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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS

CURSO TÉCNICO EM AGROINDÚSTRIA


MARYELLE FERNANDES BARROS

MINHA COMUNIDADE: TECNOLOGIAS AGROINDUSTRIAIS AGREGADO


VALOR A PRODUÇÃO FAMILIAR, TRANSFORMANDO REALIDADES

MURICI, AL
2018
MARYELLE FERNANDES BARROS

MINHA COMUNIDADE: TECNOLOGIAS AGROINDUSTRIAIS AGREGANDO


VALOR A PRODUÇÃO RURAL, TRANSFORMANDO REALIDADES

Trabalho de Conclusão de Curso (Relatório de Projeto de


Extensão Convalidado) apresentado como pré-requisito
para obtenção do Título de Técnico em Agroindústria do
Instituto Federal de Alagoas Campus Murici – AL.

Orientador: Victor Hugo Oliveira de Andrade

MURICI, AL
2018
MARYELLE FERNANDES BARROS

Trabalho de Conclusão de Curso (Relatório Projeto de Extensão Convalidado)


submetido como requisito parcial para obtenção do título de Técnico em
Agroindústria, no Instituto Federal de Alagoas – Campus Murici- AL.

APROVADO EM 26/02/2018.

__________________________________________________
Victor Hugo Oliveira de Andrade - Orientador
Instituto Federal de Alagoas - Instituição

__________________________________________________
Janaína Maria Batista de Sousa - Examinadora
Instituto Federal de Alagoas – Instituição

__________________________________________________
Mario Alberto Santos da Costa - Examinador

Murici, AL
2018
DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho aos meus familiares: pais,


Eliane Morais Fernandes Barros e Mário Bispo
de Barros, e aos meus irmãos Elimar Fernandes
Barros e Mariany Fernandes Barros; e a
Professora Karla T. M. Gollner Reis, que se fez
imprescindível para minha formação técnica
profissional.
AGRADECIMENTOS

Agradeço em especial a minha família pelo apoio e incentivo, aos meus


pais Eliane M. F. Barros e Mário B. de Barros e aos meus irmãos Elimar F. Barros
e Mariany F. Barros.

A todo corpo docente do Instituto Federal de Alagoas, Campus Murici. Em


particular a professora Karla T. M. Gollner Reis, pela orientação durante o
desenvolvimento de todo o projeto de extensão e durante a vida acadêmica
enquanto presente. Agradeço de forma muito especial pelo tratamento e atenção
inigualável.

Ao professor Victor Hugo Oliveira de Andrade pela orientação no


andamento deste trabalho e por todos os ensinamentos compartilhados ao
decorrer do curso técnino.

Agradeço a todos meus colegas de classe, principalmente aqueles que


finalizaram e resistiram aos longos 5 anos de formação, em especial a Emanoelly
Tainá da Silva, Ana Cristina Silva da Cruz e Thamires Silva da Cruz que dividiram
comigo angustias e felicidades aos longos desses anos.
BARROS, MARYELLE. PROJETO DE EXTENSÃO MINHA COMUNIDADE:
TECNOLOGIAS AGROINDUSTRIAIS AGREGANDO VALOR A PRODUÇÃO RURAL,
TRANSFORMANDO REALIDADES. 2015. 34p.Trabalho de apresentação das
atividades realizadas no estágio Curricular do Curso. Técnico em Agroindústria –
Instituto Federal de Alagoas – IFAL Campus MURICI, Murici/AL, 2018.

RESUMO

O sistema agroindustrial pode ser definido como um conjunto de atividades ligadas


