Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
MURICI, AL
2018
MARYELLE FERNANDES BARROS
MURICI, AL
2018
MARYELLE FERNANDES BARROS
APROVADO EM 26/02/2018.
__________________________________________________
Victor Hugo Oliveira de Andrade - Orientador
Instituto Federal de Alagoas - Instituição
__________________________________________________
Janaína Maria Batista de Sousa - Examinadora
Instituto Federal de Alagoas – Instituição
__________________________________________________
Mario Alberto Santos da Costa - Examinador
Murici, AL
2018
DEDICATÓRIA
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 06
2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 07
REFERENCIAS ............................................................................................... 20
ANEXO I .......................................................................................................... 22
ANEXO II ......................................................................................................... 23
ANEXO IV ........................................................................................................ 25
ANEXO V ......................................................................................................... 26
ANEXO IX ........................................................................................................ 30
ANEXO X ......................................................................................................... 31
ANEXO XI ........................................................................................................ 32
1- INTRODUÇÃO
6
2-DESENVOLVIMENTO
7
Localizado na cidade de Murici, atende também a cidades circunvizinhas,
como Messias, União dos Palmares, Branquinha, São José da Laje e
Ibateguara (BRASIL, 2015).
O campus foi inaugurado com a oferta de educação técnica de nível médio
na modalidade integrada com dois cursos na área de agronegócio: Agroecologia
e Agroindústria (BRASIL, 2015). Primeiramente funcionou na Escola Municipal
Astolfo Lopes, prédio provisório cedido pela prefeitura, e após 5 anos teve seu
campus definitivo no Conjunto Pedro Tenório Raposo Lima, BR 104 KM 57.
8
Entre os diferentes conceitos da agroindústria, a tecnologia de alimentos
é definida como sendo a aplicação da ciência e da técnica na produção, colheita,
processamento, embalagem, distribuição, preparo e utilização dos alimentos
visando prolongar a vida útil, elevar a oferta de alimentos com valor nutritivo
adequado, com elevado grau de sanidade e com boa receptividade pelo
consumidor. (OETTERER; D’ARCE; SPOTO, 2006).
Dentre as diferentes tecnologias desenvolvidas pela agroindústria, duas
apresentam importância singular para a agricultura familiar e o desenvolvimento
de hortas comunitárias, sendo elas: o processamento mínimo de frutas e
hortaliças (PMFH) e a tecnologia do aproveitamento integral de alimentos (TAIA).
O PMFH e/ou tecnologia de hortaliças minimamente processadas podem
ser definidas como produtos prontos para o consumo, ou produtos pré-
preparados por meio de operações como descascamento, corte, sanitização,
centrifugação e acondicionamento em embalagens apropriadas à manutenção
do produto em estado fresco e viabilizando o aumento do tempo de validade
(ALMEIDA, 2013; CENCI, 2011; LOVATEL; COSTANZI; CAPELLI, 2008).
Os principais grupos de matérias-primas utilizadas na agroindústria do
PMFH são: folhosas (alface, rúcula, couve, repolho, agrião), raízes (cenoura,
beterraba, mandioquinha, salsa, batata doce), frutos (pepino, feijão-vagem,
pimentão) e inflorescências (couve-flor e brócolis).
Além de permitir um maior aproveitamento desses vegetais, reduzindo
perdas pós-colheita, sua aplicação na produção de alimentos permite agregar
valor a produtos in natura, tornando-se uma fonte de renda para a agricultura
familiar (ALMEIDA, 2013; CENCI, 2011).
Aliada ao processamento mínimo de frutas e hortaliças, outra tecnologia
com a proposta de mudança na vida dos agricultores familiares é a TAIA -
tecnologia do aproveitamento integral de alimentos. Essa tecnologia possui
como princípios básicos a diversidade de alimentos e a complementação das
refeições com partes até então descartadas, possuindo os objetivos de: reduzir
custos, proporcionar utilização de métodos rápidos de preparo, amenizar perdas
e oferecer qualidade sensorial que atenda o paladar.
O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento, bem como o seu
não aproveitamento, ocasiona o desperdício de toneladas de recursos
alimentares (SESC, 2003). Assim, a tecnologia visa à construção de
9
competências que possibilitem a otimização na transformação de alimentos, por
meio da associação de tecnologias e de conceitos relacionadas aos aspectos da
composição e do valor nutricional.
A alimentação integral possui como princípio básico a diversidade de
alimentos e a complementação de refeições, com o objetivo de reduzir custo,
proporcionar preparo rápido e oferecer paladar regionalizado (SESC, 2003).
Suas etapas e abordagens sobre preparações alternativas de alimentos
priorizam processamentos como: o aproveitamento integral dos alimentos, o
reaproveitamento de sobras e o consumo consciente, como forma de minimizar
o desperdício de alimentos e os efeitos da sazonalidade da produção de
matérias-primas.
Os processos de transformações dos alimentos apresentados, e os mais
úteis para o desenvolvimento do projeto foram aqueles que eram direcionados
para o desenvolvimento de atividades do preparo e execução de receitas com
emprego de talos, cascas, entrecascas e pão adormecido, para a obtenção de
saladas, doces, salgados, sucos, bolos, massas e pratos diferenciados.
