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INTRODUÇÃO.........................................................................................................................1
Objectivo....................................................................................................................................2
RESUMO...................................................................................................................................3
Soft-Starter..............................................................................................................................4
1.4.1 Proteção do motor...........................................................................................................12
1.4.2 Sensibilidade à seqüência de fase...................................................................................13
1.4.3 Plug-in.............................................................................................................................13
1.6 CUIDADOS.......................................................................................................................15
2.1 FUNÇÕES PRINCIPAIS...................................................................................................17
2.1.5 Função detecção de cavitação.........................................................................................19
2.1.6 Função de frenagem........................................................................................................19
2.1.7 Função Booster...............................................................................................................20
2.2 PROTEÇÕES.....................................................................................................................20
2.3 SINALIZAÇÕES POR LEDS...........................................................................................22
2.4 BY PASS............................................................................................................................22
2.5.............................................................................................................................................23
Inversor de Frequência.............................................................................................................25
Seção Retificadora...................................................................................................................25
Seção Inversora........................................................................................................................25
Blocos do inversor...................................................................................................................26
Conversão DC/AC...................................................................................................................26
Funcionamento de Inversor de Frequência..............................................................................30
Vantagens de inversor de frequência........................................................................................30
Rampas de aceleração..............................................................................................................31
Características de inversores de frequência.............................................................................31
Principais Aplicações............................................................................................................32
CONCLUSAO.........................................................................................................................33
BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................34
Neste trabalho falaremos sobre equipamentos eléctricos muito importantes na indústria, como
Inversor de Frequência que é importante para controlar a rotação de um motor de indução, e o
Soft-Starter que controla a tensão sobre o motor.
Os conversores de frequência são equipamentos electrónicos que fornecem total controle
sobre a velocidade de motores eléctricos de corrente alternada através da conversão das
grandezas fixas, tensão e frequência da rede, em grandezas variáveis. Apesar do princípio ser
o mesmo, houveram grandes mudanças entre os primeiros conversores de frequência e os
actuais, devidas principalmente a evolução dos componentes electrónicos com destaque aos
tiristores e aos microprocessadores digitais.
Em todos os casos o inversor assegura que a saída para o motor se torna variável. Em outras
palavras, a frequência para o motor é gerada no inversor. Se a corrente ou tensão são
variáveis, o inversor gera apenas a frequência. Se a tensão é constante o inversor gera a
tensão e a frequência. Mesmo que os inversores trabalhem de formas diferentes, sua estrutura
básica é sempre a mesma. Os componentes principais são semi-condutores controláveis,
colocados em para em três ramos.
O termo soft-starter é aplicado a uma gama de tecnologias. Essas tecnologias estão todas
relacionadas com a partida suave de motores, mas existem diferenças significativas entre os
métodos e os benefícios que os acompanham.
A soft-starter controla a tensão sobre o motor através do circuito de potência , constituído por
seis SCRs, variando o ângulo de disparo dos mesmos e consequentemente variando a tensão
eficaz aplicada ao motor. Assim, pode-se controlar a corrente de partida do motor,
proporcionando uma "partida suave" (soft start em inglês), a não provocar quedas de tensão
elétrica bruscas na rede de alimentação, como ocorre em partidas diretas.
Costumam usar a tecnologia chamada by-pass a qual, após o motor partir e receber toda a
tensão da rede, liga-se um contador que substitui os módulos de tiristores, evitando
sobreaquecimento dos mesmos. As chaves soft-starters operam com a técnica chamada by-
pass, na qual, no final do intervalo de tempo da partida, quando por fim o motor recebe da
soft-starter a plena tensão da rede, um contator cujos contactos NA trabalham em paralelo
com o arranjo de tiristores de cada fase é accionado, assumindo este a condução da corrente
nominal do motor.
1.2 CARACTERÍSTICAS
Nos processos modernos de partida do motor de indução, são usados soft-
starters que, através de comando microprocessado, controlam tiristores que ajustam a
tensão enviada ao estator do motor. Desta forma, consegue-se, de um lado, aliviar o
Para alimentação eletrônica interna, utiliza-se uma fonte linear com várias tensões,
alimentada independente da potência.