direta ou indiretamente a obtenção de um produto e a utilização das matérias-primas
agropecuárias. Com o excesso de produtos in natura nas comunidades rurais de
agricultura familiar, tornou-se evidente a necessidade de meios para a exploração dos
excedentes, daí o surgimento do projeto de extensão Minha Comunidade: Tecnologias
Agroindustriais Agregando Valor a Produção Rural, Transformando Realidades. Tal
projeto teve como um dos principais objetivos a melhora da qualidade das famílias
envolvidas, a oferta e produção de alimentos de elevado valor agregado e alta carga
nutricional, e alimentou o intercâmbio entre a academia e comunidade. Para alcançar
tais objetivos, foram utilizadas com afinco as tecnologias agroindustriais: o
processamento mínimo de frutas e hortaliças (PMFH) e a tecnologia do aproveitamento
integral de alimentos (TAIA). A fim da aplicabilidade do conhecimento compartilhado, o
público alvo do projeto foram as agricultoras dos assentamentos Flor da Serra, no
município de Joaquim Gomes/AL e Dom Helder, no município de Murici/AL. Durante o
período de desenvolvimento do projeto foram realizadas atividades como minicursos,
oficinas e palestras abordando assuntos como higiene pessoal, boas práticas de
fabricação, processamento mínimo de frutas e hortaliças, tecnologia do aproveitamento
integral, trabalhos para participação em eventos de alcance nacional, regional e internos
ao instituto. Do início da atividade extensionista até sua finalização, pode-se concluir
que as 400 horas prestadas as comunidades rurais foram bem-sucedidas e os objetivos
de sua realização foram alcançados, além de ter vivenciado momentos significativos de
muita importância para a formação profissional.

Palavras-chave: Agregar valor; Agricultura familiar; TAIA; Tecnologias


agroindustriais; PMFH.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 06

2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 07

2.1. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO DE EXTENSÃO..... 07

2.1.1. HISTÓRIA DO IFAL, HISTÓRIA DO CAMPUS MURICI E DAPROEX..07

2.1.2. APRESENTAÇÃO DO TEMA DO PROJETO DE EXTENSÃO ............ 08

3. ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O PROJETO DE EXTENSÃO .... 12

3.1. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................. 12

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 19

REFERENCIAS ............................................................................................... 20

ANEXO I .......................................................................................................... 22

ANEXO II ......................................................................................................... 23

ANEXO III ........................................................................................................ 24

ANEXO IV ........................................................................................................ 25

ANEXO V ......................................................................................................... 26

ANEXO VII ....................................................................................................... 27

ANEXO VII ....................................................................................................... 28

ANEXO VIII ...................................................................................................... 29

ANEXO IX ........................................................................................................ 30

ANEXO X ......................................................................................................... 31

ANEXO XI ........................................................................................................ 32
1- INTRODUÇÃO

A produção de produtos in natura nas comunidades rurais de agricultura


familiar é intensa e muitas vezes excede a demanda dos consumidores.
Pensando nisso, a ação do projeto de extensão minha comunidade “Tecnologias
agroindustriais agregando valor a produção rural, transformando realidades”
visa, com base no desenvolvimento sustentável, promover a agricultura familiar
regional através da difusão de tecnologias agroindustriais do processamento
mínimo de frutas e hortaliças e do aproveitamento integral dos alimentos.

Contribuindo para disseminação de tecnologias e da melhoria da


qualidade de vida da comunidade, o corpo de alunos e dos servidores do IFAL
campus Murici atuaram em atividades que estimularam o desenvolvimento social
em atividades em grupo, com caráter de cooperativismo e associativismo
capacitando assim, os discentes em diferentes áreas de atuação.

Com a aplicação prática dos conteúdos disciplinares, que são de suma


importância para o entendimento e para a formação do aluno do curso técnico
em agroindústria e consequentemente do futuro profissional, auxilia na
transmissão desses conteúdos para a população externa.

Além de operar no desenvolvimento de atividades interdisciplinares,


promover a contextualização das ementas, a atividade extensionista teve como
finalidade: aplicar a tecnologia do aproveitamento integral dos alimentos, difundir
a metodologia agroindustrial do processamento mínimo de hortaliças e frutas,
permitir a oferta e produção de alimentos de elevado valor nutricional, possibilitar
a produção de alimento com valor agregado, estimular a concepção de economia
solidária, melhorar a qualidade e autoestima das famílias envolvidas no projeto
e alimentar o intercâmbio entre a academia e comunidade.

