
¥3
O cu lo e sua construgào,os se g u intes dados:
(ver f ig s . 1 e 2).

a = Angulo compreendido entre os ra io s que passam pelos centros dos deji


tes con se cu tivo s, ou o que 5 ig u a l, a abertura de um passo.
Z = Número de dentes.
Dp = Diámetro p rim itiv o .
De = Diámetro externo.
Di = Diámetro in te rn o ,
d = Diámetro dos r o le te s .
p = D istá n c ia entre centros dos ro le te s da corren te = passo da corren te.
h = A ltu ra do dente.
V = Raio do fla n c o do dente.
S = Largura do dente,
x = Apoio da co rren te.
I
^ ^ ¡NFORMAgAO TECNOLÓGICA: REFER.:FIT.136 2/4 CINTERFOR
19 Edi{ál
R0DAS PARA CORRENTE 197P
S E N A 1

Fórmulas para 0 ca lcu lo :


180° r>„ _ P
0 = --------------- Dp = --------------------
Z sen a

De = Dp + d Di = Dp - d

d = Dp - Di Z = 180°
a

P = Dp x sen a

Outros valo res assinaladps na fig u r a 2, estao indicados na tab ela nQ 1 de


dimensoes normalizadas das rodas para c o rre n te .

TABELA NQ 1

DIMENSGÍES NORMALIZADAS

Passo ROLETE RODAiS


S X
P V h
L d max.
8 3,00 5,00 2,69 8 1,27 5,00 2,16
3,94 3,58
9,52 6,35 9,53 1,52 5,95 2,03
5,72 5,33
2,38 2,05 3,48
3,30 7,75 2,97 2,16
2,92
12,70 4,88 4,47 7,94
5,21 4,80 12,70
8,51 2,03 2,79
7,75 7,24
3,30 2,97
7,75 3,56 8,76 2,16
4,88 4,47
15,87 6,02
6,48
10,16 15,88 2,54. 9,92 3,30
9,65 9,04
7,87 7,37
19,05 11,68
12,07 11,00
19,05 3,05 H ,9 3,81 I
12,70 11,99
25,40 15,88 25,40 4,06 15,9 4,19
17,02 16,13 I

I
I
C IN TER FO R INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFERAIT. 136 3/4
|* Ediçâo
I 1971 RODAS PARA CORRENTE S E N A I

I A usinagem dos dentes destas rodas pode se r ff.-ita com fre sa s de formas
( f ig . 3), especialm ente construidas
para estas operagoes porem.na f a lt a
I
destas, sao construidas por um pro­
cedimento que co n siste ém fa z e r fu -
I ragoes de diámetros i guais ao diame
t ro dos ro le te s da c o rre n te ,com ceji
I tro na c irc u n fe re n c ia p rim itiv a . A
s e g u ir, com urna ferramenta de forma
I especialm ente c o n stru id a , se term i­
na em dar a forma e dimensoes do
dente.
I
F ig . 3

I Na tabela n9 2 se in d ic a um dado muito im portante (diametro u n ita rio )


que permite re s o lv e r com bastante ra p id e z os c á lc u lo s das dimensoes
I para estas rodas. Com e f e it o , para se obter o diám etro p rim itiv o de
urna roda, toma-se na tab ela o v a lo r do diámetro u n ità r io corresponden
te ao número de dentes que te rà a roda, e m u ltip lic a - s e pelo v a lo r do
I
passo da corren te.

I
Exemplo.
I C a lc u la r as dimensoes de urna roda de 68 dentes para urna cor
rente de passo = 19,05 mm, cujos ro le te s tem o diámetro =
I 12,70 mm.
0 valor, do diámetro u n itá r io correspondente a 68 dentes (ver
tab ela) é 21,6528.
I
Logo para o Dp temos: Dp = 21,6528 . P
I Dp = 21,6528 x 19,05
Dp = 413,48 mm
i
Para De temos: De = Dp + d

I De = 413,48 + 12,70
De = 425,55 mm

I Para o Di temos: Di = Dp - d
Di = 413,48 - 12,70
I Di = 401,41

I
I
INFORMAÇÂO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 136 4 /4 CINTERFOR
RODAS PARA CORRENTE lê Ediç*
S E N A I 19^P

Para o ángulo a temos: 180


a =

180
a =
68

a = 2 38' 49"

TABELA N9 2

Número Diàmetro Número Diàmetro Número Di ámetro Número Diámetro


p rim itiv o p rim itiv o p rim itiv o
de p rim itiv o de de de
u n ita r io uni t a t i o u n ita r io
dentes u n ita r io dentes em mm dentes em mm dentes em mm

7 2,3047 43 13,6995 79 25,1531 115 36,6102


8 2,6131 44 14,0176 80 25,4713 116 36,9285
9 2,9238 45 14,3356 81 25,7896 117 37,2467
10 3,2361 46 14,6537 82 26,1078 118 37,5650
11 3,5494 47 14,9717 83 26,4260 119 37,8833
12 3,8637 48 15,2898 84 26,7443 120 38,2016
13 4,1786 49 15,6079 85 27,0625 121 38,5198
14 4,4940 50 15,9260 86 27,3807 122 38,8381
15 4,8097 51 16,2441 87 27,6990 123 39,1564
16 5,1258 52 16,5622 88 28,0172 124 39,4746
17 5,4422 53 16,8803 89 28,3355 125 39,7929
18 5,7588 54 17,1984 90 28,6537 126 40,1112
19 6,0755 55 17,5166 91 28,9719 127 40,4295
20 6,3925 56 17,8347 92 29,2902 128 40,7478
11 6,7095 57 18,1529 93 29,6084 129 41,0660
22 7,0266 58 18,4710 94 29,9267 130 41,3843
23 7,3439 59 18,7892 95 30,2449 131 41,7026
24 7,6613 60 19,1073 96 30,5632 132 42,0209
25 7,9787 61 19,4255 97 30,8815 133 42,3391
26 8,2962 62 19,7437 98 31,1997 134 42,6574
27 8,6138 63 20,0619 99 31,5180 135 42,9757
28 8,9314 64 20,3800 100 31,8362 136 43,2940
29 9,2491 65 20,6982 101 32,1545 137 43,6123
30 9,5668 66 21,0164 102 32,4727 138 43,9306
31 9,8845 67 21,3346 103 32,7910 139 44,2488
32 10,2023 68 21,6528 104 33,1093 140 44,5671
33 10,5201 69 21,9710 105 33,4275 141 44,8854
34 10,8380 70 22,2892 106 33,7458 142 45,2037
35 11,1558 71 22,6074 107 34,0640 143 45,5220
36 11,4737 72 22,9256 108 34,3823 144 45,8403
37 11,7916 73 23,2438 109 34,7006 145 46,1585
38 12,1096 74 23,5620 110 35,0188 146 46,4768
39 12,4275 75 23,8802 111 35,3371 147 46,7951
40 12,7455 76 24,1985 112 35,6554 148 47,1134
41 13,0635 77 24,5167 113 35,9737 149 47,4317
42 13,3815 78 24,8349 114 36,2919 150 47,7500
ERFOR INFORMADO TECNOLOGICA: REFER.:FIT. 137 1/8

t I Edi(£o
1971
TREM DE ENGRENAGENS (G EN ER ALID AD ES)
S E N A I

Da-se o nome de trem de engrenagens a um conjunto de rodas dentadas, cuja


corrfoinágáo está destinada a t r a n s m it ir o movimento g ir a t o r io de um e ix o a
o u tro , de acordo com urna ce rta relagao de velocidade p re v is ta .
<
cc
LlJ
19
< CLASSIFICAQÁO
<_>
E x is te diversos tip o s de trens de engrenagens t a is como:
«
O
- Trens dé engrenagens de e ix o s f ix o s .
- Trens dé engrenagens d e slo cá v e is.
- Trens de engrenagens basculantes.
- Trens de engrenagens p la n e tá rio s .
empregados nos mecanismos de mudanga de v e lo cid a d e s, mudangas de avangos,
inversao de marcha e tc . Neste tema nos preocuparemos exclusivam ente dos
"tren s de engrenagens de e ix o s f ix o s " , por se r estes os únicos que se cal^
culam para tro c a r-se ou m o d ific a r-se no moménto p re vio a execugáo de um
co
o determinado trab alh o .

l/>
CO CM
CONSTFTUIQAO DE UMTREMDE ENGRENAGENS
LlJ CO
O I As máquinas ferram entas, onde se usa este me
o
canismo, tem os elementos necessário s para
poder arm á-lo e montá-lo de d ife re n te s manei^
c_>
ra s. As partes p r in c ip á is de um trem de eri
grenagem sao ( f ig . 1):

- s u p o r t e de engrenagens (S)
- é ix o in te rm e d iá rio (E)
- rodas dentadas:
- condutora (A)
- in te rm e d ia ria (B)
- conduzida (C)

Suporte de engrenagens ( f i g . 2)
E urna placa de fe r r o fundido com d ive rsa s rá
nhuras (a) para p e r m itir o acoplamento dos
eixos in te rm e d ia rio s. Leva um fu ro (b) que
serve de guia para fix a g á o e como p ivo para
f a c i l i t a r o aju ste do trem de engrenagens.
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.:FIT. 137 2/8

TREM DE ENGRENAGENS (GEN ER ALID AD ES)


S E N A I
Os suportes de engrenagens podem t e r formas variadas dependendo da máqui_
na e lugar em que se situam .

Eixos interm ediarios (fig. 3-a e 3-b).


Sao os eixos que se situam no suporte de e£
grenagens para montar as rodas dentadas que
completam o trem de engrenagens.

