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Eletrônica
“Parte da ciência que estuda as propriedades e
aplicações de dispositivos que dependem do
movimento de elétrons em semicondutores, gases ou
no vácuo.”
(Dicionário)
Eletrônica
“A eletrônica é um conjunto de tecnologias relativamente novo e é
considerada a 3ª Revolução Tecnológica da Humanidade. A primeira foi
a Revolução Industrial, com aproveitamento da energia do vapor. A a
segunda foi a Revolução da Quimica e Eletricidade, com o
desenvolvimento de combustíveis químicos, motores a combustão e
motores elétricos.”
Eletrônica
A geração atual terá a oportunidade de vivenciar intensamente a 4.a
revolução da humanidade, em que máquinas e homens trabalharão cada
vez mais adaptados no mundo atual e, de certa forma, concorrendo e em
sinergia seus trabalhos e atividades.
Background
GG IT Expo
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Eletrônica
Fatos:
Na base da engenharia estudamos Física, Química, Matemática
(Cálculo), por quê?
Os modelos criados em engenharia são essencialmente simplificados e
lineares. Por quê?
Mundo/Universo Real: essencialmente não linear!
Eletrônica:
Sistemas e Componentes Lineares
Sistemas e Componentes não Lineares
Sistemas que permitem transformar
energia:
elétrica <> elétrica
elétrica <> mecânica
elétrica <> química
Soluções fundamentais
Eletrônica
Programa:
• Introdução
• Elementos Circuitais Básicos
• Semicondutores
• Diodos
• Circuitos com Diodos
• Diodos para aplicações especiais
• Transistor (de junção bipolar)
• Circuito de polarização do transistor
• Amplificadores - teoria de suporte
• Tipos de amplificadores (de audio, de potênca)
• Transistor (de efeito de campo - FET)
• Amplificadores operacionais e circuitos
– Integradores, Derivadores, Somadores, Osciladores
• Elementos e e Circuitos especiais (Tiristores, Optoacopladores)
Orientações
• Como engenheirandos, sejam curiosos, não aceitem a compreensão passiva de um
assunto, busquem materiais auxiliares caso julgue interessante. Ex.: muitos materiais hoje
podem ser revisados com vídeos de terceiros (desde que apropriados, na Internet).
• Em laboratório ou em projeto, assuma a postura curiosa. O experimento serve para
justificar questões teóricas que discutimos e não o contrário!
• Questione o professor, colegas – isto apoia a aprendizagem de algo novo! Faça exercícios
para ajudar sua mente a compreender um tema!!
• Seja persistente. A experiência da humanidade mostra que não são os mais competentes,
brilhantes mentes, inteligentes ou hábeis que superam desafios e são bem sucedidos. Isto, é
claro, é importante. Mas, jamais desista! Persista! Se alguém conseguiu fazer e chegar lá,
você conseguirá também, e poderá fazer melhor!
Projeto Integradores
(Venha conhecer as propostas, poucas vagas)
Local: Lab 7 – Dr. Fujio – Eng. Elétrica
Prof. Newton
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Prof. Newton
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Elementos Circuitais
• Fontes de tensão e de Corrente
• Resistores (Lei de Ohm)
• Capacitores (Resposta q x V)
• Indutores (Lei de Faraday)
Elementos Circuitais
• Fontes de tensão e de Corrente
– Inventor/Mentor: Alesssandro Volta (1800)
– Atividade – Vídeo e avaliação
• https://ant.umn.edu/kdlxzenftz
Elementos Circuitais
• Fontes de tensão real
Elementos Circuitais
• Fontes de corrente real
Elementos Circuitais
• Fontes de corrente real
Elementos Circuitais
• Resistores (Lei de Ohm - 1827)
– Georg Simon Ohm (Erlangen, 16 de março de
1789 — Munique, 6 de julho de 1854) foi um
físico e matemático alemão.
Elementos Circuitais
• Capacitores (Resposta q x V)
– 1745, Ewald Georg von Kleist (Alemanha)
– 1746, Pieter van Musschenbroek (Holanda)
inventou um capacitor similar, que foi nomeado
de Jarra de Leiden
Elementos Circuitais
• Capacitores (Resposta q x V)
– Como fica a resposta q x V em um capacitor
real? Por quê?
– Circula Corrente por um Capacitor??
