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A ET

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE TONDELA

Regulamento Interno

Outubro de 2007
2 ...................................................................................................................................................................................... AET

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 3

ÍNDICE
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ……………………………………………………........ 6
CAPÍTULO II - ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINO DO AET …..……….. 6
SECÇÃO I - JARDINS DE INFÂNCIA …………………………………………………… 6
SECÇÃO II - ESCOLAS EB1 ……………………………………………………………….. 7
SECÇÃO III - EB 1,2 DE TONDELA ……………………………………………………..... 7
CAPÍTULO III - ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA …………………………… 7
SECÇÃO I - ALUNOS ………………………………………………………………………. 7
SECÇÃO II - DOCENTES …………………………………………………………………… 9
SECÇÃO III - PESSOAL NÃO DOCENTE ………………………………………………… 12
SECÇÃO IV - PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ……………………………. 14
SECÇÃO V - OUTROS ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA …………... 14
CAPÍTULO IV - ÓRGÃOS ESCOLARES / ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA ………. 15
SUB-CAPÍTULO I - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ………………………………………... 18
SECÇÃO I - ASSEMBLEIA DO AGRUPAMENTO ……………………………………... 18
SECÇÃO II - DIRECÇÃO EXECUTIVA ………………………………………………….. 19
SECÇÃO III - COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO …………………………… 22
SECÇÃO IV - CONSELHO PEDAGÓGICO ………………………………………………. 22
SECÇÃO V - CONSELHO ADMINISTRATIVO ………………………………………..... 23
SUB-CAPÍTULO II -ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO E APLICAÇÃO EDUCATIVA …… 23
SECÇÃO I - CONSELHOS DE DOCENTES …………………………………………..... 23
SECÇÃO II - CONSELHO DE TURMA …………………………………………………… 25
SECÇÃO III - CONSELHO DE COORDENAÇÃO DE DIRECTORES DE TURMA … 27
SECÇÃO IV - COORDENADOR DO 2.º CICLO …………………………. 28
SECÇÃO V - DEPARTAMENTO CURRICULAR ………………………………………... 28
SECÇÃO VI - COORDENADOR DE PROJECTOS ……………………………………… 29
SECÇÃO VII - COORDENADOR DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES …………….. 29
SECÇÃO VIII - PROFESSOR TUTOR ……………………………………………………….. 30
SUB-CAPÍTULO III - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO ………... 30
SECÇÃO I - APOIO A ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE
CARÁCTER TEMPORÁRIO E/OU PERMANENTE …………………………… 30
SECÇÃO II - SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO ………………………... 32
SECÇÃO III - ACTIVIDADES DE APOIO EDUCATIVO ……………………………….. 33
SUB-CAPÍTULO IV - OUTRAS ESTRUTURAS E EQUIPAS DE APOIO À
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ……………………………………………. 35
SECÇÃO I - GRUPOS DE TRABALHO ………………………………………………….. 35
SECÇÃO II - DIRECTORES DE INSTALAÇÕES – EB 1, 2 ……………………………. 36
SECÇÃO III - ASSOCIAÇÃO DE PAIS …………………………………………………….. 36
SECÇÃO IV - ASSEMBLEIA DE DELEGADOS DE TURMA ………………………….. 37
CAPÍTULO V - ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇOS E ACTIVIDADES DE APOIO E DE
COMPLEMENTO CURRICULAR ……………………………………………………….. 37
SECÇÃO I - ESCOLA SEDE – ESPAÇOS COMUNS…………………………………... 37
SECÇÃO II - ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR ………………… 38
SECÇÃO III - 0RGANIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE TURMA …………………….. 39
CAPÍTULO VI - SERVIÇOS E ESPAÇOS ESCOLARES ……………………………………….. 39
SECÇÃO I - GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES ………………………………….. 39
SECÇÃO II - ESPAÇOS FÍSICOS – EB 1, 2 ……………………………………………… 39
SECÇÃO III - SERVIÇOS DA ESCOLA EB 1, 2 ………………………………………….. 42
SECÇÃO IV - RECURSOS E EQUIPAMENTOS …………………………………………. 43
CAPÍTULO VII - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS ………………………………………………… 45
SECÇÃO I - AUTONOMIA ADMINISTRATIVA ESCOLAR …………………………… 45
SECÇÃO II - MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES …………………………….. 47
SECÇÃO III - PROCEDIMENTO DISCIPLINAR ………………………………………… 48
CAPÍTULO VIII - AVALIAÇÃO E APRECIAÇÃO DOS ALUNOS ………………………………. 49
CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS ………………………………………………………….. 53
ANEXO I - CRITÉRIOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO E ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS .. 57
ANEXO II - CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS – EB 1 ……………………… 58
ANEXO III - CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS (EB 1,2) 59

Regulamento Interno
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Regulamento Interno
1. JARDINS DE INFÂNCIA (JI)
São 13 os Jardins de Infância que integram o AET,
REGULAMENTO INTERNO com 16 salas em funcionamento e que cobrem, na
totalidade, as freguesias que fazem parte do seu território
PREÂMBULO educativo.
Todos têm em funcionamento, a componente sócio-
A autonomia do AET – Agrupamento de Escolas de educativa com almoço e prolongamento de horário, para
Tondela baseia o seu planeamento e concepção nos aqueles que dele necessitam, garantindo a guarda e
seguintes documentos: os Projectos Curriculares das ocupação das crianças por um período mais alargado,
Escolas, o Pano Anual de Actividades, o Projecto facilitando aos pais o cumprimento das suas obrigações
Educativo e o Regulamento Interno do Agrupamento. pessoais e profissionais.
O Projecto Educativo enuncia os princípios e define A grande maioria funciona em instalações próprias,
os objectivos que a comunidade escolar pretende havendo alguns que utilizam salas devolutas nas Escolas
alcançar nas suas diversas vertentes, da formação dos do 1º Ciclo e dois que funcionam em instalações das
alunos à melhoria do serviço público que somos. juntas de freguesia. Estão, por norma, bem equipados
O Plano Anual de Actividades do Agrupamento e os mas lutam com falta de salas disponíveis para o correcto
Projectos Curriculares de Escola definem estratégias e funcionamento da componente sócio-educativa que, na
concretizam as acções que, dia a dia, darão corpo aos maioria dos casos, funciona na própria sala de
objectivos que serão propostos no Projecto Educativo, actividades.
com vista à transformação de expectativas em
capacidades, competências, maneiras de ser... 2. ESCOLAS BÁSICAS DO 1.º CICLO (EB1)
O Regulamento Interno, que aqui se apresenta, Fazem parte do AET 13 Escolas do 1.º Ciclo.
determina o modo como as actividades e a organização Na sua totalidade funcionam em edifícios próprios,
escolar se devem coordenar, por forma a garantir o na sua grande maioria de tipologias bem definidas, que
cumprimento dos objectivos que serão propostos no vão do antigo Plano Centenário, actualmente identi-
Projecto Educativo. ficadas como rurais ou urbanas, até aos estilos Raul Lino,
Subjacentes à elaboração do Regulamento Interno, Adães Bermudes e Conde de Ferreira.
estiveram os princípios a consagrar no Projecto Quase todas elas tem instalações em bom estado de
Educativo, especialmente aqueles que apontam para o conservação havendo, no entanto, algumas a
desenvolvimento integral da personalidade humana, necessitarem de intervenção urgente de modo a dotá-las
assente no respeito pelos direitos e liberdades, na de condições mais adequadas à função a que se destinam.
concepção de uma cidadania consciente e interveniente, Na sua grande maioria, têm razoáveis espaços de recreio
com base na tolerância, na solidariedade e na mas, o seu relativo isolamento faz delas alvos fáceis para
democraticidade. assaltos e outras actividades pouco consentâneas com os
fins a que se destinam.
OBJECTIVOS Apesar de todas estarem apetrechadas com
Todo o processo de construção do Regulamento computadores ligados à Internet e respectivas impres-
Interno teve em conta os seguintes objectivos: soras. Regra geral, o material didáctico e pedagógico é
- Criar um documento válido, que seja objecto de insuficiente.
consulta regular, tendo havido a preocupação de, em A grande maioria tem entre 11 e 40 alunos.
algumas matérias, incluir alguns excertos de legislação
em vigor, com informação sintetizada; 3. ESCOLA BÁSICA dos 2º e 3º CICLOS DE
- Determinar com clareza as principais atribuições TONDELA
dos órgãos pedagógicos, bem como os direitos e deveres A Escola Básica 1,2 de Tondela é um edifício de
de todos os elementos da comunidade educativa, tipologia C24, de construção recente (1994), frequentada
interligando funções e competências; do 3º ao 6º ano de escolaridade.
- Enquadrar o documento com os imperativos legais Dispõe de equipamento actualizado e o edifício
decorrentes da legislação em vigor; encontra-se em bom estado de conservação.
- Prevalecer o primado dos princípios pedagógicos É servida pelo pavilhão gimnodesportivo da Câmara
sobre os administrativos e burocráticos; Municipal de Tondela, em parceria com a Escola
- Consagrar práticas do Agrupamento sob a forma de Secundária.
texto normativo; Não se têm registado situações de grande violência,
- Valorizar as pessoas e o seu contributo no âmbito quer dentro da escola, quer nas suas imediações. Tem
da organização escolar e sucesso educativo. sido preocupação de toda a comunidade educativa
manter um forte controlo sobre as entradas e saídas da
ENQUADRAMENTO Escola, no sentido de prevenir eventuais situações de
O Agrupamento de Escolas de Tondela integra no seu risco.
território educativo, estabelecimentos de educação e Os espaços exteriores são de boa qualidade e
ensino das freguesias de Canas de Santa Maria, encontram-se, em grande parte, revestidos com
Dardavaz, Lobão da Beira, Molelos, Mouraz, Nandufe, betuminoso ou placas de argamassa.
Sabugosa, São Miguel do Outeiro, Tonda, Tondela e Vila
Nova da Rainha, cuja caracterização se apresenta:
PARCERIAS
Habitualmente, são estabelecidas parcerias com as
seguintes entidades:
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- EXTENSÃO EDUCATIVA do Concelho de 3. O não cumprimento do estipulado no presente


Tondela, Educação de Adultos, Viseu, no Regulamento Interno, por parte dos elementos discentes,
desenvolvimento do curso do 2º ciclo do ensino incorre em infracção, devendo o processo seguir os
recorrente; trâmites especificados nas medidas educativas
- CENTRO DE SAÚDE, no desenvolvimento de disciplinares, de acordo com a Lei nº 30/2002 de 20 de
actividades no âmbito da saúde pública escolar; Dezembro.
- ACERT – Associação Cultural e Recreativa de 4. O não cumprimento do estipulado no presente
Tondela, na implementação e desenvolvimento de Regulamento Interno por parte dos restantes elementos
actividades culturais, recreativas e artística. da comunidade educativa, será comunicado ao Conselho
- CÂMARA MUNICIPAL DE TONDELA, Executivo que deliberará sobre as medidas a tomar.
assegurando os transportes escolares dos alunos,
cedência do pavilhão gimnodesportivo e de materiais de CAPÍTULO II
consumo corrente, e participação na Assembleia de ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E
Escola; ENSINO DO AET
- PROTECÇÃO CIVIL do Concelho de Tondela e
Bombeiros Voluntários de Tondela, na implementação
do plano de emergência da escola; SECÇÃO I
- INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS JARDINS DE INFÂNCIA – JI
EDUCATIVAS de Mangualde, na formação de docentes
(prática pedagógica); Artigo 3.º
- ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE JI que integram o AET
VISEU, na formação de docentes (prática pedagógica).
- Projecto TRANSIT no apoio à inserção de alunos Fazem parte do AET os JI de: Adiça, Alvarim,
na vida activa; Botulho, Canas de Santa Maria, Lobão da Beira,
- ADERETON – Associação para o Desenvolvi- Molelos, Nandufe, Sabugosa, Santa Ovaia de Baixo, São
mento Região de Tondela, no fornecimento de refeições Miguel do Outeiro, Tonda, Tondela e Vila Nova da
aos Jardins de Infância; Rainha.
- ESCOLA PROFISSIONAL DE TONDELA, na
formação de alunos dos cursos: Técnico de Auxiliar de Artigo 4.º
Infância e Animadores Culturais e Desportivos através Regime de funcionamento – Horário
de estágios nos jardins de infância.
1. O funcionamento dos Jardins de Infância será
em regime normal, podendo ser complementado com o
CAPÍTULO I serviço da componente sócio-educativa sempre que as
DISPOSIÇÕES GERAIS necessidades das famílias o justifiquem e para tal
existam condições.
Artigo 1.º 2. A componente lectiva desenvolve-se durante 25
Âmbito de Aplicação horas semanais, cinco dias, de segunda a sexta-feira, 3
horas no turno da manhã e 2 no da tarde.
O presente Regulamento Interno, em conformidade 3. O funcionamento da componente sócio-educativa
com o disposto no artigo 6º do Decreto-Lei nº115-A/98 dependerá de protocolo a celebrar, nos termos da lei,
de 4 de Maio, define o regime de funcionamento dos entre a Autarquia e representantes do Ministério da
estabelecimentos de educação e ensino que integram o Educação e da Segurança Social e do Trabalho, e
AET, de cada um dos seus órgãos de administração e desenvolve-se nos termos seguintes:
gestão, das estruturas de orientação e dos serviços de a) Poderá incluir serviço de almoço e prolongamento
apoio educativo, bem como os direitos, deveres, de horário, em simultâneo ou apenas um deles,
competências e responsabilidades de todos os membros consoante as necessidades expressas pelas
da sua comunidade educativa, após homologação da famílias;
Direcção Regional de Educação. b) Será assegurada por um animador sócio-cultural a
colocar pela Autarquia;
Artigo 2.º c) Pode funcionar nos períodos de interrupção das
Dever de Obediência e Participação actividades lectivas e de ausência do educador,
nos termos a definir no Regulamento Interno do
1. Todos os elementos da comunidade educativa Jardim de Infância, elaborado por todos os
têm o dever de participar na elaboração e posterior intervenientes no processo: educador, pais,
cumprimento do presente Regulamento Interno. Autarquia e pessoal auxiliar, dele devendo constar
2. O não cumprimento do estipulado no presente quem é responsável e colabora nessas actividades.
Regulamento Interno, por parte do pessoal docente e não d) Deste Regulamento deverá ser enviada cópia ao
docente, incorre em infracção disciplinar, nos termos do Órgão de Gestão do AET, para verificação e
previsto no Decreto-Lei 24/84 de 18 de Janeiro. aprovação;

Regulamento Interno
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e) A coordenação pedagógica é da Artigo 7.º


responsabilidade do educador, tal como a Critérios para a Constituição de Turmas
planificação das actividades a desenvolver no
serviço da componente de apoio à família que A constituição de turmas, nas Escolas Básicas do 1.º
deverá ser elaborada em colaboração com o ciclo, rege-se por normas que pretendem, primeiro que
animador. tudo, salvaguardar os interesses das crianças, procurando
favorecer o seu percurso escolar de modo a assegurar o
4. Até 30 de Junho de cada ano, o educador seu sucesso educativo.
promoverá uma reunião com os pais, representante da 1. A constituição de turmas obedece à legislação
Autarquia e restantes intervenientes e interessados no em vigor e a critérios pedagógicos, definidos pelo
funcionamento do Jardim de Infância, de modo a planear Conselho Pedagógico, e constituem anexo a este
o desenvolvimento das actividades para o ano escolar Regulamento.
seguinte, de acordo com Artigo 6.º do Despacho 2. Situações não previstas nos critérios definidos e
Normativo n.º 24/2000 de 11 de Maio. não enquadráveis na legislação específica em vigor,
Desta reunião será lavrada acta e enviada cópia ao deverão ser apresentadas ao Conselho Pedagógico para
Órgão de Gestão do AET que providenciará o seu envio ponderação e decisão.
à Direcção Regional de Educação.

SECÇÃO II SECÇÃO III


ESCOLAS BÁSICAS DO 1.º CICLO – EB1 ESCOLA BÁSICA DOS 2.º E 3.º CICLOS DE
TONDELA
Artigo 5.º
EB1 que integram o AET Artigo 8.º
Regime de Funcionamento, Estrutura e Critérios
Fazem parte do AET as EB1 de: Adiça, Canas de para a Elaboração de Horários
Santa Maria, Lobão da Beira, Molelinhos n.º 2 –
Botulho, Molelos, Nandufe, Outeiro de Baixo, Sabugosa, 1. A Escola Básica dos 1.º e 2.º Ciclos de Tondela
Santa Ovaia de Baixo, São Miguel do Outeiro, Tonda, é a sede do AET, nela funcionando o respectivo Órgão
Tondela n.º 1 e Vila Nova da Rainha. de Gestão e os Serviços Administrativos.
2. A Escola funciona em regime diurno, podendo
Artigo 6.º ainda, apoiar o funcionamento de cursos EFA e/ou de
Regime de funcionamento – Horário alfabetização de adultos.

1. O funcionamento das Escolas Básicas do 1º


Ciclo ocorrerá entre as 09.00h e as 17.30h,
desenvolvendo-se a componente lectiva em dois blocos CAPÍTULO III
diários, divididos entre a manhã e a tarde. ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA
2. Cada bloco lectivo terá duas ou três horas, num
total de cinco horas diárias, de acordo com as SECÇÃO I
necessidades de organização das A.E.C.. ALUNOS
3. O restante tempo diário, será preenchido com
Actividades de Enriquecimento Curricular, organizadas Artigo 9.º
em parcerias com a Câmara Municipal e/ou outras Direitos Gerais e Específicos do Aluno
instituições.
4. As A.E.C. actualmente oferecidas são: o Inglês, 1. O direito à educação e a uma justa e efectiva
Ensino da Música e/ou Expressões Artísticas e igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolar
Actividade Física e Desportiva. compreende os seguintes direitos gerais do aluno:
5. a) O intervalo para almoço poderá variar entre
uma hora e uma hora e trinta, de acordo com as a) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer
necessidades. elemento da comunidade educativa;
b) O serviço de almoço deverá ser, b) Ver salvaguardada a sua segurança e respeitada a
progressivamente alargado a todas as escolas, à medida sua integridade física;
que forem sendo criadas condições para tal. c) Ser pronta e adequadamente assistido em caso de
6. Poderão existir tempos destinados à componente acidente ou doença súbita ocorrido no âmbito das
de apoio à família, antes das 09.00h e depois das 17.30h, actividades escolares;
organizados em conjunto com as Associações de Pais e d) Ver respeitada a confidencialidade dos elementos
Instituições locais, de acordo com as necessidades das constantes do seu processo individual de natureza
famílias. pessoal ou relativos à família;
e) Utilizar as instalações a si destinadas e outras com
a devida autorização;

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f) Participar, através dos seus representantes, no c) Apoio psicológico e orientação escolar e


processo de elaboração do Projecto Educativo e profissional;
do Regulamento Interno e acompanhar o d) Acção social escolar;
respectivo desenvolvimento e concretização; e) Apoio de saúde escolar.
g) Apresentar críticas e sugestões relativas ao
funcionamento da Escola; Artigo 10.º
h) Ser ouvido, em todos os processos que lhe digam Direito à Representação, Participação e Utilização
respeito, pelos professores, director de turma e
órgão de gestão do AET; 1. O aluno tem direito a participar na vida do
i) Eleger e ser eleito, nos casos previstos na lei, estabelecimento de educação e ensino que frequenta, nos
para órgãos, cargos e demais funções de termos fixados no Regime de Autonomia, Administração
representação no âmbito da sua Escola; e Gestão.
j) Organizar e participar em iniciativas que 2. Nos casos em que se aplica, o aluno tem ainda
promovam a sua formação e ocupação de tempos direito a ser representado pelo Delegado e Subdelegado
livres; da respectiva turma em harmonia com o estabelecido
k) A colaborar na planificação do Projecto neste Regulamento Interno.
Curricular de Turma, bem como na definição dos 3. O Delegado e Subdelegado têm o direito de
métodos de trabalho a seguir na sua execução. solicitar a realização de reuniões da turma com o
l) Ter acesso, através do seu Encarregado de respectivo Director de Turma para apreciação de
Educação (no caso dos menores), à consulta do matérias relacionadas com o seu funcionamento, sem
seu processo individual; prejuízo do cumprimento das actividades lectivas:
m) Conhecer o Regulamento Interno.
a) O pedido é apresentado ao Director de Turma,
2. O aluno tem direito a ser informado sobre todos sendo precedido de reunião dos alunos para
os assuntos que lhe digam respeito nomeadamente: determinação das matérias a abordar;
b) Por iniciativa dos alunos, o Director de Turma
a) Modo de organização do seu plano de estudos ou pode solicitar a participação de um representante
curso, programa e objectivos essenciais de cada dos Pais e Encarregados de Educação dos alunos
disciplina ou área disciplinar, processos e critérios na reunião a que se refere este artigo.
de avaliação em linguagem adequada à sua idade
e nível de ensino frequentado; Artigo 11º
b) Matrícula, abono de família e regimes de Seguro Escolar
candidatura a apoios sócio-educativos;
c) Normas de utilização e de segurança dos materiais 1. O seguro escolar constitui um sistema de
e equipamentos da Escola/Jardim; protecção destinado a garantir a cobertura dos
d) Normas de utilização de instalações específicas, danos resultantes do acidente escolar.
designadamente Biblioteca, Laboratório, 2. A prevenção do acidente escolar e o seguro
Refeitório, Bufete e outras a funcionar na Escola/ escolar constituem modalidades de apoio e
Jardim; complemento educativo que, através das
e) Iniciativas em que possa participar e de que a direcções regionais de educação, são prestados
Escola/Jardim tenham conhecimento; aos alunos, complementarmente aos apoios
assegurados pelo sistema nacional de saúde.
3. O direito à educação e a aprendizagens bem 3. O seguro escolar será accionado de acordo com
sucedidas compreende, para cada aluno, as seguintes a portaria 413/99 de 8 de Junho.
garantias de igualdade de oportunidades:
Artigo 12º
a) Beneficiar de acções no âmbito dos serviços de Deveres Gerais e Específicos do Aluno
acção social escolar;
b) Beneficiar de actividades e medidas de apoio A realização de uma escolaridade bem sucedida,
específicas designadamente no âmbito da numa perspectiva de formação integral do cidadão,
intervenção dos serviços de psicologia e implica a responsabilização do aluno, enquanto elemento
orientação escolar e vocacional; nuclear da comunidade educativa e a assunção dos
c) Beneficiar de apoios educativos adequados às seguintes deveres gerais:
suas necessidades educativas.
a) Tratar com respeito e correcção qualquer
4. O aluno tem direito a apoios e complementos elemento da comunidade educativa;
educativos, que visem: b) Ser leal para com os seus professores e colegas;
c) Seguir as orientações dos professores relativas ao
a) Promoção do sucesso escolar; seu processo de ensino-aprendizagem,
b) Apoio a alunos com necessidades escolares empenhando-se activamente no desenvolvimento
específicas; das actividades;

Regulamento Interno
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d) Respeitar as instruções do pessoal docente e não semanal, de acordo com as normas estipuladas
docente; neste Regulamento Interno;
e) Respeitar o exercício do direito à educação e aa) Conhecer o Plano de Evacuação da Escola para,
ensino dos outros alunos; em caso de emergência, agir de acordo com o
f) Contribuir para a harmonia da convivência definido.
escolar e para a plena integração na Escola/Jardim bb) Comunicar ao Conselho Executivo situações
de todos os alunos; que possam, de alguma forma, concorrer para a
g) Ser assíduo, pontual e responsável no insegurança na Escola/Jardim;
cumprimento dos horários e das tarefas que lhe cc) Cumprir o Regulamento Interno.
forem atribuídas;
h) Participar nas actividades desenvolvidas pela Artigo 13.º
Escola/Jardim; Deveres do Delegado de Turma
i) Respeitar a integridade física e moral de todos os
membros da comunidade educativa; a) Representar a turma em todos os assuntos que a
j) Prestar auxílio e assistência aos restantes esta digam respeito;
elementos da comunidade educativa, de acordo b) Solicitar a realização de reuniões de turma com o
com as circunstâncias de perigo para a respectivo Director de Turma no âmbito do ponto
integridade física e moral dos mesmos; 3 do artigo 10.º do presente regulamento;
k) Permanecer na Escola/Jardim durante o seu c) Fazer-se substituir pelo Subdelegado, em caso de
horário, salvo autorização escrita do Encarregado manifesta impossibilidade.
de Educação; d) Desempenhar as funções específicas que lhe
l) Zelar pela preservação, conservação e asseio das forem atribuídas pelo Plano de Emergência
instalações, material didáctico, mobiliário e
espaços exteriores da Escola/Jardim, fazendo uso Artigo 14.º
correcto dos mesmos; Deveres do Subdelegado de Turma
m) Respeitar a propriedade dos bens de todos os
elementos da comunidade educativa; a) Exercer as funções do Delegado de Turma em
n) Ser diariamente portador do cartão de estudante e caso de impossibilidade ou impedimento do
da caderneta escolar; mesmo;
o) Conhecer as normas e horários de funcionamento b) Colaborar com o Delegado de Turma no
de todos os serviços da Escola/Jardim; desenvolvimento das suas funções.
p) Participar na eleição dos seus representantes e
prestar-lhes colaboração;
q) Usar uma linguagem correcta; SECÇÃO II
r) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos DOCENTES
ou engenhos passíveis de, objectivamente,
causarem danos físicos ao aluno ou a terceiros; Artigo 15.º
s) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, Direitos Gerais
em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas;
nem promover qualquer forma de tráfico, São direitos gerais do docente:
facilitação e consumo das mesmas; 1. Ser respeitado por toda a comunidade educativa,
t) Não praticar qualquer acto ilícito; de acordo com a importância da função que desempenha,
u) Respeitar a hora de entrada da aula, aguardando independentemente das suas convicções culturais,
ordenadamente o professor à porta da sala e entrar religiosas, cívicas, políticas, cor, raça ou sexo.
organizadamente, seguindo-o; 2. Exprimir-se, opinando acerca do funcionamento
v) Circular nas escadas e corredores pelo lado da Escola/Jardim e do Agrupamento em geral, ou de
direito, não empurrando os colegas, por forma a política educativa sem prejuízo para si da atitude daí
libertar a metade esquerda para quem circula em decorrente, desde que proferida de forma fundamentada,
sentido contrário; respeitadora e em local apropriado.
w) No final da aula, sair ordenadamente para os
espaços de convívio. Artigo 16.º
x) Trazer sempre o material indispensável ao Direitos Específicos do Docente
trabalho a realizar em sala de aula, uma vez que o
não cumprimento deste dever do aluno poderá São direitos específicos do docente:
implicar a marcação de falta de presença (3 1. Participar em consultas sobre opções
infracções igual a uma falta de presença); fundamentais para o sector educativo.
y) Não usar o telemóvel durante as actividades 2. Emitir recomendações no âmbito da análise
lectivas; crítica do sistema educativo.
z) O aluno tem ainda o dever de justificar perante o 3. Intervir na orientação pedagógica através da
professor e respectivo Director de Turma a liberdade de iniciativa, traduzida na escolha de métodos
ausência a qualquer actividade do seu horário de ensino, tecnologias e técnicas de educação e meios

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auxiliares de ensino que se coadunem com o Projecto 9. Ser ouvido em tudo quanto diga respeito ao seu
Educativo da Escola e que, para tal, mereçam a desempenho profissional e reclamar sempre que se
aprovação do Grupo/Departamento Curricular em que se considere lesado nos seus interesses.
insere.
4. Participar e avaliar experiências pedagógicas,
quer se insiram no âmbito do Grupo/Departamento
Curricular ou não. Artigo 18.º
5. Eleger representantes e ser eleito para órgãos Direito a Apoio Técnico, Material, Documental e
colegiais ou similares, desde que cumpra requisitos de Administrativo
acordo com os normativos legais e demais
determinações. É direito do docente, no quadro da sua actividade
6. Participar na elaboração do Regulamento Interno, profissional:
Plano Anual de Actividades, Projecto Educativo, 1. Ter acesso, nos termos do regulamento específico
Projecto Curricular de Escola e outros documentos que, de cada sector, às diversas estruturas de apoio existentes
directa ou indirectamente, traduzam políticas Serviços Administrativos, Biblioteca e Centro de
orientadoras do processo educativo do Agrupamento. Recursos, Gabinete das Necessidades Educativas
7. Participar na planificação e elaboração de Especiais.
actividades curriculares, extracurriculares e de 2. Ser informado, por meio conveniente, do material
complemento educativo consideradas adequadas ao e equipamento existente e do adquirido que tenha
projecto educativo do Agrupamento. aplicabilidade e utilização no exercício das suas funções.
8. Ter a garantia que as propostas que formula são 3. Ser consultado sobre a aquisição de material
analisadas nas instâncias adequadas. considerado relevante para o exercício da sua actividade.
9. Ser informado, de forma devida, de cenários que 4. Utilizar no exercício das suas funções, sem
prefigurem alterações no sector educativo. restrições, o material existente, de acordo com o
regulamentado.
Artigo 17.º 5. Ter apoio sobre o modo de funcionamento de
Direito à Formação e Informação material e instrumentos técnicos existentes e necessário
ao desempenho da actividade.
O docente tem direito a: 6. Ser apoiado pelos serviços do Agrupamento na
1. Ter acesso a acções de formação contínua execução prática da sua actividade lectiva.
conducentes à actualização e aprofundamento de
conhecimentos e competências com relevância para a sua Artigo 19.º
área profissional. Direito à Segurança na Actividade Profissional
2. Formular, seguindo as vias hierárquicas,
propostas de acções de formação de curta ou longa É direito do docente:
duração, a desenvolver no quadro estrito do 1. Ter protecção por acidente em serviço, conforme
Agrupamento ou no Centro de Formação em que ele se a legislação em vigor.
insere. 2. Ter prevenção e tratamento de doenças
3. Ter acesso gratuito a acções que visem a profissionais, conforme a legislação em vigor.
reconversão, mobilidade e progressão na carreira. 3. Ter protecção contra práticas de ofensa corporal
4. Frequentar acções de formação realizadas dentro ou outras violências sobre si cometidas, no exercício de
do período de funcionamento da escola, ao abrigo do funções ou por causa destas.
art.º 109 do Estatuto da Carreira Docente. 4. Ter protecção contra o manuseamento de
5. Ter a garantia de participação nas acções que produtos considerados perigosos e que possam colocar
decorram do Agrupamento, através da sua em perigo a integridade física.
calendarização para períodos que não colidam com o 5. Utilizar e beneficiar de equipamentos
desenvolvimento de outras actividades. devidamente testados e analisados por técnicos
6. Ter o apoio do Subcoordenador/Coordenador de especializados, com a periodicidade adequada, e
Departamento, Conselho de Directores de Turma e conhecer as condições de funcionamento de
Gabinete das Necessidades Educativas Especiais, secção material/equipamento que, pelas suas características,
de formação do Conselho Pedagógico e outros que, coloque em risco quem o manusear.
directa ou indirectamente, se relacionem com o exercício
da actividade. Artigo 20.º
7. Ter cópia das planificações de actividades Direito à Negociação Colectiva
curriculares, extracurriculares ou de complemento
educativo em que se encontre implicado. É direito do docente:
8. Solicitar e propor critérios de avaliação 1. Ser informado com a antecedência e pelo meio
transparentes e justos, de projectos e/ou do desempenho adequado – painel localizado na sala de professores - das
da actividade docente. reuniões sindicais e boletins de divulgação de
informação.