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2-DESENVOLVIMENTO

2.1- HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO DE EXTENSÃO


2.1.1- HISTORIA DO IFAL, HISTORIA DO CAMPUS MURICI E DA PROEX

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas,


também denominado Instituto Federal de Alagoas (IFAL), foi criado por meio da
Lei nº 11.892/2008, que estabeleceu a implantação da Rede Federal de
Educação Profissional e Tecnológica, com 38 Institutos, dois Cefet's, uma
Universidade Tecnológica e o Colégio Pedro II. (BRASIL, 2016)
Trata-se de uma instituição de educação profissional e superior, vinculada
à Secretaria de Educação Profissional e Tecnologia do Ministério da Educação
(Setec/MEC) e que detém autonomia administrativa, patrimonial, financeira,
didático-pedagógica e disciplinar equiparada às universidades federais.
(BRASIL, 2016)
Com esse status, o IFAL é um complexo de educação que engloba
pesquisa, extensão e ensino desde a formação básica à pós-graduação,
proporcionando, deste modo, uma formação integral ao cidadão, por intermédio
dos cursos de formação inicial, técnicos, superiores de tecnologia, bacharelado,
de licenciatura e pós-graduação lato sensu e stricto sensu. (BRASIL, 2016)
O IFAL é composto pela Reitoria e cinco pró-reitorias (Ensino, Pesquisa,
Extensão, Desenvolvimento Institucional e Administração e Planejamento).
Possui mais de 1200 servidores e atende a mais de 10 mil alunos, de modo a
contribuir para a formação profissional e inserção de jovens e adultos no mundo
do trabalho, com credibilidade e qualidade de ensino. (BRASIL, 2016)
Atualmente, o IFAL dispõe de 16 campus, localizados em Maceió,
Palmeira do Índios, Satuba, Marechal Deodoro, Arapiraca, Piranhas, Penedo,
Maragogi, Murici, São Miguel dos Campos e Santana do Ipanema, Rio Largo,
Coruripe, Batalha e Viçosa; e um Campus Avançado no bairro de Benedito
Bentes, em Maceió o mais populoso da capital alagoana (BRASIL, 2016).
O Campus Avançado Murici foi inaugurado em 02 de setembro de 2010
como resultado da expansão da rede federal de educação técnica e
tecnológica (BRASIL, 2015).

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Localizado na cidade de Murici, atende também a cidades circunvizinhas,
como Messias, União dos Palmares, Branquinha, São José da Laje e
Ibateguara (BRASIL, 2015).
O campus foi inaugurado com a oferta de educação técnica de nível médio
na modalidade integrada com dois cursos na área de agronegócio: Agroecologia
e Agroindústria (BRASIL, 2015). Primeiramente funcionou na Escola Municipal
Astolfo Lopes, prédio provisório cedido pela prefeitura, e após 5 anos teve seu
campus definitivo no Conjunto Pedro Tenório Raposo Lima, BR 104 KM 57.

2.1.2 APRESENTAÇÃO DO TEMA DO PROJETO DE EXTENSÃO

O sistema agroindustrial pode ser definido como um complexo que


engloba todas as atividades ligadas direta ou indiretamente a obtenção do
produto e a utilização das matérias-primas agropecuárias, inclusive a área de
insumos. Qualquer indústria que utilize a produção agrícola como matéria-prima
para alterá-la em sua forma e transformá-la em um produto em função da
exigência do mercado consumidor se encaixa nos parâmetros da agroindústria
(OETTERER, 2003).
Agroindústrias são definidas como responsáveis pela produção de bens
manufaturados com matéria-prima originada da agricultura, pecuária,
piscicultura ou silvicultura, independentemente de sua capacidade produtiva e
de sua localização, na zona rural ou em um centro urbano (GAVA; SILVA;
FRIAS, 2009). Desenvolver tecnologias e processos que agreguem valor aos
produtos agropecuários da região é o objetivo dos profissionais que atuam na
cadeia produtiva da agroindústria e da agricultura familiar. E foi a partir disso que
se sentiu a necessidade de introduzir algumas das tecnologias agroindustriais
na agricultura familiar, e levando em consideração o seu grau de importância
para esse público que se iniciou o projeto de extensão minha comunidade:
“Tecnologias agroindustriais agregando valor a produção rural, transformando
realidades”. Tal importância pode ser caracterizada por:
 Fixar o homem no campo/ diminuir o êxodo rural;
 Fator de promoção das atividades agropecuárias, e
 Permitir o aproveitamento dos excedentes da produção.