– Atenção aos capacitores eletrolíticos!
– Ex. considerando C=4 nF e V=140 cos
(2.PI.60t) aplicado ao capacitor. Qual a carga
máxima armazenada no capacitor? Qual a
corrente que ‘ciercula’ pelo capacitor?
Elementos Circuitais
• Indutores (Lei de Faraday)
– Michael Faraday (Inglaterra) – 1831
• Atividade – vídeo e avaliação
Elementos Circuitais
• Indutores (Lei de Faraday)
– Qual o comportamento de indutores reais?
– Além de conseguir elucidar questões físicas e
elétricas importantes dos materiais, Faraday é o
responsável por quais invenções?
– Como funciona o brinquedo ‘livro do choque’?
Elementos
Circuitais
• Indutores e Capacitores
– A simetria de Leis Físicas
Elementos Circuitais
• Leis de Kirchhoff (Alemanha ~1850)
• Teorema ou Princípio de Norton
• Teorema ou Princípio de Thevenin
• Equivalência fonte de corrente e tensão
Gustav Kirchhoff
Elementos Circuitais
• Exercicio. Imagine uma resistência de carga
variável (Rl) de 1k a 10 k ohms, sendo conectada
nos terminais ab. Trace o gráfico Vl x Rl para (a) e
il x Rl para (b), achando o equivalente de
Thevenin em (a) e o de Norton em (b). Seria
simples fazer estes cálculos sem a ajuda destes
teoremas? Justifique!
Gustav Kirchhoff
Elementos Circuitais
• Não lineares:
– Válvula Diodo
– Válvula Tríodo (1906 – Lee De Forest)
• Considerado o nascimento da eletrônica
Eletrônica Primórdios
• Válvula termoiônica – Thomas Alva
Edson (sec. XIX)
Edson
Válvula 1960
Eletrônica Primórdios
• Válvula termiônica – Thomas Alva
Edson (sec. XIX)
• Idéia:
– Corrente circula e “esquenta”
(torna luminoso) o filamento –
cátodo
– Elétrons no vácuo
• Princípio / Efeito Edson
– Amperímetro com bateria em série
entre o anodo e o catodo
• Polarização
• Observem a necessidade de
uma fonte DC ( ou CC) para
polarização!
• Aperfeiçoamento Comercial –
1904 – Fleming – Válvula Diodo
Prof. Newton Eletrônica
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Eletrônica Primórdios
• Aperfeiçoamento Comercial –
1904 – Fleming – Válvula Diodo
• Ondas ‘Hertzianas’ (Telecom)
Fonte: http://www.dw.com/pt-br/1888-hertz-demonstra-exist%C3%AAncia-das-
ondas-eletromagn%C3%A9ticas/a-678473
Eletrônica Primórdios
• Válvula – 1906, DeForest Lee – Nascimento da Eletrônica
Eletrônica Primórdios
• Válvula – 1906, DeForest Lee – Nascimento da Eletrônica
Amplificador
Pesquisa
• Faça uma breve pesquisa sobre o válvula
termiônico de Edson. Edson utilizou o
dispositivo de forma prática?
• Idem para Fleming com sua válvula diodo
de Fleming?
• Como Forest descobriu a válvula tríodo?
Ele entendia o fenômeno completamente?
Justifique.
Radiocomunicações
• Em 1893 o padre, cientista e engenheiro gaúcho Roberto Landell de Moura
testa a primeira transmissão de fala por ondas eletromagnéticas, sem fio.
• Graças a ele, a Marinha Brasileira realizou, em 1 de março de 1905,
diversos testes de mensagens telegráficas no encouraçado Aquidaban.
• Todavia, o primeiro mundo reconhece o cientista Guglielmo Marconi como
o “descobridor do rádio”. Marconi, natural de Bolonha, Itália, realizou em
1895 testes de transmissão de sinais sem fio pela distância de 400 metros e
depois pela distância de 2 quilômetros. Ele também descobriu o princípio
do funcionamento da antena.
