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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
João Pessoa
outubro de 2008
2
• Práticas Interpretativas:
Clarineta,
Contrabaixo,
Fagote,
Flauta,
Harpa;
Oboé,
Percussão,
Piano,
Saxofone,
Trombone,
Trompa,
Trompete,
Tuba,
Viola,
Violão, Cravo,
Violino,
Violoncelo,
Canto
Regência.
• Composição
Turno: Diurno.
Base Legal:
LDB 9394/96; Parecer CNE/CP 9/2001; Resoluções CNE/CP 1/2002; CNE/CP
2/2002; CNE/CES 2/2004; CONSEPE/UFPB 52/2003; CONSEPE/UFPB
04/2004; CONSEPE/UFPB 34/2004.
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II. HISTÓRICO
grupos sinfônicos mais sólidos do país, além dos conjuntos musicais e diversas atividades
didático-pedagógicas que compõem esta complexa estrutura. Vale salientar que a área de
música da Fundação Espaço Cultural foi coordenada, por mais de oito anos, pelo professor
Carlos Rieiro, do DeMús/UFPB.
Dados concretos atestam que os estudantes atendidos pelos professores do DeMús são
rapidamente inseridos no mercado de trabalho. Em 2006, vinte e sete ex-alunos lecionavam
no Instituto Superior de Educação Musical – Escola de Música Anthenor Navarro, e vários
outros ministram aulas nas diversas escolas de música, públicas e privadas, do Estado.
Também em 2006, dos quarenta e sete professores que formavam o quadro docente da Escola
de Música da UFRN, nove eram graduados pela UFPB. Outros graduados também atuaram ou
atuam no Deptº de Educação Musical da UFPB, Curso de Arte e Mídia da UFCG, nos
Departamentos de Música da UFPE, da UFAM, da UNIRIO, e no Conservatório
Pernambucano de Música.
Da mesma forma, o DeMús/BelMús tem criado profissionais altamente qualificados
para servir em orquestras renomadas como: Orquestra Sinfônica da Paraíba, Orquestra
Sinfônica do Rio Grande do Norte, Orquestra Sinfônica do Recife, Orquestra Filarmônica do
Norte-Nordeste, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica da Bahia,
Orquestra Sinfônica de Brasília, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica de
Goiás, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica Estadual de São Paulo, Orquestra
Sinfônica Petrobrás Pró-Música do Rio de Janeiro, Orquestra da Ópera de Frankfurt
(Alemanha), Orquestra Filarmônica de Matera (Itália), Orquestra Tonhalle de Zurick (Suiça) e
Baton Rouge Symphony Orchestra (EUA). Setenta, dos oitenta e três integrantes atuais da
Orquestra Sinfônica da Paraíba foram formados, ou estudam, no DeMús/BelMús.
Vale também salientar que os estudantes aqui formados são aceitos nas mais
conceituadas instituições para realização de cursos de pós-graduação, dentre as quais:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade de São Paulo, Universidade
Federal da Bahia, Universidade de Campinas, no Brasil; Juilliard School of Music, Eastman
School of Music/University of Rochester, New England Conservatory, Shenandoah
University, Louisiana State University, Catholic University of America, Boston University,
Mannes College of Music – New York, Indiana University, The University of Iowa, Northern
Illinois University, University of Texas, nos EUA; McGill University, no Canadá; Hochschule
der Künste Berlim, na Alemanha.