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Entre os diferentes conceitos da agroindústria, a tecnologia de alimentos
é definida como sendo a aplicação da ciência e da técnica na produção, colheita,
processamento, embalagem, distribuição, preparo e utilização dos alimentos
visando prolongar a vida útil, elevar a oferta de alimentos com valor nutritivo
adequado, com elevado grau de sanidade e com boa receptividade pelo
consumidor. (OETTERER; D’ARCE; SPOTO, 2006).
Dentre as diferentes tecnologias desenvolvidas pela agroindústria, duas
apresentam importância singular para a agricultura familiar e o desenvolvimento
de hortas comunitárias, sendo elas: o processamento mínimo de frutas e
hortaliças (PMFH) e a tecnologia do aproveitamento integral de alimentos (TAIA).
O PMFH e/ou tecnologia de hortaliças minimamente processadas podem
ser definidas como produtos prontos para o consumo, ou produtos pré-
preparados por meio de operações como descascamento, corte, sanitização,
centrifugação e acondicionamento em embalagens apropriadas à manutenção
do produto em estado fresco e viabilizando o aumento do tempo de validade
(ALMEIDA, 2013; CENCI, 2011; LOVATEL; COSTANZI; CAPELLI, 2008).
Os principais grupos de matérias-primas utilizadas na agroindústria do
PMFH são: folhosas (alface, rúcula, couve, repolho, agrião), raízes (cenoura,
beterraba, mandioquinha, salsa, batata doce), frutos (pepino, feijão-vagem,
pimentão) e inflorescências (couve-flor e brócolis).
Além de permitir um maior aproveitamento desses vegetais, reduzindo
perdas pós-colheita, sua aplicação na produção de alimentos permite agregar
valor a produtos in natura, tornando-se uma fonte de renda para a agricultura
familiar (ALMEIDA, 2013; CENCI, 2011).
Aliada ao processamento mínimo de frutas e hortaliças, outra tecnologia
com a proposta de mudança na vida dos agricultores familiares é a TAIA -
tecnologia do aproveitamento integral de alimentos. Essa tecnologia possui
como princípios básicos a diversidade de alimentos e a complementação das
refeições com partes até então descartadas, possuindo os objetivos de: reduzir
custos, proporcionar utilização de métodos rápidos de preparo, amenizar perdas
e oferecer qualidade sensorial que atenda o paladar.
O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento, bem como o seu
não aproveitamento, ocasiona o desperdício de toneladas de recursos
alimentares (SESC, 2003). Assim, a tecnologia visa à construção de

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competências que possibilitem a otimização na transformação de alimentos, por
meio da associação de tecnologias e de conceitos relacionadas aos aspectos da
composição e do valor nutricional.
A alimentação integral possui como princípio básico a diversidade de
alimentos e a complementação de refeições, com o objetivo de reduzir custo,
proporcionar preparo rápido e oferecer paladar regionalizado (SESC, 2003).
Suas etapas e abordagens sobre preparações alternativas de alimentos
priorizam processamentos como: o aproveitamento integral dos alimentos, o
reaproveitamento de sobras e o consumo consciente, como forma de minimizar
o desperdício de alimentos e os efeitos da sazonalidade da produção de
matérias-primas.
Os processos de transformações dos alimentos apresentados, e os mais
úteis para o desenvolvimento do projeto foram aqueles que eram direcionados
para o desenvolvimento de atividades do preparo e execução de receitas com
emprego de talos, cascas, entrecascas e pão adormecido, para a obtenção de
saladas, doces, salgados, sucos, bolos, massas e pratos diferenciados.
A aplicação dos fundamentos das duas tecnologias pôde agregar valor
aos produtos agropecuários da região rural alagoana e possibilitou uma maior
oferta de alimentos, e principalmente diminuiu as perdas e/ou desperdícios.
A difusão das tecnologias agroindustriais para o grupo de mulheres das
comunidades “Flor da Serra”, no município de Joaquim Gomes/AL e “Dom
Helder”, em Murici/AL, tornou-se um recurso educacional e didático do curso
técnico em agroindústria. A realização de atividades para o processamento da
colheita e/ou transformação da matéria-prima, possibilitou o desenvolvimento de
ações multidisciplinares com aplicabilidade real dos conteúdos ministrados em
sala de aula.
Assim sendo, apresentou-se como uma oportunidade singular, permitindo
aos alunos o envolvimento e/ou participação em toda a cadeia produtiva da
agroindústria, fundamentada na disseminação da tecnologia do processamento
mínimo de hortaliças e frutas e do aproveitamento integral dos alimentos.
O projeto de extensão Minha Comunidade intitulado como “Tecnologias
agroindustriais agregando valor a produção rural, transformando realidades”
pretendeu desenvolver o comprometimento do estudante ao longo de todo o
processo de formação, possibilitou melhorias da qualidade nutricional dos

