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Fontes de incerteza em medições de massa

Ricardo Luís da Rocha Carmona e Milton Pereira

A massa é uma propriedade bastante significativa para diversos cálculos em um projeto. Na


área espacial, o custo da massa de um satélite é muito alto e uma diminuição da massa de 1 %
pode significar uma economia de milhares de dólares. Mas quando se fala em medição de
massa, a primeira impressão é de que o assunto já está esgotado. Entretanto, como toda
medição, também sofre a influência de várias fontes de incerteza, seja do ambiente, do
operador, do sistema de medição, do processo de medição, da cadeia de referências e mesmo
da própria definição inadequada daquilo que se pretende medir, o mensurando. O Inmetro, a
ABNT e a SBM [1] citam as mesmas fontes de incerteza que o NAMAS [2], e fazem ressalva de
que esta lista não é completa. As fontes citadas são:

a. Definição incompleta do mensurando;

b. Realização imperfeita do mensurando;

c. Amostra não inteiramente representativa do mensurando;

d. Conhecimento inadequado dos efeitos das condições ambientais ou medição


imperfeita das condições ambientais;

e. Erro de tendência pessoal;

f. Limitação do instrumento;

g. Valores inexatos dos padrões de medição;

h. Mudanças nas características do instrumento de medição;

i. Valores inexatos de constantes;

j. Aproximações e suposições incorporadas ao método e procedimento de medição;

k. Variações do mensurando.

Além disso, não sendo necessariamente independentes, algumas fontes podem contribuir para
outras [1]. A incerteza de um resultado de uma medição geralmente consiste na composição
das incertezas advindas de várias fontes de influência. Essas fontes de incerteza podem ou
não ser avaliadas por métodos estatísticos. O processo de medição da massa de um objeto
envolve diversos fatores que têm influência sobre a confiabilidade do resultado da medição.
Associando o resultado da medição como o efeito e esses fatores como as causas
correlacionadas, pode-se ilustrar os fatores de influência sobre um processo de medição de
massa por meio de um diagrama espinha de peixe como na fig. 1.
Fig. 1 - Fontes de incerteza para uma medição de massa com uma balança.

A fig. 1 é apenas de uma representação didática, e exemplifica algumas componentes


correlacionadas, como por exemplo, a pressão, a temperatura, a umidade e a presença de
impurezas no ar influenciam conjuntamente a densidade do ar, que por sua vez influencia o
empuxo do ar. Isso é bastante comum e quanto mais detalhado for o diagrama, mais fontes
indiretas vão ser representadas. A fig. 1 mostra também que uma fonte de incerteza pode
influenciar o resultado de mais de um modo (a reprodutividade e a repetitividade afetam tanto o
operador como o mensurando).

Há casos em que é possível estimar a incerteza de medição como se apenas uma fonte de
incerteza existisse. Isso ocorre quando se trata de uma fonte dominante, cujos efeitos são
significativamente superiores aos das demais. A seguir serão abordadas as diversas fontes de
incerteza que podem influenciar o resultado de uma medição de massa, e que devem ser
cuidadosamente avaliadas antes de serem negligenciadas.

Fontes de incerteza

Ambiente

Segundo Boynton [3], um erro significativo pode resultar da não consideração de fatores
ambientais como latitude, altitude, efeitos de maré, anomalia gravitacional, empuxo do ar, entre
aqueles mostrados na fig. 1. As influências destes fatores podem ser tratadas como efeito
combinado que afetam o resultado da medição com uma parcela de erro sistemático, com
contribuições da latitude, altitude e da anomalia gravitacional, passível de correção, portanto, e
uma parcela de erro aleatório devida aos efeitos de maré.

No Brasil, recentes trabalhos têm sido feitos considerando a parcela de erro sistemático do
efeito gravitacional sobre a medição de massa [4-5], quando há mudança do local da
calibração para um local de medição diferente. Para Maciel, Guerreiro e Godoy [4], entretanto,
a influência da gravidade deve ser considerada para duas situações apenas:

- para um sistema de medição que possua 10.000 ou mais intervalos de divisão ou

- para instrumentos que utilizem células de carga com menos de 1.000 intervalos de divisão.

Em ambos os casos se estes instrumentos e sistemas de medição forem transferidos para


latitudes cuja distância do local de ajuste exceda 1.000 km. Este é o caso quando se calibra
uma balança no CTA [5] que é utilizada em Alcântara. O erro estimado devido à influência da
gravidade EG é de cerca de 0,61 g [6] para cada quilograma considerado.
A medição de apenas um dos 4 propulsores do 1º estágio do VLS [7] teria um erro estimado de
+ 5,3 kg apenas pela diferença da gravidade. Considerando-se, grosso modo, o veículo
completo (cerca de 50.000 kg), o erro estimado seria de 26 % do valor da massa do satélite de
coleta de dados SCD-1 (115 kg).