Nestes eixos se distinguem basicamente as


seg uintes partes:
- Parte c ilin d r ic a ( L ) , na qual
v io situadas as engrenagens.Seu
comprimento admite um máximo de
duas (2) engrenagens. F ig . 3

- Espiga roscada (R ), que permite a fixa gá o do e ix o no suporte


de engrenagens ( l i r a ) .

- Furo roscado (T ), que a lo ja o parafuso que impede a saTda das


engrenagens.
Existem eixos que em lu g a r do fu ro roscado possuem urna ranhura c ir c u la r
(G) que a lo ja um anel de seguranza ( f ig . 3-b),

Entre o e ixo e o fu ro c e n tra l das rodas den


tadas monta-se urna bucha (F) com rasgo para
chaveta ( f ig . 4) que permite a roda conduzi^
da de tra n s m itir o movimenta de g ir o a ro­
da condutora do mesmo e ixo (fig * 5).

Rodas dentadas (fig- 5).


As máquinas ém que se aplicam os trens de
engrenagens de eixos fix o s trazem um ou mais
jogos de rodas dentadas, com d ife re n te núme
ro de dentes, que p o s s ib il i tam urna vasta ga_
ma de combinagoes.
Segundo a posigáo r e la t iv a que, no trem de
engrenagem, tenham as rodas dentadas, sera
fungáo de cada urna délas e o nome que rece-
bem. Estas fungoes sao tre s:
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.î FIT.137 3 /8
CINTERFOR
H * Ediçâo . TREM .DE ENGRENAGENS (GEN ER ALID AD ES)
I 1971 S E N A I
Engrenagem oondutoras (1 e 3)t recebe o movimento de um e ix o e o transm ite
a urna engrenagem.
Engrenagem -oanduzida (2 e 4) 3 recebe o movimento de urna engrenagem e o
transm ite a um e ix o .
Engrenagem 'intermediària (l )3 recebe o movimento de urna engrenagem e o
transm ite a outra engrenagem. Também é conhecida corno engrenagem p a ra s i­
ta , por nào a lt e r a r a re i agio de transm issào no trem de engrenagens.

Cálculo de vcm trem de engrenagens^, (relagao due transmis sao ).


Como a fin a lid a d e de um trem de engrenagens é t r a n s m it ir o movimento de gi_
ro de um eixo a outro, de acordo com urna ce rta relagào3pode-se determ inar,
mediante um c a lc u lo sim p les, quais devem se r as engrenagens que tornarào
possTvel a transm issào do movimento, nas condigòes p re v is ta s , aplicando a
formula seguinte:

Za -

na qual ( f ig . 6): Zb -

NA = velocidade de rotagao do e ix o "A" F ig . 6


Nb = velocidade de rotagào do e ix o "B"
ZB = numero de dentes da engrenagem que deve i r no e ix o "B"
1 = numero de dentes da engrenagem que deve i r no e ix o "A"

Exemplo
Um e ixo "A" g ir a a 350 rpm e se deseja t r a n s m it ir seu movimento
a outro eixo "B ", porém de maneira que a velocidade do e ix o "B"
se ja de 100 rpm. Que engrenagens devem se r u t iliz a d a s para con
s e g u ir esta relagào è corno devem se r presas aos eixo s?

Desenvolvimento
Aplicando a formula:
Nb

-B
Se obtém ao s u b s t it u ir : 350
100 le£ ’
I
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: FIT. 137 4/8 QNTERFOR
IS Edidl
TREM DE ENGRENAGENS (GENERALIDADES)
S E N A I 19*

350
ao d iv i d i r cada termo por 50 re s u lta :
100
I

I
Como o p rop osito é determ inar o número de dentes das engrenagens na f r a -
gao se m u ltip lic a cada termo por um mesmo número para obter urna f r ¿
gao cujo numerador e denominador coincidam com o número de dentes de um
I
par de rodas dentadas no jogo de engrenagens da maquina.
I
Zfl» 20
N=350
350 70 I
100 20

(D- n= 100 I
o qual se in te rp re ta da seguinte maneira ( f ig . 7)
Z8= 70

F ig . 7 I
a) 0 numerador ZB = 70 corresponde a urna roda dentada de 70
dentes, que deve se r colocada no e ix o "B". I
b) 0 denominador ZA = 20 corresponde a urna engrenagem de 20
dentes, que deve se r colocada no eixo "A". I
Desta maneira v e r if ic a - s e a velagao de transmissâo R
Na Zb 350 70
ja que:
~ ñT ~ ’ zT 100 20 I

Este exemplo permite obter algumas conclusoes de ordem g e r a l: I


J V
1- Segundo se ja a relagao de velocidade N
B
entre o
,
eixo I
que transm ite o movimentó (eixo condutor) e o e ixo que rece^
be o movimento (e ixo conduzido), será a relagao que tem en­ I
tre o número de dentes da engrenagem condutora e da engrena^
gem conduzida
I
ZB ’
2- Sendo necessário in t e r c a la r ( f ig . 8) urna engrenagem dentada
(I) entre urna engrenagem condutora (ZA ) e urna conduzida (ZB) I
a relaçâo de transm issâo nao se
-1
% I

I
I
REFER.: F I T . 1 3 7 5 /8
CINTERFOR INFORMALO TECNOLOGICA:
t Edic&o TREM DE ENGRENAGENS (G EN ER ALID AD ES)
1971 S E N A I

I a lte r a . Por is s o a roda in te rm e d ia ria se denomina tambem


p a ra sita
Za
EIXO
CONDUTOR

Q X0 . -------- CD
INTERMEDIARIOT w

EIXO
CONOUZIDO

•Zb

F ig . 8
3- Aplicando a fórmula de relagao de transmissao
Na Zb pode-se determ inar qualquer tip o de
1 NB Z* trem de engrenagens.

I
TIPOS DE TRENS DE ENGRENAGENS
I Os trens de engrenagens se diferenciam e ntre s i pela quantidade de rodas
condutoras e rodas conduzidas que levam. Esta, quantidade de rodas está

I determinada, p rin cip a lm e n te , por dois fa to re s :

- pela relagao de transm issáo, que pode, se r mais sim ples ou mais
I
complexa que o u tra s, segundo sejam as c a r a c t e r ís t ic a s dos e i-
xos, fusos e parafusos que se querem v in c u la r mediante um trem
I de engrenagens;

II - pela gama de rodas dentadas, de d ife re n te número de dentes.que

n tenha o jogo dé rodas da máquina.

De acordo a estas duas condigóes a razáo pode-se decompor em


- Z
v a rio s fa to re s como: 8
i
Zi
e tambem
H

n o q u a l, sem a lt e r a r a relagao de transm issáo o rig in a os d ife re n te s tip o s


i de engrenagens:

1
I N F O R M A L O TECNOLOGICA: REFER.:FIT. 137 6/8 CINTERFOR
1» Edi^H
TREM DE ENGRENAGENS (GENERALIDADES)
S E N A ! 197*

1 - Trem de engrenagens sim ples: I


N» _ ZB
Nb " Za
I
C a ra cte riza -se por te r urna roda condutora
(ZA) e uma conduzida (ZB) ( f ig . 9).0 exem
p ío d e s c rito anteriorm ente corresponde a
I
um trem de engrenagens sim ples.N este trem
podemos in t e r c a la r uma ou duas engrenagens I
in term e d ia ria s (I) segundo convenha, quer
seja porque as engrenagens, condutoras e I
conduzidas ficam muito separadas ou porque
deséja-se que o e ixo conduzido g ire em de­ I
terminado sen tido ( f ig . 10).

I
Isto 5 v a lid o para qualquer trem de engre­
nagens .
I

2 - Trem de engrenagens composto de quatro rodas:


N,

CONDUTORA

Este trem de engrenagens c a ra c te riz a -s e por


p o ssu ir duas engrenagens conduzidas (Z2 e
lk) e duas condutoras (Z i e Z3) f ig . 11). — CONDUZIDA

Exemplo F ig . 11
N ecessita-se que um e ixo "B" d i 2 v o lta s no mesmo tempo que um
eixo "A" dá 6,3 v o lta s . C a lc u la r um trem de engrenagens que
torne possTvel esta relagao e in d ic a r a fixa g a o de cada roda.
Desenvolví’ mentó
N.
Aplicando a formula:
N,

6,3 Zb
tem-se ao s u b s t it u ir :
Za
2
CINTERFOR INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.:FIT. 137 7 /8
f li Ediçâo
TREM DE ENGRENAGENS (G EN ER ALID AD ES)
■ 1971 S E N A I
m u ltip lica n d o numerador e denominador por 10 obtêm-se
a seguinte proporçâo:

6,3 63
2 20
63
Nâo havendo roda dentada de 63 dentes a.razâo pode converter-se
20
em 7 x 9 na q u a l, m u ltip lica n d o cada termo por 10 converte-se em:
2 x 10
70 x 90
20 x 100

Desta maneira v e r ific a - s e a relagao de transrrrissao:


Na Zx Z3

X ~ ~T7 "7 7

3- Trem de engrenagens composto de s e is rodas: (f i g . 12)


Z2'
N,

Nb -6

Este trem de engrenagens c a ra c te riz a -s e por


le v a r tre s rodas condutoras (Z2, Zi* e Z6) e
tre s conduzidas (Za, Z 3 e Z 5).

F ig . 12
Exemplo
N e ce ssita -se conectar dois e ix o s , de maneira que enquanto o ei^
xo condutor da 5 v o lta s o conduzido dará 81.

Determinar um trem de engrenagens que proporcione esta relaçâo


e dar a posiçâo que corresponde a cada roda dentada.