Estes dados indicam que o movimento musical no estado da Paraíba encontra-se em
seu melhor momento nos últimos trinta anos. A política de desenvolvimento científico
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fizeram da Paraíba uma referência da música contemporânea brasileira. Estas atividades estão
representadas principalmente no trabalho de seis compositores. O maestro José Alberto
Kaplan, um dos nomes mais conhecidos da música brasileira, com importantes prêmios de
composição, músicas publicadas em importantes editoras nacionais e estrangeiras, gravações
feitas por artistas renomados, teses de pós-graduação escritas sobre sua obra, ministrou cursos
de Introdução à Composição, em nível de extensão, no Departamento de Música e durante
vários anos orientou os trabalhos de vários compositores locais. Um de seus alunos foi o
compositor Eli-Eri Moura que em 2001 foi selecionado, através de concursos de composição
realizados por comitês nacionais e internacionais, para ser o único representante do Brasil na
edição de 2002 do festival World Music Days da International Contemporary Music Society
(ISCM), o mais importante evento mundial da música de concerto contemporânea, realizado
em 2006 em Hong Kong. O professor Didier Guigue desenvolve um trabalho inédito na
região com a música eletroacústica e algorítmica. Tem obras eletrônicas gravadas em CDs no
Brasil, Inglaterra e Estados Unidos. A compositora Ilza Nogueira é certamente a única mulher
na região Nordeste a possuir um título de Doutor em Composição expedido por uma
universidade norte-americana. Autora de livro e artigos sobre a teoria da música, publicados
nos mais importantes periódicos brasileiros, é membro de vários Conselhos Editoriais de
revistas da área no Brasil (CLAVES, Cadernos de Estudo – Análise Musical, Em Pauta,
Debates, Art), bem como membro da Academia Brasileira de Música. Também tem atuado
como Professor Visitante em vários cursos de Pós-Graduação em Música do País
(Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Universidade do Rio de Janeiro e Universidade Federal da Bahia). Estes quatro compositores
são os únicos a representarem as regiões Norte e Nordeste nos eventos mais importantes da
composição no Brasil, como a Bienal da Música Brasileira Contemporânea (Rio de Janeiro),
Festival Música Nova (Santos), Panorama da Música Brasileira (Rio de Janeiro), Encontro de
Compositores Latino-Americanos (Porto Alegre) - ENCOMPOR, Encontro de Compositores
e Intérpretes Latino-Americanos (Belo Horizonte). A partir de 2006, o compositor José
Orlando Alves passou a integrar o quadro de professores efetivos do Departamento.
Compositor premiado em quatro concursos nacionais de composição (Primeiro Concurso
FUNARTE de Composição, VII Concurso Nacional de Composição Musical do IBEU,
Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri, Concurso SESIMINAS de
Composição para Orquestra de Câmara), Doutor em Composição pela UNICAMP (2005),
possui publicações em revistas, anais de congressos e colóquios de pesquisa. Em 2008, o
compositor Liduíno Pitombeira também passou a integrar o quadro de professores efetivos do
9
III. JUSTIFICATIVA
A Paraíba, especificamente a sua capital tem uma história musical muito intensa, se
verificarmos o início do século XX, encontraremos por exemplo, o Instituto Spencer, um
estabelecimento de ensino musical que foi responsável pela formação artística de muitos
jovens paraibanos. Entre eles, Gazzi de Sá, que embora não tenha iniciado seus estudos nesta
escola, mas a reconheceu quando retornou do Rio de Janeiro, depois de ter estudado com os
grandes mestres do piano. Estudou neste Instituto em 1923, com uma pianista alemã Maya
Fauser, pouco antes de se tornar professor de piano.
Nascido em João Pessoa, Gazzi de Sá é o seu filho musicalmente ilustre, do ponto de
vista de ter lutado pela música e pela educação musical na Paraíba (SILVA, 2006). É
impossível não historiar sobre Gazzi de Sá se pretendemos desenvolver qualquer tipo de
12
comentário sobre a educação musical da Paraíba, pois o seu nome se confunde com esse
termo, foi ele quem alicerçou na década de 1930, todo esse movimento musical que temos
hoje. A sua preocupação não era só com a performance, criou um método de musicalização,
hoje não tão conhecido pelos paraibanos, só por uma geração mais antiga, pois ele partiu da
Paraíba em 1947, mas no Rio de Janeiro, onde fixou residência, o método é bastante
conhecido e adotado. Foi lá que o aperfeiçoou e teve como passá-lo para seus alunos e
seguidores. Foi Gazzi de Sá o responsável na Paraíba pelo movimento de canto orfeônico,
quando foi projetado no Rio de Janeiro por Villa-Lobos.
Faremos um pequeno resumo para se ter uma idéia de como aconteceu esse processo
de envolvimento de Gazzi de Sá com o grande projeto de canto orfeônico criado por Villa-
Lobos, inicialmente no Distrito Federal do Rio de Janeiro e depois ampliado para o restante
do Brasil, com a obrigatoriedade de música nas escolas, por decreto de lei do Presidente
Getúlio Vargas.