Temperatura

Em geral, a temperatura afeta mais diretamente o resultado de uma medição de massa por
meio do coeficiente de temperatura do zero (da balança) e da sensibilidade. Cada um destes
parâmetros mostra um maior ou menor impacto sobre o resultado medido (peso), afetando
ambos a balança e os componentes eletrônicos com igual extensão.

A sensibilidade é a mudança no valor indicado pelo mostrador, dividida pela variação do sinal
de carga gerado pela massa no prato da balança. Se uma balança tem o mostrador digital
corretamente ajustado, a sensibilidade será sempre igual a 1.

A equação que fornece a medida da sensibilidade é dada por:

(2)

Onde

ΔD é o número de intervalos da balança que corresponde a uma mudança da carga de Δm.

O erro de sensibilidade

ΔS também pode ser causado pelo uso de pesos inadequados na calibração da balança, o que
torna a variação do número de intervalos diferente da variação de pesos-padrão. Assim, por
exemplo, se é utilizado um peso de massa de 100 g, e a balança apresenta um valor de 101 g,
para uma variação de 3 intervalos de 0,1 mg, a sensibilidade foi de 0,0003 g/g. Se, para outro
peso-padrão, a sensibilidade foi 0,0005 g/g, então o erro de sensibilidade é de 0,0002 g/g ou
200 ppm. Se os valores do zero e da sensibilidade se alteram com a flutuação da temperatura,
utiliza-se o coeficiente de temperatura para caracterizar essa alteração. O coeficiente de
temperatura é dado pelo valor da variação do peso pela variação da temperatura. Deve-se
cuidar com os gradientes de temperatura que aumentam as correntes de convecção, podendo
afetar a leitura da balança.

Umidade

Além de afetar a densidade, no caso da medição da massa do foguete, a umidade tem


influência sobre o propelente sólido do foguete, pois se trata de material higroscópico. Estudos
recentes [8-9] mostraram que, para amostras de propelente, quando totalmente expostas a um
ambiente com umidade acima de 80%, podem adsorver (

até cerca de
fixação das moléculas de uma substância (o adsorbato) na superfície de outra substância ou o adsorvente)
0,1 % em massa de umidade em um período de 7 dias. Rezende [8] recomenda "que os
motores-foguetes sejam mantidos fechados a maior parte do tempo possível, com sílica ativa
em seu interior". Com estes cuidados, admite-se que esta fonte de incerteza tenha influência
praticamente nula.

Densidade

A densidade do ar depende da temperatura, da umidade e da pressão barométrica e "pode


variar de 1,1 kg m-3 a 1,3 kg m-3, o que equivale a uma mudança de 25 mg no peso de um
quilograma de aço inoxidável de volume de 125 cm -3" [14]. O método usual de determinação da
densidade do ar é medir essas grandezas e calcular a densidade  a do ar usando a equação
(3) recomendada pelo CIPM (derivada por Giacomo [11] e modificada por Davis [12]), mas uma
fórmula aproximada [13] que também pode ser utilizada é dada por:

(3)

Onde:

a

, densidade do ar obtida em kg.m-3;

, pressão dada em hPa;

hr

, umidade relativa do ar expressa em porcentagem;


e

, temperatura dada em ºC;

A equação (3) introduz uma incerteza relativa de 2x10 -4 na faixa de 900 hPa < p < 1.100 hPa,
10 ºC < t < 30 ºC e hr < 80 %.

O NPL [14] recomenda cuidado com a magnitude do efeito do empuxo do ar e se considere


sua incerteza para a calibração de pesos por comparação.

A correção do empuxo é mais significativa quando:

 calibrando massa de alta exatidão;


 empregando pesos cuja densidade não é próxima de 8.000 kg.m -3 (exceto pequenas
frações de pesos);
 em medições de outros materiais e líquidos (densidades muito diferentes dos pesos
padrões);
 ou em medições em ambientes diferentes do ar normal (densidade entre 1,1 kg.m -3 e
1,3 kg.m-3).