A aplicação dos fundamentos das duas tecnologias pôde agregar valor
aos produtos agropecuários da região rural alagoana e possibilitou uma maior
oferta de alimentos, e principalmente diminuiu as perdas e/ou desperdícios.
A difusão das tecnologias agroindustriais para o grupo de mulheres das
comunidades “Flor da Serra”, no município de Joaquim Gomes/AL e “Dom
Helder”, em Murici/AL, tornou-se um recurso educacional e didático do curso
técnico em agroindústria. A realização de atividades para o processamento da
colheita e/ou transformação da matéria-prima, possibilitou o desenvolvimento de
ações multidisciplinares com aplicabilidade real dos conteúdos ministrados em
sala de aula.
Assim sendo, apresentou-se como uma oportunidade singular, permitindo
aos alunos o envolvimento e/ou participação em toda a cadeia produtiva da
agroindústria, fundamentada na disseminação da tecnologia do processamento
mínimo de hortaliças e frutas e do aproveitamento integral dos alimentos.
O projeto de extensão Minha Comunidade intitulado como “Tecnologias
agroindustriais agregando valor a produção rural, transformando realidades”
pretendeu desenvolver o comprometimento do estudante ao longo de todo o
processo de formação, possibilitou melhorias da qualidade nutricional dos
10
alimentos beneficiados nas comunidades de origem e permitiu o Instituto Federal
de Alagoas assumir sua responsabilidade como órgão de extensão disseminador
do conhecimento técnico cientifico, para o desenvolvimento social e da
agricultura regional.
A fim da aplicabilidade do conhecimento compartilhado, o público alvo do
projeto foram as agricultoras dos assentamentos Flor da Serra, no município de
Joaquim Gomes/AL e Dom Helder, no município de Murici/AL. Conseguimos
atender cerca de 18 famílias no primeiro (Figura 1) e 12 famílias no segundo
(figura 2). A dificuldade de acesso foi uma barreira encontrada na realização das
atividades. As chuvas e queda de uma ponte deixaram intransitáveis as estradas
para o assentamento Flor da Serra, prejudicando as ações durante o período do
inverno.
11
3- ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O PROJETO DE EXTENSÃO
14
Fonte: Autor (2015)
15
b. Tecnologia do aproveitamento integral de alimentos, nada se perde
tudo se transforma: avaliação sensorial de doce de casca de
abacaxi com coco (ANEXO IV e VI).
16
Figura 11: Palestra TAIA 1° JOPIFAL – Jornada de Palestras
e Oficinas do IFAL – IFAL Campus Viçosa/AL
17
Figura 13: Palestra TAIA e Oficina no WORKSHOP de Marechal
- IFAL Campus Marechal Deodoro/AL
18
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
19
REFERÊNCIAS
GAVA, Altanir Jaime; SILVA, Carlos Alberto Bento da; FRIAS, Jenifer Ribeiro
Gavas. Tecnologias de alimentos: principios e aplicações. 2009. Disponível
em:
<https://books.google.com.br/books?id=mbIqoh793j0C&printsec=frontcover&hl
=pt-BR#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 07 fev. 2018.
21
ANEXO I
22
ANEXO II
FOLHETO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO “ MINHA COMUNIDADE
IFAL CAMPUS MURICI - TECNOLOGIAS AGROINDUSTRIAIS AGREGANDO
VALOR A PRODUÇÃO RURAL, TRANSFORMANDO REALIDADES”:
PROCESSAMENTO MÍNIMO DE FRUTAS E HORTALIÇAS – PMFH.
23
ANEXO III
ARTIGO ENVIADO PARA O X CONNEPI, 2015 – RIO BRANCO/AC.
24
ANEXO IV
ARTIGO ENVIADO PARA O X CONNEPI, 2015 – RIO BRANCO/AC.
25
ANEXO V
ARTIGO ENVIADO PARA O I ENAG, 2015 – BANANEIRAS/PB.
26
ANEXO VI
ARTIGO ENVIADO PARA O I ENAG, 2015 – BANANEIRAS/PB.
27
ANEXO VII
PÔSTER TRABALHO TAIA PARA APRESENTAR NO X CONNEPI, 2015 – RIO
BRANCO/AC.
28
ANEXO VIII
PÔSTER TRABALHO PMFH PARA APRESENTAR NO X CONNEPI, 2015 –
RIO BRANCO/AC.
29
ANEXO IX
PARTICIPAÇÃO NA 4º MOSTRA DE EXTENSÃO – AÇÕES 2015:
APRESENTAÇÃO ATIVIDADES E AÇÕES DESENVOLVIDAS (RELATÓRIO
PARCIAL).
30
ANEXO X
PALESTRA TAIA: EVENTO GRASTRONOMIA E HOTELARIA DO IFAL -
CAMPUS MARECHAL DEODORO/AL
31
ANEXO XI
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
2. Projeto de extensão
2.1 Título: MINHA COMUNIDADE IFAL CAMPUS MURICI: TECNOLOGIAS
TRANSFORMANDO REALIDADES.
2.2 Orientador: KARLA T. M. GOLLNER-REIS
2.3 Campus:MURICI
2.4 Área de realização: TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
2.5 Carga horária total: 400 horas
2.6 Data de início e término: 01/Abril/2014 a 30/Novembro/2015
32