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alimentos beneficiados nas comunidades de origem e permitiu o Instituto Federal
de Alagoas assumir sua responsabilidade como órgão de extensão disseminador
do conhecimento técnico cientifico, para o desenvolvimento social e da
agricultura regional.
A fim da aplicabilidade do conhecimento compartilhado, o público alvo do
projeto foram as agricultoras dos assentamentos Flor da Serra, no município de
Joaquim Gomes/AL e Dom Helder, no município de Murici/AL. Conseguimos
atender cerca de 18 famílias no primeiro (Figura 1) e 12 famílias no segundo
(figura 2). A dificuldade de acesso foi uma barreira encontrada na realização das
atividades. As chuvas e queda de uma ponte deixaram intransitáveis as estradas
para o assentamento Flor da Serra, prejudicando as ações durante o período do
inverno.

Figura 1: Apresentação do projeto e pesquisa de diagnósticos assentamento Flor da Serra,


Joaquim Gomes/AL)

Fonte: Autor (2015)

Figura 2: Apresentação do projeto e pesquisa de diagnóstico no assentamento Dom Helder,


Murici/AL

Fonte: Autor (2015)

11
3- ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O PROJETO DE EXTENSÃO

3.1- DESCRIÇÃO DAS ATIVIADES DESENVOLVIDAS


Para fomentar o projeto, inicialmente, foi realizada uma reunião com o
corpo de docentes, técnicos e gestores do Campus Murici, onde se pretendeu
divulgar as ações na área da agroindústria, elencar funções e possíveis ações
de outras áreas.
A partir da implantação do projeto de extensão, foram realizadas reuniões
preparatórias e motivacionais, desenvolvendo as estratégias necessárias para o
andamento do projeto.
Durante os 8 (oito) mês de realização do projeto de extensão, foram feitas
diversas atividades ministradas pelas bolsistas juntamente com a professora
orientadora, tais como:

1. Revisão da literatura sobre:

a. – Tecnologia do aproveitamento integral de alimentos –TAIA, e


b. – Processamento mínimo de frutas e hortaliças – PMFH.

Que teve grande importância para a construção de bases teóricas


sobre os assuntos, já que foi o primeiro contato com as tecnologias. Além de
poder ter contato com artigos renomados e premiados, relevando a
importância da revisão literária para o desenvolvimento de qualquer trabalho.

2. Elaboração do material de apresentação do conteúdo do projeto (figura3).

Figura 3: Reunião de elaboração do material do projeto.

Fonte: Autor (2015)


3. Confecção do folheto de apresentação do projeto:
a. Tecnologia do aproveitamento integral de alimentos – TAIA
(ANEXO I);
12
b. Processamento mínimo de frutas e hortaliças – PMFH (ANEXO II).

Auxiliando na busca de maneiras mais didáticas para apresentar o


estudo, compreendendo a escolaridade do público alvo. Como também o
aprendizado na elaboração de tais folhetos, criando designs e textos,
ampliando assim o aspecto da interdisciplinaridade.

4. Elaboração do questionário da pesquisa de diagnóstico das condições


sócio econômicas das famílias dos assentamentos e sobre o conteúdo
dos projetos.