Apenas para ilustração, as correções efetivas das densidades para o alumínio e o aço,
recomendadas pelo NPL [14] são:

Tabela 1 – Correção do empuxo comparando materiais de


densidades dissimilares no ar [14].
Material comparado com aço inox Correção efetiva do
convencional empuxo (ppm)
Aço Inoxidável 7,5

Alumínio 294

Uma correção de até 7,5 ppm pode ser necessária quando comparando pesos de aço inox de densidades diferentes
Em se tratando de medição de componentes do foguete, o propelente, com densidade
específica de 1.710 kg/m 3, é o mais significativo, tanto pela diferença de densidade de quase
cinco vezes quanto pela quantidade presente em um foguete típico [15]. (

Valor típico de densidade específica, utilizado no segundo estágio do VSB-30 e em alguns dos estágios do VLS1, conforme
informação obtida da Divisão de Química do IAE)

Rastreabilidade

As fontes de incerteza relacionadas à rastreabilidade são: calibração, ajuste, verificação e


cuidados na utilização. A calibração, basicamente, verifica o desvio entre a leitura da balança e
um peso de referência (cujo valor é indicado no certificado de calibração). A calibração é a
mais importante fonte de informação para a verificação da incerteza de medição de uma
balança sob as reais condições de instalação e operação.

A calibração, por sua vez, pode sofrer influência significativa do padrão utilizado para a
comparação com os valores indicados. Mesmo um padrão excelente contém incerteza e o valor
desta incerteza associada deve ser cerca de dez vezes menor do que a incerteza expandida do
sistema de medição a calibrar [16]. Ou seja:

(4)

Onde UP e UC são, respectivamente, as incertezas expandidas associadas, respectivamente,


ao valor de referência do padrão e à balança. Albertazzi e Souza [17] consideram que há casos
em que os custos não permitem uma relação de dez vezes menor da incerteza do padrão, e
admitem que possam ser adotadas relações de 1/5 e, em casos extremamente críticos, de até
1/3. Essa incerteza, dependendo dessa relação, poderá ter maior ou menor impacto sobre a
incerteza do resultado da medição, mas, por ser uma parcela bem significativa, deve sempre
ser considerada.

O ajuste é sempre uma intervenção corretiva na balança para eliminar o erro existente tanto
quanto possível. No ajuste, a leitura do peso é comparada com o valor correto do peso de
calibração, e o fator de correção resultante é utilizado até o próximo ajuste. É ajuste que
mantém a correlação correta entre o peso do corpo e o valor indicado na balança,
influenciando a exatidão do resultado.

No caso do ajuste não ser feito automaticamente pela balança, o resultado indicado tem que
ser multiplicado por um fator de calibração após cada pesagem, constituindo-se em um dos
fatores de correção do resultado. A verificação é uma versão simplificada da calibração,
empregada para testar se o sistema de medição ou a medida materializada (a massa) está de
acordo com uma dada especificação técnica. Deve ocorrer nas mesmas condições normais de
uso, e do mesmo modo como é utilizada na prática. Essas condições são essenciais para a
balança forneça uma contribuição válida para um balanço de incerteza das medições
efetuadas. Aplicando-se um ou dois padrões à balança quantificam-se os erros encontrados,
que são então confrontados com os limites de especificação previstos em norma ou com os
resultados das últimas calibrações. Se os pontos verificados não estiverem dentro dos limites
esperados, então a balança deverá ser submetida a uma calibração completa.

Quanto aos cuidados na utilização, deve-se considerar que todas as especificações de


fabricante são baseadas em condições de pesagem idealizadas, até para permitir
comparações entre instrumentos diferentes. Mas os métodos usados no campo
freqüentemente diferem daqueles usados pelo fabricante. Variações dos métodos usados
devem ser apropriadamente documentadas e concessões precisam ser feitas para os desvios
na exatidão da pesagem daí resultantes. No caso de um gancho de uma balança de baixa
capacidade ser usado na pesagem de uma amostra magnetizada, as especificações do
fabricante não podem ser consideradas. Serão necessários testes preliminares usando
amostras de referência para verificar o grau de exatidão atingível.
Procedimento

Quando medições são feitas, as indicações obtidas estão afetadas de erros aleatórios e
sistemáticos do processo de medição. Os erros sistemáticos podem ser corrigidos, mas os
aleatórios não. Entretanto, as influências destes últimos podem ser diminuídas através da
repetição das medições e emprego do cálculo da média, uma vez que o erro aleatório da média
é menor do que o erro de cada medida individualmente. A relação entre o desvio padrão da
média e o desvio padrão da medida (amostra) é dada por:

(5)

Onde:

Com a equação (5) pode-se calcular o desvio padrão da média por meio do desvio padrão das
amostras. Quanto maior o número de medições (amostras) para calcular a média, menores
serão as variações entre as diferentes médias. Isto significa, por exemplo, que se forem feitos
três séries de medições de massa de um motor-foguete S30, com três medições (amostras) em
cada série, as variações entre as médias de cada série serão maiores do que se as séries
fossem de nove medições. Ao comparar as médias entre as séries de medições, estas
apresentarão um desvio padrão da ordem de três vezes menor do que o desvio padrão das
medições:

(6)

Da mesma forma, a incerteza padrão da média pode ser calculada por:

(7)

(8)

sendo:

O número de graus de liberdade ( ) da incerteza padrão da média é calculado por:


=n-1 (9)

Embora nenhuma correção possa ser feita para um componente aleatório da incerteza, a
equação do desvio padrão da amostra dada pela equação (5) mostra a vantagem de se
aumentar o número de medições. Mas ainda que pareça recomendável utilizar um número
muito grande de medições, na prática, o tempo necessário para tal número de medições
implicaria custo proibitivo. Além disso, tal vantagem torna-se progressivamente menor com o
aumento do número de medições, não sendo "necessário fazer mais do que 10 medições e
freqüentemente 4 medições são suficientes" [18].

Outra fonte de incerteza ligada ao procedimento é a norma adotada para uma medição. A
norma trata processos repetitivos baseados em experimentos estudados sob condições
específicas. A aplicação de uma norma implica considerar requisitos, hipóteses e condições
que, se desrespeitadas, terão impacto sobre o resultado. No caso da medição de massa, o
tempo de medição também pode ser considerado uma fonte de incerteza porque afeta a
estabilidade da balança e da massa, se não for respeitada a estabilização. Também afeta a
leitura se não se aguardar a estabilização do mostrador da balança.

Mesmo a estratégia de medição pode ser uma fonte de incerteza como a medição feita com o
peso de teste sendo colocado em um dos cantos de um prato de balança, sem verificar se
pode ocorrer erro de excentricidade. Uma boa estimativa é o valor médio obtido entre as
medições feitas nos cantos e no centro da bandeja. Esse tipo de erro não foi detectado na
balança utilizada na medição dos motores-foguetes do VLS [6]. O nivelamento também deve
ser considerado na estratégia do procedimento, visto que a balança medirá o valor do peso
projetado sobre o seu eixo de medição, isto é, o peso multiplicado por um cosseno.

Mensurando

A definição do mensurando pode implicar em erro quando não se considera a grandeza


específica que realmente expressa o fenômeno de interesse, seja valor médio, de pico,
instantâneo, máximo ou mínimo. Além disso, dependendo da resolução da balança, a variação
pode não ser percebida. A qualidade superficial vai permitir a remoção mais fácil de impurezas
e deposições feitas pela exposição ao manuseio inapropriado e ao ambiente. No caso de
remoção difícil, por exemplo, a própria limpeza removerá minúsculas quantidades de massa
que, com o tempo, serão percebidas pela balança mais sensível, afetando a leitura.

Volume

O volume tem relação direta com a densidade e sua incerteza afeta a incerteza da densidade
e, por conseguinte a incerteza do empuxo do ar, que se contrapõe à força peso. O volume,
assim como a densidade, também é dependente da temperatura. Esta dependência é dada
pela fórmula:

Vt(t)= Vt(t0 )[1 (10)

+  t ( t - t0 )]
Onde:

 t, o coeficiente de expansão térmica;

t0

, a temperatura de referência do volume (usualmente,


20 ºC);

Vt(t)
, o volume do mensurando a uma temperatura t; e

Vt(t0 )

, o volume do mensurando a temperatura t0.

A exemplo do volume, a composição do material também afeta tanto a densidade quanto o


empuxo do ar.

Repetitividade

De acordo com o VIM [19], repetitividade é o grau de concordância entre os resultados de


medições sucessivas de um mesmo mensurando efetuadas sob as mesmas condições de
medição. A repetitividade está associada à probabilidade de que o valor do erro esteja d

entro de uma determinada faixa. Assim, uma probabilidade de 95,45%, a repetitividade correspondente a
2σ. Para compensar a estimativa baseada em um número finito de dados, a repetitividade é calculada
multiplicando-se a estimativa do desvio padrão por um número maior que 2. Este número é o
fator t de Student. A repetitividade é calculada pela fórmula [17]:

Re = ± t.s (11)

Onde:

Re

, repetitividade

, coeficiente t de Student para 95,45% de


probabilidade e n-1 graus de liberdade.

, desvio padrão experimental.

É de se supor que um número muito grande de medições repetidas deixaria praticamente nulo
o erro aleatório da média, mas o custo é proibitivo na maioria das vezes. A repetitividade é
determinada nas mesmas condições de medição que incluem a redução ao mínimo das
variações devidas ao operador e a manutenção do mesmo operador.