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 11

2. Participar em reuniões sindicais e assumir cargos mecanismos de diferenciação pedagógica susceptíveis de


de natureza sindical. responder às necessidades individuais dos alunos.
3. Recorrer aos serviços sindicais de apoio, sempre 7. Participar na elaboração, implementação e
que se justifique. avaliação dos planos de apoio educativo dos alunos, bem
como do seu acompanhamento.
8. Participar na organização e assegurar a realização
de actividades educativas de carácter curricular ou de
complemento.
Artigo 21.º 9. Colaborar activamente com o Director de Turma,
Diversos Subcoordenador e Coordenador/Departamento
Coordenador do Conselho de Docentes na planificação
Constitui ainda direito do docente: de propostas de actividades.
1. Conhecer registos referentes à sua pessoa, 10. Participar activamente nos grupos de trabalho
designadamente os constantes no seu registo biográfico; ou secções para os quais se tenha proposto ou tenha sido
2. Exigir a rectificação de qualquer incorrecção ou designado.
anomalia constante no registo biográfico; 11. Enriquecer e partilhar recursos educativos, bem
3. Ser informado mensalmente e receber nota dos como utilizar novos meios de ensino que lhe sejam
valores salariais que lhe são mensalmente devidos; propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e de
4. Não ser interrompido durante o desempenho das reforço da qualidade da educação e ensino.
actividades lectivas, salvo casos de força maior; 12. Seguir as orientações emanadas do Coordenador
5. Ser informado de qualquer processo, mesmo que e Subcoordenador de Departamento, do Conselho de
só de intenções, em que se veja envolvido de forma a ser Disciplina e Departamento, do Conselho de Docentes ou
salvaguardada a sua defesa; de qualquer órgão em que esteja inserido, bem como de
6. Não estar em contacto com fumos, cheiros ou qualquer estrutura de que hierarquicamente dependa.
outros que possam prejudicar a saúde ou tornar-se 13. Dar conhecimento ao grupo a que pertence, de
incómodos; técnicas e métodos de ensino não habitualmente
7. Ser recebido em privado pelo Conselho Executivo previstos.
do Agrupamento desde que o expresse e, não sendo 14. Contribuir para a reflexão da avaliação de
possível, o seja nas 24 horas seguintes. acções e actividades realizadas a nível individual e
8. Ter acesso a actividades de carácter lúdico que colectivo, expressando por escrito a sua opinião nos
promovam um são convívio entre todos os elementos da casos em que não coincida com a apreciação global.
comunidade educativa.
Artigo 23.º
Artigo 22.º Deveres Específicos do Docente
Deveres Gerais do Docente
São deveres específicos do docente, para além do
São deveres gerais do docente: conhecimento das orientações da política educativa
1. Pautar a sua acção pelos parâmetros de isenção, nacional, fundamental para garantia de unidade de acção
zelo, obediência, lealdade, sigilo, correcção, assiduidade na intervenção educativa e de acordo com situação de
e pontualidade, em conformidade com o Decreto Lei cada um:
24/84 e o presente Regulamento Interno. 1. Participar activamente nas reuniões de preparação
2. Contribuir para a formação e realização integral da avaliação dos alunos, esclarecendo todos os elementos
dos alunos, promovendo o desenvolvimento das suas da comunidade educativa dos parâmetros e critérios de
capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade, avaliação a ter em conta e colaborar pedagógica e
incentivando a formação de cidadãos civicamente processualmente na sua concretização.
responsáveis e democraticamente intervenientes na vida 2. Discutir com os alunos os processos, critérios,
da comunidade. objectivos e competências essenciais da sua disciplina.
3. Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e 3. Coadunar estratégias, actividades e processos de
pessoais dos alunos e demais membros da comunidade avaliação aos objectivos e competências essenciais
educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e acordados.
combatendo processos de exclusão e discriminação. 4. Disponibilizar, em tempo útil, informação
4. Comunicar às estruturas de apoio do Agrupa- pertinente sobre a situação educativa dos alunos às
mento, Serviços Especializados de Apoio Educativo, entidades que legitimamente a solicitem ou a devam
Director de Turma, Coordenador do Conselho de conhecer.
Docentes ou Conselho Executivo, situações de alunos 5. Utilizar as informações relativas ao ambiente
com necessidades educativas especiais. sócio-familiar dos alunos de forma sensata, abstendo-se
5. Cooperar com os restantes intervenientes no de revelar aspectos da privacidade familiar que não
processo educativo na implementação de planos de sejam relevantes para o desempenho escolar do aluno,
apoio/medidas educativas especiais. nunca usando as informações pessoais fora do âmbito
6. Gerir o processo de ensino-aprendizagem, no da escola.
âmbito de programas definidos, procurando adoptar

Regulamento Interno
12 ...................................................................................................................................................................................... AET

6. Manter sigilo sobre os assuntos tratados em 26. Entregar na Reprografia, pelo menos com 48
qualquer reunião em que participe. horas de antecedência, o material que pretende copiado.
7. Respeitar a distribuição de serviço e horário que 27. Respeitar os horários de funcionamento dos
lhe foi distribuído sem prejuízo de, na estrutura vários serviços do Agrupamento.
adequada, manifestar por escrito as razões de eventual 28. Apresentar no órgão em que se insere, ou ao
discordância. Conselho Executivo, sugestões ou reparos evitando
8. Evitar colocar o aluno fora da sala de aula, só o discussões desnecessárias com qualquer elemento da
fazendo se as estratégias diversificadas se revelarem comunidade educativa.
ineficazes na resolução do problema e, neste caso, 29. Não receber ou efectuar qualquer comunicação
atribuindo-lhe a resolução ou cumprimento de uma tarefa com telefone celular sempre que esteja em actividades
específica de acordo com o expresso no presente escolares.
Regulamento Interno. 30. Não fumar nas instalações da Escola, a não ser
9. Comunicar, por escrito e com a periodicidade no local ou espaço destinado para o efeito.
adequada, ao Director de Turma, as informações 31. Não dispensar os alunos das aulas, a menos que
relevantes do aproveitamento do aluno e quaisquer factos tal seja solicitado formalmente, por meio adequado.
indicadores de comportamento menos adequado. 32. Não permitir aos alunos o manuseamento do
10. Usar postura e comportamento condigno, no livro de ponto.
relacionamento com qualquer membro da comunidade. 33. Consultar as informações divulgadas
11. Co-responsabilizar-se pela preservação e uso publicamente nos locais destinados para o efeito.
adequado das instalações e equipamento e propor 34. Conhecer o Plano de Evacuação da Escola para,
medidas de melhoria e conservação. em caso de emergência, agir de acordo com o definido.
12. Manter a ordem na entrada e saída dos alunos e 35. Comunicar ao Conselho Executivo situações
zelar pela conservação e asseio de instalações e que possam, de alguma forma, concorrer para a
equipamento. insegurança na Escola.
13. Comunicar ao funcionário do piso as situações
de salas não razoavelmente arrumadas ou limpas, bem
como os casos de material e equipamento danificados.
14. Sempre que surja uma situação imprevista que SECÇÃO III
não possa esperar pelo final da aula e que implique a PESSOAL NÃO DOCENTE
saída do professor da sala, este não deve abandonar os
alunos sem que os mesmos fiquem acompanhados por Artigo 24.º
um auxiliar de acção educativa. Direitos Gerais
15. Apresentar relatórios críticos da actividade
desenvolvida, nos termos da legislação em vigor e O pessoal não docente tem direito a:
presente Regulamento Interno. 1. Ser respeitado por todos os elementos da
16. Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos comunidade escolar;
e competências numa perspectiva de desenvolvimento 2. Manifestar a sua opinião sempre que oportuno ou
pessoal e profissional. quando solicitado;
17. Empenhar-se e concluir as acções de formação 3. Ser informado de toda a legislação que lhe diga
em que participar. respeito;
18. Ser pontual e assíduo, faltando apenas em casos 4. Ser prontamente assistido em caso de acidente ou
de força maior. doença súbita;
19. Comunicar por escrito com 3 dias úteis de 5. Ser informado da sua classificação de serviço;
antecedência, sempre que possível, as faltas dadas ao 6. Ser informado com antecedência e pelo meio
abrigo do artigo 102º do Estatuto da Carreira Docente ou adequado, da realização de reuniões sindicais;
no próprio dia por participação oral. 7. Solicitar ao seu sucessor eventual mudança de
20. Entregar nos Serviços Administrativos, dentro serviço, consagrando-se o princípio da rotatividade;
dos prazos estipulados por lei, a justificação das faltas. 8. Participar nas actividades da Escola/Jardim e
21. Nunca invocar o desconhecimento da lei. sugerir outras que considere necessárias;
22. Cumprir integralmente o tempo de duração da 9. Recorrer ao Conselho Executivo do quando se
aula. sinta lesado na sua dignidade e direitos;
23. Levar consigo, para a sala de aula, a chave e o 10. Ter uma sala própria;
livro de ponto. 11. Participar através dos seus representantes no
24. Não trocar de sala de aula sem dar processo de elaboração do R.I., no P.E. e no PCE e
conhecimento ao funcionário do respectivo bloco. acompanhar o respectivo desenvolvimento;
25. Requisitar o material audiovisual, em impresso 12. Participar em acções de formação de
próprio, com 48 horas de antecedência, junto da valorização profissional de acordo com a legislação em
funcionária responsável pelo sector e entregar o material vigor;
susceptível de ser requisitado para casa, dentro dos 13. Receber o talão de recibo dos valores salariais
prazos previstos no presente Regulamento Interno. que lhe são atribuídos;

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 13

14. Ser recebido em privado pelo Conselho b) Preencher requisições ao armazém de produtos
Executivo, desde que o expresse com a devida para o Bufete e Papelaria e receber e conferir
antecedência; produtos requisitados;
15. Encontrar as instalações sanitárias com boas c) Preparar e vender produtos no Bufete;
condições de higiene e equipadas com os materiais que d) Vender, na Papelaria, senhas e refeições, material
lhe digam respeito; escolar, impressos, etc.;
16. Conhecer o Regulamento Interno do Agrupa- e) Distribuir aos alunos subsidiados, na Papelaria,
mento; senhas de refeição, material escolar e livros;
17. Ver respeitado o princípio da rotatividade do f) Apurar diariamente a receita realizada no Bufete e
pessoal administrativo. Papelaria e entregá-la ao Tesoureiro;
Artigo 25.º g) Limpar e arrumar instalações do Bufete e
Deveres Gerais Papelaria e respectivo equipamento e utensílios;
h) Comunicar estragos ou extravios de material e
1. Do Pessoal Auxiliar da Acção Educativa equipamento.
1.1. Ao auxiliar da acção educativa incumbe
genericamente, de acordo com a sua situação específica e 1.4. Na área de apoio geral:
nas áreas de apoio à actividade pedagógica, da acção a) Prestar informações na Portaria, encaminhar
social escolar e de apoio geral, uma estreita colaboração pessoas, controlar entradas e saídas de pessoal
no domínio do processo educativo dos discentes, estranho e proceder à abertura e encerramento das
desenvolvendo e incentivando o respeito e apreço pelo portas de acesso às instalações;
estabelecimento de ensino e pelo trabalho que, em b) Proceder à limpeza e arrumação das instalações,
comum, nele deve ser efectuado. zelando pela sua conservação;
c) Abrir e fechar portas, portões e janelas, desligar o
1.2. Ao auxiliar da acção educativa compete quadro de electricidade e a torneira de segurança
predominantemente, na área de apoio à actividade da água, entregar e receber chaves do chaveiro a
pedagógica: seu cargo;
d) Zelar pela conservação e manutenção dos jardins;
a) Colaborar com os docentes no acompanhamento e) Comunicar aos seus superiores todas as situações
dos alunos entre e durante as actividades lectivas, irregulares que sejam do seu conhecimento.
zelando para que as instalações escolares sejam
mantidas nas normas de compostura, limpeza e O pessoal administrativo deve:
silêncio, em respeito permanente pelo trabalho a) Ser assíduo e pontual no cumprimento do seu
educativo em curso; horário;
b) Exercer tarefas de enquadramento e acompanha- b) Conhecer o regulamento interno da escola;
mento das crianças e jovens, nomeadamente no c) Colaborar na função educativa da escola
âmbito da animação sócio-educativa e de apoio à cumprindo e fazendo cumprir o Regulamento
família; Interno;
c) Colaborar na vigilância dos recreios; d) Manter actualizada toda a legislação relevante
d) Em caso de ausência forçada ou imprevista do para os membros da comunidade educativa e para
docente, deve assegurar o acompanhamento e os órgãos escolares, criando os respectivos
zelar pela segurança das crianças até que possam dossiers;
ficar à guarda do respectivo docente ou dos pais; e) Afixar toda a legislação considerada importante
e) Preparar, fornecer, transportar e zelar pela para a comunidade educativa;
conservação do material didáctico, comunicando f) Atender com dignidade e respeito alunos,
estragos e extravios; professores, funcionários da acção educativa,
f) Registar as faltas dos professores; pais/encarregados de educação e público em
g) Abrir e organizar livros de ponto à sua geral, dando a conhecer a existência do livro de
responsabilidade e prestar apoio aos directores de reclamações;
turma e reuniões; g) Receber a correspondência, fazê-la chegar ao
h) Limpar e arrumar as instalações da Escola à sua Conselho Executivo, dar entrada da mesma depois
responsabilidade, zelando pela sua conservação; de proferido o respectivo despacho e arquivá-la
i) Assegurar os trabalhos de reprografia e dos em local adequado à sua classificação;
restantes serviços da escola; h) Informar a comunidade escolar sobre assuntos
j) Prestar apoio à Biblioteca, Laboratórios, que lhe digam respeito, nomeadamente férias,
Balneários, e outros espaços escolares. tempo de serviço, vencimentos e outros;
i) Elaborar e arquivar todos os documentos
1.3. Na área de apoio social escolar: destinados à avaliação dos alunos;
a) Prestar assistência em situações de primeiros j) Enviar todo o expediente que lhe seja entregue
socorros e, em caso de necessidade, acompanhar o relacionado com assuntos de escola;
aluno a unidades hospitalares;

Regulamento Interno
14 ...................................................................................................................................................................................... AET

k) Zelar e manter actualizados os arquivos a) Informar-se, ser informado e informar a


respeitantes aos elementos de toda a comunidade comunidade educativa, através dos contactos com
escolar; o Director de Turma, sobre todas as matérias
l) Colaborar no acompanhamento e integração dos relevantes no processo educativo dos seus
alunos na comunidade educativa, incentivando o educandos;
respeito pelas regras de convivência e b) Comparecer na Escola/Jardim por sua iniciativa
promovendo um bom ambiente educativo; ou quando para tal for solicitado, conversando
m) Colaborar com os pais/encarregados de educação sobre aspectos referentes ao seu educando
dos alunos no sentido de prevenir e resolver conducentes a melhorar a sua integração e
problemas comportamentais ou de aprendizagem; promover o seu sucesso educativo;
n) Guardar sigilo sobre assuntos de carácter c) Colaborar com os professores no âmbito do
confidencial; processo ensino-aprendizagem do seu educando,
o) Informar os seus superiores de todas as situações na adopção de estratégias de acompanhamento,
de carácter irregular que sejam do seu corresponsabilizando-se pela aplicação de
conhecimento. medidas de apoio, nomeadamente no
p) Conhecer o Plano de Evacuação da Escola/Jardim cumprimento das tarefas escolares;
para, em caso de emergência, agir de acordo com d) Cooperar, individualmente, ou através dos seus
o definido. representantes na elaboração do Projecto
q) Comunicar ao Conselho Executivo situações que Educativo e Projecto Curricular e nas actividades
possam, de alguma forma, concorrer para a a integrar o Plano Anual de Actividades do
insegurança na Escola. Agrupamento;
e) Articular a educação na família com o trabalho
Artigo 26.º escolar;
Atribuições específicas f) Cooperar com todos os elementos da comunidade
educativa no desenvolvimento de uma cultura de
Compete ainda ao pessoal não docente reger a sua cidadania, nomeadamente através da promoção de
actividade de acordo com o estipulado na legislação regras e normas de conduta;
específica em vigor. g) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de
assiduidade dos seus educandos e justificar, de
acordo com a lei, as faltas dadas pelo seu
educando;
SECÇÃO IV h) Emitir parecer sobre a conduta do aluno, quando
PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO sujeito a procedimento disciplinar, articulando a
sua actuação com os professores da turma na
Artigo 27.º eventual aplicação de medidas educativas
Direitos e Deveres disciplinares;
i) Eleger, em reunião convocada para o efeito, o
1. Os pais e Encarregados de Educação são representante dos Encarregados de Educação da
parceiros privilegiados na educação do aluno, turma relativa ao seu educando.
competindo-lhe proporcionar todas as condições j) Conhecer o Regulamento Interno do
possíveis a um bom desenvolvimento de estudos, Agrupamento e subscrever declaração anual da
nomeadamente no que diz respeito a espaço físico, aceitação do mesmo e de compromisso activo do
ambiental e temporal, bem como no proporcionar de seu cumprimento integral, devendo os seus
apoios e vivências educativas relevantes para a educação educandos subscrevê-la também.
do seu educando.
2. Enquanto modelo comportamental para o aluno,
devem os pais e encarregados de educação pautar-se por
normas de conduta de correcção cívica no seu SECÇÃO V
relacionamento com os outros e o meio ambiente. OUTROS ELEMENTOS DA COMUNIDADE
3. O direito e o dever de educação dos filhos EDUCATIVA
compreende a capacidade de intervenção dos pais no
exercício dos direitos e a responsabilidade no Artigo 28.º
cumprimento dos deveres do seu educando na escola e Relacionamento
para com a comunidade educativa.
4. Sem prejuízo dos direitos e deveres dos pais e De acordo com o estipulado no Projecto Educativo, a
encarregados de educação estabelecidos no Decreto-Lei concepção de escola aberta e voltada para a comunidade
115-A/98 e Decreto-Lei 372/90, o poder/dever de pela qual se optou, implica a regulamentação da
educação dos filhos implica o exercício dos seguintes participação da comunidade, por forma a implementar,
direitos e deveres: de forma clara, a colaboração entre todos os elementos.

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 15

1. Forças de Segurança (Guarda Nacional


Republicana, Polícia de Segurança Pública, Polícia 3. Outras Instituições Humanitárias
Judiciária, Protecção Civil) A colaboração com outras instituições humanitárias
O Agrupamento, por intermédio do Conselho carece de autorização prévia do Conselho Executivo que
Executivo ou na sua falta, em caso de manifesta delibera mediante relevância educativa manifestada e
gravidade devidamente justificado, por qualquer fundamentação de acordo com o Projecto Curricular,
elemento da comunidade educativa, solicita a presença Plano Anual de Actividades ou princípios / objectivos do
das Forças de Segurança sempre que: Projecto Educativo.

a) Ocorra qualquer situação anómala que, pela sua 4. Associações Culturais


extrema gravidade, não possa ser resolvida pelos As associações culturais são parceiros privilegiados
elementos da comunidade educativa; do Agrupamento, uma vez que se encontra afirmado no
b) Se verifique ameaça, dentro das instalações Projecto Educativo a concepção de uma escola como
escolares ou nas suas imediações, que possa motor de desenvolvimento cultural. Assim, o
colocar em perigo a comunidade educativa; Agrupamento poderá solicitar o apoio de associações
c) Se verifique, ou tenha verificado, qualquer roubo culturais e recreativas, sempre que:
com ou sem arrombamento de portas e janelas; a) Se promovam actividades de carácter cultural ou
d) Se verifiquem, ou tenham verificado, actos de recreativo que se enquadrem no âmbito dessas
vandalismo no interior das instalações da Escola associações;
ou Jardim de Infância; b) Se pretenda desenvolver projectos;
e) Haja ameaça que coloque em causa a integridade c) Seja necessário apoio logístico, indispensável à
física de professores, funcionários e alunos, seja realização de actividades.
ela anónima ou presencial;
f) Se verifique qualquer situação que origine, 5. Cedência dos Espaços Escolares e Outros
intencionalmente ou não, o envenenamento da Recursos
rede de águas para consumo; 5.1 Todos os recursos pertencentes ao Agrupamento
g) Se verifique ou tenha verificado qualquer situação (campos de jogos, recintos, material didáctico,
que origine o envenenamento do ar, como pedagógico, informático, técnico, etc.) poderão ser
consequência da libertação, acidental ou não, de emprestados ou alugados à comunidade desde que:
gases tóxicos prejudiciais para a comunidade a) A actividade a desenvolver seja de carácter
escolar; cultural ou científico;
h) Se verifique ou tenha verificado qualquer b) A actividade a desenvolver se enquadre em
cataclismo de origem natural, como terramotos, movimentos de apoio a instituições de carácter
tempestades, ciclones, enxurradas provocadas por humanitário.
chuvas; 5.2 Poderão ainda ser disponibilizados os recursos
i) Se verifique ou tenha verificado qualquer desde que:
tentativa de rapto, consumada ou não, ocorrida a) Sejam solicitados por grupos de cidadãos a fim de
dentro das instalações escolares, ou durante o desenvolver actividades de reconhecido valor
percurso para casa. cultural, científico ou social;
b) Daí resulte uma mais valia para o Agrupamento;
2. Instituições Humanitárias (Bombeiros c) O Conselho Executivo o considere importante,
Voluntários, Bombeiros Sapadores, Cruz Vermelha devendo fundamentá-lo em acta.
Portuguesa) 5.3 A autorização do aluguer ou empréstimo dos
O Agrupamento poderá solicitar a presença de recursos pertencentes ao Agrupamento depende sempre
instituições humanitárias sempre que: da decisão favorável do Conselho Executivo ou do
Conselho Pedagógico. Para tal, os interessados deverão
a) Ocorram campanhas de sensibilização ou de solicitar, por escrito, ao Conselho Executivo a respectiva
informação em que estejam envolvidas; autorização. Os casos de extrema urgência deverão ser
b) Ocorram campanhas de âmbito regional ou tratados pontualmente.
nacional que contribuam para a formação pessoal,
social ou cívica do cidadão;
c) Seja pedido, por parte dos professores ou alunos,
como forma de apoio ao desenvolvimento de CAPÍTULO IV
projectos; ÓRGÃOS ESCOLARES / ESTRUTURAS DE
d) Se pretenda promover a solidariedade; ORIENTAÇÃO EDUCATIVA
e) Seja necessário transportar, para unidades de
saúde (hospitais, centros de saúde,...) qualquer Disposições Comuns a Todas as Reuniões
elemento da comunidade escolar vítima de
acidente ou de doença súbita; Artigo 29.º
f) Se pretendam criar “cursos de formação” no Convocatórias
âmbito dos primeiros socorros.