Quando Gazzi de Sá retorna do Rio de Janeiro em 1923, em pouco tempo se torna
professor de piano e apresenta a primeira audição de seus alunos (1925). Porém, é em 1929
que a história musical começa a tomar um novo rumo, com a criação de uma escola de música
em sua casa, chamada de Curso de Piano Soares de Sá: o sobrenome Soares da sua esposa
(Ambrosina Soares), que era professora de piano, teoria, coral e dança e Sá, do seu nome
(Gazzi Galvão de Sá), que era professor de piano, teoria e coral.
No ano seguinte, a Escola já apresenta uma audição de seus alunos, denominada
Audição Villa-Lobos, com peças apenas desse compositor. Esta audição, que foi a primeira
audição exclusiva de peças do compositor em nosso Estado, ainda quase desconhecido pela
população, teve como palestrante um amigo de infância de Gazzi de Sá, Anthenor Navarro.
Anthenor Navarro era um amante das artes e principalmente da música. Nesta época dos
acontecimentos (1930), Anthenor Navarro apoiava o candidato João Pessoa para vice-
presidente da República, na chapa de Getúlio Vargas que era candidato à presidência. João
Pessoa era o Presidente da Paraíba, denominação da época para o cargo de Governador do
Estado.
Com a morte de João Pessoa e o desencadeamento da revolução de 1930, Anthenor
Navarro é nomeado para o cargo de primeiro Interventor da Paraíba. E logo em seguida, ele
incentiva o seu amigo Gazzi de Sá a mudar o nome da sua escola de Curso de Piano Soares de
Sá, para Escola de Música, cedendo uma casa do Estado para a escola, com carteiras, quadros
e uma pianola. No ano seguinte (1931), Anthenor Navarro já planejava uma futura construção
de uma sede própria para a Escola, mas esse sonho dos dois amigos não se realizou. Anthenor
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Navarro morre em um acidente aéreo, em uma viagem a trabalho em 1932 e, para homenagear
o amigo, Gazzi de Sá mudou o nome da escola, passando a denominá-la de Escola de Música
Anthenor Navarro (SILVA, 2006). Segue então, Gazzi de Sá sem o seu grande incentivador, e
tudo começa a acontecer no campo da música passando pela Escola de Música Anthenor
Navarro.
Após o início, no Rio de Janeiro, do projeto de canto orfeônico criado por Villa-
Lobos, em 8 de abril de 1931, Gazzi de Sá, que mantinha contato com Villa-Lobos, também
iniciou processo aqui1. No Rio de Janeiro foi criada a SEMA (Superintendência de Educação
Musical e Artística) junto com o decreto de obrigatoriedade de música nas escolas. A SEMA
era o órgão responsável pela supervisão, orientação e programação dadas aos professores para
o ensino de música nas escolas, tendo como Superintendente Villa-Lobos. Na Paraíba foi
criada, um pouco mais tarde, a Superintendência de Educação Artística - SEA (1935), que
tinha as mesmas funções da SEMA. O Superintendente era Gazzi de Sá, que supervisionava
pessoalmente todas as escolas e fazia as concentrações orfeônicas das mesmas na praça João
Pessoa.
Gazzi de Sá saiu da Paraíba em 1947, para ensinar no Conservatório Nacional de
Canto Orfeônico do Rio de Janeiro (SILVA, 2006). A partir daí, as concentrações orfeônicas
na Paraíba aconteceram sob a regência de Luzia Simões, uma ex-aluna de Gazzi de Sá que
assumiu todas as suas atividades musicais na Paraíba. Em 1952 foi criado o Conservatório de
Canto Orfeônico da Paraíba e também foi oficializada a Escola de Música Anthenor Navarro.
O Conservatório funcionava nas dependências da Escola de Música e se manteve até 1963.
Isto é um resumo de como aconteceu todo esse processo de ensinamento da música
nas escolas de João Pessoa, seguindo o que acontecia no país. Começou em 1932 e encerrou
em 1963, no formato ainda dos ensinamentos do Conservatório de Canto Orfeônico, que era
responsável pela formação de professores para ensinar nas escolas. O Conservatório
permaneceu ainda por um ano, apesar de ter iniciado em 1962 a lei estabelecida de 1961.