Reprodutibilidade

A reprodutibilidade, também segundo o VIM [19], "é o grau de concordância entre os resultados
das medições de um mesmo mensurando efetuadas sob condições variadas de medição". Ou
seja, difere da repetitividade apenas pela variação das condições de medição, empregando a
mesma equação (13), "expressa, quantitativamente, em função das características da
dispersão dos resultados" [19]. Para que tenha um significado, a reprodutibilidade tem que ter
as condições variadas selecionadas bem especificadas quanto aos princípios de medição, ao
uso de padrões distintos, diferentes locais de medição, diferentes momentos, diferentes
operadores, e assim por diante, para que seu valor expresse o comportamento da balança nas
condições de uso.

Deformação térmica do material do peso-padrão


As massas padrões têm que ser levadas bem próximas da balança, até mesmo dentro da
câmara da balança quando possível, para assegurar o equilíbrio térmico com a balança e com
o ambiente em torno, antes da calibração. Isto se torna mais crítico para balanças e pesos de
alta exatidão. A recomendação internacional R 111-1 [20] sugere submeter pesos a
estabilização térmica que pode chegar a 79 horas, dependendo do emprego desejado, da
massa nominal, da classe de exatidão do peso e do diferencial de temperatura. Esta fonte de
incerteza, mesmo em balanças menos sensíveis pode ser considerável se houver incidência de
luz solar, por isso é desejável aguardar a estabilização térmica da massa em ambiente
protegido, ao abrigo da luz solar direta.

Operador

Diferentes níveis de habilidade, dos cuidados, da aplicação correta da técnica, da experiência,


da própria condição física do operador, como a acuidade visual, têm influência, em maior ou
menos grau, sobre os erros sistemáticos e aleatórios. Existem sistemas de medição cuja
dependência do operador é praticamente nenhuma como a balança eletrônica digital
computadorizada, entretanto, outros sistemas são muito sensíveis às intervenções do
operador, como aqueles com indicador analógico, sujeitos, por exemplo, ao efeito de paralaxe
cujo grau de interferência é difícil de quantificar. Para se detectar se a influência do operador é
grande, as variações obtidas com diferentes operadores são verificadas, mantendo-se os
mesmos mensurando, sistema de medição e condições ambientes. Se essas variações obtidas
para o conjunto dos operadores forem muito maiores do que para um operador apenas, então
a influência do operador no sistema é significativa, e alguma ação de treinamento deve ser
empreendida.

Outra influência do operador é relacionada ao modo como a massa é posicionada no prato da


balança. Se a massa é colocada com força adicional (carregamento brusco), um erro pode ser
induzido na indicação devido ao efeito de histerese na balança.

Na medida em que o operador, adequadamente treinado, vai realizando medições cuidadosas,


observando os resultados, reconhecendo efeitos sistemáticos e aleatórios, ele se torna capaz
de identificar detalhes que conduzem a resultados mais adequados, explorando melhor as
capacidades da balança, atentando para o aparecimento de eventuais fontes de incerteza
esporádicas. Os fabricantes de balanças alertam também para o ajuste do alinhamento da
aceleração da gravidade com o eixo do sensor da balança e a atenção ao nivelamento da
balança.

Balança (

Neste trabalho, todas são consideradas de leitura direta)

De acordo com Albertazzi e Souza [17], os efeitos dos erros sobre a balança são os mais
críticos e normalmente são avaliados por calibrações em laboratório, diferentes das condições
de uso. Por isso há que se considerarem cuidadosamente as demais condições em que se
desenrola o processo de medição. A OIML [21] recomenda que as balanças sejam submetidas
a uma avaliação e a uma calibração completas, por um corpo apropriadamente acreditado,
periodicamente, em função da aplicação e da freqüência de uso. A balança deve ter o zero
ajustado antes do uso. Se houver um dispositivo interno de calibração este deve ser usado
antes da medição. Uma leitura sem carga deve ser feita (z1) seguida da leitura com carga na
bandeja (r1) e uma leitura final sem carga (z2). Isso permite ao usuário compensar qualquer
deriva de zero do instrumento. A correção da deriva de zero (rd) é dada por:

rd = r1 – (z1+z2)/2 (12)
Onde:

rd
, correção da deriva de zero;

r1

, leitura com carga.

Z1

, leitura inicial sem carga.

Z2

, leitura final sem carga.