Regulamento Interno
16 ...................................................................................................................................................................................... AET

1. Na elaboração de convocatórias são tidos em a) Abrir e encerrar as reuniões, dirigir os trabalhos e


conta os seguintes procedimentos: assegurar o cumprimento das leis e a regularidade
das deliberações;
a) Na falta de deliberação do órgão, cabe ao seu b) Preparar atempadamente todo o material e
Presidente a marcação do dia e hora da reunião; informações necessárias, para que os membros da
b) A ordem do dia é estabelecida pelo presidente, reunião possam participar de forma activa e
que deve indicar claramente os assuntos da conhecedora, podendo distribuir antecipadamente
competência desse órgão a serem discutidos. material que considere necessário;
Podem ser incluídos na “Ordem do Dia” assuntos c) Gerir o desenvolvimento dos trabalhos,
que sejam propostos por outro membro de pleno controlando tempos de discussão, orientação das
direito desse órgão, desde que tal lhe seja intervenções, ordem na sala e períodos de
requerido por escrito, com a antecedência mínima conclusão/deliberação, não permitindo desvios ao
de cinco dias, à excepção da inclusão de novos tema em debate ou ofensas pessoais;
assuntos em “Ordem do Dia”; d) O Presidente pode suspender ou encerrar
c) Só podem ser objecto de deliberação os assuntos antecipadamente as reuniões, quando
incluídos na ordem do dia da reunião, salvo se, circunstâncias excepcionais o justifiquem e
pelo menos, dois terços dos membros fundamente a sua decisão na acta da reunião;
reconhecerem a urgência de deliberação imediata e) O Presidente pode pedir a suspensão da eficácia
sobre outros assuntos, motivo pelo qual na das deliberações tomadas pelo órgão a que preside
convocatória constará, obrigatoriamente no final e que considere ilegais, mediante recurso para o
da reunião, uma parte designada por “Outros órgão hierarquicamente superior;
assuntos”; f) Preencher ficha de registo de faltas de elementos
d) Com o objectivo de proporcionar uma fase de da reunião e fazer a sua entrega na secretaria da
apresentação de moções de protesto ou de escola;
agradecimento, ou de opinião sobre os mais g) Verificar da existência de condições para a
diversos assuntos, desde que relevantes para os execução da reunião, nomeadamente do quorum e
interesses do Agrupamento, todas as convoca- condições físicas ou outras.
tórias registam obrigatoriamente no início da
reunião um “Período antes da ordem do dia”; 2. Cabe ao Secretário:
e) O “Período de antes da Ordem do Dia” é a) Elaborar a acta ou minutas necessárias, repro-
destinado exclusivamente à apresentação de duzindo o mais fielmente possível o andamento
opiniões, não se enquadrando nesse momento da reunião;
qualquer tipo de discussão entre os membros da b) Registar obrigatoriamente em acta todas as
Assembleia; declarações de voto que sejam formuladas, ou
f) As convocatórias para docentes devem ser citações ou partes de discurso sempre que lhe seja
afixadas no intervalo de quinze dias a quarenta e solicitado por qualquer membro da reunião;
oito horas antes da data da reunião, no painel c) Verificar do registo das faltas dos membros da
existente na Sala de Professores ou enviadas pelo reunião;
correio no caso de não exercerem na escola sede d) Apoiar o Presidente da reunião naquilo que for
do Agrupamento. Todos os restantes elementos da necessário.
comunidade educativa são convocados mediante
notificação pessoal ou por correio; 3. Em caso de ausência, o Presidente será substi-
g) A convocatória de uma reunião não deve colidir tuído pelo membro com mais anos de serviço e, em caso
com outras já afixadas, sempre que constituídas de igualdade, pelo de maior idade. O Secretário será
por membros comuns. É da responsabilidade do substituído pelo membro com menos anos de serviço e
Presidente da Reunião verificar da sobreposição menos idade, no caso de igualdade.
de reuniões; a) No caso de reunião de Conselho de Turma de
h) Antes de afixada ou enviada a convocatória, deve avaliação, a presidência será assumida pelo
ser presente a um membro do Conselho Executivo Director de Turma com mais anos de serviço.
que observará da pertinência da Ordem de b) Caso o Secretário substituto esteja já encarregue
Trabalhos, a assina e numera; da redacção de duas actas, esta função passará
i) A inobservância das disposições sobre as para o segundo elemento do Conselho de Turma
convocatórias só se considera sanada quando com menos anos de serviço.
todos os membros compareçam à reunião e não
suscitem oposição à sua realização. 4. Só se considera constituído quorum quando
estejam presentes os membros correspondentes a 50%
Artigo 30.º mais um da totalidade dos participantes com direito a
Realização da Reunião voto.
5. Por regra, a forma de votação é o sistema “braço
1. Compete ao Presidente:
no ar”, excepto se as deliberações envolvam a apreciação

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 17

ou comportamento de qualquer pessoa, situação em que 19. Durante o tempo de reunião deve ser cumprido
o sistema é o de “voto secreto”. rigorosamente o estabelecido na lei geral quanto ao uso
6. Se for exigida a fundamentação das deliberações do tabaco.
tomadas por “voto secreto”, cabe ao Presidente essa
tarefa. Artigo 31.º
7. As deliberações são tomadas por maioria simples, Acta
tendo o Presidente voto de qualidade, em caso de
empate, salvo se a votação se tiver efectuado por “voto 1. De toda a reunião será lavrada a acta que conterá
secreto”, caso em que se procederá imediatamente a nova um resumo de tudo o que nela tiver ocorrido, indicando
votação e, se o empate se mantiver, adiar-se-á a designadamente, a data e local da reunião, os membros
deliberação para a reunião seguinte, onde se a primeira presentes, os assuntos apreciados, as deliberações
votação mantiver o empate se procederá a votação tomadas, os anexos, a forma e o resultado das respectivas
nominal. votações e “declarações de voto”.
8. As deliberações têm carácter vinculativo, 2. As actas serão assinadas pelo Presidente e pelo
constituindo-se solidários todos os elementos pela Secretário.
responsabilidade que daquelas eventualmente resulte, 3. Nos casos em que o órgão assim o delibere,
exceptuando-se os vencidos que fizerem registo de poderão ser aprovadas minutas para produzirem efeitos
“declaração de voto” na acta. logo após a reunião.
9. Quando se trate de pareceres a dar a outros órgãos 4. Assinadas as minutas, nos termos do número
ou estruturas educativas, as deliberações serão sempre anterior, serão consideradas deliberações escritas.
acompanhadas das declarações de voto apresentadas. 5. Todas as actas são entregues, obrigatoriamente,
10. O limite máximo para a duração da reunião é de no Conselho Executivo nos cinco dias úteis subsequentes
3 horas, a menos que a totalidade dos seus membros se à realização da reunião.
pronuncie pela sua continuidade, no pressuposto da 6. Não são permitidas rasuras nas actas.
mesma se concluir nos próximos sessenta minutos. 7. Todas as numerações são discriminadas por
11. O início da reunião pode ser protelado por correspondente extenso, salvo na referência a
quinze minutos, a título de tolerância pela ausência de documentos publicados no Diário da República, que
algum membro. Findo esse período, caso não exista mencionarão obrigatoriamente a data de publicação.
quorum, os presentes devem abandonar a reunião depois 8. As actas de reuniões são registadas em folha
de assinarem na acta a sua presença, a qual deve própria disponível nos Serviços Administrativos da
explicitar o motivo da sua não realização. Escola, ou em computador, devendo para o efeito
12. Caso se alcance o tempo limite da reunião sem se cumprir com o número de 25 linhas por página (frente e
esgotar a ordem de trabalhos, ou não esteja presente o verso) e deverão ser entregues no Conselho Executivo
quorum necessário à sua realização, considera-se nos 5 dias imediatos à realização da reunião. Por opção
marcada automaticamente nova reunião para as quarenta do órgão, ou na última reunião do ano lectivo, a acta
e oito horas seguintes, em caso de sobreposição, para pode ser aprovada na própria reunião.
períodos idênticos sucessivamente renovados. 9. Todas as actas são acompanhadas de:
13. Se no momento de se iniciar uma reunião ainda
houver membros a participar noutra, é prioritária a que a) Memorando de registo de faltas de docentes (que
está para começar, sendo suspensos os trabalhos da que se disponibiliza na Secretaria e onde deverá ser
está a decorrer e procedendo-se de seguida conforme o entregue logo após a reunião, pelo seu Presidente,
ponto anterior. depois de devidamente preenchida);
14. Todos os membros devem participar activamente b) Folha de presenças que deverá ser assinada por
na reunião, documentando-se previamente com todos os todos os presentes;
elementos necessários.
15. Só se poderá abandonar a reunião quando o 10. As folhas da acta e anexos deverão ser
Presidente dê por encerrados os trabalhos ou, nesse numeradas sequencialmente, seguidas do correspondente
sentido, se pronuncie favoravelmente. extenso, indicando em cada documento o número que lhe
16. No início da reunião será preenchida uma folha corresponde no total de folhas do conjunto que pertence
relativa aos membros em falta, que, se possível, é (ex.: folha da acta/anexo constituído por X folhas).Não
entregue no próprio dia na Secretaria ou no dia seguinte se aplicam estas regras às actas das reuniões dos órgãos
se esses serviços estiverem encerrados. de gestão.
17. O preenchimento da folha de presenças da 11. As actas do Órgão de Gestão seguem as
reunião e respectiva assinatura não implica concordância orientações indicadas no ponto oito, sendo da
com o conteúdo da acta. Não sendo possível uma análise responsabilidade do Conselho Executivo compilar,
da acta no final da reunião, a mesma deverá ser aprovada chancelar e numerar as folhas de modo a proceder à sua
na primeira reunião seguinte do mesmo órgão. encadernação no final de cada ano lectivo.
18. Não são permitidas comunicações com telefone
celular sempre que se esteja em reunião.

Regulamento Interno
18 ...................................................................................................................................................................................... AET

Artigo 32.º SECÇÃO I


Das Reuniões Extraordinárias ASSEMBLEIA DO AGRUPAMENTO

Artigo 34º
1. São extraordinárias todas as reuniões que se
Definição
realizem fora da periodicidade estabelecida para as
ordinárias.
A Assembleia é o órgão responsável pelas
2. As reuniões extraordinárias podem ser
linhas orientadoras da actividade do Agrupamento, no
convocadas pelo Presidente do Órgão, Presidente do
respeito pelos princípios consagrados na Constituição da
Conselho Executivo e ainda nos casos em que pelo
República Portuguesa, na Lei de Bases do Sistema
menos um terço dos membros solicitem, por escrito e
Educativo e na política educativa do Governo,
indicando o assunto que desejam ver tratado, junto do
encontrando-se salvaguardada a participação e
Presidente do Conselho Executivo o qual elaborará a
representação da comunidade educativa.
referida convocatória para um dos 15 dias seguintes à
apresentação do pedido.
Artigo 35.º
3. Excepcionalmente, por motivos inadiáveis e
Composição
devidamente fundamentados junto do Presidente do
Conselho Executivo, poderá ser feita convocatória e
1. A Assembleia é composta por representantes dos
reunião num espaço inferior a vinte e quatro horas,
docentes, dos pais e encarregados de educação, do
desde que todos os seus constituintes sejam notificados
pessoal não docente, da Autarquia local e do
presencial ou telefonicamente, mencionando-se
representante das actividades de carácter cultural,
obrigatoriamente a ordem de trabalhos que a compõe e
artístico, científico, ambiental e económico.
por todos aceite.
2. A Assembleia do Agrupamento será composta por
4. As reuniões extraordinárias têm sempre carácter
16 membros assim constituídos:
excepcional, pelo que só se deverá recorrer a elas quando
a) 8 representantes do corpo docente: 4 docentes da
estiverem em causa os superiores interesses da Escola.
EB 1,2 e 4 das EB1 e JI;
b) 2 representantes dos pais e encarregados de
educação;
c) 3 representantes do pessoal não docente: 1 dos
SUBCAPÍTULO I
serviços administrativos, 1 do pessoal auxiliar de acção
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
educativa da EB 1,2 e 1 do pessoal auxiliar de acção
educativa das EB 1 e JI;
Artigo 33.º
d) 1 representante da Autarquia;
Processo Eleitoral
e) 1 representante das actividades de carácter
cultural, artístico, científico, ambiental e económico;
1. Todas as eleições para os órgãos de administração
f) 1 aluno do Ensino Recorrente sem direito a voto.
e gestão escolar serão realizadas por sufrágio secreto e
3. O Presidente do Conselho Executivo e o
presencial.
Presidente do Conselho Pedagógico participa nas
2. As Assembleias gerais para eleição dos membros
reuniões sem direito a voto.
das mesas que irão presidir às Assembleias eleitorais
serão realizadas nos trinta dias anteriores à data marcada
Artigo 36.º
para a realização das mesmas.
Designação de Representantes
3. As Assembleias eleitorais serão convocadas pelo
Presidente em exercício efectivo de funções do órgão a
1. Os representantes da comunidade serão
que respeitam ou por quem legalmente o substitua.
designados pelas respectivas instituições até ao dia 20 de
4. As listas serão afixadas na Escola Sede e em todas
Abril de cada ano civil. Caso esta data coincida com um
as EB1 e JI do Agrupamento imediatamente após serem
Feriado, Sábado ou Domingo, será considerado dia útil
entregues.
o imediatamente a seguir.
5. As urnas manter-se-ão abertas, durante oito horas,
2. Os representantes dos pais e encarregados de
a menos que antes tenham votado todos os elementos.
educação são designados pelas respectivas organizações
6. A abertura das urnas será efectuada perante os
representativas e, na falta das mesmas, em Assembleia
eleitores presentes, lavrando-se acta, que será assinada
de Pais e Encarregados de Educação convocada para este
pelos componentes da mesa e ratificada pelo presidente
efeito.
do conselho executivo.
3. Os representantes da Autarquia local são
7. Nas vinte e quatro horas subsequentes ao
designados pela Câmara Municipal, podendo esta delegar
escrutínio serão afixados nos locais habituais os
tal competência nas juntas de freguesia.
resultados da votação.
4. O representante das actividades de carácter
cultural, artístico, científico, ambiental e económico é
cooptado pelos restantes membros da assembleia.

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 19

Artigo 37.º c) Aprovar o Regulamento Interno da Escola;


Eleição de representantes d) Emitir parecer sobre o Plano Anual de
Actividades, verificando da sua conformidade
1. Os representantes do pessoal docente e do pessoal com o Projecto Educativo;
não docente na assembleia são eleitos por distintos e) Apreciar os relatórios periódicos e o relatório
corpos eleitorais, constituídos, respectivamente, pelo final de execução do Plano Anual de Actividades;
pessoal docente e pelo pessoal não docente em exercício f) Aprovar as propostas de contratos de autonomia,
efectivo de funções no Agrupamento. Estas eleições ouvido o seu Conselho Pedagógico;
devem estar concluídas até 30 de Abril do terceiro ano de g) Definir as linhas orientadoras para a elaboração
mandato ou, do ano em que sejam legal e do orçamento;
excepcionalmente convocadas. h) Apreciar o relatório de contas de gerência;
2. O representante dos alunos do Ensino Recorrente i) Apreciar os resultados do processo de avaliação
será eleito, anualmente, em Assembleia eleitoral interna do Agrupamento;
convocada para o efeito, devendo este processo estar j) Promover e incentivar o relacionamento com a
concluído até 30 de Outubro. comunidade educativa;
3. No último ano do seu mandato a Assembleia, de k) Acompanhar a realização do processo eleitoral
acordo com o calendário escolar oficial para esse ano para a Direcção Executiva e publicitar as
lectivo, determinará o período das futuras eleições para a deliberações nos locais habituais de afixação de
Assembleia. informação a que cada sector da comunidade
4. As listas devem conter a indicação dos candidatos educativa tem acesso;
a membros efectivos, em número igual aos dos l) Dar a conhecer os resultados da Assembleia
respectivos representantes na assembleia, bem como dos eleitoral a toda a comunidade educativa, nos
candidatos a membros suplentes, em igual número. placards habituais e por via postal (para os
5. A conversão dos votos em mandatos faz-se de membros não sediados na escola sede), no
acordo com o método de representação proporcional da período máximo de 48 horas após a realização da
média mais alta de Hondt. Caso reste um mandato para referida assembleia;
distribuir e os termos seguintes da série forem iguais e de m) Elaborar o seu Regimento Interno;
listas diferentes, o mandato cabe à lista que tiver obtido n) Exercer as demais competências que lhe forem
menor número de votos. atribuídas na lei.

Artigo 38.º 2. No desempenho das suas competências, a


Mandato assembleia tem a faculdade de requerer aos restantes
1. O mandato dos membros da Assembleia tem a órgãos as informações necessárias para realizar
duração de três anos, sem prejuízo do disposto nos eficazmente o acompanhamento e a avaliação do
números seguintes. funcionamento da instituição educativa e de lhes dirigir
2. O mandato dos representantes dos pais e recomendações, com vista ao desenvolvimento do
encarregados de educação dos alunos tem a duração de Projecto Educativo e ao cumprimento do Plano Anual de
um ano lectivo. Actividades.
3. Os membros da Assembleia são substituídos no 3. Para efeitos do disposto na alínea k) do nº1, a
exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade assembleia designa uma comissão de 3 elementos,
que determinou a respectiva eleição ou designação. encarregada de acompanhar a realização do processo
4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos eleitoral para a Direcção Executiva , a qual será eleita de
membros eleitos são preenchidas pelo primeiro candidato entre os seus membros constituintes, sendo obrigatoria-
não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência na mente um deles docente.
lista a que pertencia o titular do mandato.
5. Os membros do pessoal docente e não docente Artigo 40.º
poderão solicitar suspensão de mandato ao presidente da Funcionamento
assembleia desde que devidamente fundamentado.
6. O Presidente poderá solicitar a cessação do 1. A Assembleia reúne ordinariamente uma vez por
mandato à Assembleia que, aceitando-a, promoverá a trimestre e extraordinariamente sempre que seja
eleição do novo Presidente na mesma reunião. convocada pelo respectivo presidente, por sua iniciativa,
a requerimento de um terço dos seus membros em
Artigo 39.º efectividade de funções ou por solicitação do presidente
Atribuições/Competências do conselho executivo.
2. As reuniões ordinárias são convocadas com
1. À Assembleia compete: antecedência mínima de cinco dias e as reuniões
extraordinárias com a antecedência mínima de 48 horas.
a) Eleger o respectivo Presidente, de entre os seus
membros docentes;
b) Aprovar o Projecto Educativo e acompanhar e
avaliar a sua execução;

Regulamento Interno
20 ...................................................................................................................................................................................... AET

SECÇÃO II i) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem


DIRECÇÃO EXECUTIVA como os outros recursos educativos;
j) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de
Artigo 41.º cooperação ou de associação com outras
Definição escolas/agrupamentos e instituições de formação,
autarquias e colectividades;
A Direcção Executiva é assegurada por um órgão k) Proceder à selecção e recrutamento de pessoal
colegial, o Conselho Executivo, que é o responsável pela docente e não docente, salvaguardado o regime
administração e gestão da escola nas áreas pedagógica, legal de concursos;
cultural, administrativa e financeira. l) Exercer as demais competências que lhe forem
atribuídas na lei e no Regulamento Interno;
Artigo 42.º m) Organizar o processo eleitoral para o Órgão de
Composição/ Constituição Administração e Gestão do Agrupamento;
n) Mobilizar e coordenar os recursos educativos
O Conselho Executivo é constituído por um existentes com vista a desencadear respostas
Presidente e três Vice-presidentes, sendo um dos adequadas às necessidades dos alunos;
elementos do 1.º Ciclo e outro da Educação Pré-Escolar, o) Coordenar as provas nacionais de avaliação
que se constituem em lista e apresentam um programa de (aferição, globais e exames);
acção. p) Divulgar os critérios de avaliação para cada Ciclo
e Ano de Escolaridade;

4. O Conselho Executivo deverá elaborar o


Artigo 43.º respectivo Regimento Interno, o qual fixará as funções e
Atribuições/Competências competências a atribuir a cada um dos seus membros:

1. São competências gerais do Conselho Executivo: a) Na primeira reunião ordinária do Conselho


Executivo serão definidas as funções e
a) Assegurar a gestão corrente do Agrupamento; competências de cada um dos seus membros;
b) Cumprir e fazer cumprir a lei e o estipulado no b) Estas funções e competências serão dadas a
presente Regulamento Interno. conhecer, através de organogramas, a toda a
comunidade educativa.
2. Compete à Direcção Executiva, ouvido o
Conselho Pedagógico, promover a construção e submeter Artigo 44.º
à aprovação da Assembleia os seguintes documentos: Competências do Presidente do Conselho Executivo

a) Projecto Educativo de Agrupamento; 1. Compete ao Presidente de Conselho Executivo,


b) Projecto Curricular de Agrupamento; nos termos da legislação em vigor:
c) Regulamento Interno;
d) Propostas de celebração de contratos de a) Representar o Agrupamento;
autonomia. b) Coordenar as actividades decorrentes das
competências próprias da Direcção Executiva;
3. No plano da gestão pedagógica, cultural, c) Exercer o poder hierárquico, designadamente em
administrativa, financeira e patrimonial, compete à matéria disciplinar, em relação ao pessoal docente
Direcção Executiva, em especial: e não docente;
d) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
a) Definir o regime de funcionamento dos diferentes e) Proceder à avaliação/homologação do pessoal
estabelecimentos de educação e ensino do docente e não docente.
Agrupamento;
b) Elaborar o projecto de orçamento, de acordo com 2. Caso o Presidente do Conselho Executivo venha a
as linhas orientadoras definidas pela Assembleia; delegar algumas das suas competências num dos
c) Elaborar o Plano Anual de Actividades e aprovar Vice-presidentes deve fazê-lo na primeira reunião
o respectivo documento final, de acordo com o ordinária do conselho executivo.
parecer vinculativo da Assembleia;
d) Analisar os relatórios periódicos e final de Artigo 45.º
execução do Plano Anual de Actividades; Recrutamento
e) Superintender na constituição de turmas e na
elaboração de horários; 1. Os membros do Conselho Executivo são eleitos
f) Distribuir o serviço docente e não docente; em Assembleia eleitoral a realizar até 31 de Maio,
g) Designar os Directores de Turma; integrada pela totalidade do pessoal docente e não
h) Planear e assegurar a execução das actividades no docente em exercício efectivo de funções no
domínio da acção social escolar;

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 21

Agrupamento, bem como representantes dos pais e a) A lista e respectivo programa de acção deverão
encarregados de educação. ser afixados no placard da sala de professores,
2. A participação dos pais e encarregados de sala do pessoal não docente e enviados, via postal,
educação nesta Assembleia eleitoral será: para os diferentes estabelecimentos de educação e
ensino do AET, nos dez dias que antecipam a data
a) Na EB 1,2 : um por cada turma em funcionamen- marcada para a Assembleia eleitoral. O Conselho
to nesse ano lectivo; Executivo, num período mínimo de dez dias
b) Nas EB1 e JI: um por cada 25 alunos / crianças anteriores à assembleia eleitoral, fará chegar, via
existentes em cada um dos estabelecimentos nesse postal, a cada representante dos pais, para tomada
ano lectivo. de conhecimento, a/s lista/s e programa/s
concorrente/s à Assembleia eleitoral;
3. Os candidatos a Presidente do Conselho b) As listas serão publicadas pela comissão de
Executivo são obrigatoriamente docentes do Quadro de acompanhamento, após deliberação favorável.
Nomeação Definitiva, em exercício de funções no 4. Considera-se eleita a lista que obtenha maioria
Agrupamento, com pelo menos cinco anos de serviço e absoluta dos votos entrados nas urnas, os quais devem
qualificação para o exercício de funções de representar, pelo menos, 60% do número total de
administração e gestão escolar, nos termos do número eleitores.
seguinte. 5. Quando nenhuma lista sair vencedora, nos termos
4. Consideram-se qualificados para o exercício de do número anterior, realiza-se um escrutínio, no prazo
funções de administração e gestão escolar os docentes máximo de 5 dias úteis, entre as duas listas mais votadas,
que preencham uma das seguintes condições: sendo então considerada eleita a lista que reunir maior
número de votos entrados nas urnas.
a) Sejam detentores de habilitação específica para o 6. Compete à Comissão de Acompanhamento do
efeito, nos termos das alíneas b) e c) do nº1 do processo eleitoral para o Conselho Executivo proceder à
artigo 56º do Estatuto da Carreira Docente, verificação dos requisitos relativos aos candidatos e à
aprovado pelo Decreto-Lei nº139-A/90 de 28 de constituição das listas, bem como do apuramento final
Abril, alterado pelos Decreto-Lei nºs 105/97 de 29 dos resultados da eleição.
de Abril e 1/98 de 2 de Janeiro;
b) Possuam experiência correspondente a um Artigo 47.º
mandato completo no exercício de cargos de Mandato
administração e gestão escolar.
1. O mandato dos membros do Conselho Executivo
5. Os candidatos a Vice-presidente devem ser tem a duração de três anos.
docentes dos quadros, em exercício de funções no 2. O mandato dos membros do Conselho Executivo
Agrupamento a cuja Direcção Executiva se candidatam, pode cessar:
com pelo menos três anos de serviço e,
preferencialmente, qualificados para o exercício de a) No final do ano escolar, quando assim for
outras funções educativas, nos termos do artigo 56º do deliberado por mais de dois terços dos membros
Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo Decreto-Lei da Assembleia em efectividade de funções, em
nº 139-A/90 de 28 de Abril e 1/98 de 2 de Janeiro. caso de manifesta desadequação da respectiva
gestão, fundada em factos provados e
Artigo 46.º informações, devidamente fundamentadas,
Eleição apresentados por qualquer membro da
Assembleia;
1. A mesa para a Assembleia eleitoral relativa à b) A todo o momento, por despacho fundamentado
eleição do Conselho Executivo será constituída por um do Director Regional de Educação, na sequência
representante do pessoal docente, um representante do de processo disciplinar que tenha concluído pela
pessoal não docente e um representante dos pais e aplicação de sanção disciplinar;
encarregados de educação: c) A requerimento do interessado dirigido ao
a) O Presidente da mesa será, obrigatoriamente, o Presidente da Assembleia de Escola, com a
representante do pessoal docente. O Vice- antecedência mínima de 45 dias, fundamentado
Presidente e Secretário serão designados pelo em motivos devidamente justificados.
Presidente, no dia anterior àquele processo
eleitoral. 3. A cessação do mandato de um dos Vice-
2. As convocatórias serão afixadas e enviadas, via presidentes do Conselho Executivo determina a sua
postal, para os diferentes representantes da comunidade, substituição por um docente que reuna as condições no
com a antecedência mínima de 10 dias, contendo normas nº5 do artigo 19.º do Decreto Lei nº115-A/98 de 4 de
práticas do processo eleitoral, hora e local do escrutínio e Maio.
local de afixação das listas. 4. A cessação do mandato do Presidente ou de dois
3. Os candidatos constituem-se em lista e membros eleitos do Conselho Executivo determina a
apresentam um programa de acção: abertura de um novo processo eleitoral para este órgão.