Desenvolvimento

Na Zb
A p lic a -s e a fórmula:
ÑT" i
I
INFORMABA© T ECNOLOGICA: REFER.:FIT. 137 8/8 CINTERFOR
1« Edjj^
TREM DE'ENGRENAGENS (GEN ERALID AD ES)
S E N A I

S u b stitu in d o os termos pelos valores conhecidos e procedendo s£ I


gundo as regras das razoes e proporgoes, se obtém, sucessivameji
te : I
81 • 9 x 9 81 90 x 90 . 81 90 x 45 x 2
I
5x1 5 50 x 10 5 25 x 20 x 1

,
e finalm ente:
81
---------
90 x 45 x 60
----------------------------
I
5 25 x 20 x 30

com o que a relagao de trccnsmissao e v e rific a d a : I


NA h Z3 Z5
I
Nb

Di s pos i gao de um trem de engrenagens: I


Para armar um trem de engrenagens e d is t r ib u ir as rodas dentadas deve-se
te r presente os seguintes aspectos:
1- I d e n t if ic a r qual é o e ix o condutor do movimento e qúal será
I
o conduzido.
2- Em fungáo do e ix o condutor, determ inar quais sao as rodas I
condutoras e quais as conduzidas.
3 - As rodas condutoras podem se r colocadas em qualquer posigáo I
sempre que mantenham sua condigao de condutoras (ver defini_
gáo). 0 mesmo i v á lid o para as conduzidas. I
4- As rodas in te rm e d iá ria s ou p a ra sita s nao modificam a rela -
gcto de tvctnsmisscios mas sim modificam o se n tid o de rotagao
I
f in a l.
5 - 0 sentido de rotagao do e ixo conduzido sera ig u a l ao s e n ti­
do de rotagao do e ixo condutor se o número dé eixos do trem I
de engrenagens fo r impar. Será c o n tra rio se o t o t a l de e i ­
xos fó r um número par. I
Aplicagoes do trem de engrenagens.
0 trem de engrenagens é um mecanismo básico para obter qualquer relagao I
de trccnsmissao; u t iliz a - s e com muita frequéncia ñas máquinas ferramen -
ta s , torno e fresadora. I
No torno, principalm ente para ro sca r.
Na fresadora para to rn a r possTvel a d iv is á o d if e r e n c ia l, para fa z e r divj[ I
soes lin e a re s , para fa z e r fresagem de tra g e to ria c ir c u la r , h e lic o id a l e
e s p ir a l. Os c á lc u lo s para a aplicagáo do trem de engrenagens, em cada um
I
desses casos, sao tratados como temas i nde penden te s . ____________

I
INFORMACÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 138 1 /3
D IV IS O R L IN E A R
S E N A I

Este d iv is o r e um mecanismo que se lig a com o parafuso de acionamento lo n ­


g itu d in a l da mesa da fresado ra. Mediante, este mecanismo se pode fa ze r di_
visoes em urna pega, no sen tido do deslocamento da mesa, em forma muito
mais cómoda e p re cis a do que recorrendo ao anel graduado do re sp e ctiv o pa­
rafuso. U t iliz a - s e especialm ente para a usinagem de crem alheiras.

TIPOS DE- DIVISORES LINEARES.


As formas em que se apresenta este mecanismo sao muito v a ria d a s, dependen-
do do tip o de fresadora e do p ro je to do fa b ric a n te . A se g u ir se indi_
cam alguns dos tip o s mais usados.

TREMDE ENGRENAGENS^ COMO DIVISOR LINEAR.


Consiste em um trem de engrenagens, d isp o sto em um suporte de engrenagens,
lo c a liz a d o na extremidade da mesa, cuja ú ltim a roda dentada está presa com
o fuso da mesa ( f ig . 1). 0 g iro se
efetua com urna manivela (N) acoplada
ao e ixo condutor. Para c o n tro la r o
g iro se dispoe de um d isco (D) g e ra l-
mente com quatro ranhuras na sua p^
r i f e r i a , e um pino r e t r á t il (R) cujo
suporte está f ix o ao suporte de engre^
nagens.

F ig . 1
Para determ inar o trem de engrenagens
que vai ser usado como d iv is o r lin e a r , se emprega a se g u inte fórmula:

P z .
P Z

na q u a l:
P = passo das d iv is o e s que se quer fa z e r
p = passo do fuso da mesa
z = roda condutora
Z = roda conduzida

0 c á lc u lo do número de rodas dentadas do trem de engrenagens, como a quan-


tidade de dentes de cada urna, se efetua da mesma maneira que para c a lc u la r
um trem de engrenagens qualquer.
I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 138 2 /3 CINTERFOB
D IV IS O R LIN E A R 13
S E M A I

Desta forma, com urna v o lta completa da manivela se consegue fa ze r urna divi_
sao.
No caso das crem alh eiras, como cada d iv is a o corresponde ao passo entre der^
te s , temos que t e r presente algumas consideragóes:

a) 0 passo P é ig u a l ao módulo M do dente m u ltip lic a d o p or*


(P = M. TT ).
b) Para o c a lc u lo , o v a lo r de u pode se r s u b s titu id o pela f r a -
gao: 22 sem que is t o afete muito a p recisáo da d iv is a o .
7
c) Urna forma de s im p lif ic a r os c á lc u lo s , para fre s a r cremalhei^
ras com passos d ife re n te s , e determ inar um trem de engrena-
gens para fa ze r crem alheiras de módulo M=1 e u t iliz a r o
mesmo trem para crem alheiras de qualquer módulo, porem com
a condi gao de te r que d ar, na m anivela, tantas v o lta s como
unidades representa o módulo que se deseja u sin a r. Por exem
p ío , para o módulo, M = 2,5 se deve dar duas v o lta s e meia
na manivela para cada d iv is a o .

DISCO DE FUROS} COMO DIVISOR LINEAR (ftg. 2)


Esta e urna forma bastante sim ples para fa z e r d iv is ó e s lin e a re s ,
e fixa d o no fuso da mesa, um d isco de
furos (D), no qual se a ju sta a ponta
do pino r e t r á t il (R) na manivela (N) e
g ira em forma s o lid á r ia com o fuso da
mesa. Para im o b iliz a r o d isco e o fu ­
so se usa um suporte (L) f ix o na face
da mesa.
A formula u t iliz a d a para o c á lc u lo e:
p _ a

F ig . 2
donde: p = passo das d iv isó e s a fa ze r
p = passo do fuso da mesa
a = número de furos que se deve g ir a r a manivela
c = número de fu ros da c irc u n fe re n c ia esco lh id a
I
INFORMAÇÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 138 3 /3
3NTERFOR

t
Ediçâo D IV IS O R LIN E A R
1971 S E N A I

I A c irc u n fe re n c ia dos fu ros ë e sco lh id a de acordo com o passo "P" do fuso


da mesa.

I Os discos de fu ros para e stes e f e it o s , sao fa b rica d o s com c ír c u lo s p r e c i­


sos para conseguir o passo correspondente a todos os módulos normáis.

I REDUTOR DE ENGRENAGENS E DISCO, COMO DIVISOR LINEAR (fig. 3).


Este mecanismo consta de urna reduçâo de engrenagens (E ), um d isco (D) com
I um c ír c u lo de 100 fu ros e urna manivela
(N) com seu correspondente pino re trá -
I t il (R).

I Para seu función amento, se acopla a re^


duçâo ao fuso da mesa. Esta reduçâo ë
ta l que ao fa z e r g ir a r a manivela numa
I
voVta completa, a mesa avança lmm. Don[
de se deduz que a cada fu ro que se per^
I c o rre , a mesa avançarà 1 de vol
100
I ta , o que ë ig u al a 0,01mm.
F ig . 3

I
Para fa z e r as d iv is o e s , praticam ente nao se n e ce ssita de c á lc u lo s . Assim,

I para fa ze r urna cremaih e ira de modulo M - 1, como o passo e


ta dar tre s v o lta s completas na manivela e p e rco rre r quatorze fu ro s .
p = 3 ,1 4 , bas­

I
CONCLUSAO. .

I Assim como estes mecanismos, existem outros que com maior ou me


ñor p re cisáo sao empregados para fa z e r d iv is o e s lin e a r e s , por
exemplo, o prÓ prio d iv is o r u n iv e rs a l, o qual ainda que vari_
I
ando em seu funcionamento e forma, sempre deve i r acoplado ao
fuso da mesa para se r p o ssív e l a di v i sao lin e a r .
I

I
I

I
I

ft

I
I

K
I
CINTERFOR INFORMAÇÂO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 139 1/2
S Ediçâo

I 1971
CABEÇOTE PARA FRESAR CREMALHEIRA
S E N A I

I E um a ce ssó rio da fresadora que se monta no s u p o r t e , à semelhança do


cabeçote u n iv e rs a l, e serve para fre^
sar cre m a ih e ira s. E de fe rro fundido
e geralmente está c o n s titu id o por dois
cfc- 4° 3O1a IO*
ou tre s corpos encaixados em p la t a f o r ­
ma g ir a t ò r ia que permitem a in c lin a ç â o
do e ixo ( f ig . 1).

Á vantagem de u t i l i z a r este aparelho é jtno

poder usar as fre sa s comuns para fre sji


gem dos dentes de engrenagem, qüando
nao se dispoe de fre sa s e sp e c iá is de F ig . 1
diámetros maiores ou a s s im é tric o s (fig u
ra 2).

F ig . 2

FUNCIONAMENTO
0 movimento g ir a t o r io de seu eixo e
tran sm itid o pelo eixo p rin c ip a l a tra -
vés do eixo in te rm e d ià rio e o mecanis­
mo in tern o do aparelho.

