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Extensão E.

Q2

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Coloides
Dispersão: é uma mistura de duas ou mais substâncias em que as partículas de uma fase
(fase dispersa) se encontram distribuídas no sei da outra (fase dispersante).

Dispersões
Soluções
Suspensões

Coloides
Exemplo: quando dissolvemos Exemplo: o sumo de laranja
açúcar no chá, o açúcar já não se recém espremido é também
separa espontaneamente do chá, uma mistura aparentemente
nem mesmo usando filtros homogénea. Porém, se
extremamente finos ou esperarmos um pouco, a polpa
centrifugadoras extremamente da laranja deposita-se no fundo
potentes. do copo sob a ação da
gravidade.

Não se separam sob a ação da gravidade, mas


onde é possível separá-las usando filtros
extremamente finos ou centrifugadoras
extremamente potentes
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Coloide ou dispersão coloidal é um tipo de mistura em que os componentes
não se separam por ação da gravidade, mas em que é possível separá-los
usando filtros extremamente finos ou centrifugadoras extremamente potentes.

Este comportamento resulta da diferença de tamanhos das partículas suspensas e o


tamanho das partículas é usado como critério na definição dos coloides.

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1- Classificação de coloides

1.1.-Classificação de coloides em função da natureza das partículas da fase dispersa

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1.2.- Classificação de coloides em função do estado físico dos meios disperso e
dispersante

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Os aerossóis líquidos, sólidos e aerogeis (meio dispersantes gás)

• Aerossóis líquidos são bastante comuns , exemplos: neblina, nuvens e sprays


• Aerossóis sólidos, exemplos: poeira e
fumo
• Aerogéis, onde a fase sólida dispersa no ar é também contínua. Os aerogéis
são literalmente feitos de quase nada!

microfotografia de um aerogel.

aerogel composto de 96%


de ar e 4% de sílica (o
material de que é feita a
areia), o qual é
extremamente leve e
resistente ao calor.

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Espumas líquidas e sólidas (meio dispersantes líquidos ou sólidos)

• Espumas líquidas, exemplos: chantilly, espuma da cerveja e espuma de barbear

Chantilly Estrutura microscópica do chantilly.

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• Espumas sólidas, exemplos: pipocas, farófias e espuma de poliuretano também
conhecida por esponja

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Emulsões (líquidas) e emulsões sólidas (meio dispersantes gás)

• Emulsões (líquidas) exemplos:


- leite e a maionese (meio contínuo: água, fase dispersa: gordura)
- manteiga e a margarina (meio contínuo: óleo, fase dispersa: água)
Leite. Estrutura microscópica do leite

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• Emulsões sólidas exemplos

- queijo (meio contínuo: proteínas, fase dispersa: gordura)

- gelado (meio contínuo: água, fase dispersa: gordura)

Microfotografia da direita (escala: 1 µm)


podemos ver os glóbulos de gordura (amarelo)
fatias de queijo cheddar num meio contínuo de proteínas (azul).

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Sóis (líquidos) e sóis sólidos

• A gelatina (meio contínuo: água, fase dispersa: proteínas) antes de


arrefecer é um exemplo de um sol (líquido). Porém quando arrefece
transforma-se num gel, onde a fase dispersa passa também a ser
contínua.

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Microfotografia (escala: 1 µm) podemos ver
gelatina um gel de lisozina (uma proteína)

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• Sóis sólidos exemplos:
- pérolas (meio contínuo: proteínas, fase dispersa: placas de aragonite)
- aço (meio contínuo: ferro, fase dispersa: carbono)

Microfotografia de uma pérola, onde podemos


ver a estrutura onde as placas de aragonite
Pérola (mineral) têm cerca de 10 µm de diâmetro e
0.5 µm de espessura.

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1.3.- Classificação de coloides em função da afinidade da fase dispersa em relação ao
dispersante

Numa dispersão coloidal há diferentes afinidades entre o disperso e o dispersante, que


podem levar a uma classificação dos coloides em:

• Colóides liófilos

Colóides liófilos [de lyo que significa dissolver + philo que significa ser amigo], ou
Colóides reversíveis são sistemas coloidais que possuem grande afinidade [atracão
forte) entre o disperso e o dispersante. No caso de o dispersante ser a água, o
sistema coloidal é denominado hidrófilo.

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Muitos destes colóides consistem em macromoléculas dispersas no meio dispersante,
como, por exemplo, as soluções de proteínas, onde se inclui a gelatina em água.
Devido a essa afinidade, as partículas do disperso adsorvem, isto é, fixam na sua
superfície moléculas do dispersante, ficando assim envolvidas por uma película que é
denominada camada de solvatação.
A camada de solvatação permite que as partículas do disperso fiquem isoladas umas das
outras e, com isso, é possível transformar o sistema coloidal em sol ou em gel, conforme
se adicione ou se retire dispersante. Por isso esses colóides são classificados como
reversíveis.

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Peptização - é a transformação da fase gel para a fase sol pela adição de dispersante.

Pectização - é a transformação da fase sol para a fase gel pela retirada de dispersante.

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• Colóides liófobos

Colóides liófobos ou colóides irreversíveis são sistemas coloidais onde praticamente não
existe afinidade entre o disperso e o dispersante. Se a fase dispersante for a água, o
sistema é denominado hidrófobo.

A formação de um coloide liófobo não é espontânea e a passagem de gel a sol é


muito difícil.

Estabilidade de um sistema coloidal

A estabilidade dos colóides depende em grande medida das propriedades da fase


dispersa:

• carga elétrica das partículas do disperso;


• grau de dispersão;
• viscosidade;
• temperatura.

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2- Os coloides e as suas propriedades.

2.1. Movimento browniano

Quando observadas ao microscópio, as partículas da solução coloidal apresentam


movimentos rápidos, desordenados e caóticos. As moléculas do dispersante (princi-
palmente quando se encontram na fase gasosa ou líquida) chocam com as partículas
coloidais e fazem variar a sua velocidade e consequentemente a sua energia cinética.

Movimento caótico de partículas de gorduras de leite diluídas em água,


diâmetros médio de 3 mícron. O filme foi realizado com uma WebCam
acoplada a um microscópio objetiva de x43.

o movimento browniano de cilindros de 2 µm de ouro/platina em água pura.

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2.2.- Efeito de Tyndall

Os colóides dispersam fortemente a luz, pois as partículas dispersas têm tamanhos


semelhantes ao comprimento de onda da luz visível. Este fenómeno é chamado efeito de
Tyndall e permite distinguir as soluções verdadeiras dos colóides, pois as soluções
verdadeiras são transparentes, ou seja não dispersam a luz, como pode ser visto na
fotografia da esquerda. Este efeito também pode ser observado nas manhãs de nevoeiro,
onde encontramos mais um exemplo de um colóide – neste caso de gotículas de água
dispersas no ar.

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Aplicações tecnológicas

Precipitação ou floculação para a remoção dos poluentes das


Tratamento de efluentes
águas residuais

Obtenção de filmes homogéneos e resistentes


Indústria de tintas Produção de impressões com elevado poder de resolução sem
entupir os tinteiros

Indústria alimentar Mousses, cremes e géis estáveis

Cosméticos e produtos de higiene Cremes e pastas-de-dentes

Indústria dos detergentes Estabilização de solos, líquidos abrasivos

Dispersões estáveis para assegurar uma dose uniforme do


Indústria farmacêutica
princípio activo

Indústria agrícola Dispersão eficaz de pesticidas

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