Regulamento Interno
22 ...................................................................................................................................................................................... AET

SECÇÃO IV
Artigo 48.º CONSELHO PEDAGÓGICO
Assessoria da Direcção Executiva
Artigo 51.º
1. Para apoio à actividade do Conselho Executivo e Definição
mediante proposta deste, a Assembleia pode autorizar a
constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e
quais serão designados docentes em exercício de funções orientação educativa do Agrupamento, nomeadamente
no Agrupamento. nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e
2. São competências da assessoria técnico- acompanhamento dos alunos e da formação inicial e
pedagógica: contínua do pessoal docente e não docente.
a) Acompanhar e proporcionar as condições
necessárias à execução do Plano Anual de Artigo 52.º
Actividades; Composição
b) Promover actividades de âmbito sócio cultural
que privilegiem a relação Escola/Meio; 1. O Conselho Pedagógico é composto por 18
c) Participar na elaboração e concretização do elementos, assim constituídos:
Projecto Educativo;
d) Superintender na constituição de turmas e a) 1 – Presidente do Conselho Executivo;
elaboração de horários. b) 5 – Coordenadores de Departamento Curricular;
c) 4 – Coordenadores dos Conselhos de Docentes;
3. O mandato dos assessores técnico-pedagógicos d) 1 – Coordenador da Educação Pré-Escolar;
tem a duração de um ano. e) 1 – Coordenador do 1.º Ciclo
f) 1 – Coordenador do 2.º Ciclo;
g) 1 – Representante dos SEAE;
SECÇÃO III h) 1 – Representante da Associação de Pais e
COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO Encarregados de Educação;
i) 1 – Representante do Pessoal Não Docente;
Artigo 49.º j) 1 – Representante dos Projectos de
Coordenação de Estabelecimento Desenvolvimento Educativo;
k) 1 – Representante de Coordenação de Formação
1. Em cada estabelecimento da Educação Pré- de Professores.
Escolar e/ou do 1.º Ciclo, com três ou mais educadores /
professores titulares de turma, haverá lugar à eleição de 2. Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que
um Coordenador do estabelecimento; envolvam sigilo, designadamente sobre matéria de
2. O Coordenador deve ser um professor titular dos provas de exame ou de avaliação de alunos, apenas
quadros em exercício de funções no estabelecimento; participam os membros docentes.
2.2. não havendo professor titular deverá ser 3. O representante da Associação de Pais e Encar-
eleito/nomeado um docente de acordo com a lei. regados de Educação será designado pela respectiva
3. O Coordenador é eleito pela totalidade dos Associação de Pais ou Comissão de Associação de Pais.
docentes, por um período de três anos; 4. O representante do pessoal não docente será
4. Nos estabelecimentos que tenham menos de três designado por eleição através de voto secreto no início
docentes em exercício efectivo de funções, haverá um do ano lectivo, em Assembleia do Pessoal Não Docente,
encarregado que assegurará as competências previstas no a realizar para tal fim.
artigo seguinte.
Artigo 53.º
Artigo 50.º Competências
Competências
Ao Conselho Pedagógico compete:
1. Coordenar as actividades educativas do a) Eleger o respectivo Presidente de entre os seus
estabelecimento, em articulação com a Direcção membros docentes em reunião a efectivar para
Executiva; esse efeito logo após a sua constituição;
2. Cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho b) Apresentar propostas para a elaboração do
Executivo e exercer as competências por este delegadas; Projecto Educativo, Projecto Curricular e do
3. Veicular as informações relativas ao pessoal Plano Anual de Actividades e pronunciar-se sobre
docente, não docente e aos alunos; os respectivos projectos;
4. Promover e incentivar a participação dos pais e c) Promover a articulação curricular entre os vários
encarregados de educação, dos interesses locais e da níveis de ensino;
Autarquia nas actividades educativas. d) Pronunciar-se sobre a proposta de celebração de
contratos de autonomia;

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 23

e) Elaborar o plano de formação e de actualização 2. O Conselho Pedagógico organiza-se em secções,


do pessoal docente e não docente, em articulação a formar na primeira reunião de cada ano lectivo;
com o respectivo Centro de Formação de
associação de escolas, e acompanhar a respectiva a) Cada secção elege um Coordenador que será,
execução; obrigatoriamente, um membro deste órgão pedagógico;
f) Definir critérios gerais nos domínios da b) O Coordenador designará os elementos
informação e orientação escolar e vocacional, do constituintes da sua equipa, podendo cooptar docentes
acompanhamento pedagógico e da avaliação de profissionalizados sem assento neste órgão .
alunos;
g) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas 3. O Secretário do Conselho Pedagógico é um
disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e elemento sorteado entre os docentes, de forma rotativa, a
local, bem como as respectivas estruturas quem compete elaborar a acta nos termos definidos no
programáticas; artigo 23.º do presente Regulamento Interno.
h) Definir princípios gerais nos domínios da
articulação e diversificação curricular, dos apoios
e complementos educativos e das modalidades SECÇÃO V
especiais de educação escolar; CONSELHO ADMINISTRATIVO
i) Tomar decisão de uma segunda retenção no
mesmo ciclo; Artigo 55.º
j) Ratificar a decisão do Conselho de Turma, após Definição
este ter analisado pedido de reapreciação das
decisões decorrentes da avaliação final de um O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em
aluno; matéria administrativo-financeira da escola.
k) Aprovar a modalidade e matriz bem como datas e
prazos de realização das provas globais; Artigo 56.º
l) Apoiar e acompanhar o processo de mobilização e Composição
coordenação de recursos educativos existentes;
m) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os 1. O Conselho Administrativo é composto por:
departamentos curriculares e os conselhos de a) Presidente do Conselho Executivo, que preside ao
docentes; órgão;
n) Propor o desenvolvimento de experiências de b) Vice-Presidente do Conselho Executivo;
inovação pedagógica e de formação, no âmbito do c) Chefe dos Serviços de Administração Escolar.
Agrupamento e em articulação com instituições
ou estabelecimentos de Ensino Superior Artigo 57.º
vocacionados para a formação e a investigação; Regime de funcionamento
o) Incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa
e cultural; O Conselho Administrativo reúne obrigatoriamente
p) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a uma vez por mês e extraordinariamente sempre que se
elaboração dos horários, a distribuição de serviço justifique e que o Presidente o convoque, por sua
dos professores e a constituição de turmas, entre iniciativa ou de qualquer um dos elementos.
outros.
q) Definir os requisitos para a contratação de pessoal Artigo 58.º
docente e não docente, de acordo com o disposto Competências
na legislação aplicável;
r) Intervir, nos termos da lei, no processo de Compete ao Conselho Administrativo:
avaliação do desempenho dos docentes; a) Aprovar o projecto de orçamento anual do
s) Proceder ao acompanhamento e avaliação da Agrupamento, em conformidade com as linhas
execução das suas deliberações e recomendações; orientadoras definidas pela assembleia;
t) Elaborar o seu Regimento Interno. b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo
pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e
Artigo 54.º verificar a legalidade da gestão financeira do
Regime de funcionamento Agrupamento;
d) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial;
1. O Conselho pedagógico reúne ordinariamente e) Exercer as demais competências que lhe estão
uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja legalmente cometidas.
convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa,
a requerimento de um terço dos seus membros em
efectividade de funções ou sempre que um pedido de
parecer da assembleia ou da direcção executiva o
justifique.

Regulamento Interno
24 ...................................................................................................................................................................................... AET

SUB-CAPÍTULO II Artigo 62.º


ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO E APLICAÇÃO Competências
EDUCATIVA
a) Planificar e adequar à realidade da Escola ou do
SECÇÃO I Agrupamento de Escolas a aplicação dos planos
CONSELHO DE DOCENTES de estudos estabelecidos a nível nacional;
b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no
Artigo 59.º domínio das didácticas, em cada ano de
Definição e funções escolaridade e em cada disciplina;
c) Assegurar, de forma articulada com as outras
O Conselho de Docentes, constituído por Educadores de estruturas de orientação educativa do
Infância e Professores do 1º Ciclo, promoverá a Agrupamento de Escolas, a adopção de
articulação curricular entre a Educação Pré-Escolar e o metodologias especificas destinadas ao
1.º Ciclo exercendo a gestão pedagógica e didáctica de desenvolvimento quer dos planos de estudo quer
todas as áreas e actividades. das componentes de âmbito local do currículo;
d) Analisar a oportunidade de adopção de medidas
Artigo 60.º de gestão flexível dos currículos e de outras
Composição medidas destinadas a melhorar as aprendizagens
e a prevenir a exclusão;
São quatro os Conselhos de Docentes do AET, e) Elaborar propostas curriculares diversificadas,
constituídos pelos docentes dos respectivos em função da especificidade do grupos de
estabelecimentos de educação e ensino: alunos;
f) Assegurar a coordenação de procedimentos e
formas de actuação no domínios da aplicação de
CONSELHOS DE
COMPOSIÇÃO estratégias de diferenciação pedagógica e da
DOCENTES avaliação das aprendizagens;
ADIÇA EB1 de Adiça, Outeiro de g) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e
Baixo, Tonda e Vila Nova da o seu contexto;
Rainha h) Apresentar sugestões para a elaboração do
JI de Adiça, Alvarim, Tonda, Projecto Educativo Plano/Anual de Actividades;
Vila Nova da Rainha. i) Planificar as actividades lectivas e não lectivas e
CANAS DE EB1 de Canas de Santa Maria, promover a troca de experiências entre os
SANTA MARIA Sabugosa, São Miguel do diferentes docentes;
Outeiro e Santa Ovaia de Baixo j) Coordenar as actividades pedagógicas de cada
JI de Canas de Santa Maria, ano com vista a uma maior responsabilização do
Sabugosa, São Miguel do papel do docente na sala de aula;
Outeiro e Santa Ovaia de Baixo k) Elaborar o procedimento a ter com os alunos
MOLELOS EB1 de Molelinhos n.º 2 – enquadrado nas medidas educativas e
Botulho, Molelos, Nandufe e disciplinares;
Lobão da Beira l) Analisar e aprovar os manuais escolares a
JI de Botulho, Molelos, adoptar;
Nandufe e Lobão da Beira m) Elaborar o inventário de material existente e
TONDELA EB1 de Tondela n.º 1 afecto a cada sala e zelar pelo seu bom uso;
JI de Tondela n) Identificar necessidades de formação dos
docentes;
o) Cumprir as disposições legais em vigor, o
Artigo 61.º Regulamento Interno e o regime de
Funcionamento funcionamento.

1. Os Conselhos de Docentes reúnem, ordinária-


mente, uma vez por mês, num dia da semana escolhido Artigo 63.º
no início de cada ano lectivo e extraordinariamente Coordenador e Coordenador Substituto
sempre que se justifique.
2. Caso essa marcação prévia coincida com algum 1. O Conselho de Docentes elegerá um Coordenador
feriado, a reunião realizar-se-á no dia seguinte. e um Coordenador Substituto de entre os Educadores de
3. Cada Conselho de Docentes elaborará um Regi- Infância e os Professores do 1º Ciclo, devendo ser
mento Interno que regulará o seu funcionamento. professores titulares.
1.1. Não havendo professor titular deverá ser
eleito/nomeado um docente, de acordo com o previsto na
lei.

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 25

2. O Coordenador Substituto substituirá o Coorde- conteúdos programáticos, com vista a facilitar a


nador em situações de impedimento deste, assumindo as transição dos alunos entre ciclos;
competências, enunciadas no artigo seguinte. e) Apresentar ao Conselho Pedagógico e à Direcção
Executiva, relatório crítico da actividade desen-
Artigo 64.º volvida ao longo do ano lectivo.
Competências
Artigo 68.º
a) Promover a troca de experiências e a cooperação Núcleo da Educação Pré-Escolar
entre todos os docentes;
b) Articular e coordenar os planos de estudo; 1. A totalidade dos Educadores de Infância em
c) Promover a articulação com outras estruturas ou exercício nos jardins dos quatro Conselhos de Docentes,
serviços do Agrupamento, com vista ao constituem o núcleo da Educação Pré-escolar do AET.
desenvolvimento de estratégias de diferenciação 2. O núcleo reúne, ordinariamente, uma vez por
pedagógica; mês, em dia e hora a combinar na primeira reunião de
d) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e cada ano lectivo, e extraordinariamente sempre que
avaliação dos instrumentos de autonomia do convocado pelo respectivo Coordenador.
agrupamento de escolas; 3. Será eleito o respectivo Coordenador que
e) Propor ao Conselho Pedagógico o representará a Educação Pré-escolar no Conselho
desenvolvimento de componentes curriculares Pedagógico.
locais e a adopção de medidas destinadas a
melhorar as aprendizagens dos alunos; Artigo 69.º
f) Promover a realização de actividades de Competências
investigação, reflexão e de estudo, visando a
a) Coordenar a acção dos docentes da Educação Pré-
melhoria da qualidade das práticas educativas;
Escolar, articulando estratégias e procedimentos;
g) Apresentar à Direcção Executiva um relatório
b) Planificar actividades e projectos a desenvolver
crítico, anual, do trabalho desenvolvido.
anualmente, de acordo com as orientações do
Conselho Pedagógico;
c) Promover actividades que visem a articulação da
Educação Pré-Escolar com o 1º Ciclo, facilitando
Artigo 65.º a transição de um para o outro;
Mandato d) Apresentar ao Conselho Pedagógico e à Direcção
Executiva, relatório crítico da actividade desen-
O mandato do Coordenador do Conselho de Docentes e volvida ao longo do ano lectivo.
do Coordenador Substituto é de um ano lectivo.

Artigo 66.º SECÇÃO II


CONSELHO DE TURMA
Coordenador de Ciclo
Artigo 70.º
1. Em cada Conselho de Docentes será eleito, de
entre os docentes professores titulares do 1º Ciclo, um Definição
Coordenador de Ciclo. O Conselho de Turma é a estrutura de orientação
1.1. Não havendo professor titular deverá ser educativa que assegura :
eleito/nomeado um docente, de acordo com o previsto na 1. A organização, o acompanhamento e a aplicação
lei. de estratégias de diferenciação pedagógica e de
2. Os Coordenadores de Ciclo dos quatro Conselhos adequação curricular através do Projecto Curricular de
de Docentes elegerão entre si, o seu representante no Turma.
Conselho Pedagógico. 2. A articulação de medidas educativas
Artigo 67.º Escola/Família.
Competências Artigo 71.º
a) Coordenar a acção dos docentes do respectivo Constituição
conselho, articulando estratégias e procedimentos;
1. O Conselho de Turma é constituído:
b) Planificar actividades e projectos a desenvolver
a) Pelo Director de Turma;
anualmente, de acordo com as orientações do
b) Por todos os restantes professores da turma;
Conselho Pedagógico;
c) Pelos elementos dos Serviços Especializados de
c) Dinamizar e coordenar a realização de projectos
Apoios Educativos, sempre que se justifique;
interdisciplinares das diferentes turmas e anos do
d) Pelo Representante dos Alunos da turma e pelo
respectivo Conselho de Docentes;
Representante dos Pais e Encarregados de
d) Articular com os diferentes departamentos curri-
Educação, exceptuando-se reuniões de avaliação
culares actividades e desenvolvimento de
de finais de período.

Regulamento Interno
26 ...................................................................................................................................................................................... AET

e) No caso de um Conselho de Turma Disciplinar conta a gravidade da infracção cometida;


este é constituído de acordo com o número 2 do g) Colaborar em actividades culturais, desportivas e
artigo 41º da Lei nº30/ 2002 de 20 de Dezembro. recreativas que envolvam os alunos e a
f) Outros elementos da comunidade educativa comunidade;
poderão estar presentes sempre que seja h) Promover actividades que estimulem o
pertinente a sua participação na elaboração / envolvimento dos pais e encarregados de
desenvolvimento do Projecto Curricular de educação no PCT;
Turma. i) Elaborar, em caso de retenção do aluno no mesmo
ano, um relatório analítico que identifique as
Artigo 72.º aprendizagens não realizadas pelo aluno;
Funcionamento j) Elaborar, em caso de uma segunda retenção no
O Conselho de Turma reúne: mesmo Ciclo, relatório analítico circunstanciado
a) Ordinariamente no início do ano lectivo, em da situação escolar do aluno e a submeter a
períodos intercalares, no final de cada período e apreciação do Conselho Pedagógico, sendo
sempre que um assunto de carácter disciplinar ou previamente ouvido o Encarregado de Educação
pedagógico o justifique; do aluno, que emitirá o seu parecer por escrito;
b) O Presidente do Conselho Executivo pode a k) Reanalisar o PCT com vista à introdução de
qualquer momento convocar o Conselho de eventuais reajustamentos ou apresentação de
Turma extraordinário, por sua iniciativa, por propostas para o ano lectivo seguinte;
proposta do Director de Turma ou por proposta de l) Decidir da progressão do aluno ao ano de
um dos elementos dos Serviços Especializados de escolaridade seguinte ou da retenção no mesmo
Apoio Educativo; ano;
c) Nas reuniões referidas no ponto anterior, quando m) Apresentar propostas de progressão mais rápida
propostas pelo Director de Turma ou por no 2º Ciclo, se houver pareceres concordantes;
elementos dos serviços especializados de apoio n) Analisar o pedido de reapreciação por parte do
educativo, o proponente deverá indicar Encarregado de Educação das decisões
expressamente se é ou não conveniente a presença decorrentes da avaliação do aluno, no 3º Período,
de alunos e/ou encarregados de educação; com base em todos os documentos relevantes para
d) O Secretário do Conselho de Turma é nomeado o efeito e tomar decisão que confirme ou
pelo Presidente do Conselho Executivo. modifique a avaliação inicial.

Artigo 73.º Artigo 74.º


Competências do Conselho de Turma O Director de Turma

Compete ao Conselho de Turma: 1. O Director de Turma deverá ser,


preferencialmente, um professor profissionalizado
a) Elaborar o Projecto Curricular de Turma (PCT), a nomeado pelo Presidente do Conselho Executivo de
desenvolver pelo mesmo, o qual deve integrar entre os professores da turma, tendo em conta a sua
estratégias de diferenciação pedagógica e de competência pedagógica e capacidade de relacionamento
adequação curricular, visando a realização de interpessoal.
aprendizagens significativas e a formação integral 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e
dos alunos, através da articulação e da sempre que possível, deverá ser nomeado Director de
contextualização dos saberes; Turma o professor que no ano anterior tenha exercido
b) Acompanhar a concretização das actividades tais funções na turma a que pertençam os mesmos
inerentes à realização do PCT, convocando para o alunos.
efeito as reuniões que se tornem necessárias; Artigo 75.º
c) Coordenar o processo de avaliação formativa e Competências do Director de Turma
sumativa dos alunos, garantindo o seu carácter
globalizante e integrador; 1. São competências do Director de Turma:
d) Aprovar as propostas de avaliação do rendimento
escolar apresentadas por cada professor da turma a) Presidir e coordenar as reuniões do Conselho de
nas reuniões de avaliação, no final de cada Turma;
período, de acordo com os critérios gerais b) Dinamizar o Conselho de Turma no sentido da
estabelecidos em Conselho Pedagógico, os participação activa em actividades do PCT, numa
parâmetros de avaliação e as competências perspectiva de envolvência da comunidade
essenciais definidas em Departamento/Sub- educativa;
Departamento Curricular; c) Realizar acções conducentes à aplicação do
e) Propor alunos para aulas de apoio educativo; Projecto Educativo da Escola, numa perspectiva
f) Analisar situações de indisciplina ocorridas com de envolvimento dos Encarregados de Educação e
alunos da turma e aplicar, no âmbito das suas de abertura à comunidade;
competências, medidas disciplinares tendo em d) Assegurar a coordenação da aplicação do PCT;

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 27

e) Promover um acompanhamento individualizado w) Elaborar uma proposta para mobilização e


dos alunos sinalizados como problemáticos, coordenação dos recursos educativos existentes na
divulgando a informação necessária junto dos Escola com vista a desencadear respostas
professores da turma e coordenando com os adequadas às necessidades dos alunos;
técnicos de apoio estratégias de actuação; x) Coordenar o processo de tomada de decisões
f) Apreciar ocorrências de indisciplina e decidir no relativas à avaliação sumativa, com garantia da
âmbito das suas competências da aplicação das sua natureza globalizante e respeito pelos critérios
medidas disciplinares, segundo o nº2 do artigo 39º de avaliação definidos pela Escola.
do Estatuto do Aluno do Ensino Não Superior;
g) Garantir o conhecimento ao Encarregado de
Educação das medidas disciplinares aplicadas ao SECÇÃO III
aluno, com vista à sua formação integral como CONSELHO DE COORDENAÇÃO DE
cidadão; DIRECTORES DE TURMA
h) Convocar o Encarregado de Educação, sempre Artigo 76.º
que o aluno atinja metade do limite de faltas
Definição
injustificadas alertando para as consequências da
situação, por forma a encontrar uma solução que O Conselho de Coordenação de Directores de Turma é a
permita garantir o cumprimento efectivo do dever estrutura de orientação educativa que assegura o apoio e
de frequência; coordenação do trabalho a desenvolver pelo Director de
i) Manter actualizado o registo de faltas do aluno; Turma.
j) Manter actualizado e devidamente organizado o
processo individual do aluno; Artigo 77.º
k) Analisar e aprovar a justificação de falta do aluno Constituição
e proceder de acordo com a lei em vigor;
l) Ouvir e recolher o parecer do Encarregado de O Conselho de Coordenação de Directores de Turma é
Educação da possível decisão do Conselho de composto por:
Turma de uma segunda retenção no mesmo Ciclo;
m) Promover, sempre que se justifique, reuniões com a) O Coordenador do 2.º Ciclo;
todos os encarregados de educação dos alunos da b) Todos os Directores de Turma;
turma, para tratar de assuntos que digam respeito c) Representante dos Serviços de Apoios
à mesma ou inerentes à vida escolar; Educativos.
n) Promover, no início do ano lectivo, a eleição do d) Presidente do Conselho Executivo ou um
Representante dos Pais e Encarregados de elemento em quem delegue.
Educação da turma e a eleição do Delegado e
Subdelegado de Turma; Artigo 78.º
o) Clarificar e explicar aos alunos e encarregados de Atribuições
educação os documentos base da autonomia da
escola PCE, RI e Estatuto do Aluno do Ensino São atribuições do Conselho de Coordenação de
Não Superior; Directores de Turma :
p) Convocar o Representante dos Pais e
Encarregados de Educação, bem como o a) Elaborar / reformular o respectivo regimento;
Delegado de Turma para as reuniões onde os b) Promover a execução das orientações do
mesmos tenham assento de acordo com a lei em Conselho Pedagógico, visando a articulação com
vigor; o trabalho a desenvolver pelos Directores de
q) No final do ano lectivo, seleccionar Turma;
documentação relevante a constar no processo c) Analisar propostas dos Conselhos de Turma /
individual do aluno nos Serviços Administrativos, Directores de Turma e submetê-las, através do
bem como, a organização dos restantes respectivo Coordenador, ao Conselho
documentos do dossier de Direcção de Turma; Pedagógico;
r) Ser responsável pela organização do dossier de d) Propor e planificar formas de actuação comum
Direcção de Turma; junto dos pais e encarregados de educação;
s) Estar informado da evolução escolar de cada e) Definir linhas orientadoras para a elaboração do
aluno, de modo a ter sempre presente dados para Projecto Curricular Turma;
informação aos Encarregados de Educação/ outros f) Planear e calendarizar as reuniões de avaliação
técnicos de apoio; intercalares, de avaliação sumativa de final de
t) Sensibilizar a turma para a importância da eleição período e outras provas de avaliação;
do Delegado e Subdelegado de Turma; g) Contribuir para a elaboração e revisão dos
u) Debater com a turma o perfil do Delegado para o documentos de autonomia da escola,
exercício destas funções; especialmente o Regulamento Interno, através de
v) Apoiar todo o processo de eleição; propostas concretas recolhidas junto dos alunos ,

Regulamento Interno
28 ...................................................................................................................................................................................... AET

Directores de Turma e Encarregados de e) Convocar e coordenar os trabalhos da


Educação. Assembleia de Delegados de Turma.
f) Apresentar ao Conselho Executivo, sugestões e
Artigo 79.º críticas formativas ao funcionamento da Escola e
Funcionamento alterações ao PCE e R.I.
g) Apresentar ao Conselho Pedagógico, parecer do
Sem prejuízo de outras opções que o Regimento do funcionamento / actividades desenvolvidas ao longo do
Órgão estabeleça , são definidas as seguintes regras de ano.
funcionamento: h) Participar em reunião de Conselho de Turma,
sempre que a decisão de progressão de um aluno não
a) O Conselho de Coordenação de Directores de tenha sido tomada por unanimidade de acordo com o
Turma reunir-se-á ordinariamente, no início e no previsto na Lei 30/2002.
fim de cada período lectivo e sempre que se
justifique; Artigo 84.º
b) As reuniões são presididas pelo respectivo Eleição
Coordenador de Ciclo, com a presença de um
elemento do Conselho Executivo. O Coordenador é eleito de entre os directores de turma e
votado por todos os directores de turma, presencialmente
Artigo 80.º e por voto secreto.
Convocatórias
Artigo 85.º
As convocatórias são da responsabilidade do Conselho Mandato
Executivo e do Coordenador de Ciclo.
1. O mandato do Coordenador de Ciclo tem a
duração de três anos.
2. Compete ao Presidente do Conselho Executivo
SECÇÃO IV exonerar os Coordenadores de Ciclo mediante factos
COORDENADOR DO 2.º CICLO comprovados de inadaptação ao lugar, ratificados pelo
Conselho Pedagógico.
Artigo 81.º 3. O disposto no presente artigo aplica-se aos
Definição Coordenadores do 1.º Ciclo e da Educação Pré-Escolar.

O Coordenador deste Ciclo poderá ser ou não, um


professor titular, que assegura a organização e SECÇÃO V
coordenação das actividades dos Directores de Turma a DEPARTAMENTO CURRICULAR
quem será, obrigatoriamente, distribuída uma Direcção
de Turma. Artigo 86.º
Departamento curricular
Artigo 82.º
Constituição O Departamento Curricular constitui a estrutura de apoio
ao Conselho Pedagógico a quem incumbe especialmente
Existe um Coordenador do 2º Ciclo. o desenvolvimento de medidas que reforcem a
articulação interdisciplinar na aplicação dos planos de
Artigo 83.º estudo.
Atribuições
Artigo 87.º
São atribuições do Coordenador: Composição
a) Presidir e coordenar as reuniões do Conselho de Os Departamentos Curriculares são os seguintes:
Coordenação dos Directores de Turma. a) Ciências Sociais e Humanas – História e
b) Assegurar a articulação entre as actividades Geografia de Portugal, EMRC e outras confissões;
desenvolvidas pelos Directores de Turma que coordena e b) Línguas – Língua Portuguesa e Línguas
as realizadas pelos restantes órgãos, nomeadamente, o Estrangeiras
Conselho Pedagógico, Departamentos Curriculares e c) Ciências Exactas – Matemática, Ciências da
Apoios Educativos. Natureza;
c) Divulgar aos Directores de Turma toda a d) Expressão Visual – Educação Visual e
informação necessária ao cabal desempenho das suas Tecnológica;
competências, nomeadamente normativos ou decisões do e) Expressão Musical e Corporal - Educação
Conselho Pedagógico; Musical e Educação Física;
d) Apoiar os Directores de Turma no exercício das
suas funções, com particular atenção àqueles que se
iniciam no exercício destas funções;

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 29

Artigo 88.º Subcoordenadores já eleitos.


