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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................3
3. BRITA .....................................................................................................6
4. AREIA.....................................................................................................7
5. RESERVAS ..............................................................................................8
6. PRODUÇÃO .............................................................................................9
7. CONSUMO ............................................................................................11
8. MÉTODOS DE LAVRA E DE BENEFICIAMENTO DE BRITA E DE AREIA ................13
8.1. LAVRA E BENEFICIAMENTO DE BRITA ..................................................................... 13
8.2. LAVRA E BENEFICIAMENTO DE AREIA..................................................................... 20
8.3. MÉTODOS DE LAVRA DE AREIA................................................................................ 21
8.4. BENEFICIAMENTO DA AREIA.................................................................................... 22
9. RESÍDUOS DA MINERAÇÃO DE AGREGADOS ...............................................28
9.1. RESÍDUOS DAS MINERAÇÕES DE BRITA................................................................. 28
9.1.1. Pó de Pedra............................................................................................................... 29
9.1.2. Areia de Brita ............................................................................................................. 29
9.1.3. Finos de Pedreira....................................................................................................... 30
9.2. RESÍDUOS DAS MINERAÇÕES DE AREIA................................................................. 30
10. CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE AGREGADOS ...................................33
11. REFERÊNCIAS......................................................................................40
ANEXO
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
3
1. INTRODUÇÃO
Apesar do seu baixo valor unitário, o setor de agregados contribui com parcela importante
do movimento financeiro da indústria mineral do país. Excluindo os minerais energéticos, as
pedras britadas ocupam atualmente no Brasil o segundo lugar em valor de produção mineral
e terceiro em quantidade produzida (84,8 milhões de m3) e a areia ocupa o terceiro lugar em
valor de produção e segundo em quantidade produzida (135,7 milhões de m3), conforme
MINÉRIOS & MINERALES (2000). A quantidade produzida e o valor da produção de
agregados fazem com que o Estado de São Paulo ocupe o segundo lugar na produção
mineral nacional, ficando apenas atrás de Minas Gerais.
Construção civil
1600
Agregados
Número de minas em atividade
1400
1200
1000
800
600
400
1999
200
1998
0
1997
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Segundo o dicionário AURÉLIO (FERREIRA 1986), que apesar de não ser uma publicação
técnica-científica é utilizável pela sua grande abrangência, o termo agregado é definido
como material granular inerte (pedra, areia, etc.), que participa da composição de concretos,
argamassas e alvenarias, e cujas partículas são ligadas entre si por um aglutinante. Nesta
mesma publicação, agregado graúdo corresponde à classe de agregado cujo diâmetro
máximo é superior a 4,8 mm e que compreende a brita, a pedra de mão e o pedregulho
6
natural, e o agregado miúdo, à classe de agregados cujo diâmetro máximo é inferior a 4,8
mm e compreende a areia, o pó de pedra e o pedrisco.
3. BRITA
A brita ou pedra britada é um bem mineral que pode provir de diferentes tipos materiais
rochosos. As pedras britadas usualmente utilizadas são predominantemente originárias de
rochas de composição granítica (granitos e gnaisses). O restante provém de rochas
calcárias e basálticas.
4. AREIA
O termo areia tem também a conotação granulométrica. Segundo CARUSO & SBRIGHI
NETO (1983), areia é um material granular, não coesivo e constituído de partículas de
dimensões que variam de 0,06 a 2,0 mm. Estes autores apresentam ainda a definição da
ABNT para uso em engenharia civil, em que a definição da areia é: solo constituído por
grãos minerais cuja maioria aparente têm diâmetro entre 0,05 e 4,8 mm, caracterizando-se
pela sua textura, compacidade e forma dos grãos.
Nos portos de areia em leito de rio e cava submersa, praticamente todo o material extraído é
comercializado, e os resíduos (predominantemente silicosos e de granulação menor que
0,074 mm) retornam ao local em lavra, para preenchimento da cava.
Na construção civil, o principal uso da areia é como agregado para concreto, argamassa,
filtros, abrasivos, bases de pavimentos de concreto e asfalto, dentre outros. O principal
consumidor de areia costuma ser os pequenos construtores, que responde por cerca de 80
% do consumo total, ficando o empreiteiro em segundo lugar. O outro segmento que mais
utiliza areia é o de pavimentação de ruas e rodovias.