MARCONI
LANDELL
Radiocomunicações
LANDELL
Radiocomunicações
Radio receptor – 1910 (depois da invenção da válvula tríodo – Lee de Forest – 1906)
Ondas Eletromagnéticas
= c/f
= comprimento de onda em m
c = velocidade da luz ( 3 x 108 m/s)
f = freqüência da onda em Hz
Pt
P
4r 2
P = densidade de potência à distância r de uma fonte
isotrópica ( W / m2)
r = distância entre a origem e a frente de onda
Pt = potência transmitida em W
LANDELL
Obs.: (*) projetar antenas não possui técnica evidente/simples. Na análise, utilizam-se
métodos computacionais de elementos finitos.
Recomendações:
Não utilizar o Cel (rádio) sobre a cabeça por mais de 30 min por dia
Use fone de ouvidos ao falar no celular!
Exercício faça
um sumário dos
casos
apresentados
sobre ondas
eletromagnéticas
e sua influência
na saúde de seres
humanos.
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Elementos Circuitais
• Não lineares:
– Os primeiros elementos não lineares discretos, em
função de alguns inconvenientes, tais como:
• Circuitos Grandes;
• Energia para alimentação anódica
• Transportabilidade / Mobilidade
- Instigaram uma série de pesquisas científicas buscando
materiais e dispositivos alternativos de tecnologia sólida
– os Semicondutores
Condutores
e Isolantes
Prof. Newton
Licciardi Fundamentos da Eletrônica
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Prof. Newton Licciardi
Condutores
e Isolantes
Estrutura atômica e
bandas eletrônicas
Fundamentos da Eletrônica
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Condutores e Isolantes
• Estrutura atômica e bandas eletrônicas (ex.
metal)
Semicondutor
(estrutura
cristalina)
Estrutura atômica e bandas
eletrônicas (ex. silício - Si)
Fundamentos da Eletrônica
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Semicondutor
Estrutura atômica e bandas eletrônicas (ex. silício - Si)
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Semicondutores
• Exemplo – Silício e Germânio
Semicondutores (intrínseco)
• Exemplo – Silício e Germânio
• Elétron na banda de condução, Lacuna,
Temperatura
Semicondutores
• Fluxo elétron – lacunas em semicondutores
Semicondutores
• Fluxo elétron – lacunas em semicondutores
Exercício (pesquisa):
como é produzido o
toróide de silício (cristal)
que permite a usinagem
dos ‘waffles’ que são
usados na produção de
circuitos integrados?
Fundamentos da Eletrônica
Dopagem de Semicondutores
• Para obter elétrons livres (-)
– Materiais pentavalentes (ex.
fósforo)
• Proporção típica 1 átomo
dopante : 10e6 Si (ou Ge)
– Dá origem ao semicondutor
(extrínseco) tipo N
• Para obter lacunas livres (+)
– Materiais trivalentes (ex. Boro)
– Dá origem ao semicondutor
(extrínseco) tipo P
• Proporção típica 1 átomo
dopante : 10e6 Si (ou Ge)
Fundamentos da Eletrônica Prof. Newton Licciardi
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Dopagem de Semicondutores
• Para obter elétrons livres (-)
– Materiais pentavalentes
– Dá origem ao semicondutor tipo N
Dopagem de Semicondutores
• Semicondutor tipo N
• Semicondutor tipo P
Dopagem de
Semicondutores
Fundamentos da Eletrônica Prof. Newton Licciardi
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Dopagem de Semicondutores
• Semicondutor tipo N
• Semicondutor tipo P
Dopagem de Semicondutores
• Semicondutor tipo N
• Semicondutor tipo P
Polarizações do Diodo
• Direta e Inversa
Polarizações do Diodo
• Direta e Inversa
Polarizações do Diodo
• Inversa - POLARIZAÇÃO INVERSA Na figura é evidenciado o
fluxo dos portadores minoritários. A barreira de potencial AUMENTA
e SE ALARGA
Polarizações do Diodo
• Direta - POLARIZAÇÃO DIRETA Na figura é evidenciado o
fluxo dos portadores majoritários.
A JUNÇÃO CONDUZ
EXCLUSIVAMENTE SE
FOR POLARIZADA
DIRETAMENTE, ISTO É,
COM O POLO POSITIVO
DA ALIMENTAÇÃO
LIGADO À ZONA P E O
POLO NEGATIVO
LIGADO À ZONA N.
Polarizações do Diodo
• Direta - POLARIZAÇÃO DIRETA Na figura é evidenciado o
fluxo dos portadores majoritários.