Competências do Departamento Curricular 5. Para o exercício destes cargos serão atribuídas
horas de redução de trabalho de estabelecimento e
1. No âmbito das respectivas disciplinas excepcionalmente horas da componente lectiva retiradas
(competências do Subcoordenador): do crédito de escola, ao Coordenador de Departamento e
a) Planificar e gerir a implementação dos ao Subcoordenador de acordo com o número de docentes
programas e planos curriculares; a coordenar e a definir no final de cada ano lectivo pelo
b) Seleccionar modelos pedagógicos, métodos de Conselho Pedagógico.
ensino e de avaliação, bem como materiais de
ensino/aprendizagem coerentes com o Projecto Artigo 90.º
Educativo da Escola e adequados à variedade Subcoordenador de Departamento
dos interesses e capacidades dos alunos;
c) Coordenar, acompanhar e avaliar as actividades 1- Todas as disciplinas possuem um Subcoor-
desenvolvidas ao nível das turmas; denador em cada Ciclo, à excepção das disciplinas que
d) Elaborar provas de avaliação global e exames a tenham um só docente.
cargo da Escola. 2- O Subcoordenador é eleito por todos os
docentes em exercício efectivo de funções, pertencentes
2. De âmbito genérico (do Coordenador): ao mesmo grupo disciplinar.
a) Colaborar na apreciação e revisão do Projecto
Educativo, Projecto Curricular de Escola e do
Regulamento Interno; SECÇÃO VI
b) Apresentar propostas ao Conselho Executivo COORDENADOR DE PROJECTOS
para o Plano Anual de Actividades da Escola;
c) Apresentar propostas de despesas ao Conselho Artigo 91.º
Executivo, de acordo com as necessidades do Definição
departamento;
d) Acompanhar e intervir no sentido da execução O Coordenador de Projectos de Desenvolvimento
do Plano Anual de Actividades; Educativo, coordena todos os projectos de
e) Propor a realização de protocolos e parcerias ao desenvolvimento educativo em estreita ligação com toda
Conselho Executivo; a comunidade educativa, nomeadamente, Conselho
f) Estimular a criação de condições que Executivo, Conselho Pedagógico, Conselhos de
favoreçam a formação contínua; Docentes, Departamentos Curriculares, Coordenador de
g) Promover a troca de experiências e a Ciclo e todos os responsáveis pelos projectos e
cooperação entre os professores do actividades constantes do PAA.
Departamento Curricular e, de forma especial, o
apoio aos menos experientes. Artigo 92.º
h) Assegurar a articulação vertical entre Ciclos. Competências

Artigo 89.º Compete a este docente:


Departamento Curricular a) Cooperar com toda a comunidade educativa,
fazendo a coordenação e articulação a nível de
1. Os docentes de cada Departamento Curricular Escola, das seguintes actividades:
reúnem, ordinariamente, duas vezes por período e, - Actividades constantes do PAA;
extraordinariamente, sempre que o Presidente do - Projectos de Turma;
Conselho Executivo, por sua iniciativa ou a pedido do - Actividades de Complemento Curricular.
Conselho Pedagógico, o solicitar. a) Seleccionar e divulgar junto das pessoas
2. Os Departamentos Curriculares são coordenados competentes as propostas de trabalho;
por professores titulares em exercício efectivo de funções b) Informar a Direcção Executiva do ponto da
na Escola, eleitos de entre os docentes que os integram. situação de desenvolvimento dos vários
3. O mandato do coordenador de Departamentos projectos, desde a sua concepção à avaliação
Curriculares e do Subcoordenador tem a duração de três dos mesmos;
anos e cessam sempre que se verifique a perda da c) Elaborar/analisar processos de candidatura de
qualidade que determinou a respectiva eleição, devendo novos projectos.
neste caso, proceder-se a nova eleição.
4. Para a eleição do Coordenador e Subcoordenador Artigo 93.º
deverá seguir-se a seguinte metodologia: o grupo Mandato
disciplinar reúne e elege o seu representante, também
designado por Subcoordenador de Departamento. 1. O Coordenador de Projectos é designado
Seguidamente, todos os docentes que constituem o anualmente pelo Conselho Executivo, de acordo com o
Departamento elegem o seu representante, o seu perfil e formação para o desempenho do cargo.
Coordenador de Departamento, de entre os

Regulamento Interno
30 ...................................................................................................................................................................................... AET

2. Sem prejuízo do ponto anterior, este cargo poderá projecto, nas escolas do concelho de Tondela, estão
ser desempenhado pelo Coordenador do BECRE, sempre colocadas 3 técnicas: 1 psicóloga, 1 técnica de
que o projecto da Rede Nacional de Bibliotecas acompanhamento dos alunos que efectuam estágios no
Escolares o exija. exterior e 1 terapeuta da fala. Todas estas técnicas
intervêm directamente, também com o agrupamento de
escolas de Tondela, num conjunto vasto de funções:
SECÇÃO VII avaliação/acompanhamento no âmbito da Psicologia ou
COORDENADOR DA FORMAÇÃO DE da Terapia da Fala; trabalho directo com os professores
PROFESSORES de apoio (e/ou do ensino regular); projecto de
intervenção precoce; avaliação e acompanhamento de
Artigo 94.º alunos em estágio; etc.
Definição

O Coordenador de Formação de Professores é um SECÇÃO I


docente que coordena com a Assembleia de Escola, APOIO A ALUNOS COM NECESSIDADES
Direcção Executiva, Conselho Pedagógico, Conselhos de EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER
Docentes, Departamentos Curriculares e Centro de TEMPORÁRIO E/OU PERMANENTE
Formação Tomás Ribeiro, as necessidades de formação
do corpo docente da Escola.
Artigo 97.º
Artigo 95.º Composição
Competências
1. Constitui o Departamento de Educação
Compete a este docente: Especial/Apoio Educativo:
a) Inventariar carências de formação no corpo
docente, dando particular atenção à integração a) Docentes do quadro de educação especial do
de novos docentes na organização e dinâmica de agrupamento.
escola; b) Docentes destacados no agrupamento ao abrigo
b) Seleccionar e divulgar junto das pessoas do D.L. n.º 20/2006.
competentes as acções a desenvolver; c) Docentes destacadas ao abrigo do despacho n.º
c) Informar a Direcção Executiva do ponto da 13599/2006 (2ªsérie), artigo 11º, ponto 3.
situação de desenvolvimento das várias acções, d) Tarefeiras de apoio aos alunos com necessidades
desde a sua concepção, implementação à educativas especiais de carácter prolongado,
avaliação das mesmas; dependentes, na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos
d) Colaborar com o Presidente da Direcção de Tondela.
Executiva e o Coordenador do Centro de
Formação Tomás Ribeiro na definição de Artigo 98.º
objectivos de trabalho e respectivas soluções. Definição

1. Os Serviços de Educação Especial/Apoio


SECÇÃO VIII Educativo destina-se a promover a existência de
PROFESSOR TUTOR condições que assegurem a plena inclusão escolar dos
alunos, devendo conjugar a sua acção com as estruturas
Artigo 96.º de acção educativa. Em articulação com outras estruturas
da escola, do agrupamento, Pais/Encarregados de
A figura do Professor Tutor pode ser utilizada por Educação e comunidade em geral, devem promover a sua
designação da Direcção Executiva em casos específicos inserção escolar, social e laboral e o desenvolvimento de
que o justifiquem. competências essenciais para a sua autonomia,
autodeterminação e integração nos vários ambientes e
responder às suas necessidades.
SUB-CAPÍTULO III
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO Artigo 99.º
EDUCATIVO Atribuições

Desde 1999 que ASSOL (Associação de 1. Apoiar os elementos da comunidade educativa no


Solidariedade Social de Lafões), em parceria com a diagnóstico de situações problemáticas referentes a
DREC (Direcção Regional de Educação do Centro), discentes e, em conjunto, definir formas de actuação
promove o projecto TRANSIT – Transição para a Vida adequadas.
Adulta, cujo objectivo principal é apoiar as escolas na 2. Elaborar o regimento dos Serviços e divulgá-lo à
intervenção de alunos com deficiência (ou outras comunidade educativa.
Necessidades Educativas Especiais). No âmbito deste

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 31

3. Elaborar o plano de actividades dos Serviços e análise cuidada e clara da situação sobre a justificação,
submetê-lo a apreciação do Conselho Pedagógico. ou não, desse pedido.
4. Colaborar / participar em articulação com o 3. As propostas de apoio/pedidos de atendimento
Órgãos de Gestão e restantes docentes: devem ser feitas directamente aos Serviços,
a) Na sensibilização e dinamização da comunidade consubstanciadas e apresentadas em Conselho de
educativa; Docentes e Conselho de Turma, através do
b) Na identificação de soluções e recursos técnicos e preenchimento da ficha de caracterização para análise e
humanos necessários; definição do encaminhamento mais adequado.
c) Na organização do apoio a prestar aos alunos com 4. O registo em acta de qualquer reunião ou em
N.E.E de carácter prolongado; outros documentos afins da necessidade de
d) Na identificação das necessidades de formação acompanhamento de um aluno, não é condição para se
dos docentes; considerar o pedido efectuado. Deverá o Docente titular
e) Na articulação de todos os serviços e entidades de turma/Director de Turma consubstanciar o mesmo de
intervenientes no processo educativo dos alunos acordo com o disposto no ponto 3.
com N.E.E., nomeadamente, Serviços de Saúde, 5. A documentação específica dos alunos
Serviços Sociais, Comissão de Protecção de acompanhados pelos Serviços ficará nos respectivos
Crianças e Jovens em Risco, Autarquias, Equipa processos individuais, sendo considerados confidenciais
local de Intervenção Precoce, Centro de Emprego, mas com possibilidade fundamentada de consulta por
Cooperativa Vários, ASSOL (Projecto Transit – parte dos intervenientes no processo educativo do aluno.
transição para a vida activa, APPC, entre outros; 6. O aluno submetido à medida “Ensino
f) Na diversificação de práticas pedagógicas, Especial”(D.L. n.º 319/91 de 23 de Agosto, artigo 11º.),
metodologias, estratégias, planificação, deve ser objecto de um Plano Educativo
programação e organização curricular dos alunos Individual/Programa Educativo, a elaborar pelos
com NEE de carácter prolongado; Técnicos do Departamento de Educação Especial
g) No trabalho a desenvolver com pais e conjuntamente com os professores do ensino regular,
encarregados de educação; pais e outros técnicos envolvidos no processo.
h) Na sensibilização e envolvimento dos auxiliares 7. Os professores de apoio educativo do
da acção educativa/tarefeiras relativamente às agrupamento participam nas reuniões de Conselho de
necessidades específicas, ao acompanhamento e à Docentes e de Turma onde estão integrados alunos
avaliação de alunos com N.E.E.; acompanhados pelos serviços do Departamento de
i) Na explicitação das tarefas a desenvolver pelos Ensino Especial, contribuindo na organização e gestão
auxiliares da acção educativa/tarefeiras de acordo dos recursos e medidas diferenciadas a incluir no
com o Plano e Programa Educativo dos alunos; processo de ensino/aprendizagem dos mesmos.
j) Elaborar no final do ano lectivo, um relatório de 8. Sempre que existam dados de relevância
avaliação crítica referente aos serviços significativa, relativos aos alunos integrados nos serviços
especializados de apoio educativo, a apresentar no do Departamento de Educação Especial, o professor de
Conselho Pedagógico. Educação Especial deve dar conhecimento dos mesmos
ao Docente titular da turma ou ao Director de Turma,
5. Os docentes de Educação Especial e de Apoio devendo estes agir de igual modo.
Educativo colocados no agrupamento, tendo em conta a 9. O docente de Educação Especial ou de Apoio
especificidade das suas funções, poderão substituir os Educativo deve executar o apoio previsto no Plano e
docentes titulares de turma em situações pontuais e a Programa Educativo do aluno.
título excepcional, durante curtos períodos de tempo em 10. Os critérios de elegibilidade das situações a apoiar
Escolas e Jardins – de - Infância de lugar único, mas são os seguintes:
sempre sem prejuízo para os alunos abrangidos pelo a) Alunos de carácter prolongado ao abrigo do ponto
apoio previstos nos despachos supracitados desse 2 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 6/2001 de 18
docente. de Janeiro, com prioridade para os que necessitam
de abordagens pedagógicas especializadas;
b) Disponibilidade de horário das partes envolvidas;
Artigo 100.º c) Ordem de chegada dos pedidos.
Funcionamento 11. O Departamento de Ensino Especial do
agrupamento reúne ordinariamente uma vez por mês e
1. O consentimento do aluno e a autorização escrita extraordinariamente sempre que razões de natureza
do encarregado de educação são condições pedagógica ou outras o justifiquem.
imprescindíveis para que o aluno seja acompanhado 12. As convocatórias, das reuniões, do Departamento
pelos serviços do Departamento de Educação Especial / de Educação Especial, serão elaboradas e afixadas pelo
Apoio Educativo. representante com antecedência mínima de 48 horas e
2. Os pedidos de apoio também poderão partir dos carecem de visto do Conselho Executivo.
pais e encarregados de educação do aluno, mediante uma 13. O secretário de cada reunião será determinado em
justificação válida (relatório médico / regime de rotatividade, cabendo a todos os membros esta
psicológico/pedagógico) após o que serão sujeitos a uma tarefa, excepto à representante em Conselho Pedagógico.

Regulamento Interno
32 ...................................................................................................................................................................................... AET

2. Avaliação Formativa ao longo do ano:


a) Avaliação Trimestral;
b) Qualitativa/Quantitativa;
c) Descritiva/Informativa.

Artigo 101.º Artigo 104 º


Representante dos Serviços de Educação Tarefeiras
Especial/Apoio Educativo 1. Funções:
a) Acompanhar os alunos nas diversas actividades
1. Os Serviços de Educação Especial/Apoio dentro ou fora da escola e dentro e fora das salas;
Educativo é representado por um docente do quadro b) Acompanhar os alunos durante as refeições;
nomeado pelos membros que o integram e terá assento c) Acompanhar os alunos que necessitam nas casas
no Conselho Pedagógico. de banho, ou balneários;
2. A nomeação do representante tem lugar na d) Dar continuidade ao trabalho, de acordo com as
primeira reunião dos serviços, no início de cada ano indicações dos professores;
lectivo. e) Acompanhar os alunos durante os intervalos;
3. O mandato do representante do Departamento de f) Limpar as salas e casas de banho frequentadas
Educação Especial/Apoio Educativo tem a duração de pelos alunos com NEE;
um ano lectivo.
2. Itens a considerar na sua avaliação:
Artigo 102.º a) Qualidade da relação com os alunos, professores,
Competências do representante outros profissionais da escola, encarregados de
educação e outros profissionais;
1. Compete ao representante dos Serviços de b) Capacidade de organização e limpeza;
Educação Especial/Apoio Educativo: c) Capacidade de articulação com o professor;
a) Representar os docentes do Departamento de d) Assiduidade;
Educação Especial/Apoio Educativo, no Conselho e) Pontualidade;
Pedagógico; f) A avaliação (auto e hetero) efectuar-se-á no final
b) Coordenar as actividades dos docentes do do ano lectivo.
Departamento de Educação Especial/Apoio
Educativo; Disposições finais
c) Promover a reflexão, a cooperação e partilha de Em tudo o que for omisso neste regimento, optar-se-á
experiências, bem como o gosto pela formação pela melhor solução de acordo com a legislação em vigor
contínua; e parecer dos órgãos de gestão da escola
d) Coordenar a elaboração do relatório crítico
referente ao funcionamento dos serviços a que SECÇÃO II
superintende, o qual será submetido à apreciação SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
do Conselho Pedagógico.
Artigo 105.º
Artigo 103.º Definição
Avaliação de actividades discentes
É um órgão de apoio ao desenvolvimento educativo e
orientação escolar e profissional e destina-se a todos os
1. Conforme o Despacho Normativo 1/2005 “Os elementos da comunidade educativa (incluindo os pais
alunos que tenham, no seu programa educativo ou encarregados de educação dos alunos).
individual, devidamente explicitadas e fundamentadas,
condições de avaliação próprias, decorrentes da
aplicação da medida educativa adicional “alterações SECÇÃO III
curriculares específicas”, serão avaliados nos termos ACTIVIDADES DE APOIO EDUCATIVO
definitivos no referido programa”. “O programa
educativo individual dos alunos que se encontram na Artigo 106.º
situação referida no número anterior constitui a Conceito de Apoio Pedagógico
referência de base para a tomada de decisão relativa à sua
progressão ou retenção num ano ou ciclo de Entende-se por apoio pedagógico o conjunto das
escolaridade, bem como para a tomada de decisão estratégias e actividades concebidas e realizadas na
relativa à atribuição do diploma de ensino básico.” Escola no âmbito curricular e extracurricular, incluindo
aquelas que são desenvolvidas no seu exterior, que
Os alunos com N.E.E. são avaliados nos seguintes contribuam para que os alunos adquiram os
momentos e da seguinte forma: conhecimentos e as competências e desenvolvam as
1. Relatório/Caracterização inicial do aluno capacidades, atitudes e valores consagrados nos
apresentado em: currículos em vigor.
a) Conselho de Turma ou Conselho de Docentes.

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 33

O conceito exposto abrange programas específicos Artigo 110.º


no âmbito das disciplinas ou áreas disciplinares, Funcionamento dos Apoios
actividades de apoio pedagógico acrescido, programas de
natureza interdisciplinar ou transdisciplinar, programas 1. As aulas de Apoio Pedagógico Acrescido (APA)
ou currículos alternativos, actividades de orientação serão obrigatórias para os alunos que delas aceitem
educativa, actividades de complemento curricular, bem beneficiar, pelo que perderão esse direito se o número de
como qualquer programa, medida e organização faltas injustificadas for superior a três.
pedagógica que os órgãos da Escola entendam útil para 2. As faltas de presença de um aluno, a qualquer
possibilitar o sucesso educativo. aula de apoio, serão comunicadas, atempadamente, por
escrito, ao Director de Turma.
3. As aulas de Apoio Pedagógico Acrescido serão
Artigo 107.º leccionadas, sempre que possível, pelo professor da
Modalidades e Estratégias de Apoio Pedagógico turma.
4. Quando tal não se verificar, as aulas de Apoio
Com base na diversidade de experiências vividas nas Pedagógico Acrescido deverão ser projectadas e
escolas, o apoio pedagógico reveste as seguintes avaliadas em diálogo com o professor da turma e o
modalidades e estratégias: professor de apoio.
1. Ensino diferenciado, no interior da sala de aula, 5. O professor da turma fornecerá ao professor de
integrando o mesmo currículo. apoio um documento onde constem as dificuldades do(s)
2. Programas específicos de ocupação de tempos aluno(s) propostos, bem como as estratégias de actuação
livres, tempos escolares e de actividades de que achar mais convenientes.
complemento curricular. 6. O professor de apoio informará, periodicamente,
3. Programas de tutoria para apoio a estratégias de através de documento próprio, o professor da turma
estudo, orientação e aconselhamento do aluno. sobre a evolução do(s) aluno(s) que frequenta(m) as
4. Grupo de nível de carácter temporário: Apoio aulas de Apoio Pedagógico Acrescido, visando o sucesso
Pedagógico Acrescido (APA). O Apoio Pedagógico educativo do mesmo.
Acrescido será facultado, em grupo ou individualmente, 7. No final de cada período lectivo, o professor de
aos alunos que se encontrem nas seguintes condições: apoio deverá elaborar um relatório descritivo sobre a
a) Os candidatos que ingressem no sistema evolução do(s) aluno(s) que frequentam as aulas de
educativo nacional através do processo de Apoio Pedagógico Acrescido.
equivalência de habilitações; 8. O relatório referido no ponto anterior deverá ser
b) Alunos com N.E.E. de carácter permanente, de entregue ao Director de Turma para posterior análise em
acordo com a alínea 2 do artigo 10º do Decreto conselho de turma de final de período lectivo.
Lei n.º 6/2001;
c) Alunos que manifestem carências de
aprendizagem na Língua Portuguesa que se Artigo 111.º
repercutem no seu estudo e no das outras Avaliação do Apoio Pedagógico
disciplinas, depois de implementadas todas as
medidas previstas na lei. 1. O apoio pedagógico deverá ser objecto de uma
d) Alunos que manifestem dificuldades na avaliação contínua, participada e formativa e de uma
disciplina de Matemática ou outra. avaliação global no final do ano lectivo, a ser realizada
sob a coordenação do Conselho Pedagógico.
Artigo 108.º 2. No final do ano lectivo, o Conselho Pedagógico
Fases do APA realizará a avaliação global , ajuizando da qualidade dos
processos de apoio e da qualidade dos resultados obtidos.
1. O Conselho Pedagógico define os critérios a ter 3. Anualmente, o Conselho Pedagógico deverá
em conta para propor alunos para aulas de Apoio conceber e realizar as diferentes modalidades e
Pedagógico Acrescido. estratégias de apoio pedagógico, bem como definir as
2. Os Conselhos de Turma propõem os alunos para prioridades das situações em causa, tendo em conta as
apoio pedagógico acrescido, ficando esta proposta necessidades dos alunos, os recursos da escola, os
consubstanciada no Projecto Curricular de Turma; objectivos a atingir e a avaliação do processo (análise da
3. O Director de Turma auscultará, por escrito, os relação custo/benefício).
encarregados de educação sobre esta(s) proposta(s).

Artigo 109.º SUB-CAPÍTULO IV


Prioridades de Apoio OUTRAS ESTRUTURAS E EQUIPAS DE APOIO À
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
O Apoio Pedagógico Acrescido é prioritariamente SECÇÃO I
leccionado às disciplinas de Língua Portuguesa e GRUPOS DE TRABALHO
Matemática.

Regulamento Interno
34 ...................................................................................................................................................................................... AET

Artigo 112.º d) Constituir as turmas;


Objectivo e) Elaborar listas por turma referindo o nome,
idade, localidade, língua estrangeira, área FPS e
A autonomia que se pretende implementar no Obs. (N.E.E., Currículos Alternativos, Retidos,
Agrupamento pressupõe um trabalho de equipa e de etc.).
rentabilização de recursos humanos. Nesta 3.3 Calendarização:
conformidade, é fundamental organizar grupos de Após as matrículas.
trabalho, a sua constituição, as suas competências e
calendarização, de modo a assegurar uma eficaz 4. Organização dos Dossiers de Direcção de
distribuição de tarefas. Assim, consoante a necessidade e Turma
oportunidade, ouvidos os órgãos escolares (sem prejuízo 4.1 Composição:
de outros que se entenda por bem criar), são constituídos a) Coordenador de Ciclo/Ano;
grupos de trabalho que, no final, farão a avaliação do b) Docentes Directores deTurma;
trabalho desenvolvido. c) Outros docentes.
4.2 Atribuições:
1. Elaboração de horários a) Organizar os dossiers de Direcção de Turma
1.1.Composição: com a seguinte documentação:
a) Um elemento do Conselho Executivo; - legislação essencial;
b) Docentes do QND, com experiência; - lista da turma;
c) Docentes voluntários, sem experiência. - relatórios do Director de Turma/Grelhas de
1.2.Competências: acompanhamento;
A partir das orientações e critérios definidos em - outra documentação relevante.
Conselho Pedagógico, bem como dos normativos em b) Organizar material/armários na SP e DT.
vigor, proceder à construção dos horários lectivos, 4.3 Calendarização:
implicando a sua conferência e passagem a limpo, com Após a constituição das turmas/Última semana de
base nos princípios de imparcialidade e de sobreposição Agosto/Início de Setembro.
dos critérios pedagógicos sobre os cooperativistas.
1.3. Calendarização: 5. . Planificação das Novas Áreas Curriculares
Final de Agosto/ princípio de Setembro. 5.1 Composição:
a) Docentes que leccionem estas áreas;
2. Recepção aos alunos e Encarregados de b) Representante dos SEAE.
Educação 5.2 Competências:
2.1. Composição: a) Recolher/organizar/disponibilizar materiais
a) Docentes do QND; adequados;
b) Docentes Directores de Turma; b) Apresentar orientações/sugestões de actividades
c) Representante da Associação de a desenvolver;
Pais/Encarregados de Educação; c) Apoiar os colegas Directores de Turma.
d) Outros docentes . 5.3 Calendarização:
2.2 Competências: Ao longo do ano.
a) Recolher sugestões e produzir/organizar
material necessário; 6. Organização de Matrículas
b) Elaborar o programa de recepção aos 6.1 Composição:
Encarregados de Educação/Alunos, tendo em a) Coordenadores de Ciclo;
conta os objectivos e estratégias; b) Docentes Directores de Turma e outros;
c) Apresentar proposta em Conselho Pedagógico. c) Representante do pessoal administrativo,
2.3 Calendarização: Tesoureiro e outros.
Primeira semana de Julho/Setembro. 6.2 Competências:
a) Seguir legislação/RAE em vigor;
3. Constituição de Turmas b) Seguir orientações do Conselho de Coordenação
3.1.Composição: de Directores de Turma/Conselho Pedagógico;
a) Um elemento do Conselho Executivo; c) Apresentar, em Conselho Pedagógico, proposta
b) Coordenador de Ciclo; da metodologia a adoptar.
c) Docentes Directores de Turma com experiência; 6.3 Calendarização:
d) Representante dos Gabinetes de Apoio a Alunos a) No JI a inscrição de crianças é feita pelo
com Necessidades Educativas Especiais. Coordenador ou pelo educador responsável do
3.2. Competências: Jardim, de 1 Janeiro a 20 de Junho;
a) Seguir legislação em vigor/RAE; b) As matrículas para o 1.º Ano de Escolaridade
b) Seguir orientações/critérios definidos em efectuam-se no JI que as crianças frequentam ou
Conselho Pedagógico; na Escola sede do Agrupamento, de 1 de Janeiro
c) Seguir orientações / sugestões Conselho de a 20 de Junho;
Coordenação de Directores de Turma/Conselho c) A renovação de matrícula para o 5.º Ano de
de Turma; Escolaridade é da responsabilidade do professor

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 35

da turma, sendo efectuada assim que definida a c) Fazer a relação entre o inventário específico e o
situação dos alunos. inventário da contabilidade;
e) Na Escola Sede a renovação da matrícula é da d) Planificar o modo de utilização das instalações e
responsabilidade do Director de Turma, após as propor a aquisição de novo material /
reuniões finais de avaliação. equipamento, ouvidos os professores da
disciplina e departamento curricular;
e) Responsabilizar cada utilizador pela devolução
SECÇÃO II do material nas mesmas condições em que lhe foi
DIRECTORES DE INSTALAÇÕES – Escola Sede entregue;
f) Trocar impressões com o Conselho Executivo
Artigo 113.º sobre a qualidade do material e equipamento
Definição existente e a adquirir;
g) Elaborar relatório, a apresentar no final de cada
O cargo de Director de Instalações encontra-se ano lectivo, em Conselho Pedagógico.
definido na lei. Trata-se de um docente particularmente
responsável pela inventariação, organização, manutenção
e disponibilização de material pedagógico ao dispor do
corpo docente.
SECÇÃO III
Artigo 114.º ASSOCIAÇÃO DE PAIS
Composição
Artigo 117.º
1. Dada a dimensão das instalações habitualmente Definição
utilizadas e a especificidade dos fins a que se destinam, é
criado o cargo de Director de Instalações para os A Associação de Pais e Encarregados de Educação ou
seguintes grupos de docência, recursos e equipamentos: Comissão de Associação de Pais é uma estrutura
a) Ciências da Natureza; privilegiada de cooperação com o Agrupamento,
b) Educação Visual e Tecnológica; promovendo acções, dinamizando potencialidades e
c) Educação Física; criando condições que permitam à Escola/Jardim
d) Educação Musical; cumprir com maior eficácia o seu objectivo. A
e) Biblioteca / Centro de Recursos Associação de Pais e Encarregados de Educação rege-se
por estatutos próprios de acordo com a legislação em
Artigo 115.º vigor.
Designação/Nomeação
Artigo 118.º
1. O Subcoordenador/Coordenador de Departa- Composição/Atribuições
mento Curricular, deve propor/indicar ao Conselho
Executivo, após auscultação, de entre os professores da A sua composição e atribuições encontram-se
disciplina /Departamento, quem deve assumir a direcção regulamentadas no Decreto-Lei nº 372/90 de 27 de
das instalações próprias ou adstritas à respectiva Novembro. A sua participação nos órgão pedagógicos da
disciplina /Departamento Curricular. Escola encontra-se definida no presente Regulamento
2. O Director de Instalações é um docente, sempre Interno nas respectivas secções.
que possível, profissionalizado.
3. O Director será designado pelo Presidente do Artigo 119.º
Conselho Executivo, ouvido o respectivo grupo de Instalações
docência, nos casos das instalações adstritas ao grupo e o
Conselho Pedagógico nos restantes casos. A cedência de Instalações para reuniões da
4. O mandato do Director de Instalações tem a Associação de Pais e Encarregados de Educação deve ser
duração de 1 ano lectivo e, cuja função, será solicitada ao Conselho Executivo, com a antecedência
desempenhada em 45m da componente não lectiva. mínima de cinco dias, zelando a mesma pela sua
conservação/limpeza e responsabilizando-se por
eventuais danos da sua utilização.
Artigo 116.º
Competências Artigo 120.º
Colaboração com o Órgão de Gestão
São competências do Director de Instalações:
a) Seguir as orientações da legislação em vigor; 1. Ao Órgão de Gestão compete:
b) Organizar o inventário do material existente nas a) Viabilizar as reuniões dos órgãos da APEE;
instalações; b) Facultar locais próprios/adequados para
distribuição e/ou afixação de documentação do
seu interesse;