5. RESERVAS
As reservas minerais são obtidas através de cálculos e estimativas feitas a partir das
informações fornecidas pelas minerações ao DNPM, através do Relatório Anual de Lavra, e
são exigidos apenas nos casos onde há exploração através da Concessão de Lavra. As
pedreiras, em geral, valem-se desta forma legal. Podem também, como é o caso da maioria
das minerações de areia, lavrar apenas sob o regime de Licenciamento, em que são isentas
de apresentar dados de reserva. Isto faz com que os valores oficiais de reserva para as
minerações de brita sejam próximos dos reais, mesmo que ainda sofram ajustes a partir de
estimativas.
Para o setor de areia, os valores de reserva são muito distantes dos reais, e não há
melhores dados oficiais disponíveis atualmente.
A análise dos valores de reserva permite verificar para onde caminham as atuais pesquisas
minerais de apoio ao setor de pedras britadas, uma vez que estes dados caracterizam
depósitos minerais potencialmente exploráveis em circunstâncias estratégicas interessantes
(vide Tabela 3 e 4 e Figura 2).
4,5 1996
1997
4,0
Reservas de Brita (milhões de m3)
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
BRASIL SÃO PAULO RMSP
6. PRODUÇÃO
Os dados oficiais também não são completos para a produção por se referirem apenas a
valores declarados nos Relatórios Anuais de Lavra, exigidos para o regime de Concessão
de Lavra e não para os de Licenciamento. Nas Tabelas 5 e 6, além dos dados oficiais,
encontram-se os dados fornecidos por entidades representativas do setor, resultado de
estimativas baseadas em cálculos de índices técnicos. Os dados publicados referem-se ao
exercício do ano anterior. As Figuras 3 e 4 ilustram a atual situação nacional da produção
de agregados.
Os valores apresentados de produção de brita e areia são muito mais coerentes com
aqueles praticados pelas empresas, apesar dos estimados serem menores que os oficiais
10
no caso das pedras britadas. Ressalta-se que a produção tende a crescer, de acordo com
as políticas públicas, desenvolvimento urbano, dentre outros fatores sócio-econômicos no
qual está inserido o setor de construção civil.
82.622
(4)
Fonte oficial: (1) DNPM (1996); (2) DNPM (1997); (3) DNPM (2000); (4) MINÉRIOS & MINERALES (2000)
estimada; (5) SINDIPEDRAS (2000); n.c. = não calculada; n.p. = não publicada.
1996
90
1997
80 1998
Produção de Brita (milhões de m3)
70
60
50
40
30
20
10
0
DADOS OFICIAIS DADOS ESTIMADOS
Fonte: oficial - 1) DNPM (1996); 2) DNPM (1997); 3) DNPM (2000); 4) MINÉRIOS & MINERALES (2000)
estimada - 5) cálculo feito a partir de ANEPAC (2000) e AREIA & BRITA (2000)
n.c. = não calculada / n.p. = não publicada; * = considerada apenas a produção na
RMSP
1996
160
1997
1998
140
Produção de Areia (milhões de m3)
120
100
80
60
40
20
0
DADOS OFICIAIS DADOS ESTIMADOS
7. CONSUMO
O baixo índice brasileiro de consumo de agregados (2,1 t/hab/ano), segundo DNPM (2000)
evidencia a demanda reprimida existente no país, representada por agudas carências em
habitação (carência de 5 milhões de moradias), saneamento básico e infra-estrutura,
colapso da malha viária, paralelamente a um acelerado desenvolvimento urbano, mesmo no
12
Considera-se que o setor tem produzido tonelagens bem abaixo da sua capacidade
instalada. Crê-se, por isto, que em momentos de aceleração do desenvolvimento do país
não deverão ocorrer problemas no abastecimento de brita.
Para a areia, o panorama é um pouco diferente. Estima-se que a demanda de areia, no caso
da RMSP como exemplo, é de mais de 30 milhões m3/mês, baseado em ANEPAC (2000), e
que não vem sendo internamente abastecida. Atualmente, mais de 50 % da areia
consumida na RMSP é produzida em distâncias superiores a 80 km (principalmente
provenientes dos Vale do Paraíba e Vale do Ribeira), com agravante advindo do tráfego
gerado pela entrada e saída da RMSP de mais de 1.500 caminhões por dia apenas
transportando areia. Neste caso, a alternativa para o abastecimento seria o aumento da
produção da areia de britagem na RMSP. Esta e outras opções vêm sendo intensamente
pesquisadas e discutidas por empresários, pesquisadores e governo, por ser um problema
que atinge a todos os setores da economia.