A JUNÇÃO CONDUZ
EXCLUSIVAMENTE SE
FOR POLARIZADA
DIRETAMENTE, ISTÉ,
COM O POLO POSITIVO
DA ALIMENTAÇÃO
LIGADO À ZONA P E O
POLO NEGATIVO
LIGADO À ZONA N.
Polarizações do Diodo
• Simbolo elétrico e encapsulamento típico para
montagens PCB (diodo retificador)
Diodos, Símbolo
• Tipos (ex. principais) e símbolos
Diodos, Invólucro
Diodos, Invólucro
Diodos
• Recombinação ou “Queda” do Eletron irradia luz
– Aproveitamento para construção do LED
• Barreira de Potencial e Temperatura (na junção
diferente da ambiente!)
– No Silicio
Diodos
• Barreira de Potencial e Temperatura (na junção diferente da ambiente!)
– No Silicio
Questão:
Diodos
• Barreira de Potencial e Temperatura (na junção diferente da ambiente!)
– No Silicio
Diodos
• Silicio x Germânio
– Fabricação de dispositivos de Ge em larga escala (pela tensão de
condução ser mais baixa que a do Si) é mais difícil e hoje
praticamente abandonada
• Corrente de Fuga da Superfície
Diodos
Diodos
Exercício Diodos
• Atividades – questionário:
– Quais as propriedades dos semicondutores, isolantes e condutores em termos
elétricos?
– Como alteramos o comportamento de um semicondutor intrínseco?
– Que fenômeno ocorre na junção PN?
– O que ocorre nas polarizações direta e inversa de uma junção?
– Quais os efeitos da temperatura sobre um diodo?
– A eletrônica computacional seria viável (veja exemplo russo na época da União
Soviética)? Haveriam restrições? Quais?
– Faça um gráfico (Matlab ou Octave) da tensão de barreira de potencial do Si (PN)
entre -50 a 130 Graus Celsius.
– Considere um diodo polarizado reversamente. Faca um gráfico da corrente reversa
total (reversa de saturação da junção + de fuga) considerando os dados dos
exemplos anteriores e T=80 graus Celsius, Tensão = 100V
Diodo Ideal
• Condução direta – diodo real (Si)
%
% Apresentação da Curva Real do Diodo
%
% O diodo é um dispositivo de efeito não linear
% a dependência da corrente obtida na junção em função
% da tensão é exponencial
% e depende da temperatura da junção!
% e da corrente de saturação (reversa/inversa)
%
% Prof. Newton Licciardi
%
% Agosto 2018
vd=-0.5:0.01:1;
Is=5*10^-6; % corrente de saturação
Vt=25*10^-3; % Vt=kT/q (para T=25 Graus Celsius => Vt ~25 mV)
%valor de idealidade n (método de fabricação – dopagem, n 1 melhor método
n=2;
id=Is*(exp(vd/(n*Vt))-1);
plot(vd,id);
title ('Diodo Real');
xlabel('Vd [V]');
ylabel('id [A]');
Exemplo Datasheet
Diodo Retificador Típico (série 1N400x)
• Resistência de corpo?
• Variação da corrente
reversa com a temperatura
– observar.
• Resistência CC (diodo –
não linear):
– Resistência direta
– Resistência reversa a uma
dada temperatura?
Reta de Carga
Diodos
Circuitos Ceifadores e Limitadores
Positivo
Diodos
Circuitos Ceifadores e Limitadores
Negativo
Diodos
Circuitos Ceifadores e Limitadores
Ceifadores de Proteção
Diodos
Circuitos Ceifadores e Limitadores
Ceifadores Polarizados
(Obs – na prática não se uso a Fte DC!)
Diodos
Circuitos Ceifadores e Limitadores
Diodos
Circuitos Ceifadores e Limitadores
Diodos
Circuitos Ceifadores e Limitadores
Diodos
Circuitos Ceifadores e Limitadores
Diodos
Circuitos Ceifadores e Limitadores
Diodos
Circuitos Ceifadores e Limitadores
Exercícios:
(1) Considerando uma fonte de 60sen(2.Pi.60.t) V,
projetar um circuito que produza uma onda
(aproximadamente) quadrada de 0 a 5V.
(2) Idem anterior, com uma saída quadrada de 0 a
3,5V.
(3) Idem anterior com uma saída de -5V a +5V.
(4) Idem anterior, com uma saída de -3,5V a 3,5V.