Assunto que tratarei a seguir.
O governo faz mudanças nas leis de ensino com a implantação da Lei de Diretrizes de
Bases – LDB, Lei 4024/61(BRASIL, 1961).
Com a implantação da lei, o Canto Orfeônico criado por Villa-Lobos, passou a ser
dado nas escolas como Educação Musical. Preocupados com a nova forma de ensino
da música, músicos e pedagogos publicaram métodos e livros para uso nas escolas
(CUNHA, 1995).
1
Na Paraíba é decretado em 26 de abril de 1932.
14
Apesar da intenção ter sido boa e a música ter dado um passo à frente como arte, o
ensino nas escolas de educação geral se tornou, cada vez mais decadente e
distorcido, possivelmente, por falta de espaço de professores suficientemente
habilitados ou mesmo, por ser desnecessário no conceito de educadores. Assim, a
Educação Artística tornou-se optativa nas escolas, na maioria das quais, ela tem sido
omissa e em algumas, dada como simples recreação ou como atividade artesanal
(CUNHA, 1995).
Uma nova lei em 1996 acaba com a nomenclatura Educação Artística e estabelece o
ensino de Artes, com obrigatoriedade curricular em todos os níveis de escolaridade básica.
Trata-se da Lei 9394/96 da LDB.
A criação da Associação Brasileira de Educação Musical – ABEM em 1991 foi de
grande importância para as discussões dos educadores musicais, em reflexão sobre as práticas
e métodos utilizados, problemática no ensino da música e publicações de textos em suas
revistas e anais sobre as mais diversas experiência musicais em diversos meios. Bem como o
empenho nos encaminhamentos da ABEM que foi de fundamental importância na luta para
conseguir a atual obrigatoriedade da música nas escolas, com a nova Lei 11.769, sancionada
pelo presidente, em 18 de agosto de 2008.
A Paraíba manteve-se ativa no campo da música, desde o canto orfeônico que teve o
seu ponto alto nas décadas de 1930 e 1940 com Gazzi de Sá e também no ensino do
instrumento, não apenas voltado ao piano, o instrumento que Gazzi de Sá tocava. A Escola de
Música Anthenor Navarro, que completa em 2009, 78 anos de existência, ampliou o ensino de
instrumentos e hoje ensina quase todos os instrumentos de orquestra.
Diante deste contexto musical é criado em 1978 o Departamento de Música da UFPB,
e no ano seguinte de 1979 o Bacharelado em Música desta universidade. É um departamento
que ensina todos os instrumentos de orquestra, além de piano, violão, saxofone, canto e
composição. Nestes quase trinta anos de existência tem se destacado nacionalmente e
internacionalmente. Se destaca na formação de músicos e abastece as orquestras de todo o
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país. Outro destaque é para os diversos alunos que terminam o bacharelado e se tornam
professores de outras Universidades Federais do Brasil (UFRN, UFPE, entre outras).
O exercício integrado das ações de ensino, pesquisa de teoria e prática, conforme
previstos nesse PPP determinará ações que deverão garantir espaços curriculares, tempos e
meios necessários à construção dos conhecimentos experienciais inerentes à atuação do
professor de música, anulando, assim, a velha dicotomia teoria x prática.
Esse Projeto não fica indiferente ao grande desafio educacional que diz respeito ao
como lidar com o ritmo das mudanças tecnológicas e do conhecimento (ex. rapidez) nos dias
atuais. A aliança entre o global e o local, a valorização da pesquisa bem como a articulação
entre cognição e afetividade e a formação estética voltada para a dimensão humana, deverão
estar sempre presentes, principalmente pela consideração de seus “alvos”: seres
historicamente constituídos e, enquanto tais, humanos e sociais, políticos e éticos.
Sintetizam-se, pois, os pressupostos metodológicos do currículo proposto em uma
formação que valoriza o professor de Práticas Interpretativas da Música numa concepção
epistemológica de música como cognição e práxis erigida sobre os pilares do Fazer, do Ler e
do Contextualizar. Essa articulação manifesta-se, no campo dos conteúdos curriculares, por
exemplo, pela adoção das Classes de Instrumento, disseminadas ao longo do curso. Como se
pode verificar no fluxograma, estas funcionarão como principal eixo articulador entre a teoria
e a prática (percepção de unidade).