Regulamento Interno
36 ...................................................................................................................................................................................... AET

c) Reunir com a APEE, ou fazer-se representar, g) Colaborar e apresentar sugestões relativas à


sempre que lhe seja solicitado; elaboração, implementação e cumprimento do
d) Fornecer ou permitir a consulta de toda a Regulamento Interno;
documentação sobre educação/ensino do seu h) Apresentar críticas e sugestões relativas ao
interesse; normal funcionamento da Escola.
e) Convocar o representante da APEE com uma
antecedência de dois dias, para participar nas 2. Compete ao Delegado de Turma:
reuniões do Conselho Pedagógico. a) Dinamizar a discussão de assuntos relativos à
turma ou escola;
2. À Associação de Pais ou Comissão de b) Representar as opiniões da turma;
Associação de Pais compete: c) Informar os colegas de turma de todos os
a) Participar nas actividades para as quais for assuntos debatidos na Assembleia de Delegados;
convocada ou solicitada; d) Fazer-se representar pelo Subdelegado sempre
b) Intervir junto dos seus corpos sociais no sentido que lhe seja impossível estar presente nestas
de uma sensibilização para o seu papel enquanto reuniões;
principais educadores; e) Secretariar a reunião da Assembleia de
c) Colaborar com os órgãos do Agrupamento; Delegados sempre que para tal seja designado.
d) Defender os interesses dos alunos de uma forma
geral, sobrepondo o interesse colectivo a situações 3. Compete aos Coordenadores de Ciclo:
particulares; a) Convocar, sempre que para tal seja necessário,
e) Manter uma informação e opinião actualizada da uma Assembleia de Delegados;
problemática da Educação a nível nacional e b) Informar os Delegados de Turma / Directores de
internacional, por forma a poder dar um Turma dos pontos em discussão e possíveis
contributo válido para a resolução dos eventuais materiais a trabalhar ;
problemas. c) Designar o Secretário destas reuniões;
d) Informar o Conselho Executivo e Directores de
Turma das decisões e problemas debatidos;
SECÇÃO IV e) Informar os Directores de Turma da presença dos
ASSEMBLEIA DE DELEGADOS DE TURMA Delegados de Turma com vista à justificação de
faltas.
Artigo 121.º
Definição Artigo 124.º
Mandato
1. A Assembleia de Delegados de Turma é a
estrutura que permite aos alunos debater todos os Os Delegados presentes neste órgão são os elementos
problemas que lhes digam respeito, com vista a uma eleitos em cada uma das turmas da Escola,
melhor integração e participação na vida da Escola. correspondendo, portanto, a um ano lectivo. Os
2. A Assembleia de Delegados de Turma é o órgão Coordenadores de Ciclo são aqueles que se encontrem no
que colabora com os Coordenadores de Ciclo, Conselho exercício de funções, de acordo com o disposto no artigo
Executivo e Directores de turma, na organização e 65 º do presente Regulamento Interno.
desenvolvimento de acções conducentes à melhoria da
qualidade educativa e da humanização da Escola.
Artigo 125.º
Artigo 122.º Funcionamento
Constituição
A Assembleia de Delegados de Turma reúne sempre
Este órgão é constituído pelos Delegados de todas as que se considerar necessário.
turmas dos 1º e 2º Ciclos, Coordenadores de Ciclo um
elemento do Conselho Executivo. Sempre que se achar
conveniente poderão ser convidados outros elementos da CAPÍTULO V
comunidade educativa, nomeadamente, o representante ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇOS E ACTIVIDADES
do pessoal não docente ao Conselho Pedagógico. DE APOIO E DE COMPLEMENTO CURRICULAR

Artigo 123.º
Competências SECÇÃO I
ESCOLA SEDE – ESPAÇOS COMUNS
1. São competências deste órgão:
f) Participar no processo de elaboração do PCE e Artigo 126.º
PAA através da apresentação de sugestões; Espaços da Escola Sede

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 37

1. A organização das salas de aulas integra-se num Definição


conjunto de estratégias visando, por um lado,
proporcionar às diferentes disciplinas e respectivos 1. As Actividades de Complemento Curricular
docentes, o espaço adequado (com materiais e constituem um conjunto de actividades não disciplinares
equipamentos específicos) ao desenvolvimento da que se desenvolvem, predominantemente, para além do
actividade lectiva; por outro lado, permite possibilitar tempo lectivo dos alunos e que são de frequência
aos alunos, individual e colectivamente, (pela disposição facultativa.
das mesas e cadeiras, dos equipamentos e materiais 2. As Actividades de Complemento Curricular têm
didácticos utilizáveis) a melhor forma de apreenderem, uma natureza eminentemente lúdica, cultural e formativa.
com a maior eficácia possível, os conhecimentos e 3. A fim de proporcionar e facilitar a formação
aptidões inerentes ao processo ensino/aprendizagem. integral e a realização pessoal do educando, as
2. As salas nºs 3, 4, 6, 7, 8 estão organizadas actividades de complemento curricular a desenvolver
prioritariamente em função da disciplina de E.V.T.. A devem ser designadamente:
disposição das mesas de trabalho, dos materiais e a) De carácter desportivo;
restante equipamento específico, deverá ser mantida, no b) De carácter artístico;
caso dessas salas serem utilizadas para outros fins que c) De carácter tecnológico;
nada tenham a ver com as disciplinas em causa. d) De formação pluridimensional;
3. As salas nºs 27, 28 e 29 estão apetrechadas com e) De solidariedade e voluntariado;
equipamento informático, pelo que sua utilização está f) De ligação da escola com o meio;
sujeita a uma requisição prévia de 48 horas, junto da g) De desenvolvimento da dimensão europeia na
funcionária da Biblioteca. educação.
4. Os laboratórios de Ciências da Natureza são
utilizados apenas para os objectivos preconizados pela Artigo 129.º
respectiva disciplina e a organização dos mesmos só Objectivos
pode ser alterada de acordo com o conhecimento e
acordo prévio do Coordenador do Departamento. A organização das Actividades de Complemento
5. A Biblioteca pode igualmente funcionar como Curricular apresenta como factor estruturante um grupo
sala de aula, desde que se cumpra o estipulado no seu nuclear, de livre designação, que pode integrar alunos,
regulamento específico. professores, associações de alunos, especialistas e outros
6. Funcionam ainda junto à Secretaria duas salas de membros da comunidade e visa dar resposta a objectivos
Apoio aos alunos com N. E. E. cuja organização é da definidos no Projecto Educativo.
responsabilidade dos respectivos docentes.
7. No primeiro piso, entre as salas 27 e 28, funciona Artigo 130.º
outra sala de apoio a alunos com N.E.E. Como se Criam
8. Os espaços exteriores, nomeadamente os campos
de jogos e anexos e ainda o Pavilhão Municipal (embora 1. A proposta de projecto de cada grupo nuclear é
este último com regulamento específico e utilizado apresentada ao Conselho Pedagógico e deve conter a
também pela Escola Secundária), consideram-se espaços indicação do responsável e a descrição da natureza e
lectivos da disciplina de Educação Física. A sua objectivos do projecto, da forma de organização interna,
organização e utilização obedecerá ao regulamento das actividades a desenvolver, do tempo semanal
específico da disciplina. necessário, do número de participantes previsto, dos
recursos materiais e humanos necessários e das formas e
Artigo 127.º momentos de avaliação das actividades, devendo
Conservação e Manutenção das Instalações enquadrar-se com os objectivos do Projecto Educativo.
2. A apreciação e a pré-aprovação dos projectos
1. Toda a Comunidade Educativa (professores, será efectuada na última reunião do Conselho
funcionários e alunos) tem o dever de procurar manter o Pedagógico de cada ano lectivo.
melhor ambiente de trabalho através não apenas de um
saudável relacionamento interpessoal, mas igualmente na Artigo 131.º
utilização e preservação das instalações, do mobiliário, Aprovação e Competências
equipamento existente e outros bens públicos, não
procedendo à afixação indiscriminada de cartazes ou 1. A aprovação dos projectos é efectuada na segunda
outros documentos nas paredes, sem prévia autorização reunião do Conselho Pedagógico do ano lectivo seguinte,
do Órgão de Gestão competente; procurar ser cuidadoso para dar oportunidade aos novos professores integrarem
com os consumos de água e electricidade, etc. ou proporem novos projectos.
2. Compete ao Conselho Pedagógico:
SECÇÃO II a) Apreciar e aprovar as propostas de Actividades
ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO de Complemento Curricular.
CURRICULAR b) Decidir sobre o tipo e o número de actividades
de complemento curricular a desenvolver;
Artigo 128.º c) Decidir sobre a viabilidade de qualquer projecto;

Regulamento Interno
38 ...................................................................................................................................................................................... AET

d) Definir o modelo de relatório a entregar pelo SECÇÃO IV


docente responsável e respectivos quadros de ORGANIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE TURMA
taxa de utilização, a fim de equacionar os
custos/proveitos; Artigo 136.º
e) Avaliar o cumprimento e os resultados do Definição das Actividades de Turma/Projecto
programa de Actividades de Complemento Curricular de Turma
Curricular.
1. A organização, o acompanhamento e a
Artigo 132.º avaliação das actividades a desenvolver com os alunos,
Avaliação das Actividades implicam a existência de um plano de trabalho adequado
às características de cada turma, integrando estratégias de
No final do ano lectivo será feito o balanço das diferenciação pedagógica e de adaptação curricular, de
actividades, pelos responsáveis do projecto, em Conselho modo a promover a melhoria das condições de
Pedagógico, que avalia os resultados do programa de aprendizagem e a articulação Escola-Família.
actividades e propõe eventuais reformulações. 2. O Projecto Curricular de Turma é da
responsabilidade do Conselho de Turma, constituído
pelos professores da turma, pelo Delegado e por um
representante dos Pais e Encarregados de Educação,
cabendo ao Director de Turma a sua coordenação.
3. Nos JI e no 1.º Ciclo, estes projectos são da
Artigo 133.º responsabilidade dos respectivos docentes.
Competências dos Responsáveis pelas Actividades de 4. O Projecto Curricular de Turma é elaborado no
Complemento Curricular início de cada ano lectivo até finais do mês de Outubro,
salvo situações excepcionais devidamente
São competências dos responsáveis: fundamentadas.
a) Elaborar, semestralmente e no final do ano, 5. São elementos constantes do Projecto Curricular
relatório de avaliação a entregar ao Coordenador de turma:
de Projectos, tendo em consideração o trabalho a) Intervenientes;
realizado em função dos objectivos estabelecidos b) Caracterização da turma;
e o grau de envolvimento e interesse manifestado c) Identificação de problemas e dificuldades da
pelos participantes na concretização das turma;
actividades; d) Definição de prioridades;
b) Elaborar e divulgar o respectivo Regulamento; e) Estratégias educativas globais da turma;
c) Submeter ao Conselho Administrativo a relação f) Planificação de actividades;
de despesas a efectuar; g) Critérios de avaliação a utilizar.
d) Inventariar e zelar pelos bens à sua guarda; 5. A implementação e o desenvolvimento do
e) Articular com os respectivos Directores de projecto são analisados em Conselho de Turma /
Turma / Professores da turma o trabalho do aluno Conselho de Docentes, antes do final de cada período,
no desenvolvimento do projecto. por forma a decidir da persecução ou reformulação do
respectivo projecto.

SECÇÃO III
ORGANIZAÇÃO DAS OTE CAPÍTULO VI
SERVIÇOS E ESPAÇOS ESCOLARES
Artigo 134.º
SECÇÃO I
Em cumprimento do nº12 do artigo12º do GESTÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES
Despacho nº 13599 /06 de 28 de Junho, alterado pelo
Despacho nº 17860 de 13 de Agosto de 2007 - Artigo 137.º
Ocupação dos Tempos Escolares dos Alunos – no início Gestão
de cada ano lectivo os Encarregados de Educação
deverão ser informados das referidas actividades A gestão dos espaços escolares é da competência do
oferecidas pela escola tal como previsto na Lei. Conselho Executivo que delibera da sua utilização e
cedência, no princípio das regras de boa conservação e
Artigo 135.º de rentabilização em receitas próprias.
Funcionamento

O funcionamento e os procedimentos serão SECÇÃO II


dados a conhecer, todos os anos, à comunidade ESPAÇOS FÍSICOS – Escola Sede
educativa.
Artigo 138.º

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 39

Instalações para a Prática da Educação Física Encarregado de Educação, manifestada no Cartão do


Aluno ou na Caderneta.
1. São instalações específicas para a prática de 5. Elementos da comunidade, pais e encarregados de
Educação Física: educação, fornecedores e todos aqueles que não exercem
a) Áreas Cobertas: Pavilhão Municipal; qualquer tipo de função na Escola, identificam-se junto
b) Área Descoberta: Polivalente com piso de do porteiro, explicando o motivo que os faz entrar na
alcatrão e espaços adjacentes; escola.
c) Balneários: 6. O funcionário poderá solicitar a apresentação de
- Balneário/Vestiário Feminino; um documento de identificação e entregará, sempre, um
- Balneário/Vestiário Masculino; cartão de visitante.
- Balneário dos Professores; 7. Em caso de necessidade, o porteiro deverá
d) Gabinete dos Professores e Funcionários. comunicar com o Conselho Executivo para autorizar a
entrada na Escola.
2. Normas de Utilização das Instalações 8. Em caso de extrema necessidade, o porteiro
2.1. As instalações desportivas deverão ser, poderá chamar directamente as Autoridades Policiais ou
prioritariamente, utilizadas para as actividades de Protecção Civil.
curriculares promovidas pela disciplina de 9. A circulação de viaturas dentro do recinto escolar
Educação Física e Desporto Escolar e, só depois, é circunscrita, obrigatoriamente, a uma velocidade que
para outras finalidades; não ultrapasse cerca de 10 Km/h. O não cumprimento
2.2. É da competência do Órgão de Gestão da Escola desta determinação pode obrigar ao impedimento de
a cedência das instalações, depois de ouvido o circulação dentro da Escola no futuro.
Subcoordenador de Disciplina e/ou o Director de
Instalações, que deverão ser contactados com Artigo 141.º
uma antecedência mínima de cinco dias; Recreio da Escola
2.3. A tomada de decisão sobre a eventual cedência
de instalações deverá ser comunicada ao 1. O Recreio é um espaço para ser utilizado pelos
Subcoordenador de Disciplina e/ou Director de membros da comunidade escolar.
Instalações, em tempo útil, de maneira a poder 2. Este espaço deve ser mantido limpo.
dar conhecimento ao Subdepartamento 3. Os papéis e outros detritos devem ser deitados em
Curricular para as alterações necessárias à recipientes próprios.
planificação dos espaços de aula. 4. Não devem ser tomadas atitudes violentas,
grosseiras ou íntimas que choquem a sensibilidade dos
Artigo 139.º outros.
Campo de Jogos 5. É proibido fumar e consumir bebidas alcoólicas.
6. Todos os membros da comunidade educativa
1. O campo de jogos é a sala de aula da disciplina de podem circular no espaço que circunda o edifício escolar
Educação Física. ,devendo fazê-lo com civismo, de forma educada e
2. Assim, este espaço é para ser utilizado respeitando o normal funcionamento das salas de aula.
exclusivamente pelos alunos nas aulas de Educação
Física. Artigo 142.º
3. É expressamente proibido aos alunos que não têm Jardins
aulas permanecerem neste local, podendo, no entanto,
estar nas bancadas, sem incomodarem o normal Todos os que circulem junto dos espaços em que
funcionamento da aula que estiver a decorrer. existem jardins devem ter atitudes de respeito e de
4. O campo de jogos poderá ser ocupado pelos conservação, não danificando nem deitando lixo para os
alunos que não têm aulas, nos períodos em que não esteja mesmos.
a ser utilizado para aulas.
Artigo 143.º
Artigo 140.º Da utilização dos WC’s
Da Entrada e Saída da Escola Sede
A Escola sede dispõe de várias instalações sanitárias
1. As entradas e saídas da Escola são feitas pelo distribuídas pelos vários sectores e pisos, destinadas
portão principal. É expressamente proibido saltar ou especificamente aos alunos, docentes e pessoal não
passar a vedação que circunda o recinto da Escola. docente.
2. Nas entradas na Escola, o funcionário (porteiro) 1. A sua utilização deverá ser feita no sentido da
poderá, sempre que o entender, solicitar aos alunos o preservação das instalações sem as danificar, sem
cartão de estudante devidamente actualizado. desperdícios de água e mantendo-as o mais asseadas
3. No fim das aulas, a saída da Escola deve ser feita possível.
de forma ordenada e sem atropelos. 2. Qualquer comportamento lesivo para com o
4. Os alunos só poderão sair do recinto escolar antes equipamento implicará a reposição por parte do faltoso
do fim das aulas, no caso de terem autorização escrita do do material danificado.

Regulamento Interno
40 ...................................................................................................................................................................................... AET

3. Nos casos de atitudes deliberadas contra a higiene 3. Devem existir placards de informação relativos às
das instalações sanitárias, os faltosos serão chamados a seguintes áreas: Informações diversas; Planificações de
reparar os seus erros. actividades e Regulamentos.
4. A televisão existente deve ser utilizada para
Artigo 144.º visionamento de programas educativos.
Zonas de Silêncio 5. A sala deve proporcionar um convívio agradável e
de respeito entre colegas.
1. São zonas de silêncio todos os espaços 6. Anexo à sala de convívio existe um espaço
interiores contíguos às salas de aula, bem como a área fechado, Ludoteca, destinado a trabalhos escolares e
reservada a Serviços de Administração Escolar, Centro prática de alguns jogos, podendo ser utilizado por todos
de Recursos e Biblioteca Escolar. os alunos.
2. Todos os que circulem nestas zonas devem 7. Para a utilização dos diferentes materiais de
respeitar o normal funcionamento das aulas, circulando recreio devem ser cumpridas as regras existentes nos
com cuidado para não fazer ou provocar qualquer tipo de respectivos regulamentos existentes.
barulho. 8. Este espaço deve ser vigiado, frequentemente, por
um funcionário, para verificar do cumprimento das
normas estabelecidas.

Artigo 145.º Artigo 147.º


Sala de Professores Cantina/Refeitório

1. A sala é um espaço que pode ser utilizado por 1. A Cantina/Refeitório destina-se ao fornecimento
todos os docentes e destina-se ao convívio e trabalho dos da refeição completa – almoço.
mesmos. 2. O horário de funcionamento é definido no início
2. Apesar de também ser um espaço de convívio, de cada ano lectivo
deve ser utilizada sem barulho, mantida limpa e serem 3. O Refeitório é um espaço que pode ser utilizado
cumpridas as regras com vista a uma boa conservação do por todos os alunos, professores e funcionários e
material. destina-se a servir refeições e a convívio, aquando de
3. Devem existir placards de informação relativos comemorações festivas e/ou actividades
às seguintes áreas: Legislação/Informação; Convoca- extracurriculares.
tórias; Formação Contínua; Sindicatos e Planificações de 4. Apesar de também ser um espaço de convívio,
actividades escolares. Qualquer afixação nos placards deve ser utilizado sem barulho, mantido limpo e serem
mencionados tem que ter consentimento prévio do cumpridas as regras com vista a uma boa conservação do
Conselho Executivo. material.
4. Cada professor / EB1 / JI tem direito a uma caixa 5. Este espaço deve ser vigiado por um funcionário,
postal e a um cacifo, cuja chave é requisitada junto à nas horas das refeições, para verificar do cumprimento
telefonista no início de cada ano lectivo, a ser devolvida integral da refeição, bem como das normas estabelecidas
no final do ano. no Regulamento próprio.
5. Os computadores existentes na sala estão ligados
em rede aos da sala de Directores de Turma, ao do Artigo 148.º
Conselho Executivo e a dois da Secretaria e Biblioteca. Salas de Aula
Os ficheiros guardados devem ter uma palavra passe
(guardar como...opções... palavra passe), uma vez que 1. As salas de aula são espaços destinados a
toda a comunidade educativa tem acesso aos actividades lectivas, podendo servir para outras
computadores. No final de cada ano lectivo, o professor actividades educativas desde que não seja alterada a
deve eliminar os seus ficheiros pessoais. disposição do equipamento ou mobiliário.
6. Têm prioridade na utilização dos computadores 2. As salas de Ciências da Natureza, Educação
na sala de professores os Directores de Turma, uma vez Visual e Tecnológica, Educação Musical e Educação
que neles está instalado o P.A.E. Física têm também arrumos ou arrecadações onde se
7. Na sala existe um espaço para fumadores que colocam materiais e equipamentos ou se fazem
deve ser devidamente arejado, utilizando inclusivamente, experiências laboratoriais.
o exaustor existente. 3. O professor deverá ser o primeiro a entrar e o
último a sair da sala de aula. Deverá certificar-se, no
Artigo 146.º início da aula, do estado de limpeza e conservação da
Sala de Convívio dos Alunos sala e seu mobiliário e, caso haja algo de anormal a
referir, deverá fazê-lo, imediatamente, dirigindo-se ao
1. A sala é um espaço que pode ser utilizado por Auxiliar de Acção Educativa da área, a fim de o mesmo
todos os alunos e destina-se ao convívio. fazer o registo da ocorrência.
2. Deve ser mantida limpa e cumpridas as regras
com vista a uma boa conservação do material existente.

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 41

4. O professor deverá incentivar nos alunos uma desta forma os constantes atropelos e permitindo uma
boa utilização do equipamento e mobiliário, melhor circulação para todos.
responsabilizando-os pela sua conservação e limpeza:
a) Nas arrecadações de laboratórios só entrarão os
professores das respectivas disciplinas SECÇÃO III
específicas utilizadores das salas que lhes dão SERVIÇOS DA ESCOLA SEDE
acesso;
b) Os alunos só entrarão nelas com autorização e Artigo 150.º
sob responsabilidade do professor. Cartão Magnético
5. Sempre que algum professor necessite de material
específico de determinada disciplina/sala, deverá Na escola sede é utilizado um cartão magnético
requisitá-lo em livro próprio junto do Director de que serve para identificação de todos os elementos da
Instalações/Professor responsável pela sala, responsa- comunidade educativa.
bilizando-se pela sua devolução. O esquecimento do cartão implica o pagamento
6. Em cada sala específica deverá constar inventário de multa, nos seguintes termos:
do material existente. a) Primeira e segunda vez – 0,10€
7. Todo o material didáctico para as salas de aula, b) Terceira vez e seguintes – 0,25€
deverá ser requisitado com a antecedência de 24 horas: Em caso de perda ou estrago do cartão, a
a) As requisições serão feitas na Biblioteca ou junto segunda via tem o custo de 4€.
da funcionária do piso; Pode ser utilizado nos seguintes locais, com as
b) A funcionária encarregada da recepção das respectivas funções:
requisições diligenciará para que o material seja 1. Na papelaria:
colocado na sala e na hora para que foi a) Carregamento de cartões
requisitado. b) Compras de material escolar
8. O professor utilizador do material requisitado é
responsável pela sua normal utilização e conservação. 2. No Bufete:
9. Deverá existir, em lugar próprio, uma listagem de a) Compra de alimentos
todo o material didáctico disponível, de forma a ser
facilmente consultado pelos interessados. 3. Na reprografia:
10. Sempre que haja necessidade de mudança de a) Compras e pagamento de fotocópias;
sala por parte de um professor, este deverá comunicá-lo
ao funcionário do piso e ao colega que ocupa a sala nessa 4. No Quiosque:
hora. a) Compra de senhas de almoço;
b) Consultar as contas correntes;
Artigo 149.º c) Ver o horário da turma;
Dos Corredores d) Consultar a assiduidade dos alunos;
e) Consultar a avaliação dos alunos.
Entende-se por corredores os locais de passagem e de
acesso às várias salas e sectores, localizando-se dentro da 5. Nos Serviços Administrativos
área destinada à prática lectiva, pelo que se considera já a) Pagamentos de segunda via de cartões,
zona de silêncio. chaves e passes;
1. A circulação deverá ser feita de forma ordenada, b)Aluguer de cacifos;
sem atropelos e correrias e no maior silêncio durante os c) Compra de manuais escolares;
tempos lectivos. A circulação nas escadarias far-se-á d) Pagamento de cartões de substituição.
com especial atenção, a fim de se evitarem possíveis
acidentes. 6. Na Portaria
2. O acesso aos corredores do piso superior por parte a) Controle de saída dos alunos.
dos alunos far-se-á pelas escadas laterais, destinando-se a
escadaria junto à Biblioteca ao uso exclusivo dos Artigo 151.º
docentes. Papelaria
3. O Plano de Emergência da Escola poderá
determinar regras de utilização específicas que deverão 1. A Papelaria destina-se a vender artigos com o
ser tidas em conta pelos elementos da comunidade objectivo de disponibilizar todo o material necessário à
educativa. prática lectiva ao mais baixo custo, bem como efectuar o
4. Em caso de necessidade, as regras referidas no carregamento dos cartões magnéticos.
número anterior deverão ser afixadas em local visível, 2. O horário de funcionamento será definido no
devidamente divulgadas e explicadas a alunos, início de cada ano lectivo.
funcionários e docentes.
5. A circulação nas escadas e corredores deverá
efectuar-se, preferencialmente, pela direita, evitando-se Artigo 152.º
Bufete dos Alunos

Regulamento Interno
42 ...................................................................................................................................................................................... AET

3. O material a fotocopiar deverá ser entregue ao


1. O Bufete dos alunos destina-se ao fornecimento funcionário com a antecedência de 48 horas.
de bens alimentares de consumo rápido. 4. As fotocópias para uso escolar serão gratuitas
2. A aquisição de alimentos deve ser efectuada para os docentes.
mediante a apresentação e utilização do cartão magnético 5. As restantes fotocópias quer para professores quer
3. O horário de funcionamento será definido no para alunos são pagas.
início de cada ano lectivo. 6. O funcionário de serviço deverá salvaguardar o
4. É expressamente proibida a venda de produtos sigilo relativamente aos documentos que lhe são
alcoólicos ou outro tipo de produtos não adequados à entregues, sendo ele o único responsável enquanto
faixa etária média dos alunos da Escola. estiverem na sua posse.
5. O Bufete não deve substituir o Refeitório, pelo 7. Deverão ser salvaguardados os direitos de autor,
que compete à funcionária detectar situações em que não se permitindo a reprodução abusiva. A
alunos se encontrem a utilizar o Bufete para almoçar e responsabilidade desta infracção será sempre da pessoa
avisar o Conselho Executivo ou o respectivo Director de que solicita a reprodução.
Turma.
Artigo 156.º
Recepção e Telefones

Artigo 153.º 1. No átrio da escola sede encontram-se localizados


Bufete dos Professores a Recepção e a Central Telefónica. Sendo um local de
acolhimento, deverá ser este aproveitado para a
1. O Bufete dos professores destina-se à aquisição divulgação e exposição de actividades e outras
de bens alimentares de consumo rápido, que pode ser informações de carácter genérico. Funcionam também no
utilizado por professores e funcionários. espaço de entrada dois espaços destinados aos contactos
2. O horário de funcionamento é definido no início do Director de Turma e professores titulares de turma
de cada ano lectivo. com os encarregados de educação, pelo que se deverá
3. A aquisição de alimentos deve ser efectuada fazer o máximo silêncio.
mediante a apresentação e utilização do cartão 2. À recepção dever-se-ão dirigir todos os
magnético. encarregados de educação ou outros, que queiram
4. Deve existir, em local bem visível, o preçário contactar com a Escola ou alguém em particular.
dos alimentos existentes, com vista a um melhor 3. Após comunicada a pretensão, o funcionário
conhecimento dos produtos existentes, bem como do seu solicitará a presença da pessoa em questão ou
consumo. acompanhará o visitante ao local pretendido.
Artigo 154.º 4. Em caso algum poderão pessoas estranhas à
Secretaria Escola circular livremente pelos corredores ou outros
locais.
1. A Secretaria é o serviço de apoio administrativo 5. O Quiosque, localizado no átrio contíguo ao átrio
de toda a comunidade educativa, competindo-lhe, principal, através da utilização do cartão magnético,
genericamente, executar os procedimentos legais serve para o registo dos almoços no Refeitório por parte
necessários ao correcto funcionamento administrativo do de professores, alunos e funcionários. Permite, também,
Agrupamento nas suas diversas áreas: que os alunos e encarregados de educação consultem o
a) Pessoal; horário, a conta corrente, notas e faltas.
b) Alunos; 6. No átrio contíguo ao átrio principal encontra-se
c) Contabilidade; um telefone dotado de um sistema com moedas que
d) Tesouraria. poderá ser utilizado pela comunidade educativa. Para
2. O horário de funcionamento da Secretaria é esse efeito, deverão os interessados ser portadores das
definido no início de cada ano lectivo. respectivas moedas.
3. Os serviços da Secretaria são orientados pelo 7. A utilização do telefone não deverá ser feita por
Chefe de Serviços Administrativos que em coordenação períodos muito longos, desnecessariamente, nem
com o Conselho Executivo definem as formas de perturbar o normal funcionamento da Escola, sob pena
organização e funcionamento, com vista à prestação do de lhe ser impedido o acesso.
melhor serviço aos elementos da comunidade educativa.
Artigo 157.º
Artigo 155.º Central Telefónica
Reprografia
1. Este serviço destina-se às comunicações oficiais
1. A Reprografia é um serviço destinado a copiar e da Escola e à recepção de chamadas que serão
reproduzir documentos para uso dos elementos da encaminhadas pela telefonista para os locais respectivos.
comunidade educativa. 2. São competências da funcionária da Central
2. O horário será definido e afixado no início de Telefónica:
cada ano lectivo.