13
A lavra de brita é feita a céu aberto, em meia encosta, e as operações se iniciam com a
execução do plano de fogo para desmonte primário (perfuração + detonação por
explosivos), que fragmenta cada trecho das bancadas da frente de lavra.
Caso o material não esteja com dimensões adequadas para a entrada na planta de
beneficiamento (fragmentos maiores que 1 metro), efetua-se o desmonte secundário, por
fogacho, rompedores hidráulicos ou drop ball.
No caso de ocorrer lavagem, as partículas menores são estritamente produzidas nas fases
seguintes e são isentas de quaisquer impurezas anteriores, tais como capeamento, matéria
orgânica, dentre outras. Quando não há lavagem, é comum a separação de bica corrida
quando não há lavagem após a primeira britagem, onde o material é enviado para ser
comercializado sem qualquer classificação.
A classificação por diâmetros nominais é feita em peneiras vibratórias, com telas de aço ou
borracha, em decks ou silos. Geralmente, a fração retida nas peneiras superiores retorna
aos rebritadores, para produzir pedra 01, e atender à demanda atual, e a fração passante
compõe as pilhas, principal forma de estoque dos produtos. A expedição é mecanizada ou
automatizada e o transporte é feito exclusivamente via frete.
por caminhão
e caminhão
20
100%
90%
80%
Cava seca
70% Cava submersa
Leito de rio
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
BRASIL
SÃO PAULO
RMSP
No método de cava submersa, a extração é feita na base e nas paredes laterais de uma
cava preenchida com água, e é realizada por uma draga instalada sobre um barco e
equipada com bombas centrífugas. Esta cava geralmente é formada pelo desvio de rios, e
22
trabalha material inconsolidado ou com pouca coesão. Tubos acoplados às bombas servem
como condutores da água necessária à escavação e como meio de transporte da polpa até
os silos. Servem também para conduzir a polpa até as câmaras das barcaças que
transportam a areia até as instalações de lavagem. À medida que a polpa é descarregada
nas câmaras, os finos (silte e argila) nela presentes são eliminados em suspensão na água
de transbordo. Quando as barcaças estão com as suas câmaras cheias, são rebocadas até
as margens, onde a areia é depositada no leito da cava mediante a abertura de comportas
do fundo. Em seguida, a areia é novamente succionada por uma draga montada em uma
estação fixa que conduz a silos de classificação e estocagem.
A extração em leito de rio consiste na dragagem dos sedimentos ativos existentes nos leitos
dos rios, em profundidades não muito elevadas. A dragagem é feita através de bombas de
sucção instaladas sobre barcaças ou flutuadores. As bombas de sucção são acopladas às
tubulações que efetuam o transporte da areia na forma de polpa até os silos. O processo da
extração por este método é semelhante ao método de cava submersa. Este método está em
desuso na RMSP devido ao elevado assoreamento e poluição dos rios, que também oneram
a limpeza e seleção do material lavrado.
A lavagem pode ser considerada como uma operação de beneficiamento nos métodos da
lavra da cava seca e da cava submersa, com sucessiva movimentação e lavagem da areia.
No método de lavra em leito de rio, pelo fato da areia ser succionada diretamente da jazida
até as peneiras dos silos, não chega a se caracterizar de fato uma operação de
beneficiamento. Na lavra da cava seca, a lavagem é mais intensa e feita mediante o
jateamento d’água na areia armazenada nos tanques de decantação, proveniente da caixa
de acumulação, a classificação dos produtos é iniciada por um peneiramento, com a retirada
do material mais grosso (concreções / pedrisco / cascalho), em grelhas ou peneiras
estáticas.
9.1.1. Pó de Pedra
Estima-se que a produção atual de pó de pedra seja superior a 3 milhões de m3 por ano e a
porcentagem chega, em casos extremos, a corresponder a 40 % da produção total de
pedras britadas. Este material representa interessante alternativa para abastecimento nas
regiões onde a areia natural é escassa.