5. Elaboração das palestras, minicursos e oficinas com o conteúdo do


projeto. Atividade que ajudou na desenvoltura de trabalho em grupo e em
apresentações.

6. Palestras para agricultores e agricultoras dos assentamentos:


a. Higiene pessoal;
b. Boas práticas de fabricação – BPF (Figura 4);
c. Processamento mínimo de frutas e hortaliças PMFH - tecnologias
do aproveitamento integral de alimentos - TAIA, e
d. Definição do custo x agregando valor a produção da agricultura
familiar.

Figura 4: Palestra de Boas Práticas de Fabricação - BPF

Fonte: Autor (2015)

A apresentação dos conteúdos juntamente com as oficinas, fizeram ter


uma compreensão mais nítida sobre tal assunto. Colaborando para próximas
atividades que seriam necessárias as atividades em grupo para repassar e
compartilhar conteúdo

7. Oficinas Processamento Mínimo de Frutas e Hortaliças – PMFH:


13
a. Abobora mandioca, cenoura, batata e verduras (figura 5)

Figura 5: Oficina PMFH - Abóbora

Fonte: Autor (2015)

8. Oficinas tecnologias do aproveitamento integral de alimentos - TAIA:


(figuras 6, 7, 8 e 9)
a. Doce da casca de abobora;
b. Doce de abobora em pedaço - emprego do cal;
c. Farofa da semente da casca de abobora;
d. Berinjela especial;
e. Doce da casca de abacaxi com coco;
f. Brigadeiro de casca de banana;
g. Doce de mamão verde com casca;
h. Doce flor de mamão verde;
i. Doce de mamão verde em pedaço - emprego de cal;
j. Farofa de casca da banana;
k. Pasteurização do leite;
l. Queijo fresco;
m. Bebida láctea sabor chocolate (emprego do soro de leite
pasteurizado.

Figura 6: Oficina doces de mamão e abóbora com cal.

Fonte: Autor (2015).

Figura 7: Oficina de brigadeiro de casca de banana

14
Fonte: Autor (2015)

Figura 8: Oficina TAIA: Berinjela

Fonte: Autor (2015)

Figura 9: Oficina dos doces: Abóbora e flor de mamão.

Fonte: Autor (2015)

Com as oficinas, o conteúdo até então teórico se fez prático e a


interpretação plena sobre a teórica se realizou. Além da compreensão prática, a
atividade em grupo com as outras bolsistas, voluntárias e assentadas expandiu
o cooperativismo como também o senso de contribuição e gentileza.

9. Elaboração dos artigos:


a. Incidência e disponibilidade comercial de alimentos minimamente
processados nas cidades limítrofes de Maceió-AL (ANEXO III e V);

15
b. Tecnologia do aproveitamento integral de alimentos, nada se perde
tudo se transforma: avaliação sensorial de doce de casca de
abacaxi com coco (ANEXO IV e VI).

Com o objetivo das tarefas de extensão, em pró da comunidade,


realizado, o desenvolvimento acadêmico foi mais focado. Fez-se notório o
avanço academicista a partir da elaboração de trabalhos, apresentações e
artigos referentes ao conteúdo aplicado. Sendo possível aprender, com
auxílio da professora orientadora, os passos para artigos, apresentações e
oficinas de qualidade educacional que colabora tanto para a formação de um
bom técnico.

10. Aceite dos artigos para apresentação (pôster):

a. 10º Congresso Norte e Nordeste De Pesquisa e Inovação - X


CONNEPI, 2015 – RIO BRANCO/ ACRE (ANEXO VII);
b. 1º Encontro Nacional De Agroindústria – I ENAG, 2015 – UFPB,
BANANEIRAS/PB (ANEXO VIII).

11. Apresentação relatório parcial na 4° mostra de extensão – IFAL Campus


Satuba/AL:

a. Apresentação oral (ANEXO IX) - Projeto Minha Comunidade:


Tecnologias Do Aproveitamento Integral De Alimentos – TAIA:
Transformando Realidades (Figura 10)

Figura 10: Apresentação relatório parcial na 4°


mostra de extensão

Fonte: Autor (2015)

12. Apresentação de Palestra TAIA no IFAL Campus Viçosa:

a. 1ª JOPIFAL – Jornada de palestras e oficinas do IFAL (Figura 11)


- TÍTULO: Tecnologias do Aproveitamento Integral de Alimentos –
TAIA: Transformando Realidades.