As balanças utilizadas no IAE operam pelo método da indicação, de acordo com Albertazzi e
Souza [17], o de pior estabilidade das características metrológicas, pois a balança fica mais
exposta à degradação pelo uso, desgaste, envelhecimento e contaminação dos componentes.
Segundo os mesmos autores, os sistemas de medição (balanças) por indicação direta "são
também mais intensamente afetados por um número consideravelmente maior de fontes de
erro, principalmente pela temperatura". Entretanto, são as balanças que apresentam um custo
de aquisição elevado, menores dificuldades de manipulação inerentes ao emprego de massas
e padrões grandes, além de implicar tempo menor de teste.

A balança, após um período de inatividade, deve ser submetida a uma pré-carga


substancialmente próxima da sua carga operacional máxima, para que possa liberar suas
peças do atrito causado pela eventual concentração de partículas, poluentes, graxa etc. Em
locais menos freqüentados, como o prédio do Acabamento, na UCA, a possibilidade de
interferência animal não deve ser descartada, notadamente durante a calibração.

Empuxo do Ar (Buoyancy)

Um outro ponto que precisa ser levado em conta na calibração e uso de padrões de massa é o
empuxo ou efeito de flutuação do ar. Um corpo imerso em qualquer fluido é impulsionado para
cima por uma força igual à força da gravidade no fluido deslocado. Dois corpos de massas
iguais, se colocados um em cada prato de uma balança de braços iguais, equilibrará um ao
outro no vácuo. Uma comparação no vácuo com uma massa-padrão conhecida fornece a
"massa verdadeira". Se comparada no ar, contudo, elas não se equilibrarão a menos que
tenham também volumes iguais. Se forem de volumes desiguais, o corpo maior deslocará um
volume de ar maior e será empurrado para cima por uma força maior do que será o corpo
menor, e o corpo maior aparentará ter massa menor do que o corpo menor. Quanto maior for a
diferença dos volumes, e maior a densidade do ar no qual se faz a comparação de peso, maior
será a diferença aparente em massa. Por esta razão, ao se estabelecer um valor numérico
preciso de massa para um padrão, é necessário basear este valor em valores definitivos para a
densidade do ar e a densidade do padrão da massa da referência.

A massa aparente de um objeto é igual à massa do material de referência de uma densidade


especificada (a 20 ºC) que produzirá uma leitura equilibrada igual àquela produzida pelo objeto
se as medições fossem feitas no ar com densidade de 1,2 kg/m 3 a 20 ºC. O objeto sob medição
desloca um volume de ar cuja densidade pode variar devido às condições ambientais e reage
com uma força resultante para cima que é função do tamanho do objeto. Para objetos grandes
de baixa densidade, a falha em corrigir o empuxo pode resultar em erros de 0,5 % ou maior.
Para Davidson e Perkin [22], a medição da densidade do ar é necessária para permitir
correções, particularmente importantes, quando se compara pesos de diferentes materiais ou
medidas de massa de excelente exatidão. Outra razão, apontada por Boynton e Wiener [23],
para as propriedades de massa medidas de grandes objetos leves serem diferentes dos
valores calculados é que o ar tem massa significativa e, retido dentro da carga útil, aumentará
a massa total de uma quantidade igual ao volume não ocupado vezes a densidade do ar
(1,207792 kg/m3). Por exemplo, o ar retido em um satélite de diâmetro de 1,2192 m e um
comprimento de 0,6096 m pesa aproximadamente 1,8 kgf (17,8 N). Este efeito é chamado de
efeito ar aprisionado.

Davidson e Perkin [22] apresentam as fórmulas da correção do empuxo para massa verdadeira
e massa convencional. Quando comparando valores de "massa verdadeira", a correção do
empuxo a ser aplicada entre duas massas pode ser dada pela seguinte equação:

BC =
(13)
(V1 – V2). AR
Onde:

BC

, a correção do empuxo;

Vn

, volume da "massa verdadeira" m (ou seja, Mm /  m);

 AR ,

densidade do ar no momento da comparação.

A correção calculada devida ao empuxo é:

Mt1 = Mt2 + BC (14)

Onde: Mtm é a "massa verdadeira" do objeto m.

A calibração de pesos-padrão por comparação geralmente é realizada utilizando valores da


"massa convencional". Neste caso a correção do empuxo depende da diferença da densidade
do ar em relação ao valor convencional de 1,2 kg/m 3, e, portanto, se ocorrem em local onde o
ar tem densidade exatamente igual a 1,2 kg/ m 3, nenhuma correção é requerida, não
importando a diferença de volume entre os pesos comparados. Para essas comparações em
base de "massa convencional", a correção do empuxo é calculada pela seguinte equação:

BC = (V1 – V2) x ( AR – 1,2 x 10-3) (15)

A correção do empuxo é aplicada da mesma forma para a correção da "massa verdadeira":

Mc1=Mc2 + BC (16)

A equação para a correção do empuxo da "massa convencional" é mais complicada que para a
"massa verdadeira" e deve-se tomar cuidado com o sinal da correção. Se o objeto 1 tem um
volume maior que o objeto 2 e a comparação ocorre em ar com densidade maior que 1,2
kg/m3, a correção BC será positiva.