Desta forma, o aproveitamento tecnológico deste material pode contribuir para a diminuição
do material disposto em pilhas de estoque de pó de pedra e conseqüentes agravantes ao
meio ambiente, fomentar o aumento da economia dos empreendimentos minerários e
indicar alternativas para consumidores de bens minerais com estas características.
O material resultante da lavra em cava seca é igualmente fino, composto por areia fina, silte
e argila, que é sedimentado e adensado em bacias de sedimentação. Algumas destas
bacias de sedimentação, já preenchidas e compactadas, chegam a formar um novo depósito
mineral, com facilidades de extração, constituídos destas frações granulométricas em
proporções variáveis.
Em portos de areia com extração em leito de rio, o panorama é um pouco diferente. Apesar
de não existirem dados precisos, estima-se que o aproveitamento da areia é de cerca de 70
a 80 % (em peso) do material extraído, e os resíduos deste tipo de empreendimento são
basicamente silicosos, sendo potencialmente aplicáveis na indústria cerâmica ou na
construção civil. Muitos portos de areia utilizam este material para preencher lagos e
depressões deixadas pelo processo extrativo, o que pode diminuir o interesse deste setor na
busca de usos alternativos para seus resíduos.
Alguns aspectos dos resíduos de mineração estão ilustrados nas fotos a seguir. São de
autoria de Gláucia Cuchierato e constam de Cuchierato (2000).
A correta utilização das rochas e demais materiais pétreos na construção civil requer o
conhecimento prévio de suas propriedades e qualificar um material rochoso é qualificar suas
propriedades.
As propriedades dos agregados que interessam à construção civil podem ser classificadas
em geológicas, físicas e mecânicas.
Para cada tipo de aplicação dos agregados é exigido o conhecimento de um dado conjunto
de suas propriedades. Mesmo para uma dada aplicação, deverá haver entre elas uma
hierarquia, em termos de importância, de modo a atender funções específicas numa dada
obra.
A caracterização tecnológica de agregados para uso como material de construção é feita por
meio de técnicas apropriadas que permitem conhecer as propriedades isoladamente ou em
conjunto e de forma direta ou indireta.
b) Análise granulométrica;
e) Ensaios de reatividade;
f) Ensaio de adesividade;
g) Ensaios de alterabilidade;
j) Ensaio de esmagamento;
Outras propriedades podem ser requeridas em casos especiais, quando houver exigências
específicas para uma dada obra, ou parte dela, para atendimento das quais estas
propriedades devam ser conhecidas.
As rochas e agregados em geral devem passar por uma caracterização tecnológica antes
de serem utilizadas na construção. A caracterização deve, contudo, ser executada por
procedimentos padronizados.
A qualidade de um agregado pode ser avaliada, também, a partir de informações sobre seu
desempenho apresentado em obras e em condições de serviços semelhantes ao
pretendido, além das informações fornecidas pelos ensaios tecnológicos.
De acordo com a ABNT, as normas podem ser de diferentes tipos: terminologia (TB);
simbologia (SB); classificação (CB); procedimento (NB); especificação (EB); padronização
(PB); e método de ensaio (MB). As definições destas normas constam da norma NB-0 da
ABNT. As normas desta entidade recebem a sigla NBR (Norma Brasileira Registrada), após
serem homologadas no CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial) do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial).
Quadro 1- Hierarquização dos diferentes graus de importância das propriedades das rochas
e de agregados, conforme o tipo de aplicação destes (Frazão 2002).
Aplicações Concretos Concretos
Lastros
betuminosos ferroviários
hidráulicos
Propriedades (*) (**)
Características petrográficas 1 1 1
Índices físicos (x) 1 1 1
Distribuição granulométrica 1 1 1
Forma do agregado 1 1 1
Reatividade potencial 1 na na
Adesividade Na 1 na
Alterabilidade 2 2 1
Resistência ao desgaste 1 1 1
Resistência ao impacto 2 2 1
Resistência ao esmagamento 1 2 1
Resistência à compressão 2 2 1
Resistência à flexão 3 3 3
Módulo de deformabilidade 2 3 3
36
Notas: (*) Nos concretos hidráulicos, estão abrangidos os usos em edificações, pontes e viadutos e
pavimentos;
(**) Nos concretos betuminosos, estão abrangidos os tipos usinados a quente e as misturas
in loco ;
1 = muito importante; 2 = importante; 3 = pouco importante; na = não aplicável;
(x) = massa específica aparente, porosidade aparente e absorção.