O cartão de controle contém os circuitos responsáveis pelo comando,
monitoração e proteção dos componentes de potência. Esse cartão possui também
circuitos de comando e sinalização a serem utilizados pelo usuário de acordo com sua
aplicação, como saídas à relé.
Para que a partida do motor ocorra de modo suave, o usuário deve
parametrizar a tensão inicial (Vp) de modo que ela assuma o menos valor possível
suficiente para iniciar o movimento da carga. A partir daí, a tensão subirá linearmente
segundo um tempo também parametrizado (tr) até atingir o valor nominal. Isso é
mostrado na figura 4:
correntes (Ioc) quanto para sub-correntes (Iuc). Quando possível, utilizar para partidas de
motores chaves soft-starter que possibilitem o ajuste do torque do motor às
necessidades do torque da carga, de modo que a corrente absorvida será a mínima
necessária para acelerar a carga.
Veja a figura 8, que ilustra a limitação de corrente quando usamos soft-
starter:
1.4.3 Plug-in
O plug-in é um conjunto de facilidades que podem ser disponibilizadas no
soft-starter através de um módulo extra, ou através de parâmetros, como relé eletrônico,
frenagem CC ou AC, dupla rampa de aceleração para motores de duas velocidades e
realimentação de velocidade para aceleração independente das flutuações de carga.
1.4.4 Economia de energia
A maioria dos soft-starters modernos tem um circuito de economia de
energia. Essa facilidade reduz a tensão aplicada para motores a vazio, diminuindo as
perdas no entreferro, que são a maior parcela de perda nos motores com baixas cargas.
Uma economia significante pode ser experimentada para motores que operam com
cargas de até 50% da potência do motor. Entretanto, essa função gera correntes
harmônicas indesejáveis na rede, devido a abertura do ângulo de condução para
diminuição da tensão. A figura a seguir ilustra isso:
1.5.1 Bombas
Nessa aplicação, a rampa de tensão iguala as curvas do motor e de carga. A
rampa de saída do soft-starter adequa a curva de torque do motor sobre a da bomba.
Nesse caso, a corrente de partida é reduzida para aproximadamente 2,5 vezes a corrente
nominal.
A rampa de desaceleração diminui sensivelmente o choque hidráulico. Essa
é a razão, aliás, das empresas de saneamento especificarem soft-starters com potências
superiores a 10kW.
Uma das facilidades que torna ainda mais interessante a utilização desse
equipamento no accionamento de bombas é o recurso kick-start. O kick-start é um
pulso
de tensão rápido e de grande amplitude aplicado no instante da partida. Isso ajuda a
vencer a inércia de partida quando há a presença de sólidos na bomba (sujeira).
1.5.2 Compressores
O soft-starter reduz a manutenção e permite que compressores “críticos”
sejam desligados quando não forem necessários. Por outro lado, evita que eles sejam
desligados no funcionamento normal devido a fontes de alimentação muito fracas.
1.5.3 Ventiladores
Os ventiladores, assim como as bombas, exigem um torque proporcional à
velocidade, porém, também têm grande inércia. Geralmente, o limite de corrente é
utilizado para estender o tempo de rampa, enquanto a inércia é vencida.
1.6 CUIDADOS
As principais características que uma boa chave soft-starter deve ter são
funções de: proteção, sinalização e ajustes. Essas funções e características são bastante
desejáveis e estão presentes em todas chaves produzidas industrialmente.
Qualquer chave soft-starter apresenta as seguintes vantagens em relação aos
equipamentos de partida de motor tradicionais. Dentre as mais importantes, temos:
• Reduz a corrente de partida;
• Partida suave que reduz os trancos e golpes no sistema mecânico.
2.2 PROTEÇÕES
Para que se possa proteger o soft-starter de qualquer distúrbio ou falha, há a
necessidade de que se faça o estudo das suas proteções necessárias. Estas são listadas
nos sub-tópicos a seguir.