16
Figura 11: Palestra TAIA 1° JOPIFAL – Jornada de Palestras
e Oficinas do IFAL – IFAL Campus Viçosa/AL

Fonte: Autor (2015)

13. Apresentação de palestra TAIA no IFAL Campus Marechal Deodoro:

a. IV Workshop de Gastronomia e III Workshop de Hospedagem


(ANEXO X) - Aproveitamento Integral de Alimentos (Figura 12)
b. Oficina com elaboração de 5 receitas TAIA (Figura 13 e 14)

14. Elaboração de livreto com TAIA e cartilha do PMFH.

Figura 12: Palestra TAIA e Oficina no WORKSHOP de


Marechal - IFAL Campus Marechal Deodoro/AL

Fonte: Autor (2015)

17
Figura 13: Palestra TAIA e Oficina no WORKSHOP de Marechal
- IFAL Campus Marechal Deodoro/AL

Fonte: Autor (2015)

Figura 14: Palestra TAIA evento Workshop da gastronomia


do IFAL Campus Marechal – Marechal Deodoro/AL

Fonte: Autor (2015)

15. Produção e venda de produtos na feira do produtor orgânico em Maceió.

16. Adequação da produção de doces e aperitivos, em função da demanda


solicitada.

17. Agregação de valor aos produtos da agricultura familiar e melhorias das


perspectivas das agricultoras.

18
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Do início da atividade extensionista até sua finalização, pode-se concluir


que as 400 horas prestadas as comunidades rurais foram bem-sucedidas e os
objetivos de sua realização foram alcançados. Além da disseminação de
conhecimento cientifico, foi possível a interação entre comunidade acadêmica e
a sociedade produtora, aplicando na prática o conteúdo teórico ministrado nas
diferentes disciplinas curriculares, como também contribuir para a melhoria da
qualidade de vida do setor rural e fixação da mão de obra, participando
ativamente do desenvolvimento local e regional através da difusão de
conhecimento tecnológico e acadêmico.

19
REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Andréa Gonçalves de. Hortaliças minimamente processadas:


percepção dos consumidores sobre os atributos de qualidade e evolução
do mercado. 2013. xi, 137 f., il. Dissertação (Mestrado em Agronegócios)—
Universidade de Brasília, Brasília, 2013. Disponível em: <
http://www.repositorio.unb.br/handle/10482/14777>. Acesso em : 07 de jan.
2018.

BRASIL. Marco Antônio. Instituto Federal de Alagoas (Org.). História. 2016.


Disponível em: <https://www2.ifal.edu.br/ifal/reitoria/historia>. Acesso em: 27
jan. 2017.

BRASIL. Admin. Ministério da Educação (Ed.). HISTÓRIA. 2015. Disponível em:


<https://www2.ifal.edu.br/campus/site/campus_murici/o-campus/historia>.
Acesso em: 27 jan. 2018.

CENCI, S.A. Etapas do processamento mínimo de frutas e hortaliças. In: CENCI,


S.A. (Ed.). Processamento mínimo de frutas e hortaliças: Tecnologia,
qualidade e sistemas de embalagem. 1ª ed. Rio de Janeiro: Embrapa
Agroindústria de Alimentos, 2011. p.19-26.

GAVA, Altanir Jaime; SILVA, Carlos Alberto Bento da; FRIAS, Jenifer Ribeiro
Gavas. Tecnologias de alimentos: principios e aplicações. 2009. Disponível
em:
<https://books.google.com.br/books?id=mbIqoh793j0C&printsec=frontcover&hl
=pt-BR#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 07 fev. 2018.

LOVATEL, James Luiz; COSTANZI, Arno Ricardo.; CAPELLI, Ricardo.


Processamento de frutas e hortaliças. Caxias do Sul: Educz, 2004 189p.

OETTERER, Marília. Aula: Agroindústrias de alimentos; CURSO DE


GRADUAÇÃO. São Paulo: Universidade de SÃo Paulo, 2003.

