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Faculdade UnYLeYa

Formação De Gestores De Contratos


Bruno Cézar do Nascimento

GESTÃO DE RISCOS EM CONTRATOS DE CONCESSÃO DE


SERVIÇO PÚBLICO

Paranaguá
2017

Faculdade UnYLeYa
Formação De Gestores De Contratos
Bruno Cézar do Nascimento

GESTÃO DE RISCOS EM CONTRATOS DE CONCESSÃO DE


SERVIÇO PÚBLICO

Projeto de pesquisa apresentado à


Faculdade UnYLeYa como parte integrante
do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina
Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica.
Yan Blumenberg de Castro
Paranaguá
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

1.1. Tema

Gestão de riscos em contratos de concessão de serviço público.

1.2. Problema

Qual o risco real em um contrato de concessão de serviço público para


a empresa privada com interesse em presar o serviço?

O que deve ser considerado na análise de viabilidade técnico/financeira


além do que consta no edital?

1.3. Justificativa

1.4. Objetivos:

1.4.1. Objetivo geral:

Apurar quais os riscos em um contrato de concessão de serviço público


para uma empresa privada.
1.4.2. Objetivos específicos:

 Realizar um estudo de caso da cab água de paranaguá, empresa com


concessão do saneamento básico de Paranaguá/PR;

 Analisar a lei de licitação;

 Analisar as leis, regras e falhas no que tange a solicitação de


reequilibrio financeiro das empresas.
REVISÃO DE LITERATURA

O risco é parte essencial de todas as atividades humanas e seu estudo


é um tema presente em inúmeras áreas do conhecimento. Mais especificamente
nos campos da economia, das finanças e do direito o risco surge a partir da
impossibilidade de prever o comportamento futuro de variáveis críticas para o
processo de tomada de decisão. Philippe Jorion define risco como “a volatilidade
de resultados inesperados”.
Os riscos originam-se das mais variadas fontes, podendo ser causados
pelo homem, como por exemplo, por políticas econômicas que geram flutuações
conhecidas como ciclos de negócio, mudanças políticas, guerras, dentre outros.
Há também os riscos associados às catástrofes naturais que são imprevisíveis
ou provocam impactos imprevisíveis e significativos sobre a economia e a
sociedade de uma região (Tsunami e terremotos no Japão, por exemplo). As
inovações tecnológicas também são fonte de risco, principalmente para a
economia uma vez que alterações tecnológicas relevantes podem causar
desemprego e certamente têm impactos sobre a produtividade dos fatores de
produção.
Atualmente verifica-se um aumento do interesse em saber como o risco
pode ser gerenciado e, consequentemente mitigado. É óbvio que a atividade
econômica em um ambiente de risco zero é impossível e, por isso, deve-se
encontrar um equilíbrio entre o tipo de incerteza e a quantidade ou nível de risco
a ser tolerado e os custos envolvidos nos processos de identificação,
mensuração e gestão desses riscos. Além disso, nem todos os riscos
econômicos, financeiros ou mesmo jurídicos são passíveis de diversificação, ou
seja, não há meios de se proteger completamente contra a ocorrência de
eventos que podem causa danos. É por isso que os Estados criam as “redes de
segurança sociais” que o setor privado não pode ou mesmo não tem interesse
em proporcionar. Nesse sentido, o Estado do bem estar é o exemplo da criação
de instituições que permitem o compartilhamento de riscos. No entanto, se de
um lado o Estado ao garantir o melhor atendimento ao interesse público reduz o
risco social, de outro o Estado também pode ser responsável por crises que
contribuem para a elevação dos riscos econômicos e sociais, como foi o caso da
Crise Asiática de 1997 que foi amplamente atribuída a políticas
macroeconômicas insustentáveis.
Na concessão de serviços públicos, o risco aparece para tanto para o
concessionário quanto para o Poder Público e, em última análise, há riscos que
devem ser enfrentados pelo usuário do serviço público e que envolvem a
possibilidade de interrupção do serviço, variações de qualidade e das tarifas
cobradas. Nos próximos parágrafos serão detalhados os principais riscos
enfrentados pelos agentes envolvidos na prestação do serviço público.

Em um contrato de concessão, as concessionárias assumem a total


responsabilidade por todos os riscos inerentes à concessão, exceto nos casos
em que o contrato expressamente ressalvasse (VASCONCELOS, 2008). De
acordo com esse autor, dentre esses riscos estão os inerentes ao negócio, ou
seja, aqueles que dependerão da forma de gestão da concessão, pois, ao
concessionário são atribuídos os riscos normais de mercado, como qualquer
empreendedor comercial ou industrial estaria submetido. Em outras palavras, a
concessão se dá por “conta e risco do concessionário”. Diante do exposto, faz-se
necessário análise rigorosa análise dos riscos que o empreendimento corre
durante o período de concessão.
METODOLOGIA

Para a realização deste trabalho, será realizada pesquisas


bibliográficas, buscando junto a diferentes autores, informações, visões e
opiniões, que venham a auxiliar na compreensão e aprofundamento sobre a
gestão de riscos em contratos de modo geral, e aprofundando para o a
especificidade riscos em contratos de concessão pública.
Também será análise o histórico da empresa de saneamento básico
Paranaguá Saneamento, a qual detêm a concessão dos serviços públicos de
abastecimento de água e tratamento de esgoto na cidade de Paranaguá/PR e já
vivenciou problemas que acarretaram no reequilíbrio financeiro do contrato de
concessão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

______. ______. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

______. Parcerias na administração pública: concessão, permissão, franquia,


terceirização, parceria público-privada e outras formas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

JORION, Philippe. Value at Risk – A nova fonte de referência para a gestão do risco
financeiro. 2. ed. São Paulo: Bolsa de Mercadorias e Futuros, 2003.

VASCONCELOS, A. S. O equilíbrio econômico-financeiro nas concessões de


rodovias federais no Brasil. In: Tribunal de Contas da União. Regulação de
Serviços Públicos e Controle Externo. Brasília: TCU, Secretaria de
Fiscalização de Desestatização, 2008. Págs. 217-266.

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