Adicionando-se ao exposto o reconhecimento de que há múltiplas maneiras de auxiliar
o aluno na construção dos conhecimentos (visão plurimetodológica), podemos resumir o eixo
metodológico deste Projeto como constituído de valorização da postura investigativa e da
prática como componente curricular, com todas as implicações da relação dialógica interna
que caracteriza o binômio: teoria x prática.
V. OBJETIVOS
IX. OPERACIONALIZAÇÃO
1. Das modalidades
2. Do Ingresso
3. Do Corpo Docente
4. Do Corpo Técnico-Administrativo
NOME SETOR
1. Dalva Maria de Freitas Tó-Kaipp Secretaria do Bacharelado
2. Estevam Henrique de Oliveira Vilar, Biblioteca Setorial
3. Fernando Luiz Pereira de Brito, Secretaria do Departamento
4. Jairo Pessoa dos Santos Lima Extensão
5. João Leite Ferreira Extensão
6. Maria Helena de Araújo Soares, Secretaria do Departamento
7. Maricélia Ribeiro Secretaria do Departamento
8. Pedro de Lima Souza Lutheria
9. Rosângela Coelho Secretaria do Bacharelado
10. Rossini Arruda Teixeira, Secretaria do Departamento
11. Severina Oliveira da Silva Biblioteca Setorial
12. Wellington Fernando Barbosa Lutheria
5. Da Infra-Estrutura Física
5.1. O Departamento de Música da UFPB conta com trinta e três salas de aula com
aparelhos de ar-condicionado e tratamento acústico necessários para viabilizar as disciplinas,
inclusive, as aulas individuais de instrumento.
5.2. Biblioteca Setorial Prof. José Alberto Kaplan com cerca de 7.000 títulos,
incluindo livros, periódicos, partituras, CDs, LPs e vídeos, além do The New Grove
Dictionary of Music and Musicians, adquirido em 2006, a maior e mais abrangente publicação
de referência em música do mundo, composto por 29 volumes. Esta Biblioteca encontra-se
com um projeto em fase de execução, no qual já foram investidos mais de trinta e dois mil
reais na compra de livros, vídeos, assinatura de periódicos e compra de equipamentos, com
computador e impressora.
5.3. Biblioteca Vanildo Brito de Ciências Humanas, com mais de 10.500 títulos.
5.4. Laboratório de Práticas Interpretativas Prof. Gerardo Parente, que consiste em
auditório climatizado, com capacidade para 100 pessoas. Será ampliado para acomodar 300
pessoas, de acordo com projeto em elaboração que também prevê a aquisição de um piano de
concerto.
5.5. COMPOMUS, Laboratório de Composição Musical vinculado aos Departamentos
de Música e de Artes (CCHLA), e à Coordenação de Extensão Cultural (PRAC) da UFPB.
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7. A Tutoria
8. Estágio Supervisionado
DeMús que realiza, atualmente, várias atividades acadêmicas que poderão servir de forma
consolidada para a concretização do mesmo. Atividades realizadas em convênio com outras
Instituições privadas ou públicas (Secretarias, Fundações e Departamentos Municipais,
Estaduais e Federais) representam igual significância para fins do Estágio.