Estabilidade ou Deriva

Para Albertazzi e Souza [17], "a estabilidade expressa a aptidão de um sistema de medição em
conservar constantes suas características metrológicas geralmente ao longo do tempo". Diz-se
geralmente, porque também pode ser expressa em função de alguma outra grandeza de
influência, como a temperatura. A estabilidade é expressa por uma taxa de variação da massa
que ocorre de modo lento e uniforme ao longo do tempo ou da variação de outra grandeza de
influência. No primeiro caso, é chamada de deriva temporal (estabelecida em kg/h, por
exemplo) e no segundo, a grandeza poderia ser a temperatura, e nesse caso é chamada de
deriva térmica (dada em kg / K). Estas são as derivas mais comuns de serem usadas.

A deriva temporal diz respeito à necessidade de se levar em conta a provável mudança na


massa dos pesos de referência desde a calibração anterior. Essa mudança pode ser estimada
a partir dos resultados das sucessivas calibrações dos pesos de referência. Se esse histórico
não está disponível, então é usual assumir que eles podem ter a massa mudada de uma
quantidade igual a suas incertezas de calibração entre calibrações [24]. A deriva térmica está
relacionada com o erro de sensibilidade.

Divisão de escala

Nos instrumentos com indicadores analógicos, a divisão de escala (DE) é a diferença entre os
valores da escala entre duas marcas sucessivas. O gráfico Indicação versus Mensurando (fig.
2) deveria dar uma reta inclinada, mas em alguns casos, devido às limitações do usuário para
interpolar os valores entre as divisões, resulta em um gráfico em escada.

Fig. 2 – Gráfico da Indicação versus Mensurando.

Dependendo da estabilidade do ponteiro do mostrador analógico e do espaçamento entre as


divisões sucessivas, admitem-se leituras de 1/2 DE, 1/5 DE, ou, em alguns casos extremos,
1/10 DE, conforme está ilustrado na fig.3 a seguir.

Fig. 3 – Leituras admissíveis em mostradores analógicos.

Histerese

As balanças contêm peças móveis, que são movidas pela ação do mensurando produzindo a
indicação. Se o valor do mensurando (a massa) é crescente com o ajuntamento, e na
seqüência, é decrescente com a retirada de massas (ou vice-versa), o sentido destes
movimentos das peças é invertido, produzindo indicações que são afetadas pela histerese,
originando um erro. Balanças bem projetadas, e providências tais como a manutenção
periódica visando eliminar folgas, possibilitam manter o erro de histerese dentro de limites
reduzidos, que não provoquem interferências nos resultados.

Resolução

Pode-se definir a resolução de um sistema de medição como o limite da habilidade deste


sistema responder a pequenas mudanças na quantidade sendo medida. Esse limite é tratado
como um componente sistemático da incerteza. Em uma balança com indicação digital, cuja
resolução é de um dígito, por exemplo, a incerteza pode ser considerada como ± ½ do menor
dígito significativo ao qual a balança responde na faixa em uso. Para uma balança com
indicador analógico, a resolução é determinada pela habilidade prática de ler a posição do
ponteiro na escala. A presença de ruído elétrico causando flutuações nas leituras da balança
comumente determina a resolução útil.

Erro sistemático

É a parcela do erro de uma medição correspondente ao seu valor médio, considerando um


número infinito de indicações. Como não se dispõe de um número infinito de indicações, nem
tampouco o valor verdadeiro do mensurando, calcula-se uma estimativa do erro sistemática
chamada tendência Td:

(17)

Onde:

, a média de um número finito de indicações do mensurando e

VVC

, o valor verdadeiro convencional.

Há sempre uma incerteza associada à tendência.

