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radioactividade se encontrava nas bactérias e não no sobrenadante, o que
significa que o DNA entrou nas bactérias e que é o responsável pela
transformação das bactérias e transmissão da informação genética.
Estrutura do DNA
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O DNA pode igualmente apresentar várias formas possíveis. A forma
presente nos sistemas vivos é a forma B, perpendicular, altamente regular, com
10 pares de bases por volta e que corresponde ao modelo de Watson-Crick.
Existem também as formas A (por desidratação, com 11 pares de bases, mais
obliqua). Ambas as formas B e A rodam para a direita. A forma Z (em zig-zag),
é altamente irregular e roda para a esquerda. Existe ainda a helicoidal tripla.
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A complexidade do DNA
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Quanto às características das histonas são proteínas pequenas,
carregadas positivamente com aminoácidos como a lisina e arginina, para que
possam interactuar mais facilmente com o DNA, já que este tem carga
negativa. A hipoacetilação destas histonas reprime a transcrição, enquanto que
uma hiperacetilação está associada à activação da transcrição.
No primeiro grau de empacotamento os nucleossomas encontram-se
ligados entre si apenas por um bocadinho de DNA.
O próximo grau de empacotamento da cromatina corresponde ao
selenoide. Aqui a porção de DNA que se localiza entre dois nucleossomas –
DNA ligação - e que está portanto muito vulnerável às DNAses, vai também
enrolar-se à volta das histonas H1.
A seguir ao solenoide passamos a ter uma estrutura proteíca chamada
scaffold, à qual o solenóide se vai associar em alguns pontos (SAR – scaffold
atachment regions), permitindo um empacotamento ainda maior.
A estrutura scaffold associada ao solenóide vai agora sofrer uma
extensa fosforilação com a formação de ligações internas entre as hitonas e
consequente maior empacotamento da cromatina.
Por último, há a associação de dois cromatídeos pelo centrómero
constituindo o cromossoma.
Replicação
A síntese de DNA ocorre na direcção 5’ para 3’, porque as células
utilizam para síntese da cadeia nova núcleosideos fosfatados, pois a quebra da
ligação do grupo fosfato fornece a energia necessária para o estabelecimento
da ligação fosfodiéster.
No caso de DNA eucariota, existem sempre várias origens de replicação,
enquanto que nos procariotas existe apenas uma origem de replicação. A
velocidade de replicação bacteriana é portanto muito maior que a eucariota.
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Usaram bactérias marcadas radioactivamente com azoto 15 e
transferiram-nas para um meio de cultura com azoto 14.
Se a replicação fosse semi-conservativa, começando inicialmente com
duas cadeias com azoto 15, ao fim de um ciclo de replicação ao apareceriam
apenas cadeias hibridas, isto é, uma cadeia com azoto 15 e outra com azoto
14, de peso intermédio. Ao longo das gerações o número de moléculas apenas
com azoto 14, de cadeia leve, aumentaria.
Se a replicação fosse conservativa, nunca haveriam moléculas de DNA
híbridas, ou seja, ou há só moléculas de cadeia pesada azoto 15, ou só com
azoto 14, em que o número de moléculas de DNA leve aumentaria ao longo do
tempo.
Se for dispersiva é ao acaso, em que num primeiro ciclo são de tamanho
híbrido, com tendência para aumentar ao longo das gerações as de cadeia leve
de uma forma imprevisível.
Após a formulação das hipóteses e experimentação chegaram à
conclusão que a primeira hipótese – semi-conservativa – era a correcta.
Processo de replicação
1 – Replicação procariota
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O conjunto de DnB,C e G constituem o primossoma, fundamental para a
replicação da cadeia lagging, apenas para que possa haver a síntese dos
primers de RNA.
Enzimas da replicação
2 – Replicação eucariota:
Existe uma DNA polimerase para cadeia lagging e outra para a cadeia
leading.
Existem 5 tipos de DNA polimerases em eucariotas. Apenas duas delas
estão envolvidas na replicação do DNA nuclear, a alfa e a delta. A alfa faz
síntese da cadeia lagging enquanto que a delta a da cadeia leading. A alfa têm
igualmente a função de primase, sintetizando os primers.
Quanto às outras 3, a DNA polimerase beta e epslon têm funções
semelhantes de reparação, à DNA polimerase II no caso da beta ou à DNA
polimerase I e II no caso da epslon, não participando na replicação
directamente. A DNA polimerase gama, é mitocondrial, e têm uma função
semelhante à DNA polimerase III procariota, por fazer a síntese das duas
cadeias.
Existem igualmente DNA ligases para unirem os fragmentos de Okazaki,
topoisomerases I e II, semelhantes à DNA girase, e ainda helicases
A cadeia leading necessita apenas na DNA polimerase delta, mais
nenhuma outra enzima acessória.
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Os procariotas não tem este problema porque o seu DNA é circular, não
tendo por isso extremidades problemáticas.