2.2.2 Curto-Circuito
Actua caso ocorra uma corrente instantânea de valor 8 vezes a nominal do
soft-starter. Neste caso, acende o LED correspondente, inibe-se os disparos e comuta-se
o relê de indicação de falha. Esta protecção não dispensa o uso de fusíveis ultra-rápidos
para proteção dos tiristores, já que as condições de curto-circuito variam, dependendo
da impedância da rede, podendo atingir valores elevados de corrente. Neste caso, o
fusível pode atuar primeiro, protegendo mais adequadamente os tiristores.
Sinaliza se detectados níveis instantâneos de corrente acima de 8 vezes a
corrente nominal. Esta proteção não dispensa o uso de fusíveis ultra-rápidos, já que
dependendo da impedância do sistema e do nível da corrente de curto-circuito, os
fusíveis podem abrir primeiro, protegendo mais adequadamente os tiristores. Além disto
em caso de falha geral do equipamento os fusíveis garantem a proteção adequada.
2.2.3 Sobre-Corrente
Esta protecção é ajustável, de 70 a 120% da corrente nominal. Atua após 10
segundos de sobrecarga, acendendo o LED correspondente, comutando o relé de falha e
inibindo-se o disparo dos tiristores.
Essa função, que deve estar presente em toda chave soft-starter, sinaliza a
ocorrência de sobrecarga acima dos níveis ajustados.
2.2.4 Sobre-Temperatura
Uma chave bem projetada possui um sensor térmico nos dissipadores de
calor dos tiristores. Caso ocorra elevação da temperatura, ocorrerá a indicação da falha
no LED vermelho correspondente, inibição do disparo dos tiristores, e a comutação do
relé de indicação de falha.
2.3 SINALIZAÇÕES POR LEDS
2.4 BY PASS
T d = V 2
*T max
V max
onde:
Td = Torque disponível
Tmax = Torque máximo a tensão nominal
V = Tensão aplicada
Vmax = Tensão nominal na chave soft-starter
I max
onde:
Td = Torque máximo a tensão nominal
Tmax = Torque máximo a tensão nominal
I = Valor do limite de corrente
Imax = Corrente máxima a tensão nominal
T d = I *T rb
I rb
onde:
Td = Torque disponível
Trb = Torque com rotor bloqueado
I = Valor limite de corrente
Inversor de Frequência
Seção Retificadora
Os seis diodos rectificadores situados no circuito de entrada do inversor, retificam a tensão
trifásica da rede de entrada (L1, L2 e L3). A tensão DC resultante é filtrada pelo capacitor
C e utilizada como entrada para a Seção Inversora.
1º bloco - CPU
A CPU (unidade central de processamento) de um inversor de freqüência pode ser formada
por um micro processador ou por um micro controlador (PLC). Isso depende apenas do
fabricante. De qualquer forma, é nesse bloco que todas as informações (parâmetros e dados
do sistema) estão armazenadas, visto que também uma memória está integrada a esse
conjunto. A CPU não apenas armazena os dados e parâmetros relativos ao equipamentos,
como também executa a função mais vital para o funcionamento do inversor: Geração dos
pulsos de disparo, através de uma lógica de controle coerente, para os IGBT’s.
2º Bloco - IHM
O segundo bloco é o IHM (interface Homem máquina). É através desse dispositivo que
podemos visualizar o que está ocorrendo no inversor (display), e parametrizá-lo de acordo
com a aplicação (teclas).
3ºBloco - Interfaces
A maioria dos inversores pode ser comandada através de dois tipos de sinais: Analógicos ou
digitais. Normalmente, quando queremos controlar a velocidade de rotação de um motor
AC no inversor, utilizamos uma tensão analógica de comando. Essa tensão se situa entre 0
• 10 Vcc. A velocidade de rotação (RPM) será proporcional ao seu valor, por exemplo:
1 Vcc = 1000 RPM, 2Vcc = 2000 RPM.
Para inverter o sentido de rotação basta inverter a polaridade do sinal analógico (de 0 á
10 Vcc sentido horário, e –10 á 0 Vcc sentido anti-horário). Esse é sistema mais utilizados
em maquinas-ferramenta automáticas, sendo que a tensão analógica de controle é
proveniente do controle numérico computadorizado (CNC).