Diodos
Circuitos Grampeadores
Diodos
Circuitos Grampeadores
Diodos
Circuitos Grampeadores
Diodos
Circuitos Grampeadores
Diodos
Circuitos Grampeadores (utilização)
Tanto o grampeador positivo como o negativo sao muito utilizados. Por exemplo,
os receptores de televisao usam um grampeador para mudar o nivel de referencia
do sinal de video. Os grampeadores sao usados tambem em radares e
circuitos de comunicacao.
Diodos
Detector de pico a pico (exemplo)
Um retificador de meia onda com filtro de entrada com capacitor produz uma tensão CC na saida
que e aproximadamente igual ao valor de pico do sinal de entrada. Quando o mesmo circuito usa
um diodo de pequeno sinal, ele e chamado de detector de pico. Tipicamente um detector de pico
opera em frequencias muito mais altas que 60 Hz. A saida do detector de pico e util para medicoes,
processamento de sinais e comunicacoes.
O Transformador
Diodos
Circuitos Multiplicadores de Tensão
A Figura e um dobrador de tensao. A configuracao e a mesma do detector
de pico a pico, exceto que usamos diodos retificadores e operamos com frequencia
de 60 Hz. A secao de grampo adiciona uma componente CC a tensao do secundario.
O detector de pico produz uma tensao CC de saida que e 2 vezes a tensao do
secundario.
Diodos
Circuitos Multiplicadores de Tensão
Conectando outra secao podemos obter um circuito triplicador de tensao na Figura. As duas
primeiras secoes funcionam como um dobrador. No pico do
semiciclo negativo, D3 esta diretamente polarizado. Isso carrega C3 com 2 Vp com
a polaridade mostrada na Figura 4-34b. A saida triplicada aparece nos terminais
entre C1 e C3. A resistencia de carga pode ser conectada na saida do triplicador de
tensao. Enquanto a constante de tempo tiver um valor suficientemente alto, a saida
sera aproximadamente igual a 3 Vp.
Diodos
Circuitos Multiplicadores de Tensão
A Figura e um quadruplicador de tensao com quatro secoes em cascata
(uma apos a outra). As tres primeiras secoes formam um triplicador e a quarta
faz do circuito total um quadruplicador. O primeiro capacitor se carrega com Vp.
Todos os outros se carregam com 2 Vp. A saida do quadruplicador e entre os terminais
de C2 e C4. Podemos conectar uma resistencia de carga na saida do quadruplicador
para obter uma tensao de 4 Vp.
Diodos
Circuitos Multiplicadores de Tensão
Aplicação.
Teoricamente, podemos adicionar secoes indefinidamente, mas a ondulacao
fica pior a cada nova secao. Ondulacoes maiores e outra razao que explica por que
os multiplicadores de tensão (dobradores, triplicadores e quadruplicadores) nao
sao usados nas fontes de alimentacao de baixa tensao. Como dito anteriormente,
os multiplicadores de tensao sao quase sempre utilizados para produzir altas tensoes,
da ordem de centenas ou milhares de volts. Os multiplicadores de tensao
sao a escolha natural para casos em que se necessite de altas tensoes e baixas
correntes em como os dispositivos de tubo de raios catodicos (CRT) utilizados nos
receptores de televisao, osciloscopios e monitores de computador.
Diodos
Grampeadores e Multiplicadores
Diodos
Circuitos Grampeadores e Multiplicatores
Exercícios:
(1) Considerando uma fonte de 140sen(2.Pi.60.t) [V],
projetar um circuito que produza uma onda
(aproximadamente) V=10+14sen(2.Pi.60.t) [V].
(2) Idem anterior com uma saída de
V=28sen(2.Pi.60.t)-10 [V].
(3) Projetar um Circuito capaz de produzir 280V (dc).
(4) Idem (3), produzindo 740V (dc).
Diodos
Circuitos Ceifadores e Limitadores
Exercícios:
(1) Considerando uma fonte de 60sen(2.Pi.60.t) V,
projetar um circuito que produza uma onda
(aproximadamente) quadrada de 0 a 5V.
(2) Idem anterior, com uma saída quadrada de 0 a
3,5V.
(3) Idem anterior com uma saída de -5V a +5V.
(4) Idem anterior, com uma saída de -3,5V a 3,5V.