Erro de Linearidade

O máximo desvio entre a curva característica real e a rampa linear entre dois pontos – o zero e
a máxima capacidade – define o erro de linearidade. No caso da curva característica ideal, a
massa colocada na balança é sempre igual à massa indicada pelo mostrador. Se o zero está
correto e a balança foi corretamente calibrada e ajustada (para a capacidade máxima), o erro
de linearidade pode ser determinado pelo desvio positivo ou negativo do valor no mostrador em
relação à carga colocada sobre a balança. O erro de linearidade é inevitável, posto que é
causado pelas propriedades construtivas do próprio sistema de medição. Dois dos tipos de
curvas mais freqüentemente encontradas na representação desta relação são curvas de 2 a
(curva convexa ou côncava) e 3a ordens (em forma de "S"), tal como mostradas na fig. 6:

Instabilidade de massa do protótipo e dos padrões nacionais

Mesmo o protótipo internacional não é estável, admite-se um aumento relativo da massa do


protótipo internacional de 1 x 10-9 devido ao acúmulo de poluentes sobre sua superfície. O
próprio Comitê Internacional admite a massa do protótipo internacional como "aquela que
segue imediatamente à limpeza e lavagem segundo o método BIPM [...]" [26]. É essa massa
"instantânea" que serve de referência para calibrar os padrões nacionais de platina iridiada. No
caso de se utilizar padrões de aço inoxidável, a mesma fonte diz que:

[...] a incerteza relativa da comparação dos padrões do quilograma é limitada a


1 x 10-8, devido à incerteza relativa da correção do empuxo do ar. Os
resultados das comparações no vácuo devem ser submetidos a outras
correções, para levar em conta variações da massa dos padrões quando da
passagem do vácuo para a pressão atmosférica [26].

Combinação de Fontes de Incerteza

O erro resultante da combinação das diversas fontes de incerteza pode ser obtido de duas
maneiras diferentes, dependendo de se considerar os limites de erros absolutos ou estatísticos
tais como limites de ± 3σx, erros prováveis e as incertezas. Utilizando-se os limites de erros
absolutos, a incerteza combinada é obtida pela equação [28]:

(18)
Onde:

, função matemática contínua e derivável que relaciona o


mensurando com as grandezas de influência;

u(xi)

, incerteza padrão da i-ésima grandeza de influência


combinada;

∂f(Xi)/∂Xi, derivada parcial da função f em relação à i-


ésima grandeza de influência que está sendo
combinada.

Utilizando-se os limites de erros estatísticos, aplica-se a fórmula da raiz quadrada da soma


quadrática [28]:

(19)

Recomendações para o uso correto de uma balança de massa

As balanças utilizadas atualmente para a medição das massas das partes do foguete são
balanças de indicação direta. Esse tipo de medição é adequado para aplicações de exatidão
mais baixa do que para calibração, mas tal fato não exime o laboratório de seguir a boa prática.
Como em qualquer forma de medição de massa é essencial ter a balança calibrada em uma
base regular. Recomenda-se que a balança seja submetida a uma completa avaliação além da
calibração, por um corpo técnico adequadamente credenciado, periodicamente, dependendo
da aplicação e da freqüência de uso.

É importante que a escala da balança tenha a "tara" ajustada antes do uso, e se existir um
dispositivo interno de calibração da balança, este deve ser ajustado da medição. É
extremamente importante acompanhar o uso e o desgaste do sistema de medição estabelecer
referências e influências sobre o funcionamento do sistema. Este acompanhamento periódico
permitirá a otimização dos intervalos de calibração, a percepção de eventual deriva temporal e
até da influência da calibração feita por terceiros ou de padrões inadequados. O operador deve
passar por treinamento adequado de modo a capitalizar a exatidão e a precisão das balanças.
O operador deve colocar a peça a ser medida no meio do prato da balança para se evitar erros
de carga excêntrica. O operador deve buscar manter a repetitividade especificada. O operador
deve manter a balança nivelada para prevenir erro sistemático de sensibilidade.

Recomenda-se ainda que após uma mudança de temperatura de 1 a 2 ºC, um novo ajuste seja
feito se a balança for de alta resolução. O ajuste de uma balança pode ser realizado com pesos
de diferentes tamanhos para obter a melhor exatidão, na principal região de uso da faixa de
medição. Se, por exemplo, uma balança com uma carga máxima de 5 kg é usada
predominantemente na faixa de 800 a 1.200 kg, o ajuste deve ser feito para 1 kg e não para 5
kg.

Dessa forma, cada sistema de medição é único, da sua fabricação a operação nas condições
em que funciona, e é isso que torna a identificação e quantização das fontes de incerteza um
problema complexo e meticuloso. Foram comentadas vinte e uma fontes de incerteza julgadas
significativas para a estimativa de massa que, adequadamente avaliadas, permitirão uma
estimativa confiável da massa final de um foguete. Foram feitas recomendações genéricas
encontradas na literatura e que se aplicam a qualquer balança de medição de massa.

Agradecimentos

Os autores gostariam de agradecer a FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado


de São Paulo (processo 05/00136-3), a AEB – Agência Espacial Brasileira, ao Comando-Geral
de Tecnologia Aeroespacial (CTA), ao Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA) e
especialmente ao Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), por todo apoio recebido.

Referências

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