Além da interface analógica, o inversor possui entradas digitais. Através de um parâmetro
de programação, podemos selecionar qual entrada é válida (Analógica ou digital).
Conversão DC/AC
Ao inverter-se o sentido de corrente, a tensão na carga (motor) passa a ser alternada, mesmo
estando conectada a uma fonte DC. Caso aumentemos a frequência de chaveamento desses
transístores, também aumentaremos a velocidade de rotação do motor, e vice -versa. Como
os transístores operam como chaves (corte ou saturação), a forma de onda de tensão de
saída do inversor de frequência é sempre quadrada. Na prática, os transístores chaveiam
modulando largura de pulso (PWM), como visto na apostila passada, afim de se obter uma
forma de onda de tensão mais próxima da senoidal.
Raramente encontramos aplicações monofásicas nas indústrias. A maioria dos inversores
são trifásicos, portanto, façamos outra analogia de funcionamento, tomando como base
ainda o inversor trifásico da figura da apostila. A lógica de controle agora precisa distribuir
os pulsos de disparos pelos 6 IGBT's, de modo a formar uma tensão de saída (embora
quadrada) alternada e defasada de 120° uma da outra.
Como temos 6 transistores, e devemos ligá-los 3 a 3, temos 8 combinações possíveis,
porém apenas 6 serão válidas, conforme veremos a seguir. Na figura abaixo, representamos
os IGBT's como chaves, pois em um inversor é assim que eles funcionam.
Curva V/F
Inversor Vetorial
Motores de indução trifásicos são altamente empregados por terem alta eficiência, baixo
custo, robustez e também pela configuração de nossos sistema distribuição de energia, que é
feita em corrente alternada (CA). Por estas características o motor trifásico é ideal em quase
todo tipo de operação, largamente encontrado na indústria. No que se diz respeito à
velocidade, este motor possui velocidade constante, variando em função de cargas a ele
acopladas e na utilização de um inversor de frequência. Seu principio de funcionamento é
baseado no campo magnético girante, que surge quando um sistema de alimentação de
corrente alternada é aplicada em polos desfasados entre si 120º. Desta forma surge o campo
magnético, através deste desfasamento.
A velocidade de rotação do motor trifásico está ligada a velocidade proporcionada pelo
campo magnético girante, está velocidade é chamada de velocidade síncrona, em função do
número de polos do motor (característica construtiva) e em função da frequência da rede a
qual está ligado. Portanto concluímos que a velocidade do motor eléctrico trifásico é
diretamente proporcional à frequência da rede. Matematicamente: Velocidade síncrona (Ns)
em RPM é o produto de 120 vezes a frequência em Hz (f), dividido pelo número de polos do
motor (p).
– Manutenção: O inversor pode ser testado e operado sem estar conectado ao motor.
Principais Aplicações
Ventiladores e exaustores
Esteiras transportadoras
Compressores
Agitadores e misturadores
Extrusoras
Laminadores
Rebobinadoras de papel
Fornos de cimento
Esmaltadeiras
Granuladores e paletizadoras
Injetoras e sopradoras
Fornos de cimento
Nesse trabalho pode-se verificar que, são vários os processos de se realizar a partida nos
São muitas as grandezas envolvidas, tais como corrente de partida, torque inicial, tempo de
componentes.
uso de contactores e reles, para partida dos motores de indução. Somente em algumas
pequenas aplicações, como no caso de bombas de recalque com vazão ajustável, e que se
caso, a variação de velocidade era feita por meio de dispositivos com embraiagens, com
representam uma nova era no campo de aplicação do motor de indução trifásico, são
Revista “Saber Electrónica”, ano 38, edição 356 – Editora Saber LTDA. Setembro, 2002