I TIPOS
E x iste aparelhos para fresagem de cre^
I m alheiras que montam-se no lu g a r do te r
c e iro corpo do cabeçote u n ive rsa l ( fig u
ra 3).
I F ig . 3

I
I
INFORMAÇAO TECNOLOGICA : REFER.: FIT. 139 2/2 CINTERFQK
1» Ediçl
CABEÇ0TE PARA FRESAR CREMALHEIRAS
S E N A I 19 "

Outro tip o dispoe de uma só mesa que permite a in c lin a g á o do seu eixo no I
plano h o rizo n ta l ( f ig . 4); em alguns
casos, sao tambim u tiliz a d o s em ou-
I
tra s operagóes.

0 aparelho mais sim ples m ostra-se na


I
fig u ra 5, o qual e f ix o e nao tem pos^
s ib ilid a d e de in c lin a ç â o . I
I

CONDigdES DE USO I
Estes aparelhos para que estejam em boas condigoes de uso e n ecessario que
estejam ajustados, que tenham rolamentos em p e rfe it o estado, seus cones e
I
faces de apoio sem rebarbas e mossas.

I
CONSERVAÇÂO
Para mante-lo em bom estado de conservaçâo é necessario: I

- lu b r if ic á - lo periódicam ente com óleo ou graxa adequados e re ­ I


comendados pelo fa b ric a n te ;
- 1impar os cones e faces de apoio antes de montá-lo na fre sa d £ I
ra;
- depois de u t iliz a d o , lim p á -lo e p ro te g é -lo da corrosáo com
I
uma p e líc u la de óleo;
- guardá-lo em lu g a r apropriado, li v r e de pÓ e umidade.
I

I
IFOR INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.140 1/4
¡! Edi(So
1971 APARELHO D IV IS O R (D IV IS A O D IF E R E N C IA L ) S E M A I

E o método que permite fa z e r através do cabegote d iv is o r , as d iv iso e s que


nao podem e fe tu a r-se por meio da di v i -
sao in d i re ta . Estas d iv iso e s sao obtj[
d as,através de urna reíagáo de transmis^
sao o rig in ad a pelas rodas dentadas mojí
tadas entre o e ixo p r in c ip a l do cabego
te d iv is o r e o eixo secundario, o qual
move as engrenagens cónicas que d e slo -
cam o d isco d iv is o r ( f ig . 1).

MECANISMOS.
0 esquema ( f ig . 1) in d ic a cada urna das
partes que intervém no conjunto, para
to rn ar possTvel este sistema de d iv i­
sa© e p e rm itir u n ir o e ixo p rin c ip a l F ig . 1
"C" com o d isco d iv is o r mediante as ro
das e sco lh id as a, b, c , d.

FUNCIONAMENTO.
Faz-se g ir a r a manivela (F) do d iv is o r
(H) d esarticulan do o pino (I) e o f i -
xador (G) dos furos do d isco ; o movi­
mento que se o rig in a no e ixo p rin c ip a l
que suporta a pega, a rra sta também em
movimento o d isco d iv is o r pelo movimen F ig . 2
to que imprime o trem de engrenagens.

CÁLCULO.
Para a aplicagào deste método de d iv is à o se distinguerli dois passoS essen­
t i a is :

1- para as operagoes de c á lc u lo , a selegáo do número de d iv i­


soes é aproximado, maior ou menor e deve se r controlado pe­
la s c irc u n fe ré n c ia s disponTveis no d isco d iv is o r ;

2- para a montagem do trem de engrenagens deve-se t e r em conta


o sen tido de g ir o p re v is to para o d isc o .
I
I N F O R M A L O TECNOLOGICA: REFER.: FIT. 140 2/4 QNTERFOR
n EdiJ|
APARELHO DIVISOR (DIVISAO DIFERENCIAL) 19Ï
S E N A !

19 pa88o -G iro aparente da manivela. I


Procede-se a selegao do d isco d iv is o r e a disposigao do sistem a de regula-
gem atuando como se fé z para a di v i sao in d i re ta .
I
K
quer d iz e r , F = — -—
I
Designagao.
I
K = Constante do d iv is o r
A = N9 selecionado de d iv iso e s
F = Deslocamento da manivela I
Z = Roda do fuso
z = Roda do e ix o secundario I
N = N9 de d iv is o e s a serení obtidas
I
29 passo - Cálculo das engrenagens para montar
z
I
CASO I - CÁLCULO DAS ENGRENAGENS (número maior)
O perase com a formula seguin te:
I
í - - (A - N) —
I
Exemplo: I
N = 271; K = 40; A = 280

Desenvolvimento:
I
19 passo - Calculo de F
I
> = _JL_ = = _J_ x 9
280 7 9 63 I

63
I

29 passo - Calculo de — ^— I
—L— = (A - N) - i — = (280 - 271) ---- ------= — x
A 63 1 63
I
9 x 8 . 72
7 8 56
I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.140 3/4
APARELHO D IV ISO R (D IV IS A O D IF E R E N C IA L )
S E N A I

72 (Roda do e ix o p r in c ip a l)
56 (Roda do e ixo secundario)

A disposigào das engrenagens de


z —
ve se r complementada com as rodas in ­
term ediarias necessari as para atender
a seg uinte regra:
quando o nùmero de d ivisoes aproximado
"A" fo r maior que o nùmero de d ivisoes
requerido "N", o disco e a manivela gi_
F ig . 3
ram no mesmo sentido (fig. 3).

CASO II - CÁLCULO DAS ENGRENAGENS (número menor)


C alculase com a seguinte fórmula

1— = (N - A) — ü-

Exemplo:
N = 63; K = 40; A = 60

19 passo - Cálculo de F

K 40 40
F = F =
60 60

_Z_
29 passo -C alcu lo de z

= (N - A) 40
= (63 - 60)
60

_3_ 40 120 60
1 60 60 30

60 (Roda do e ix o p r in c ip a l)
30 (Roda do e ix o secundario)
I N F O R M A L O TECNOLOGIC A : REFER.:FIT. 140 4/4
I
CINTERFOR
1S EdiH>
APARELHO DIVISOR (DIVISAO DIFERENCIAL) S E A I i f

A disposi?ào das engrenagens deve s e r complementeda com rodas in t e r I


medi a r i as para atender à seguinte regra:
Quando o nùmero de d ivisoes aproximado "A" é menor que o nùmero I
de d ivisoes requerido "N"3 o disco de furos e a manivela girarti
em sentido contràrio (fig. 4). I

I
I

I
I
DISCO DIVISOR
I
F ig . 4

II

I
INFORMÀCÀO TECNOLOGICA: REFER.:, F I T . 141 1 /5
H E LIC E S
S E N A I
A h é lic e é a curva que se obtém enrolando uma lin h a (i) sobre a s u p e r fic ie
de um c ilin d r o reto ta l como se fosse um f io ; de maneira ta l que forme um
ángulo constante com as g e ra triz e s do c ilin d r o ( f ig . 1). Ñas pegas mecini_
cas tem-se muitas aplicagoes desta curva, por exemplo, nos f ile t e s de ro s­
cas, de dentes de engrenagens e ranhuras para lu b rific a g a o .

9'

F ig . 1
CARACTERISTICAS (fig. 1)
Urna h é lic e pode se r ca ra cte riza d a pelos valores que tomam os seguintes e le ­
mentos que a definem:
O passo.
E o comprimento de Um segmento da g e r a tr iz do c ilin d r o como o segmento Ab ,
determinado por duas intersecgoes consecutivas com a h é lic e .

Aespira.
E o conjunto do arco da h é lic e AB. Tem-se em sua verdadeira grandeza como
hipotenusa do tria n g u lo ABC, ao desenvolver a s u p e r fic ie do c ilin d r o .

Ángulo.
E conveniente chamar ángulo da h é lic e , ao que é formado com uma g e r a triz
qualquer do c ilin d r o . Esse ángulo pode tomar valo res entre 0o e 90°. A 0o
s e ria uma re ta que c o in cid e com uma g e r a t r iz , e a 90° s e ria urna cire u n ie re n
e ia . 0 ángulo é medido entre uma g e r a tr iz e a tangente 5 h é lic e em seu pon
to de in tersecgáo com essa g e r a t r iz . Pode-se c a lc u la r no triá n g u lo ABC, o
des en voi v i mento, conhecendo (PH) e o diámetro (D). Com e fe ito :

tg a — ——_ - Cf - ■
'»r • D
I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 141 2 /5 CINTERFOR)R
H E LIC E S licál
1$ Edic
S E N A I 97*
1971

Sentido.
Urna h é lic e é di r e it a ou p o s itiv a , quando colocada urna régua sobre urna ge-
r a t r iz do c ilin d r o tangente à h é lic e , deve g ir a r no se n tid o dos ponteiros
do re ló g io . E esquerda ou n eg ativa, quando a régua g ir a r no se n tid o con­
t r a r io aos ponteiros do re ló g io (f i g . 2-a e b).

©
Passo Normal.
Este outro passo da h é lic e é o compri^
mento do arco CE ( f ig . 3) que se tem
em sua verdadeira grandeza, no t r iá n ­
gulo ABC do desen volvímento. Esse ar
co f ic a d e fin id o sobre outra h é lic e
perpendicular á que estamos conside­ \
rando. F ig . 2

O cilindro.
E aquele cuja s u p e r fic ie vai se c o n s tru ir a h é lic e . Duas h é lic e s podem
te r passo igual (PH)> nías se estáo construidas sobre c ilin d r o s de di ame
tros d ife re n te s , e l as também seráo d ife re n te s .
Por exemplo: sobre dois c ilin d r o s de diámetros d ife re n te s D e D i, se

I
INFORMA^ÀO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.141 3 /5
CINTERFOR
l i Edifào
HELICES
1971 S E N A I

con strói urna h é lic e do mesmo passo em cada um. No d esen volvímento resultam
os triá n g u lo s (ABC) e (A1B 1 C1 ), ( f ig . 3) que ao serem superpostos deixam
evidentes as d ife re n g a s, sendo o diametro (D) mai or que (D i), D>Di,teremos:

espira(BA)m aior que (B iA i) - BA > B iA i

ángulo (a ) mai o r que ( a i) - a> ai

passo normal (p) maior que (px) - CE > CxE i

CONSTRUYO
Urna h é lic e pode se r co n stru id a , marcando o s in a l que re s u lta ao d eslocar um
ponto (M) sobre a s u p e r fic ie de um c ilin d r o , com di regao p a ra le la a seu e i-
xo, quando o c ilin d r o g ir a ( f ig . 4).