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 43

a) Receber pessoas e chamadas telefónicas, 4. O serviço de atendimento é feito por duas


identificando-se ao telefone com o nome da funcionárias que fornecem informações, asseguram o
escola e o seu nome pessoal; empréstimo domiciliário, as requisições de material e
b) Encaminhar as chamadas telefónicas para os seus zelam pelo bom funcionamento do espaço.
destinatários e, caso não estejam, registar tal facto 5. No espaço integrado com Biblioteca e Mediateca,
para informar o interessado; não é permitido aos alunos entrar com as mochilas.
c) Receber o valor das chamadas não oficiais 6. Nos intervalos só é permitido o acesso ao BECRE
efectuadas pelos elementos da comunidade para fazer requisições ou devoluções de material.
educativa. 7. A organização deste espaço proporciona a
d) Apurar no final do dia o valor do caixa e entrega- modalidade de livre acesso e permite aos utilizadores
lo na Tesouraria da Escola. uma grande liberdade de movimentação de procura e
consulta de documentos.
8. O empréstimo domiciliário, a utilização dos
SECÇÃO IV postos de consulta áudio, vídeo e informático, bem como
RECURSOS E EQUIPAMENTOS a impressão, requerem uma requisição/autorização
prévia.
Artigo 158.º 9. As fotocópias e as impressões para uso pessoal
Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos são pagas de acordo com tabela em vigor na Reprografia.
Constituição/Funções 10. Os utilizadores podem requisitar livros para uso
domiciliário, pelo prazo de quinze dias, não excedendo
1. O Centro de Recursos Educativos é constituído dois exemplares.
por um espaço integrado com Biblioteca e Mediateca 11. O não cumprimento do prazo estipulado no
(áudio, vídeo e informática) e pelos espaços autónomos: número anterior, é sancionado com a proibição de futuras
Sala Multimédia, Ludoteca e Rádio Escolar. requisições até devolução do material requisitado.
2. Estes espaços destinam-se à consulta e produção 12. Todos os materiais requisitados para uso
de documentos em vários suportes. domiciliário deverão ser entregues até ao último dia de
3. A sua organização, gestão e dinamização está a aulas.
cargo de um Coordenador e de uma equipa de apoio 13. Os utilizadores são responsáveis pela utilização
técnico-pedagógico, constituída por professores e e entrega dos materiais em bom estado de utilização.
funcionários. 14. O não cumprimento do estipulado no ponto
4. A equipa elabora o Guia do Utilizador e o Plano anterior implica a sua substituição a cargo do utilizador.
Anual de Actividades, no quadro do Projecto Educativo 15. Os materiais e os espaços necessários ao
da Escola, assume a responsabilidade colectiva de o funcionamento de uma aula deverão ser requisitados com
executar e reúne periodicamente. 24 horas de antecedência.
16. No decorrer de uma aula, se oportuno e
necessário, os professores e alunos poderão recorrer ao
BECRE, não dispensando a respectiva requisição.
17. Após a utilização dos materiais, os utilizadores
deverão entregar todo o material requisitado.
Artigo 159.º 18. A utilização dos postos áudio, vídeo e
Utilizadores informático requer um tempo mínimo de utilização, para
evitar mudanças constantes de utilizadores.
1. São utilizadores do Centro de Recursos 19. Sempre que o utilizador detecte qualquer
Educativos os alunos, os professores, os funcionários e anomalia no funcionamento do material deverá
os encarregados de educação. comunicá-lo, de imediato, à funcionária.
2. Os materiais existentes são para uso e consulta da
comunidade educativa. Artigo 161.º
3. A utilização de material para actividades fora da Sala Multimédia
escola está dependente da sua fundamentação
pedagógica. 1. A Sala Multimédia funciona como sala de aula e
como espaço autónomo do Centro de Recursos
Educativos.
Artigo 160.º 2. Sempre que um professor necessite de utilizar este
Organização/Funcionamento espaço deverá fazer a sua requisição junto da
funcionária.
1. O Centro de Recursos Educativos funciona em 3. Sempre que um professor ceda este espaço a um
horário a definir no início de cada ano lectivo. colega, deverá dar conhecimento desse facto à
2. Não é permitido falar alto e/ou perturbar o seu funcionária, por forma a evitar que lhe seja imputada
funcionamento. Deve manter-se silêncio. qualquer responsabilidade na utilização do mesmo e dos
3. O não cumprimento do estipulado no número materiais.
anterior, é sancionado com a saída deste espaço. Artigo 162.º

Regulamento Interno
44 ...................................................................................................................................................................................... AET

Ludoteca 17. A autorização do Encarregado de Educação


contempla a participação nas actividades da Rádio
1. A Ludoteca funciona como espaço de ocupação Escolar e a responsabilização na substituição do material
de tempos livres e como sala de trabalho. danificado por negligência.
2. Antes e depois da sua utilização, os jogos deverão 18. A equipa deve responsabilizar-se por:
ser conferidos na presença do responsável. a) Cumprir o horário de funcionamento das
3. Os jogos poderão ser utilizados na zona destinada emissões;
aos alunos, depois de preenchida a respectiva requisição. b) Proceder à selecção musical;
4. Caso os utilizadores danifiquem algum jogo, c) Manusear de forma adequada o material;
deverão proceder à sua substituição. d) Manter um volume de som adequado;
e) Guardar a chave da cabina.
Artigo 163.º 19. O desrespeito pelo estipulado será motivo de
Rádio Escolar análise e implicará a atribuição de penalizações.
20. Dependendo da gravidade da situação, as
1. A dinamização da Rádio Escolar carece de penalizações a aplicar são:
apresentação de um projecto a ser aprovado em Conselho a) Substituição do material danificado;
Pedagógico. b) Exclusão da equipa.
2. O projecto deve contemplar os seguintes aspectos: 22. Outras penalizações poderão ser atribuídas pela
objectivos, programação, identificação dos responsáveis equipa do Centro de Recursos, sempre que tal se
por cada emissão, bem como do coordenador, recursos justifique.
necessários e modalidades de avaliação.
3. As emissões da Rádio Escolar destinam-se a CAPÍTULO VII
alunos, professores e funcionários. DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS
4. Na elaboração de programas fica em aberto a
participação de elementos da comunidade educativa e SECÇÃO I
outros de reconhecido interesse. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA ESCOLAR
5. A Rádio Escolar funciona na cabina destinada
para o efeito e difunde para a sala de convívio dos Artigo 164.º
alunos, para a cantina e para a sala de professores. Admissão de Alunos na Escola Sede
6. As emissões restringem-se a períodos de tempo de
acordo com os horários de interrupção lectivos das 1. O serviço de matrículas é organizado por um
turmas. grupo de trabalho constituído para o efeito que coordena
7. O material existente deverá ser utilizado apenas com o Chefe dos Serviços Administrativos toda a
na cabina da rádio, pelos alunos integrantes ou elementos organização do serviço de matrículas.
responsáveis da equipa da Rádio Escolar . 2. Em reunião de rede escolar, a realizar anualmente
8. Não será permitida a entrada e /ou permanência por convocatória da Direcção Regional de Educação do
na cabina da rádio a pessoas que não façam parte da Centro, são definidas as lotações da escola e das outras
equipa dinamizadora do projecto. escolas vizinhas, bem como das opções a leccionar,
9. Excepcionalmente, salvaguarda-se a possibili- competindo ao Presidente do Conselho Executivo
dade deste espaço poder ser utilizado por outros alunos, apresentar as propostas que equilibradamente distribuam
desde que um professor se responsabilize pelo trabalho a os alunos pelas diferentes escolas.
desenvolver. 3. Compete exclusivamente ao Presidente do
10. Salvaguarda-se, ainda, a possibilidade de ser Conselho Executivo autorizar a transferência e anulação
permitida a requisição de material para fora da cabina. de matriculas.
(Exemplo: Festa de Natal). 4. A anulação da matricula à disciplina de EMRC,
11. As requisições da cabina radiofónica e de ou de outra confissão religiosa que venha a ser
material deverão ser apresentadas com 5 dias úteis de implementada, deverá ser efectuada até final do mês de
antecedência à funcionária da Biblioteca. Outubro, de forma bem justificada, a fim de ser
12. O deferimento das requisições carece de apresentada a despacho ao Director Regional de
autorização do professor responsável pela Rádio Escolar Educação do Centro.
ou do Conselho Executivo. 5. Na mudança de Ciclo, deve ser realizada uma
13. Sempre que um utilizador detecte qualquer actualização de dados dos alunos, explicitando as opções
anomalia no funcionamento do equipamento deverá tomadas, competindo ao Director de Turma verificar da
comunicá-la ao professor responsável. sua correcção e alertar os serviços para uma eventual
14. Os utilizadores são responsáveis pela entrega rectificação.
em bom estado de conservação do material requisitado. 6. Compete ao Director de Turma informar o aluno
15. O não cumprimento do estipulado no número das opções que pode escolher.
anterior implica a sua substituição a cargo do utilizador. 7. Os alunos a frequentar os Currículos Alternativos
16. Só farão parte da equipa dinamizadora do carecem de despacho do Director Regional de Educação
projecto da Rádio Escolar os alunos cujos encarregados a autorizar a matricula em Regime Especial.
de educação o autorizem por escrito.

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 45

8. Os alunos que se encontram ao abrigo do quais se guardará obrigatoriamente um cópia no


Decreto-Lei nº319/91 de 23 de Agosto, podem beneficiar processo.
das situações especiais de matrícula definidas no artigo
6º do mesmo diploma. Artigo 168.º
Passagem de Documentos e Outras certidões
Artigo 165.º
Constituição de Turmas O Presidente do Conselho Executivo ou o Chefe dos
Serviços Administrativos podem passar, em nome da
1. Para a tarefa de constituição de turmas deve ser Escola, documentos ou certidões legalmente previstas,
formada uma equipa de trabalho designada pela Direcção desde que lhes seja efectuado respectivo requerimento
Executiva. nos Serviços Administrativos da Escola.
2. O Conselho Pedagógico define os critérios de
constituição de turmas. Artigo 169.º
3. Quer a definição de critérios, quer o trabalho Avaliação do Pessoal Docente
desenvolvido pela equipa de constituição de turmas,
devem ser pautados por grande sentido de imparcialidade Os procedimentos a seguir são os que constam do
e integrados nas grandes linhas definidoras de orientação Decreto-lei nº. 15/2007, de 19 de Janeiro.
educativa emanadas pelo Governo e Ministério da
Educação. Artigo 170.º
4. Até à afixação das listas definitivas das turmas é Avaliação do Pessoal Não Docente
guardado sigilo de todas as informações a elas
respeitantes. 1. A avaliação do pessoal não docente visa contribuir
5. Após a afixação da lista de turmas é aberto um para o diagnóstico das situações de trabalho e
período para reclamações, em prazo não inferior a 15 eventual rectificação e para detectar eventuais
dias. necessidades de formação. Permite também ao
6. Compete ao Presidente do Conselho Executivo funcionário aferir da valorização que o desempenho
apreciar da pertinência da reclamação. das suas funções merece por parte dos seus
7. O número de alunos das turmas que integram superiores.
alunos com N.E.E. não pode ser superior a 20, não 2. A avaliação do pessoal não docente é de carácter
devendo ainda incluir mais de dois alunos nessas obrigatório e processa-se em conformidade com o
condições. disposto na Lei nº 10/2004 de 22 de Março,
regulamentada pelo Decreto Regulamentar nº 19-
Artigo 166.º A/2004 de 14 de Maio.
Transferência de Alunos por Turmas 3. A avaliação de desempenho é de carácter anual.
4. A avaliação do pessoal não docente deve ser o mais
1. Afixadas as listas das turmas e dentro do prazo transparente possível, encontrando-se claramente
previsto no nº 5 do artigo anterior ou no decorrer do ano definidos e explicados, a cada funcionário, as
lectivo, sempre que se verifique uma situação funções do cargo que desempenha, os objectivos que
excepcional, devidamente justificada e fundamentada, se pretendem atingir e, se possível, a realização de
pode o Presidente do Conselho Executivo autorizar a pelo menos um momento intermédio de avaliação
transferência de turma de um determinado aluno. em modelo a determinar pelo Conselho Executivo.
2. Esta situação tem carácter excepcional, só se
recorrendo a ela em última hipótese. Artigo 171.º
3. Os Directores de Turma implicados no acto Avaliação das Actividades Internas
deverão ser consultados previamente.
1. Todas as actividades realizadas na Escola são,
Artigo 167.º obrigatoriamente, objecto de avaliação.
Concessão de Equivalências 2. A avaliação das actividades não lectivas baseia-
se na elaboração de relatório e de inquérito a uma
1. O pedido de concessão de equivalência deve dar amostra da população abrangida.
entrada nos Serviços Administrativos que, mediante 3. A avaliação das actividades não lectivas tem por
apreciação dos documentos apresentados e legislação em objectivo apurar ratios de rentabilidade educativa , de
vigor, informam o Conselho Executivo da proposta de recursos humanos e financeira.
equivalência. 4. Compete a um grupo de trabalho, nomeado para
2. Compete ao elemento do Conselho Executivo o efeito, a análise dos relatórios referidos no número 2
responsável pela área de alunos a confirmação das do presente artigo, e a sua apresentação a Conselho
equivalências propostas pelos Serviços Administrativos e Pedagógico.
efectuar respectivo despacho. 5. O grupo de trabalho referido no número anterior
3. Os documentos a apresentar pelo interessado pode construir e divulgar instrumentos de avaliação que
deverão ser originais ou fotocópias autenticadas, das considere necessários, tendo em vista a optimização de
recursos existentes.

Regulamento Interno
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1. As medidas educativas disciplinares têm


Artigo 172.º objectivos pedagógicos, visando a preservação da
Documentos de Autonomia autoridade dos professores e demais funcionários, a
correcção do comportamento perturbador e o reforço da
1. Projecto Educativo e Projecto Curricular: formação cívica e democrática dos alunos, com vista ao
a) O Projecto Educativo e o Projecto Curricular equilibrado desenvolvimento da sua personalidade e à
deverão ser objecto de avaliação no final de cada capacidade de se relacionar com os outros, à sua plena
ano lectivo, mas a sua reformulação processar-se- integração na comunidade educativa, ao
á, em regra, no final do terceiro ano de desenvolvimento do seu sentido de responsabilidade e
implementação; das suas aprendizagens.
b) Situações excepcionais, devidamente 2. A medida educativa disciplinar deve ser
fundamentadas e justificadas, poderão levar à sua adequada aos objectivos de formação do aluno,
actualização em qualquer momento, desde que se ponderando-se na sua determinação a gravidade do
verifique existir uma maioria superior a 2/3 dos incumprimento das regras definidas e as circunstâncias
membros em efectividade de funções na em que este se verificou.
Assembleia de Escola e após parecer favorável do
Conselho Pedagógico; Artigo 175.º
c) As reformulações aos Projectos Educativo e Determinação da Medida Disciplinar
Curricular deverão ter em conta os resultados da
avaliação interna e a vontade da comunidade a) Na determinação da medida disciplinar a aplicar,
educativa. deve ter-se em consideração a gravidade do
incumprimento, as circunstâncias em que esse
incumprimento se verificou (tendo em conta
2. Regulamento Interno: atenuantes e agravantes), o grau de culpa do
As determinações referentes ao Regulamento Interno aluno, a sua maturidade e demais condições
encontram-se explicitadas no Capítulo IX – Disposições pessoais, familiares e sociais;
Finais, do presente Regulamento Interno. b) São atenuantes da responsabilidade disciplinar do
aluno, o seu bom comportamento anterior e o
3. Plano Anual de Actividades: arrependimento da sua conduta;
a) O Plano Anual de Actividades inicia-se no final c) São agravantes da responsabilidade disciplinar do
do ano lectivo anterior, mediante propostas aluno a premeditação, o conluio, a acumulação de
apresentadas pelos Departamentos Curriculares, infracções disciplinares e a reincidência,
Conselhos de Docentes e responsáveis de especialmente no decurso do ano lectivo.
projectos, carecendo de ratificação no ano lectivo
seguinte pelos novos docentes ao serviço na Artigo 176.º
Escola; Tipificação de Medidas Disciplinares Preventivas e
b) O PAA deve ser proposto a partir dos objectivos de Integração
constantes no Projecto Curricular e articulado
com os recursos existentes. Deve, também, São definidas as seguintes medidas, de acordo com
reflectir as actividades desenvolvidas ao nível dos a Lei nº30/2002:
Conselhos de Turma, previstas nos respectivos
Projectos Curriculares de Turma; 1. Advertência
c) Compete à Assembleia de Escola verificar da Chamada verbal de atenção ao aluno perante um
adequação do PAA ao Projecto Educativo e ao comportamento perturbador do funcionamento normal
Projecto Curricular. das actividades da Escola ou das relações no âmbito da
comunidade educativa.
Artigo 173.º
Venda de Livros e Outros Produtos na Escola 2. Ordem de Saída da Sala de Aula
Medida cautelar aplicada ao aluno que se comporta
Não é permitida na Escola a venda directa de livros de modo que impeça o prosseguimento do processo de
ou outros produtos que não esteja prevista no Plano ensino e aprendizagem dos restantes alunos. Implica a
Anual de Actividades. permanência do aluno na Escola, quer estudando em
local próprio, quer desempenhando outras actividades
formativas, a marcação de falta e a comunicação ao
SECÇÃO II Director de Turma.
MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES
2.1. As tarefas a realizar pelos alunos na sequência
Artigo 174.º da ordem de saída da sala de aula são as
Finalidades das Medidas Educativas seguintes, por opção do professor responsável:
a) Resposta a questões colocadas utilizando
dicionários, enciclopédias ou outros materiais;

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 47

b) Execução de tarefas relacionadas com a aula; das actividades da Escola ou das relações no âmbito da
c) Registo escrito da situação que levou o aluno a ser comunidade educativa.
punido e indicação por parte do mesmo das penas Deve ser comunicada ao Director de Turma.
de que será merecedor.
Repreensão Registada
3. Actividades de Integração na Escola É uma censura escrita ao aluno e arquivada no seu
São aplicadas a alunos que desenvolvam processo individual, nos termos e com os objectivos da
comportamentos qualificados como infracção disciplinar medida anterior, mas cuja gravidade ou reiteração do
grave. comportamento justificam a notificação dos pais e
3.1. São actividades de carácter pedagógico de encarregados de educação pelo meio mais expedito, de
acordo com o estabelecido no nº1 do artigo 161º forma a que estes reforcem a responsabilização do seu
(Finalidades das Medidas Disciplinares), educando no cumprimento dos seus deveres.
executadas em horário não coincidente com
actividades lectivas, num prazo não superior a 4 Suspensão da Escola
semanas e, se possível, reparando o dano Consiste em impedir o aluno, com idade não inferior
provocado pelo aluno. a 10 anos, de entrar nas instalações da Escola quando
3.2. As actividades de integração na comunidade este tenha tido um comportamento considerado grave e
educativa, passíveis de ser adoptadas pelo tal medida seja a única forma de o responsabilizar no
Conselho de Turma Disciplinar resultantes da cumprimento dos seus deveres.
aplicação das medidas sancionatórias são:
a) Colaboração na realização de uma tarefa que um Expulsão da Escola
funcionário esteja a desempenhar (Bufete, Consiste na proibição do acesso ao espaço escolar, na
Cantina, Reprografia, manutenção, Jardim, retenção do aluno não abrangido pela escolaridade
Balneários, ...); obrigatória, impedindo-o de se matricular nesse ano em
b) Privação do(s) intervalo(s), executando uma qualquer outro estabelecimento de Ensino Público,
tarefa; Particular ou Cooperativo.
c) Sempre que possível, reparação do dano causado Só pode ser aplicada a um aluno que tenha tido um
com o apoio de um funcionário; comportamento que perturbe gravemente o
d) De comum acordo com o Encarregado de funcionamento normal das actividades da Escola ou as
Educação, execução de tarefas na escola, após o relações no âmbito da comunidade educativa e quando
terminus do horário lectivo do aluno (nunca não houver outro modo de responsabilizá-lo no
ultrapassando as 17h:30m); cumprimento dos seus deveres.
e) Outras actividades sugeridas pelo Encarregado de A aplicação desta medida não impede o aluno de
Educação do aluno em causa e que possam ser realizar exames nacionais ou de equivalência à
executadas na Escola. frequência na qualidade de candidato autoproposto.
4. Transferência de Escola Esta medida pode, excepcionalmente, ser aplicada a
É uma medida cautelar aplicada ao aluno com idade alunos em escolaridade obrigatória, em caso de particular
não inferior a 10 anos que desenvolva comportamentos gravidade, desde que esteja assegurada a transferência de
considerados muito graves, impedindo o prosseguimento Escola nos termos do nº4 do artigo anterior.
do processo de ensino e aprendizagem dos restantes
alunos da Escola. Artigo 178.º
Esta medida só pode ser aplicada quando estiver Cumulação de Medidas Disciplinares
assegurada a frequência noutro estabelecimento de
ensino, situado na mesma localidade ou na localidade A medida disciplinar de execução de actividades de
mais próxima, servida de transporte público ou escolar integração na escola pode aplicar-se cumulativamente
no caso de se tratar de um aluno em escolaridade com as medidas disciplinares sancionatórias,
obrigatória. exceptuando a excepção da de expulsão da Escola, de
O acolhimento do aluno nesta situação implica o acordo com as características do comportamento faltoso
acompanhamento dos Serviços de Psicologia desta e as necessidades reveladas pelo aluno quanto ao
Escola, com carácter prioritário. desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da
sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua
plena integração na comunidade educativa, do seu
Artigo 177.º sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens,
Tipificação de Medidas Disciplinares Sancionatórias sem prejuízo do disposto no artigo 25º da Lei 30/2002.
A medida disciplinar de execução de actividades de
São definidas as seguintes medidas de acordo com a integração na Escola pode aplicar-se cumulativamente
Lei 30/2002: com a:
- Repreensão
Repreensão - Repreensão Registada
É uma censura verbal ao aluno perante um - Suspensão da Escola até 5 dias úteis
comportamento perturbador do funcionamento normal - Suspensão da Escola de 6 a 10 dias úteis