Diodos
De uso especial - Reguladores
Diodos
Zener Ideal
Diodos
Zener Ideal - exemplo
Diodos
Zener Ideal – com carga
Diodos
Zener Ideal – com carga
Diodos
Zener Ideal – com carga – exemplo
O Zener está operando na região de ruptura?
Diodos
Zener Ideal – com carga – exemplo
O Zener está operando na região de ruptura?
Diodos
Zener Ideal – com carga – exemplo
(1) Para o exemplo anterior e Valim = 15V, qual a tensão Is, Il e Is?
(2) O que faz o circuito abaixo?
Diodos
Zener Ideal - exemplo
Exercício
(1) Repita o caso anterior para um Trafo de 5:1. Qual
a corrente máxima na carga?
(2) Idem anterior para um Trafo de 40:1. Qual a
corrente máxima na carga?
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Na prática: Xrf?
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Na prática: XL alto?
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Exercício
(1) Repita o exercício anterior com um Trafo de
20:1, capacitor de 470uF e Resistor de 1K.
(2) Simule o circuito (1) no CircuitLAB ou
Multisim. Explique eventuais diferenças e plote as
principais formas de onda na entrada e saída.
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Exercício
(1)Repita o exercício anterior com um Trafo de 10:1,
capacitor de 5200uF e Resistor de 1K.
(2) Simule o circuito (1) no CircuitLAB ou
Multisim. Explique eventuais diferenças e plote as
principais formas de onda na entrada e saída.
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Transistor Bipolar
Transistor Bipolar
Transistor Bipolar
Pesquisadores da Bell Laboratórios da Física de Estado
Sólido. Na 2.a Grande Guerra pararam seus estudos para
se dedicar ao esforço de Guerra (desenvolvimento de
radares para os Bs-29, detecção magnética de
submarinos).
William Bradford Shockley Jr. foi um físico e inventor,
nascido em Londres em 1910. Mudou-se para Palo Alto,
na Califórnia, com 3 anos de idade. Bacharel de ciências
do Instituto de Tecnologia da Califórnia em 1932, PhD no
MIT em 1936.
John Bardeen nasceu em Wisconsin, em 1908.
Engenharia Elétrica em 1928 universidade de Wisconsin.
PhD em 1936 sobre Física do Estado Sólido.
Walter Houser Brattain nasceu em 1902 em Amoy, na
China, Graduado no "Whitman College", em Washington,
em 1924. PhD na universidade de Minnesota em 1929.
Invenção do pós-guerra – “Point Contact Resistor”. Ótimo
cientista implementador.
Prof. Newton Licciardi Fundamentos da Eletrônica
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Transistor Bipolar
Transistor Bipolar
Transistor Bipolar
Transistor polarizado
Normalmente os efeitos
interessantes ocorrem quando
uma junção está polarizada
diretamente (emissor) e a
outra reversamente (coletor).
Transistor polarizado
Emissor – “fonte de elétrons”
Base polarizada diretamente. Se
Vbe > 0,7V, o que ocorre?
Caminhos da corrente de
emissor – ou pela base estreita
(aprox. 1%a 5% dos elétrons) ou
para o coletor (99% a 95% dos
elétrons).
1ª e 2ª aprox,
E note o efeito
transistor: uma
pequena corrente e
potência de base,
controlando uma
corrente 300x (Bcc)
maior no Circuito
CE
Região Ativa
Ruptura
Região Saturação
Região Corte
Prof. Newton Licciardi Fundamentos da Eletrônica
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Polarização de Emissor
Ponto Q –
quiescente –
polarização
(Vce, ic/ie)
Polarização de
Emissor - pto Q
Circuitos de Polarização
Fonte de Tensão
Condição
Vce > 0
Corte Satur.
Transistor 2n3904
Vcc=10V
Desejamos Ic=10 mA
obs.: (100<Bcc<300)
e Q ~ em Vcc/2 (!!)
Transistor 2n3904
Vcc=10V
Desejamos Ic=10 mA
obs.: (100<Bcc<300)
Q ~ em Vcc/2 (!!)
Prof. Newton Licciardi Fundamentos da Eletrônica
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – ENG ELÉTRICA
Transistor TIP31
Vcc=10V
Desejamos Ic=1 A
obs.: (20<Bcc<100)
e Q ~ em Vcc/2 (!!)