X. ESTRUTURA CURRICULAR
Carga
Conteúdos Curriculares Créditos %
Horária
2. Conteúdos Complementares
2.1 Conteúdos Complementares Obrigatórios 480 32 20
2.2 Conteúdos Complementares Optativos 270 18 11,2
2.3 Conteúdos Complementares Flexíveis 450 30 18,8
Área: Regência
2. Conteúdos Complementares
2.1 Conteúdos Complementares Obrigatórios 480 32 19
2.2 Conteúdos Complementares Optativos 270 18 11
2.3 Conteúdos Complementares Flexíveis 480 32 19
b) Bacharelado em Composição
Carga
Conteúdos Curriculares Créditos %
Horária
1. Conteúdos Básicos Profissionais
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Carga
Conteúdos Curriculares Créditos %
Horária
1.1 Conteúdos Básicos Profissionais 960 64
1.2 Estágio Supervisionado: 300 20
1.260 84 50
2. Conteúdos Complementares
2.1 Conteúdos Complementares Obrigatórios: 540 36 21,5
2.2 Conteúdos Complementares Optativos: 240 16 09,5
Conteúdos Complementares Flexíveis 480 32 19
1.260 84 50,0
TOTAL 2.520 168 100%
Instrumento I
Instrumento II (Piano/Composição) 2 30
(Piano/Composição)
TOTAIS 38 570 -
Instrumento/Canto
Instrumento/Canto I Instrumento/Canto II Instrumento/Canto III Instrumento/Canto IV Instrumento/Canto V Instrumento/Canto VI Instrumento/Canto VII
VIII
2 cr. 2 cr. 2 cr. 2 cr. 2 cr. 2 cr. 2 cr.
2 cr.
Classe de
Classe de Classe de Classe de Classe de Classe de Classe de Classe de
Instrumento/Canto
Instrumento/Canto I Instrumento/Canto II Instrumento/Canto III Instrumento/Canto IV Instrumento/Canto V Instrumento/Canto VI Instrumento/Canto VII
VIII
2 cr. 2 cr. 2 cr. 2 cr. 2 cr. 2 cr. 2 cr.
2 cr.
Literatura
Percepção Musical I Percepção Musical II Percepção Musical III Percepção Musical IV Vocal/Instrumental/Orq
2 cr. 2 cr. 2 cr. 2 cr. uestral
2 cr.
Conjunto de Música
Harmonia Tonal I Harmonia Tonal II Música de Câmara I Música de Câmara II Música de Câmara III
Contemporânea I
2 cr. 2 cr. 3 cr. 3 cr. 3 cr.
3 cr.
Metodologia do Pesquisa Aplicada à Estruturação e Análise Estruturação e Análise Estruturação e Análise Estruturação e Análise
TCC I TCC II
Trabalho Científico Música Musical I Musical II Musical III Musical IV
3 cr. 3 cr.
2 cr 2 cr. 3 cr. 3 cr. 3 cr. 3 cr.
Regência I Regência II Regência III Regência IV Regência V Regência VI Regência VII Regência VII
2 cr 2 cr 2 cr 2 cr 2 cr 2 cr 2 cr 2 cr
Computação Aplicada à
Instrumentação Orquestração I Orquestração II Transcrição e Arranjo Música Eletroacústica Música Incidental
Música I
2 cr 2 cr 2 cr 2 cr 2 cr 2 cr
2 cr
Literatura
Percepção Musical I Percepção Musical II Percepção Musical III Percepção Musical IV Vocal/Instrumental/Orq
2 cr 2 cr 2 cr 2 cr uestral
2 cr
História da Música História da Música
História da Música M-B História da Música M-C
C-R Brasileira
2 cr 2 cr
2 cr 2 cr
Metodologia do Pesquisa Aplicada à Estruturação e Análise Estruturação e Análise Estruturação e Análise Estruturação e Análise
TCC I TCC II
Trabalho Científico Música Musical I Musical II Musical III Musical IV
3 cr. 3 cr.
2 cr 2 cr 3 cr 3 cr 3 cr 3 cr
Instrumento I Instrumento II Estágio Supervisionado Estágio Supervisionado Estágio Supervisionado Estágio Supervisionado
(Piano/Composição) (Piano/Composição) I II III IV
2 cr 2 cr 5 cr 5 cr 5 cr 5 cr
Tópicos Especiais em Tópicos Especiais em Tópicos Especiais em Tópicos Especiais em Tópicos Especiais em Tópicos Especiais em Tópicos Especiais em Tópicos Especiais em
Música I Música II Música III Música IV Música V Música VI Música VII Música VIII
4 cr. 4 cr. 4 cr. 4 cr. 4 cr. 4 cr. 4 cr. 4 cr.