Regulamento Interno
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ponderados que sejam os objectivos pedagógicos e procedimento que configure a aplicação da medida
preventivos e os princípios da adequação, justiça e educativa disciplinar e de actividades de integração na
proporcionalidade das medidas a determinar. comunidade educativa.
3. O conselho de turma disciplinar é presidido pelo
presidente do conselho executivo e tem a seguinte
SECÇÃO III composição:
PROCEDIMENTO DISCIPLINAR a) Professores da turma;
b) Delegado e subdelegado dos alunos da turma;
Artigo 179.º c) Um representante dos pais e encarregados de
Tramitação do Procedimento Disciplinar educação dos alunos da turma;
d) Um representante da Associação de Pais e
1. A instrução do procedimento deve ser reduzida a Encarregados de Educação.
escrito e concluída no prazo de 5 dias úteis contados da 4. O presidente do Conselho Executivo pode
nomeação do Instrutor, sendo realizadas as diligências solicitar a presença no conselho de turma disciplinar de
consideradas necessárias e, sempre, a audiência oral dos um técnico dos serviços especializados de apoio
interessados, incluindo o aluno e, sendo menor, o educativo ou dos serviços de psicologia e orientação
respectivo Encarregado de Educação. escolar.
2. A audiência é realizada nos termos do artigo 102º 5. Os elementos que detenham a posição de
do Código do Procedimento Administrativo, sendo os interessados no procedimento não podem participar no
interessados convocados com a antecedência mínima de conselho de turma disciplinar.
2 dias úteis. 6. Se devidamente convocados, os representantes
3. Finda a instrução, o Instrutor elabora e remete ao dos alunos ou dos pais e encarregados de educação não
Presidente do Conselho Executivo relatório comparecerem, o conselho reúne sem a sua presença.
fundamentado no qual conste a qualificação do
comportamento e a ponderação das circunstâncias Artigo 182.º
relevantes, bem como proposta de aplicação de medida Decisão final do Procedimento Disciplinar
educativa disciplinar ou de arquivamento do processo.
4. O Presidente do Conselho Executivo, de acordo 1. A decisão final do procedimento disciplinar é
com a medida disciplinar a aplicar e as suas fundamentada e proferida no prazo de 2 dias úteis sendo
competências, exerce por si o poder disciplinar ou tomada pelo Presidente do Conselho Executivo ou no
convoca, para esse efeito, o Conselho de Turma prazo de 5 dias úteis sendo tomada pelo Conselho de
disciplinar, que deve reunir no prazo máximo de 2 dias Turma Disciplinar.
úteis. 2. A execução da medida disciplinar pode ficar
suspensa, por um período máximo de três meses a contar
Artigo 180.º da decisão final do procedimento disciplinar, de acordo
Suspensão Preventiva com o previsto no artigo 48º da Lei 30/2002.
3. A decisão final é notificada por contacto pessoal
1. Durante a instrução do procedimento disciplinar com o aluno ou, sendo menor, ao respectivo Encarregado
o aluno poderá, excepcionalmente, ser suspenso de Educação; não sendo possível a notificação por
preventivamente da frequência da Escola pelo Presidente contacto pessoal, ela é feita por carta registada com aviso
do Conselho Executivo, por período correspondente ao de recepção.
da instrução, o qual não pode exceder 10 dias úteis, caso 4. A notificação referida no número anterior deve
a sua presença na Escola perturbe a instrução do mencionar o momento da execução da medida
processo ou o regular desenvolvimento das actividades disciplinar, o qual não pode ser diferido para o ano
escolares. lectivo subsequente excepto se, por razões de calendário
2. As ausências do aluno resultantes de suspensão escolar, for essa a única possibilidade de assegurar a
preventiva não são consideradas no respectivo processo referida execução.
de avaliação ou de registo de faltas, mas são descontadas
no período de suspensão que venha a ser aplicada como Artigo 183.º
medida disciplinar. Execução da Medida disciplinar

Compete ao Director de Turma o


Artigo 181.º acompanhamento do aluno na execução da medida
Conselho de Turma Disciplinar disciplinar a que foi sujeito, devendo articular a sua
actuação com os pais e Encarregados de Educação e com
1. Recebido o relatório do Instrutor, compete ao os professores da turma, em função das necessidades
presidente do conselho executivo convocar o conselho de educativas identificadas e de forma a assegurar a co-
turma disciplinar, que reunirá com carácter de urgência responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos
no prazo não superior a dois dias úteis. educativos da medida.
2. O conselho de turma disciplinar emite parecer
sobre o relatório do instrutor e formula propostas em Artigo 184.º

Regulamento Interno
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Recurso da Decisão Disciplinar 3. O Conselho Executivo deve garantir a divulgação


dos critérios de avaliação referidos nos números
1. Da decisão final do procedimento disciplinar anteriores junto dos diversos intervenientes,
cabe recurso hierárquico para o Director Regional de nomeadamente alunos e encarregados de educação.
Educação a ser interposto pelo Encarregado de Educação 4. O Conselho de Docentes e os Departamentos /
ou, quando maior de idade, pelo aluno, no prazo de 10 Subdepartamentos Curriculares definirão os instrumentos
dias úteis. de avaliação a adoptar, tendo em vista a uniformização
2. O recurso hierárquico não tem efeito de critérios e parâmetros de avaliação a observar.
suspensivo, excepto quando interposto de decisão da
aplicação das medidas disciplinares de transferência de
escola e de expulsão da escola. Artigo 187.º
Objecto da avaliação
Artigo 185.º
Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação 1. A avaliação incide sobre as aprendizagens e
competências definidas no currículo nacional para as
Os pais e encarregados de educação devem, no diversas áreas e disciplinas, de cada Ciclo, considerando
decurso do processo disciplinar que incida sobre o seu a concretização das mesmas no Projecto Curricular de
educando, contribuir para o correcto apuramento dos Turma .
factos e, sendo aplicada medida disciplinar, diligenciar 2. As aprendizagens ligadas a componentes do
para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da currículo de carácter transversal ou de natureza
formação cívica do seu educando, com vista ao instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para
desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da a cidadania, da compreensão e expressão em língua
sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua portuguesa ou da utilização das tecnologia de informação
plena integração na comunidade educativa, do seu e comunicação, constituem objecto de avaliação em
sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens. todas as áreas curriculares.

Artigo 188.º
CAPÍTULO VIII Finalidades da avaliação
AVALIAÇÃO E APRECIAÇÃO DOS ALUNOS
1. A avaliação é um elemento integrante e
Artigo 186.º regulador da prática educativa, permitindo a recolha
Competências sistemática de informações que, uma vez analisadas,
apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da
1. Compete ao Conselho Pedagógico do qualidade das aprendizagens.
Agrupamento, de acordo com as orientações do currículo 2. A avaliação visa:
nacional: a) Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar
a) Definir, no início de cada ano lectivo, os critérios o sucesso de todos os alunos, permitindo o
de avaliação para cada Ciclo e Ano de reajustamento dos Projectos Curriculares de
Escolaridade, sob proposta, no 1º Ciclo, dos Escola e de Turma;
Conselhos de Docentes e dos Departamentos b) Certificar as diversas competências adquiridas
Curriculares e Conselhos de Directores Turma, no pelos alunos no final de cada Ciclo e à saída do
2º Ciclo ; Ensino Básico;
b) Aferir métodos específicos de avaliação dos c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema
alunos, sem prejuízo da aplicação dos normativos educativo, possibilitando tomada de decisões para
gerais; o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior
c) Reapreciar e ratificar as decisões do professor confiança social no seu funcionamento.
titular de turma, no 1º Ciclo, e do Conselho de
Turma no 2º Ciclo, decorrentes de reclamações de Artigo 189.º
encarregados de educação relativas ao processo Intervenientes
de avaliação dos seus educandos;
d) Aprovar a modalidade e a matriz das provas Os intervenientes no processo de avaliação são:
globais, trabalhos e /ou exames, sob propostas dos a) O professor;
departamentos curriculares, bem como organizar b) O aluno, através da avaliação sistemática do seu
e coordenar a sua realização. desempenho na sala de aula: registos escritos,
fichas de auto avaliação, outros trabalhos;
2. Os critérios de avaliação mencionados na alínea c) O Conselho de Docentes, no 1º Ciclo, ou o
a) do número anterior constituem referenciais comuns, Conselho de Turma no 2º Ciclo;
no interior do Agrupamento, sendo operacionalizados d) O Órgão de Gestão do Agrupamento de Escolas;
pelo professor titular de turma, no 1º Ciclo, e pelo e) O encarregado de educação, através de:
Conselho de Turma no 2º Ciclo, no âmbito do Projecto _ diálogo nos encontros com o Director de
Curricular de Turma.

Regulamento Interno
50 ...................................................................................................................................................................................... AET

Turma; respectivo Conselho de Docentes, no 1º Ciclo, e dos


− preenchimento da “Ficha de Avaliação do professores que integram o Conselho de Turma no 2º
Educando”, no período que antecede as Ciclo, reunindo, para o efeito. no final de cada período.
avaliações finais de período. Estas fichas
3. Compete ao professor titular da turma, no 1.º
devem estar na posse do Director de Turma na
Ciclo, e ao Director de Turma no 2.º Ciclo, coordenar o
reunião de avaliação e, posteriormente, ser
processo de tomada de decisões relativas à avaliação
analisadas com o Encarregado de Educação
sumativa interna e garantir tanto a sua natureza
aquando da entrega da avaliação final de
globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação
período;
referidos nos pontos 1 e 2 do artigo 185º deste
− parecer escrito sobre uma possível segunda regulamento.
retenção;
− análise dos critérios de avaliação definidos em 4. A informação resultante da avaliação sumativa
Conselho Pedagógico; expressa-se:
− parecer sobre eventuais propostas de a) No 1.º Ciclo, de forma descritiva em todas as
progressão mais rápida, nos diferentes Ciclos; áreas curriculares.
f) Os Serviços Especializados de Apoio Educativo e/ b) No 2.º Ciclos, numa classificação de 1 a 5, em
ou outros docentes implicados no processo de ensino todas as disciplinas e numa menção qualitativa de Não
e aprendizagem dos alunos; satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, nas Áreas Curriculares
g) A Administração Educativa. Não Disciplinares, as quais podem ser acompanhadas,
sempre que se considere relevante, de uma apreciação
descritiva sobre a evolução do aluno.
5. No 1.º período dos 5.º Ano de Escolaridade a
Artigo 190.º avaliação sumativa interna poderá, por decisão
Modalidades da avaliação devidamente fundamentada do Conselho Pedagógico,
não conduzir à atribuição de classificações ou menções,
Avaliação Formativa assumindo a sua expressão apenas carácter descritivo
6. Com base na avaliação sumativa, compete ao
1. A avaliação formativa é a principal modalidade de professor titular, no 1.º Ciclo, em articulação com os
avaliação do Ensino Básico, assume carácter contínuo e Conselhos de Docentes, e ao Conselho de Turma, nos
sistemático e visa a regulação do ensino e da restantes ciclos, reanalisar o Projecto Curricular de
aprendizagem, recorrendo a uma variedade de Turma, com vista à introdução de eventuais
instrumentos de recolha de informação e de acordo com reajustamentos, de forma a optimizar situações de
a natureza das aprendizagens e dos contextos em que aprendizagem, incluindo-se nestas, a elaboração de
ocorrem. Planos de Recuperação, de Desenvolvimento e de
2. A avaliação formativa inclui uma vertente de Acompanhamento.
diagnóstico tendo em vista a elaboração e adequação do 7. Os procedimentos a adoptar na implementação e
Projecto Curricular de Turma e conduzindo à adopção de avaliação dos planos referidos no ponto anterior, regem-
estratégias de diferenciação pedagógica. se pelo disposto no Despacho Normativo nº 50/2005, nos
artigos 2º, 3º e 5º.
Avaliação Sumativa 8. As actividades a desenvolver no âmbito dos
planos referidos nos pontos 9 e 10 deste regulamento
1. A avaliação sumativa consiste na formulação de devem atender às necessidades dos alunos e são de
um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das frequência obrigatória.
aprendizagens do aluno e das competências definidas
para cada área curricular disciplinar e não disciplinar, no Avaliação Sumativa Externa
quadro do Projecto Curricular de Turma respectivo.
2. A avaliação sumativa é interna. Exames nacionais do 2.º ciclo do ensino básico
(situações especiais)
Avaliação Sumativa Interna
1. Os exames nacionais do 2.º Ciclo do Ensino
1. A avaliação sumativa interna ocorre no final de
Básico são da responsabilidade dos serviços centrais do
cada período lectivo, de cada ano lectivo e de cada ciclo
Ministério da Educação, realizam-se no final do ano
e tem como finalidades:
lectivo e destinam-se aos alunos que se encontrem
a) Informar o aluno e o seu Encarregado de
numa das seguintes situações:
Educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e
a) Frequentem estabelecimentos de ensino particular
competências definidas para cada disciplina e Área
e cooperativo sem autonomia ou paralelismo
Curricular Não Disciplinar;
pedagógico;
b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do
b) Frequentem seminários não abrangidos pelo
aluno.
Decreto-Lei n.º 293-C/86, de 12 de Setembro;
2. Avaliação Sumativa interna é da responsabilidade
c) Estejam abrangidos pelo ensino individual ou
do professor titular da turma em articulação com o

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 51

doméstico; a) Nos anos terminais de Ciclo, que o aluno


d) Atinjam a idade limite da escolaridade desenvolveu as competências necessárias para prosseguir
obrigatória sem aprovação na avaliação sumativa final com sucesso os seus estudos no Ciclo ou Ano de
no 6.º Ano de Escolaridade, e se candidatem aos Escolaridade subsequente;
exames nacionais, na qualidade de autopropostos, no b) Nos anos não terminais de Ciclo, que as
mesmo ano lectivo ou nos anos lectivos subsequentes; competências demonstradas pelo aluno permitem o
e) Sejam maiores de 15 anos e, estando a frequentar desenvolvimento das competências essenciais definidas
o Ensino Básico recorrente, tenham anulado a para o final do respectivo Ciclo, excepto no 9º Ano de
matrícula até ao 5.º dia de aulas do 3.º período lectivo e Escolaridade, em que a progressão depende também da
se candidatem aos exames nacionais, na qualidade de avaliação sumativa externa.
autopropostos. 3. Em situações de retenção, compete ao professor
2. Os candidatos referidos no número anterior titular da turma, no 1º Ciclo, ou ao Conselho de Turma,
realizam os exames nacionais numa fase única. no 2º Ciclo, elaborar um relatório analítico que
3. O aluno é considerado aprovado quando se identifique as aprendizagens não realizadas pelo aluno,
verificam as condições de transição estabelecidas para o as quais devem ser tomadas em consideração na
final do 2.º Ciclo do ensino regular, nas disciplinas em elaboração do Projecto Curricular de Turma em que o
que realiza exames. referido aluno venha a ser integrado no ano lectivo
4. As normas e os procedimentos relativos à subsequente.
realização dos exames nacionais do 2.º Ciclo do Ensino 4. No 1º Ano de Escolaridade não há lugar a
Básico são objecto de regulamento a aprovar pelo retenção, excepto se tiver sido ultrapassado o limite de
Ministério da Educação. faltas injustificadas, em observância do disposto na Lei
Artigo 191.º 30/ 2002, de 20 de Dezembro.
Exames 5. Na tomada de decisão acerca de uma segunda
retenção deve o aluno ser submetido a uma avaliação
1. Para superintender os exames realizados na extraordinária, de acordo com o disposto no artigo 4º do
Escola é criada no Conselho Pedagógico a secção de Despacho Normativo nº 50/ 2005, que ponderará as
acompanhamento do Serviço de Exames que integra, vantagens educativas de uma nova retenção.
obrigatoriamente, um elemento da Direcção Executiva.
2. Compete a esta secção: Artigo 193.º
a) Sintetizar toda a informação, legislação e demais Condições Especiais de avaliação
determinações em vigor respeitante a exames e
divulgá-la a toda a comunidade educativa; Casos Especiais de Progressão
b) Planear todas as tarefas previstas na legislação, ou
outras consideradas necessárias pelo Conselho Um aluno que revele uma capacidade de
Pedagógico ou Direcção Executiva, de modo a aprendizagem e um grau de maturidade excepcionais, a
permitir o normal funcionamento do serviço de par do desenvolvimento das competências previstas para
exames; o Ciclo que frequenta, poderá progredir mais
c) Afixar em local próprio os documentos referentes rapidamente no Ensino Básico, de acordo com o
a este serviço depois de submetidos a aprovação estipulado no capítulo IV do Despacho Normativo
pelo Presidente do Conselho Executivo. 1/2005, Condições especiais de avaliação, ponto 72.
3. Em reunião do Conselho Pedagógico, para
efeitos de avaliação, será apresentado relatório Alunos abrangidos pela Modalidade de Educação
pormenorizado das actividades desenvolvidas pela Especial
equipa e respectivas sugestões.
1. Os alunos abrangidos pela modalidade de
Artigo 192.º Educação Especial serão avaliados, salvo o disposto no
Efeitos da avaliação número seguinte, de acordo com o regime definido no
Despacho Normativo nº 1/2005.
Progressão e retenção 2. Os alunos que tenham no seu Plano Educativo
1. A avaliação sumativa interna, realizada no final Individual, devidamente explicitadas e fundamentadas,
de cada Ciclo, dá origem a uma tomada de decisão sobre condições de avaliação próprias, decorrentes da
a progressão ou retenção do aluno, expressa através das aplicação da medida educativa adicional “Alterações
menções, respectivamente, de Transitou ou Não Curriculares Específicas” serão avaliados nos termos
transitou, no final de cada ano, e de Aprovado(a) ou Não definidos no referido plano.
aprovado(a), no final de cada ciclo. 3. O Plano Educativo Individual constitui a
2. A decisão de progressão do aluno é uma decisão referência de base para a tomada de decisão relativa à sua
pedagógica e deverá ser tomada, tendo em consideração progressão ou retenção, bem como para a tomada de
o que está estipulado no Despacho Normativo nº 1/2005, decisão relativa à atribuição do diploma de Ensino
e sempre que o Conselho de Turma considere: Básico.

Artigo 194.º

Regulamento Interno
52 ...................................................................................................................................................................................... AET

Certificação 1. O percurso escolar do aluno deve ser


documentado de forma sistemática no processo
1. Ao aluno que obteve aprovação na avaliação individual a que se refere o Artigo 16.º da Lei n.º
sumativa final do 3.º Ciclo será atribuído, pelo respectivo 30/2002, de 20 de Dezembro, que o acompanha ao longo
Órgão de Administração e Gestão, o diploma de Ensino de todo o Ensino Básico, proporcionando uma visão
Básico. global do percurso do aluno, de modo a facilitar o seu
2. Ao aluno que atingiu a idade limite da acompanhamento e intervenção adequados.
escolaridade obrigatória e que tiver frequentado a Escola 2. No processo individual do aluno devem constar
ou Agrupamento com assiduidade, deverá, mediante todos os documentos previstos no ponto 13 do Despacho
requerimento do respectivo Encarregado de Educação ou Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro, designadamente:
do próprio, quando maior, ser mandado passar, pelo a) Os elementos fundamentais de identificação do
Órgão de Administração e Gestão do estabelecimento de aluno;
ensino, um certificado de frequência da escolaridade b) Os registos de avaliação;
obrigatória. c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica,
3. Para efeitos profissionais, e sempre que solicitado quando existam;
pelo Encarregado de Educação, ou pelo aluno, quando d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando
maior, deve constar do certificado de Ensino Básico a existam;
classificação final do 3.º Ciclo, expressa na escala de e) O Plano Educativo Individual, no caso de o aluno
níveis de 1 a 5, em todas as disciplinas, e Não Satisfaz, ser abrangido pela modalidade de Educação Especial;
Satisfaz e Satisfaz Bem, nas Áreas Curriculares Não f) Uma auto-avaliação do aluno, no final de cada
Disciplinares. ano, com excepção dos 1.º e 2.º anos, de acordo com
critérios definidos pelo estabelecimento de ensino;
Artigo 195.º g) Outros elementos considerados relevantes para a
Revisão dos resultados da avaliação evolução e formação do aluno.
Reclamações 3. O processo individual do aluno é da
responsabilidade do Educador no Pré-Escolar, do
1. As decisões decorrentes da avaliação de um aluno Professor titular da turma no 1.º Ciclo e do Director de
no 3.º período de um ano lectivo podem ser objecto de Turma no 2.º Ciclo, acompanhando obrigatoriamente o
um pedido de revisão, devidamente fundamentado, aluno sempre que este mude de estabelecimento de
dirigido pelo respectivo Encarregado de Educação ao ensino.
Órgão de Direcção da Escola ou Agrupamento no prazo 4. Ao processo individual do aluno têm acesso,
de três dias úteis a contar da data de entrega das fichas de estando garantida a confidencialidade dos dados nele
registo de avaliação no 1.º Ciclo ou da afixação das contidos:
pautas no 2.º Ciclo. a) Os professores da turma / do Conselho de
2. O professor titular, no 1.º Ciclo, em articulação Docentes, nas reuniões do Conselho de Turma /
com o competente Conselho de Docentes, ou o Conselho Conselho de Docentes e, sempre que necessitarem, com
de Turma no 2.º Ciclo, procede, no prazo de cinco dias a prévia autorização do Director de Turma:
úteis após a recepção do pedido de revisão, à análise do b) Os alunos, quando de maior idade, bem como os
mesmo, com base em todos os documentos relevantes encarregados de educação, através de petição escrita,
para o efeito, e toma uma decisão que pode confirmar ou devidamente fundamentada, a apresentar nos Serviços
modificar a avaliação inicial. Administrativos.
3. A decisão referida no número anterior deve, no c) Outros intervenientes no processo de
prazo de cinco dias úteis, ser submetida a decisão final aprendizagem, nomeadamente, os Serviços
do Conselho Pedagógico da Escola ou Agrupamento. Especializados de Apoio Educativo, com a prévia
4. Da decisão tomada nos termos dos números autorização / conhecimento do Director de Turma /
anteriores, que se constitui como definitiva, o Órgão de professor titular do aluno ou Conselho Executivo.
Direcção executiva da Escola ou Agrupamento notifica,
com a respectiva fundamentação, o Encarregado de Artigo 197.º
Educação através de carta registada com aviso de Afixação das Pautas
recepção, no prazo de cinco dias úteis.
5. O Encarregado de Educação poderá ainda, se 1. No início de cada ano lectivo, o Conselho
assim o entender, no prazo de cinco dias úteis após a data Pedagógico decidirá sobre a calendarização das reuniões
de recepção da resposta, interpor recurso hierárquico de avaliação, dos prazos para afixação das pautas e do
para o Director Regional de Educação, quando o mesmo momento das reuniões com os encarregados de educação
for baseado em vício de forma existente no processo. para informação dos resultados de avaliação final de cada
6. Da decisão do recurso hierárquico não cabe período.
qualquer outra forma de impugnação administrativa.

Artigo 196.º
Processo Individual do Aluno CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 53

Artigo 201.º
Artigo 198.º Original
Normas Específicas de Funcionamento
de cada Estabelecimento de Educação e Ensino O original do presente Regulamento fica arquivado
no Conselho Executivo da Escola depois de devidamente
1. O funcionamento de cada estabelecimento de autenticado.
educação e ensino do Agrupamento, rege-se por um Artigo 202.º
conjunto de normas específicas de funcionamento, Revisão do RI
subordinadas aos princípios expressos no presente
Regulamento Interno e na legislação em vigor. Compete a todos os órgãos do Agrupamento,
2. Uma cópia das normas referidas no número anualmente, propor alterações ao Regulamento Interno,
anterior, será entregue no Conselho Executivo, que tendo em conta a sua adequação ao Projecto Educativo,
verificará da sua concordância com o Regulamento cabendo à Assembleia de Escola a iniciativa de revisão
Interno e a legislação. que, a efectuar-se, deverá ser ratificada por maioria
3. O procedimento previsto no número dois, aplica- absoluta dos membros em efectividade de funções. A
se sempre que se verifiquem alterações das normas respectiva proposta é submetida para homologação ao
específicas de qualquer estabelecimento. Director Regional de Educação.

Artigo 203.º
Entrada em Vigor

O presente Regulamento entra em vigor nos 5 dias


Artigo 199.º subsequentes ao da sua homologação pelo respectivo
Omissões Director Regional de Educação.

Todas as situações omissas no presente Regulamento Artigo 204.º


e nas normas internas específicas de cada Penalizações do Incumprimento
estabelecimento de educação e ensino, serão resolvidas
por opção do órgão responsável e, em caso de dúvida ou O incumprimento do previsto neste documento está
de conflito, pelo Conselho Executivo, depois de ouvido o sujeito às sanções previstas na legislação aplicável.
Conselho Pedagógico ou em conformidade com o
Código do Procedimento Administrativo. Artigo 205.º
Referendo
Artigo 200.º
Divulgação Compete à Direcção Executiva propor eventuais
referendos tendo em conta alterações profundas à
1. O Regulamento Interno do Agrupamento é estrutura e orientações do presente Regulamento Interno,
publicitado nos Serviços Administrativos, e fornecida cabendo à Assembleia de Escola a sua iniciativa.
gratuitamente aos alunos uma brochura onde constam os
seus direitos e deveres, quando iniciam a frequência dos
estabelecimentos de educação e ensino do AET e sempre Tondela, 30 de Outubro de 2007
que o mesmo seja objecto de actualização.
2. Os pais e encarregados de educação devem, no
acto da matrícula, nos termos da alínea k) do n.º 2 do
artigo 6.º, conhecer o Regulamento Interno do
Agrupamento e subscrever, (fazendo-a subscrever
igualmente aos seus filhos e educandos), declaração
anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de
compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.
3. Todos os interessados têm acesso ao
Regulamento, que poderá ser consultado:
a) Nos Serviços administrativos da escola sede;
b) Nos estabelecimentos de educação e ensino do
AET;
c) Na página on-line do Agrupamento.
4. Todos os interessados poderão adquirir uma
cópia integral do Regulamento Interno.
5. Serão remetidas cópias integrais à Direcção
Regional de Educação do Centro e à equipa de apoio às
escolas de Mangualde.

Regulamento Interno
54 ...................................................................................................................................................................................... AET

Regulamento Interno
ANEXOS
56 ...................................................................................................................................................................................... AET

ANEXO I

CRITÉRIOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO E


ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS – Escola Sede

 Atribuição de áreas pluricurriculares;


 Direcção de Turma terá Formação Cívica e outra área não disciplinar;
 Atribuição de Estudo Acompanhado e Área de Projecto a professores de áreas
diferentes e perfil desejável;
 Evitar a atribuição de mais de dois níveis disciplinares;
 Evitar atribuição de horas extraordinárias;
 Continuidade das turmas;
 Ter em conta as propostas dos Conselhos de Turma e Departamentos relativamente
a disciplinas e níveis a leccionar;
 Integração no horário dos docentes do tempo destinado a actividades de
enriquecimento e / ou complemento curricular previsto no Despacho 13781/2001,
de 3 de Julho;
 Terças e Quintas – feiras as aulas terminam às 15 h.30m;
 Tarde de quarta-feira livre de componente lectiva;
 Na medida do possível, fazer incidir as aulas mais teóricas, preferencialmente, no
período da manhã tendo em conta os condicionalismos da Escola.

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 57

ANEXO II

CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS – Escola Sede

A constituição de turmas na Escola sede,deverá ter em conta os seguintes critérios:

1. Os alunos que iniciam a escolaridade juntos, deverão manter-se integrados no


mesmo grupo ou turma, preferencialmente, ao longo de todo o Ciclo.
2. Os alunos retidos no 2.º ou 3.º Ano de Escolaridade, deverão manter-se integrados
no mesmo grupo ou turma até final do Ciclo salvo se, por proposta devidamente
fundamentada do respectivo professor, o Conselho de Docentes ou o Conselho
Pedagógico concluir haver:

 notória inadaptação ao grupo;


 imaturidade relevante para acompanhar o grupo;
 evidentes dificuldades de adaptação ao professor;
 fortes relações de afectividade com elementos do grupo onde irão ser
integrados;
 benefícios de apoio individualizado mais efectivo por serem integrados num
grupo ou turma menos numeroso;

sendo, por conseguinte, pedagogicamente recomendável a mudança, por potenciar


um desenvolvimento cognitivo mais favorável dos alunos em causa.
3. Os alunos retidos no 4.º Ano deverão ser integrados em turmas de final de Ciclo.
4. Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção.

Regulamento Interno
58 ...................................................................................................................................................................................... AET

ANEXO III

CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS – Escola Sede

 Orientações emanadas dos Conselhos de Turma anteriores;


 Distribuição de alunos repetentes;
 Equilíbrio rapazes / raparigas;
 Distribuição por faixas etárias diversificadas;
 Integração de 5 a 6 alunos por turma oriundos duma mesma turma do 4.º Ano.

ANOTAÇÕES:

Regulamento Interno
AET ........................................................................................................................................................................................ 59

Regulamento Interno

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