Vcc=10V
Desejamos Ic=1 A
obs.: (20<Bcc<100)
e Q ~ em Vcc/2 (!!)
Vcc=10V
Desejamos Ic=1 A
obs.: (20<Bcc<100)
e Q ~ em Vcc/2 (!!)
Capacitores
De
Desacoplamento
Análise em CA
idéia básica ...
Análise em CA
idéia básica ...
Análise em CA
Análise em CA (qualitativo)
Análise em CA (qualitativo)
Análise em CA
Análise em CA
Análise em CA
Análise em CA
Análise em CA
Análise em CA (PDT)
Análise em CA (PDT)
Análise em CA (PDT)
Análise em CA (PDT)
Análise em CA (PDT)
Redução da Distorção
Análise em CA (PDT)
Análise em CA (PDT)
Análise em CA (PDT)
Análise em CA (PDT)
Ie~3ma
Análise em CA (PDT)
Análise em CA (PDT)
Análise em CA (PDT)
Análise em CA (PDT)
(CA + CC superposição)
Análise em CA (PDT)
(CA + CC superposição)
Análise em CA (PDT)
(CA + CC superposição Ex.)
Análise em CA (PDT)
(CA + CC superposição Ex.)
Análise em CA (PDT)
(CA + CC superposição Ex.)
Análise em CA (PDT)
Escala
A: 100mV/div
B: 2mV/div
TIP 31
TIP 31
TIP 31
TIP 31
Se houver qq.
Distorção, corrija
Projeto!
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
O amplificador operacional recebeu este
nome porque foi projectado inicialmente
para realizar operações matemáticas
utilizando a tensão como uma analogia
de uma outra quantidade. Esta é a base
dos computadores analógicos onde os
amp ops eram utilizados para realizar as
operações matemáticas básicas (adição,
subtração, integração, diferenciação, e
outras). Neste sentido, um verdadeiro
amplificador operacional é um elemento
do circuito ideal. Os amplificadores reais
utilizados, feitos de transístores, válvulas,
ou outros componentes amplificadores,
são aproximações deste modelo ideal.
Computação Analógica!
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Alimentação simples
Corrente de saída 5 mA
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Cálculo?
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
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Amplificadores Operacionais
Ganho?
Largura de
banda?
freq=250Khz
Amplificadores Operacionais
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Tensão na saída?
Amplificadores Operacionais
Tensão na saída?
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
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(Exemplo)
Amplificadores Operacionais
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Derivador
Amplificadores Operacionais
Derivador
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
Amplificadores Operacionais
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Amplificadores Operacionais
Exercício - Faça a análise do circuito a
Seguir
XSC1
Rc1
Ext Trig
21
50Ω V1 3+
6_
R4 C2a 10V
1
2
A B
10kΩ
21
1
4
2
5
+ _ + _
1
2
2
C1a Q1 470µF
C
1
2 1 B TIP31AG
E
470µF
3
R5
Re1
21
10Ω
2 1
470µF 8Ω
1
2 Formas de onda e frequência
no 741. Ie amplificador.
Ganho.
1
Verificação tensões
R2
12
polarização. Tensão de saída
10kΩ XSC3 do amplificador de audio.
R6
U1 100kΩ Verificar comportamento no
21
7
Ext Trig
V2
VS+
BAL2
BAL1
3+
3
12V 6_
Simulink
1
2
IN+ A B
OUT 6
1
4
2
5
+ _ + _
2 IN-
VS-
C1 V3
741
4
-12V R7
1
2
10nF
1
2
100Ω
21
R1
12 R3
1 2
10kΩ
10kΩ
1
Amplificadores Operacionais
Exercício - Faça a análise do circuito a Seguir
XSC1
Rc1
Ext Trig
21
50Ω V1 3+
6_
R4 C2a 10V
1
2
B
10kΩ
A
Formas de onda e frequência
21
1
4
2
5
+ _ + _
1
2
2
1
2 1 B TIP31AG
Ganho.
E
470µF
Verificação tensões
3
R5
Re1
21
10Ω
2 1
470µF 8Ω
1
2
do amplificador de audio.