Quando se dispõe dos resultados dos ensaios de caracterização dos agregados graúdos ou
miúdos, pode-se fazer uma avaliação de sua qualidade para bem atender aos fins
pretendidos. Para isto existem as normas do tipo especificações, que servem para auxiliar a
avaliação.
>1121kg/m3 p/ 1121kg/m3
Massa unitária ne ne ne Ne ne
escórias p/escórias
Deletérios:matéria
ne Ne ne ne ne Ne ne
orgânica
<0,25% (sem
torrões de argila <5% <1% p/ca ne ne Ne ne
tolerância)
partículas macias e
<2% (tolerância: 5%) <5% p/csd <2% p/oc ne ne Ne ne
friáveis
materiais <0,5% (tolerância:
<1% <1% ne ne <1,5% <5%
pulverulentos 1%)
partículas leves ne Ne ne ne ne Ne Ne
materiais <0,5% p/ca; <1% <0,5% p/ca; <1%
ne ne ne Ne ne
carbonosos p/oc p/oc
CV>0,15 p/ seixos CV>0,11
Forma ne Ne m. < 3C:1E ne >50% de <3C:1E Ne
p/p. britada
Abrasão “Los
<40% <50% <50% ne ne Ne -
Angeles”
Esmagamento ne Ne ne <30% p/csd ne <29% -
>100 kN p/csd >110 kN p/csd
10% de finos ne Ne ne ne -
>50 p/cnd >70% p/cnd
Compressão
ne Ne ne ne >100 MPa Ne -
uniaxial
<8% p/
Sanidade
<12% a 5 ciclos escórias;<12% ne ne ne Ne -
c/Na2SO4
p/pb, sx; a 5 ciclos
Notas: (1) Para pavimentos, pontes e outras estruturas de auto-estradas; (2) Para concretos estruturais; (3) Para concretos diversos; csd = concreto sujeito a
desgaste; cnd = concreto não sujeito a desgaste; ca = concreto aparente; oc = outros concretos; C = comprimento; E = espessura; CV = coeficiente volumétrico;
pb = pedra britada; sx = seixos; ne = não especificado.AASHTO=American Association of State Highway and Transportation Officials; BS=British
Standards;DIN=Deustches Institut für Normug;AFNOR=Association Française de Normalisation
38
Quadro 4 - Especificações para agregados graúdos para lastro ferroviário e para pavimentos rodoviários, conforme algumas entidades
normalizadoras (Frazão 2002).
Normas
Propriedades ABNT NBR 5564 ABNT NBR 7174
AREA (1) ASTM D 692 (3) ASTM D 693 (4) SABS 1083 (5) ABNT NBR 7582 (6)
(1) (2)
Duros, Duros,
Sãos, duros, Sãos, duros, Sãos, duros, duráveis e
Requisitos gerais ne resistentes, resistentes, ne
duráveis e limpos duráveis e limpos limpos
duráveis e limpos duráveis e limpos
3
Massa específica >2400 kg/m ne ne ne ne ne ne
Porosidade <1% ne ne ne ne ne ne
3 3 3
1121 kg/m p/ 1121kg/m p/ 1041kg/m
Massa unitária ne ne ne ne
escórias escórias p/escorias
Deletérios:matéria orgânica ne ne <2% ne ne ne <2%
torrões de argila <1% <0,5% <2% ne ne ne <2%
partículas macias e friáveis <5% <5% ne ne ne ne ne
materiais pulverulentos <1% <1% <1,5% ne ne <12% <1,5%
>90% de cúbicos <5% de >90% de cúbicos ne <15% de C>5E >75% de <10% de C+L>6E
Forma
C>5E cúbicos
<40% <40% p/
Abrasão “Los Angeles” <40% <40% <50% ne <50%
p/revestimento revestimento
Esmagamento ne ne ne ne ne <29% ne
10% de finos ne ne ne ne ne >110 kN ne
<20% p/ basaltos
Tenacidade “Treton” <20% ne ne ne ne ne
<30% p/ granitos
ne <7% a 5 ne <12% a 5 ciclos <20% a 5 ciclos ne ne
Sanidade c/Na2SO4
ciclos
Notas: (1) Agregado graúdo para lastro ferroviário; (2) Pedra britada graduada para base tipo macadame; (3) Agregado graúdo para mistura betuminosa para