Entre o g ir o do c ilin d r o e o desloca-


mento do ponto (M) deve e x is t ir urna
re i agio constante, t a l que para cada
v o lta completa do c ilin d r o , o ponto
se desi oca de um comprimento M M i,
ig u al ao passo da h e lic e a c o n s tr u ir
( P j-

Assim ocorre exatamente no torn o, onde o ponto (M) é a ponta da ferramenta.


Em tro c a , quando se fa z rosea manualmente com a ta rra x a , cada dente desta
executa os dois movimentos, o do g iro e o do avango.
Na fre sa d o ra , para c o n s tru ir urna h é lic e , os dois movimentos sao fe it o s com
a pega montada no cabegote d iv is o r , o que deve dar urna v o lta completa, quan
do a mesa com o movimento sim ultàneo,
se desi oca a um comprimento ig u al ao
passo da h é lic e . Para e le deve-se es
ta b e le ce r urna relagào cinem àtica en­
tre o fuso (PH) da mesa e o e ixo p riii
ci pai do cabegote d iv is o r . Nessa ca-
deia intervém um trem de engrenagem
(A-B-C) ( f ig . 5 ), que se monta espe­
cialm ente no suporte de engrenagens e
nos p róp rio s mecanismos do cabegote
d iv is o r .
I
I N F O R M A L O TECNOLOGICA: REFER.:FIT.141 4/5 CINTERFOR
HELICES 1S Edicáfl
S E N A I 197P

0 movimento se in ic ia ao g ira r- s e o fuso para d eslocar a mesa; a roda (A)


I
montada no fuso é a condutora do trem (A-B-C) com o qual o movimento che-
ga ao eixo secundario do cabegote d iv is o r . Esse trem é o que deve ser cal_
oulado para cada h élice. I
0 desencadeamento que segue é constante, ja que pertence ao mecanismo do
cabegote d iv is o r e consta do seguinte: I
Urna engrenagem entre as rodas cónicas (D e E) ( f ig . 5), no extremo do e i ­
xo secundario, oposto ao que se encontra a roda (C); o d isco para d iv i d i r I
no qual se in trod u z o pino r e t r á t il da manivela (M) que leva com seu eixo
o movimento do sistema do parafuso sem-fim (F) e da coroa (G). Dado que a
I
coroa e a pega estao unidas ao e ixo p rin c ip a l do cabegote d iv is o r , ambas
giram simultáneamente.
I
Cálculo do trem de engrenagens.
0 c á lc u lo do trem de engrenagens (ABC) ( f ig . 5) para c o n s tr u ir urna h é lic e I
de passo (PH)> se faz tendo presente que para cada v o lta completa da pega,
a mesa deve d e s liz a r um comprimento (PH) baseada na relagáo: I
ZA = Número de dentes da roda A
I
N A = Número de v o lta s da roda A
Za Nc Zc = Número de dentes da roda C
1 Na Nc = Número de v o lta s da roda C
I
K = Constante do d iv is o r . Geralmente e 40
mas pode t e r outro v a lo r. I

Para que a pega dé urna v o lta completa, a manivela deve dar 40 (segundo a I
constante do d iv is o r ) o mesmo que a roda (C), já que entre esta e a mani­
v ela o movimento náo se m od ifica. Portanto, podemos e s c re v e rN c = K,em to I
dos os casos. A roda (A) ao e sta r montada sobre o fuso da mesa que deve
d eslocar-se (PH) , entáo o fuso e a roda (A) devem dar:
I
v o lta s .
p PH = passo da h é lic e a c o n s tru ir I
p = passo do fuso da mesa
I
Por exemplo, se p = 5 mm e PH = 80 mm, o fuso ao d e slo ca r-se (PH)
deve dar I
Na = ^ — = 16 vol tas
P 5
I
NTERFOR INFORMADO TECNOLOGICA: REFE1L:FIT .141 5/5
li Ed¡(£o
H E LIC E S
1971 S E N A I
Para p = 5 e Ph - 133 mm:

n Ph _ 133
na - — - -------- v o lta s
P 5

Entáo, podemos escrever:

ZA _ Nc 40 4Qp
Zc Na _P h Ph
P

(Se a constante do d iv is o r fosse o u tra , se c o lo c a ria no lu g ar


de 40).

Exemplo:
C a lc u la r o número de dentes da roda condutora (A) e o da con-
duzida (C), do trem de engrenagens, para c o n s tr u ir urna h é lic e
de PH = 150 mm, em urna fresadora que tem um passo p = 6 mm,
no fuso da mesa.

lì = — - 40 P - 40 x 6 _ 8 _ 32 _ 48 _ 72 96
Zc Na Ph 150 5 20 30 40 60

De acordo com as rodas disponTveis se toma a mais conveniente entre as


fragoes equivalentes encontradas.
A roda in te rm e d ia ria oü in te rm e d ia ria s como a (B) ( f ig . 5) pode se r de
qualquer número de dentes, de acordo com as necessidades para montar o
trem e do se n tido de rotagao que deve te r a pega.

Para passos de h é lic e s pequeños (PH < 15 mm), a fim de f a c i l i t a r o cáj_


culo do trem de engrenagens, a roda conduzida (C) mónta-se no prolonga
mento do fuso do cabegote d iv is o r . Dessa maneira se e lim in a a relagao
de 1 a 40 do parafuso sem-fim, e o c á lc u lo re s u lta assim:

Zc N* Ph
P
I

I
I

I
INFORMALO TECNOLOGICA: REEER.:FIT .142 1/6

ENGRENAGEM C IL IN D R IC A H E LIC O ID A L
s E N A i

E urna engrenagem c ilin d r ic a em que os dentes estáo orientados seguindo urna


t r a je t ó r ia h e lic o id a l ( f ig . 1). U t iliz a - s e como órgao de transm issao de
movimento entre eixos p a ra le lo s e entre e ixos que se cruzam formando q ual-
quer ángulo entre s i . ( f ig . 1).

H EU CE ESQUERDA H EU CE
DIREITA

HELICE HELICE
DIREITA DIREITA

COM EIXOS PARALELOS COM EIXOS QUE S E CRUZAM

F ig . 1

CASOS DE EIXOS PARALELOS


Quando se deseja t r a n s m it ir movimentos de grandes esforgos e a lta s v e lo c i­
dades, de maneira uniforme e s ile n c io s a , em urna relagao de transm issao de
muita p re cisao , entre e ixos p a ra le lo s , as engrenagens h e lic o id a is s u b s ti-
tuem com vantagens as de dentes re to s.
Nestes casos, os dentes de cada roda de­ HELICE
ESQUERDA
ve se r de igual in c lin a g a o , porem de sen
t i do c o n tra rio , is t o e, urna roda de hé­
lic e esquerda e outra de h é lic e d ir e it a .

CREMALHEIRAS HELICOIDAIS
No caso das engrenagens h e lic o id a is , a
crem alheira tem seus dentes, in clin a d o s
HELICE
no mesmo ángulo ( f ig . 2) que os dentes DIREITA

do pinhao, porém com se n tid o oposto.


F ig . 2
INFORMAÇÂO TECNOLOGICA: REFERAIT. 142 2 /6 ONTERFOR
ENGRENAGEM CILINDRICA HELICOIDAL lê EdiçâA
S E N A I ^ 1971

CASO DOS EIXOS QUE SE CRUZAM I


Ainda que estas engrenagens sào u t iliz a d a s em alguns casos para transm is-
sào entre eixos p a ra le lo s , sua c a r a c t e r ís t ic a mais importante e a de per­ I
m it ir as transm issòes de movimentos entre eixos que se cruzam,e nèsta dis_
posigào dos e ix o s , o caso mais generalizado é entre eixos que se cruzam
I
a um ànguio de 90°. Nestes casos os ángulos de in clin a g à o dos dentes das
rodas sào complementares entre s i , e para obter melhor transm issào convém
fa ze r os dentes dè ambas as rodas, in c lin a d o s a 45° e no mesmo se n ti do.Ge
I
raímente deve te r-s e em conta, corno condigào n e ce ssà ria , os dados da se-
guinte tabela: I
z = Angulo dos eixos = 60°
I
ai = Angulo da h é lic e da roda A
i
a2 = Anguio da h e lic e da roda B

Soluçôes p o ssiv e is I
Sentido das h é lic e s Angulo dos eixos

= 30L = 30 Ig u a is, as duas d ir e i- E = 30° + 30° = 60


ta s , as duas esquerdas

= 40 a _ 20
= Ig u a is, as duas di r e i - £ = 40° + 20p
ta s , as duas esquerdas

= 70 a C o n tra ria s urna d ir e it a z = 70° - 10° = 60


e outra esquerda

= 20'■ = 80 C o n tra ria s urna d ir e it a 80° - 20° = 60


e outra esquerda

I
Relagáo de transmissao .
í ig u al como ñas engrenagens de dentes re to s , o número de rotagoes das ro I
das h e lic o id a is acopladas estao na razao in versa de seus números de den-
tes re sp e ctiv o s.
I
IN F O R M A D O TECN O LO G ICA: AOIOQ lREFERL:FriV142: 3/6:
ENGRENA6EM CILINDRICA HELICOIDAL
S E NA I

NOMENCLATURA W " ^
Ñas engrenagens h e lic o id a is , se destacam, além dos elementos já considera-
> „ r,.
dos ñas engrehagens de dentes re to s , outros cujos v alo re s éstSo em fungSo
do ángulo de in c lin a g á o da h é lic e que forma o dente. A se g u ir estudaremos
esses novos elementos. - 75 - :SÜP ^

Passo aparente ou c ir c u n fe r e n c ia l (Pc )!& :ebr;oL)


E o passo dos dentes da roda que se mede na c irc u n fe re n c ia p rim itiv a na se
gao perpen dicu lar ao e ix o da engrenagem
PASSO CIRCUNFERENCIAL
( f ig . 3 ). 0 módulo que corresponde a es­ CIRCUNFERENCIA
PRIMITIVA
te passo se chama tambem modulo aparente
ou c ir c u n fe r e n c ia l.