20 22 17 22 23 23 23 18
Composição
1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período 7º Período 8º Período
Literatura
Percepção Musical Percepção Musical Percepção Musical
Percepção Musical I Vocal/Instrumental/
II III IV
2 cr Orquestral
2 cr 2 cr 2 cr
2 cr
XI. EMENTÁRIO
Instrumento/Canto VI
Aprimoramento da técnica da performance do instrumento ou canto através do estudo e
interpretação de obras de diferentes gêneros, estilos e períodos; aprimoramento artístico para
a interpretação do repertório específico desenvolvido em nível seqüente ao
Instrumento/Canto VI. Revisão do repertório estudado visando o Recital/Concerto de
conclusão do Curso.
Código: Regência VI 2 cr
30 h/a Pré-requisito:
Regência V
Aprimoramento da técnica da regência através do estudo e interpretação de obras de
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Moderna Contemporânea
Panorama histórico e estético das manifestações musicais no Brasil do século XVI ao
presente. Principais períodos, escolas, estéticas, compositores, estilos e linguagens
composicionais. Abordagem das obras representativas e sua relação com o
contexto/ambiente social e cultural.
2. BACHARELADO EM COMPOSIÇÃO
Composicionais III
Acompanhamento dos alunos no desenvolvimento de suas linguagens composicionais por
meio de tutoriais individuais ou em pequenos grupos.
apresentação pública.
Código:
Instrumento II (Piano/Composição) 30 h/a Pré-requisito:
2 cr
Instrumento I
2 cr
(Piano/Composição)
Aprimoramento da técnica da performance do instrumento, compreendendo suas concepções
técnicas e estruturais através de repertório selecionado visando auxiliar à formação do
compositor/regente em nível seqüente ao Instrumento I (Piano/Composição).
TCC I
Elaboração de trabalho acadêmico-científico e/ou acadêmico-artístico.
3.BACHARELADO EM COMPOSIÇÃO
Código:
Inglês I 5 cr 75 h/a Pré-requisito:
Nenhum
Leitura e compreensão de textos em Língua Inglesa, com a utilização de estratégias de ESP –
English for Specific Purposes.
Código:
Inglês II 5 cr 75 h/a Pré-requisito:
Inglês I
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Prática da leitura à primeira vista e reconhecimento dos fatores e elementos que facilitam sua
realização. Acompanhamento ao piano de repertório instrumental originalmente composto
para instrumento de sopro ou cordas e piano de autores brasileiros e estrangeiros.
Nenhum
Aspectos da física e psicofísica no campo da música.
Código: Francês II 5 cr
75 h/a Pré-requisito:
Francês I
Enriquecer as noções já adquiridas em Língua Francesa I, procurando tornar o aluno
capacitado a consultar obras em Língua Francesa.
Código:
Espanhol I 75 h/a Pré-requisito:
5 cr
Nenhum
Compreensão e interpretação de textos de natureza geral e acadêmica. Desenvolvimento de
estratégias básicas de abordagem textual. Introdução ao estudo de estruturas básicas
gramaticais da Língua Espanhola.
Código:
Espanhol II 5 cr75 h/a Pré-requisito:
Espanhol I
Desenvolver e aprofundar a compreensão e interpretação de textos de natureza geral e
acadêmica, mediante estratégias específicas de abordagem textual.
Código:
Alemão I 75 h/a Pré-requisito:
5 cr
Nenhum
Desenvolver o hábito de leitura de textos em Língua Alemã, de forma reflexiva e crítica.
Código:
Alemão II 75 h/a Pré-requisito:
5 cr
Alemão I
Capacitar o aluno a desenvolver e aprofundar a compreensão de textos escritos em Língua
Alemã, incentivando-o à leitura reflexiva e crítica, mediante estratégias específicas de
abordagem textual.
Código:
Estúdio de Ópera 6 cr 90 h/a Pré-requisito:
Nenhum
Estudo histórico, estilístico e interpretativo sobre obra(s) vocal(is) dramática(s) do Barroco à
contemporaneidade; caracterização de personagens; encenação e apresentação pública.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Itatiaia, 1999.
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propostas. Opus - Revista da Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação Em Música
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MARIZ, Vasco. História da música no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
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Correa de Azevedo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.
NEVES, José Maria. Música sacra mineira – Catálogo de obras. Rio de Janeiro: FUNARTE,
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PINHEIRO, Elizabeth Rangel. Ensino de artes nos níveis fundamental, médio, superior e pós-
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