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Q1)
B) Falso. Contra exemplo: grafo K4,4, que tem conectividade igual a 4 e é 3-conexo.
c) Verdadeiro, para k >= 1. Pelo teorema de Whitney, a conectividade por arestas de um grafo
é maior ou igual que a conectividade do grafo.
d) Falso. Contra exemplo: grafo a seguir, que é 2-aresta-conexo mas não é 2-conexo.
Q2)
Suponha que não existe emparelhamento que cubra A e seja M um emparelhamento máximo
de G. Então existe vértice v que não é coberto por M. Considere A0 ∪ B0 (A0 ⊆ A, B0 ⊆ B) o
conjunto de vértices de G que são atingíveis a partir de v por caminhos M-alternantes. Como G
é bipartido, todo caminho de v até a ∈ A0 tem comprimento par. Logo a é emparelhado com o
vértice que vem exatamente antes dele em todos esses caminhos que o atingiram. Assim, todo
vizinho de a está em B0 e, portanto, Adj(A0 ) = B0 . Por hipótese temos |Adj(A0 )| ≥ A0 logo
|B0 | ≥ |A0 | e, assim, como v não está coberto por M, existe pelo menos um vértice b em B0
que não está coberto por M. O caminho M-alternante de v a b tem comprimento ímpar e,
portanto, é aumentador
Q4)
Considere uma orientação em torno de um circuito euleriano. Em seguida, separe cada vértice
v em dois vértices v+ e v− e quando houver aresta (v, w) ligue v− para w+. Isso origina um grafo
bipartido k-regular, que pode ser particionado em k emparelhamentos. Junte de volta os
vértices v+ e v−, e isso gera k 2-fatores.
Q5)
Prova por indução de que, para toda árvore (T) :
(i) T tem no máximo um emparelhamento perfeito (MP).
Q6)
Seja G(V, A) um grafo bipartido k-regular, onde V = V1 ∪ V2. Cada aresta de G possui uma
extremidade em V1 e outra em V2. Há k|V1| arestas partindo de V1 e k|V2| arestas chegando
em V2. Logo, k|V1| = k|V2|, ou seja, |V1| = |V2|. Agora é suficiente mostrar que G possui um
emparelhamento completo de V1 em V2. Usaremos a Condição de Hall.
Q7)
Não. Para os grafos não bipartidos, a condição de ser k-regular não garante que ele tenha
emparelhamento perfeito, podemos observar que não temos um caminho M-aumentante do
vértice 1 para o vértice 2.
Q9)
para cada par de vértices v e w (adjacentes ou não-adjacentes). pelo Teorema de Ore que G é
hamiltoniano.
Teorema de ore:
Se G(V, A) é um grafo simples com n ≥ 3 vértices, e se d(v) + d(w) ≥ n para cada par de vértices
não-adjacentes v e w, então G é hamiltoniano.
Procederemos por contradição. Suponha que G não é hamiltoniano, mas satisfaz a hipótese.
Vamos supor ainda que G é “quase hamiltoniano”, no sentido de que a adição de qualquer
outra aresta torna-o hamiltoniano. Se este não for o caso, adicionamos arestas extras até que
o seja. Observe que a adição de arestas não quebra a hipótese
Sejam v,w ∈ V vértices não-adjacentes (existe pelo menos um par, caso contrário, G seria
completo e, por conseguinte, hamiltoniano). Logo, a adição da aresta (v,w) torna G
hamiltoniano, o que implica na existência de um caminho passando por todos os vértices: v =
v1 → v2 → · · · → vn = w
Por hipótese, d(v1) + d(vn) ≥ n, ou seja, existe um conjunto E com ao menos outras n − 2
arestas incidentes em {v1, vn}. Logo, existem vértices vi e vi−1 tais que vi é adjacente a v1 e
vi−1 é adjacente a vn. De fato, se todas as arestas de E incidem, digamos, em v1, teríamos ao
menos um par de arestas paralelas, contradizendo o fato de G ser simples. Similarmente se
todas incidem em vn.