Passo normal. «’A


Nestas engrenagens, é o passo dos dentes,
medi do em urna segáo p erpen dicu lar á h e li - •DIÀMETRO PRIMITIVO-

ce dos dentes. Seu v a lo r f ic a sendo F ig . 3

P = M . ir iv i

Devi do à i n c l i n a l o dos dentes, tem com o passo aparente a relag^o

— £—
pc • ■
=.. cos o u. :, i. .. ^ .... ........... .

; '■ pc ; ;: ■ ^ cu
COS a _ ,,n

0 modulo que corresponde a este passo norma1 e o modulo norma!.

Passo da h é lic e .
Urna roda com dentes h e lic o id a is pode se r considerada como um párafuso de
tantas entradas quantos dentes t iv e r a roda. Segundo este c r ité r 1 o ,o pas
so da h é lic e de um dente, vem in d ica do pe
la d is ta n c ia , em lin h a re ta , entre d ois
pontos correspondentes no mesmo dente, me
dida sobre urna g e r a t r iz tangente a circuin
fe ré n c ia p rim itiv a . Porém, na p rá tic a
ta medida nao se toma diretam ente na roda,
senáo que se deduz no tria n g u lo ABC do d£
senvolvimento ( f ig . 4 ).
INFORMALA© TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 142 4 /6
I
CINTERFOR
15 Edijj
ENGRENAGEM C IL IN D R IC A H ELIC O ID A L
S E N A I
Cp = Dp . IT
I
Cp = Z . Pc
I
logo tem-se que: Dp . ir = Z . Pc
I
Z . Pc
donde : Dp =

No tria n g u lo ABC, se deduz que:

CB CB
- tg a
W tg a

Porém "ÜB = Dp . ir e AB = P

Dp . TT
Logo tem-se que: Ph = Dp . ir . Cotg ß
tg a

0 ángulo da h é lic e que se considera e o correspondente a c irc u n fe re n c ia


p rim itiv a .

Diámetro externo e interno.


0 diámetro externo ñas rodas h e lic o id a is , c a lc u la -s e da mesma forma que
ñas engrenagens re ta s ; somando-se o diámetro p r im it iv o , duas vezes a
a ltu ra da cabega do dente, o qual f ic a expresso pela seguinte form ula:

De = Dp + 2 a

Porém a = M; logo tem-se que: De = Dp + 2 M

Para o diám etro in te rn o tem-se:

Di = Dp - 2 b

porém b = 1,25 M para y = 20

b = 1,17 M para ÿ = 14° 30'

logo te r-s e -á :
Di = Dp - 2 x 1,25 M Dp - 2,50 M

I
___ ___ -__ ^ INFORMAÇÂO TECNOLOGICA: REFER.: FIT. 142|5/6
IR FOR
Et
Ediçio
1 1
197
ENGRENAGEM CILINDRICA HELICOIDAL S E N A 1
ou Di = Dp - 2 x 1,17 M = Dp -- 2,34 M

A fresagem dos dentes de urna engrenagem h e lic o id a l, e f e it a com a fre s a de


módulo norm al, correspondente a urna engrenagem de dentes re to s , com um nú-
mero de dentes Z deduzido da seguinte fórm ula:

z f
Zt =
Cos3a

Donde Z, = número im agin ario de dentes

Z = número de dentes da roda h e lic o id a l

a = ángulo de in c lin a g a o da h é lic e

Por exemplo:
Se a engrenagem h e lic o id a l que se vai c o n s tr u ir tem 30 dentes.

(Z = 30); modulo M = 2 e a = 20°

Z 30 30
T er-se-á: Z, = —
Cos3 o Cos3 20 (0 ,9 )3

Zf = - 30 =41
0,729

o que nos in d ic a que devemos u t i l i z a r urna fre s a para urna roda


de 41 dentes.

TABELA DE SIMBOLOS E FORMULAS PARA AS ENGRENAGENS HELICOIDAIS

SIMBOLOS FORMULAS

Pe = passo c irc u n fe re n c ia l M . ir
Pe = Pn
Cos a COS. a
Pn = passo normal Pn = Pe . Cos a = M . ir

M = módulo normal M = Pn
TT
I
INFORMAÇÂO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 142 6/6 ONTERFOR
ENGRENAGEM C IL IN D R IC A H E LIC O ID A L 1S Edi^lj
S E N A I

SIMBOLOS FO RM ULAS

M
Me = modulo aparente ou c irc u n ­ Me =
Cos a
fe re n c ia l

Cp = c irc u n fe re n c ia p rim itiv a Cp = Dp . ir = Z . Pc

Cp Z . Pc
Dp = diàmetro p rim itiv o Dp =

De = diàmetro externo De = Dp + 2a = Dp + 2M

Di = diàmetro in tern o Di = Dp - 2b = Dp - 2,50M (Para ÿ=20°)

Di = Dp - 2.34M (Para ÿ =14°30' ou 15°)

JDe _
Z = nùmero de dentes Z =
Pc
Z
Zf = numero im aginario de dentes Zf =
C o s3 a

Pn
a = a ltu ra da cabeça do dente a = M =

b = a ltu ra do pé do dente b = 1 ,25M para ÿ = 20"

b = 1.17M para 0 30
ÿ = 14u on >

a = ángulo de in c lin a ç â o da
h é lic e

E = ángulo formado pelos ei-


xos das rodas

P,i = passo da h é lic e pn = ---- ®PL_r_îE----- = Dp . ir Cotg e


tg a

h = a ltu ra do dente h = a + b = M + 1.25M = 2.25M

h = a + b = M + 1 ,17M = 2.17M

!
I
ONTERFOR INFORMARLO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.143 1/7
I l Edifáo ENGRENAGENS CONICAS
■ 1971 S E N A I

I Este sistema de engrenagens, permite a transm issào do movimento de rotagao


entre e ix o s cujas diregoes se cruzam.
Nesta transm issao se v e r if ic a também, a p ro p riedade de manter constante a
I
relagao entre os números de v o lta s dos e ix o s .

I TIPOS
KCJ
Segundo a forma de seus oorpos.
I Estes, geraimente, tim a forma de troncos de cone, com ángulos que variam,
segundo a p o s igao dos eixos ( f i g . 1).

I
Em alguns casos, urna das rodas tem os
dentes sobre a s u p e rfic ie plana, e se
I
c o n s titu í no que fora a crem aih e ira
para as engrenagens c ilin d r ic a s (figu^
I ra 2).

I
« /) LO
l/ l
< -a-
I LU
O I
co

O
ÜJ
»—<
o
1 o
o

l Outro caso e sp ecia l £ c o n s titu id o por um par de engrenagens in te rn o ( fig u ­


ra 3).

L
I
ENFORMAÇÂO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 143 2 /7 ONTERFOL
ENGRENAGENS CONICAS 1S Ediç»
S E N A I 197?

Segundo a forma de aeu8 den te 8.


Podem se r de dentes retos que convergent para o v é r tic e do cone como o das
f ig s . 1 e 2, ou podem se r de dentes curvos, nas quais os dentes nao conver^
gem para o v é r tic e , e têm formas de curvas ( h é lic e s , e s p ir á is ou arcos de
c irc u n fe re n c ia ) ( f ig . 4 ).

F ig . 4

CARACTERISTICAS DAS RODAS COMDENTES RETOS (fig. 5)


Ñas rodas c ilin d r ic a s , todas as segoes perpendiculares ao e ix o sao ig u a is ,
e em qualquer délas tem-se os elementos que caracterizam a roda. Ñas coni^
cas, por outro lado, todas as segoes sao d ife re n te s e assim diminuem ao
aproximar-se do v é r tic e .

Numa roda dentada cónica consideram-se as seguintes c a r a c t e r ís t ic a s das já I


v is ta s :
Cone externo. I
£a s u p e r fic ie do aro em que se constroem os dentes. As c r is t a s dos deii
tes fazem parte dessa s u p e r fic ie . 0 ángulo que forma urna de suas g e r a t r i-
I
zes com o e ixo chama-se ángulo externo ( 3 ).________ __________________

I
I
O N TE R FO R INFORMADO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.143 3/7
l i Edi(áo

I 1971
ENGRENAGENS CONICAS
S E A f

I Cone interno.
E o cone que passa pelo fundo das ranhuras e que r e s u lt a n a se tirássem os
os dentes. 0 ángulo de sua g e r a t r iz com o e ix o chama-se ángulo inter^
I
no (6 ).

I Cone prim itivo.