OETTERER, Marília; D'ARCE, Marisa Aparecida Bismara Regitano; SPOTO,


Marte Helena Fillet. Fundamentos de ciência e tecnologia de alimentos.
20
2006. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=sSdwGdNkfJIC&oi=fnd&pg=PA1&dq=(OETTERER;+D’ARCE;+SPO
TO,+2006).&ots=5LE2xdSdER&sig=KmWVvw-
QP_cNhG8AiQKLuVdgBCk#v=onepage&q=(OETTERER; D’ARCE; SPOTO,
2006).&f=false>. Acesso em: 07 fev. 2018.

SESC (Brasil). Banco de Alimentos e Colheita Urbana. Aproveitamento Integral


dos Alimentos: Receitas de aproveitamento integral dos alimentos. 2003.
Disponível em: <http://mesabrasil.sescsp.org.br/media/1016/receitas_n2.pdf>.
Acesso em: 27 jan. 2018.

21
ANEXO I

FOLHETO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO “MINHA COMUNIDADE IFAL


CAMPUS MURICI – TECNOLOGIAS AGROINDUSTRIAIS AGREGANDO
VALOR A PRODUÇÃO RURAL, TRANSFORMANDO REALIDADES”:
TECNOLOGIA DO APROVEITAMENTO INTEGRAL DE ALIMENTOS- TAIA.

22
ANEXO II
FOLHETO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO “ MINHA COMUNIDADE
IFAL CAMPUS MURICI - TECNOLOGIAS AGROINDUSTRIAIS AGREGANDO
VALOR A PRODUÇÃO RURAL, TRANSFORMANDO REALIDADES”:
PROCESSAMENTO MÍNIMO DE FRUTAS E HORTALIÇAS – PMFH.

23
ANEXO III
ARTIGO ENVIADO PARA O X CONNEPI, 2015 – RIO BRANCO/AC.

24
ANEXO IV
ARTIGO ENVIADO PARA O X CONNEPI, 2015 – RIO BRANCO/AC.

25
ANEXO V
ARTIGO ENVIADO PARA O I ENAG, 2015 – BANANEIRAS/PB.

26
ANEXO VI
ARTIGO ENVIADO PARA O I ENAG, 2015 – BANANEIRAS/PB.

27
ANEXO VII
PÔSTER TRABALHO TAIA PARA APRESENTAR NO X CONNEPI, 2015 – RIO
BRANCO/AC.

28
ANEXO VIII
PÔSTER TRABALHO PMFH PARA APRESENTAR NO X CONNEPI, 2015 –
RIO BRANCO/AC.

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ANEXO IX
PARTICIPAÇÃO NA 4º MOSTRA DE EXTENSÃO – AÇÕES 2015:
APRESENTAÇÃO ATIVIDADES E AÇÕES DESENVOLVIDAS (RELATÓRIO
PARCIAL).

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ANEXO X
PALESTRA TAIA: EVENTO GRASTRONOMIA E HOTELARIA DO IFAL -
CAMPUS MARECHAL DEODORO/AL

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ANEXO XI

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Aluno bolsista ou voluntário Projeto de Extensão


1.1 Nome: MARYELLE FERNANDES BARROS
1.2 Curso: TÉCNICO EM EGROINDÚSTRIA
1.3 Endereço: AV. MONENHOR CLOVIS DUARTE DE BARROS
1.4 Município e Estado: UNIÃO DOS PALMARES, ALAGOAS
1.5 Telefone: (82) 9 9328-3892
1.6 E-mail: maryellefbarros@gmail.com

2. Projeto de extensão
2.1 Título: MINHA COMUNIDADE IFAL CAMPUS MURICI: TECNOLOGIAS

AGROINDUSTRIAIS AGREGANDO VALOR A PRODUÇÃO RURAL,

TRANSFORMANDO REALIDADES.
2.2 Orientador: KARLA T. M. GOLLNER-REIS
2.3 Campus:MURICI
2.4 Área de realização: TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
2.5 Carga horária total: 400 horas
2.6 Data de início e término: 01/Abril/2014 a 30/Novembro/2015

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