Verificar comportamento no
Simulink. Repare que o
1
B
10kΩ A
7
V2
1
4
2
5
+ _ + _
VS+
BAL2
BAL1
3
12V
amp op
1
2
IN+
OUT 6
2 IN-
VS-
C1 V3
741
4
-12V R7
1
2
10nF
1
2
100Ω
21
R1 C2
12 R3
1 2 1µF
10kΩ
1
2
10kΩ
1
Amplificadores Operacionais
Projeto
XSC1
Rc1
Ext Trig
21
50Ω V1 3+
6_
R4 C2a 10V
1
2
A B
10kΩ
21
1
4
2
5
+ _ + _
1
2
2
C1a Q1 470µF
C
1
2 1 B TIP31AG
E
470µF
3
R5
Re1
21
10Ω
2 1
470µF 8Ω
1
2
1
R2 XSC2
12
10kΩ Ext Trig
3+
R6 6_
U1
21
B
10kΩ A
7
V2
1
4
2
5
+ _ + _
VS+
BAL2
BAL1
3
12V
1
2
IN+
OUT 6
2 IN-
VS-
C1 V3
741
4
-12V R7
1
2
10nF
1
2
100Ω
21
R1 C2
12 R3
1 2 1µF
10kΩ
1
2
10kΩ
1
Amplificadores Operacionais
Projeto
Projete um oscilador de audio de 1Khz que seja capaz de alimentar um alto falante de 4 ohms de impedância (caixa
acústica) com 4W de potência instantânea aproximadamente. Deixe claro em seu projeto: circuito e cálculos de
polarização, cálculo do ganho, FPB na saída do operacional (741).
XSC1
Rc1
Ext Trig
21
50Ω V1 3+
6_
R4 C2a 10V
1
2
A B
10kΩ
21
1
4
2
5
+ _ + _
1
2
2
C1a Q1 470µF
C
1
2 1 B TIP31AG
E
470µF
3
R5
Re1
21
4.4kΩ Ce1 Rl1
21
10Ω
2 1
470µF 8Ω
1
2
1
R2 XSC2
12
10kΩ Ext Trig
3+
R6 6_
U1
21
B
10kΩ A
1
V2
1
4
2
5
+ _ + _
VS+
BAL2
BAL1
3
12V
1
2
IN+
OUT 6
2 IN-
VS-
C1 V3
741
4
-12V R7
1
2
10nF
1
2
100Ω
21
R1 C2
12 R3
1 2 1µF
10kΩ
1
2
10kΩ
Amplificadores Operacionais
Projeto - Exercício Rc1
XSC1
Ext Trig
21
50Ω V1 3+
6_
R4 C2a 10V
1
2
A B
10kΩ
21
1
4
2
5
+ _ + _
1
2
2
C1a Q1 470µF
C
1
2 1 B TIP31AG
E
470µF
3
R5
Re1
21
4.4kΩ Ce1 Rl1
21
10Ω
2 1
470µF 8Ω
1
2
1
R2 XSC2
12
10kΩ Ext Trig
3+
R6 6_
U1
21
B
10kΩ A
1
V2
1
4
2
5
+ _ + _
VS+
BAL2
BAL1
3
12V
1
2
IN+
OUT 6
2 IN-
VS-
C1 V3
741
4
-12V R7
1
2
10nF
1
2
100Ω
21
R1 C2
12 R3
1 2 1µF
10kΩ
1
2
10kΩ
1
Projete um circuito:
- Baseado em Amp Op 741, oscilador, saída ceifada a zener em 3,9V (Vz 3,9+0,7=4,6V) e que seja alimentado com
uma fonte alanceada de +-10V capaz de oscilar a frequência de 500 Hz
- Idem anterior com Zener de 4,3V (=Vz) e frequência de 1200 Hz
- Cada Amp Op passa por um filtro passa baixa de fc = 1/(2.PI.C.R), em que C precisa ser calculado e R é a impedância
de entrada de um inversor (seguidor de tensão) de 10Kohms de entrada e 100 Kohms de impedância de saída, ao qual o
filtro está ligado.
- Os dois Amp Ops anteriores alimentam um Misturador (somador) baseado em Amp Op (+-10Vdc, 741) com ganho
1/1000
- O misturador alimenta um Circuito de potência baseado em TIP31 capaz de alimentar uma caixa-acústica de 8 ohms de
impedância. Qual a potência média na cx acústica? Deixe claro todos os circuitos de polarização, tensões, cálculos de
ganho
418