pavimento; (4) Pedra britada, seixos e escórias para base de macadame e para revestimento de pavimento; (5) Agregados para base de pavimentos
betuminosos; (6) Pedra britada graduada para base do tipo macadame; C = comprimento; L = largura; E = espessura; ne = não especificado;
AREA = American Railway Engineering Association.; ASTM=American Society for Testing and Materials;SABS=South África Bureau of Standards
39
Quadro 5 - Especificações para agregados miúdos para concretos e argamassas, conforme algumas entidades normalizadoras (Frazão
2002)
Normas
Propriedades ASTM C 144 AFNOR NF B
AASHTO M 6 (1) ASTM C 33 (2) ABNT NBR 7211 (2) SABS 1083 (2)
(3) 18-301 (2)
Areia natural ou Areia natural ou
Areias duras,
outro material Areia natural ou artificial com
compactas,
Requisitos gerais inerte; duras, artificial ou graduação e Areias inalteráveis Areias naturais e limpas
duráveis e
resistentes e ...combinação... destas formas
limpas
duráveis adequadas
Deletérios: matéria orgânica sem (*) sem (*) sem (*) sem (*) sem (*) sem (*)
torrões de argila ne <3% ne sem ne
< 0,5%
partículas macias e friáveis ne <1% <1,5% sem ne
(tolerância: 1%)
<3% p/csd; <5%
materiais pulverulentos <2% p/csd; <3% p/cnd ne ne <5% <5%
p/cnd
partículas leves ne ne ne ne ne ne
<0,25% <0,5% p/ca; <0,5% p/ca;
materiais carbonosos ne ne
(tolerância: 1%) <1% p/oc <1% p/oc
<10% a 5
Sanidade c/Na2SO4 <10% a 5 ciclos ne ne ne ne
ciclos
2,3 a 3,1;
Variação <0,2 do valor Variação <0,2 do valor
variação <0,2 do
Módulo de finura da amostra ne da amostra ne 1,6-3,5
valor da amostra
representativa representativa
representativa
Notas: (1) Para concretos de pontes e outras estruturas de auto-estradas; (2) Para concretos estruturais; (3) Para argamassas de alvenaria; (*) Se
houver, executar ensaio de qualidade de areia, cujos resultados devem ser não inferior a 95% daquele da areia padrão; csd = concreto sujeito a
desgaste; cnd = concreto não sujeito a desgaste; oc = outros concretos; SO2 - = teor de sais de enxofre expressos como sulfetos; Cl- = teor de
sais expressos como cloretos; ne = não especificado.
40
11. REFERÊNCIAS
ANEXO
ABNT NBR 11805 (EB 2104): Materiais para Sub-base ou Base de Solo-brita. 1991.
ABNT NBR 11806 (EB 2105): Materiais para Sub-base ou Base de Brita Graduada.
1991.
ABNT NBR 12559 (EB 2207): Materiais para Macadame Hidráulico. 1992.
ABNT NBR 12948: Materiais para Concreto Betuminoso Usinado à Quente. 1993.
ABNT NBR 7205 (PB-107): Placas de Mármore Natural para Revestimentos
Superficiais Verticais Externos. 1982.
ABNT NBR 7206 (PB-108): Placas de Mármore Natural para Revestimentos de
Pisos. 1982.
ABNT NBR 11805 (EB 2104): Materiais para Base ou Sub-base de Solo Brita. 1991.
ABNT - AMOSTRAGEM
ABNT NBR 6490 (NB-28): Reconhecimento e Amostragem para Fins de
Caracterização das Ocorrências de Rochas. 1985.
ABNT NBR 6491 (NB-29): Reconhecimento e Amostragem para Fins de
Caracterização das Jazidas de Pedregulho e Areia. 1985.
ABNT NBR 11541 (NB-497): Lastro para Via Férrea – Amostragem/Procedimento.
1991.
ABNT NBR 7216 (MB-6): Amostragem de Agregados. 1987.
ABNT NBR 9941 (NB 1099): Redução de Amostra de Campo de Agregados para
Ensaio de Laboratório. 1987.