E um cone te ó ric o que esta determinado pelas c irc u n fe re n c ia s p rim itiv a s de
I todas as segoes. S e ria o que deveri a t e r cada roda có n ica , se nao tiv e s s e
dentes , para manter a mesma re í agio na transm issáo.
I 0 ángulo que forma sua g e r a t r iz com o e ix o , e o ángulo p rim itiv o ( a )•

I Cones complementares.
Sao s u p e rfic ie s cónicas que lim itam a roda. Suas g e ra triz e s sao perpendi­
cu la re s as do cone p r im it iv o .
I Seu ángulo com o e ix o se chama ángulo complementar (p ).

I Angulo da cabega do dente (e).


E o formado pelas g e ra triz e s do cone externo e as do cone p rim itiv o em urna
1 mesma segáo que contenha o e ixo da roda.

I Ángulo do pé do dente (Z).


E o formado pelas g e ra triz e s do cone p rim itiv o e do cone in te rn o .

I Angulo do dente (ct).


E o formado pelas g e ra triz e s do cone externo e do cone in te rn o .
I
Angulo dos eixos ( Z ).
I E o ángulo formado pelos e ix o s que se relacionam com o par de rodas. Seu
v a lo r é a soma dos ángulos p rim itiv o s das redas.
No caso da engrenagem in te rn a , seu v a lo r e a difereng a dos ángulos p rim itt
I
vos das rodas ( f ig . 3).

I
FÓRMULAS E CÁLCULOS
I Devi do a que em cada segáo da roda para engrenagem co n ica , tem-se um módu­
lo d ife re n te , convenciona-se que quando se f a i a de um diám etro, do passo
I ou do módulo da roda, sem e s p e c ific a r mais nada, se referem aos da segáo
mai or ( f ig . 5).
Nessa segáo o diámetro p rim itiv o Dp = AB é o que corresponde á segáo do co
I

I
I
INFORMALO TECNOLOGICA : REEER.: FIT .143 4/7 CINTERFOK.
ENGRENAGENS CONICAS
S E N A I

ne p rim itiv o corno se fosse para engrenagem c ilin d r ic a re ta ou seja I

AB = Dp = M . Z I

I
De outra forma para se conseguir um bom engrenamento, no que conceme aos
dentes, estuda-se sobre o cone complementar, p erpen dicu lar ao p r im itiv o .
I
D isto r e s u lt a n a que os dentes estariam em sua verdadeira grandeza na c i r -
c u n fe rin cia de ra io (CE) f ig . 5. Nela
CH = h = a +b
I
CA = a = M
HA = b = (1,25 M ou 1,17 M, segundo o ángulo de pressáo » I

O diámetro externo será entao: De = FG = CD = AB + FA + GB I


sendo FA = GB = AC . cos a » M . cos a
1
De = Dp + 2 . M . cos a
1
ou De = M (Z + 2 cos a)
1

0 ángulo complementar (6 ), c a lc u la -s e no tria n g u lo retangulo (EAV), ja que 1


sendo re to o ángulo em A, deve ser a + p = 90°

I
logo p = 90 - a

A geratriz (g = CV) no tria n g u lo retangulo (AIV), conhecendo o (Dp) e:


I

I
AI M . Z
g =
sen a sen a 2 . sen a
1
Comprimento do dente ( i = CC') de acordo com o norm alizado é aproximada­
mente
1

i =
M . Z i
6 . sen a
V

I
□NTERFOR INFORMAQÀO TECNOLÓGICA : R E P E R .: F I T .1 4 3 5 /7
[t Edipo
ENGRENAGENS CONICAS
1971 S E N A l

Angulo extern o (3)» é o que se u t i l i z a no torno para preparar a roda, na


qual serao construidos os dentes. C a lcu la -s e somando ao cone p rim itiv o (a),
o ángulo da cabega do dente (e ).

8 ■a + e

Ángulo in te rn o (ó ), e o que se marca no cabegote d iv is o r para fre s a r os deji


te s . C a lcu la -se pela d iferenga entre o ángulo p rim itiv o e o ángulo do pe
do dente:

5 = a - ?

Ángulo da cabega do dente (£ ), c a lc u la -s e no tria n g u lo retangulo CAV, no


qual

AV g

Ángulo do pé do dente (%), c a lc u la -s e no triá n g u lo retangulo HAV, no qual

tg ?% = -----
AH tg ^ =

ESCOLEA DAFUESA.
Já dissemos que os dentes sao estudados no cone complementar. Procede-se co
mo se fossem urna engrenagem c ilin d r ic a de diàmetro p rim itiv o D» = 2 AE, ao
qual corresponde um número de dentes, que chamaremos im aginario e designa^
do (Z,)

sendo Dr = e Zf =
CO Sa CO Sa

Para esse número (Z f ) esco lh e-se a fre s a modulo.

MÓDULO DA SEQAO MENOR


Quando os dentes sao construidos na fresadora u n iv e rs a l, prim eiro fa z-se
urna ranhura com a fre sa de modulo correspondente a segáo menor. Esse modu­
lo (Mi) é aproximadamente d ois tergos do módulo da segáo maior.
^ INFORMADO TECNOLÓGICA: REFER.: FIT.143 6/7 ONTERFOR
[CBCj ENGRENAGENS CONICAS
S E N A 1

Por exemplo: 1
se M = 3, e Mi = — M =-£ - x : = 2
3 3
1
Deve-se is s o a que o diámetro da segáo menor é d o is tergos da segao maior:

dp - — »P I
3

Exemplo: I
C a lc u la r a roda dentada para urna engrenagem c ó n ica , que deve t e r
um ángulo p r im itiv o a = 30°, um número de dentes Z = 20, com mó­
dulo M = 2. 0 ángulo de pressao £ $ = 20°.
I

Para preparar o oorpo: I


De = M (Z + 2 eos a) = 2 (20 + 2 eos 30°)
I
De = 40 + 4 x 0,866 = 43,46 mm

I
Calculo de g:

g . ^ r ¡X 20 , 40 mn
I
sen a 2 sen 30° 2 x 0,5
I
/ = _9_ = ÜL = 13,3 mm
3 3
I
g =a +é . t g t - J Í ------- — = 0,05 t = 2°52*
g 40
I
0 = 30° + 2°52' = 32°52‘

p = 90° - a = 90° - 30° = 60°


I

Para fresa r os dentes: I


6=a-t tg ? - 1,25 M = 2,5 = 0,0625 v= 3°35'
g 40 1
6 = 30° - 3°35 1 = 26°25 '

h = 2,25 M = 2,25 x 2 = 4,5 mm


1

M = _JL m
1 3
= —
3
x 2 = —
3
= 1,33 (módulo da segáo menor) i
1
I
3NTERFOR INFORM ALO TECNOLOGICA: REPER.: F I T . 143 7 /7
E d ip o

t 1971
ENGRENAGENS CONICAS
S E N A I

Se o v a lo r calcu lad o de Mi nao co in cid e com nenhum v a lo r dos norm alizados,


se escolhe o imediatamente su p e rio r.

Neste caso que Mi = 1,33 se escolhe Mi = 1,375

Quando se quer c a lc u la r o v a lo r do modulo para urna segáo in te rm e d ia ria , po-


de-se u t i l i z a r o mesmo recurso da proporcional idade e assim s e ria na fig u ra
6.

I
F ig . 6

em D
9

em C
9

I
I

I
I
I

I
I
!
I

I
I
I
I
I
I
I
I
I

I
INFÒRMA^ÀO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 144 1 /4

COROA PARA PARAFUSO SEM-FIM


S E N A I

A coroa é urna das rodas dentadas do sistem a de engrenagem parafuso sem-fim-


coroa ( f ig . 1).
Pode se r urna engrenagem sim ples com dentes
h e lic o id a is ou pode te r seu aro cóncavo, ji
daptado a forma do parafuso sem-fim.

APLICAQÜES
A coroa é geralmente a roda conduzida do
sistema do parafuso sem -fim -coroa. Este sis^
tema é u t iliz a d o para re la c io n a r eixos que F ig . 1
se cruzam, normalmente, a 90°.
Este sistema é muito usado para ob ter grandes redugoes de velocidade e para
tra n s m itir grandes potencias.

CONSTRUQÁO
A coroa constroe-se em fe rro fu nd id o, m a te ria is s in t é t ic o s e, para grandes
p oten cias, em bronzes e s p e c iá is .
A construgao co rre ta na fresadora u n iv e rs a l, é f e it a desbastando os dentes
com urna fre s a , módulo e logo te rm ina-se com urna ferramenta de acabamento,
que tem a forma do parafuso sem-fim, mas com f il e t e s p ro v idos de dentes.

TIPOS
Roda Cilindrica h elicoid a l.
Este tip o de roda funciona também como coroa para parafuso sem-fim. Os coji
tatos entre seus dentes e do parafuso sem-fim, se fa z em apenas um ponto, e
por is t o nao sao muito re s is te n te s . E a p lica d a quando a potencia da trans^
missao é muito reduzida.

Roda h elicoid a l com aro concavo e chanfvado.


Neste tip o de roda a engrenagem com parafuso sem-fim e mais re s is te n te ,p o is
os contatos entre seus dentes e do parafuso sem-fim sao f e it o s numa lin h a .
E empregado ñas transm issoes em que a potencia é c o n s id e rá v e l.

Roda h elicoid a l com avo cóncavo e sem chanfros.


Neste tip o de coroa, o contato entre os dentes é maior que nos casos ante
r io re s . Por esta razao e mais re s is te n te sendo, entáo, empregado em trans
missao de grandes potSncias.
I
INFORMALA© TECNOLOGICA: REFER.:FIT. 144 2/4 CINTERFOR
COROA PARA PARAFUSO SEM-FIM n Edicfl
S E N A I 19®

DIMENSÒES I
Quando a coroa é c ilin d r ic a , c a lc u la -s e corno se fosse urna roda de engrenagem
h e lic o id a l. Se a coroa 5 còncava, as dimensòes dos diámetros sào considera
das em unta segào perpen dicu lar a seu e ixo e que passa pelo centro da cavidia
I
de concava.
I
Símbolos a u tilizar:
I
Coroa Sem-fim
M
Z
=
=
Modulo
Numero de dentes
de
dp
=
=
Diàmetro externo
Diàmetro prim itj_
I
Dp = Diametro p rim itiv o vo
I
De - Diametro externo
D2 = Diàmetro mai or
l = Largura da roda I
R = Raio da curva do arco
6 = Angulo de chanfros do aro I
a = A ltu ra da cabega do dente
b = A ltu ra do pé do dente H
h = A ltu ra do dente
r = Raio da cabega
1
a = Angulo da h é lic e
E = D ista n cia entre eixos da roda e do sem-fim
I
Fórmulas
Roda A ( f ig . 2) I
P = M . tt

I
De = Dp + 2M

0
D2 = De + 2 R (1 - Cos 6 )

E =
Dp + dp 1

R = E -
De I
F ig . 2
I

1
INFORMA^ÀO TECNOLOGICA: REFER.:FIT.144 3/4
NTERFOR
l í Edi(áo COROA PARA PARAFUSO SEM -FIM
1971 S E N A I

Valores de t

Para sem-fim de um ou dois f ile t e s : l = 2,38 . P + 6mm


Para sem-fim com mais de dois f ile t e s : l = 2,15 . P + 5mm

Valores de h
h = a + b, sendo a = M e b = 1,25

Quando o ángulo de pressào e 14° 30' ou 15° , h = 2,167 . M


Quando o ángulo de pressáo e 20°, h = 2,25 . M

Cos 6 = dP
de

RODA B ( f ig . 3)

As demais fórmulas sao as mesmas para as rodas (A) e (B).

As dimensóes da coroa se baseiam no parafuso sem-fim que vai engre


nar; por essa razào é n ecessario conhecer as dimensóes deste,assim
corno seu modulo, numero de f il e t e s e o v a lo r do Sngulo de pressào.

I
INFORMADO TECNOLOGICA: REFER-:FIT. 144 4 /4
COROA PARA PARAFUSO SEM -FIM
S E N A I

Exemplo de cálculo
C a lc u la r urna coroa de aro concavo com 50 dentes, para engrenar com
um sem-fim, com os seguintes dados:

Sem-fim de 1 f i l e t e :
M = 2
dp = 24mm
de = 28mm
a = 4o 45'

Angulo de pressáo = 20

Cálculos da coroa
M = 2

Z = 50

M.Z 2 x 50
Dp = 100,4mm
COS a 'D 7 9 W

De = Dp + 2M 100,4 ( 2 x 2 ) = 104,4mm

24 = 0,8606 30° 37’


TE

D2 = De + 2 R (1 - Cos a) .= 104,4 + 2 x 10 (1 - 0,8829) = 106,74mm

Dp + dp 100^ + 24 = 62,2mm
E
2

De 62,2 - 52,2 = lOmm


R = E -
T "

l = 2,38 . P + 6mm

l = 2,38 x 6,2832 + 6 = 20,95mm

a = M = 2mm
b = M . 1 ,25 = 2 x 1 ,25 = 2,5mm
h = a +b = 2+2,5 = 4,5mm
I N F O R M A L O TECNOLOGICA: REFER.:FIT. 145 1/4
ESPIRAL DE ARQUIMEDES
(SUAS APLICAQOES EM EXCENTRICOS E ROSCA FRONTAL) S E N A I
A e s p ira i de Arquimedes e urna curva gerada por um ponto (M) que se desi oca
sobre urna re ta ( r ) , quando esta g ira ao redor de um de seus pontos. 0 de^
locamento do ponto (M) sobre a re ta , em urna v o lta completa (360°) denomi­
n a le passo da e s p ira l (Pe) ( f ig . 1-a).
0 movimento é uniforme e o deslocamento é proporcional ao g iro . Em urna vol^
ta (360°), o deslocamento do ponto (M) é igual ao passo; em meia v o lta
(180°), o deslocamento é - j - , em - J - de v o lta (90°) o deslocamento é
e assim sucessivamente ( f ig . 1-b ).

( S ) ESPIRAL DE ARQUIMEDES

F ig . 1

Esta curva é u t iliz a d a ém pegas de fabricagáo m ecin ica, t a is como: excén­


t r ic o s para movimentar c a rro s , em máquinas ferram entas autom áticas, excén­
t r ic o s para aperto rápido de pegas na sua montagem, roscas f r o n t a is , super^
fT c ie s de in c id é n c ia ñas fre sa s de p e r f il constante e outros:

EXCÉNTRICOS (CAMES)
£ urna pega g ir a t o r ia , em cujo contorno se apoi a e d e s liz a a extremidade de
urna h aste, de forma que o movimento de rotagào uniforme do e x cé n trico se
transforma em movimento re tilT n e o alternado na haste ( f ig . 1-b).

ROSCAS FRONTAIS
£ urna rosca desenvolvida sobre um plano na forma de e s p ira i de Arquimedes;
o passo e s p ira l é o passo da rosea.

A rosca fro n ta l e ap lica d a ñas placas u n iv e rs á is que se usam nos tornos e


ñas fresadoras. 0 movimento c ir c u la r da pega roscada provoca o deslocameji
to das castanhas até o centro ou ate a p e r if e r ia da p la c a , segundo o sen­
tid o de g iro ( f ig . 2).
I
INFORMALO TECNOLOGICA: REFER.: F I T . 145 2 /4 CINTERFOR
E S P IR A L DE ÀRQUIMEDES 1$ E d J
(SUAS APLICAQ O ES EM EXCENTRICOS E ROSCA FRONTAL) S E N A ! 19«

Esta e s p ira l é urna curva que pode ser c o n stru id a , marcando-se a t r a je t ó r ia I


de um ponto M ( f ig . 3) que se desloca sobre
o ra io da s u p e r fic ie plana de um disco,qua£
do este g ira . Como já vimos, o avango deve
se r proporcional ao g iro .
No torno o ponto (M) s e ria a ponta da ferra^
menta que se d e slo c a ria perpendicularm ente,
ao eixo ( f ig . 3) enquanto o eixo g ira .

F ig . 2
I

I
F ig . 3

Na fre sa d o ra , o d isco montado no cabegote d iv is o r g ira (Mr) e se d eslo ca,


g
ao mesmo tempo, transportado pela mesa ( f ig . 4).
t
Para obter esses dois movimentos (Ma) e (Mr) sin cron izado s monta-se um
trem de engrenagens igual ao que se
usa quando se co n stro i urna h é lic e .
i
A diferenga está em que para a e s p i­
ra l , a montagem da pega se fa z com o i
fuso do cabegote d iv is o r a 90°, e pa^
ra cada v o lta da pega a mesa deve i
d eslocar o passo da e s p ira l MM' = Pe
( fig - 4) i

i
F ig . 4
i

1
INFORMALO TECNOLOGICA: REFEIL:FIT.145 3/4
E S P IR A L DE ARQUIMEDES ---------------------------- --------
(SUAS APLICAQ O ES EM EXCÉNTRICOS E ROSCA FRONTAL) S E N A I

C a lcu lo do trem de engrenagens .


De acordo ao j á considerado para as h é lic e s, teremos que:

Pe
Pe = passo da e sp ira i De onde: -

C p.40
p = passo do fu so da mesa
40 = constante do d iv is o r que pode se r outro, nesse caso se su b stitu i na
formula.

Exemplo:
C a lc u la r o trem de engrenagens para c o n stru ir urna e sp ira l de Pe«
60 mm numa fresadora com um passo p = 5 mm, no fuso da mesa.

ii 60 24 30 36
Z„ "Ña 40 x 5 80 100 120

De acordo com as medidas disponTveis se escolhe a fragào mais con


veniente. As rodas interm ediarias como (B ), podem se r de qual-
quer número de dentes e co lo ca-se tantas quantas forem necessa­
r i as para a montagem e para dar sentido de g ir o necessario na pe-
$a.
Para passos pequeños (Pe < 15 mm) c a lc u la -se e monta-se o trem
de engrenagens acoplando o eixo p rin c ip a l do cabegote d iv is o r d i-
retamente com o fuso da mesa.

Exemplo:
Pe = 14 mm

= 5 mm

Z.
Pe 14 70
25

70
25
INFORMALO TECNOLÒGICA: REFERTI!. 145 4/4
E S P IR A L DE ARQUIMEDES --------- !---------------- ----------
(SUAS APLICAQ O ES EM EXCÉNTRICOS E ROSCA FRONTAL) S E N A I

Quando se constroem e xcé n trico s de d is c o , e 0 passo da e s p ira l (Pe) e ta l


que torna-se d i f í c i l c a lc u la r 0 trem de engrenagens, pode-se empregar 0
seguinte recurso:

1 - Escolhe-se um passo m aior, o menor p o s s ív e l, que permita


c a lc u la r o trem de engrenagens.

2 - In c lin a -s e o cabegote d iv is o r de um ángulo a (f i g . 5) o


qual § calcu lad o da seguinte forma:

Pe
sen a =
Pt

Sendo Pe = passo da e s p ira l


Pf = passo esco lh id o
Pf = passo esco lh id o

Exemplo:
Para c o n s tru ir urna e s p ira l de Pe = 4,33 mm, escolhemos um Pf = 5mm

C a lcu la r a in clin a g á o do fuso do cabegote d iv is o r

Pe 4,33 0,866
sen a = F~
=

a = 60

Vous aimerez peut-être aussi